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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC
IASMIN MARIA TENÓRIO BRANDÃO MARIA MARIANA NEVES RODRIGUES
A INEFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DOS EPI’S NA
CONSTRUÇÃO CIVIL
MACEIÓ-AL 2017/01
IASMIN MARIA TENÓRIO BRANDÃO MARIA MARIANA NEVES RODRIGUES
A INEFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DOS EPI’S NA
CONSTRUÇÃO CIVIL
Projeto de pesquisa apresentado como requisito
parcial, para conclusão do curso de Engenharia Civil
do Centro Universitário Cesmac, sob a orientação do
Especialista Rubenício Izidro da Silva Júnior.
MACEIÓ-AL 2017/01
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, que me deu força e resignação para passar por todos os
obstáculos. A meus pais por serem exemplos e incentivo nesses anos e nunca me
deixar desistir. Ao Prof.º Rubenício Izidro da Silva Júnior por me orientar nesse
trabalho, a Prof.º Anne Dayse pelas recomendações e sugestões. A meu esposo
Wanderson, pela compreensão e apoio. A meus amigos da faculdade, jamais
conseguiria sem eles. E por fim, a minha filha, Maria Valentina, por ser luz, alegria e
motivação nos meus dias.
Maria Mariana Neves Rodrigues
AGRADECIMENTOS
A Deus por ter me dado a graça de chegar até aqui. A minha família por todo
apoio e confiança durante todo esse tempo. Ao meu orientador Prof.º Rubenício Izidro
da Silva Júnior pelas instruções dadas, a Prof.º Anne Dayse pela paciência e
explicações. Aos meus amigos da faculdade que me acompanharam até aqui e a
minha dupla, por toda dedicação e comprometimento.
Iasmin Maria Tenório Brandão
A INEFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DOS EPI’S NA CONSTRUÇÃO CIVIL THE INEFFICIENCY IN THE USE OF EPI'S IN CIVIL CONSTRUCTION
Iasmin Maria Tenório Brandão
Graduanda do curso de Engenharia Civil iasminbrandao@hotmail.com
Maria Mariana Neves Rodrigues
Graduanda do curso de Engenharia Civil m.marirn@gmail.com
Rubenício Izidro da Silva Júnior
Especialista em Engenharia e Segurança do Trabalho rjr-izidro@hotmail.com
RESUMO
Este trabalho de conclusão de curso objetivou conscientizar e orientar os trabalhadores da construção civil em relação a ineficiência no uso dos equipamentos de proteção individual (EPI), quanto ao uso, nas empresas, enquanto construção civil. Esses equipamentos de proteção individual tem por objetivo proteger o trabalhador dos riscos a sua saúde e segurança individual, porém devem ser empregados apenas quando há impossibilidade de um controle mais efetivo que levaria à eliminação de riscos de acidente no meio ambiente de trabalho. Existem inúmeros riscos vinculados ao ambiente de trabalho e a falta de utilização dos EPI’s, continua sendo um dos principais fatores que causam maior gravidade aos acidentes de trabalho na construção civil. O estudo se justifica em pesquisar, verificar, analisar e tabular, a ineficiência do uso desses equipamentos, visto que a não utilização correta produz acidentes de trabalho, implica em graves prejuízos tanto quanto para o empregador, como para o empregado e também pela suma importância que é a utilização dos EPI’s que consta na NR-6 (2011) EPI- Norma Regulamentadora de Equipamento de Proteção Individual. PALAVRAS-CHAVE: Pesquisar. Tabelar. Ineficiência dos EPI’s. Construção civil.
ABSTRACT
This course conclusion work aimed to educate and guide the construction workers relative inefficiency in the use of personal protective equipment (PPE), for the use in companies, while construction. These personal protective equipment aims to protect workers from risks to their health and personal safety, but should be used only when it is impossible for a more effective control that would lead to the elimination of accident hazards in the working environment. There are numerous risks linked to the working environment and the lack of use of PPE, remains one of the main factors that cause more serious accidents at work in construction. The study is justified in research, verify, analyze and tabulate the inefficiency of the use of such equipment, since no proper use produces accidents, implies serious losses as well as for the employer and the employee and also the very important which is the use of PPE contained in the law in NR-6 (2011) EPI Regulatory Standard of Personal Protective Equipment. KEYWORDS: Search. Table. Innefficiency of EPI’s. Construction
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1 INTRODUÇÃO
A busca por melhorias das condições de segurança e saúde, nos locais de
trabalho é marco civilizatório e, em vista disso a segurança no trabalho é função
empresarial que cada vez mais tem importância e exigência na construção civil.
Portanto se faz necessário conscientizar, orientar os que fazem parte da construção
civil, em vista de que seja reduzido tantas ineficiências no que diz respeito ao uso
desses equipamentos de proteção individual (EPI).
Os conceitos de cidadania e de respeito à dignidade do trabalhador nesta área
vem se atentando, julgando necessário quanto ao órgão nacional em matéria de
segurança e saúde no trabalho, fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a
qualidade do EPI, aplicando na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis
pelo descumprimento dessas normas que constam na portaria nº 3.214 de 8 de junho
de 1978, emanadas do Ministério do trabalho e emprego (MTE), que regulamentam o
capítulo V da Consolidação das Leis do trabalho (CLT).
Atualmente, a complexidade está cada vez mais crescente relativo às
relações trabalhistas exigindo que haja pessoas engajadas nesta área trabalhista, ou
seja, na construção civil, com capacidade e formação na ordem técnica, com caráter
multidisciplinar que englobe uma formação permanente justificando extensamente
sua preparação, sua segurança. Estes procedentes de carreiras técnicas devem ser
categóricos sendo médicos, engenheiros, químicos, entre outros, para atribuir o
sistema de inspeção e proteção do trabalho em vista dos conhecimentos teóricos e
práticos necessários para atender adequadamente as questões relativas à segurança
e saúde dos trabalhadores que pela lei atribui um direito único e ímpar dado ao
profissional dessa área.
Sabe-se que os acidentes de trabalho são os maiores desafios para a saúde
do trabalhador. Os acidentes de trabalho acontecem por falta de legislação, mas
devidos ao não cumprimento das normas de segurança, as quais visam à proteção da
integridade físicas do trabalhador no desempenho de suas atividades, como também
o controle de perdas. Somem-se ao descumprimento das normas a falta de
fiscalização e a pouca conscientização do empresariado (VENDRAME, 2001).
Destaca-se aqui, a construção civil que se caracteriza por uma atividade que vem
crescendo a cada ano, com inovações tecnológicas, desenvolvimento de novos
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métodos construtivos, a fim de facilitar e tornar a construção cada vez mais rápida e
fácil de executar em vista de tanta ordem tecnológica.
