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Esign io , r50$
Su m il la : In t e rpone dem anda de
D e c r e t o '
Le iná lvo N° 10 49,
n c o n s t i t u c i o n a l i d a d
on t ra e l
Decre tó ' : n s
tegislat ivo
e l
MCI
de Inconsti tucionalidad N' . .
..............
N o t a r i l r .
S E Ñ O R P R E S I D E N T E
D E
N T R O D 8 1 3 1
E I N 1 S I U C I ON A L
C O L E G I O D E
N O T A R I O S D E L I M A ó r g a n o c re a d o p o r la L e y N °
1 6 6 0 7 y e l a r t . 1 2 7 ° d e l D . L e y N ° 2 6 0 0 2 ( a h o r a a r t . 1 3 5 ° D . L e g .
N ° 1 0 4 9 ) , c o n d o m ic i l i o r e a l e n la A v . G r e g o r io E s c o b e d o N ° 3 3 9 ,
D is t r i t o d e J e s ú s M a r ía , L i m a , d e b id a m e n t e r e p r e s e n t a d o p o r s u
D e c a n o D o c t or
ESAR HUMBERTO BAZAN NAVED A,
i d e n t i f i c a d o c o n D o c u m e n t o N a c i o n a l d e I d e n t id a d N ° 0 9 1 6 3 7 5 0 ;
y , l a J U N T A
DE DECANOS DE LOS COLEG IOS DE NOTARIOS
DEL PERU,
con d om ic il io rea l en la Av. Gregor io Escobe do N°
3 3 9 , D i s t r it o d e J e s ú s M a r ía , L im a , d e b i d a m e n t e r e p r e s e n t a d a p o r
su P res idente e l Doc tor
CESAR HUMBERTO BAZAN NAVEDA,
i d e n t i f i c a d o c o n D o c u m e n t o N a c i o n a l d e I d e n t id a d N ° 0 9 1 6 3 7 5 0 ;
y , seña lando d om ic il io p rocesa l en la Cas i l la N°234 de l I lus tre
C o l e g io d e A b o g a d o s d e L i m a ( P a l a c io N a c i o n a l d e J u s t i c i a , 4 °
P i s o ) , a u s t e d d e c i m o s :
E T I T O R I O
Q u e , a l a m p a r o d e l o d i s p u e s t o p o r e l a r tí c u l o 2 0 0 ° i n c i s o 4 ) d e l a C o n s t it u c ió n
P o l í t i c a , c o n c o r d a n t e c o n l o s e ñ a l a d o e n e l a r t í c u l o 7 7 ° d e l C ó d ig o P r o c e s a l
Cons t it u c iona l , in t e rp one m os D EM AND A D E INCONST ITUCIONALIDAD
c o n t r a e l D e c r e t o L e g is l a t iv o N ° 1 0 4 9 , L e y d e l N o t a r ia d o , c o n e l o b je t o d e q u e
s e d e c la r e s u
n c o n s t it u c i o n a l id a d t o t a l p o r ra z ó n d e la fo r m a ; y
acum u la t ivam en te , en fo rm a ob je t iva , o r ig i na r ia y su bord i nada , de m odo
p a r c i a l , la in c o n s t i t u c io n a l id a d p o r e l f o n d o d e d i v e r s o s a r t í c u l o s e s p e c í fi c o s d e l
m e n c i o n a d o c u e r p o n o r m a t iv o y d e o t r a s n o r m a s p o r c o n e x i ó n .
E n e s e
e n t i d o ,
o l ic i tam os a l T r ibu na l Cons t it uc iona l com o p re ten s ión
P R I N C I P A L :
D e c l a r a r I N C O N S T I T U C I O N A L e l D e c r e t o L e g i s la t i v o N ° 1 0 4 9 , L e y d e l
Notar iado" , por la g rave les ión a l o rde n Con st ituc iona l a l em i ti r una
n o r m a d e r a n g o l e g a l q u e n o e s t a b a c o m p r e n d id a d e n t r o d e l m a m o d e
la s f a c u l ta d e s le g is l a t iv a s d e l e g a d a s p o r e l C o n g r e s o a l P o d e r E j e c u t iv o
m e d ia n t e l a L e y N ° 2 9 1 5 7 .
C o m o c o n s e c u e n c ia d e lo n te r io r , s o l ic i ta m o s q u e e l T r i b u n a l
C o n s t it u c i o n a l , e n c o n s i d e r a c i ó n a l - p r in c i p i o d e p r e v is i ó n
e
c o n s e c u e n c ia s , d is p o n g a la
"vasallo sententiae", e s d e c i r,
a
p o s t e r g a c i ó n d e l o s e f e c to s d e s u s e n t e n c i a d e c la r a t o r ia
e
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r
sk i
inconstitucionalidad debido a vicios de forma insalvables de la norma
cuestionada, por un plazo breve y razonable que permita al Congreso la
expedición de una nueva Ley del Notariado, respetando los principios y
las pautas establecidas en la sentencia.
Naturalmente la
vacatio sententiae
que se peticiona no se extiende a
las normas que expresamente declare inconstitucionales por el fondo el
Tribunal Constitucional, las que deberán quedar derogadas de manera
inmed ia ta por e l méri to de d icha sen tenc ia es t imator ia .
De igual modo, solicitamos acumulativamente, en forma objetiva originaria, la
siguiente pretensión accesoria a la PRETENSION PRINCIPAL:
Declarar, en virtud de lo prescrito en el artículo 78° del Código Procesal
Constitucional', la inconstitucionalidad, por conexión del Reglamento del
Decreto Legislativo N° 1049, aprobado por el Decreto Supremo N° 003-
2009-JUS, de fecha 04 de marzo del 2009, el cual, además de seguir la
suerte del principal, tiene la grave falencia de no haber sido publicada en
e l D iar io O f ic ia l "El Peruano ", con travin ien do a sí los ar t ícu los 51° y 109°
de la Constitución Política. De igual modo, debe declararse la
inconstitucionalidad del Decreto Supremo N° 005-2009-JUS, de fecha 17
de marzo del 2009, que modifica el artículo 8° del Reglamento de la Ley
de l No t a r i ado .
Que, acumulativamente, en forma objetiva originaria, solicitamos la siguiente
p re t e n s ió n S U BO R D I N A D A ( in c o n s t i tu c i o n a l id a d d e f o n d o ) :
Declarar inconstitucional los artículos 21° inciso b), 19° inciso b), 22°,
129°, 1 32°, 142° inciso d ) , 143 ° inc isos b) y c) de l D ecreto Le gis la t ivo N °
1049, Ley del Notariado, por contravenir expresas disposiciones de la
Constitución Política del Estado (artículos 1°, 2° incisos 2) y 147); 10°,
20°, 24° y 62°.
I I . L EG I T I M I D A D P AR A O B R A R
Nuestra legitimidad para obrar se sustenta en lo dispuesto en el artículo 203°
inciso 7) de la Constitución Política, que faculta a los Colegios Profesionales a
interponer acción de inconstitucionalidad en materias de su especialidad.
Siendo que la presente acción de inconstitucionalidad se interpone contra el
D e c r e to Le g i s la t ivo N ° 1 049, re f e rido a l a Le y de l N o ta r ia do , r e su l t a e v ide n te l a
vinculación directa de esta materia con el ámbito de acción y competencia de
nuestro Colegio, pues la norma cuestionada regula, entre otros aspectos, el
estatuto notarial (ingreso, deberes, derechos, prohibiciones, etc., del notario),
las normas sobre instrumentos públicos notariales, los registros notariales,
archivo n otar ia l y las n ormas so bre la o rganizac ión n otar ia l , en tre o tras .
1 Código Procesa l Co ns t i tuc iona l , ar t ícu lo 78 ° "La
sentencia que de clara la inconstitucionalidad
o ilegalidad de la norma impugnada, declarará igualmente la de aquella otra a la que deba
extenderse por conexión o consecuencia".
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De igual manera, y como respaldo hacia la posición jurídica del Colegio de
Notarios de Lima, suscribe la presente demanda la Junta de Decanos de los
Colegios de Notarios del Perú. Al respecto, debe tenerse presente que,
conforme a lo dispuesto por el artículo 2° inciso 2) del Decreto Ley N° 25892,
los Colegios Profesionales que no sean de ámbito nacional, cuentan con una
Ju n t a d e D e c a n o s , c u y a a t r ib u c i ó n e s Prom ov er y p roteger, a nivel nacional, el
libre ejercicio de la profesión correspondiente .
P r e c is a m e n t e p o r m e d i o d e e s t a
a c c i ó n s e b u s c a p r o te g e r y d e f e n d e r e l e j e r c ic i o p r o fe s i o n a l d e lo s N o t a r io s .
Esta legitimidad se concreta, además, en la autorización específica recibida.
A s í :
o El COLEG IO DE NOTARIOS DE L IMA
ha sido autorizado mediante
acuerdo de la Asamblea General Extraordinaria de fecha 10 de marzo
del 2009 y por acuerdo de la Junta Directiva de fecha 12 de febrero del
a ñ o 2 0 0 9.
o La JUNTA
D E DECANOS DE LOS COLEGIOS DE NOTARIOS DEL
PERU, cuenta con la autorización unánime de la Junta Directiva para
interponer esta acción, otorgada mediante acuerdo de fecha 25 de abril
d e l 2 0 0 9.
III. LA
NCONSTITUCIONALIDAD P OR RAZONES D E F ORMA DEL
DECRETO
LEGISLATIVO N° 1049, AL EXCEDER LOS TÉRMINOS
DE LA DELEGACIÓN CONFERIDA POR EL CONGRESO EN LA
LE Y N° 2 9157
3.1.- LA DELEGACIÓN DE FACULTADES LEGISLATIVAS AL
PODER
E J E C U T I VO E N LA C O N S T I T U C I ÓN
PERUANA DE 1 99 3
1.- La Constitución de 1993 reconoce al Congreso la titularidad de la potestad
legislativa (Art. 102°, inciso 1), pero contempla también la delegación de
facultades legislativas de éste al Poder Ejecutivo, en su Art. 104°, en el que se
d i s p o n e lo s i g u i e n t e :
Artícu lo 104°.-
El Congreso puede delegar en el Poder Ejecutivo la
facultad de legislar, mediante decretos legislativos, sobre
la
materia
específ ica y por el plazo determ inado establecido en la ley autoritativa.
No pueden delegarse las materias que son indelegables a la Comisión
Permanente.
Los decretos legislativos están sometidos, en cuanto a su promulgación,
publicación, vigencia y efectos, a las mismas normas que rigen para la
ley.
El Presidente de la República da cuenta al Congreso o a la Comisión
Permanente de cada decreto legislativo .
3
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.
. . ?
o t iV
•
2.- Conforme se puede advertir, el Art. 104° de la Carta de 1993 dispone que la
delegación de facultades legislativas debe tener carácter expreso, por lo que
debe provenir de una ley autoritativa aprobada por el Congreso, que es una ley'-
ordinaria. La ley de delegación debe especificar las materias específicas y el
plazo por el que se concede la delegación al Poder Ejecutivo. Como primer
punto, debemos resaltar que la indicación de la materia o materias
legislativas objeto de delegación debe realizarse de forma clara y,
rigurosa, por lo que resultaría inconstitucional el otorgamiento ja
fórmulas genéricas o excesivamente amplias,
-
b
—el-
Carácter
abierto
de
lás
La Constitución ha previsto, además, la existencia de algunas
terías
inifélbgaffies-
\
al Poder Ejecutivo, que son aquellas que tampoco puede él-
objeto-cle-deregación del Congreso a su Comisión Permanente y que se
señalan en el segundo párrafo del inciso 4 del Art. 101° de la Constitución,
siendo éstas: las leyes de reforma constitucional, de aprobación de tratados,
leyes orgánicas, Ley de Presupuesto y la Ley de la Cuenta General de la
Repúb l i ca .
Un segundo aspecto que debe contener de manera obligada la ley autoritativa,
es el referido al
plazo
por el que se conceden las facultades legislativas. Éste
debe delimitarse expresamente, por lo que las delegaciones otorgadas sin
plazo explícito, o aquellas que tengan un carácter indefinido o indeterminado,
resultan inconstitucionales. Asimismo, la habilitación se entenderá agotada
cuando el Ejecutivo cumpla con el dictado de los decretos legislativos, inclusive
si ello se verifica antes del vencimiento del término por el que se ha concedido
l a de legación3.
3.-__Sitie~enstitución guarda silencio respecto a procedimiento de dación
de cuenta al Corntresolde los decretos legislativos dictados por el Poder
Ejecutivo, el Reglamento del Congreso se ocupa de ello en su Art. 90°. Esta
disposición establece la obligación del Presidente de la República de remitir al
Congreso los decretos legislativos expedidos en ejercicio de las facultades
delegadas, dentro de los tres días posteriores a su publicación. A su vez,
dispone que la revisión de los decretos legislativos estará a cargo de la
Comisión de Constitución y Reglamento del Congreso, salvo que la ley de
delegación confiera esta competencia a otras comisiones parlamentarias; y,
precisa también que la comisión tendrá que emitir informe, en el plazo de 10
días, recomendando, de ser el caso, la derogación de los decretos que
excedan el marco de la delegación otorgada, o la modificación o subsanación
del vicio; sin perjuicio de la responsabilidad política que ello origine para el
Consejo de Ministros que puede ameritar su censura4.
2 EGUIGUREN PRAELI, Francisco. La delegación de facultades legislativas al poder
ejecutivo: el modelo constitucional y sus problemas de aplicación'.
E n : L o s re t o s d e u n a
d e m o c r a c i a i n s u f i c i e n t e .
D i e z a ñ o s d e r é g im e n c o n s t i tu c i o n a l e n e l P e r ú 1 98 0 - 19 90 . Li m a :
Com isión And ina d e Jur is tas, 1990, p. 178.
3 IB ID , LOC. CIT.
4
Procedimiento de control sobre
la legislación delegada
Artículo 90°.-
El Congreso ejerce control sobre los Decretos Legislativos que expide el
Presidente de la República en uso de las facultades legislativas a que se refiere el artículo 104°
de la Constitución Política, de acuerdo con las siguientes reglas:
4
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4.- Finalmente, debemos indicar que un principio o pauta general para
evaluar los alcances y el contenido de la delegación legislativa conferida
por el Congreso al Ejecutivo, es que debe predominar en dicho análisis
un criterio
de
interpretación restrictivo.
Ello porque siendo el Congreso el
titular originario de la potestad legislativa, no cabe que el Poder Ejecutivo, al
hacer uso de la habilitación recibida, exceda los términos estrictos y razonables
del contenido enunciado en la ley de delegación, ni que realice una
interpretación extensiva de los términos de esta delegación, autofacultándose
para legislar en materias o aspectos no delegados expresamente en la ley
aprobada por el Congreso.
3 . 2. - L A LE Y AU T O R I T A T I VA D E D E L EG A CI Ó N C O M O P AR Á M E T R O P AR A
A N A L IZ A R L A C O M P A T I B IL ID A D F O R M A L D E L D E CR E T O L EG I SL A T I VO
D I C T A D O R E S PE CT O A LA CO N S T I T U C I Ó N
Como es sabido, la evaluación de la constitucionalidad de una norma
jurídica se determina a partir de su compatibilidad con la Constitución. Esta
adecuación supone tener en cuenta los límites formales y materiales que
establece la Carta Política. Pero, además, cabe señalar que dichos límites no
se encuentran únicamente en el texto de la Constitución, sino que pueden
encontrarse en otras fuentes, cuando sea la propia Carta la que así lo
establezca.
El Tribunal Constitucional se ha referido en diversas ocasiones a la noción
de Bloque de Constitucionalidad para explicar este fenómeno, señalando al
respec to lo s iguien te :
En determinadas ocasiones, ese parámetro puede comprender a otras
fuentes distintas de la Constitución y, en concreto, a determinadas
fuentes con rango de ley, siempre que esa condición sea reclamada
directamente p or una dispos ición constitucional (v.g. la ley autoritativa en
relación con el decreto legislativo). En tales casos, estas fuentes asum en
E7 Presidente de la República debe dar cuenta al Congreso o a la Comisión
Permanente de los decretos legislativos que dicta en uso de las facultades legislativas,
dentro de los tres días posteriores a su pu blicación.
Recibido el oficio y el expediente mediante el cual el Presidente de la República da
cuenta de la expedición del decreto legislativo y a más tardar el primer día útil
siguiente, el Presidente del Congreso envía el expediente a la Comisión de
Constitución y Reglamento del
C ongr e s o
o a la que señale la ley autoritativa, para su
estudio.
c)
a Com isión informante presenta dictam en, obligatoriamente, en u n plazo no m ayor de
10 días. En el caso que el o los decretos legislativos contravengan la Constitución
Política o excedan el marco de la delegación de facultades otorgado por el Congreso
recomienda su derogación o su modificación para subsanar el exceso o la
contravención, sin perjuicio de la responsabilidad política de los miembros del Consejo
de Ministros.»
(Inciso modificado. Resolución L egislativa del Congreso N ° 011-2001-CR , publicada el
13 de octubre de 2001)
5
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la condición de "normas sobre la producción jurídica", en un doble
sentido; por un lado, como "normas sobre la forma de la producción
jurídica, esto es, cuando se les encarga la capacidad de condicionar el
procedimiento de elaboración de otras fuentes que tienen su mismo
rango; y, por otro, como "normas sobre el contenido de la formación", es
decir, cuando por encargo de la Constitución pueden limitar su
contenido."
5
(Resaltado añadido).
Así, la Ley Autoritativa que aprueba el Congreso para habilitar la
delegación de facultades legislativas al Poder Ejecutivo, "constituye el caso
más emblemático de las normas interpuestas, pues ellas sirven para evaluar si
las condiciones en las cuales se autorizó la delegación han sido cumplidas por
el Poder Ejecutivo" 6 ) .
De este modo, la Ley Autoritativa forma parte del
Bloque de Constitucionalidad a partir del cual se determinará la
constitucionalidad del Decreto Legislativo expedido al amparo de la
delegación.
Por lo tanto, si el Decreto Legislativo cuestionado no cumple con
alguno de los requisitos a los que hemos hecho mención, es decir, ceñir
el ejercicio de la delegación de facultades a la materia o al plazo señalado
explícitamente en la
Ley Autoritativa, podremos concluir que resulta
incompatible con la Constitución desde un punto de vista formal.
3 .3 . - L A LEY N ° 29 15 7 D E D EL EGA C IÓN D E F AC U L T A D ES LEGISL A T IVA S
PARA LA IMPLEMENTACIÓN DEL ACUERDO DE PROMOCIÓN
C O M E R C I AL C EL EB R A D O E N T R E EL PE R Ú Y L O S E ST A D O S UN I D O S D E
A M ÉR IC A (T L C ) Y E L A P O Y O A LA C O M P E T I T IV I D A D E C O N Ó M I C A P A R A
S U A P R O V E C H A M I E N T O
Mediante la Ley N° 29157, el Congreso aprobó la delegación de facultades
legislativas al Poder Ejecutivo en diversas materias específicas, con la finalidad
de implementar y aprovechar el TLC celebrado entre el Perú y los Estados
Unidos. Esta ley fue promulgada por el Presidente de la República el 19 de
diciembre del 2007, y publicada en el diario oficial El Peruano el día 20 de
diciembre de mismo año. En su Art. 3° se dispuso que entraría en vigencia el 1°
de enero del 2008.
Conforme señala textualmente el título de la propia ley, se "delega en el
Poder Ejecutivo
laacultad de legislar sobre diversas materias
relacionadas con la implementación del Acuerdo de Promoción Comercial
Perú - Estados Unidos, y con el apoyo a la competitividad económica para
su aprovechamiento".
El Art. 1° de la referida norma reafirma este objeto y
f ina l i dad , s eña l ando :
5 Expe d ien t es N ° 0 20 -20 0 5 -P I /TC y 0 21-20 0 5 -P I /TC , sen t en c ia de f ec h a 25 de se t iem bre de
2005.
6
CARPIO MARCOS, Ed gard .
" N o rmas interpuestas en la A cción de Inconstitucionalidad (el
caso peruano)
»
.
E n : C o n s t it u c io n a l is m o y D e r e c h o s H u m a n o s . (P o n e n c ia s p e r u a n a s a l V II
C o n g res o I be r o am er i can o de D erecho Cons t i tuc iona l , México, D .F., 12-15 de febrero de 2002), p . 41 .
6
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Artículo 1°.- Disposición autoritativa general
Delégase en el Poder Ejecutivo la facultad de legislar sobre las materias
especificadas en la presente Ley, con la finalidad de facilitar la
implementación del Acuerdo de Promoción Comercial Perú - Estados
Unidos y su Protocolo de Enmienda, y el apoyo a la competitividad
económica para su aprovechamiento, dentro del marco de lo previsto en
el segundo párrafo del inciso 4) del artículo 101° y en el artículo 104° de
la Constitución Política del Perú, y lo establecido en el inciso d) del
numeral 1 del artículo 76°
y en el artículo 90° del Reglamento del
Congreso de la República
3.- En el Art. 2° de la Ley se establecen dos precisiones fundamentales
para delimitar los alcances y contenido de la delegación aprobada por el
C o n g r e s o a fa v o r d e l P o d e r E j e c u t i vo . A s í , e n e l n u m e r a l 2 .1 s e c u m p l e c o n l a
exigencia del primer párrafo del Art. 104° de la Constitución, estipulando las
materias y el plazo de la delegación. La norma dispone lo siguiente:
2.1 La delegación a la que se refiere el artículo 1° tendrá un plazo de
ciento ochenta (180) días calendario y comprende la facultad de legislar
sobre las siguientes materias:
Facilitación del comercio;
mejora del mamo regulatorio, fortalecimiento institucional y
sim plificación adm inistrativa, y m odernización del Estado;
mejora de la administración de justicia en materia comercial y
contenciosa administrativa, para lo cual se solicitará opinión al Poder
Judicial;
promoción de la inversión privada;
e)
mpulso a la innovación tecnológica, la mejora de la calidad y el
desarrollo de capacidades;
O
romoción del empleo y de las micro, pequeñas y medianas
empresas;
fo rtalecim iento institucional de la gestión am biental; y,
m ejora de la com petitiv idad de la producción agropecuaria .
Por su parte, en el numeral 2.2 de la ley de delegación se precisa que
el
contenido de los decretos se sujetará estrictamente a los compromisos
del A cuerdo de Promoción Comercial Perú - Estados Unidos y de su
Protocolo de Enmienda, y a las medidas necesarias para mejorar la
competitividad económica para su aprovechamiento .
Esta reiteración es
precisa e importante, porque establece que los decretos legislativos que se
—
dicten tendrán que referirse a las materias delegadas pero en vinculación a
la implementación y el cumplimiento de los compromisos contenidos en
el Acuerdo de Promoción Comercial entre Perú y Estados Unidos (TLC) o
para mejorar la competitividad económica con miras a su
apr ovecham ien to .
4.- Lo dispuesto en el Art. 2.2 de la Ley nos lleva a sostener que la
interpretación de ambos numerales del Art. 2° de la Ley N° 29157 debe
hacerse de manera necesariamente conjunta y sistemática. Así, si bien en
e l A r t . 2 . 1 d e l a Le y N ° 2 9 1 5 7 s e a u t o r i z ó la d e l e g a c i ó n d e fa c u l t a d e s p a r a q u e
7
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el Poder Ejecutivo legisle en 8 materias específicas, algunas de las cuales
c o n t ie n e n a s u ve z a l g u n o s s u b t e m a s , n o p u e d e o lv id a r s e q u e e n e l A r t. 2 .2 d e
la propia ley de delegación se precisó expresamente que
el contenido de los
Decretos Legislativos se sujetará estrictamente a los compromisos del
Acuerdo de Promoción Comercial Perú — Estados Unidos y de su
Protocolo de Enmienda, y a las medidas necesarias para mejorar la
comp etitividad económ ica para su aprovecham iento.
5.-
En consecuencia, existe una necesaria e indisoluble articulación entre
ambos numerales del Art. 2° de la Ley N° 29157, lo que implica que las
materias específicas que se delegan no tienen (ni puede adjudicárseles)
un alcance general, sino que deben circunscribirse y limitarse a los
marcos previstos en el TLC celebrado entre el Perú y los Estados Unidos,
sea para facilitar su implementación y dar cumplimiento a sus acuerdos, o
para mejorar la competitividad económica que permita su
aprovechamiento.
3 . 4. - L A FA L T A D E A D E C U AC I Ó N D E L D E C R E T O L EG I SL A T I VO N ° 1 0 49 A
L O S T É R M I N O S D E L A D E L EG A CI Ó N O T O R G A D A PO R L A L EY N ° 2 91 5 7
Como señalamos anteriormente, mediante la Ley N° 29157 el Congreso
delegó al Poder Ejecutivo facultades legislativas en diversas materias,
con la
exclusiva y expresa finalidad de facilitar la implementación del Acuerdo
de Promoción Comercial celebrado entre el Perú y los Estados Unidos
("TLC"), así como de apoyar la competitividad económica para su
aprovechamiento. Al amparo de esta delegación, el Poder Ejecutivo
expidió el Decreto Legislativo N° 1049, Ley del Notariado.
En la
parte considerativa del Decreto Legislativo N° 1049, se indican los
aspectos que justificarían su expedición al amparo de la delegación
legislativa conferida por la Ley N° 29157,
s e ñ a l a n d o lo s ig u i e n t e :
"Que, el desarrollo del comercio y la promoción tanto de la inversión
privada nacional como extranjera así como la formalización de micro,
pequeñas y medianas empresas deben contar con una seguridad y
publicidad jurídicas que perm itan garantizar la cognoscibilidad general de
derechos inscribibles o de actos
c o n relevancia registral, lo que implica la
modernización de instituciones del Estado, así como de los de
operadores adscritos o que actúan por delegación de éste, que, dentro
del ordenamiento jurídico, garantizan la seguridad de los actos y
transacciones inscribibles, siendo necesario por ello dictar la ley
correspondiente que conlleve una mejora en el ejercicio y supervisión de
la función notarial, por ser el notario el profesional en D erecho a utorizado
para dar fe pública por delegación del Es tado, a los actos y contratos que
ante él se celebren; adecuándolo a los últimos cambios tecnológicos
para facultar las transacciones y el intercambio comercial mediante
canales seguros"
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Como vemos, la norma intenta sustentar sus alcances, y con ello
implícitamente su vinculación con las materias objeto de delegación, en la
necesidad de crear un marco de seguridad jurídica y publicidad para así
asegurar el desarrollo del comercio, la promoción de la inversión privada
nacional y extranjera, así como la formalización de micro, pequeñas
y
medianas empresas. Desde esta perspectiva, el Poder Ejecutivo considera
que, para dotar de dicha seguridad y publicidad a los actos jurídicos
inscribibles, es preciso mod ernizar las ins t i tucion es en cargada s por delegación
de d ar fe sobre ac tos o t ransacc ione s .
