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SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE
INSTITUTO GEOLÓGICO
MUGEO - MUSEU GEOLÓGICO VALDEMAR LEFÈVRE Rua Ministro de Godoi, 310 – Parque da Água Branca
Cep.: 05015-000 – São Paulo/SP
São Paulo, 26 de setembro de 2018.
INTERESSADO (A): Cristina Boggi da Silva Raffaelli LOCAL: Colômbia / Medellín
PERÍODO: 28 de agosto a 04 de setembro de 2018. MOTIVO:
Relatório sobre a participação em visita técnica à cidade de Medellín na Colômbia no âmbito do projeto que consta no Processo 3.536/2018: “PROJETO DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL – COPRODUÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE DESLIZAMENTO DE SOLOS POR MEIO DO DESENVOLVIMENTO DE INFRAESTRUTURA EM CIDADES LATINO-AMERICANAS”, realizada no local e período
acima descritos, com título original de “Co-production of landslide risk management strategies”.
Este relatório trata das atividades realizadas em visita técnica à cidade de Medellín, realizada no
período de 28 de agosto a 04 de setembro, referente ao projeto acima intitulado, onde foram
realizadas reuniões diárias na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Nacional da
Colômbia, visitas técnicas e trabalhos de campo nos assentamentos precários onde localmente se
desenvolvem os trabalhos da equipe de Medellín.
Participaram da equipe brasileira nesta visita técnica dois servidores do Instituto Geológico: O
geógrafo Pedro Carignato Basílio Leal e a arquiteta e doutoranda Cristina Boggi da Silva Raffaelli.
Participaram também da Universidade de São Paulo o engenheiro civil Professor Doutor Alex
Kenya Abiko e o Engenheiro Ambiental e mestrando Tazio Guilherme Leme Cavalheiro Viadana.
Participaram do instituto de Pesquisas tecnológicas a geóloga Alessandra Cristina Corsi e a
engenheira geotécnica e doutoranda Marcela Penha Pereira Guimarães.
A equipe de Edimburgo, coordenadora geral do projeto, é composta pelos arquitetos Harry Smith,
Soledad Garcia Ferrari, Gabriela Medero e Helena Rivera. A equipe da Colômbia é composta
pelos sociólogos Françoise Coupe e Wilmar Castro, pelo antropólogo Carlos Velasquez, pelos
arquitetos Carlos Montoya e Mônica Escalante, e pelo geólogo Humberto Caballero.
Os objetivos principais do estudo estão divididos em quatro aspectos: percepção de risco,
monitoramento, mitigação e acordo (concertação). Uma breve descrição de cada objetivo é a
seguinte.
1. Percepção de risco: Entender e registrar a percepção de quem reside nas áreas de riscos, em
São Paulo e Medellín, e das instituições públicas responsáveis pela gestão de riscos nos locais.
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2. Monitoramento: coletar informações sobre as áreas de estudo identificando os pontos de
monitoramento com os moradores e treinando os mesmo para fazerem por si próprios o
monitoramento do local onde vivem.
3. Mitigação: Identificar soluções técnicas, desenho de mitigação, fazer orçamentos, preparar
material explicativo de técnicas de mitigação nos locais de estudo, incluindo treinamento e projeto.
4. Acordo: diálogo contínuo, preparar os moradores para entenderem e conviverem melhor com
os riscos, aproveitar as oportunidades para chegar a um consenso entre moradores e instituições,
envolver diferentes atores nos trabalhos com as comunidades.
Estes objetivos nortearam de uma forma geral os temas das diversas reuniões técnicas, assim
como das reuniões com as comunidades nas visitas de campo. Segue o calendário das atividades
realizadas em Medellín e a seguir uma descrição incluindo fotos.