Com obras cada vez mais complexas há sempre estudos e treinamentos de
funcionários, com propósito de minimizar o desperdício de material e mão-de-obra,
fator importante para a empresa e principalmente para o meio ambiente, mas isso não
é suficiente para o funcionário que por muitas vezes se envolve em acidentes por falta
de equipamentos de proteção individual, treinamento e informação. Sabemos que
condições de saúde e segurança do trabalhador, hoje é um fator preponderante no
contexto social, por isso a escolha deste tema deve-se a importância da identificação
dos riscos suscetíveis pelo não uso do Equipamento de Proteção Individual nas
construções civis onde envolve mão de obras humanas, e que pela ineficiência pode
ser acarretado acidentes pela má administração ou a falta de instrução dos operários
quanto às questões de segurança. Sabe-se que os acidentes de trabalho são os
maiores desafios para a saúde do trabalhador.
Os acidentes do trabalho ocorrem não por falta de profissionalismo, mas,
devido ao não cumprimento das normas de segurança, as quais visam proteção da
integridade física do trabalhador no desempenho de suas atividades, como também
na falta de fiscalização no que diz respeito aos equipamentos de proteção individual.
Assim, em destaque, a construção civil que se caracteriza por uma atividade que vem
crescendo gradativamente a cada ano, com diversas inovações tecnológicas,
desenvolvimento de primeiro mundo, novos métodos construtivos, a fim de facilitar e
tornar a construção cada vez mais rápida e fácil de executar. Portanto, deve-se tornar
também mais segura a vida do operário da construção a fim de que este seguramente
não se submeta ao que na maioria das vezes acontecem que é o risco de vida, quando
não da utilização eficiente dos equipamentos de proteção nas obras que cada vez
mais parecem complexas, na arte de construir. Entretanto, em vista disso nada mais
justo que verificar, induzir aos profissionais o uso dos EPI’s e fazer valer que sem ele,
nada há como se construir.
A segurança no trabalho é uma função empresarial que, cada vez mais, torna-
se uma exigência conjuntural. As empresas devem procurar minimizar os riscos a que
estão expostos seus funcionários, pois, apesar de todo avanço tecnológico, atividade
envolve um certo grau de insegurança. A falta de eficácia sistêmica de segurança
acaba causando problemas de relacionamento humano, produtividade, qualidade dos
produtos e/ou serviços prestados e o aumento de custos. A pseudo-economia feita
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não se investindo no sistema de segurança mais adequado acaba ocasionando
graves prejuízos, pois, um acidente no trabalho implica baixa na produção,
investimentos perdidos.
De acordo com Simões (2010), os dados da Previdência Social no Brasil,
relatados na Revista CIPA, tem demonstrado que foram registrados 412 mil acidentes
no trabalho em 1993, 388 mil em 94 e 424 mil em 95. Neste último ano, ocorreram
3.381 óbitos por esta causa. Portanto, em nosso país, os acidentes no trabalho
causam por dia 1.160 vítimas fatais (número maior do que o de óbitos em acidentes
de trânsito).
Deve-se levar em conta, ainda, que estes números não refletem a globalidade
total de acidentes, pois os especialistas em segurança no trabalho acreditam que
apenas 50% dos acidentes de trabalho são registrados oficialmente. Assim, chegar-
se-ia a assustadora marca de 850 mil acidentes no trabalho por ano. Em vista disso,
salienta-se que o simples fornecimento de EPI’s e exigência de seu uso não podem
evitar acidentes se utilizados isoladamente, pois um eficaz sistema de segurança é
caracterizado não apenas pelo simples cumprimento de exigências legais, mas,
principalmente, pela preocupação em fornecer aos empregados um ambiente seguro,
os mais adequados equipamentos de proteção individual e um eficiente treinamento
do mesmo, sem levar em conta apenas a minimização dos custos. Outro fator
importante é que há uma necessidade de que se façam estudos ergométricos, visando
adaptar os EPI’s utilizados ao tipo físico do operário brasileiro, uma vez que os atuais
são uma cópia do padrão americano.
A pesquisa documental iniciou-se a partir de levantamentos realizados junto
a fatos que ocorreram no Brasil, nos últimos dez anos, relativo às construções civis e
ao não uso dos equipamentos de proteção de trabalho.
Logo após a coleta de informações através da aplicação de questionário
(Apêndice A) e revisão da literatura foram verificados e analisados as causas e
consequências ocorridas quando não há um objetivo de proteger os trabalhadores dos
riscos inerentes. Foram realizadas três pesquisas de investigação sobre as
ineficiências quanto aos efeitos negativos de um ambiente de trabalho que
apresentava diversos riscos ao trabalhador dessa área, em seguida todas as
produções pesquisadas foram examinadas, posteriormente analisado
minuciosamente por etapas de conhecimento para que fosse realizado um
levantamento de dados e finalizados com a perfeita compreensão referentemente ao
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sentido da ineficiência na utilização dos Equipamentos de Proteção Individual,
paralelo ao que se diz respeito a construção civil.
1.1 Objetivos 1.1.1 Objetivo geral
Conscientizar e orientar os trabalhadores da construção civil em relação a
ineficiência no uso dos equipamentos de proteção individual, quanto ao uso, nas
empresas, enquanto construção civil.
1.1.2 Objetivos específicos
Identificar os riscos vinculados ao ambiente de trabalho pela falta de utilização
dos EPI’s;
Diagnosticar a causa dessa deficiência da utilização no meio do trabalho;
Propor soluções para suspensão de riscos de acidentes no meio ambiente de
trabalho.
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2 RISCOS VINCULADOS AO AMBIENTE DE TRABALHO PELA FALTA DE
UTILIZAÇÃODOS EPI’S
O mecanismo de uso individual aproveitado pelo trabalhador com a intenção
de proteger de riscos e machucados causados por agentes físicos, químicos,
biológicos ou mecânico que advertem a segurança e a saúde do trabalhador, são
considerados Equipamentos de Proteção Individual. Enfatiza-se o ato que a atividade
produtiva pode deixar o trabalhador acessível a agentes responsáveis de doenças do
trabalho que, sem cabível acompanhamento e controle, podem ocasionar doenças
irremediáveis e até mesmo a morte, o que ameaça às organizações a implantação de
medidas protetivas.
2.1 Equipamento de Proteção Individual (EPI)
De acordo com Cunha (2006) e prenunciado na norma regulamentadora NR-
6 (2011), Equipamento de Proteção Individual é um equipamento de uso pessoal,
individual, com intenção de anular alguns acidentes e proteger contra doenças
ocasionadas pelas condições de trabalho. Precisa ser utilizado como último auxílio ou
condição específica e licitamente prevista, como sucedido medidas de que proteção
coletiva são inapropriáveis, casos de emergência ou ao passo que as medidas de
proteção coletiva estiverem sendo executadas (LOPES NETO; BARRETO, 1996). A
veracidade mostra o oposto do que é pressuposto na lei, onde muitos utilizam o EPI
como primeira alternativa para segurança do trabalhador, sem esclarecer o contexto
geral do ambiente de trabalho. Para Montenegro, Santana (2012) o trabalhador será
mais aceitável ao EPI, mais agradável e de seu favor. Para isso, os equipamentos
devem ser práticos, proteger bem, ser de simples preservação, ser resistentes e
duradouros.