Por su parte , e l con ten ido d e l D ecr e to L eg is l a t ivo N ° 1 04 9 se en cuen t ra
refer ido a los s iguientes aspecto s:
El T ítu lo I de l D ecre to Legis la tivo, denominado D el No tariado y de l a Func ión
N otar ia l, regu la bás icame nte e l e s ta tu to de l N otar io . En e s te t ítu lo se a bordan
t em as co m o: e l ing re so a l a f unc ión n o ta r ia l , l o s de b ere s y o b ligac ion es d e l
no tar io , la s prohibic ion es impues tas a l no tar io , sus d erechos , la s causa les de
cese del notario y la medida cautelar aplicable ante la concurrencia de
c ua lqu ie ra de l a s c a usa l e s de c e se , e n t re o t ro s a sp e c to s . E n e l T ítu lo I I de l a
norma citada, se regulan los Instrumentos Públicos Notariales. Éstos se
clas if ican en Ins trumento s Públicos Protoco lares , como las Escri turas Públicas ,
T e s t a me n tos , P ro te s to s y Ac ta s de T ra ns fe re nc ia s de Bie ne s M ue ble s ; y, e n
Instrumento s Públicos Extraprotoc olares, como la s acta s extraprotoc olares, la
certificación de entrega de cartas notariales, la certificación de firmas, la
expedic ión de copias ce r ti ficadas, e tcé tera .
Por su parte, el Título III del Decreto Legislativo, denominado De la
Organización del Notariado, se encarga de normar, principalmente, las
atribuciones y obligaciones de los Colegios de Notarios, sus órganos de
gobierno y adminis t rac ión y sus ingresos . T ambién se inc luyen d ispos ic ione s
sobre la Junta de Decanos de los Colegios de Notarios, el Consejo del
N otar iado , l a Vigi lanc ia de l N otar iado y e l régimen d isc iplinar io , aun que és te
último aspecto forma parte del Estatuto d el No tario.
5.- Como se pued e aprec iar , a par t ir de la rev is ión de l con ten ido de la no rma
obje to de cue s t ionamiento en es te proce so de incon s t i tuc iona l idad, no ex is te
ninguna vinculación directa ni adecuación real del Decreto Legislativo
con la Ley Autoritativa y la implementación del TLC con los Estados
Unidos . En verdad, e l grueso d e l conten ido de l D ecre to Legis la t ivo N ° 1049
no tiene relación alguna con el
TLC, pues regula materias distintas a la
promo ción co mercial , inversión privada y, en gen eral , de las ma terias que han
s ido obje to de de legación o que es tén con ten idas en d icho acuerdo co mercia l .
Y con e l lo es eviden te que este D ecreto Legisla t ivo tampoco pued e cumplir con
e l segundo requ is i to d e la l ey de d e legación , que exige que su d ac ión responda
a la implementación del T LC o a su a provechamiento.
Así, por e jemplo, cons ideramos noto r io y e v iden te que lo refer ido a l e s ta tu to
del notario, así como los requisitos para acceder a la función notarial, sus
obligaciones, deberes y prohibiciones, entre otros aspectos, carecen de
vinculación alguna con las materias objeto de delegación y, menos aún,
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r,
.) Urv)A.
pueden coadyuvar en la implementación del TLC o a su aprovechamiento.
La misma desvinculación con las materias y requisitos de la delegación la
encontramos en la regulación de los Colegios de Notarios y del órgano
d e s t in a d o a l c o n t r o l d e la f u n c i ó n n o t a r ia l , c o m o e l C o n s e j o d e l No t a r ia d o .
Si bien algunas de las materias normadas en el Título II del Decreto
Legislativo, en donde se han regulado distintos instrumentos públicos
notariales protocolares y extraprotocolares, podrían guardar cierta vinculación
con las materias objeto de delegación, referidas a actividades comerciales, en
muchos casos esta vinculación resulta inexistente.
sí, por ejemplo, el
tratamiento normativo de los testamentos, carece de nexo alguno con las
m a t e r ia s d e le g a d a s o e l T LC c o n l o s E s t a d o s U n i d o s .
Aunque la función notarial, en general, tiene incidencia en la seguridad
jurídica y formalización de las actividades comerciales, es evidente que el
grueso de las actividades que realiza el notario y de quienes requieren
sus servicios, nada tienen que ver con el TLC celebrado entre el Perú y
los Estados Unidos o con labores de exportación o importación de bienes
efectuadas a su amparo. Es más, aún en los pocos casos que ello sea así, de
haber sido necesario se podrían haber dictado modificaciones específicas y
puntuales con dicho propósito en la norma vigente sobre Notariado,
respecto a determinados instrumentos o procedimientos notariales. Pero
la verdad es otra. El Decreto Legislativo N° 1049, que norma de manera
integral la Ley del Notariado, no tiene justificación jurídica alguna ni
vinculación respecto a la delegación conferida por el Congreso al Poder
Ejecutivo mediante la Ley N° 29157.
S e t ra t a d e u n a n o rm a q u e , c om o q u e d a d e m o s tr a d o , re g u l a to d o e l e s ta t u to d e
la función notarial y el conjunto de los instrumentos públicos notariales,
asuntos de carácter general que se aplican a todos los actos y
procedimientos notariales cotidianos, la mayoría de los cuales no tiene
ninguna relación con el TLC ni involucra a personas que realicen
actividades comerciales o económicas en dicho ámbito.
En consecuencia, al haber rebasado y excedido el Decreto legislativo N°
1049 el marco y los términos de la delegación concedida por el Congreso
al Poder Ejecutivo mediante la Ley N° 29157,
eferida expresa y
exclusivamente a la implementación y aprovechamiento del TLC con los
Estados Unidos, dicha norma resulta manifiestamente inconstitucional
por razones de forma, al vulnerar el Art. 104° de la Constitución.
IV. FUNDAMENTOS
U R I D I C O S
U E
U S T E N T A N
A
INCONSTITUCIONALIDAD DEL DECRETO LEGISLATIVO N° 1049
P O R RA ZO N E S D E F O ND O
Pero además del carácter inconstitucional del Decreto Legislativo N° 1049 por
razones formales, al exceder los términos de la delegación conferida por el
C o n g r e s o , a d ic io n a l m e n t e p r e s e n t a g r a v e s vu l n e r a c io n e s d e la C o n s t it u c ió n e n
d i ve r s o s te m a s d e o r d e n s u s t a n c i a l. E n e s e s e n t id o , p r o c e d e m o s a e x p o n e r l o s
10
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fundamentos jurídicos que sustentan las pretensiones subordinadas de nuestra
demanda.
4.1.- LA INCONSTITUCIONALIDAD DEL INCISO b) DEL ARTÍCULO 21°
D E L D E C R E T O L E G IS L AT I V O N ° 1 0 49 , Q U E E ST A B L EC E LA E D A D D E 75
AÑO S PAR A EL C ESE EN L A
FU N C IÓ N N O T AR IAL
El inciso b) del artículo 21° del Decreto Legislativo N° 1049, incorpora una
causal de cese de los Notarios Públicos que resulta violatoria del derecho
fundamental a no ser discriminado por razones de edad, implicando
además una desprotección a la contingencia de vejez y, como tal, es
lesiva al derecho a la seguridad social. La citada norma dispone lo siguiente.
"A rtículo 21°.- Motivos de Cese
El notario cesa por
b) A l cumplir setenta y cinco (75) años de edad".
4 .1 . 1 . - L A VI O L A CI Ó N D E L D E R E C H O F UN D A M E N T A L A L A I G U AL D A D Y
A LA NO D ISCRIM INACIÓ N
La Igualdad ante la ley es un principio fundamental que goza de una doble
dimensión. Por un lado, se trata de una pauta o principio "rector de todo el
ordenamiento jurídico del Estado Democrático de Derecho, siendo un valor
fundamental y una regla básica que éste debe garantizar y preservar"
;
por lo
que debe inspirar y orientar la producción de normas, los actos de los poderes
públicos, e incluso de los particulares, así como su interpretación. Pero
además, constituye un derecho fundamental subjetivo que confiere a toda
persona "el derecho a ser tratado con igua ldad ante la ley y de no ser objeto de
forma alguna de discriminación." 8
El reconocimiento del derecho a la igualdad y a la no discriminación, no
tiene como objetivo propender a la paridad, ni supone recusar cualquier tipo de
diferenciación. Por ello, se ha señalado que
"La igualdad se aleja del
igualitarismo, o de la parificación [...j, para insertarse en una especie de
concepto (criba) de admisión o rechazo de las desigualdades de trato/
E
En
esta línea, el Tribunal Constitucional Español ha establecido que el derecho a
la igualdad de trato
"no comporta necesariamente una igualdad material o
igualdad económica real y efectiva. Significa que a los supuestos de hecho
iguales han de serles aplicables unas conse cuencias jurídicas que sean iguales
también y que para introducir diferencias entre los supuestos de hecho tiene
que existir una suficiente justificación de tal diferencia que aparezca, al mismo
7 EGUIGUREN PRAELI, Francisco. Estud ios Const i tucionales. Lim a: Ara Editores, 200 2, p.
9 6 .
8 IBÍD, p. 96 .
9 R O D R Í G U E Z P I Ñ E R O , M i g ue l y F e r n a n d a F E R N ÁN D E Z L Ó P E Z .
Ig u a ld a d y
Discriminación.
Madrid: TECNOS, 1986 , p. 4 8.
1 1
11
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)2
CO
t i
tiempo, como fundada y razonable de acuerdo con criterios y juicio de valor
generalmente aceptados. 1°
Descartada la identidad automática entre toda diferenciación y la
discriminación, es posible afirmar que
el punto crucial a establecer,
entonces, es cuándo nos hallamos ante una diferenciación
o
a un trato
desigual admisible constitucionalmente y cuándo
— por el contr ario- ello
configura una situación de discriminación que debe quedar proscrita »
Así, los t ra tamiento s diferenc iado s que t ienen su o r igen en u na n orma jurídica,
deberán acred i tar que las d i ferencias n ormat ivas obed ece n
a una justificación
objetiva y razonable, de acuerdo con criterios y juicios de valor generalmente
aceptados, cuya exigencia debe aplicarse en relación con la finalidad y efectos
de la medida considerada, debiendo estar presente una relación racional de
proporcionalidad entre los medios empleados y la finalidad perseguidan.12
D entro de los motivos o razone s ut i lizadas para es tablecer diferenciac iones
que eventualmente constituyen supuestos de discriminación, destacan las
causas o motivos "sospechosos", dentro de los cuales encontramos a la
raza, e l sexo, e l or igen, la co nd ición social y/o eco nómica, entre otros . Se trata
de causas de discriminación asociadas a prácticas discriminatorias
his tó ricam ente a r ra ig adas , sob re los q ue r ecae un a su e r te de pr e sunc ió n en
con t ra d e su l eg it im idad . Por e l lo e l aná l i s is de e s t a s d i f e renc iac iones d eb e
ser más severo y riguroso .
Las constituciones suelen incluir expresamente un conjunto de
motivos sospechosos, aunque es necesario precisar que no se trata de
una lista cerrada o taxativa, sino que puede verse complementada con el
aporte del legislador o de la jurisprudencia. Así, por ejemplo, en el caso
peruano , e l inc iso 2 de l a r t ícu lo 2° de la Car ta prohíbe la d isc r iminac ión por
raz ones de
origen, raz a, sexo, idiom a, religión, opinión, condición económ ica ,
añadiendo "o
de cualquier otra índole . A esta lista abierta, el inciso 1 del
ar t ícu lo 3 7° de l Código Proce sa l Con s t i tuc iona l , por e jemplo, ha añad ido la
orientación sexual'.
Aunque n o se e n c ue n t re e x p re sa me n te re c og ida a n iv e l
norma t ivo , re su l t a e v ide n te que l a d i fe re nc ia c ión que se a dop te t e n i e nd o e n
cuenta la condición de discapacidad física o mental derivada de la edad,
deberá ser tratada como una causal de diferenciación sospechosa de
discriminatoria, por lo que d eberá ser anal izada c on r igurosidad.
Aunque nuestra Constitución no señala explícitamente a la edad como
causa de diferenciación prohibida o sospechosa de conllevar una
discr iminac ión, dicho factor pued e es tar presente bajo determinad os supue stos .
Sobre el particular, resulta ilustrativo comentar la postura de la Corte
Constitucional de Colombia sobre el
'ferio de
la estad
rnmn f
ctor de
diferenciación, es tablecido en
ncia C-093, de l 31 de en ero de 20 1 . En
1 0
LORCA NA VA RRET E, José.
Derechos Fundamentales y Jurisprudencia.
Madr id: Edic iones
Pirámide, 1995, p. 139. Citado por: EGUIGUREN PRAELI, Francisco.
Estudios
Constitucionales. Lima: Fondo Edi tor ia l de la Pont i f ic ia Univers idad C a tól ica de l Perú, p. 102.
11 EGUIGUR EN PR AELI, Franc isco . O p . Ci t . , p . 102.
1 2
G A V A R A D E C A R A ,
J.C.
Contenido y función del término de comparación en la aplicación
del principio de igu aldad.
N avarra: Tho mson . Aranzadi , 2005, p. 62.
12
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e s t a d e c i s ió n , la
C o r te C o lo m b i a n a e v a lu ó lo s s u p u e s t o s e n lo s q u e la
e d a d d e b e c o n s id e r a r s e u n a c a t e g o ría d e c a r ác te r s o s p e c h o s o p a r a
e f e c t o s d e l a d isc r im i n a c ió n , p r e c i sa n d o :
"37. (...) una diferenciación con fundamento en la edad, no puede ser
tachada como sospechosa de discriminación cuando se establecen
mínimos para el ejercicio de una actividad. En
cambio ello se torna
más problemático si fija topes (máximos) a partir de los cuales no
podrá ejercerse una actividad,
sencillamente porque la edad se
c o n v i e rt e a h o ra e n u n rasgo permanente de la persona y del cual no
podrá prescindir voluntariamente.
Y, además, las evidencias
sociológicas tienden a mostrar que las prácticas discriminatorias
contemporáneas tienden a recaer primariamente sobre aquellas
personas que han superado un cierto umbral cronológico."(EI
resa l tado
e s a ñ a d i d o ) .
S ig u i e n d o e l r a zo n a m ie n t o d e l a C o r te , e s p o s ib l e c o n c l u ir q u e l a s
d i fe r e n c ia c io n e s a d o p t a d a s s o b r e l a b a s e d e l c r it e rio d e la e d a d d e b e r án
s e r e va lu a d a s c o n m a y o r r ig u r o s id a d c u a n d o s u s c o n s e c u e n c ia s
c o n s i s t a n e n f ija r u n l ím i te t e m p o r a l a p a r t ir d e l c u a l la p e r s o n a a f e c t a d a
s e v e r á im p e d i d a d e e j e r c e r u n a a c t ivid a d , c a r g o o fu n c i ó n , o c u a n d o , e n
g e n e r a l , a p a r tir d e d i c h a c i rc u n s t a n c i a
se vean recor tados sus derechos
d e m a n e r a d e f in it iva .
Con e l p ropós i to de e s tab lecer cuándo u na d i fe renc ia de t ra to cons t ituye u n
s u p u e s t o d e d is c r im in a c i ó n , l a d o c t r in a y j u r is p r u d e n c ia c o n s t it u c i o n a l
c o m p a r a d a s h a n d e s a r ro lla d o e l d e n o m in a d o T e s t d e la
Igualdad, c o m o
herramienta para determinar s i una d i ferenciac ión leg is la t iva es d iscr iminator ia
y cu án d o re s u l t a co m p a t ib l e co n l a C o n s t it u c i ó n . E l T r i b u n a l C o n s t i tu c i o n a l
p e r u a n o s e h a a d h e r id o a e s t a c o r rie n t e , a l se ñ a l a r q u e : "65. El test de
razonabilidad o proporcionalidad, (...) es una guía metodológica para
determ inar si un trato desigual es o no discrimina torio y, por tanto, violatorio del
derecho-principio a la igualdad."
1 3 , e n e s e s e n t id o , h a e s t a b l e c id o l a s
d is t in tas fases que lo in tegran y que se desa rro llan a cont inuac ión.
9.- E l p r im er p aso de l tes t , es l a ve r i fi cac ión d e la d i fe re nc iac ión leg is la t iva ;
c o n s is te e n d e te r m in a r s i e l su p u e s to d e h e c h o c u e s t io n a d o c o m o
discr im inator io , es efect ivam ente d is t in to a l supue sto de hec ho con e l cua l se le
c o m p a r a (té r m i n o d e c o m p a r a c ió n ) . P a r a t a l e fe c t o , s e d e b e a c r e d i ta r
p r eviam e n t e que "la situación del demandante que alega violación (...) debe
ser análoga o comparable a aquélla en que se encuentran las personas que
disfrutan de una mejor protección del derecho en cuestión". 1 4 n la
j u ri sp r u d e n c i a d e l T r i b u n a l E u r o p e o d e D e r e ch o s Hu m a n o s , s e h a e s ta b l e c id o
q u e
"el hecho de que existan ciertas diferencias entre dos individuos no hace
13 Expediente N° 0048-2004-PI/TC pro ces o d e i n co n s t i tu c i o n a l i d ad pro mo vi d o co n t ra l a L ey
d e R e g a l ía M in e ra .
14 CARMONA CUENCA, Encarn a.
"La prohibición de discriminación (Art. 14 CEDH y
Protocolo 12)". En:
G ARCÍA ROCA, Javie r
y Pab lo SANTOLAYA Coordinado res). La
Europa de los derechos. El Convenio Europeo de Derechos Humanos.
Madrid: Centro de
Estud ios Po l í t icos y Co ns t i tuc iona les ,
2005, p. 678.
13
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U¿¡
inaplicable el citado precepto [pues] la situación de los individuos no tiene por
qué ser idéntica, sino solamente análoga
.
Será determinante, entonces,
establecer cuándo dos situaciones reales son equiparables; cuándo sus
sim ilitudes deben predom inar sobre sus diferencias 16
En nuestro caso, es claro que existe
un tratamiento legislativo distinto entre
los Notarios Públicos que llegan al límite de los 75 años de edad y los
notarios que no superen aún dicho umbral. En el primer caso, de acuerdo al
inc iso b) de l Art . 21° de l D ecre to Legis la t ivo N ° 1049, los no tar ios ya no podrán
seguir ejerciendo la función notarial, mientras que en el segundo supuesto, no
habrá impedimento para que continúen ejerciendo sus actividades.
El segundo paso del test, consiste en la determinación del nivel de
intensidad de la intervención en la igualdad. Esta etapa busca elegir cuál es
el grado de intervención con el cual el operador del derecho analizará la
diferencia legislativa. La intervención es calificada como grave, en aquellos
casos en los que la diferenciación tiene como sustento cualquiera de los
motivos proscritos en el inciso 2 del artículo 2° de la Constitución, como son el
origen, raza, sexo, idioma, religión, opinión, y la condición económica, u otros
que son conocidos como motivos o causas de diferenciación sospechosa. En
estos casos el análisis de la diferenciación que se ha establecido deberá
evaluarse con mayor rigurosidad.
Por otro lado, la intervención de intensidad media se configura cuando la
diferenciación se sustenta en cualquiera de los motivos proscritos por la
Constitución ya mencionados, teniendo como consecuencia el impedimento del
ejercicio o goce de un derecho de rango meramente legal o de un interés
legítimo. Finalmente, la intervención será de intensidad leve si la
diferenciación se sustenta en motivos distintos a los proscritos en la
Constitución, y tiene como correlato el impedimento del ejercicio o goce de un
derecho de rango meramente legal o el de un interés legítimo.
En el presente caso, el criterio diferenciador es la edad, que marca el
momento a partir del cual los notarios públicos ya no podrán seguir
ejercitando sus funciones. Esta característica lo convierte en un factor de
tipo sospechoso, por lo que debe aplicarse el nivel de intensidad grave.
El tercer paso, es la verificación de la existencia de un fin
constitucionalmente legítimo o válido en la diferenciación. Ello implica
determinar la compatibilidad constitucional de la finalidad perseguida con el
trato legislativo diferenciado, lo que supone descartar que este fin u objetivo se
encuentre proscrito expresa o tácitamente por la Constitución. Cabe destacar
que la finalidad o finalidades que explican determinada regulación, no siempre
constan de manera expresa, por lo que el intérprete deberá explicitar su
contenido. Según ha señalado el Tribunal Constitucional, es necesaria una
labor interpretativa que debe tomar en consideración distintos elementos, como
15 IBÍD, LOC.CIT.
16
RODRÍGUE Z P IÑERO, Migue l y Fe rnand a FERNÁNDEZ LÓP EZ. Igualdad y
Discriminación. M ad r id: TE CNOS, 1986, p. 47.
14
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son el texto legal interpretado a la luz de una interpretación teleológica de sus
d i s p o s i c io n e s , s u e x p o s i c ió n d e m o t iv o s y /o lo s t ra b a j o s p a r l a m e n t a r i o s .
En el caso materia de análisis, la finalidad buscada por la norma sería
asegurar el correcto desempeño de la función notarial. La norma asume
que alcanzada determinada edad, la persona ya no cuenta con las
habilidades que se requieren para desempeñarse adecuadamente como
Notario. Al margen de que la medida adoptada para alcanzar la finalidad
buscada resulte compatible o no con la Constitución, lo cual será determinado
seguidamente, debemos indicar que se trata de una finalidad acorde con la
C o n s t i t u c i ó n .
El cuarto paso del Test de la Igualdad, supone el
examen de la
idoneidad de la diferencia cuestionada. De acuerdo a lo establecido por el TC,
"La idoneidad consiste en la relación de causalidad, de medio a fin, entre
el
medio adoptado, a través de la intervención legislativa, y el fin propuesto".
E s
decir, la medida legislativa sujeta a evaluación debe resultar útil y eficaz
para alcanzar el fin (constitucionalmente válido) pretendido por el
legislador.
En el caso que venimos analizando, cabría preguntarse si la limitación
impuesta por razón de alcanzar una determinada edad, permite alcanzar la
finalidad buscada por la norma; es decir, evaluar si la imposición de una
edad límite como causal de cese e impedimento para continuar
ejerciendo la función notarial, resulta idónea para determinar que un
Notario carece de la capacidad física y mental o de las habilidades
requeridas para continuar desempeñando esta función de manera
adecuada.
Consideramos que esta norma tiene una eficacia bastante reducida y
discutible. Si bien a través de su aplicación se podrá excluir a los notarios que
ya no gocen de la capacidad física y/o mental necesaria, ocasionará también
que personas que si cuentan con dicha capacidad se vean obligadas a
abandonar la función notarial por el solo hecho de que se produzca un suceso
cronológico ajeno a su voluntad, como es haber alcanzado los 75 años de
edad. Concluimos, entonces, que la medida no resulta suficientemente
idónea ni útil en relación con la finalidad perseguida, con lo cual queda
demostrado su carácter discriminatorio.
Sin embargo, para reforzar nuestra afirmación de que el establecimiento de la
edad de 75 años como causal de cese en la función notarial resulta
discriminatorio e inconstitucional, continuaremos con la aplicación del Test de
la I g u a l d a d .
El quinto paso de este test, es el Examen de necesidad, el cual consiste
en "que la medida legislativa que establece un trato diferente para conseguir
una finalidad legítima, deba resultar la menos gravosa para los principios y
derechos afectados". Este análisis se realizará con mayor rigurosidad cuando
nos encontremos ante causas sospechosas de diferenciación. Sobre el
particular, el Tribunal Constitucional tiene establecido que "el sub principio de
1
5
15
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-11:000f1
necesidad
exige que la medida adoptada por el Legislador, para ser
constitucional, deba ser absolutamente indispensable para la
consecución del fin legítimo, pues de existir una
medida alternativa que,
siendo igualmente idónea para conseguir el mencionado fin, influya con
menor intensidad en el respectivo bien constitucional, entonces la
m e d i d a
l e g is l a t iv a c u e s t i o n a d a r e s u l ta r á i n c o n s t i tu c i o n a l .
Atendiendo a esta consideración, la inconstitucionalidad del inciso b) del
Art. 21° del Decreto Legislativo N° 1049 resulta manifiesta, pues es claro
que d i sponer e l cese au tomát ico de l no tar io en su a c t ividad , por e l so lo hecho
de alcanzar la edad de 75 años, no es la medida de menor intensidad para
obtener la finalidad perseguida. Si lo que se busca es garantizar que los
notarios ejerzan sus funciones gozando plenamente de sus aptitudes
físicas y mentales, para así asegurar la calidad del servicio y la seguridad
jurídica que imparten, se pudo extender las exigencias, hoy existentes,
respecto a la obligatoriedad de contar con exámenes o evaluaciones
periódicas sobre el estado de las capacidades físicas y mentales,
aplicándolas a los notarios que alcancen los 75 años de edad. Con ello se
lograría alcanzar la finalidad perseguida, evitando el cese forzoso de
personas mayores de 75 años a pesar de que conservan sus capacidades
físicas y mentales para el adecuado desempeño de la función.
14.- Finalme nte, el Subprincipio de proporciona l idad s tr ictu sensu c ons is te en
una comparación entre el grado de realización u optimización del fin
constitucional y la intensidad de la intervención en la igualdad.
Proyectada la ley de ponderación al análisis de la intervención de la
igualdad, tendremos que:
"cuanto mayor es la intensidad o grado de
afectación de la igualdad, tanto mayor ha de ser el grado de realización u
optim ización del fin constitucional".
Como se aprecia, el grado de intensidad
de la intervención se aplica también en este último paso del test y
determina la intensidad del control sobre dicha intervención.