Calendário das atividades: Quarta-feira
29/08 Quinta-feira
30/08 Sexta 31/08
Sabado 01/09
Domingo 02/09
Segunda-feira 03/09
9.00 a.m
Reunião inicial na Universidade Nacional da Colômbia – UNC das equipes do Brasil e Colômbia: - Introdução aos trabalhos em desenvolvimento. - Apresentação da evolução urbana de Medellín. Local: UNC-CEHAP
Reunião equipes Brasil, Colômbia e Edimburgo: - Explicação inicial das atividades da semana. - Progressos da equipe de SP. - Progressos da equipe de MDN. Apresentação do contexto das áreas de estudo. Local: UNC-CEHAP
Reunião equipes: Conceitos de monitoramento nas áreas de risco de escorregamento. Local: UNC-CEHAP
Reunião equipes: Reflexões prévias sobre o workshop e preparação das oficinas de monitoramento e mitigação para domingo. Local: UNC-CEHAP
Workshop com a comunidade sobre percepção de risco, monitoramento e mitigação. Local: Carpinelo 2
Reunião equipes: Avaliação dos Workshops com as comunidades. Conceitos de concertação e possibilidades de acordos entre atores envolvidos. local: UNC-CEHAP
p.m caminhada pelo centro até a DAGRD. Visita técnica ao DAGRD. Chegada da equipe de Edimburgo. Local: UNC-CEHAP
Tema: Percepção do risco e reflexões iniciais sobre concertação e acordos. Local: UNC-CEHAP
Tema: Conceitos de mitigação em áreas de riscos de escorregamentos. Local: UNC-CEHAP
Visita de campo à Comuna 13 onde foram feitas várias obras de urbanização e melhorias públicas, com mitigação de riscos. Local: Comuna 13
Workshop com a comunidade sobre percepção de risco, monitoramento e mitigação.
Local: El Pacifico
Avaliação dos avanços nos temas percepção, monitoramento, mitigação e concertação. Síntese do encontro. Local: UNC-CEHAP
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A partida do Brasil ocorreu na manhã do dia 28/09/2018, com conexão em Bogotá e
chegada em Medellín na noite do mesmo dia. A partida de Medellín ocorreu na manhã do dia
04/09/2018, também com conexão em Bogotá e chegada ao Brasil na noite do mesmo dia.
- Dia 28/08/2018 – terça-feira
Saída de São Paulo pela manhã, conexão em Bogotá e chegada à Medellín ao final do
mesmo dia.
- Dia 29/08/2018 – quarta-feira
Período: Manhã
Local: Universidade Nacional da Colômbia, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo,
departamento do Habitat.
Reunião das equipes da Colômbia e do Brasil:
Apresentação inicial dos integrantes das equipes, apresentação geral dos trabalhos
desenvolvidos na Colômbia no âmbito do projeto nas etapas anteriores.
Apresentação da evolução urbana de Medellín, períodos e formas de expansão da mancha
urbana. Contextualização das palavras em português e no idioma espanhol aplicadas ao crescimento
urbano de Medellín, ao surgimento e crescimento de assentamentos precários e informais. Os
conflitos sociais e econômicos atrelados à forma de ocupação do território. A formação das áreas de
riscos na ocupação das áreas mais íngremes da cidade no processo de expansão. A falta de áreas
planas e seguras para a produção de habitação social. A necessidade de adensar as áreas centrais
onde já foram realizados investimentos públicos. Apresentado por Françoise, socióloga da UNC.
Seguem as fotos das atividades.
Universidade Nacional da Colômbia
Departamento: Escola do Habitat
Faculdade de Arquitetura e Artes
Reunião inicial
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Período: Tarde
Local: Centro de Medellín.
Almoço no centro de Medellín, caminhada pelo centro da cidade visitando obras de
melhorias urbanas e públicas em andamento ou recentes. Foram feitos vários calçadões com
equipamentos públicos para circulação e permanência dos moradores.
Caminhada pelo centro até a prefeitura e Departamento de Gestão de Risco da Região
Metropolitana de Medellín - DAGRD acompanhados de parte da equipe da Colômbia.
Em DAGRD tivemos uma apresentação sobre o Sistema Nacional de Gestão de riscos e
desastres na Colômbia, e da estrutura administrativa de Medellín e organização do DAGRD.
Tivemos também uma apresentação técnica sobre como é feito o monitoramento das áreas de risco
em Medellín, o Sistema de Alerta Temprana - SIATA, a Comissão de Salvamento e Socorro, e por
fim o Plano municipal de Gestão de Riscos e Desastres – PMGRD.
Seguem as fotos das atividades.
Equipamentos públicos nos arredores da Universidade
Equipamentos públicos na área central
Visita técnica a DAGRD
Apresentação - DAGRD
Apresentação - DAGRD
Troca de materiais técnicos - DAGRD
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- Dia 30/08/2018 – quinta-feira
Período: Manhã
Local: Universidade Nacional da Colômbia, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo,
departamento do Habitat.
Reunião das equipes da Colômbia, Brasil e Edimburgo:
Apresentação inicial dos integrantes da equipe de Edimburgo, Harry e Soledad, que são os
coordenadores do projeto, e dos contextos gerais dos trabalhos nos vários países.