Os equipamentos adequados podem ser separados por partes do corpo.
Proteção para a cabeça que são os capacetes de proteção como aba frontal, aba total
ou aba frontal com viseira. Para a proteção dos olhos utiliza-se óculos de segurança
incolor ou tonalidade escura. Já a proteção auditiva requer o protetor auditivo tipo
concha ou tipo inserção (plug). Na proteção respiratória temos o respirador purificador
de ar descartável e com filtro. A proteção dos membros superiores é feita por luvas de
proteção em raspa, vaqueta ou em borracha. Os membros inferiores são protegidos
por calçados de proteção tipo botina de couro ou bota de borracha (cano longo). Para
a proteção contra queda com diferença de nível há cinto de segurança tipo
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paraquedista, talabarte de segurança tipo regulável, tipo Y com absorvedor de energia
e dispositivo trava quedas. As vestimentas de segurança são os blusões e calça em
tecido impermeável. Necessária a quantidade de equipamentos e os diferentes
ambientes de uso, há uma carência grande de avaliação do EPI utilizado pelos
trabalhadores, para que se possa garanti-lo sem perder na produtividade
(VENDRAME, 2012).
2.2 Tipos de equipamentos de proteção individual
2.2.1 Proteção para cabeça: Capacete
Proteção do crânio (Figura 1) contra impactos, choques elétricos e no combate
a incêndios.
Figura 1 – Capacete de proteção Fonte: http:// www.epi-tuiuti.com.br/blog/capacetes-de-seguranca-protecao-legislacao-e-a-correta-
utilizacao/ Acesso em: 25 nov. 2016
2.2.2 Proteção dos olhos: Óculos
Para proteção dos olhos (Figura 2) contra luminosidade intensa e contra
impactos de partículas volantes.
Figura 2 – Óculos de proteção
Fonte: http:// www.aplequipamentos.com.br/epis-para-olhos-e-faces. Acesso em: 25 nov. 2016
2.2.3 Proteção auditiva: Tipo concha (Figura 3) ou tipo inserção - plug
Fundamental para proteger o sistema auditivo do trabalhador que atua em
áreas com níveis elevados de ruídos.
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O protetor auricular tipo plug (Figura 4), também chamado de protetor auricular
de inserção, é uma amostra indicada para trabalhadores que precisam utilizar o EPI
descontinuamente, que se caracteriza por ser reutilizável.
Figura 3 – Tipo concha Fonte: http://www.epi-tuiuti.com.br/blog/para-que-serve-um-protetor-auricular-tipo-concha/.
Acesso em: 25 nov. 2016
Figura 4 – Tipo inserção (plug) Fonte: http://www.epi-tuiuti.com.br/blog/onde-utilizar-o-protetor-auricular-tipo-plug/
Acesso em: 25 nov. 2016
2.2.4 Proteção respiratória: Respirador purificador de ar descartável e com filtro
Respiradores ou máscaras (Figura 5), que protegem os trabalhadores contra a
inalação de contaminantes gerados por agentes químicos como poeiras, névoas,
fumos, gases e vapores e também usados em caso de deficiência de oxigênio.
Figura 5 – Respirador purificador e ar descartável e com filtro. Fonte: http://www.epi-tuiuti.com.br/produtos/epi/mascaras-de-protecao/
Acesso em: 25 nov. 2016
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2.2.5 Proteção dos membros superiores: Luvas de proteção.
a) Luvas de Vaqueta
São indicadas nos trabalhos leves, que exijam mais tato nos dedos.
b) Luvas de raspa
Recomendadas para proteção nos trabalhos pesados, sujeitos a escoriações,
arranhões, perfurações, cortes, contusões e queimaduras.
c) Luvas de borracha isolante
São indicadas para uso durante as atividades em que haja risco de choque
elétrico.
Figura a, b e c – Luvas de Vaqueta, raspa e borracha isolante. Fonte: http://www.epi-tuiuti.com.br/produtos/epi/luvas-de-protecao/
Acesso em: 25 nov. 2016
2.2.6 Proteção dos membros inferiores: Calçados de proteção, tipo botina de couro
ou bota de borracha (Figura 6)
Proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos, choques
elétricos, agentes térmicos, cortantes e escoriantes, umidade proveniente de
operações com uso de água.
Figura 6 – Botina. Fonte: https://pt.scribd.com/doc/67513718/EPI-de-membros-inferiores
Acesso em: 25 nov. 2016
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2.2.7 Proteção contra queda
Dispositivo trava-queda (Figura 7)
Para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação
vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para proteção
contra quedas.
Figura 7 – Trava-queda. Fonte: https://www.angare.com/noticias/trava-quedas-e-epi-ou-epc
Acesso em: 25 nov. 2016
Cinturão (Figura 8)
Cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em
trabalhos em altura. Segundo a NR-35 (2014), o cinto de segurança deve ser do tipo
paraquedista e dotado de dispositivo para conexão em sistema de ancoragem. Os
sistemas de retenção são o trava-quedas ou o talabarte, que travam o impacto,
impedindo a movimentação e diminuindo significativamente o risco de quedas.
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Figura 8 – Cinturão. Fonte: http://www.aplequipamentos.com.br/equipamento-de-protecao-individual-contra-quedas
Acesso em: 25 nov. 2016
2.2.8 As vestimentas de segurança (Figura 9)
Proteger o corpo do trabalhador ou parte dele contra riscos mecânicos,
térmicos, químicos, elétricos, radioativos ou umidade.
Figura 9 – Vestimentas de segurança. Fonte: http://useepis.com.br/post-epi-vestimentas-de-uso-profissional-ou-uniformes-de-seguranca/
Acesso em: 25 nov. 2016
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2.3 Riscos para a saúde do trabalhador
O trabalho da construção civil sempre foi considerado uma das atividades
econômicas brasileira que mais lesiona e mata. A falta de informação dos empresários
e dos trabalhadores para as questões de segurança e saúde sempre foi um obstáculo
para a melhoria dos canteiros de obras.
As atividades responsáveis de doenças do trabalho podem ser físicos, químicos
ou biológicos. Assim, a asserção a agentes físicos, como calor, ruído, radiações;
agentes químicos, como benzeno, asbesto, fumos metálicos, e; agentes biológicos,
como bactérias, fungos, bacilos; ocasionam doenças específicas do trabalho.
