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Diabete Melito(Diabetes Mellitus)
Gustavo Grün AD2010
Regulação da GlicemiaConcentração de glicose no sangue do indivíduoConcentração de glicose no sangue do indivíduo
Jejum
80 a 90 mg/100 ml de sangue
Inanição
Gliconeogênese do fígado fornece a glicose necessária para manter o nível de glicemia
Primeira hora após uma refeição120 a 140 mg/100 ml de sangue
Sistemas de feedback (controle da glicemia)
Rápido retorno da concentração de glicose aos níveis de controle (dentro de duas horas
após a última absorção de carboidratos)
Mecanismos de Regulação da Glicemia
Fígado Importante sistema tampão da glicemia
Insulina
Glucagon
Importantes sistemas de controle por
feedback
Manter a concentração normal de glicose no sangue
Mecanismos de Ação da Insulina Insulina: Insulina:
Produzida pelas células beta das ilhotas de LangerhansProduzida pelas células beta das ilhotas de Langerhans Compreende cerca de 1% da massa celular do pâncreasCompreende cerca de 1% da massa celular do pâncreas Um dos mais importantes hormônios que coordenam a Um dos mais importantes hormônios que coordenam a
utilização de combustíveis pelos tecidosutilização de combustíveis pelos tecidos Efeitos metabólicos anabólicos síntese de Efeitos metabólicos anabólicos síntese de
glicogênio, triacilgliceróis e proteínasglicogênio, triacilgliceróis e proteínas Efeito sobre o metabolismo da glicose:Efeito sobre o metabolismo da glicose:
Fígado inibe a gliconeogênese e glicogenóliseFígado inibe a gliconeogênese e glicogenólise Fígado e músculo aumenta a glicogêneseFígado e músculo aumenta a glicogênese
Músculo e tecido adiposo aumenta o Músculo e tecido adiposo aumenta o número de transportadores de glicose na membrana número de transportadores de glicose na membrana celular aumenta a captação de glicosecelular aumenta a captação de glicose
Histórico AreteuAreteu DiabetesDiabetes Excessiva emissão de urinaExcessiva emissão de urina CullenCullen MellitusMellitus Glicose na urinaGlicose na urina CollinsCollins InsulinaInsulina Controle da glicemiaControle da glicemia Frederick SangerFrederick Sanger Estrutura molecular da insulinaEstrutura molecular da insulina 19601960 Síntese completa da insulinaSíntese completa da insulina Modificação da insulina de porcoModificação da insulina de porco Insulina humana semi-Insulina humana semi-
sintéticasintética Bioengenharia genéticaBioengenharia genética Técnica de DNA recombinanteTécnica de DNA recombinante
Bactérias e levedurasBactérias e leveduras Insulina humana-sintéticaInsulina humana-sintética
Diabete Melito
Síndrome de comprometimento do metabolismo dos Síndrome de comprometimento do metabolismo dos carboidratos, das gorduras e das proteínascarboidratos, das gorduras e das proteínas
Diabete melito tipo I
(DMID)
Falta de secreção de insulina
Diabete melito tipo II
(DMNID)
Resistência à insulina
Alteração do metabolismo de todos os principais alimentos
Ausência de insulinaAusência de insulina Resistência à insulina
Metabolismo da glicose
Impedir a sua captação eficiente pela maioria das células do corpo
Menor utilização de glicose pelas células
Aumento da utilização de gorduras e proteínas
Fisiopatologia
Diabete Melito Tipo I (DMID) 10% a 20% dos diabéticos10% a 20% dos diabéticos Diabete melito juvenilDiabete melito juvenilObservado em indivíduos com Observado em indivíduos com
menos de 20 anos de idademenos de 20 anos de idade
Deficiência absoluta de insulina
Relativa excreção excessiva de glucagon
Lesão das células beta pancreáticas
Infecções virais ou doenças auto-imunes
Tendência hereditária à degeneração
Sintomatologia80% a 90% das células 80% a 90% das células
beta destruídasbeta destruídas
Sintomas abruptos
Hiperglicemia Utilização aumentada de gorduras para a
obtenção de energia
Cetoacidose
Depleção das proteínas do organismo
Hiperglicemia
Gliconeogênese (aumento na produção hepática de glicose)