Aplican do e s ta etapa d el tes t al caso materia de a nál is is , y s in perjuicio de que
ya ha quedado demostrada en la fase previa la inconstitucionalidad de la
diferencia d e t ra to que s e ha introdu cido en e l D ecreto Legisla t ivo del N otar iado
respec to a la f ij ac ión de una edad l ími te que acarrea e l cese au to mát ico en la
func ión, por carecer de ido ne id ad y nec es idad , e s pos ible seña lar que ex is te
una falta de proporcionalidad entre las ventajas que se obtienen a través
de la aplicación de la norma y las desventajas que la misma acarrea, es
dec ir, la afectac ión del derecho a no ser discr iminado e n razón de la edad .
Ya hemos d emostrado que la medida e n cue s t ión no o frece ma yores ven ta jas
ni resul ta la más idónea, certera o út i l para garan t izar que los nota rios cuen ten
con la capacidad mental y física necesaria. A su vez, conlleva graves
consecuencias pues supone el cese de las actividades del notario de
manera definitiva, sin que necesariamente existan causas objetivas que lo
justifiquen.
En estos casos, los notarios ya no podrán ejercer la actividad a la
que han dedicado gran parte de su vida, con lo cual se violará su derecho al
trabajo, a su proyecto de vida y a no ser discriminado por razón de su
edad. Por tanto, debemos concluir que la diferencia de trato que se ha
establecido resulta inconstitucional y discriminatoria al atentar contra la
dignidad humana.
16
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S i n p e r ju i c io d e l o e x p u e s t o , d e b e t e n e r se p r e s e n t e q u e c o n a n t e r io r id a d a
la reforma establecida en esta materia por el Decreto Legislativo N° 1049, las
normas antes vigentes disponían que los notarios ejercieran
us
funciones en tanto se mantuvieran en plena capacidad física y mental, sin
necesidad de establecer un cese obligatorio por límite de
edad.
E n e fe c t o ,
el derogado Decreto Legislativo N° 26002, Ley del Notariado, prescribía en su
a r t íc u l o 2 1 ° q u e e l n o t a r i o c e s a al "Perder alguna de las calidades señaladas en
el artículo 10
,
siendo una de éstas cualidades y de la mayor importancia:
"e)
Estar físicamente ap to para el ejercicio del cargo"
Si para la anterior Ley del Notariado, mientras el Notario se encontraba en
condiciones de prestar adecuadamente el servicio notarial, tenía la posibilidad
de mantenerse en el ejercicio de la función, el Decreto legislativo N° 1049
parecía seguir este mismo criterio cuando, en el inciso j) de su artículo 21°,
dispone como uno de los motivos de cese en la función notarial
"perder alguna
de las calidades señaladas en el artículo 10° de la presente ley, declarada por
la Junta Directiva del colegio respectivo, dentro de los sesenta (60) días
calendario siguientes de conocida la causal".
Pese a ello, y a pesar de que
p u d i e ro n a d o p t a rs e o t ro s m e c a n is m o s q u e p e r m ita n c o m p r o b a r c e r te r a m e n t e s i
el notario sigue contando con la capacidad física y mental que requiere el
adecuado desempeño de su labor, se ha optado injustificadamente
o r
establecer, en el inciso b) del Art. 21°, una edad límite en la que,
in d e fe c t ib l e m e n t e y s in c o n t a r c o n in f o rm a c i ó n o b je t iv a re s p e c t o a l a c a p a c i d a d
d e lo s n o t a r io s , s e p r o d u c ir á e l c e s e e n s u s f u n c i o n e s .
Es importante señalar que antes de la expedición del Decreto Legislativo
N° 1049, el Ministerio de Justicia dictó algunas normas complementarias a las
existentes para regular la capacidad física y mental de los notarios. Así, el
Ministerio emitió primero la Resolución Ministerial N° 175-2007-JUS, de fecha
21 de mayo del 2007, que contenía disposiciones para la implementación del
llamado
"Registro de Notarios",
estableciendo una serie de exámenes
médicos, psicológicos y psiquiátricos, a ser efectuados por el Instituto de
M e d ic i n a L e g a l d e l M i n is t e r io P ú b l ic o . La n o r m a p r e s c r ib í a q u e e l n o t a r io d e b í a
r e m it ir a e s t e R e g i s tr o ( q u e e s t á a c a r g o d e l C o n s e j o d e l N o ta r ia d o )
"Certificado
Médico expedido por Médico Legista, que acredite que el notado se encuentra
en capacidad física y m ental, para el ejercicio de la función notaria '. 17
17.- El objeto de este dispositivo administrativo fue establecer un mecanismo
para determinar y garantizar la aptitud física y mental de los notarios, en
concordancia con lo prescrito en el artículo 10° de la Ley del Notariado. Sin
embargo su rango normativo, una
Resolución Ministerial, no resultaba válido
pues, dicha RM pretendía reglamentar la Ley del Notariado en un punto
específico, a pesar que la Constitución dispone que los Reglamentos de las
Le y e s s e e x p id e n p o r e l P o d e r E j e c u t ivo m e d i a n t e D e c r e t o S u p r e m o ( A r t. 118 °
i n c i s o 8 ) .
17 Es menester señalar que la Resolución Ministerial N° 175-2007-JUS, fue modificada vía fe
d e e r r a t a s s o b r e l a b a s e d e u n o f ic i o d e l P r e s i d e n t e d e l C o n s e jo d e l N o t a r ia d o ( e l o fi c io N ° 4 3 0 -
2 0 0 7 - JU S / C N, d e fe c h a 7 d e m a y o d e 2 0 0 7 ).
17
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E s t a R e s o l u c i ó n M i n is t e r ia l fu e í n t e g r a m e n t e m o d i fic a d a p o r la R e s o l u c i ó n
Ministerial N° 0294-2008, del 30 de mayo de 2008, publicada escasos días
antes de la emisión del Decreto Legislativo N° 1049. La nueva norma introdujo
u n s is te m a d ife r e n c ia d o d e e x á m e n e s s e g ú n l a e d a d d e l N o ta r io . A s í, s e s e ñ a ló
l o s i g u i e n t e :
- Los notarios hasta con 69 años de edad, debían obtener una
certificación emitida por un médico internista y visada por la
D ir e c c ió n R e g i o n a l d e S a l u d .
Los notarios que tuvieran entre 70 y 79 años inclusive,
necesitaban contar con un certificado médico expedido por un
medico internista y uno emitido por un médico psiquiatra. Ambos
d e b í a n s e r v is a d o s p o r l a D ir e c c ió n R e g io n a l d e S a lu d .
Los Notarios de 80 o más años de edad, requerían un certificado
m é d i c o e x p e d id o p o r u n M é d ic o d e l In s t it u to d e M e d ic in a L e g a l .
Como se puede observar, estos nuevos dispositivos, que existen
desde el 2007, exigían a los notarios acreditar su plena capacidad física y
mental, y adoptaba previsiones especiales para que los notarios de mayor
edad certifiquen su capacidad a través de exámenes médicos y psiquiátricos.
Lamentablemente, aunque consideramos que esta era una opción legislativa
que resultaba útil y menos gravosa, frente al cese de los notarios que superen
los 75 años de edad por considerar que con ello pierden capacidad para el
a d e c u a d o d e s e m p e ñ o d e s u fu n c i ó n , e s t e c r i t e r io h a s id o a b a n d o n a d o p o r u n a
alternativa de manifiesta inconstitucionalidad, como la adoptada en el Decreto
L e g is l a t i vo N ° 1 0 49 , a l p o s t u l a r c o m o o p c i ó n a la e va l u a c i ó n d e la c a p a c i d a d e l
c e s e a u t o m á tic o p o r lím it e d e e d a d .
2 0 . - P o r lo d e m á s, e s im p o r ta n t e t e n e r e n c u e n t a q u e el criterio adoptado por
el Decreto Legislativo N° 1049 es contrario a lo que ha establecido el
Tribunal Constitucional en relación a la edad como factor de
diferenciación. En efecto, al sentenciar el proceso de Amparo entablado por
Marcial Huiman Aguilar contra la Universidad Nacional de Trujillo,
el T C
rechazó que el criterio de la edad pueda reputarse constitucionalmente
válido para determinar la continuidad o el cese de un trabajador. En el
caso citado, el demandante solicitaba que se declare la inaplicabilidad de los
artículos 35°, inciso a), del Decreto Legislativo N° 276 y 323° e inciso a), del
Estatuto de la Universidad Nacional de Trujillo. De acuerdo a lo prescrito en
dichas normas, una vez que el docente alcance los 70 años de edad debía
cesar en el cargo de profesor de dicha casa de estudios. Al respecto, el
T r ib u n a l C o n s t it u c io n a l a m p a r ó s u d e m a n d a y s e ñ a l ó q u e :
"el sólo hecho de llegar a una edad determinada no significa
necesariamente una disminución de las aptitudes que se requieren para
el ejercicio de las labores propias de un académico o de quien desarrolla
funciones adm inistrativas de alta dirección".
• •,
18
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,
k
A g re g a n d o q u e :
"no está demás añadir que cuando lo que se pretende es el cese de un
docente por razones de edad, se adopta una decisión contraria a la
razón y el sentido común".18
Cabe destacar que en la experiencia Argentina tuvo lugar un debate
similar, a propósito de lo prescrito en el artículo 32° del Decreto Ley N°
9020/78, Ley Orgánica del Notariado Bonaerense, en donde se impuso como
límite al ejercicio de la función notarial el cumplir los 75 años. Dicha norma
p r e s c r ib i ó l o s ig u i e n t e :
'Artículo 32°- No podrán ejercer funciones notariales: 1. Los que
l legaren a cum plir setenta y cinco (75) años de edad"
Pues bien, en este caso la Corte Suprema de Justicia de la Nación argentina,
en la causa
Franco, Blanca Teodora c,/Provincia de Buenos Aires- Ministerio
de Gobierno", del 12 de noviembre de 2002, consideró que dicha disposición
r e s u l ta b a a r b i tr a r ia y vio l a t o r ia d e l d e r e c h o a la n o d is c r im in a c ió n y d e l d e r e c h o
a l tr a b a jo , s e ñ a la n d o :
6.
En efecto, el art.32 inc.1 del decreto- ley 9020/78, que dispone
una
suerte
de presunción juris et de jure
de que quienes alcanzan la
edad allí prevista se encuentran incapacitados para ejercer la
función notarial, resulta arbitrario debido a su generalidad y su falta
de sustento racional, además de vulnerar
el derecho de trabajar y la
garantía de igualdad ante la ley, consagrados en la constitución
nacional y en tratados internacionales de jerarquía constitucional'.
( re s a l ta d o a ñ a d i d o ).
En el mismo sentido resolvió la Suprema Corte de la Provincia de Buenos
Aires, con fecha 16 de junio de 2004, en la causa B65.124
"Glaría, Irma
Narcisa c/ Provincia de Buenos Aires- Ministerio de Gobierno s/ amparo".
E n
esta decisión, el citado órgano jurisdiccional señaló que el cese automático en
el ejercicio de funciones notariales para aquellos que alcanzaren los setenta y
cinco años de edad,
"vulnera el principio de igualdad ante la ley porque, sin
perjuicio de que se aplique por igual a todos los escribanos que estén en esa
situación, es una norma limitativa que no existe en la regulación de otras
profesiones liberales".
En el voto el magistrado Negri, que hizo mayoría pues contó con la adhesión
d e lo s m a g i s tr a d o s R o n c o ro n i , S o r ia , Ko g a n y G e n o u d , s e c o n s i d e r ó q u e :
la norma consagra una presunción iure et de iure en el sentido de que
quienes han alcanzado la edad de 75 años ya no son capaces, de
hecho, de ejercer funciones notariales y que me parece ocioso destacar
el rigor del precepto: cesación automática en la titularidad del registro al
18 Proceso de Amparo tramitado bajo el expediente N° 0560-2002-AA/TC. Los mismos
argumentos se reiteraron al sentenciar el proceso tramitado bajo el expediente N° 0594-1999-
A A / T C .
19
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m
2S9
llegar a esa edad sin el correlato de la segura obtención de un beneficio
previsional".
T a mb ién r e sa l tó la i nc on s t i tuc iona l ida d de l c e se por lími te de e d a d d e l no ta r io :
es sabido por todos que el hombre, a la edad de 75 años, puede gozar
de un perfecto estado de salud física y mental"
Recordó además que también hay que considerar que:
el principio de igualdad se ve irremisiblemente afectado, pues si bien el
legislador puede válidamente establecer un tratamiento desigual para
quienes se encuentren en diferente situación, ello lo es a condición de
que la distinción no aparezca como arbitraria o irrazonable. El hecho de
que la limitación se aplique a todos los escribanos que lleguen a la edad
de 75 años no implica necesariamente que no se viole el principio
señalado, puesto que todos ellos son inválidamente discriminados frente
a otros profesionales que no ven imposibilitado el ejercicio de su
profesión en razón de la edad que hubiesen alcanzado, con
independencia de la importancia y gravedad de las funciones que les
competan".
23.- Por todo lo expuesto, resulta evidente que el establecimiento de un
límite de edad, a los 75 años, que origine el cese forzoso y automático del
notario en el desempeño de su función, a pesar que pueda gozar de plena
capacidad física y mental para proseguir en su labor, resulta
inconstitucional por suponer una discriminación en razón de la edad que
no tiene ninguna justificación. Así lo confirman los fundamentos jurídicos
antes expuestos, así como la jurisprudencia específica del Tribunal
Cons t i tuc iona l pe r ua no y de o t r o s t r ib una le s e x t ra n je ros .
4.1.2.- LA
I M P O S I BI L ID A D D E A S I M I L A R L A F U N C I Ó N N O T A R I A L A L
R É G I M E N D E
LA FUNCIÓN PÚBLICA
1.- Uno de los argumentos de quienes pretenden justificar la validez del
establecimiento de una edad límite para el cese en la función notarial, es que el
notario desempeña una función pública y, por lo tanto, le resultan aplicables las
reglas del régimen laboral público, entre las que se encuentra el cese por límite
de edad. Según este errado criterio, si los notarios son funcionarios porque
prestan un servicio público, nada impide que deban cesar al cumplir una edad
límite, tal cual existe en todos los ramos de la administración estatal. Sin
embargo, resulta importante aclarar que los notarios no son funcionarios
públicos, por lo que no pueden alcanzarles las limitaciones referidas a la edad„...-
que se contempla en las normas referidas a los servidores del Estado.
Un ejemplo directo sobre otros modelos en el derecho comparado, nos puede
dar luces sobre la materia. En España, el notario debe jubilarse forzosamente
20
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a l c u m p l ir la e d a d d e 70 a ñ o s o vo lu n t a r ia m e n t e a p a r t ir d e l o s 6 5 a ñ o s
1 9 .
P e r o
aquí es válida una aclaración: los notarios tienen en España el doble carácter
de funcionarios públicos y profesionales del Derecho, según lo establecido en
la propia Ley del Notariado 2 0
. Nótese, empero, que no habla de
c e s e , sino de
j u b i l a c i ó n .
S o n d o s c o n c e p t o s d is t in t o s , c o m o v e re m o s a c o n t in u a c ió n .
2 . - N u e s t r o o r d e n a m ie n t o n o r m a t ivo , e n d i ve r s o s á m b i to s d e l a fu n c ió n p ú b l ic a ,
regula las contingencias que produce la edad para el término de la relación
l a b o r a l . A s í :
Los artículos 34° inciso c) y 35° inciso a) del Decreto Legislativo N.°
276,
Ley
de Bases de la Carrera Administrativa y de
Remuneraciones del Sector Público, reproducidos en los artículos
182°, inciso c) y 186°, inciso a) del Decreto Supremo N.° 005-90-
PCM, Reglamento de la Carrera Administrativa, señalan que el
t é rm in o d e l a c a r re r a a d m in i s tr a t iv a d e u n s e r vi d o r p ú b l ic o e s a l o s 70
a ñ o s .
En el caso de los profesionales de la Salud, el inciso a) del artículo
22° de la Ley N° 23536, Ley de Trabajo y Carrera de los
P r o fe s i o n a l e s d e l a S a l u d , c o n c o r d a d o c o n e l a r tíc u l o 5 5 ° d e l D e c r e t o
Supremo N° 0019-83-PCM, Reglamento de la Ley de Trabajo y
C a r r e ra d e l o s P r o fe s i o n a le s d e l a S a l u d , e s ta b l e c e q u e la c a r re r a d e
los Profesionales de la Salud termina por límite de edad también a
lo s 70 a ñ o s d e e d a d .
L a r e c i e n t e L e y N ° 2 8 0 9 1 , L e y d e l S e r vic i o D i p lo m á tic o , s e ñ a l a e n e l
inciso a) del artículo 18° que la edad de cese del personal
d i p lo m á tic o e s a l o s 70 a ñ o s d e e d a d .
El artículo 45° la Ley N° 28359, Ley de la situación militar de los
o f ic ia l e s d e la s F u e r z a s A r m a d a s , e s ta b l e c e l o s l ím i t e s d e e d a d e n e l
grado para el pase al retiro, disponiendo que en el caso de los
g e n e r a l e s d e d i vi s ió n s e r á a l o s 6 0 a ñ o s . E n ig u a l s e n t id o , e l a r tíc u l o
51° del Decreto Legislativo N° 745, Ley de situación policial del
personal de la Policía Nacional del Perú, precisa los límites de edad
en el grado para el pase al retiro, prescribiendo que la edad para el
p a s e a l re t ir o d e lo s g e n e r a l e s s e r á a l o s 5 9 a ñ o s .
U n c a s o sui generis
e s e l d e lo s m a g i s tr a d o s s u p r e m o s . La S e g u n d a
Disposición Final de la Ley N° 27367, publicada con fecha 6 de
n o v ie m b r e d e l 2 0 0 0 , e s ta b le c i ó q u e lo s V o c a le s y F is c a le s S u p r e m o s
cesan definitivamente al cumplir los 70 años; señalando que dicha
19 La norma es el Reglamento Notarial, aprobado por Decreto de 2 de junio de 1944. El
artículo 57 dice:
"Los notados se jubilarán forzosamente al cumplir la edad de 70 años o
voluntariamente a partir de los 65, sin perjuicio de lo que establezca en su momento la
legislación aplicable".
20 El Real Decreto 45/2007, de 19 de enero, por el que se modifica el Reglamento de la
organización y régimen del Notariado, aprobado por Decreto de 2 de junio de 1944, establece
en su artículo 1° que
"Los notarios son a la vez funcionarios públicos y profesionales del
Derecho, correspondiendo a este doble carácter la organización del Notariado".
21
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disposición será de aplicación a los Magistrados que ingresen al
Poder Judicial y al Ministerio Público con posterioridad a su entrada
en vigencia. Ello ha implicado que para cierto sector de magistrados
d e l a C o r te S u p r e m a , la e d a d d e c e s e s e a 7 5 a ñ o s .
• Esto se mantiene incluso en la actual Ley N° 29277, Ley de Carrera
Ju d i c ia l , q u e e s ta b l e c e c o m o e d a d d e c e s e d e lo s m a g i s tr a d o s l o s 70
años, aunque estipula de manera transitoria que
"Los jueces
supremos en actividad que hayan superado la edad de 70 años al
momento de la entrada en vigencia de la presente ley, permanecerán
en sus cargos hasta cumplir los 75 años de edad". Una norma de
excepción que tiene el sentido de no afectar los derechos de los
a c t u a le s m a g i st ra d o s s u p r e m o s .
N ó te s e q u e e s ta m o s fr e n te a s e r vid o r e s p ú b l ic o s s u je t o s a R E G ÍM E N E S D E
CARRERA, es decir, estructuras evolutivas de personal dentro del ámbito
público, en donde se cumple un ciclo de permanencia y ascensos que
determina una pertenencia institucional y finalmente un término de este
ciclo laboral, que se da en el servicio civil, diplomático, de salud, militar,
e d u c a t iv o y ju d ic i a l , e n t re o t ro s .
P e r o e s t e t é r m in o o f in d e l c i c lo l a b o r a l e n l o s c a s o s p u n t u a l e s a n t e s c it a d o s
-y en general en todo ámbito donde se plantea un cese laboral por límite de
edad- no viene solo como una contingencia natural de la edad. Plantea la
previsión que existe cuando se incurre en esa contingencia (la edad límite) en
donde la persona debe no solo cesar sino JUBILARSE. Es decir, que al estar
e n e l r é g im e n d e c a r r e r a m i li ta r , p o l ic i a l , d i p l o m á ti c a , c iv il , e d u c a t i va , la p e r s o n a
sabe que desarrolla un proyecto de vida laboral en donde avanzará
profesionalmente y, finalmente, se retirará con una prestación de vejez (una
pensión), que permitirá precisamente atender a la contingencia del fin de la
relación laboral. No existe, pues, el cese ciego de quien ve terminado su ciclo
laboral y tiene que irse simplemente a su casa, sino que se activa otro modo
p a r a l a s o b r e v iv e n c ia : l a p e n s ió n d e ju b i la c i ó n .
Hablamos de escenarios de cese en donde el Estado contempla las
a l te r n a t iva s f re n t e a e s t a c o n t in g e n c i a , o to r g á n d o s e u n a p e n s i ó n d e ju b i la c i ó n .
Este es el caso, por ejemplo, de España, en donde si bien los notarios cesan
forzosamente a los 70 años, el modelo contempla luego de ello la jubilación,
siendo ello coherente porque los notarios son considerados funcionarios
p ú b l ic o s , lo q u e n o o c u r re e n e l P e r ú .
5.- Sin embargo, resulta pertinente precisar y resaltar que en el Perú los
notarios no son funcionarios públicos y, por lo tanto, NO TIENEN POR
QUÉ SER ASEMEJADOS a los diversos regímenes de carrera pública, en
donde el cese es obligatorio y fundamental como parte de las condiciones de
pertenencia a la misma. Los notarios no perciben una remuneración del
Estado, siendo profesionales del Derecho, es decir, personas de
naturaleza privada que ejercen, por encargo del Estado, la función de
otorgar fe pública. Al respecto, el profesor Carlos Enrique Becerra Palomino,
r e fi e r e q u e :
29
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"el notado es un profesional del derecho que ejerce en fo r m a p ri va d a
una función pública. Si bien el Notario tiene la potestad delegada del
Estado para autenticar los actos, él no esta subordinado a la
administración estatal"
El propio Decreto Legislativo N° 1049 apunta en la misma dirección, al
disponer que:
El notado es el profesional del derecho que está autorizado para dar fe
de los actos y contratos que ante é l se celebren"
Es decir, la norma no califica al notario como funcionario público. Ello se
explica porque el desarrollo del sistema notarial peruano proviene del notariado
latino, que implica la existencia de profesionales
ad hoc
especialmente
designados por el Estado para otorgar fe pública. Es un modelo privado que
no genera costo alguno al Estado y está sostenido por los aportes de las
personas que contratan los servicios del notario. Su control está a cargo de
los Colegios de Notarios.
En consecuencia, los notarios no son funcionarios o servidores públicos;
tanto porque así lo reconoce la ley de la materia, como porque no están sujetos
a la planilla del Estado; no tienen dependencia laboral de ningún tipo, y su
función es de orden personal, de prestación de servicios profesionales a las
personas que lo requieran. Entonces, dado que los notarios no son funcionarios
públicos, no es posible su equiparación con alguno de los diversos regímenes
públicos para establecer en su estatuto el cese de éstos por límite de edad.
8.- Con todo lo afirmado, queda claro que cuando se realizan ceses por
límite de edad, es porque estamos en un escenario de régimen laboral
público, que postula la necesidad de un ciclo en la carrera o en el
ejercicio de la función pública, lo que no se condice con la situación legal
de los notarios en el Perú, ya que éstos no son funcionarios públicos, ni
tampoco con
la naturaleza de sus servicios. Además, siempre que
estamos en un escenario de cese por límite de edad, es debido a que el
Estado contempla las alternativas frente a esta contingencia, en donde se
otorga una pensión de jubilación.
4.1.3.- LA
J U BIL A C I Ó N E N E L R É G I M E N L A B O R A L P R I V A D O
Descartado que los notarios sean funcionarios públicos y que, por tanto, les
pueda ser aplicable dicho régimen laboral, así como habiendo precisado que
incluso en éste el cese por límite de edad va acompañado de la jubilación, cabe
analizar ahora cuál sería la situación de asimilar a los notarios al régimen
laboral de los trabajadores privados, para efectos de la jubilación.
El artículo 9° de la Ley N° 26504 estipula que la edad de jubilación en el
Sistema Nacional de Pensiones es a los 65 años. Pero lo señalado
anteriormente no supone, necesariamente, la existencia de* un límite máximo
de edad. Al respecto, la norma laboral general del régimen privado, Ley de
23
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212
r. U O i)
Productividad y Competitividad Laboral, establece en su artículo 21° que la
"jubilación es obligatoria y automática en caso que el trabajador cumpla setenta
años de edad, salvo pacto en contrario".
Sin embargo, nótese que la ley habla
de jubilación y no de cese, lo que implica una enorme diferencia
21 .
En el régimen de la actividad privada, el retiro por límite de edad
también lleva a la jubilación.
El artículo 16°, literal f), estipula que el contrato
de trabajo se extingue por jubilación; y el artículo 21° ratifica ello, precisando
que sólo se puede resolver la relación laboral siempre y cuando se tenga
derecho a jubilación (tener el derecho previo de cumplimiento de edad y años
de aportación). Como se aprecia, el legislador aquí no deja librada a su suerte
a la persona al cumplir 70 años, sin importar lo que pueda ocurrirle a él o a su
f a m i l i a .
En buena cuenta, la norma señala que aún teniendo los 70 años, si el
trabajador no cuenta con los requisitos para la jubilación, NO ES POSIBLE EL
CESE. Y no lo es, porque ello implicaría poner en riesgo la subsistencia de la
persona. Por eso, el propio artículo 21° de la Ley de Productividad y
Competitividad Laboral estipula que la jubilación resulta obligatoria,
aunque no se cuente con los requisitos legalmente exigidos, si
"el empleador
se obliga a cubrir la diferencia entre dicha pensión y el 80% de la Última
remuneración ordinaria percibida por el trabajador, monto adicional que no
podrá exceder del 100% de la pensión, y a reajustada periódicamente, en la
misma proporción en que se reajuste dicha pensión".
Es decir, si existe un
riesgo para el trabajador por no reunir los requisitos para una jubilación, o si
solo corresponde una jubilación minúscula por un cese ciego a los 70 años, no
procede el cese o, en todo caso, ese menoscabo debe ser cubierto por el
empleador si decide cesar al trabajador a los 70 años. Por eso, al final la
n o r m a p l a n t e a l a p o s i b il id a d d e u n p a c t o e n tr e la s p a r te s 2 2 .