Os riscos ocupacionais atingem inteiramente a Saúde do Trabalhador,
envolvendo-o a adoecimentos e acidentes de trabalho. A portaria nº. 925 (1994)
coordenam os principais riscos ocupacionais: riscos químicos (poeiras, fumos,
névoas, neblinas, gases, vapores e substâncias compostas ou produtos químicos em
geral), riscos biológicos (bactérias, protozoários, vírus, parasitas, bacilos e fungos),
riscos ergonômicos e de acidentes (dificuldade física intensa, elevação e transporte
manual de peso, pretensão de postura imprópria, comando rígido de produtividade,
determinação de ritmos abundantes, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho
prolongadas, monotonia e repetitividade, arranjo físico inadequado, máquinas e
equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, probabilidade
de incêndio ou explosão, entre outras situações causadoras de estresse físico e/ou
psíquico ou acedentes), riscos físicos (estrondos, tremores, feixes ionizantes, feixes
não ionizantes, gélido, tensões anormais, aquosidade e calor) (BRASIL, 2004). Alguns danos ocasionados pelos trabalhadores são sofrimento físico e mental,
assistência médica, custos com remédios, dependência de terceiros para
deslocamento e acompanhamento, abandono à família, desemprego, depressão,
traumas.
De acordo com, Mazzeu, Demarco e Kalil (2007), o Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE), relaciona os perigos do ambiente trabalhista em cinco tipos, que
podem ser explicitados:
Risco de acidente: Alguma causa que posicione o trabalhador em circunstância
séria e possa afetar sua dignidade e sua segurança física e psíquica. São
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exemplos: as ferramentas e equipamentos sem proteção, possibilidade de
incêndio e detonação, arranjo físico inadequado, acúmulo inadequado.
Risco ergonômico: Alguma circunstância que seja capaz de controlar nas
características psíquicas e fisiológicas do trabalhador, ocasionando incômodo
ou afligindo sua saúde. São exemplos: erguimento de peso, execução de
trabalho desmoderado, inatividade, postura inadequada.
Risco físico: Conceitua-se fatores de risco físico as várias formas de energia a
que consigam estar apresentados os trabalhadores, por exemplo: estrondo,
quentura, gelado, tensão, aquosidade, feixes ionizantes e não-ionizantes,
tremores.
Risco biológico: Declaram-se agentes de risco biológico germes, vírus, fungos,
parasitas.
Risco químico: Conceitua-se agentes de risco químico os elementos,
integrados ou itens que possam adentrar no organismo do trabalhador por meio
respiratório, como poeiras, fumos, gases, neblinas, névoas ou vapores, ou, por
meio da atividade, de apresentação, consigam ter contato com o organismo ou
ser absorvidos por ele através da pele ou por consumo.
Dessa maneira, diante da comprovação de riscos na esfera trabalhista, o MTE
implementou as Normas Regulamentadoras – NR, referentes à segurança e medicina
do trabalho, com acatamento obrigatório pelas empresas privadas e públicas e pelas
organizações públicas da administração direta e indireta, também pelos órgãos dos
Poderes Legislativo e Judiciário, que tenham empregados administrados pela CLT -
Consolidação das Leis do Trabalho, segundo determina a NR-1: Disposições Gerais
(BRASIL, 1978a).
De acordo Bitencourt e Quelhas (1998), no decorrer dos anos as normas vêm
mantendo atualizações e, já relatam métodos a serem entendidos quanto a doenças
dos atuais tempos que foram verificados nos últimos anos, como as Lesões por
Esforços Repetitivos - LER, que é uma abreviatura que foi empregada para distinguir
um aglomerado de doenças que afetam os músculos, tendões e membros superiores
(dedos, mãos, punhos, antebraços, braços e pescoço) e que tem ligação direta com a
necessidade das tarefas, meios físicos e com a sistematização do trabalho.
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Figura 10 - Infecção causada pelo contato diário do cimento.
Pedreiro apresenta irritação nas mãos. Fonte: http https://www.passeidireto.com/arquivo/6579409/industria-da-construcao-civil
Acesso em: 27 abr. 2017
Figura 11 - Queimadura pelo cimento: queda de massa ou calda de concreto
dentro da bota de couro ou borracha. Fonte: http https://www.passeidireto.com/arquivo/6579409/industria-da-construcao-civil
Acesso em: 27 abr. 2017
Contudo, Montenegro e Santana (2013) visam:
As normas de segurança, não estão sendo suficientes para manter um
ambiente de trabalho livre de situações de riscos, uma vez que suas
exigências não são cumpridas, tanto pelos trabalhadores quanto pela
construtora.
Conforme Montenegro e Santana (2013), os trabalhadores da setor da
construção civil, quanto à proteção individual, encontram-se protegidos na NR-6
(2011), que estabelece que, seguidas as propriedades de cada atividade profissional,
o chefe deve propiciar EPI’s aos trabalhadores.
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Como relatam Montenegro e Santana (2013), a dificuldade pode ser explicada
pela seguinte alegação de Moura:
A grande dificuldade para o cumprimento dessas normas é o convencimento de que a prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais é um investimento que interfere diretamente na produtividade e qualidade do produto produzido ou serviço prestado. (MOURA, 1999, apud MONTEIRO; SANTANA, 2013).
Scopinho (2003) explica que nas entidades existem vários equipamentos que
por suas propriedades ocasionam conseqüentes riscos e, que, então, é fundamental
o conhecimento de como trabalhá-los de forma correta. Todavia, o autor afirma, que
os maiores riscos operantes estão presentes no manejo das máquinas, equipamentos
sem proteção, ausência de organização no ambiente.
Montenegro e Santana (2013) declaram que:
O trabalhador tem direito a todas as informações sobre os riscos de sua função, às formas de prevenção e treinamento adequado para o desempenho de suas tarefas, mas na realidade, existem empresas que não dão a devida atenção à capacitação necessária aos seus colaboradores, ou seja, não costumam cumprir o que determina a legislação, considerando o treinamento como um gasto desnecessário.
Entretanto, para Santos et. al. (2012), a inserção de políticas e ações de
segurança é primordial para melhorar as condições de avaliação do exercício,
ajudando no procedimento de crescimento das organizações. Eles complementam
que o maior sucesso da atividade organizacional é preservar o trabalhador, o
elemento essencial nos sistemas organizacionais, em bons estados de saúde.
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3 CAUSAS DA DEFICIÊNCIA DO USO DO EPI NO MEIO DO TRABALHO
Conforme o artigo 19 da lei 8.213, divulgada em 24 de julho de 1991, e
modificada pelo Decreto nº 611, de 21 de julho de 1992, “Acidente de trabalho é aquele
que acontece pala execução do trabalho, a serviço da empresa, ou, pelo serviço de
trabalho de dependentes especiais, causando contusão corporal ou desordem
funcional que cause óbito, a perda ou atenuação da propensão para o trabalho,
duradouro ou provisório”. Ministério do Trabalho (1995).