Houve uma apresentação e troca de experiências sobre as áreas de estudo e a etapa de
desenvolvimento dos trabalhos. A equipe da Colômbia apresentou material sobre as comunidades
em “El Pacifico” e “Carpinelo 2”, a equipe brasileira apresentou material sobre a comunidade
moradora da “Vila Nova Esperança”, sobre como estão as áreas de estudo, aspectos sociais e
urbanos de uma forma geral. Seguem as fotos das atividades.
Reunião na Universidade sobre as áreas de estudo
Período: Tarde
Local: Universidade Nacional da Colômbia, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo,
departamento do Habitat.
Reunião das equipes da Colômbia, Brasil e Edimburgo:
Tema tratado: Percepção de risco, aspectos iniciais de concertação, como utilizar os
conceitos de “acordos” entre comunidades e instituições, possibilidades e limitações.
- Dia 31/08/2018 – sexta-feira
Período: Manhã
Local: Universidade Nacional da Colômbia, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo,
departamento do Habitat.
Reunião das equipes da Colômbia, Brasil e Edimburgo:
Conceitos de monitoramento de áreas de riscos e como devemos aplica-los nos estudos
locais. A importância de ter o foco do trabalho na comunidade.
A nossa equipe de São Paulo preparou uma apresentação de contextualização do Brasil, São
Paulo e do bairro do Butantã onde se localiza a Vila Nova Esperança, assim como aspectos da
situação fundiária e da formação do assentamento.
Reunião de apresentação com o reitor da Universidade Nacional da Colômbia e com o
diretor da Faculdade de Arquitetura.
Período: Tarde
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Local: Universidade Nacional da Colômbia, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo,
departamento do Habitat.
Reunião das equipes da Colômbia, Brasil e Edimburgo:
Conceitos de mitigação em áreas de riscos de escorregamentos e como podem ser utilizados
nos trabalhos locais.
- Dia 01/09/2018 – sábado
Período: Manhã
Local: Universidade Nacional da Colômbia, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo,
departamento do Habitat.
Reunião das equipes da Colômbia, Brasil e Edimburgo:
Explanações sobre o workshop e preparação das oficinas do dia seguinte, domingo.
Divisão em dois grupos de trabalhos: Monitoramento e mitigação, com preparação de
apresentações para as comunidades sobre os temas.
Período: Tarde
Local: Comuna 13
Visita à Comuna 13, trata-se de uma comunidade onde foram feitos pesados investimentos
públicos com obras de mitigação de riscos e melhorias urbanas. A Comuna 13 conta com arrimos
de grande porte, possui acessos por escadas rolantes, teleférico, ônibus públicos, taxis e veículos de
uso privado até uma parte da comunidade. Possuem infraestrutura básica e serviços públicos como
escolas, posto policial, além de um centro comunitário feito com doações. Os próprios moradores, a
partir das intervenções, fizeram grandes pinturas artísticas, tornando o local um ponto turístico,
possibilitando geração de renda local através de pequenos comércios e serviços que atendem a este
turismo. Seguem as fotos da Comuna 13.
Comuna 13 vista geral
Comuna 13 – muro de arrimo
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Comuna 13 – Vista geral
Comuna 13 – muro de arrimo
Comuna 13 – acessos por escadas com intervenção
artistica.
Comuna 13 –Muros de arrimo e escadas com
intervenções artisticas.
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Comuna 13 – acessos por escadas rolantes.
Comuna 13 – Centro comunitário.
Comuna 13 – limite das intervenções públicas.
Comuna 13 – Equipes Brasil e Colômbia.
- Dia 02/09/2018 – domingo
Período: Manhã.
Local: Carpinelo 2.
Período: Tarde.
Local: El Pacifico.
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Visita às comunidades de Carpinelo 2 e de El Pacifico, que estão realizando o
monitoramento e mitigação de riscos de escorregamento de forma comunitária em conjunto com as
equipes da Colômbia e Edimburgo.
Medellín se localiza na região da cordilheira dos Andes, desta forma parte da cidade
apresenta um relevo muito íngreme, com grande declividade, contando com diversas nascentes que
surgem no topo das cordilheiras onde se concentram os assentamentos mais precários.
As equipes fizeram um reconhecimento de campo com acompanhamento de representantes
da comunidade. Foram verificados os pontos de monitoramento e as áreas mais críticas dos
assentamentos onde ocorreram deslizamentos em tempos recentes. Também foram visitadas
algumas pequenas obras iniciadas, como escadas, canaletas de coleta de águas pluviais e pequenos
arrimos, em El Pacifico principalmente.