Cabe resaltar que esta prescripción es acorde con la protección del
trabajador que es adulto mayor, a que se refiere la Recomendación N° 162
s o b r e lo s T r a b a j a d o r e s d e E d a d d e l a O I T , e n d o n d e s e s e ñ a l a lo s ig u i e n t e :
2.
Los problemas de empleo de los trabajadores de edad deberían
tratarse en el contexto de una estrategia global y equilibrada de pleno
21 Ver el Texto Único Ordenado del Decreto Legislativo Ñ° 728, Ley de Productividad y
Competi t ividad Laboral
22 Es ta norma es mu y impor tan te . D ice a l a l e t ra :
"A rtículo 21.- La jubilación es obligatoria para el trabajador, hom bre o mujer, que tenga derech o
a pensión de jubilación a cargo de la O ficina de N ormalización P revisional (ONP ) o del Sistema
Privado de A dministración de Fondos de P ensiones (SPP), si el empleador se obliga a cubrir la
diferencia entre dicha pensión y el 80% de la ultima remuneración ordinaria percibida por el
trabajador, monto adicional que no podrá exceder del 100% de la pensión, y a reajustada
periódicamente, en la misma proporción en que se reajuste dicha pensión.
El empleador que decida aplicar la presente causal deberá comunicar por escrito su decisión al
trabajador, con el fin de que este inicie el trámite para obtener el otorgamiento de su pensión.
El cese se produce en la fecha a partir de la cual se reconozca el otorgamiento de la pensión.
La jubilación es obligatoria y automática en caso que el trabajador cumpla setenta años de
edad, salvo pacto en c ontrario."
24
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empleo y, a nivel de la empresa, de una política social global y
equilibrada, tomando debidamente en cuenta a todos los grupos de
población y garantizando así que los problemas del empleo no se
desplacen de un grupo a otra"
"5. Los trabajadores de edad deberían disfrutar, sin discriminación por
razón de edad, de igualdad de oportunidades y de trato respecto de los
otros trabajadores (..) .
"11. En el mamo de una política nacional de mejoramiento de las
condiciones y medio ambiente de trabajo en todas las fases de la vida
activa, y con la participación de las organizaciones representativas de
empleadores y de trabajadores, se deberían elaborar medidas
apropiadas a las condiciones y práctica nacionales para hacer posible
que los trabajadores de edad continúen ejerciendo un empleo en
condiciones satisfactorias."
"17. Deberían adoptarle asimismo medidas para ofrecer a los
trabajadores de edad que así lo deseen nuevas oportunidades de
empleo en la misma profesión o en otra distinta donde puedan hacer uso
de sus capacidades y experiencia, de ser posible, sin pérdida de
ingresos."
C o m o s e p u e d e o b s e r va r , e n e l c a s o d e l o s t ra b a ja d o r e s s u je t o s a l ré g im e n
laboral de la actividad privada, el legislador no deja el tema del cese a un
aspecto ciego como el cumplimiento de un límite de edad, sino que se tiene
especial cuidado de no desproteger al trabajador por la contingencia de la
edad, que está protegida con el derecho a una vejez digna y a la seguridad
social. Por ello han adoptado previsiones dirigidas a protegerlo, lo que implica
que el cese solo es factible si el trabajador cuenta con la jubilación. Si no es
así, no existe cese. Lo contrario implica una clara lesión al derecho a la
d i g n id a d h u m a n a y e s c o n t ra r io a l E s t a d o C o n s t it u c io n a l y S o c ia l d e D e r e c h o .
Este razonamiento está íntimamente conectado con el Art. 10° de la
Constitución, que señala que
"El Estado reconoce el derecho universal y
progresivo de toda persona a la seguridad social, para su protección frente a
las contingencias que prec ise la ley y para la elevación de su ca lidad de vida".
4.1.4. EL RIESGO DE DESPROTECCIÓN DEL NOTARIO AL IMPONERSE
SU CE SE F O R Z O SO AL C U M P L I R L A E D A D D E 7 5 A Ñ O S
1.- Ya h e m o s d e m o s t ra d o l a in c o n s t it u c io n a l id a d d e i m p o n e r u n lím i t e d e e d a d ,
de 75 años, como causal para el cese forzoso del notario, dado el carácter
gravoso y discriminatorio de la medida; así como que tanto en los regímenes
d e s e g u r id a d s o c i a l d e f u n c i o n a r io s p ú b l ic o s y d e t ra b a j a d o r e s p r iv a d o s , e l c e s e
por alcanzar una determinada edad va acompañado de la necesaria jubilación
y del disfrute de la pensión respectiva. Pues bien, un factor adicional que
evidencia
el efecto negativo del inciso b) del artículo 21° del Decreto
Legislativo N° 1049, es que su aplicación provocará, indefectiblemente, la
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violación a su derecho a la seguridad social, dejándolos en el desamparo
al carecer de una jubilación que les asegure una existencia digna. Y ello
porque, en nuestro país, la mayoría de notarios, en especial aquellos de
mayor edad y muchos años en el desempeño de la función notarial (que
sería a quienes más pronto y directamente afectará la norma
cuestionada), son trabajadores independientes y, por lo tanto, no se
encuentran incorporados a ningún régimen laboral y menos pensionario.
Como es sa b ido , en nue s t ro s i s tema normat ivo la edad es una con t ingencia
teóricamente cubierta para todos los que se encuentran incursos en algún
régimen laboral (público o privado), y en la e dad de ret irarse d e las act ividades
de trabajo. Al respecto, la Constitución dispone en su artículo 10° que "E l
Estado reconoce el derecho universal y progresivo de toda persona a la
seguridad social, para su protección frente a las contingencias que precise la
ley y para la elevación de su calidad de vida" 23 .
P or su p a r te , e l P a c to I n t e rna c iona l de D e re c h os E c onómic os , Soc ia l e s y
Culturales con t iene un a referencia explíci ta a la seguridad social
en
su artículo
9° en donde se señala que:
"los Estados Partes en el presente Pacto
reconocen el derecho de toda persona a la seguridad social, incluso el seguro
social'. Esta norma in te rnac iona l , de s imi lares a lcan ces a la d e nu es tro tex to
con s t i tuc ion a l , pe rm i te en tende r com o par te de l con ten ido de l de r echo a l a
seguridad social, el derecho de toda persona a las prestaciones
de vejez.
Pero hay o tros e lementos que d eben ser tomad os en cuen ta . El a r tícu lo 4°
de la Constitución, establece el deber del Estado de proteger "al anciano",
término ya en desuso, que se encuentra referido a los adultos mayores o
personas de la tercera edad. Ello se entiende por la situación de especial
vulnerabil idad en la que se enc uen tran los a dul tos mayores , que ex ige que e l
Estado les brinde una especial protección, lo cual supone la adopción de
pol ít icas d e ayuda y medidas de protecc ión y cuidado hac ia es tas personas .
El Comité de D erechos Econ ómicos, Sociales y Cul turales ha señalad o que
los Estados Parte del Pacto Internacional antes referido, están obligados a
pres tar especial a tención al fomen to y protec ción de los de rechos econ ómicos,
sociales y culturales de las personas de edad o adultos mayores. En esa
medida se establece, por ejemplo, su derecho al
"goce de condiciones de
trabajo equitativas y satisfactorias",
proclamad o e n e l ar tícu lo 7° de l Pacto , e l
cual reviste particular relevancia en el entorno laboral de los trabajadores
mayores, pues exige que pued an trabajar s in r iesgos has ta su jubi lación.
6 .- A su turno, en e l ar tículo 9° del Pacto en con tramos disposiciones co ncretas
re fe r ida s a l a s c on t inge nc ia s de l a e da d , la s que se e nc ue n t ra n d e sa r ro l l a da s
en do s Conven ios de la O IT so bre Seguridad Socia l (Con venio N ° 102, re la t ivo
a l a no rma mínima de l a seguridad soc ia l de 1952 y Convenio N ° 128 so bre l as
prestaciones de invalidez, vejez y sobrevivientes de 1967). Mediante estos
i n s t rume n tos , s e e x ige que lo s E s ta dos P a r t e s t ome n l a s me d ida s a de c u a da s
23 En el término seguro social quedan incluidos de forma implícita todos los riesgos que
ocasionan la pérdida de los medios de subsistencia por circunstancias ajenas a la voluntad de
l a s p e r s o n a s .
26
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u J:2 U 2-4
para establecer, con carácter general, sistemas de seguros de vejez
obligatorios, a percibir a partir de una edad determinada, prescrita por las
legislaciones nacionales. Asimismo, dichos convenios establecen en sus
a r t íc u l o s 2 5 ° y 1 4 ° l o s i g u i e n t e :
"Todo Miembro para el cual esté en vigor esta parte del Convenio
deberá garantizar a las personas protegidas la concesión de
prestaciones de vejez, de conformidad con los artículos siguientes de
esta parte."
Más aún, conforme a lo dispuesto en la Recomendación de la OIT N° 162,
sobre los Trabajadores de Edad Avanzada 2 4
, se establece la necesidad que
desde el Estado se brinden prestaciones que aseguren la contingencia de la
v e je z . D ic e l a re c o m e n d a c i ó n q u e :
26.
Los trabajadores de edad (...) deberían poder acogerse a una
prestación de vejez anticipada durante un período prescrito anterior
a la fecha en que alcancen la edad norma l de admisión a la
prestación de vejez, a reserva de las deducciones en el monto de la
prestación periódica que les hubiera correspondido a dicha edad".
A g r e g a n d o q u e :
"30. En
l
curso de los años que preceden e l fin de la actividad
profesional, deberían ponerse en práctica programas de
preparación para el retiro con la participación de las organizaciones
representativas de empleadores y de trabajadores y de otros organismos
interesados... Tales programas deberían, en particular, permitir a los
interesados hacer planes para su jubilación y adaptarse a esa nueva
situación, proporcionándoles informaciones (...)".
Como podemos apreciar, la vejez es una contingencia que debe ser
regulada y protegida por el Estado, que se deriva de un marco jurídico
internacional y constitucional, debiéndose efectivamente proteger a las
personas de edad avanzada para que puedan tener prestaciones de vejez
que les permitan llevar una vida digna después del empleo. Es lo que se
c o n o c e , e n t re o t ra s p r e s t a c io n e s , c o m o la ju b i la c i ó n . La p r o p i a R e c o m e n d a c i ó n
1
N° 162 dice que
"el Estado debe ofertar planes que permitan con la
suficiente antelación, que la persona opte por el sistema que más sej
ajuste a sus intereses".
9.- En este aspecto, en términos generales, en el Perú existe una gama de
r e g ím e n e s p r e vis io n a l e s q u e c o n t e m p l a n la p r o te c c i ó n d e la c o n t in g e n c ia d e l a
v e j e z , c o m o lo s s ig u i e n t e s :
24 La Recomendación N° 162, fue aprobada el 23 de julio de 1980 por la Conferencia General
de la Organización Internacional del Trabajo. Su invocación en esta sección es muy pertinente
debido a que se aplica a todos los trabajadores que,
"por el avance de su edad, están
expuestos a encontrar dif icultades en m ateria de empleo y ocupación".
2 7
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E l r é g im e n d e p e n s io n e s a c a r g o d e l E s t a d o ( D .L . N ° 2 0 5 3 0 )
E l S i s t e m a N a c i o n a l d e P e n s i o n e s ( D . L. N ° 1 99 90 )
E l S is t e m a P r iva d o d e P e n s io n e s - A F P ( D . L. N° 2 5 8 9 7)
E l r é g i me n m i l i t a r - p o l i c i a l ( D . L N ° 1 9 8 4 6 )
Se aprecia así, que existe en el Estado una preocupación por cubrir la
contingencia de la edad. Así, dependiendo del régimen laboral en el que se
encuentre cada persona, podrá optar por cualquiera de estos regímenes que
g a r a n t i za n l a p r e s t a c i ó n j u b i la t o r i a .
Como vemos, sobre la base de lo señalado en la Constitución peruana y
los compromisos internacionales a los que está vinculado el Estado Peruano,
existe un deber especial de protección hacia las personas adultas
mayores, y la protección por excelencia es garantizar que cuenten con
una jubilación26.
Lo señalado tiene una especial relevancia para efectos de analizar la
norma que establece el cese de la actividad de los notarios al cumplir los 75
años de edad. Como es sabido, antes de la entrada en vigor de la norma,
cuya constitucionalidad venimos cuestionando, no se preveía que los
notarios se incorporen a ninguno de los sistemas de jubilación
existentes, por lo que los notarios nombrados al amparo de la legislación
hoy derogada, no tienen asegurada una jubilación que les garantice la
subsistencia una vez que hayan cesado en sus actividades
2 6 . Por ello
podían permanecer laborando como notarios, y percibiendo ingresos por los
servicios que brindan, mientras cuenten con capacidad física y mental para
h a c e r lo , s e a h a s t a q u e fa l le z c a n o d e c i d a n v o lu n t a r ia m e n t e r e t ir a r s e .
12.- Si bien, de acuerdo a lo establecido en el artículo 19° del Decreto
Legislativo N° 1049, constituye un derecho del notario ser incorporado a la
p l a n i lla d e s u o f ic i o n o t a r ia l , lo c u a l c o n l le v a i m p l íc it a m e n t e q u e s e l e a d s c r ib a a
un sistema de jubilación, hay que recordar que muchos de los notarios que
se incorporen a uno de dichos sistemas previsionales, siguiendo lo
prescrito en la norma,
estarían próximos a cumplir la edad límite para
poder ejercer la función notarial.
Así, una vez que el notario alcance los
25 Por ejemplo, en el Perú uno de cada 4 adultos mayores no tiene ningún plan de jubilación.
S i m p l e m e n t e e s t á n fu e r a d e l s is t e m a p r e v is i o n a l , d e b i d o a q u e n u n c a t u v ie r o n u n t r a b a jo f o rm a l
o son trabajadores independientes (no aportaron a ningún fondo pensionario). El Estado para
ellos no brinda ninguna prestación, precisamente debido a que no tuvieron la previsión o no
tuvieron la oportunidad de poder hacerlo. En estos casos simplemente no hace , pero no es
jurídicamente posible que no solo no haga , sino que legisle de manera contraria a los
d e r e c h o s d e l o s a d u l to s m a y o r e s .
26
Si
bien la derogada Ley del Notariado señalaba que los notarios pueden
"Gozar de
vacaciones, licencias por enfermedad",
l o q u e d e j a b a im p l íc i to q u i zá s q u e e x is t ía a l g ú n r é g im e n
l a b o r a l , e x i s t ía n o t r a s n o r m a s q u e d a b a n l u g a r a o t r a i n te r p r e t a c i ó n . No s r e f e r im o s a l a L e y d e l
Impuesto a la Renta que señala que los notarios tributan por rentas de tercera categoría. Es
decir, no son trabajadores independientes, sino que cuentan con
oficios notariales, lo que
im p l ic a q u e o p e r a n c o m o u n a e m p r e s a , tr ib u t a n d o a l fis c o . D e e s t a fo r m a , lo q u e h a a c o n t e c i d o
e s q u e l o s No t a r io s h a n v e n i d o o p e r a n d o c o m o t ra b a j a d o r e s in d e p e n d i e n t e s q u e t r ib u t a n r e n t a s
como si fueran una empresa. Ello, debido a que así ha sido diseñado el régimen notarial.
Entonces hasta antes de la actual ley los notarios no estaban sujetos a un régimen laboral,
s i e n d o t o d o e l l o fa c u l t a t iv o d e l n o t a r i o ( e l h e c h o d e e s t a r o n o e n u n a p l a n i ll a ).
28
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75 años, la norma indica que estará obligado a cesar en su actividad, sin
importar que cuente o no con el derecho a recibir una pensión de
jub i lac ión en vir tud d e sus a ños de a por te a c ada s i s tema.
1 3 . - Como se sabe , los regímen es pens ion ar ios a los que podrían ad scr ibirse
l os no ta r ios son dos:
Sistema Nacional de Pensiones (D.L. 19990). Es el régimen
jubila tor io genera l a c argo de l ámbi to públ ico (adminis t rado por la
O ficina de N ormalización Provis iona l). Conforme a la modificación
que o peró por e l D ecre to Ley N ° 25967, para gozar de u na pens ión
de jubilación en este sistema se requieren 20 años de aportes y
con tar con 65 años de edad .
Sistema Privado de Pensiones
(D .L. N° 25897). Es un régimen de
capitalización individual, en donde los aportes que realiza el
trabajador se registran en su cuenta personal denominada
Cuenta
Individual de Capitalización
(CIC), la misma que se inc rementa me s a
mes con los nuevos aportes y la rentabilidad generada por las
inversiones del fondo acumulado. Para acceder a la pensión se
requiere cumplir 65 años y si se desea una jubilación mínima, es
nece sar io contar con 20 años de apor tes que resu l ten en to ta l de su
permanencia entre el Sistema Privado y el Sistema Nacional de
Pension es (27).
14.- Como se puede observar, ambos regímenes pensionarios requieren 20
años de aportación para generar el derecho a una pensión de jubilación.
Entonces, si la regla anterior era que los notarios ocuparán el cargo de
forma vitalicia y no existía norma que dispusiera su incorporación a algún
régimen previsional, es obvio que muchos de los notarios designados de
acuerdo con las normas hoy derogadas, no pertenecen a ninguno de los
regímenes previsionales existentes. Por ello, si la normatividad vigente
posibilita que pertenezcan a alguno de los regímenes pensionarios pero,
a su vez, se establece que el notario debe cesar obligatoriamente en sus
funciones al alcanzar los 75 años, EN LA REALIDAD, LA
INCONSTITUCIONAL Y CUESTIONADA NORMA DEJ ARÁ EN EL
DE SAMPARO A MUCHOS DE L OS NOTARIOS QUE SE VE RÁN
27 Ver Sétima Disposición Final y Transitoria del Aprueban el Texto Único Ordenado de la Ley
d e l S i s te m a P r iv a d o d e A d m in i s tr a c ió n d e F o n d o s d e P e n s i o n e s — D . S .
5 4 - 9 7 -E F D . L. N °
2 5 8 9 7 q u e d i c e :
"SÉTIMA.- Los afiliados al Sistema Privado de Pensiones podrán acceder a una pensión
mínima en caso de jubilación, siempre que cumplan con todos los requisitos y condiciones
siguientes:
Haber nacido a más tardar el 31 de diciembre de 1945 y haber cumplido por lo menos
sesenta y cinco (65) años de edad;
Registrar un mínimo de veinte (20) años de aportaciones efectivas en total, entre el Sistema
Privado de Pensiones y el Sistema Nacional de Pensiones; y,
c) Haber efectuado las aportaciones a que se refiere el inciso anterior considerando como base
mínima de cálculo el monto de la Remuneración Mínima Vital, en cada oportunidad."
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FO RZO S A M E N T E O B LI G A D O S A A B A N D O NA R S U S FU NC I O NE S S I N
CONTAR CON UNA PENSIÓN DE JUBILACIÓN.
Queda claro, entonces, que si la norma en cuestión deseaba establecer
el cese por límite de edad, debió asegurar que los notarios afectados por
el establecimiento de dicho límite cuenten con una pensión de jubilación,
al momento de cesar en sus funciones. Pero ello no está planteado en el
ac tua l orden amiento d e l no tar iado . Por lo tan to , EX ISTE UNA AFE CTACIÓN
C LA RA A LA C O N T I NG E N C I A P O R VE J E Z D E E S T E S E C T O R D E
P E R S O N A S , quienes se encuentran cerca a alcanzar la edad de cese y
no podrán obtener una pensión de jubilación por los reducidos años de
aportes que efectuarán a partir de su incorporación en alguno
de los
sistemas pensionarios.
Lo más frecuen te es que los no tar ios , en e specia l los de mayor edad o que
t ie ne n muc h os a ños e n l a func ión , p or t ra t a r se de p rofe s iona le s d e l D e re c h o
que ejercen su labor de manera independiente, no se hayan incorporado a
n ing ún s i s t em a pens ion ar io . S erá n r ea lm ente pocos los ca sos en los q ue los
nota rios podrán obtene r un a pensión de jubi lación al cesa r, lo cua l depend erá,
obviamente, de su s i tuación persona l previa al ejercicio de la función no tarial .
Además, si estamos en un sistema en donde el cargo ha venido siendo de
carácte r vital icio, lo más probable es que la
regla general sea que muy pocos
notarios hayan previsto la contingencia jubilatoria por no ser en absoluto
necesario. Así, ¿para qué aportar a un fondo pensionario si la función de
notar io ha s ido , has ta an tes de la e n t rada en vigor de l D ecre to Legis la t ivo de l
Notariado, de carácter virtualmente vitalicio y era posible que el notario
trabajara hasta que mantenga las aptitudes físicas y mentales o hasta que
fallezca?
17. - Si b ien la cues t ionada Ley de l N otar iado ha es tab lec ido que lo refer ido a l
l ímite de la e dad se a plicará recién a partir del año 2014
2 8
, e llo no ene rva en lo
absoluto su carácter inconstitucional por discriminatoria, ni resuelve el
prob lem a de de spr o tecc ión q ue g ener a y q ue ya hem os exp li cado , pe ro q ue
deseamos s inte t izar:
Cualquier régimen previsional con una pensión mínima hoy se
plante a en término s de u n mínimo de año s de aportación: 20 años .
La apl icación d el D ecreto Legisla t ivo N ° 1049 en e l 201 4 hace que la
norma esté vigente dentro de 5 años. Si bien los notarios pueden
ahora acceder a un sistema de jubilación, esta posibilidad existe
desde la vigencia de la actual Ley (junio del 2008), que,
s imultáneame nte, ha es tablec ido que podrán seguir trabajand o hasta
que alcancen los 75 años. Así, en muchos casos, los notarios que
en el futuro estén adscritos a alguno de los regímenes
28 En efecto la novena disposición complementaria, transitoria y final
del Decreto
Legislativo establece lo siguiente: El presente dispositivo legal entrará en vigencia a partir del
día siguiente de su publicación, con excepción del inciso b) de su artículo 21°que entrará en
vigencia a partir del primero de enero del 20 14".
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pensionarios no tendrán tiempo suficiente para poder contar
con un plan de retiro, pues ello exige 20 años de aporte como
mínimo.
Por ello, aún si resultara válido imponer un límite de edad para el
cese automático en la función notarial, lo que cuestionamos, la
norma debió contemplar el escenario de jubilación y establecer un
plazo razonable para su aplicación a los notarios que actualmente
desempeñan esta función, dando el tiempo suficiente
-20 años de
cotizaciones, que es el mínimo fijado tanto en el sistema público
como en el privado- para que puedan alcanzar los años necesarios
para la jubilación. Así, considerando que el Decreto Legislativo del
Notariado se expidió en junio del 2008, la norma sobre el cese por
límite de edad debería entrar en vigencia recién a partir del año
2028. La aplicación del cese por límite de edad en el 2014, no
resuelve la gravísima afectación a los derechos de los notarios
que tendrían que cesar en su función al cumplir los 75 años.
18.- Por ello, aún en el improbable supuesto de que el Tribunal Constitucional
considerara que el inciso b) del Art. 21° del Decreto Legislativo N° 1049 no
resulta inconstitucional, por discriminatorio en razón de la edad y por condenar
a la desprotección pensionaría a los notarios de avanzada edad que se vean
forzados a cesar automáticamente en su función al cumplir 75 años,
consideramos que esta norma tendría que tener un doble estándar para su
validez: i) Para aquellos notarios que están próximos a cesar en el año 2014; y,
ii) Para quienes tienen un horizonte temporal mayor.
En el primer caso, es indudable que la norma de cese no debiera ser de
aplicación, pues implicaría dejarlos desprotegidos frente a la contingencia de la
edad. En el segundo, lo que debe acontecer es que se realice lo que se señala
en la Recomendación de la OIT N° 162: que se brinde información a los
notarios sobre los diversos planes para su jubilación a los que pueden
pertenecer y además se les brinde un plazo mínimo de 20 años para la
aportación mínima que exigen los regímenes previsionales, para que
cuando se produzca el cese, el notario cuente con una pensión de
jubilación.
4.2.- LA AFECTACIÓN A LA
AUTONOMÍA DE LOS COLEGIOS DE
N O T A R I O S
El Decreto Legislativo N° 1049, Ley del Notariado, contiene diversas normas
que suponen una violación a la autonomía que la Constitución garantiza a los
Colegios Profesionales, que debe aplicarse y respetarse a los Colegios de
Notarios, y que pasamos a exponer a continuación.
31
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4.2.1.- LA CONFIGURACIÓN CONSTITUCIONAL DE LOS COLEGIOS
P R O F E S I O N A L E S
L o s c o l e g i o s p r o fe s i o n a l e s s o n i n s ti tu c i o n e s q u e e n la a c t u a l id a d , y t r a s u n a
larga evolución, pueden describirse como corporaciones a cargo del
autocontrol y de
la
promoción de un determinado grupo profesional29.
Existen dos funciones esenciales y tradicionales que han sido asumidas por
los Colegios Profesionales. Éstas son:
"la ordenación del ejercicio profesional,
por una parte; y la representación-defensa de la profesión y de los colegiados,
por otra"
3 0
Mediante la ordenación de la actividad profesional, se pretende
garantizar 'la buena
y correcta práctica profesional ,
y ello se realiza mediante
"el control del acceso a la profesión (sobre la colegiación) y el control del
ejercicio 3 1 .
Ahora bien, esta tarea presupone que los colegios asuman un rol
normativo, de modo tal que tengan la potestad de aprobar normas de
organización y funcionamiento interno; asimismo, el dictado de normas de
carácter ético o deontológico, que se traduce en la dación de Códigos
Deontológicos en donde
"se contienen reglas y principios de actuación en el
ejercicio de profesiones colegiadas" 3 2.
La ética deontológica, tiene por finalidad garantizar un comportamiento
profesional que genere
"confianza, la credibilidad, la tónica de respeto y la
seguridad de que va a actuar correctamente"
3 3
.
E l lo e n e l e n t e n d i d o d e q u e n o
solo es necesario asegurar conocimientos técnicos, sino que además es
preciso que los profesionales tengan una conducta coherente con ciertos
va l o r e s y p r in c i p i o s . C o n e l lo , a d e m á s , s e t u t e l a n d e r e c h o s d e p a r tic u l a r e s q u e
podrían verse afectados ante el desempeño profesional alejado de ciertos
p r i n c i p i o s .