São conhecidos acidentes de trabalho algum acidente que ocorra no roteiro
da residência do trabalhador ao local de trabalho, doenças contraídas pela prática do
trabalho em estipulada função, doenças contraídas devido às situações em que a
trabalho é efetuado, e também acidentes que ocorrem fora do local de trabalho, mas
a serviço da empresa.
“O acidente do trabalho acontece pela operação da posição do trabalhador
em seu local de trabalho, determinando ferimento físico ou psicológico, ou o desvio
provisório ou durável da capacidade de trabalho, dirigindo até ao óbito conforme a
seriedade do acidente, que sucede na maioria das vezes de maneira repentina,
mesmo que se entenda previamente pelas circunstâncias de trabalho os riscos a que
os empregados estão exibidos, e são diversas as ocorrências em que o empregado
encontra-se nesse estado”. (PEREIRA, 2001).
No meio das fundamentais razões dos acidentes de trabalho estão os defeitos
no sistema de trabalho, o não uso ou o mau uso dos equipamentos de segurança,
erros nas ferramentas empregadas, necessidades nos procedimentos de preservação
dos vários elementos do trabalho, e não podemos deixar de mencionar o fator humano
incluindo as particularidades psicossociais do trabalhador, ações negativas para com
as ações de prevenção (BARDI; PILATTI; KOVALESKI, 2005).
Pode-se mencionar várias causas que colaboram para esse resultado tão
grande de acidentes de trabalho, no meio deles iremos indicar os atos inseguros, as
circunstâncias inseguras e também a particular condição física do funcionário.
Para Santos et. al. (2012), “A construção civil é um movimento que aponta
considerados indicadores de acidentes de trabalho, estando em segundo lugar na
freqüência de acidentes marcados em todo o país, o que pode estar coligado à
desatenção nas condições de trabalho”. Os autores explicam que as condições das
construções de obras podem ser intensificadas perante os processos de trabalho
empregados pelos trabalhadores, apresentando, conseqüentemente, a necessidade
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de aprimorar atividades através de programas que favoreçam a diminuição, domínio
e proteção contra riscos de acidentes no trabalho. Visto que uma das formas de
diminuição dos acidentes é a cautela.
Scopinho (2003) não analisa contrário, para o autor a busca por qualidade
leva as empresas a refletirem a saúde e a segurança no trabalho, aderindo táticas
preservativas. O autor explica que:
Essas mudanças de perspectivas, em relação à saúde do trabalhador dentro das empresas, tanto estão relacionadas à necessidade de reduzir os gastos com assistência médica e social, quanto à exigência de refazer a sua imagem em relação aos cuidados com o trabalhador e ao respeito aos direitos humanos. (SCOPINHO, 2003).
Dentre as ocupações do empregador retratadas na NR-6 (2011), aos EPI’s,
podem-se destacar no quadro 1:
Quadro 1 – Cabe ao empregador
Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
Exigir seu uso;
Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente
em matéria de segurança e saúde no trabalho;
Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada;
Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros,
fichas ou sistema eletrônico.
Fonte: NR-6/ 2011 (Ajustado pelo autor)
Quanto às obrigações do trabalhador, quanto aos EPI’s, a NR-6/2011 retrata
no quadro 2:
Quadro 2 – Cabe ao trabalhador
Usar, utilizando-o apenas para finalidade a que se destina;
Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
Fonte: NR-6/ 2011 (Ajustado pelo autor)
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A maior parte desses acidentes conseguiram ser ignorados se as empresas
elaborassem em seus canteiros de obra planos de segurança do trabalho, além de
dar capacitações a seus operários e segui-los em seus serviços.
Para conter os acidentes precisamos entender as causas, e estas sucedem
pela soma de atos inseguros e condições inseguras. A genelaridade dos acidentes de
trabalho advém por ação do homem, seja por atuação do meio social, pela
personalidade, educação. Conforme Zocchio (2002):
Tudo se origina do homem e do meio: do homem por meio de características que lhe são inerentes, fatores hereditários, sociais e de educação, que são prejudiciais quando falhos; o meio, com os riscos que lhe são peculiares, ou que nele são criados, e que requerem ações e medidas corretas por parte do homem para que sejam controlados, neutralizados e não transformem em fontes de acidentes. Assim começa a seqüência de fatores, com o homem e o meio como os dois únicos fatores inseparáveis de toda a série de acontecimentos que dá origem ao acidente e a todas as suas indesejáveis conseqüências.
Para alcançar clareza mais profunda dos motivos dos acidentes, será dividido
em dois grupos: atos inseguros e condição insegura ou circunstancial.
3.1 Atos Inseguros
Os atos inseguros são estabelecidos de acordo com (DE CICCO,1882), como
explicações de acidentes de trabalho que vivem unicamente no princípio humano, ou
seja, aqueles que sucedem da efetivação de tarefas de modo adverso às normas de
segurança.
Logo, em conformidade com esta explicação, os atos inseguros necessitam
da não execução das normas de segurança do trabalho, ou melhor, precisa do homem
praticar de forma correta, considerando seus atos e consertar quando preciso.
Estes atos carecem ser reduzidos ao extremo, pois uma continuação de atos
inseguros pode ocasionar o acidente.
Assim como os atos inseguros precisam do homem, podem ser tratados
segundo Zocchio (2002), como atos sensatos, onde as pessoas sabem que estão se
exibindo ao perigo; atos inanimados, aqueles que as pessoas ignoram o perigo a que
se exibem; atos relativos, acontece quando as pessoas podem conhecer ou
desconhecer o perigo, mas algo mais forte as leva à técnica da ação insegura.
Para preservar os atos inseguros é crucial entender as razões que ocasionou
o funcionário a desenvolvê-lo e trabalhar através de treinamento, palestras,
particularmente a conduta do empregado.
24
As razões dos atos inseguros devem ser constatados em cada funcionário
para que assim possam ser tomados os cuidados e ações disciplinantes. Podemos
mencionar três extensos grupos de causas do ato inseguro, conforme De Cicco
(1982), esclarece:
Inadequação entre homem e função: Alguns trabalhadores cometem atos inseguros por não apresentarem aptidões necessárias para o exercício da função. Um operário com movimentos excessivamente lentos poderá cometer muitos atos inseguros, aparentemente por distração ou falta de cuidado, mas, pode ser que a máquina que ele opere exija movimentos rápidos. Este operário deve ser transferido para um tipo de trabalho adequado às suas características. Desconhecimento dos riscos da função e/ou da forma de evitá-los: É comum um operário praticar atos inseguros, simplesmente por não saber outra forma de realizar a operação ou mesmo por desconhecer os riscos a que se está expondo. Trata-se, pois, de uma exposição inconsciente ao risco. O ato inseguro pode ser sinal de desajustamento: o ato inseguro se relaciona com certas condições específicas de trabalho, que influenciam o desempenho do indivíduo. Incluem-se, nesta categoria, problemas de relacionamento com chefia e/ou colegas, política salarial e promocional imprópria, clima de insegurança com relação à manutenção do emprego. Tais problemas interferem com o desempenho do trabalhador, desviando sua atenção da tarefa, expondo-o, portanto, a acidentes.