Utilização periférica de glicose diminuída
Glicosúria (excreção de glicose em excesso
na urina) Desidratação celular
Diurese osmótica
Poliúria (excreção excessiva de urina)
Polidipsia (sede excessiva)
Lesão tecidual
Glicosilação de proteínas
Cetoacidose
Aumento da lipólise para produzir energia (através da oxidação de ácidos graxos)
Cetogênese acelerada (síntese hepática de
corpos cetônicos)
Desidratação celular
Hálito cetônico (eliminação de corpos
cetônicos no ar expirado)
Acidose grave
Cetonúria (excreção de
corpos cetônicos na urina)
+
Morte
Perda de peso, fadiga e fraqueza
Polifagia (fome intensa)
Muitos ácidos graxos
Fígado
Triacilgliceróis
Lipoproteínas plasmáticas (VLDL)
Sangue
Aumento do colesterol
Arteriosclerose e outras lesões vasculares
Depleção de proteínas do organismo
Incapacidade de utilizar glicose como fonte de energia
Maior utilização e armazenamento diminuído de proteínas
Lesão tecidual
Diabete Melito Tipo II (DMNID) 80% a 90% dos diabéticos80% a 90% dos diabéticos Diabete melito de início adultoDiabete melito de início adulto Ocorre depois Ocorre depois
dos 40 anos de idade, freqüentemente entre 50 e 60 anosdos 40 anos de idade, freqüentemente entre 50 e 60 anos Desenvolve-se de modo gradual, sem sintomas óbviosDesenvolve-se de modo gradual, sem sintomas óbvios
Redução da sensibilidade dos tecidos-alvo aos efeitos metabólicos da insulina
Resistência à insulina
Fatores Genéticos
=Secundária à
obesidade
Diminuição da utilização e armazenamento de carboidratos
Hiperglicemia
Aumento da concentração plasmática de insulina
Diabético não-insulino-dependente
Células beta funcionalmente ativas
Secreção de insulina
Regulação normal da glicose
Diabete melito tipo II
Secundária à obesidade
Menor número de receptores de insulina
Anormalidades das vias de sinalização
Pessoas Obesas
Resistência à insulina
COMA HIPERGLICÊMICO HIPEROSMOLAR
Diabéticos
Tipo II
Idosos
Não administram INSULINA e
HIPOGLICEMICOS
POLIÚRIA, GLICOSÚRIA,
PERDA Na, Cl e KHIPOVOLEMIA
DESIDRATAÇÃO
COMA MORTE
Não faz CETOACIDOSE
TRATAMENTO: INSULINA
Sintomatologia
Ingestão de carboidratos
Hiperglicemia leve
Estágios avançados
Células beta disfuncionais
Hiperglicemia acentuada
Mesmos efeitos observados no diabete melito tipo I
• Poliúria e polidipsia (durante várias semanas), e polifagia (menos comum)
Diagnóstico O diagnóstico de diabete baseiam-se em diversos testes O diagnóstico de diabete baseiam-se em diversos testes
químicos da urina e do sangue:químicos da urina e do sangue: Glicose urináriaGlicose urinária Níveis de glicemiaNíveis de glicemia 80 a 90 mg/100 ml
Acima de 110 mg/100 ml
normal
anormal
Níveis plasmáticos de insulina
Muito baixos ou indetectáveis
Muito altos ou normal
Diabete melito tipo I
Diabete melito tipo II
Teste de tolerância à glicose:Teste de tolerância à glicose:
Tratamento Diabete melito tipo I:Diabete melito tipo I: Administração de insulina
Metabolismo dos carboidratos, das gorduras e das proteínas mais normal possível
Insulina
Regular Ação de 3 a 8 horas
Precipitada com zinco ou com derivados protéicos
Ação de 10 a 48 horas
Dose única
Doses adicionais (refeições)
Diabete melito tipo II:Diabete melito tipo II:
Dietas e prática de exercícios físicos
Perda de peso Diminuir a resistência à insulina
Fármacos
Tiazolidinedionas e a metformina
Aumentar a sensibilidade à insulina
SulfoniluréiasEstimular a produção
aumentada de insulina pelo pâncreas
Estágios mais tardios Administração de insulina
Bibliografia DEVLIN, Thomas M. - DEVLIN, Thomas M. - Manual de Bioquímica com Manual de Bioquímica com
Correlações Clínicas. Correlações Clínicas. São Paulo : Edgard Blucher, 1997.São Paulo : Edgard Blucher, 1997. LEHNINGER, Albert L. - LEHNINGER, Albert L. - Bioquímica. Bioquímica. v.1, São Paulo : v.1, São Paulo :
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www.fundamentosdebioquimica.hpg.ig.com.br/index.htmwww.fundamentosdebioquimica.hpg.ig.com.br/index.htm