Para velar por el cumplimiento los deberes y obligaciones que vinculan a
sus integrantes, los Colegidos Profesionales ejercen un rol disciplinario
sobre sus miembros. Está función ha sido considerada por el Tribunal
Constitucional español como una de las
'funciones esenciales a los colegios
profesionales 3 4
. A t r a vé s d e e l l a , e l C o l e g i o P r o f e s io n a l c u m p l e c o n u n a s u e r t e
de
"función sociar 3 5
,
considerando que la actividad profesional suele afectar
valores sociales esenciales: la salud y la vida en las profesiones sanitarias; la
libertad, el derecho
d e
defensa o el honor en la abogacía"36.
2 9
CALVO SÁNCHEZ, Luis. Régimen Jurídico de los Colegios Profesionales.
Madr id: Civi tas,
p . 6 2 .
30 IB ID, p. 687.
31 IBID, p. 689.
3 2
CARRO FERNÁNDEZ-VALMAYOR, Jos é L u is . Los colegios profesionales en el derecho
comparado,
p . 3 1
33 MARTÍN RETORTILLO, Loren zo.
"El papel de los colegios en la ordenación de las
profesiones y en el control y vigilancia del ejercicio profesional".
En: Los co leg ios pro fes iona les
a l a l uz de l a Cons t i t uc ión. M ad r id : C ivi tas , 1996, p. 32 3.
34 ST CE 2 19/1989, de 21 de d ic iem bre. C i tada p or :
MARTÍN RETORTILLO, L oren zo. I B I D , p .
3 0 4 .
35
CALVO SÁNCHEZ, Luis. Op. Cit., p. 679.
36 IBID, p . 63.
32
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D ada la especia l izac ión que es inheren te a todo C olegio Profes ional , se l e
cons idera un a ins t i tuc ión capaci tada para valorar y sancionar las con ductas de
sus integrantes que atenten contra las normas que orientan el ejercicio
prof e s iona l . Pero , adem á s , la co m pe tenc ia de e s t a s ins t i tuc iones en m a te r ia
disc ip linar ia ofrece venta jas ad ic ion a les para e l Es tado, pues n o de mand a un
coste ad icional a las adminis tracion es públ icas
"que pueden m antenerse así en
una situación de vigilantes último s del panoram a colegiara'.
Por su par te , la representac ión y defensa d e la profes ión y de los co legiados
constituye la "vertiente privada" de las funciones a cargo de los colegios
profesionales, y supone una tarea de promoción y defensa a determinado
grupo profesional3 8
Ahora b ien , en e l ca so peruano , e l Art . 20° de la Con s t i tuc ión recon oce la
exis tenc ia de los Colegios Profes ionales , señalando lo s igu ien te :
"Los colegios profesionales son instituciones autónomas con
personalidad de derecho público. La ley señala los casos en que la
colegiación es obligatoria"
Conviene destacar que la vigente Constitución ha establecido que los
colegios profesionales tienen personalidad jurídica de derecho público, lo
cual, según ha determinado el Tribunal Constitucional, supone que su
existencia nace a partir de una decisión del legislador
3 9 Según añade el
T exto Con st i tucional , es también el legis lado r e l enca rgado de d ef inir los casos
en los que la co legiac ión será de ca rác ter obl iga tor io , lo cua l sue le acon tecer
en aq ue l l a s prof e s iones q ue por su r e levanc ia r equ ie r en m ayor v igi lanc ia y
supervis ión, como las vincu ladas a l ejercic io de l D erecho, es dec ir, la abogac ía
y la fun ción no tarial.
Adicionalmente, la Constitución define a los Colegios Profesionales
como instituciones autónomas. Este atributo es de suma relevancia para
eva luar los a lcanc es y l ími tes que d eben o r ien tar su ac tuac ión, pero también
para determinar la constitucionalidad y validez
de los
actos estatales que
tengan incidencia sobre dichas instituciones.
Como sabemos, la autonomía conlleva la capacidad de autogobernarse
y se manif ies ta en d iversos ámbitos . T ratánd ose d e los Colegios Profes ion ales ,
e l T r ib una l Con s t i tuc ion a l ha e s t ablec ido q ue l a au ton om í a reco noc ida a su
favor consis te en :
"en su capacidad para actuar en los ámbitos de su autonomía
administrativa —para establecer su organización intema—; de su
autonomía económica —lo cual les permite determinar sus ingresos
37M ARTÍN RET ORTILLO, Lorenzo. Op .
Cit., pp. 335 y 336.
38
CALVO
SÁNCHEZ, Luis. Op.
Cit., p. 688.
39
Expediente
N° 3954-2006-PATTC FJ
5.
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l : k i :
O
L 0 9 :
1
propios así como su destino—; y de su autonomía normativa —que se
materializa en su capacidad para elaborar y aprobar sus propios
estatutos, evidentemente, dentro del marco constitucional y legal
establecido". 40
A u n q u e e l T r ib u n a l C o n s t it u c io n a l n o lo h a y a e s p e c ific a d o e x p r e s a m e n t e , la
autonomía administrativa incluye también la potestad de los Colegios
Profesionales para tener a su cargo el control disciplinario de sus
miembros, pues sin dicha posibilidad sería meramente formal su
capacidad de regular el
correcto desempeño de los profesionales
colegiados y, sería ilusoria también su autonomía normativa, pues las normas
que aprueban regulando los deberes y obligaciones de sus integrantes
d e ve n d r ía n e n in e f ic a c e s .
D e b e m o s p u n t u a l iz a r , s in e m b a r g o , q u e l o s d ive r s o s ám b i to s d e a c t u a c i ó n
que confiere la autonomía reconocida a favor de los colegios profesionales no
suponen la ausencia de limitaciones, sino que se trata de un atributo limitado.
En tal sentido, su ejercicio debe ser respetuoso del orden constitucional. Así lo
ha expresado el Tribunal Constitucional, al sostener que la capacidad de
autogobierno o autonomía
"no puede devenir en autarquía, de ahí que sea
importante resaltar que la legitimidad de los colegios profesionales será posible
en la medida que su actuación se realice dentro del marco establecido por
nuestro ordenam iento constitucional".41
11.- Las limitaciones a la autonomía de los colegios profesionales vienen
justificadas en función de las tareas que desarrollan estas instituciones y el
interés público que se encuentra comprometido en las mismas. Así lo ha
e n t e n d i d o e l T r ib u n a l C o n s t i t u c io n a l a l s o s te n e r q u e :
"8. (...)
la justificación última de la constitucionalización de los colegios
profesionales radica en "incorporar una garantía, frente a la sociedad, de
que los profesionales actúan correctamente en su ejercicio profesional.
Pues, en último extremo, las actuaciones profesionales afectan
directamente a los propios ciudadanos que recaban los servicios de los
profesionales, comprometiendo valores fundamentales (...) que los
ciudadanos confían a los profesionales. Semejante entrega demanda por
la sociedad el aseguramiento de la responsabilidad del profesional en el
supuesto de que no actúe de acuerdo con lo que se considera por el
propio grupo profesional, de acuerdo con sus patrones éticos, como
correcto o adecuado.
Los colegios profesionales, en tanto instituciones con personalidad de
derecho público, cuentan con autonomía para efectos de establecer su
regulación y organización. En ese sentido, este Tribunal estima que se
trata de entidades creadas para tutelar intereses públicos, cuyos fines
guardan estrecha relación, o están directamente conectados, con los
40 Expediente N°0027-2005-PITTC, FJ 4.
41 IBID . LOC.CIT.
3 4
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intereses profesionales propios de sus integrantes. Puede afirmarse
entonces que su finalidad esencial, pero no la única, es el control del
ejercicio profesional de sus miembros"
42 .
4.2.2.-
LA VULNERACIÓN DE LA AUTONOMÍA DE LOS COLEGIOS DE
NOTARIOS EN MATERIA DISCIPLINARIA POR PARTE DEL ARTÍCULO
1 3 2 ° D E L D E C R E T O L E G I S L A T I V O N ° 1 0 49 , L E Y D E L NO T A R IA D O
Como todo colegio profesional, el Colegio de Notarios cuenta con distintos
órganos que se encargan de su conducción y gobierno. El Decreto Legislativo
N° 1049 sobre la Ley del Notariado mantiene, en líneas generales, la
o r g a n i za c i ó n d is p u e s ta b a j o l a a n t e r io r l e g is la c i ó n , c o n s a g r a n d o c o m o ó r g a n o s
de gobierno y administración a la Asamblea General, la Junta Directiva y el
Tribunal de Honor. Así, la Asamblea General se encuentra integrada por todos
los miembros del colegio y, como tal, se constituye en su órgano deliberativo
ejercitando fas atribuciones reguladas por el respectivo estatuto. El artículo
13 1 ° d e la n o r m a o b je t o d e c u e s t io n a m ie n t o s e ñ a la a l r e s p e c t o lo s ig u i e n t e :
"Artículo 131°- Asamblea General
La asamblea general, conformada por los miembros del colegio, es el
órgano supremo del Colegio y sus atribuciones se establecen en el
estatuto".
Por su parte, el artículo 132° del Decreto Legislativo N° 1049, hace
referencia a la Junta Directiva y al Tribunal de Honor. La primera constituye el
órgano de administración del colegio, cuyos miembros son elegidos por la
Asamblea General, al igual que los integrantes del Tribunal de Honor
4 3 . s te
órgano tiene a su cargo el control disciplinario de los miembros del colegio, y,
en tal sentido, se encarga de conocer y resolver las denuncias en primera
instancia. Cabe apuntar que esta labor disciplinaria es compartida por un
órgano externo al colegio, denominado por la legislación en vigor como el
C o n s e j o d e l No t a r ia d o . S o b r e e l p a r tic u l a r , la n o r m a c i ta d a d i s p o n e q u e :
"Artículo 132°- de la
Junta Directiva y el Tribunal de Honor
El colegio de notados se rá dirigido y administrado por una junta directiva,
compuesta por un decano, un fiscal, un secretario y un tesorero. Podrá
establecerse los cargos de vicedecano y vocales.
Asimismo, el colegio de notarios tendrá un
Tribunal de Honor
compuesto de tres miembros que deben ser notarios que no
integren simultáneamente la junta directiva, y/o
abogados de
reconocido prestigio moral y profesional, El
Tribunal de Honor se
42 1131D, FJ. 8.
43
"Artículo 133°- E l e c c i ó n d e l a J u n t a D i r e c t iv a y Tr i bu n a l d e H o n o r
Los miembros de la junta directiva son elegidos en asamblea general, mediante votación
secreta, por mayoría de votos y mandato de dos años. En la misma forma y oportunidad, se
elegirá a los tres miembros titulares del Tribunal de Honor, así como tres miembros suplentes
que sólo actuarán en caso de abstención y /o impedime nto de los titulares":
35
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encargará de conocer y resolver las denuncias y procedimientos
disciplinarios en primera instancia". (Énfasis añ adido).
Como vemos, el artículo 132° del Decreto Legislativo N° 1049, al regular la
integración del Tribunal de Honor, señala que éste estará compuesto por
tres
miembros que deben ser notarios que no integren simultáneamente la
junta directiva, y/o abogados d e reconocido prestigio moral y
profesional .
Consideramos que dicha prescripción resulta violatoria de la
autonomía constitucionalmente garantizada a los colegios de notarios en
su condición de colegios profesionales, en la medida que hace factible
que una de las funciones que forman parte del núcleo esencial del
autogobierno, a saber, el control disciplinario, quede en manos externas a
dicha entidad, creando el riesgo de excluir totalmente la participación del
C o l e g io d e N o ta r io s e n l a m is m a . S i b ie n l a n o r m a s e ñ a l a q u e l o s t r e s m ie m b r o s
del Tribunal de Honor deben ser notarios pudiendo participar como miembros
del Tribunal abogados de reconocido prestigio moral y profesional, la norma
añade la conjunción disyuntiva o con lo cual admite que sean únicamente
tres abogados ajenos a la función notarial los que integren dicho tribunal.
Dicho extremo del artículo citado resulta inconstitucional.
En efecto, si reparamos en que el control disciplinario es un elemento
esencial dentro del gobierno de un colegio profesional, es posible afirmar que
toda entidad que goce de autonomía -como los colegios profesionales, de
acuerdo al artículo 20° de la Constitución - debe tener a su cargo el control
disciplinario de la actuación y conducta de sus miembros. Ciertamente, de
acuerdo a la relevancia de las labores que desempeñan algunas
instituciones, es razonable que dicho control disciplinario no sea
totalmente interno, sino que sea compartido con instituciones externas.
Este era el caso del control disciplinario a cargo de los Colegios de
Notarios hasta la entrada en vigor del decreto legislativo cuya
constitucionalidad venimos cuestionando. En efecto, a diferencia de lo que
acontece bajo el actual marco normativo, el Decreto Ley N° 26002 disponía
que el control disciplinario se encontraba a cargo de los Colegios de
Notarios, que conocían de las denuncias y procedimientos disciplinarios
en primera instancia, actuando como segunda instancia el Consejo
Notarial.
5.- Si bien a primera vista pareciera que el Decreto Legislativo del Notariado
mantiene el esquema del control disciplinario compartido entre el Tribunal de
Honor de los Colegios de Notarios y el Consejo del Notariado (que es un
órgano externo al Colegio de Notarios por pertenecer al Ministerio de Justicia),
la norma contempla la posibilidad de que el Tribunal de Honor se integre
únicamente por tres abogados
"de reconocido prestigio moral y profesional".
De este modo, cabría la posibilidad, al amparo del artículo 132° del
Decreto Legislativo N° 1049, que el Tribunal de Honor del Colegio de
Notarios esté integrado por tres abogados ajenos a la función notarial,
44 En efecto, el Art. 146° del Decreto Ley 26002 señalaba que
La disciplina del notariado es
competencia del Consejo del Notariado y del Colegio de Notarios". Su Art. 147° disponía que
"Las decisiones del Colegio de Notarios podrán ser objeto de apelación ante el Consejo del
Notariado, con cuya resolución queda agotada la vía administrativa".
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04*
c o n l o c u a l s e e x c lu i ría t o t a lm e n t e a l o s c o le g io s d e n o t a r io s d e s u
pa r t ic i pac i ón en e l c on t ro l d i sc i p l ina r io .
B a j o e s t e e s q u e m a , la s d e n u n c ia s c o n t ra e l d e s e m p e ñ o fu n c i o n a l d e l o s
notar ios podr ían ser resu e l t as , en p r im era ins tanc ia , por un T r ibu na l de Hon or
c o n fo r m a d o p o r t re s a b o g a d o s ; y , e n s e g u n d a i n s ta n c i a , p o r e l C o n se j o d e lNo t a r ia d o , e l cu a l , d e co n fo rm i d a d c o n l o d i s p u e s t o p o r e l a r t ícu l o 1 40 °d e l
D e c r e t o L e g i s la t i vo , e s e l órgano del Ministerio de Justicia que ejerce la
supervisión del notariado
45
6.- C ons ide r am os q ue ex i s te una s egund a ob jec ión a l a c ons t it uc iona l idad de
esta regu lac ión d e l T r ibu na l de Hono r . S in pe r ju i c io de l cue st ionam ien to que
hem os p lan teado a l a pos ib il idad de qu e e l T r ibuna l de Honor es té in tegrado e n
s u t o t a l id a d p o r p e r s o n a s a j e n a s a l a fu n c ió n n o t a r ia l , t a m b i é n re s u l ta
r e c h a z a b l e q u e d ic h o ó r g a n o p u e d a in t e g r a rs e m a y o r i ta r ia m e n t e p o r
a b o g a d o s a je n o s a l a fu n c ió n n o t a r ia l . La n o r m a n o p r e c is a e n q u é
p r o p o r c i ó n q u e d a r ía in t e g r a d o e l T r ib u n a l d e H o n o r c u a n d o p r e s e n t e u n a
com pos ic ión m ix ta e in te rvenga n pe rsona s a jenas a l a func ión no ta r ia l . Ba jo
d i c h a r e d a c c i ó n , p o d r ía a c o n t e c e r q u e se a n d o s a b o g a d o s y so l o u n n o t a r io
qu ienes confo rm en e l T r ibuna l , y e l lo tam b ién a ten ta con t ra la a u tonom ía d e l os
co leg ios de notar ios en e l ám bi to d isc ip l inar io .
En t a l s e n t id o ,
la
in t e r p re t a c i ó n c o m p a t ib l e c o n l a C o n s t it u c ió n d e d i c h a
d i s p o s i c ió n , d e b e c o n c l u i r q u e e l T r ib u n a l d e H o n o r d e l o s c o le g i o s d e
n o t a r io s p o d r á c o n fo r m a r s e p o r d o s n o t a r io s y u n a b o g a d o d e r e c o n o c i d o
p r e s t ig i o , e x c l u y e n d o l a in t e r p r e t a c i ó n q u e e n l a a c t u a l id a d a d m it e la
d is p o s ic ió n c u e s t io n a d a , d e a c u e r d o a l a c u a l d i c h o ó r g a n o p o d r ía
in t e g r a r s e p o r d o s a b o g a d o s y s o lo u n n o t a r io , o in c lu s o p o r t re s
a b o g a d o s a j e n o s a l a fu n c ió n n o t a r i a l .
4 5 A r t í c u lo 1 4 1 °. - C o n f o r m a c i ó n d e l C o n s e j o d e l No t a r ia d o
El Cons ejo del Notariado se integra por los siguientes miem bros:
El Ministro de Justicia o su representante, quien lopresidirá. En caso de nombrar a su
representante, éste ejercerá el cargo a tiempo completo.
El Fiscal de la Nación o el Fiscal Supremo o S uperior, a quien delegua
El Decano del Colegio de Abogados de Lima o un miembro de la junta directiva a quien
delegue.
El Presidente de la Junta de Decanos de los Colegios de Notarios del Perú o un miembro del
consejo directivo a quien delegue; y,
e)
El Decano del Colegio de Notarios de Lima o un miembro de la junta directiva a quien
delegue.
El Consejo contará con el apoyo y asesoramiento de un Secretario T écnico, así como el apoyo
administrativo que el Ministerio de Justicia le brinde.
Tribunal de Honor de los colegios
d e
notarios relativos a asuntos disciplinarios".
37
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4.2.3.-
LA INCONSTITUCIONAL
M E D I D A CAUTELAR DE SUSPENSIÓN
D EL N O T A R I O
E l a r t íc u l o 2 2 ° d e l D e c r e t o L e g i s l a t i vo N ° 1 0 4 9 s e ñ a l a q u e :
"Artículo 22.- Medida Cautelar
Ante indicios razonables que hagan prever el cese del notario por
pérdida de calidades señaladas para el ejercicio del cargo, de acuerdo a
lo señalado en el artículo 10° de la presente ley y en tanto se lleva
adelante el procedimiento señalado en el artículo 21° inciso O
precedente, el Consejo del Notariado mediante decisión m otivada podrá
imponer la medida cautelar de suspensión del notario. Procede recurso
de reconsideración contra dicha resolución, el mismo no suspende la
ejecución de la m edida cautelar."46
El primer cuestionamiento que cabe plantear en tomo a esta medida
cautelar, es que
supone una medida bastante severa frente a
contingencias que son bastante genéricas.
En efecto, de acuerdo a la
redacción de la norma, es posible suspender a un notario por
"d). No tener
conducta moral intachable",
y e l lo e s u n a c a u s a l e x c e s iva m e n t e a b ie r ta y s u je t a
a l a d i s c re c i o n a l id a d ( y e v e n t u a l m e n t e a r b it ra r ie d a d ), d e q u i e n t ie n e e l p o d e r d e
imponerla, lesionando el esquema sancionatorio y los principios de legalidad,
r e s p o n s a b i lid a d , t ip i c id a d y p r o p o r c i o n a l id a d .
3. Pero además, de acuerdo con esta norma,
quien dicta la medida cautelar
de suspensión del notario es el Consejo de Notariado,
órgano que adopta
d i c h a d e c i s ió n m ie n t ra s s e e n c u e n t ra e n t rám it e e l p r o c e d i m ie n t o a n t e la Ju n t a
Directiva del Colegio de Notarios. Es decir,
el
órgano encargado de imponer
la medida cautelar de suspensión del notario, no es el mismo que viene
conociendo del procedimiento encaminado a determinar si, en efecto,
concurre o no alguna de las causales para su cese, sino que es un órgano
distinto y externo al Colegio de Notarios.
4.- Cabe indicar que
esta regulación de la medida cautelar de la
suspensión, difiere mucho del tratamiento normativo de la medida
46 "Artículo 10°-
R e q u is i t o s d e l o s p o s t u l a n t e s
Para po stular al cargo de notario se requiere:
Ser peruano de nacimiento.
Ser abogado, con una antigüedad no menor de cinco años.
Tener capacidad de ejercicio de sus derechos civiles.
Tener conducta moral intachable.
No haber sido condenado por delito doloso.
Estar física y mentalmente apto para el cargo.
g) Acreditar haber aprobado examen psicológico ante institución designada por el Consejo del
Notariado. Dicho examen evaluará los rasgos de personalidad, valores del postulante y
funciones intelectuales requeridos para la función notarial".
A r t í cu l o 2 1°. - Mo t iv o s d e C e s e
El notado cesa por
i) Perder alguna de las calidades señaladas en el articulo 10° de la presente ley, declarada por
la Junta Directiva del colegio respectivo, dentro de los sesenta (60) días calendario siguientes
de conocida la causal".
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cautelar prevista por razones de índole disciplinario en el propio Decreto
legislativo N° 1049. Al respecto, el artículo 153° del Decreto Legislativo del
N o ta r ia d o d i s p o n e lo s ig u i e n t e :
Artículo 153°.- Medida Cautelar
Mediante decisión motivada, de oficio o a solicitud del colegio respectivo
o del Consejo del Notariado, el Tribunal de Honor de los colegios de
notarios al inicio del procedimiento disciplinario podrá disponer como
medida cautelar la suspensión del notario procesado en caso de existir
indicios razonables de la comisión de infracción administrativa
disciplinaria y dada la gravedad de la conducta irregular, se prevea la
imposición
de
la sanción de destitución. Dicha decisión será comunicada
a la junta directiva del colegio respectivo, a fin que proceda al cierre de
los registros y la designación del notario que se encargue del oficio en
tanto dure
la
suspensión. En ningún caso la medida cautelar podrá
exceder el plazo máximo fijado por la presente ley para el desarrollo del
procedimiento disciplinario, bajo responsabilidad de la autoridad
competente.
El recurso de apelación no suspende la medida cautelar".
Como se aprecia, en este caso es el mismo órgano que tiene a su cargo
el procedimiento disciplinario, el Tribunal de Honor del Colegio de
Notarios, el que tiene la potestad de dictar la medida cautelar de
suspensión del notario. Pero, adicionalmente, la norma precisa que, además
de la existencia de indicios razonables de la comisión de una infracción
disciplinaria, es necesario que la decisión se adopte teniendo en cuenta la
gravedad de la misma. A ello añade que la suspensión no podrá exceder el
plazo previsto para la duración del procedimiento disciplinario. Se trata, pues,
de una regulación sin duda mucho más garantista que la prevista en el
caso de la suspensión contemplada en el artículo 22° del Decreto
Legislativo N° 1049.
47
Consideramos que lo prescrito en el artículo 22° del Decreto Legislativo N°
1049 también vulnera la autonomía de los colegios de notarios pues, en la
práctica, les impide decidir sobre un aspecto básico en lo relativo a la
función notarial, como lo es el de la existencia o no de alguno de los
requisitos que se exigen para el desempeño de la función notarial. Como
vemos, en la práctica, los colegios de notarios no podrán
em it ir cr iter io
47 "Artículo 151°-
D e l in ic io d e l P r o ce s o D is c ip lin a r io
La apertura de procedimiento disciplinario corresponde al Tribunal de Honor del colegio de
notarios m ediante resolución de oficio, bien por pro pia iniciativa, a solicitud de la junta directiva,
del Consejo del Notariado, o por denuncia. En este último caso, el Tribunal de Honor
previamente solicitará informe al notario cuestionado a fin que efectúe su descargo en un plazo
máximo de 10 días hábiles y en mérito de éste el Tribunal de Honor resolverá si hay lugar a
iniciar proceso disciplinario en un plazo m áximo de 2 0 días hábiles.
La resolución que dispone abrir procedimiento disciplinario es inimpugnable, debiendo
inmediatamente el Tribunal de Honor remitir todo lo actuado al Fiscal del Colegio respectivo a
fin que asum a la investigación de la p resunta infracción adm inistrativa disciplinaria".
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a l g u n o a l re s p e c t o , p u e s l a n o r m a h a p r e vis to q u e , c u a n d o e l lo s e s t é n
t r a m it a n d o e l p r o c e d im ie n t o d e s t in a d o a d e t e r m in a r s i a lg u n a
de las
c a l id a d e s e x ig i d a s s e h a p e r d i d o , e l C o n s e jo d e l No t a r ia d o p o d r á a d o p t a r
u n a d e c is ió n c a u t e l a r s o b r e e l p a r t ic u l a r , s u s t r a y e n d o d e s u c o n o c i m ie n t o
d icho aspecto.
4.2.4.- LA
VULNERACIÓN DE
LA
AUTONOMÍA ECONÓMICA DE LOS
COLE G IOS DE NOTARIOS POR PARTE DE L ARTÍCULO 1 4 3°, INCISOS b)
Y c) D EL DE CRET O LEG ISLATIVO D EL NOTARIAD O
D e a cue rdo con lo p resc r i to e n e l a r t ícu lo 140°d e l D ecre to Leg is la t ivo N°
1049, e l Conse jo de l Notar iad o
"es el órgano del Ministerio de Justicia que
ejerce la supervisión del notariado".
La ex is tencia d e este órgan o se jus t i fica en
e l i nnega b le in te rés púb l ico qu e rev is te l a func ión no ta r ia l , lo cu a l , a su vez ,
convie r te a l Es tad o en e l vig il an te ú l t im o de d i cha a c t ividad , s in pe r ju i c io de l
p a p e l q u e l e c o m p e t e a l o s Co le g i o s d e N o ta r io s . P e r o s ie n d o e l Co n se jo d e l
Notariado un órgano estatal, es el Estado quien debe solventar
e c o n ó m ic a m e n t e s u a c t ivid a d .