3.2 Condições Inseguras
Condições inseguras nos locais de trabalho segundo Zocchio (2002), são as
que danificam a segurança, ou seja, defeitos, erros, imprevisibilidades técnicas, déficit
de artefato de segurança, desorganização, que metem em risco a plenitude física e/ou
a saúde das pessoas.
Não podemos misturar condição insegura com perigo pertinente, onde são
aqueles que possuem perigo pela sua propriedade agressiva, como exemplo óbvio
podemos referir a corrente elétrica é um perigo pertinente aos trabalhadores, todavia,
não pode ser apontada condição insegura, por si só. Entretanto, instalações elétricas
temporárias, fios apontados, são consideradas condições inseguras.
Para impedir as condições inseguras do local de trabalho à empresa tem uma
função muito importante, pois é ela através dos técnicos de segurança, responsáveis
e administradores que deve observar essas condições antes de acontecer o acidente
e tomar as apropriadas ações para consertar, como refere Ribeiro Filho (1974):
O supervisor, em contato diário com seus subordinados, está em excelente posição para atuar junto a eles, a fim de que adquiram “mentalidade de segurança”, evitando, assim, a prática de atos inseguros; de outro lado, é responsável também pela remoção das condições inseguras existentes em sua área de trabalho.
Por tantas circunstâncias as condições inseguras estão relacionadas
diretamente com os atos inseguros, pois os funcionários vêem uma condição insegura
25
e mesmo assim exercem o serviço, podendo gerar o acidente assim relacionando a
condição insegura associada com o ato inseguro. O funcionário deve informar a chefia
das circunstâncias de trabalho e se enjeitar a efetivar o serviço para a sua própria
proteção.
Em cada esfera podemos ter inúmeras condições inseguras, posteriormente
tem algumas das principais e de mais ocorrência segundo Zocchio (2002):
Inexistência de proteção em máquinas e equipamentos;
Proteções erradas ou imperfeitas;
Falhas em maquinaria e ferramental;
Ausência de norma e de higiene;
Carência de espaço;
Trechos perigosos;
Deformação nas edificações;
Instalações elétricas condenáveis ou imperfeitas;
Iluminação errada;
Ventilação errada;
Inexistência de proteção individual (EPI);
Ausência ou erro de manutenção.
Por meio desses indicadores, as empresas podem tomar diversas decisões
para impedir as condições inseguras no local de trabalho. São ações rápidas e de fácil
cumprimento que levará a perda de acidentes.
Inclusive devem ser encarados os fatores de ordem social, como os baixos
salários, que fazem os funcionários a sustentar-se mal, ocasionando o contágio das
doenças ocupacionais. Constantemente o transporte coletivo é inaceitável, ou até
mesmo o distanciamento do local de trabalho faz com que o funcionário tenha que
acordar antes do tempo.
São muitas condições que coloca os operários aos riscos de acidentes como:
Instalações erradas;
Grande rota de trabalho;
Ausência do EPI - Equipamento de Proteção Individual ou uso incorreto do
mesmo;
26
Omissão do EPC - Equipamento de Proteção Coletiva;
Inexistência de treinamento.
Segundo Zocchio (2002), assim surge a sucessão de causas, com o homem
e o meio como os dois excêntricos motivos únicos e indispensáveis de toda a série de
ocorrências que dá início ao acidente e a todas as suas indesejáveis seqüelas. Nota-
se ainda a realidade de um perfil de apatia com a Higiene e Segurança no Trabalho.
Sousa (1997), por exemplo, apresentou em sua pesquisa algumas listagens
publicadas pela fiscalização da Delegacia Regional do Trabalho em João Pessoa, que
ressaltavam dentre os dez itens das 27 Normas Regulamentadoras mais
desrespeitadas, os pontos condições sanitárias e EPI como sendo os que possuem
maior número de irregularidades. Refere-se, portanto, de elementos sobre os quais
todos têm conhecimento e que não dependem de nenhum conhecimento técnico mais
aprofundado.
Há uma frase muito empregada por diversas empresas para o incentivo e
percepção do funcionário que é: “não há trabalho tão importante ou urgente que não
possa ser feito com segurança”, esta era a frase gravada na parede de entrada da
empresa de mineração Metal Ar em Cajati-SP.
Até eentão há falta de interesse do empreendedor e construtor na realização
de programas de segurança e saúde do trabalho, e faz com que os funcionários não
desenvolvam a cultura da prevenção de acidentes.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Uma obra evolui frequentemente, em motivo desta atividade que decorre em
ambientes muito impróprios, todos que trabalham nos canteiros têm que ser muito
bem treinados e a empresa está atenta às avaliações de risco e à inserção de planos
de segurança para minimizar ou eliminar os riscos.
27
O serviço em equipe é valorizado, há presença do trabalhador no método e
valorização humana. Cabe a empresa de segurança do trabalho, a preparação e
acompanhamento das atitudes preventivas, a compreensão e a preparação dos
treinamentos para os funcionários da construtora e os terceiros. Entre eles estão o
admissional, e os particulares para algumas ocupações, como para pedreiros,
serventes, eletricistas e outros, dado que para os pedreiros o treinamento é realizado
simulando sua atividade, como por exemplo, quando há precisão do funcionário
trabalhar em andaime, onde o andaime tem de estar em conformação com sapatas,
preso, e com local para o funcionário firmar seu cinto de segurança, deve também ter
pranchão para a locomoção sobre o andaime, não deixando de relatar o uso de
capacete, luvas, óculos.
Da mesma maneira se realiza com as outras ocupações, relatando o cuidado
que deve ter e métodos necessários em cada etapa da atividade a ser desenvolvida
pelos funcionários em suas tarefas; sendo que a simulação referida é efetuada por
meio de esquetes.
As reuniões produzidas uma vez por mês ou até mesmo através do DDS
(Diálogo Diário de Segurança), como exposto no quadro 1, a seguir, com todos os
trabalhadores também agem como treinamentos, pois de cinco a quinze minutos
dialogam sobre segurança e outras questões que fazem à melhoria dos ambientes de
trabalho, como higiene e organização. E tem o propósito de conscientização dos
operários em relação à prevenção dos acidentes e doenças ocupacionais. Para esse
fim, é fundamental perceberem que são elementos importantes, agentes de
segurança.