Em seguida foram realizados Workshops com representantes de cada comunidade, em
Carpinelo 2 no período da manhã e em El Pacifico no período da tarde, para conversar sobre o
andamento dos trabalhos de monitoramento, resultados encontrados e encaminhamentos na
capacitação de forma que a comunidade consiga realizar o monitoramento de forma autônoma.
Explicações sobre as possibilidades e limites da proposta de mitigação, atrelado às questões
de orçamentos e de porte das obras necessárias para mitigar os riscos, além das limitações legais
existentes.
Para as duas comunidades, a nossa equipe de São Paulo preparou uma apresentação sobre a
Vila Nova Esperança, mostrando um pouco do trabalho realizado, explicando sobre os riscos
existentes e as possibilidades de trabalho.
Carpinelo 2 possui menos intervenções públicas e apresenta vários pontos críticos onde já
ocorreram deslizamentos recentes. A comunidade está mais envolvida com o projeto, possui uma
liderança forte e organizada, formada principalmente por mulheres. Estas se mostram participativas
e preocupadas em encontrar soluções para minimizar os riscos de deslizamentos. O grupo que está
realizando o monitoramento é bem organizado e empenhado.
Em El Pacifico já apresenta algumas obras realizadas, como muros de arrimos de pequenas
dimensões e alguma infraestrutura. A comunidade não tem uma liderança tão forte envolvida com o
projeto, estão numa fase de compreender melhor a proposta, porém possuem pessoas que estão
realizando o monitoramento nos pontos específicos e estão buscando uma maior participação da
população.
Seguem as fotos de Carpinelo 2.
Acesso à Carpinelo 2 por teleférico
Vista geral de Carpinelo 2
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Alguns pontos críticos visitados
Ponto crítico
Worshop com a comunidade de Carpinelo 2
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Worshop com a comunidade de Carpinelo 2
Worshop com a comunidade de Carpinelo 2
Seguem as fotos de El Pacifico.
Vista geral de el Pacifico
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Ponto de monitoramento Vista geral de el Pacifico Obra de contenção de talude
Worshop com a comunidade de El Pacifico
- Dia 03/09/2018 – segunda-feira
Período: Manhã e Tarde
Local: Universidade Nacional da Colômbia, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo,
departamento do Habitat.
Reunião das equipes da Colômbia, Brasil e Edimburgo:
Avaliação dos workshops com as comunidades realizados no domingo. Avaliação das
possibilidades de concertação com instituições públicas.
Síntese dos avanços das atividades da semana e das reuniões sobre percepção de riscos,
monitoramento e concertação.
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Atualização e complementação do cronograma das atividades dos próximos meses com
divisão dos trabalhos entre todos da equipe.
Organização das datas e prazos para a vinda das equipes da Colômbia e Edimburgo ao Brasil
no mês de novembro e as respectivas atividades a serem realizadas.
- Dia 04/09/2018 – terça-feira
Período: Manhã e Tarde
Retorno ao Brasil.
A participação neste projeto e nas diversas atividades durante a visita técnica em Medellín
permitiram um melhor entendimento das etapas da pesquisa já realizadas pela equipe de Medellín,
assim como uma melhor compreensão das etapas que iremos desenvolver na área de estudo em São
Paulo. O trabalho numa equipe interdisciplinar e com diversas instituições de renome acrescenta um
importante intercâmbio de experiências e informações nos temas tratados, possibilitando melhores
resultados nos trabalhos desenvolvidos.
O risco de escorregamento em Medellín está presente em praticamente todos os
assentamentos precários da cidade, devido à conformação do relevo nas encostas da Cordilheira dos
Andes. Desta forma os estudos do Habitat tem em sua origem uma abordagem integrada entre o
social, o urbano e a geologia na busca de soluções e melhorias para as moradias em situação de
risco, sendo que isto começa desde o ensino nas universidades e pesquisas integradas.
Esta experiência também trouxe conhecimento e capacitação na interface do tema das áreas
de risco com as disciplinas de arquitetura e planejamento urbano, numa perspectiva de ações
integradas que já são usuais na Colômbia mas ainda não ocorrem no Brasil, possibilitando
contribuições mais efetivas nos trabalhos realizados no Instituto Geológico e nas pesquisas do
doutorado em Planejamento e Gestão do Território junto à Universidade Federal do ABC.
Atenciosamente,
Cristina Boggi da Silva Raffaelli
Assistente de Pesquisa Científica e Tecnológica IV
Centro Museu Geológico