El ar t ícu lo 141°d el D ecre to Leg is la t ivo N°1049 es tab lece la co m po sic ión
d e l C o n s e j o d e l N o ta r i a d o . C o m o s e p o d r á a d v e r tir , t re s d e s u s c i n c o
m iem bros son personas a jenas a la func ión notar ia l :
"Artículo 141°- Conformación del Consejo del Notariado
El Consejo del Notariado se integra por los siguientes miembros:
El Ministro de Justicia o su representante, quien lo presidirá. En caso
de nombrar a su representante, éste ejercerá el cargo a tiempo
completo.
El Fiscal de la Nación o el Fiscal Supremo o Superior, a quien
delegue.
El Decano del Colegio de A bogados de Lima o un miem bro de la junta
directiva a quien delegue.
El Presidente de la Junta de Decanos de los Colegios de Notarios del
Perú o un m iembro del consejo directivo a quien delegue; y,
e) El Decano del Colegio de Notarios de Lima o un miembro de la junta
directiva a quien delegue.
El Consejo contará con el apoyo y asesoramiento de un Secretario
T écnico, así como el ap oyo adm inistrativo que el Ministerio de Justicia le
brinde".
3. - Por su pa r te , e l a r t ícu lo 142°d e l D ecre to Leg is la t ivo N°1049 se oc up a de
r e g u la r l a s a t r ib u c io n e s d e l C o n s e j o d e l N o ta r ia d o , e s t a b l e c i e n d o lo
s i g u i e n t e :
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Art ícu lo 142°.-
A tribuciones del Consejo del Notariado
Son atribuciones del Consejo del Notariado:
Ejercer la vigilancia de los colegios de notarios respecto al
cump limiento de sus obligaciones.
Ejercer la vigilancia de la función notarial, con arreglo a esta ley y
normas reglamentarias o conexas, a través del colegio de notarios, sin
perjuicio de su intervención directa cuando así lo determ ine.
Proponer los reglamentos y normas p ara el mejor desenvolvimiento de
la función notarial.
Aprobar directivas de cumplimiento obligatorio para el mejor
desempeño de la función notarial y para el cumplimiento de las
obligaciones de los colegios de notarios.
e) Vigilar el cumplimiento del reglamento de visitas de inspección a los
oficios notariales por los colegios de notarios.
t) Realizar visitas de inspección opinadas e inopinadas a los oficios
notariales, pudiendo designar
a
personas o instituciones para tal efecto.
g) Resolver en última instancia, como tribunal de apelación, sobre las
decisiones de la junta directiva de los colegios de notarios relativas a la
supervisión de la función notarial.
h ) Resolver en última instancia como tribunal de apelación, sobre las
decisiones del Tribunal de Honor de los colegios de notarios relativos a
asuntos disciplinarios.
0 Designar al presidente del jurado de los concursos públicos de m éritos
para el ingreso a la función notarial conforme al artículo 11° de la
presente ley;
fi
Decidir la provisión de plazas notariales a que se refiere el artículo 5°
de la presente ley.
k) Solicitar al colegio de notarios la convocatoria a concursos públicos de
méritos o convoca rlos, conforme a lo previsto en la presente ley.
I) Recibir quejas o denuncias sobre irregularidades en el ejercicio de la
función notarial y darles el trámite que corresponda.
Recibir las quejas o denuncias sobre el incumplimiento de las
obligaciones por parte de los integrantes de la junta directiva de los
colegios de notarios, y darles el trámite correspondiente a una denuncia
por incump limiento de la función notarial.
Llevar un registro actualizado de las juntas directivas de los colegios
de notarios y el registro nacional de notarios.
ñ) Absolver las consultas que formulen los poderes públicos, así como
las juntas directivas de los colegios de notarios, relacionadas con la
función no tarial; y,
o) Ejercer las demás atribuciones que señale la ley y normas
reglamentarias o conexas".
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U W , i / 1 1 2
4.- E l a r t íc u l o 1 43 ° d e la n o r m a q u e ve n i m o s c u e s t io n a n d o , s e ñ a l a l o s
in g re s o s co n l o s qu e cu e n t a e l C o n s e j o d e l No t a r ia d o :
"Artículo 143°- Ingresos del Consejo del Notariado
Constituyen ingresos del Consejo del Notariado:
Los que
generen .
El 25 del precio de venta de papel seriado que expendan los
c o l e gi o s d e n o t a r i o s .
El 30 % de lo recaudado por los Colegios de Notarios de la
República, por concepto de derechos que abonen los postulantes en
los concursos públicos de méritos de ingreso a la función notarial.
Las donaciones, legados y subvenciones que se efectúen o constituyan a
su favor,. y,
e) Los recursos que el Estado le asigne". (Énfasis añadido)
5 .- C o m o s e p u e d e a p r e c ia r , lo s i n c is o s b ) y c ) d e l a d is p o s i c ió n c i ta d a
e s t a b l e c e n q u e p a r te d e l o s in g r e s o s q u e s o n g e n e r a d o s p o r lo s C o l e g io s
de Notarios, constituyan ingresos del Consejo del Notariado.
C o n s i d e r a m o s q u e d ic h a s d i s p o s i c io n e s a t e n ta n c o n t r a la a u t o n o m ía
e c o n ó m ic a d e l o s C o l e g io s d e N o t a r io s , p u e s i m p o n e n q u e u n p o r c e n t a je
d e s p r o p o r c io n a d o d e lo s i n g r e s o s q u e o b t ie n e n , c o n s tit u y a n in g r e s o s d e l
Co n se jo d e l N o ta r ia d o . S o b r e e s t e p u n t o , a n a l ic e m o s e l t e m a v ie n d o e l c a so
de Co leg ios de Notar ios de l in ter ior de l pa ís , que n o t iene n m uchos in tegrante s
y que sus ing resos económ icos no p e rm i ten su subs istenc ia .
Re s u l ta i rr a z o n a b l e q u e e l E s t a d o e v a d a c u m p l ir c o n l a o b lig a c i ó n d e
fin a n c i a r la l a b o r d e d i c h o C o n s e j o , p e s e a q u e , c o m o y a in d i c a m o s , s e
t ra t a d e u n ó r g a n o e s t a t a l, p o r fo r m a r p a r te d e l M in i st e r io d e J u s t ic ia , y e s
a l E s t a d o a q u i e n l e c o r re s p o n d e , e n ú lt im a in s t a n c ia , g a r a n t iz a r e l
a d e cu a d o d e s a r ro ll o d e l a fu n c i ó n n o t a r i a l .
6.- S i rev isam os los inc isos res tan tes , verem os que ca rece n de concrec ión e n
la ind icación de los res tantes ingresos de l Consejo de l Notar iado. Así , e l inc iso
a) p r es c r ibe q ue s on ing res os d e l C ons e jo
a) Los que generen ; m ien t ras que
l o s in c i s o s d ) y e ) , c o n l a m is m a i n d e t e r m in a c ió n , h a c e n a l u s ió n
a "Las
donaciones, legados y subvenciones que se efectúen o constituyan a su favor";
y
a "Los recursos que el Estado le asigne",
respec t ivamen te . Resu l ta pues
e v id e n t e q u e la l a b o r d e l C o n s e j o d e l No t a r ia d o e s t a r á r e a l m e n t e
fin a n c ia d a , c a s i e n s u t o ta l id a d , p o r l o s i n g r e s o s p r o ve n i e n t e s d e lo s
c o l e g io s d e n o t a r io s , lo s q u e , c o m o sa b e m o s , e s t án d e s t in a d o s n o so l o a l a
s u p e rvis i ó n d e l a a c t ivid a d n o t a r i a l , s in o qu e a d e m ás d e b e n s e r ú t il e s p a ra
e fec tos de la p rom oc ión y apoyo de sus d is tin tos m iembros .
S i b i en c ons ide r am os q ue e s r azonab l e q ue un p o r c en ta j e de l os ing r es os de
l os Co leg ios d e Nota r ios p ued a d es t ina rse a f inanc ia r l a a c t ividad de l Conse jo
de l No ta r i ado , l a pa r t ic i pac i ón d e l os i ng resos q u e o r i g ina n l os c o leg i os de
notar ios deb e f ija rse en térm inos proporc iona les y e qui ta t ivos. En e ste sent ido,
e l es tab lec imien to de porcen ta jes de l 25% de los ing resos cor respo nd ien tes a
la ven ta de pap e l se r iado y de l 30% de los ing resos ob ten idos por l os de rechos
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i ; ? 1 1 1 1 1 1 , .
que abone n los pos tu lan tes en los co ncu rsos públicos de méritos de ingreso a
la función notarial, constituyen porcentajes desproporcionados que
menoscaban gravemente los recursos de los colegios de notarios y violan
la autonomía económica que la Constitución les garantiza.
7.- En consecuencia, siendo la función notarial una actividad de innegable
interés públ ico, es e l Estado el pr incipal obl igado en garant izar la y, como parte
de e s t a l a bor, de be so lve n ta r e c on ómic a me n te a l C onse j o de l N o ta r ia do , p or
ser es te e l órgano c ompeten te creado para ejercer dicha fun ción.
4.2.5.- LA VIOLACIÓN A LA AUT O NO MÍA NO R MAT IVA D E LO S CO LEGIO S
D E NO TAR IOS, A TR AVÉS D E LA EXIGENCIA DE LA FO R MULACIÓN D E
U N EST A T U T O Ú N I CO D E LO S CO L EG I O S D E N O T A R I O S
El artículo 129° de la Ley del Notariado, señala que
"Los colegios de
notarios son personas jurídicas de derecho público, cuyo funcionamiento se
rige por Estatuto Único".
Desde nuestra perspectiva, la única lectura válida posible de este
dispositivo, acorde con la autonomía que la Constitución garantiza a los
Colegios Profesionales, es que el Estatuto Único al que alude se trate de
una norma que determine ciertos lineamientos básicos y generales de la
organ izac ión no tar ia l , con e l f in d e d ar le c ier ta u n idad de e s t ruc tura , pero s in
invadir e l e spac io propio de la au tono mía en cua nto a la o rganizac ión que es
propio a cad a co legio profes ion a l . Es más, d icho Esta tu to U nico te nd ría que
ser aprobado por los propios colegios de notarios, y no por entes como el
C onse j o de l N o ta r i a do .
En nuestro criterio, una interpretación conforme a la Constitución debiera
significar que cuando el artículo 129° del Decreto Legislativo
N°1049
alude a la existencia de un Estatuto Único, se está refiriendo a normas
generales que deben ser desarrolladas, complementadas y aprobadas,
finalmente, por el propio Colegio de Notarios específico. Normas que
sugieren, proponen, pero que no definen el contenido de la autonomía
organizativa de los colegios de notarios. Pero esto no lo dice la Ley del
N otar iado, por lo que es prec iso que se de termine la ade cuad a in te rpre tac ión
que de be corresponde r a es te ar t ículo .
3 . - Vinculado c on lo an ter ior , un segun do aspec to cu es t ionable es que ex is te
vaciamiento del contenido de la autonomía de los Colegios de Notarios en
otro aspecto n ormativo. El art ículo 1 42°, inciso c) del D ecreto Le gis lat ivo N °
1049 establece que el Consejo del Notariado propone los reglamentos y
normas para el mejor desenvolvimiento de la función notarial, lo que
puede ser un d i spos i t ivo genér ico y de c on tr ibución . N o o bs tan te , e l inc i so d)
ya contiene una decisión altamente cuestionable, pues dispone que el
Consejo del Notariado aprueba "directivas de cumplimiento obligatorio
para el mejor desempeño de la función notarial y para el cumplimiento de
las obligaciones de los colegios de notarios."
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It
N o hay que olvidar que los n otar ios t ienen c omo f in preservar la seguridad
jurídica y ejercen sus funciones en forma personal, autónoma, exclusiva e
imparcial (artículo 3° de la Ley del Notariado). Están sometidos a la
Con st i tución y deben cumplir las a tr ibucion es y obl igacione s que la
ley señala.
Antes de la ley ac tua l , so lo e ran la Ley o los R eglamentos na c iona les los que
e s t a ba n c o nfe ridos d e l e g i timida d p a ra o c up a rse de e s to s t e ma s . P e ro a h ora ,
e l D ecre to Legis la t ivo N ° 1049 amplía e l e spec tro y con f iere a l Conse jo de l
Notariado la potestad para emitir directivas que tienen que ver con el
desempeño de la función notarial. Así puede expedir dispositivos no solo
de carácter administrativo (como es la función natural del Consejo), sino
para regular cómo se otorga la fe pública, normas sobre el registro de
escrituras públicas, los archivos notariales y, en general, sobre cualquier
m ater ia v incu lada a l e j e rc ic io y de sem peñ o de l a f unc ió n no ta ri a l .
Pero no solo eso. También puede el Consejo del Notariado expedir
directivas (léase directrices, instrucciones) que las Juntas Directivas de los
Colegios de Notarios tengan que acatar. Entonces, ¿Dónde queda la
autonomía de los Colegios de Notarios, si una entidad estatal, que no es
de la jerarquía que compete al Congreso o a la máxima instancia del
Poder Ejecutivo, puede emitir directivas o instrucciones que debe acatar?
De este modo, se está vaciando de contenido lo dispuesto en una norma
con s t i tuc ion a l , q ue g ar an t iza a los Co leg ios Pr of e s iona le s , y por ende a los
Colegios de Notarios, su autonomía normativa. Siguiendo este criterio,
carece ría de sen t ido la ex is tenc ia de los Colegios de N otar ios , pues bas ta r ía
con con ferir sus fun ciones normat ivas so bre e l e jerc ic io de la función notar ia l a l
Con sejo del N otar iado, órgano subal terno del M inisterio de Jus t ic ia . Por e l lo, e l
i nc i so d ) de l a r tíc u lo 142° de l D e c re to Le g i s la t ivo N ° 10 49 e s no to r i a me n te
inconstitucional.
4 .3 . - L O S L Í MI TES I MPU ES TO S A L A
REMUNERACIÓN DEL NOTARIO-
TRABAJADOR
1 . - El art ícu lo 1 9° inc i so b) de l D ecre to Legis la t ivo N ° 1049, es tab lece que e l
Notario debe ser incorporado en la planilla laboral, fijando límites a la
remunerac ión que és te pued a percibir . Así , es ta n orma dispon e:
"Artículo 19.- Derechos del Notario
Son de rechos del notario: (...)
b) Ser incorporado en la planilla de su oficio notarial, con una
remuneración no mayor al doble del trabajador mejor pagado, y los
derechos derivados p ropios del régimen laboral de la actividad privada."
2. Consideramos que resulta arbitrario el establecimiento de un límite
cua n t i ta t ivo en la remun erac ión que puede tener e l N otar io , f ijado en re lac ión
con e l monto de la remunerac ión de uno de sus t rabajado res emplead os , pues
con ello se afecta el derecho a la libertad de contratación reconocido en el
artículo 2° inciso 14) de la Constitución, en donde se señala que toda
persona está facultada
a "contratar con fines lícitos, siempre que no se
contravengan leyes de orden público".
Asimismo, conforme establece el
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artículo 62° de la Carta Fundamental, la libertad de contratar garantiza que
las partes pueden pactar válidamente según las normas vigentes al tiempo del
contrato. Los términos contractuales no pueden ser modificados por leyes u
otras disposiciones de cualquier clase".
Nada debe impedir que los notarios, por sí mismos, fijen sus propias
remunerac iones , a tend iendo a sus nec es idades , los términos de l mercado y los
i ngre sos c o nc re to s de r iva dos de su l a bor. Y me no s a ú n p roc e d e que p or una
ley se de ba rebajar és tas . Estand o su jeta la act ividad no tar ia l a l régimen laboral
privado, será el mercad o y la renta bi lidad d e la empresa las que d eterminen lo
conveniente respecto a la remuneración que se asigne al notario y a sus
trabajadores. Además, ¿qué pasaría en los casos en donde los notarios
rec iban a c tua lmen te un su e ldo ma yor a l doble de l t rabajador mejor pagado de
su n o ta r ía? ¿ Te nd r á q ue r eb a ja r se e l sue ldo de l N o ta r io o e l evar e l de d icho
trabajador? Ello resulta notoriamente inconstitucional y violatorio de las
libertades de contratación, de trabajo y de empresa.
Esta medida supone, pues, una grosera injerencia estatal en la libertad de
con tra tac ión y la l iber tad de empresa propias de la ac t iv idad pr ivada , s in que
tenga fundamento razonable alguno. ¿Cómo comparar la función y
responsabilidad personal que corresponde al Notario, por ser quién
otorga fe pública de los actos que realiza o certifica, con la función que
corresponde a uno de sus trabajadores, incluso el más calificado o mejor
remunerado?
Por su parte, el artículo 24° de la Constitución establece que
el
trabajador tiene derecho a una remuneración equitativa y suficiente".
Es
equi ta t iva, en función a l a l abor o ac t ividad rea l izada, y a l a responsa bil idad y
calificación que ella demanda; es suficiente, en la medida que lo que se
perc iba deba ser de ta l magni tud que procure sa t i s facer sus nece s idades y la s
de s u familia.
Por e l lo , no exis te razón obje t iva que jus t i f ique la l imitac ión a l de recho d e l
Notario a obtener la remuneración que estime conveniente. Si tomamos en
cuenta que el Notario desarrolla una actividad laboral autónoma y de una
naturaleza singular (ya que no tiene empleador), nada debería impedir la
fijación voluntaria de su remuneración. Por eso extraña el criterio legal
plasmad o e n es te d ispos i t ivo, ya que no so lo res t r inge es te de recho a la l ibre
f ijación de la remunerac ión, s ino que co n el lo también vulnera los de rechos de
t ipo so c ia l ( sa lud y pens ione s) a l limi tar e l mon to sobre e l que se ca lcu lan y
cotiza
5.- Exis te u na enorme d i ferencia en t re las funciones que de sempeña e l no tar io
y las que llevan a cabo sus trabajadores. El Notario, como es sabido, se
enc uen tra suje to a l cumpl imiento de u na ser ie de deberes y obligac iones que
no alcanzan al personal a su cargo. Además, también está sujeto a
prohibicione s que le impiden desa rrol lar diversas ac t ividad es, que obviamente,
t ampoco a lcan zan a l as persona s que t iene bajo su mand o" .
4 8 A s í , p o r e j e m p l o , e l a r t íc u l o 1 7 ° d e l D e c r e t o L e g i s la t i vo d i s p o n e l o s i g u i e n t e :
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6 .- P e r o a d e m á s , e n e l a r t íc u l o 1 45 ° d e l D e c r e t o L e g i s l a t iv o N ° 1 0 4 9 s e p r e c i s a
que, además de la responsabilidad administrativa-disciplinaria a la que se
encuentra sujeto el notario, es responsable, civil y penalmente, de los
daños y perjuicios que, por dolo o culpa, ocasione a las partes o terceros
en el ejercicio de la función ' De este modo, cualquier consecuencia
derivada de los actos de los que dio fe, son asumidos únicamente por su
persona. Resulta evidente, entonces, que no tiene sentido intentar establecer
alguna proporción entre la remuneración que obtiene el notario y la que
c o r re s p o n d e a a l g u n o d e lo s t ra b a ja d o r e s d e s u n o t a r ía .
P O R T A N T O :
Al Tribunal Constitucional solicitamos admitir la presente demanda y
oportunamente declararla FUNDADA, declarando inconstitucional el Decreto
Legislativo N° 1049 por razones de forma y/o, siguiendo las pretensiones
accesorias o subordinadas, determinar la inconstitucionalidad de las normas
p e r tin e n t e s d e la m e n c i o n a d a Le y d e l No t a r ia d o y n o r m a s c o n e x a s .
PRIMER OTROSI DECIMOS.- Que designamos como abogados del Colegio
d e N o ta r io s d e L im a y d e la J u n t a d e D e c a n o s d e lo s C o l e g io s d e N o ta r io s a lo s
le t r a d o s F ra n c i s c o E g u i g u r e n P r a e l i y J u a n F . Jim é n e z M a y o r .
SEGUNDO OTROSI DECIMOS.- Que de conformidad con lo dispuesto por el
artículo 80° del Código Procesal Civil, norma supletoria para el presente caso,
otorgamos facultades generales de representación establecidas en el artículo
74° del precitado, a los letrados que patrocinan la presente causa, y habiendo
señalado domicilio real, declaramos estar instruidos de la representación que
d e l e g a m o s .
TERCER OTROSI DECIMOS.- Que solicitamos se corra traslado de la
presente demanda al Poder Ejecutivo, representado por el Procurador Público
a cargo de los asuntos de la Presidencia del Consejo de Ministros, en su
d o m i c il io u b i c a d o e n A v . 2 8 d e J u l io N ° 8 7 8 , d i s t r it o d e M i ra f lo r e s , Li m a , y p o r e l
Procurador Público a cargo de los asuntos del Ministerio de Justicia, con
d o m i c il io e n l a c a l le S c i p i ó n L l o n a N ° 3 5 0 , M i ra f lo r e s , Li m a .
"Artículo 17°- Prohibiciones al Notario
Está prohibido al notario:
..)
c) Ser administrador, director, gerente, apoderado o tener representación de personas
jurídicas de derecho privado o público en las que el Estado, gobiernos regionales
o loca/es,
tengan participación.
Desempeñar labores o
cargos dentro de la organización de los poderes públicos y del
gobierno nacional, regional o local; con excepción de aquellos para los cuales ha sido elegido
mediante consulta popular o ejercer el cargo de ministro y viceministro de Estado, en cuyos
casos deberá solicitar la licencia correspondiente. También podrá ejercer la docencia a tiempo
parcial y desempeñar las labores o los cargos otorgados en su condición de notario. A simismo,
podrá ejercer los cargos públicos de regidor y consejero regional sin necesidad de solicitar
licencia.
El ejercicio de la abogacía, excepto en causa propia, de su cónyuge o de los parientes
indicados en el inciso a) del presente artículo".
49 "A rticulo 145 °.- Responsa bilidades
El notario es responsable, civil y penalmente, de los daños y perjuicios que, por dolo o culpa,
ocasione a las partes o terceros en el ejercicio de la función".
46
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Lima, 15 d e ju l io de l
guiguren Prae l i
R e g .
° 7908
Juan•nez Mayor
R e g .
18785
TE
NAVEDA
Navega
(1 0
CUARTO OTROSI DECIMOS.- SOLICITUD D E
A CUM ULA CIÓ N. - Q u e
solicitamos se sirva disponer la acumulación de la presente demanda con la
acción contra el mismo Decreto Legislativo N° 1049, promovida por el Colegio
de Notario de Puno (Exp. 00001-2009-Al/TC) y por el Colegio de Notarios de
San Martín (Exp. 00015-2009-Al/TC), por tratarse de la misma norma con
rango legal cuestionada por estos Colegios y la formulada mediante la presente
demanda.
QUINTO OTROSI DECIMOS.-
ANEXOS.-Que
a d jun ta mos lo s igu ie n te :
Le y N° 1 6607, de c r e a c ión de l Co le g io de N o ta dos de L ima .
Copia del Decreto Legislativo N° 1049 publicado en el diario Oficial "El
Peruano" .
Copia del Decreto Supremo N° 003-2009-JUS, de fecha 4 de marzo del
2 009, Re g la me n to n o pub l ic a do de l a Le y de l N o ta r ia do .
Copia de la resolución de la Corte Suprema de Justicia de la Nación
argentina, en la causa Franco, Blanca Teodora c./Provincia de Buenos
Aires- Ministerio de Gobierno",
del 12 de noviembre de 2002.
D.N.I. del Decano del Colegio de Notarios de Lima y Presidente de la
Junta de Decanos de los Colegios de Notarios del Perú.
Copia certificada del acta de Asamblea General Extraordinaria del
Colegio de Notados de Lima en donde se realizó la elección de la Junta
Directiva 2009-2010 y se proclamó doctor César Bazán Navega como
D e c a n o .
Copia certificada del acta de instalación de la Junta Directiva que
encabeza el doctor César Bazán Naveda de fecha 20 de enero del 2009.
Copia certificada del acta de Asamblea General Extraordinaria del
Colegio de Notados de Lima de fecha 10 de marzo del 2009 en donde
se aprobó la interposición de la presente demanda de
incons t i tuc ional idad .
Copia certificada del acuerdo de la Junta Directiva de fecha 12 de
febrero del año 2009 que autoriza la interposición de esta demanda.
Copia certificada de la autorización unánime de la Junta Dir iva para
interponer esta acción, otorgada mediante acuerdo de fecho/5 de abril
del 2009, que autoriza la interposición de esta demanda
47
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ciencias jur íd icas yde los problemas P
ro
r
e
pazticipaz en los de carácter na-
cion
a l
ona! promovidos por otras
institL1CiOlaeS.
Llevar a cabo cursos periódicos sobre Dere-
cho Notaria!
Y materias afines, para estu-
diantes de Derecho.
Llevar la ma-tricula de sus
miembros;
y
Ejercer las demás atribuciones que seña-
len sus Estatutos.
(CC
-
1
C
L L ,
1
1t-c.1
Ct
U .
( ..-c!pital. e intereses de la
H
Mcada. L'inanclásiOn
taje
la forma de aval de las
1
e t ras de nano-
bio que aceptará la'
Junta de Renacilitación
y
D esarro l lo d e Arequipa .-
3°— Los servic ios de amo r“ ,̂ 2^ión e intereses
k)
serán atendidos por la Junta de Rehabilitación
y
Desarrollo de Arequipa con sus propias ref.-
La.S.
urna, 23 de junio de 1967.
1 )
F ER N A N D O B EL AZ N D E T E R R Y .
S andro, 2firiáterai.
L EY D E LO S CO L EG IO S D E N O T A R I O S
LEY
Iv° 15607
Art. 1
9
— Los. Colegios de Notarios que se
constituyan conforme a esta ley, serán perso-
-,as
jmidicas de Derecho Público Interno.
Art. 2°— En cada Distrito Judicial donde
hayan más de 5 Notarios habrá un Colegio de
Notarios, cue tendrá. .1a misma sede que la
respectiva Corte Superior.
Art. 3 9
— Para ',ejercer la función notarial
es necesa
r
io reunir los requisitos señalados en
la Ley de lpiotariado,
y,
además, estar inscrito
en el respectivo Colegio de Notarios.
rt
.