28
Quadro 1 – Informações transmitidas no DDS
1 Verificar os Equipamentos de Proteção Individual de sua Equipe, inclusive faça a programação antecipada das atividades e quais Equipamentos e Ferramentas que
serão utilizadas;
2 Não se aproxime de máquinas, equipamentos ou caminhões em movimentação;
3 Em redes elétricas energizadas somente o eletricista poderá executar trabalhos, nunca faça improvisações;
4 É proibido o uso de bebidas alcoólicas ou drogas alteradoras do comportamento;
5 Conserve limpo o local de trabalho;
6 Obedeça as sinalizações implantadas pela Segurança do Trabalho;
7 Antes dos inícios das atividades, verifique as condições das máquinas e equipamentos;
8 Comunique ao encarregado todas as condições inseguras que ofereçam riscos de acidentes, observadas nas fases da Obra;
9 Sempre que observar um principio de incêndio, combate-o com a preventiva, conforme instruções recebidas e em seguida comunique à Segurança do Trabalho;
10 Usar todo uniforme e EPI’s conforme especialidades de Serviços e Normas;
11 Obedecer as placas de Sinalização instaladas na Refinaria e frentes de Trabalho;
12 Andar e não correr nos locais de Trabalho;
13 Ajudar a manter limpo os locais de refeição, sanitários, vestiários e veículos de Transporte de Pessoal;
14 Não fazer brincadeiras de qualquer espécie nos locais de trabalho ou desviar atenção dos colegas de trabalho;
15 Nos trabalhos a serem executados em altura superior a (2) dois metros, fazer uso do cinto de segurança;
16 Não subir ou descer em veículos em movimento;
17 Não deixar ferramentas ou equipamentos soltas sob estruturas, plataformas em cima e tubulações (acondicione-as);
18 Somente utilizar ferramentas e equipamentos adequados à atividade e nunca fazer improvisações;
19 Nunca permanecer de baixo de cargas suspensas nem mesmo passar;
20 Quando precisar comparecer ao Ambulatório Médico, comunique de imediato ao seu encarregado e este ao serviço de Segurança do Trabalho;
21 Não desligar ou ligar chaves elétricas sem a autorização de seu encarregado, a não ser em casos de emergência;
22 Obedecer as instruções recebidas do Técnico de Segurança, quando determinadas a você;
23 Quando executar atividades com lixadeiras elétricas, pneumáticas e esmeril, usar óculos de Segurança e Protetor Facial;
24 Os empregados não devem acionar, parar, ajustar qualquer máquina ou equipamento ou instalação que não esteja sob sua responsabilidade;
25 Preservar o Meio Ambiente, não jogando lixo em locais inadequados.
Fonte: Bunge Fertilizantes S.A/2009.
29
Esta aprendizagem reforçou parte dos resultados encontrados na bibliografia.
Com relação aos EPI’s, consegue-se reparar que o desconforto e a falta de informação
correta sobre o uso destes equipamentos pelos trabalhadores, estabelecem
resistência ao uso no decorrer da realização do trabalho. Para declarar que efetivam
as leis do trabalho, a supremacia das empresas fornecem os EPI’s, entretanto não
possui técnicos responsáveis pela adquirição, distribuição, acondicionamento e
instrução de uso dos EPI’s. Dessa maneira não há nenhuma fiscalização quanto ao
uso correto dos equipamentos, contribuindo o risco de acidentes no ambiente de
trabalho.
O SEBRAE e SESI (2008) propagaram um projeto Saúde e Segurança no
Trabalho para micro e pequenas empresas, que habilita as empresas para um
conhecimento direcionado à segurança do trabalhador, salientando que a aplicação
do EPI é crucial para a proteção e segurança, e que sua utilização ou não corresponde
no rendimento da empresa. Também atentaram em seu projeto que todos os
acidentes de trabalho podem ser conjurados se forem tomadas providências de
precaução e segurança. Eles prepararam uma cartilha certificando que, os acidentes
de trabalho acarretam grande impacto na produtividade e economia das empresas.
Nas obras visitadas constatou-se que não há nenhum tipo de programa de
gestão de segurança. O ponto das obras está no período e custo, e estes programas
são tidos como gastos e tempo perdido, pois o grau de orientação dos trabalhadores
é baixo e há uma grande alternância de funcionários no decorrer do andamento da
obra.
Baseado no questionário (Apêndice A), no qual optou-se questões como o
entendimento, precisão de uso, importância, uso, instrução, treinamento, acidentes de
trabalho, desconforto e qualidade dos equipamentos de proteção individual, nota-se
uma determinada insatisfação quanto ao EPI relacionado a incômodos, como o
capacete que esquenta a cabeça, a limitação dos movimentos pelo cinto, a falta de
sensibilidade nas mãos por causa das luvas, e assim por diante, motivos que causam
o abandono do equipamento durante a execução das atividades.
Procedendo a entrevista, na SEINFRA (Secretaria de Infraestrutura de União
dos Palmares – AL), com trabalhadores sobre o conhecimento do EPI, pode-se
perceber que muitos já ouviram falar no termo, porém poucos sabem o seu verídico
conceito, como relata o pedreiro: “EPI é o capacete, a luva, a bota, o óculos”. No
momento em que foram questionados sobre a necessidade do uso por atividade
30
praticada, menos da metade sabe qual equipamento é obrigatório para estipulada
função.
Em maior parte dos entrevistados conhecem sobre a importância do uso do
EPI, tal como diz o servente: “É importante porque me protege e evita acidentes.”
Porém ao serem interrogados quanto a utilização frequente do equipamento de
proteção, mais de 70% deixam de colocar em algum momento. Como o serralheiro
explica: “Quando fica muito quente por causa do maçarico, eu tiro um pouco a viseira.”
Esse elevado índice ocorre da falta de instrução e treinamento quanto ao uso do EPI
durante a atividade. O mestre de obras, também, relata: “A gente sabe como usar
porque aprendeu por ai, mas falta explicar mais.” e o desconforto que causa, relatado
pelos entrevistados. “Tento usar a luva, mas fica escorregando as coisas da mão, aí
eu tiro.” – servente. Aconteceram reclamações de poucos trabalhadores quanto à
qualidade dos equipamentos distribuídos, porém afirmam que precisa melhorar o
material dos EPI’s obtidos.
Pelo levantamento feito através das entrevistas, uma pequena porcentagem
dos trabalhadores já sofreram algum tipo de acidente, porém na maioria dos casos
por falta de atenção e falta de organização no local de trabalho. Com estas soluções,
pode-se perceber que a falta de informação, a falta de conscientização sobre
segurança do equipamento de proteção são os cruciais motivos da resistência ao uso
adequado do EPI e que geram a retirada do mesmo em algum momento do trabalho.