9 — C o r r e s po n d e a
los -Colegios de No -
tarios:
a) Velar por el cumplimiento estricto de la ley
de Notariado
y
d i spo s i c io n e s c o n e x a s .
5) Promover estudios para el perfeccionamien-
to del Derecho Notarial
y
formular las su-
gestiones que estimen convenientes para tal
fin ante la Corte Suprema, por intermedio.,
de la res
p
ectiva Corte Superior,-
Propender al mejoramiento del nivel profe-
s t e r n
I
Fomentar- la ayuda mutua entre los Nota-
rices y
el establecimiento de regímenes de
as i s ten
ola y
seguridad social.
Absolver
las consultas
-y
pedidos de infor-
mación que le formulen los Poderes Públi-
cos.
Vélai bár
oralidad profesional de su s
miembros.
g Vigilar el estricta cumplimiento del Armee'
de Derechos Notariales que formule la Cor-
te Superior respectiva.
-h) Formular
y
modificar -sus-
Estatutos ,CO-
digós_de
'
Etica Proles iono,, con. observancia
de- las disposiciones de la presente ley, para
su aprobación por la Corte Superior del
Distrito Judicial respectivo.
1) Establecer las cuotas que deben pagar sus
miembros, las que serán diferentes según
sean residentes en la sede del Colegio o
fuera de ella.
J Organizar certámenes para el estudio de las
Art.
°— Los Estatutos de los Colegios de
N o t ar i o s y
su Código
t i ca Profes iona l , as . .
cona, las mooificaciones que se introauzcain
e n
anillos, serán, aprobados por sus Juntas Gene-
rales y comunicados a
a Corte Superior del
respectivo Distrito Judicial.
Es
de aplicación
para estos casos lo dispuesto en el Art. 15
9
de
i a Ley 113 03 .
Szt.
6 ‘
— Sin perjuicio de las atribuciones.
correspondientes ae las (Cortes Superiores, los
Colegios de Notarios ejercerán naciones dis-
ciplinarias entre sus miembros por las trans-
gres iones l ega les y
éticas en que incurran em-
pleando las medidas de amonestación privada
u pública y de suspensión, Las que serán apli-
cadas sujetándose al procedimiento que seña-
_
len los Estatutos, sin perjuicio del derecho de
defensa d e l - inves tigado.
La amosnestación publica deberá ser apro-
bada por la Junta General
y
la suspensión por
la Corte Superior, la que se pronunciará como
Jurado, en Sala P l
ena y por mayoría absoluta
de votos, tanto en este caso como en los- de
ape l ac i ón co n t ra l a s amo n es t ac i o n es . Pro ced erá
en todos los casos el recurso de nulidad.
Arta
-
7°— Los Colegios de Notarios podrán
constituir una Federación de Colegios de No-
tarios, cuyos Estatutos deberán ser sanciona-
la Corte Suprema.
Art. 8
v
— Son rentas de los Colegies:
a) Las cuotas estatutariamente establecidas
care
ro de los respectiivos colegiados.
bY La-e- don at iones,- s-ubtenciónes
y
egarlos que
se constituyeren a su favor; y
o) Las contribuciones de diez soles oro por es-
.:_crituza_Loública,_._ que ...deberán los Notarios
depositar a cargo de sus honorarios
,
para el
- r
ondo de Jubilación
y
Mutualidad de los
--- -Colegiados,
'
,de -acuerdo con el Reglamento
que se ex
p
edirá
al
e lec to .
Comuníquese al Poder Ejecutivo para su
promulgación.
Por tanto: Mando se publique
y
cumpla .
1 -
un a
3 de junio de ig-67.
FERN A_ND O BF,E 'LINDE
Tr-R.Y.
Javier de
Be i
s
l inde.
-303-
7/21/2019 00029-2009-AI
http://slidepdf.com/reader/full/00029-2009-ai 49/125
*deo 2
e nem
374810
NORMAS LEGALESstrazzarrnoa
Art ícu lo 3°- C omp e tenc ia
E l M i n is t ra n o d e E n e r g i o y M i n a s , t ra v é s d e l a D i re c c i ó n
G e n e r a l d e A s u n t o s A m b i e n t a le s M i n e r o s , e s l a a u t a id a d
c o m p e t e n t e p a r a e v a l u a r y a p r o b a r o d e s a p r o b a r , s e g ú n
c o r r e s p o n d a , lo s i n s t ru m e n t o s d e g e s t ió n a m b i e n t a l p a r a
e l desar ro l lo de las ad ividades de a lmacen am ien to de
c o n c e n t r a d o s d e m in e r a le s e n d e p ó s i to s u b i c a d o s f u e r a
d e l a s á r e a s d e l a s o p e r a c i o n e s m i n e r a s .
E l O r g a n i s m o S r p a v i s a d e l a I n v e r s ió n e n E n e r g í a y
Moeda (OSINERGMIM es la au ta idad compáentepera
s u p e r v i s a r , fi s c e ld a r y s a n c i o n a r , e n e l á m b i to n a c i o n a l , e l
c u m p l im i e n t o d e l a s d i s p o s ic i o n e s l e g a l e s y t é c n i c a s r e f e r i d a s
a l a c o n s e r v a c ió n y p r o t e c c i ó n d e l a m b i e n t e , s e g u r i d a d e
h i g ie n e . a s í c o r n o e l c u m p l im i e n t o a l a s in s t r u m e n t o s d e
g e s t i ó n a m b i e n t a l a p r o b a d o s p o r e l M i n is t e r io d e E n e r g i a y
l a n a s , p a r a d d e s a r r o l la d o l a s a c t i v id a d e s d e a l m a c e n a m i e n t o
d e c o n c e n t ra d o s d e m i n e r a le s e n d e p ó s i to s u b i c a d o s b e c a d e
l a s á r e a s d e l e s °p a r / m i m e s m i n e r a s .
Ar t icu lo
4°.-
Obl igac ión de con tar con ins t rumen to
d e g e s t ió n a m b i e n ta l
E l t it u la r d e l a a d i vi d a d d e a l m a c e n a m i e n to d e
c o n c e n t r a d o s d e m i n e r a le s e n d e p ó s i to s u b i c a d o s f u e r a
d e l a s á r e a s d e o p e r a c i o n e s m i n e r a s , p a r a e l i n ic i o d e s u s
o p e r a c i o n e s , e s t á o b l ig a d o a c o n t a r a n e l re s p e c t iv o E s t u d io
d e I m p a d o A m b i e n t a l a p r o b a d o p a e l M i n is te r io d e E n e r g í a
y la n a s , a ú n e n l o s c a s o s e n q u e r e a l ic e d i c h a a c t iv i d a d
c o n j u n ta m e n t e c o n o t ra s a c t iv id a d e s e c o n ó m ic a s .
Art ícu lo 5°- Responsab i l i dad d e l T i tu la r
E l t it u la r d e l a a c t iv id a d d e a l m a c e n a m i e n t o d e
c o n c e n t r a d o s d e m i n e r a le s e n d e p ó s i to s u b i c a d o s f u e r a d e l a s
á r e a s d e la s o p e r a c i o n e s m in e r a s , e s r e s p o n s a b l e d e l m a n e j o ,
a l m a c e n a j e y m a n i p u le o d e t a le s c o n c e n t r a d o s , a s í c o r n o d e
l a s e m i s io n e s , v e r a n a d a s , r u i d o s , m a n e j o y d i s p o s i c ió n f in a l
d e r e s i d u o s s ó l id o s , y , d i s p o s ic i ó n d e d e s e c h o s a l a m b i e n t e
q u e s e p r o d u z c a n e n s u s i n s ta l a c io n e s .
D I S P O S I C IO N E S T R A N S I T O R I A S Y F I N A L E S
P R I h E R A . - L o s t i tu l a r e s q u e a l a f e c h a d e v i g e n c i a d e l
p r e s e n t e D e c r e t o L e g s l a l i vo , s e e n c u e n t re n d e s a r r o l l a n d o
a d i v i d a d e s d e a l m a c e n a m i e n t o d e c o n c e n t r a d o s d e
r r ine ra les en de pós i tos ub icados fue ra de las áreas de
las operac iones m ine ras, en con ta r con e l i ns trume nto
arnbenta l ap robado pa r M in is te r io de Energ ia y A f ines,
d e b e r á n p r e s e n t a r d e n t ro d e l o s s e is ( 6 ) m e s e s d e a g e n c i a
d e l a n o r m a , s u r e s p e d h t o e s t u d i o a m b i e n t a l a fn d e d e f in i r
l a s m e d i d a s d e m a n e o , c i e r re y r e h a b i l i ta c i ó n ; s i n p e r ju i d o ,
d e l a s a c c i o n e s d e s u p e r v i s ió n , f is c a l i z a c i ó n y s e n d a , q u e
p t e d e e fe d u e r O S I N E R G M I N , la s m i s m a s q u e c o m p r e n d e n
l a d is p o á c i ó n d e m e d i d a s e s p e c i a l e s o c a u t e la r e s n e c e s a r i a s
p a r a p r e v e n i r d a ñ o s a l e s a lu d h u m a n a o a l a m b i e n t e o
c o r r e g r lo s q u e s e e s t u v i e r a n p r o d u c i e n d o .
S E G U I D A : P a r a f in e s d e s u l a b o r s u p e r v is o r a ,
f isca l izada-a y sancionadora. OSINERGMIN, mediante
R e s o l u c ió n d e s u C o n s e j o D i re c t iv o , s e e n c u e n t r a f a c u lt a d o
p a r a t i p if ic a r y e s t a b l e c e r la s s a n c i o n e s c o r r e s p o n d i e n t e s .
según lo d ispuesto p or la Ley N' 28964. esi como p ara
a p l ic a r l a E s c a l a d e S a n c i o n e s y M u l la s v i g e n t e , a p r o b a d a
par Reso luc ión M in is te r ia l 253 -2000-EM-VMM.
TERCERA.- E l prese nte D ecido Legisla t ivo entrará
11
v i g e n c i a a l d í a s i g u i e n t e d e s u p u b t i c a P á n .
C U A R T A . - D e r ó g u e s e to d a d i s p o s ic ió n q u e s e o p o n g a
a l o d i s p u e s to e n l a p r e s e n t e n o r m a .
P O R T A N T O :
M a n d o s e p u b l iq u e y c u m p l a , d a n d o c u e n ta a l
C o n g r e s o d e l a R e p ú b l ic a .
D a d o e n l a C a s a d e G o b i e rn o . e n L i m a . a l o s v e in t ia n c o
d í a s d e l m e s d e j u n i o d e l a ñ o d o s m i l o d i o .
A L A N G A R C Í A P É R E Z
P r e s i d e n t e C o n s t it u c i o n a l d e la R e p ú b l ic a
J O R G E D E L C A S T I L L O G Á L V E Z
P r e s i d e n t e d e l C o n s e j o d e M i n is t ro s
J U A N V A L D I V IA R O M E R O
M i n i s tr o d e E n e r g í a y M i n a s
A N T O N I O J O S E B R A C K E G G
M i n is t r o d e l A m b i e n t e
2 1 8 5 4 2 - 1 0
D E C R E T O
LEG IS LA WO
N°1049
u
E L P R E S I D E N T E D E L A R E P Ú B L I C A
P O R C U A N T O :
o
E l C o n g r e s o d e l a R e p ú b l ic a . d e o m f o r r ri d a d c o n e l
1 l A r t ic u l o 1 0 4 ° d e l e C o n s t a n : 2 m P i t a d a e d i a n t e l a
, IL e y N °2 9 1 5 7 h a d e l e g a d o e n e l P o d e r
-
ga c u t i v o la r a s u r a d d e
5
l e g s l a r s o b r e m a t e r i a s e s p e c í fi c a s ® f r ia l d a d d e M i li ta r
l a im p l e m e n t a c i ó n d e l A c u e r d o d e P r o w a r i d i C o m e r c i a l P e r ú -
E s t a d o s U n i d o s y s u p ro / c o d o d e e r e n i s b a s íc o m o d a p o y o
la c o m p e a t in d e d c r o m á t ic a p a r a s u a p r o v e c h a m i e n to ,
' encont rándose de n t ro de las
dalesias
carp rend idas en
- r 5 d ic h a d e l e g a c i ó n l e r a d ia c i ó n d e l
ando; la p r o m o c i ó n d e
1 :o1a i n v e r s a , p r i v a d a ; e l im p u l s o a la t •wac ión temo logca,
e le m e j o ra d e l a c a l id a d y e l d e s e r d b d e c a p a c i d a d e s ; y la
- ;
t
p r o m o c i ó n d e l a s m i c r o , p e q u e f ia s y
mirras
e m p r e s a s ;
o
u e , e l d e s a r r o l l o d e l c o r n e a r a n y f a p r a n o c i o n t a n t o d e
( - l a i n v e r s ió n p r iv a d a n a c i o n a l c o m o
sí cano la
f o rm a l iz a c i ó n d e m ic r o , p e q u e ñ a s y a e d r n e s e m p r e s a s
d e b e n c o n t a r c a n u n a s a g a c id a d y y p a t i ci d a d j u r íd i c a s q u e
p e r m i ta n g a r a n t i z a r la
cogioiti
g e n e r a l d e d e r e c h o s
i n s o i b id e s o d e a c t o s c m r e l e v e n c i a s e g i s tr a l lo q u e i r rp l ic a
l e m o d e r n i z a c ió n d e i n s ti tu c i o n e s d i E s t a d o . a s í c a n o d e
l o s d e o p e r a d o r e s a d s c r i to s o q u e a d í a p o r d e l e g a c i ó n d e
éste, que, dentro de l ordenaría io jur i iko, garant izan le
s e g u r i d a d d e l o s a c t o s y tr a n s a c c i o n e s M o r a d a s , s ie n d o
n e c e s a r i o p o r e ll o d ic t a r la l e y c a m m a a d e n t e q u e c o n l le v e
u n e m a m a e n e l e j e r c i c io y s u p e r v i s tá a d a l a fu n c i ó n n o t a r ia l ,
p o r s e r e l n o t a r io e l p r o fe s i o n a l e n
D e u e d i o a u t o r iz a d o p a r a
dar fe púb l i ca pa - de legac ión de l Eda do, a los ac tos y
c o n t r a to s q u e a n t e é l s e c e l e b r e n ; ' d o m á n d o l o e l o s ú l ti m o s
c a m b i o s te c n o l ó g ic o s p a r a f e d e r a r
In
t ra n s a c c i o n e s y e l
i n te r c a r r b io c o m e r c i a l m e d i a n t e c a n a l e s s e g u r o s ;
C o n e l v o t o a p r o b a t o r io d e l C a s e r o d e M i n is t r o s : V .
C o n c a r g o a d a r c u a n t a e l C o n g r e s o d e l a R e p ú b l ic a ;
H a d a d o e l D e c r e t o L e g i s la t iv o a g u a r d e :
D E C R E T O L E G I S I A T W O
D E L NOTARIADO
T I T U L O 1
D E L N O T A R I A D O Y D E L A
~PON
N O T A R I A L
C A P I T U L O I
D I S P O S IC I O N E S G E N E R A L E S
Artícu lo 1 .-
Integración del Notar iado
E l n o t a ñ a d o d e l a R e p ú b l ic a soliese
p o r l o s n o t a r i o s
con l as func iones , a t r ibuc iones y & laos ianos qu e l a
p r e s e n t e l e y y s u r e g l a m e n t o
L a s a u t o r i d a d e s
u tor i dades deb erán p res ta r las fac il idade s y
g a r a n t ía s p a r a e l c u m p l im i e n t o d e l a f u n c i ó n n o t a r i a l .
Art iculo 2°- El Notario
E l n o t a h o e s e l p ro f e s i o n a l d e ld e r e c h o q u e e s t á a u t o r iz a d o
p a r a d a r f e d e l o s e s t o s y c o n t r a ta s q u e a n t e é l s e c e l e b r e n .
P a r a e l l o f o r m a k z a l a v o l u n t a d d e b e á r g a n a s , re d a c t a n d o
l o s in s t r u m e n t o s a l o s q u e c o n f ie r e a d e d i c id a d , c o n s e r v e
l o s a i g in a l e s e x p i d e l o s tr a s l a d o s
i e n t e s .
S u t u n d a
n tamb ién comprende
o m p r o b a c i ó n
d e h e c h o s y l e t r a m i t a c ió n d e a s u e l a s n o c o n t e n c io s o s
p r e v i s to s e n l a s le y e s d e l a m a t e r ia _
Art icu lo 3°- Ejercic io de la Función Notar ia l
El n o t a r i o e je r ce s u f u n c ió n
es
fo rma pe rsona l ,
a u t ó n o m a , e x c l u s iv a e i m p a r c i a l .
Art ícu lo 4°, Ám b i to te r r ito r ia l
E l á m b i t o t e r r it o r ia l d e l e j e r c i d o d e
la
f u n c i ó n n o t a r i a l
es prov inc ia l no obs tan te la Im i tac ión d is t rae ' que le
p r e s e n t e l e y d e t e r m i n a .
Art ícu lo 5°- C rea c ión de Plaza
Notariales
5 .1. E l n ú m e r o d e n o ta ñ o s es
e l te r r i to r io de l a
R e p ú b l ic a s e e s t a b l e c e d e l a s ig u i e n t e m a n e r a :
a . U n a p r o vi n c ia q u e c u n d e c o n a l m e n o s
c i n c u e n t a m i l h a b i t a n t e s d e b e r á c o n t a r c o n
n o m e n o s d e d o s N c t a rie s ,
7/21/2019 00029-2009-AI
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b. Porcada cincuenta mil habitantes adicionales. —r
se debe contar con un Notario adicional.
9
5.2. La localización de las plazas son determinados2
pa
el Consejo del Notanado. En todo caso, S'
no se puede reducir el número de las plazas]
existentes.
CAPITULO II
Artículo 6°.- Ingreso a la Función Notarial
El ingreso a la función notarial se efectúa mediante 1
concurso público de méri tos antejurado cal ificador const i tuido
según lo dispuesto en el artículo 11° de la presente ley...r.
9
L as e t ap as d e l co n cu rs o s o n : ca l i fi cac i ó n d e cu r r i cu l u m
vitae, examen escrito y examen oral. Cada etapa es
c r ,
e l imina tor ia e i r rev isable .
Artículo
orma de los Concursos
Los concursos públicos de méritos cera el ingreso
a la función notarial serán abiertos y participarán los
postulantes que reúnan los requisitos exigidas
en el
ar t ículo 1 0P de la presente ley .
En caso que el postulante sea un notario en ejercicio,
con una antigüedad no menor de tres (3) años y siempre
que en los últimos cinco (5) años no tengan sanciones,
tendrá una bonificación máxima del 5% de su nota
promedio f inal .
Articulo 8°.- Facultad del Estado
El Estado reconoce, supervisa y garantiza la función
notarial m la forma que señala esta ley.
Artículo 9°, Convocatoria a Plazas Vacantes
Las plazas notariales vacantes o que sean creadas
serán convocadas a concurso bajo responsabilidad pa los
colegios de notarios de le Repúbhca, por iniciativa propia,
en un plazo no mayor de sesenta (BO) días calendario de
conocer la vacancia o la creación de la plaza.
En el caso de plaza vacante producida por cese de
notario, el concurso será convocado en un plazo no maya
de sesenta (60) días calendario de haber quedado firme la
resolución de cese.
Asimismo, a requerimiento del Consejo del Notariado.
en un plazo no maya de sesenta (60) días calendario
del mismo, los colegios de notarios deberán convocar
a concurso para cubrir plazas notariales vacantes o
que sean creadas. Transcurrido dicho plazo sin que se
convoque a concurso, el Consejo del Notariado quedará
facultado a convocada
DE L I N G R E S O A L A FU N C I Ó N N O T A R I A L
mut.
t i n a .
isesz&labelace
Q NO R M A S LE G A LE S
7 4 8 1 1
Artículo 10°.- Requisitos de los postulantes
Para postular al cargo de notario se requiere:
Ser peruano de nacimiento.
Ser abc9ado, con una antigüedad no menor de
cinco anos.
Tener capacidad de ejercicio de sus derechos
civi les .
Tener conducta moral intachable.
No haber sido condenado por delito doloso.
Estar física y mentalmente apto para el cargo.
Acreditar haber aprobado examen psicológico
ante institución designada por el Consejo del
Notariado. Dicho examen evaluará los rasgos de
personalidad, valores del postulante y funciones
intelectuales requeridos para la función notarial.
Artículo 11°.- El Jurado Cali cador
El jurado calificador de cada concurso público de
méritos para el ingreso a la función notarial, se integra de
l a s iguiente forma:
L a p e r sona que de s i gne e l C ons e jo de l N o t a r ia do ,
quien lo preside
El Decano del colegio de notarios o quien haga
SUS VOCES.
El Decano del colegio de abogados o quien haga
SUS veces
Un miembro del colegio de notarios designado
por su Junta Direc t iva .
Un miembro del colegio de abogados designado
pa su Junta Directiva.
En los colegios de notarios dentro de cuya jurisdicción
exista más de In colegio de abogados, sus representantes
ante el jurado calificador serán nombrados por el colegio
de abogados más antiguo.
Los mientras a que se refieren los incisos d) y e) no
necesariamente serán integrantes de la junta directiva.
El quórum para la instalación y funcionamiento del
jurado es de tres miembros.
Articulo 1 Y -
Expedición de Titulo
Concluido el concurso público de méritos de ingreso
a la función notarial, el jurado corrunicará el resultado al
Conse jo de l Nd ar iado, pera la expedic ión s i r rul tánea de las
resoluciones Medanales a todos los postulantes aprobados
y la expedición de tdu los pa el Mnis t ro de Jus t i c ia .
En
oso
de renuncie del concursante ganada antes
de la expedición del título, el Consejo del Notariado podrá
asignar la plaza vacante al agri
p
nia postulante aprobado,
respetando el orden de mérito del correspondiente
concurso.
En ano de dederarse desierto el concurso público de
mérito para el enyeso a la función notarial, el Colegio de
Notarios procederá a una nueva convocatoria.
CAPITULO I I I
D E L O S D E B E R E S D E L N O T A R I O
Artículo
ir.-
Incorporación al Colegio de Notarios
El notario deberá incorporarse al colegio de notarios
dentro de los treinta (30) dias de expedido el titulo, previo
juramento o promesa de honor, ante la Junta Directiva. A
solicitud del notario dicho plazo podrá ser prorrogado por
igual término.
Artículo IN.- Medidas de Seguridad
El notario registrará en el colegio de notarios su firma.
rúbrica, signo, sellos y otras medidas de seguridad que
juzgue conveniente o el odiado determine, y que el notario
utilizará en el ejercicio de la función. La fama, para ser
registrada deberá ofrecer un cierto grado de dificultad.
Aárrismo,dnotarioestá obligado a comunicar cualquier
cembo y aduabar dicha infamación en la oportunidad y
fama que establezca el respectivo colegio de notarios.
Los colegas de notarios deberán velar por la máxima
estandarización de los formatos y medios para la remisión
de infamación a que se refiere el presente párrafo.
Artículo 19.- Inicio de la Función Notarial
El notario iniciaré
su función dentro de les treinta (30)
días. siguientes e su incorporación, prorrogables e su
so l ic i tud por única vez, por igual término.
Artículo 18°.- Obligaciones del Notario
El notario está obligado e:
a) Abrir SU oficina obligatoriamente en el distrito en
el que ha sido localizado y mantener la atención
al público no menos de siete horas diarias de
lunes a viernes.
h) Asistir a SUoficina, observando el horario
señalado, salvo que pa razón de su función
tenga que cumplirla fuera de ella.
Prestar sus servicios profesionales a cuantas
personas lo requieran, salvo las excepciones
señaladas en la ley. el reglamento y el Codigo de
Ene a .
Reguera a los intervinientes la presentación
del documento nacional de identidad - D.N.I.
- y los documentos legalmente establecidos
P
para la identificación de extranjeros, asa como
os documentos exigibles cera la e:densión o
autorización de instrumentos públicos notariales
protocolares y extraprotocolares.
Guardar el secreto profesional.
Curnpir con esta ley y su reglamento. Asimismo,
cumplir con las directivas, resoluciones,
requaimientos, comisiones y responsabilidades
que d Consejo del Notariado y el colegio de
notarios le asignen.
Acreditar ante su colegio
una
capacitación
permanente acorde con la función que
desempeña.
Contar cal una infraestructura física mínima,
que permita una óptima conservación de los
e)
g)
e)
e )
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lit
5
37 4812
on
NORMAS LEGALES
iatasSode2Me
i n s t ru m e n t o s p r o t o c o l a r e s y e l a r c h i v o n o t a r i a l ,
a s í c o m o u n a a d e c u a d a p r e s ta c i ó n d e s e r v ic i o s .
i)
o n ta r c o n u n a i n f ra e s t r u c tu r a t e c n o l ó g i c a
m i n in a q u e p e r m i ta l a i n te r c o n e x i ó n c o n s u
c o l e g i o d e n o ta r i o s , la i n f o r m a t i z a c i ó n q u e
faci l i te la prestación de servidos notar ia les de
i n te r c a m b i o c o m e r c ia l n a c i o n a l e in t e r n a c i o n a l y
d e g o b i e rn o e l e c tr ó n ic o s e g u r o .
O r i e n t a r s u a c c i o n a r p r o fe s io n a l y p e r s o n a l
d e a c u e r d o e l o s p n n c i p i o s d e v e r a c i d a d ,
h o n o r a b i l i d a d ,
b j e t i v i d a d ,
m p a r c i a l i d a d ,
d i li g e n c ia , r e s p e t o a la d i g n id a d d e l o s d e r e c h o s
d e l a s p e r s o n a s , le c o n s t it u c i ó n y la s l e y e s .
G u a r d a r m o d e r a c i ó n e n s u s
n t e r v e n c i o n e s
v e r b a le s o e s c r it a s c o n l o s d e m á s m ie m b r o s d e l a
o r d e n y a n t e l a s j u n t a s d i r e c t iv a s d e l o s c o l e g i o s
d e n o t a r io s , e l C o n s e j o d e l N o t a r i a d o , l a J u n t a d e
D e c a n o s d e l o s C o l e g i o s d e N o t a r io s d e l P e r ú y
l a U n i ó n I n t e r n a c i o n a l d e l N o t a r i a d o L a t in o .