Este ato inseguro pode causar acidentes, graves ou não, porém acidentes que geram
transtornos a todos. Impossibilitando esse tipo de comportamento, diminuímos a
possibilidade de ocorrência dos acidentes, portanto aumentando a segurança de
todos.
Utilizamos o questionário pelo motivo de que o mesmo mostra, na prática, de
como existe a necessidade de se estar falando, expondo, lembrando, relembrando da
importância de que tem cada um de nós; o que, pelas respostas, podemos perceber
é que o indivíduo esta fazendo um favor para a empresa e sociedade em usar o
equipamento de proteção individual; existe uma resposta positiva por parte do
funcionário em aceitar a educação do uso do EPI como também a metodologia
utilizada que enfoca o relacionamento com a segurança pessoal de cada um e a
percepção que cada um é responsável pelo cuidado da atividade que exerce; na
questão da segurança vale a pena lembrar de que o homem é aquele que foi criado
para estar sendo lembrado daquilo que já lhe foi ensinado, motivo pelo qual a
31
conscientização se faz importante a segurança – lembrando que conscientização é
igual usar o que está na consciência com uma ação.
O controle de riscos conta e contou com a eficiência do comprometimento dos
vários profissionais envolvidos, bem como dos recursos disponibilizados e do
envolvimento da administração da empresa. Sem estas condicionantes mínimas, não
é e não seria possível a segurança. A política de segurança definida a partir da
participação ativa de todos os elementos que compõe a organização, teve, tem e terá
maiores chances de sucesso em relação àquela definida por uma só pessoa ou por
um grupo pequeno de pessoas.
Durante o andamento de orientação da Secretaria de Infraestrutura –
SEINFRA para a observação da conduta participaram pedreiros, serventes e os
ajudantes, esses os mais expostos aos acidentes. A pesquisa foi efetuada através de
questionário escrito entregue a cada funcionário.
Na pergunta número um pedia a opinião, e a importância do uso do EPI e
tinha como primeira resposta do servente que é importante, pois diminui o risco de
nos machucarmos com algum acidente; outro servente respondeu: é importante, pois
diminuem os acidentes e do pedreiro que usar o EPI evita os acidentes. Na pergunta
número dois pedia em que situação deixaria de usar o EPI, o servente respondeu que
deixaria no final do expediente, já os ajudantes disseram que no trabalho não devemos
deixar de usar o EPI, um dos pedreiros respondeu “só quando não estiver trabalhando”
já outro pedreiro “quando a área é sem perigo e quando estou com dor de cabeça”. A
terceira pergunta era o por que da utilização do EPI, o servente falou que pra evitar o
acidente e as doenças, outro servente completou “para nossa segurança no trabalho”,
já um dos pedreiros respondeu “para minimizar os acidentes” e o ajudante “porque se
não usar o EPI estou abusando da sorte”. Seguindo com a quarta pergunta “O que
representa para você usar o EPI?”. Respostas: Servente “Uma obrigação para o
trabalho”. Ajudante de servente “um pouco incômodo”. Pedreiro “ele não evita
acidente”. Ajudante de pedreiro “representa minha segurança”. Na quinta e última
pergunta tinha “Você já sofreu algum tipo de acidente de trabalho? Quais fatores
ocasionaram este acidente?”. Respostas: Servente “não”. Ajudante de pedreiro “já tive
acidente e ocorreu por falta de treinamento e orientação de um técnico de segurança”.
Analisando todas as respostas, nota-se que na primeira pergunta a idéia que
o funcionário tem sobre o equipamento de segurança mostra que ele sabe do por que
da utilização, e que o uso do equipamento o resguarda de danos. Na segunda, mais
32
uma vez pode-se perceber da conscientização por parte de cada funcionário da
necessidade do uso do equipamento; mesmo na resposta onde o funcionário afirma
deixar de usar quando sente dor de cabeça ele, sabe do risco que corre de exercer
sua atividade sem o equipamento. Na terceira pode-se perceber que a pessoa do
funcionário não se preocupa muito consigo, pois tivemos apenas uma resposta onde
o funcionário respondeu que era para sua própria segurança; fator esse que reforça
nossa intenção de trabalhar a conscientização do cuidado pessoal. Na quarta, um
funcionário entende como obrigação, o outro como algo incômodo, e outro a
segurança pessoal; da mesma forma demonstra a ausência do cuidado pessoal. E
por fim, na quinta percebe-se que a consciência através dos que já sofreram algum
tipo de acidente, e também a valorização do treinamento quando um se manifesta
dizendo da necessidade da orientação de um técnico de segurança.
33
5 CONCLUSÃO
De acordo com os resultados alcançados neste estudo, que procurou
descobrir os motivos que levam o trabalhador da construção civil a ignorar a utilização
dos equipamentos de proteção individual, constatou-se que existem muitos princípios
que acomodam a postura dos trabalhadores e que podem limitar a eficiência dos EPI’s
quanto à garantia de segurança.
Analisando que a indústria da construção civil é causadora de muitos
acidentes no trabalho, pois a natureza de sua operação coloca seus trabalhadores a
fatores de risco, como calor, altura, ruídos e esforços repetitivos, aplicar em segurança
torna-se indispensável. Assim, dentre os recursos para prevenção de acidentes no
trabalho, que devem ser impreterivelmente empregados no ambiente da construção
civil, estão os EPI’s, presumidos na Norma Regulamentadora – NR 6/2011, a partir da
qual deu-se a presente pesquisa.
O conhecimento por si só aliena, do mesmo modo que também só a prática
aliena, é preciso fazer a associação dos dois para que o trabalhador consiga organizar
seu ambiente de trabalho, comunicar o trabalhador da necessidade de preservação
da totalidade física, por meio de cuidados consigo mesmo, no ambiente de trabalho é
parte essencial, porém seguir tal processo auxiliou, auxilia e auxiliará a melhorar e
corrigir casuais falhas tanto na indicação como de seus efeitos na produção e bem
estar dos funcionários.
Portanto, a partir dos dados secundários obtidos, concluiu-se que, a partir dos
motivos apresentados acima, a falta de conscientização sobre segurança, bem como
da antropometria do equipamento de proteção, são os principais motivos de
resistência ao uso adequado do EPI, motivando a retirada do mesmo em algum
momento do trabalho.
34
REFERÊNCIAS
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ZOCCHIO, Álvaro. Prática da Prevenção de Acidentes. 4,ed. São Paulo: ABC da Segurança do Trabalho, 1980. Acesso em 20 fev. 2017.
37
APÊNDICE – DESTINADO AOS TRABALHADORES
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO
1. Na sua opinião qual é a importância do uso de EPI?
2. Em que situação deixa de usar o EPI?
3. Por que é que usamos o EPI?
4. O que representa para você usar o EPI?
5. Você já sofreu algum tipo de acidente de trabalho? Quais fatores ocasionaram
este acidente?