I
r o p o r c io n a r d e m a n e r a a c t u a l iz a d a y
p e r m a n e n t e d e p r e f e r e n c ia p o r v i a te l e m á t i c a o e n
m e d i o s m a g n é t ic o s l o s d a t o s e in f o r m a c i ó n q u e
l e s o l i c it e n
s u c o l e g io y e l C o n s e j o d e l N o t a r ia d o .
A s i m i s m o s u m i n is t ra r i n fo r m a c i ó n q u e l o s
d i fe r e n t e s p o d e r e s d e l E s t a d o p u d i e r a n r e q u e r i r
rs iempre que no se encuent ren p roh ib idos por
O t o r g a r t o d a s l a s f a c il id a d e s q u e d e n t r o d e l a le y
p u e d a b r i n d a r a l a i n v e r s ió n n a c i o n a l y e x t r a n je r a
e n e l e je r c id o d e s u s f u n c i o n e s .
C u m p lo c o n la s f u n c io n e s q u e le c o r r e s p o n d a n e n
c a s o d e a s u m i r c a r g o s d i re d i v o s i n s t it u c io n a l e s
y .
ñ ) c e p t a r y b r in d a r l a s f a c i li d a d e s p a r a l a s v i s i t a s
d e i n s p e c c i ó n q u e d i s p o n g a t a n t o s u C o l e g io d e
N o t a r i o s , e l T r i b u n a l d e H o n o r y e l C o n s e jo d e l
N o t a r ia d o e n e l c o r r e s p o n d i e n t e o f i c io n o t a r i a l .
C A P I T U L O I V
D E L A S P R O H I B IC I O N E S A L N O T A R I O
Articulo ir.-
Prohibiciones al Notario
E s t á p r o h i b id o a l n o t a r i o :
Autor iza r i ns trume ntos púb l i cos en los qu e se
concedan derechos o impongan ob l igac iones
a é l , su cónyuge , asce nd ien tes , descendentes
o pa r ien tes consanguíneos o a f ines den t ro de l
c u a r t o y s e g u n d o g r a d o , r e s p e c t iv a m e n t e .
Autor iza r i ns t rume ntos púb l i cos
e p e r s o n a s
j u r i d ic a s e n l a s q u e é l , s u c ó n y u g e , o lo s p a r ie n t e s
i nd i cados en e l i nc i so an te r io r pa r t i c ipen en e l
cap i ta l o pa t r imon io , sa lvo en a que l los casos
d e s o c i e d a d e s q u e s e c o t iz a n e n l a b o l s a d e
v a l o r e s ; a s í c o m o d e a q u e l la s p e r s o n a s j u r íd i c a s
e n l a s q u e t e n g a n l a c a l id a d d e a d m i n is t ra d o r e s ,
d i re c t o r , g e r e n t e , a p o d e r a d o s o r e p r e s e n t a c i ó n
a l g u n a .
Ser a dmin is t rador , d i reda , ge ren te , apoderado
o tener represen tac ión de personas ju r íd icas
d e d e r e c h o p r i va d o o p ú b l ic o e n l a s q u e e l
E s t a d o . g o b i e r n o s r e g i o n a l e s o lo c a l e s , te n g a n
p a r t i c i p a c i ó n .
D e s e m p e ñ a r la b o r e s o c a r g o s d e n t ro d e l a
e F
n i za c i ó n d e l o s p o d e r e s p ú b l i c o s y d e l
l e m a n a c i o n a l , re g i o n a l o l o c a l ; c m e x c e p c i ó n
a q u e l lo s p a r a
o s c u a l e s h a s i d o e l e g id o
m e d i a n te c o n s u l t a p o p u l a r o e j e r c e r e l c a rg a
d e m i n is t ro y v i c e m in i s tr o d e E s t a d o , e n c u y o s
c a s o s d e b e r á s o l ic i ta r l a l i c e n c i a c o r r e s p o n d i e n t e .
T a m b i é n p o d r á e j e r c e r la d o c e n c i a a
t ie m p o p a r c i a l
y d e s e m p e ñ a r l a s la b o r a s o l o s c a r g o s o t o r g a d o s
en su cond ic ión de no tar io . As imism o , podrá
e j e r c e r lo s c a r g o s p ú b l ic o s d e r e g i d o r y c o n s e j e r o
r e g i o n a l s i n n e c e s i d a d d e s o l ic i ta r l ic e n c i a .
El e je rc ic io de la abogac ia , excep to en ca usa
p r o p i a , d e s u c ó n y u g e o d e l os p a r i e n te s
i n d i c a d o s e n e l i n c is o a ) d e l p re s e n t e a r t ic u l o .
T e n e r m á s d e u n a o f ic i n a n o t a r ia l .
Ej e r c e r l a f u n c i ó n f u e r a d e l o s li m i t e s d e l a
prov inc ia para la cua l ha s ido nombrad o , con
excep c ión de lo d ispue s to en e l i nc iso k ) de l
a r t ic u l o 1 3 0 P d e l a p r e s e n t e l e y y e l a r t ic u l o 2 9 '
d e l a L e y
N?'
2 8 6 e 2 ; y ,
h ) l uso d e
p u b l i c id a d q u e c o n t r a v e n g a l o d i s p u e s t o
E
n
e l C ó d i g o d e É t ic a d e l n o t a r ia d o p e r u a n o .
3
)
a d e l e g a c i ó n p a r c i a l o to t a l d e s u s f u n c i o n e s
d A r t í c u l o 19°. - P r o h i b i c ió n d e A su m i r Fu n c i o n e s d e
oLe t rado
S e p r o h i b e a l n o t a r i o a u t o r i z a r m i n u t a , s a l v o e l c a s o
e
que
s e r e f i e r e e l in c i s o e ) d e l a r t ic u l o q u e p r e c e d e ; la
g a u t a i z a c ió n e s t a r á a c a r g o d e a b o g a d o , c a l e x p r e s a
I m e n c i ó n d e s u n ú m e r o d e c d e g i a c io n .
N o e s t á p r o h i b i d o a l n o t a r io , e n s u c a l id a d d e l e t ra d o ,
r
- e l a u t o ri za r r e c u r s o s d e i m p u g n a c i ó n q u e l a l e y y
- S r e g l a m e n t o s r e g i s tr a l e s fr a n q u e a n e n c a s o d e d e n e g a t o r ia
4de inscr ipción.
C A P I T U L O Y
D E L O S D E R E C H O S D E L N O T A R I O
Artícu lo 19
3 . - Derechos del Notar io
S o n d e r e c h o s d e l n o t a r io :
L a i n a m o v i li d a d e n e l e j e r c ic i o d e s u b u n d ó n .
S e r in co r p o r a d o e n l a p l a n i l l a d e s u o f i c io
n o t a r ia l , c o n u n a r e m u n e r a c ió n n o m a y o r a l d o b le
d e l t r a b a j a d o r m e j o r p a g a d o . y
l
o s d e r e c h o s
d e r i va d o s p r o p i o s d e l r é g im e n l a b o r a l d e l a
a c t iv i d a d p a v a d a .
G o z a r d e v a c a c i o n e s , li c e n c i a s p a e n f e rm e d a d ,
a s i s t e n c i a a c e r l á m e n e s n a c i a n a l e s o i n t e m a c i o n a l e s
y r a z o n e s d e b i d a m e n t e j u s t if ic a d a s .
Ne g a r se e e x te n d e r i n s t r u m e n to s p ú b l ic o s
c o n t ra r i os a l a l e y , a l a m o ra l o a l a s b u e n a s
c o s t u m b r e s ; c u a n d o s e le c a u s e a g r a v io p e r s o n a l
o p ro fes iona l y abs tenerse de e m i t i r tras lados
de ins t rumen tos au to r izados cuando no se le
s u f r a g u e l o s h o n o r a r io s p r o f e s i o n a l e s y g a s t o s
e n l e o p o r t u n id a d y f o r m a c o n v e n i d o s .
E l r e c o n o c i m i e n t o y r a s p e ( o d e la s a u t o r id a d e s p o r
l a im p o r t a n t e f u n c ió n q u e c u m p l e e n la s o c i e d a d ,
qu ienes deb erán b r inda r le p r io r ta r iam ente las
f a c i li d a d e s p a r a e l e je r c i c io d e s u f o n d ó n ; y ,
E l a c c e s o a l a i n fo r m a c i ó n c o n q u e c u e n t e n la s
e n t i d a d e s d e l a a d m i n is t r a c ió n p ú b l ic a y q u e s e a n
r e q u e r id o s p a r a e l a d e c u a d o c u m p l i m i e n to d e s u
f u n c i ó n , s a lv o l e s e x c e p c i o n e s q u e s e ñ a l a la l e y .
Art ícu lo 20P . - Encargo de l O &o Nota r ia l
En c a s o d e v a c a c i o n e s o l i c e n c ia , e l c o l e g i o d e
n o t a r i o s , a s o l i c it u d d e l in t e r e s a d o , d e s i g n a r á o t r o n o t a r io
d e l a m is m a p r o v i n c ia p a r a q u e s e e n c a r g u e d e l o f i c io d e l
t it u la r . P a r a e s t o s e f e c t o s , e l c o l e g i o d e n o t a r io s d e s i g n a r á
a l n o t a r io p r o p u e s t o p o r e l n o t a r io a r e e m p l a z a r .
C A P I T U L O V I
D E L C E S E D E L N O T A R I O
Artícu lo 21°- Mot ivas de Ce se
E l n o t a r io c e s a p o r :
M u e r t e .
A l a m o lé s e t e n t a y c i n c o ( 7 5 ) a ñ o s d e e d a d .
R e n u n c i a .
H a b e r s i d o c o n d e n a d o p o r d e l it o d o l o s o m e d i a n te
s e n t e n c i a f ir m e .N o in c o r p o r a r s e a l c o l e g io d e n o t a r io s p o r c a u s a
i m p u t a b l e a é l , d e n t r o d e l p l a z o e s t a b l e c i d o p o r e l
a r t í c u l o 1 3 ° d e l a p r e s e n t e l e y .
Abandono de l ca rgo por no haber i n ic i ado sus
func iones de n t ro de l p lazo a que se re f i e re e l
a r t íc u l o 1 5 ° d e l a p r e s e n t e l e y , d e d a r a d a p o r l a
j u n t a d i r e c t iv a d e l c o l e g i o r e s p e c t iv o .
A b a n d o n o d e l c a r g o e n c a s o d e s e r n o t a ri o
en ejercicio , por un
plazo de t re inta (30) días
c a l e n d a r i o d e i n a s i s t e n c i a i n j u s t if ic a d a a l o f ic i o
n o t a r i a l, d e d a r a d a p o r l a ju n t a d i re c t i va d e l
c o l e g i o r e s p e c t iv o .
S a n c i ó n d e d e s t i tu c i ó n i m p u e s t a e n p r o c e d i m i e n t o
d i s c i p l i n a r i o .
P e r d e r a l g u n a d e l a s c a l id a d e s s e ñ a l a d a s e n e l
a r t ic u l o 1 0 ° d e l a p r e s e n t e l e y , d e c l a r a d a p o r l a
J u n t a D i r e c t iv a d e l c o l e g i o r e s p e c t iv o , d e n t r o d e
los sesenta (60) días ca lendario siguientes de
c o n o c i d a la c a u s a l .
a )
h )
e )
o
9)
b
e j
o
7/21/2019 00029-2009-AI
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Negarse a cumplir con el requerimiento del
a ,
Consejo del Notariado a fin de acreditar su
É
capacidad fís ica y/o menta l ante la ins t i tuc ión 9,
pública que éste designe. Esta causal será
declarada mediante Resolución de l Consejo de l 5
Nota r iado , con tra la cua l procede recurso de 2,
reconsideración; y,
k )
nhabilitación para el ejercicio de la función&
pública impuesta por el Congeso d e la R epública :11
de con formidad cardos artículos 93° y 10Ydela
Constitución Pol Rica.
En el caso de los incisos a), h), c), d) y e) el colegio de-ei
notarios comun icará que ha operado la cau sa l de cese a l C
Consejo del Notariado, para la expedición de la resolución
ministerial de can celación de t i tula
En el ca so de los inciso s 1) g), h), i) y j) e l cese se jq
produce desde el momento en que quede firme la
resolución. Para el caso d el inciso k) el cese su rte efectos
desde e l d ie s igu ien te a la publ icac ión de la re so luc ión
legislativa en el diario oficial El Peruano.
En caso de cese de un notario en ejercicio. el colegio
de notar ios, con conocimiento del Consejo del N otariado,
se encargará del cierre de sus registros, sentándose
a c on t inua c ió n de l ú l t imo ins t rume nto púb lic o de c a da
reg is tro , un ac ta suscr i ta por e l D ecan o de l co leg io de
notarios donde pertenezca el notar io cesado.
Articulo 22°.- Medida Ceute ler
Ante indicios razonables que hagan prever el cese del
notario por pérdida de calidades s eñaladas para el ejercicio
del cargo de acu erdo a lo señalado e n el ar t ículo 10 ' de la
presente ley y
en tanto se l leva adelante el procedimiento
señalado en el articulo 21° inciso q precedente, el Consejo
del N otariado mediante dec isión motivada podrá imponer
l a m ed ida cau te la r de su spens ión de l no ta r io . Procede
recurso de recons iderac ión co n tra d icha re so luc ión , e l
mismo no suspende la ejecución de la medida cautelar .
TITULO II
i)
F
OCO tier
al
rae leadeelmedeate
1
NORMAS LEGALES
74813
DE LOS INSTRUMENTOS
PUBUCOS NO TAR IALES
CAPITULO I
DISPOSICIONES GENER ALES
Articulo 23°.- D e nic ión
Son instrumentos púdicos notarial es los que el notario,
por m anda to de la l ey o a sd ic i tud de par te , ex tienda o
autorice en e jercicio de su función, dentro de les límites de
su competencia y con las formalidades de ley .
Artículo 24°.-Fe Pública
Los in s t rum en tos púbicos no ta r ia le s o to rgados
con
ar reglo a lo d ispues to en la ley , producen fe r espec to
a la realización del acto jurídico y de los hechos y
circunstancias
que
el notaño presencie.
Asimismo, producen fe aquellos que autoriza el notario
uti l izando la tecno logía de firmas y cert if icados digta les
de acu erdo a la ley de la materia.
Artículo 25°.- Instrumen tos Públicos Protocolares
Son instrumentos públicos protocolares las escri turas
púdicas. instrumentos y demás actas que el notario
incorpora a l pro toco lo no tar ia l ; que debe c onservar y
expedir los traslados que la ley determina.
Artículo 26°.- Instrumentos Públicos Edraproto-
c ola re s
Son instrumentos públicos w draprotocolares las actas
y demás cert ificaciones notar iales que se ref ieren a actos,
hechos o circunstancias que presencie o le conste al
notario por razón de su función.
Artículo 27°.- Efectos
El notario cumplirá cm advertir a los interesad os sobre
los efectos legales de los instrumentos públicos nd anales
que
autoriza. En ei caso de los instrumentos prdoco lares
dejará constancia de es te hecho.
Artículo 28°.- Idioma
Los instrumentos públicos notariales se extenderán en
castellano o en el idioma que la ley permita.
Articulo 29°.- Limitac iones en la aplicac ión
Queda n excep tuadas de lo d ispues to en e l a r ticu lo
an ter ior las pa labras , afor ismos y frases de c ono c ida
aceptación jurídica.
Articulo 30°.- Aplicac ión de O tros Idiomas
Cuando alguno de los interesados no conozca el
idioma usado en le extensión del instrumento. el notar io
elegirá la intervención de intérprete, nombrado por la parte
queigtora el idioma, el que hará la traducción simukrinea.
..MS: randa bajo SU
responsabil idad en e l in s t rum en to
púbico la conformidad de la traducción.
El notario a sol ic i tud expresa y escri ta de l otorgante ,
insertará e l texto en e l idioma del interesado o adhendo ,
en copa legal izada notanalmente, al instrumento original.
haciendo mención de este hecho.
Artícu lo 3 1° . - Forme de Extend er un Ins trumento
Ptibico
Los instrumentos públicos notariales deberán Sondase
m caracteres 'elides, en forre manuscrita, o usando
cualquier medio de wrpreáón que asegure SU pelmanencia.
Articulo 32°.- Espacios en Blanco
Los instrumentos púdicos notariales no tendré,
e spa c ios e n b la nc o . Es tos de b e rán s e r l l e na dos c on una
l ínea d oble que no permita agregado alguno.
N o e x i s te o d i g e c ió n d e l l e n a r e s pa c i o s e n b l a n c o .
ún icam en te cuando se t ra te de docum en tos in ser to s o
anota, que formen parle del instrumento público notarial y
quehayan sido impresos mediante fotocopado, escamad o
u otro med io similar bajo responsabil idad del no tario.
Artícu lo 33° . - Equivocac iones en un Ins trumento
Púbico
Se prohibe en los instrumentos públicos notariales,
raspar
borrar las equivocaciones pa cualquier
procedimiento. Las palabras, le tras, números o frases
equivocadas deberán ser tes tados y se cubrirán con u na
l inea de modo que queden legibles y se repet irán antes de
le suscripción, indicandose que no tienen valor.
Los inter l ineados deberán ser t ranscri tos l i teralmente
an tes de la suscr ipc ión, ind icándo se su va l idez; caso
contrario se tendrán por no puestos.
Articulo 34°.- Redacción de un Instrumento
Púbico
En le redacción de ins trumentos pública no taria lesse
podrán util izar guarismos, símbolos y fórmulas técnicas .
No se emplean abreviaturas ni iniciales, excepto
cuand o f iguren en los docume ntos que se inserten.
Articulo 35°.- Fechas del instrumento público
La fecha del instrumento y la de su suscripción, cuand o
fuero el caso, constarán necesariamente en letras.
De berá constar necesariamente en letras y en número.
el prec io, capita l , área tota l , cant idad es que a presen los
t in to s va lo res ; a s í cano porcen ta je s , par t ic ipac iones y
dem ás da tos que re su l te , e senc ia le s pera la segur idad
del instrumento a criterio del notario.
CAPITULO II
DE LOS INSTR UMENTO S PÚBLICOS
P R O T O C O L A R E S
Articulo 36°, De Melión
El protocolo notarial es la colección ordenada de
regid ros sobre la misma matena en la que
el notar io
cediendo los instrumentos públicos protocolares cm
arrecio a ley
Articulo 37°.- Registros Protocolares
Forman el protocolo no tarial los siguientes registros:
a e escritures públicas.
b
e tes tamentos .
c
e protesto.
d
e actas de transferencia de bienes muebles
regid rabl es.
e e actas y escrituras de procedimientos no
con tenc iosos .
1 )
e instrumentos protocolares denominados
de con s t i tuc ión de garan t ía mcbdiana y o tras
afectaciones sobre bienes muebles; y ,
O tros que señale la ley .
)
7/21/2019 00029-2009-AI
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butS5
374814
NORMAS LEG ALES
IsnajessalemedeaXe
Art icu lo 38°- Forma d e l levar los Regist ros
E l r e g is t ro s e c o m p o n d r á d e c i n c u e n ta f o j a s o r d e n a d a s
c o r re l a ti va m e n t e s e g ú n s u n u m e r a c ió n .
P o d r á n s e r l le v a d o s d e d o s m a n e r a s :
En ve in ti c inco p l i egos de pape l e m i t i do por e l
c o l e g i o d e n o t a r i o s , l o s m i s m o s q u e s e c o l o c a r á n
u n o s d e n t r o d e o t r o s , d e m o d o q u e l a s fo f a s d e l
P a r e
r im e r O
l iegosea n la p r imera y la ú l t im a; que
d e l s e g u n d o p l i e g o s e a n l a s e g u n d a y l a
p e n ú l t im a y a s í s u c e s i v a m e n t e ; y ,
E n c i n c u e n t a h o ja s d e p a p e l e m i ti d o p o r e l
c o l e g i o d e n o t a r i o s , q u e s e c o l o c a r á n e n e l o r d e n
d e s u n u m e r a c i ó n s e r i a d a , p a r a p e r m i t ir e l u s o d e
s i s te m a s d e im p r e s ió n c o m p u t a n z a d o .
Artículo 39°- Autorización de los Registros
C a d a r e g i s t r o s e r á a u t o r i z a d o e n t e s d e s u u t i li z a c i ó n ,
b a j o r e s p o n s a b i li d a d d e l n o t a r io p o r e l C o l e g o d e N o t a r io s
a l que pe r tenece , ba jo e l p roced im ien to y me d idas de
s e g u r i d a d q u e é s t e f ij e .
A r t í c u l o 4 0 ° . - Foliación d e los Regist res
L a s f a a s d e c a d a r e g is t ro s e r á n n u m e r a d a s e n k a r m a
c o r r e l a t i v a , r e s p e t á n d o s e l a s a n e d e s u e m i s ió n .
A r t i c u l o 4 1 ° . -
Formac ión de Tornos
S e fo r m a r á u n t o m o p a c a d a d i e z re g i s t ro s , q u e
d e b e n e n c u a d e r n a r s e y e m p a s t a r s e d e n t ro d e l s e m e s t r e
s i g u i e n t e a su
u t i l iz a c i ó n . L o s to m o s s e r á n n u m e r a d o s e n
o r d e n c o r r e l a t i v o .
Artículo 42°.-
Conservación de los Regist ros
E l n o t a r i o r e s p o n d e r á d e l b u e n e s t a d o d e c o n s e r v a c ió n
d e l o s t o m o s .
Art ícu lo 43°- Segur idad de
los
Regist ros
N o p o d r á n e t r a e r s e l o s r e g s t ro s y t o m o s d e l a o f id n a
d e l n o t a r io , e x c e p t o p o r r a z o n e s d e f u e r z a m a y o r o c u a n d o
a s í s e r e q u i e r a p a r a e l c u m p l im i e n t o d e l a fu n d á t
La exh ib ic ion , penda , co te jo
u
ot ra d i l igenc ia p or
m andato j ud ic ia l o de l Min is te r io Púb l i co , se rea lzará
n e c e s a r i a m e n t e e n l a o f ic i n a d e l n o t a r io .
Artículo 4e.- Cierre de los Registros
E l t re i n ta y u n o d e d i c ie m b r e d e c a d a a ñ o s e c e r r a r á n e l
r e g i s tr o , s e n t á n d o s e a c o n t in u a c i ó n d e l ú l ti m o i n s t r u m e n t o
u n a c o n s t a n c i a s u s c r i ta p o r e l n d a r i o , la q u e r e m i ti ó , e n
c o p i a , a l c o l e g i o d e n o t a r i o s .
Si
en
e l r e g i s tr o q u e d e n fo j a s e n b l a n c o s e r á n
i n u t il iz a d a s m e d i a n t e d o s l ín e a s d i a g o n a l e s q u e s e
t ra z a r á n e n c a d a p á g i n a c o n l e in d i c a c ió n q u e n o c o r re n .
A r t í c u l o 4 5 ° . -
E x t e n s ió n d e I n s tru m e n t o s P ú b i c o s
L o s i n s t ru m e n t o s p ú b l ic o s p r o t o c o l a r e s s e e x t e n d e r á n
o b s e r v a n d o r i g u r o s o o r d e n c r o n o l ó g i c o , e n l o s q u e
c o n s i g n a r á a l m o m e n t o d e e x t e n d e r s e e l n ú m e r o q u e l e s
c o r re s p o n d a e n o r d e n s u c e s i vo .
Ar t icu lo 46°.- Forma de Ex tend e r un Ins t rume nto
Púb l i co
L o s i n s t ru m e n t o s p ú b l ic o s p r o t o c d a r e s s e e x t e n d e r á n
u n o a c o n t in u a c i ó n d e l o tr o .
A r t i c u l o
47°.-
C o n s t a n c i a d e n o c o n c l u s i ó n d e
Ins t rum en to Púb l i co
C u a n d o n o s e c o n c l u y e l a e x te n s i ó n d e u n in s t ru m e n t o
p ú b l ic o p r o t o c o l a r o a r a n d o l u e g o d e c o n c l u id o y a n t e s
d e
su s u s c r ip c i ó n s e a d v i e r ta u n e r r o r o la c a r e n c i a d e
u n r e q u i s it o , e l n o t a r io i n d i c a r á e n c o n s t a n c i a q u e f i rm a r á ,
q u e e l m i s m o n o c o r r e .
Articulo 48 °.-
I n t a n g ib i li d a d d e u n I n s t ru m e n t o
Púb l i co
El ins t rum ento púb l ico p ro toco la r susc r i to pa l os
o t o r g a n t e s y a u t o r iz a d o p o r un n o t a r i o n o p o d r á s e r o b j e t o
d e a c l a r a c ió n , a d i c ió n o m o d i f ic a c i ó n e n e l m i s m o . Isla s e
h a r á m e d i a n t e d r o i n s t r u m e n t o p ú b f i c o p r d o c o l a r y d a e r á
s e n t a r s e c o n s t a n c i a e n e l p r im e r o , d e h a b e r s e e x t e n d id o
dro inst rumento que lo aclara, ad ic ione o modi f ica. En
e l c a s o q u e
el n s t r u m e n t o q u e c o n t i e n e l a a c l a r a c i ó n ,
a d i c i ó n o m o d i fi c a c i ó n s e e x t i e n d a a n t e d i s t in t o adobo,
éste comunicará esta c i rc u n s t a n c i a a l p r im e r o , p a r a l o s
e f e c t o s d e l c u m p l im i e n t o d e l o d is p u e s t o e n e s t e p á r r a f o .
C u a n d o e l n o t a r i o a d v i e r ta a l g ú n e r r o r e n l a e s c r iu r a
, : p ú b l i c a , n r e l a c i ó n a s u p r o p i a d e c l a r a c i ó n , p o d r á
E - r e c t i f ic a d a b a j o s u r e s p o n s a b i li d a d y a s u c o s t o , c o n u n
Rinstrumenlo aclarator io sin necesidad que intervengan
; los o to rgan tes , in fo rmándose los de l hecho a l dom ic il io
s e ñ a l a d o
l a d o e n l a e s c r i tu r a p ú b l ic a .
o Articulo
4 9
.-
Repos ic ión de l Ins t rum en to Púb l i co
E n c a s o d e d e s t r u c c ió n . d e t e r i o r o ,p é r d i d a ° s u s t ra c c i ó n
1 9
.
p a r c i a l
t o t a l d e u n i n s t ru m e n t o p ú b l ic o p r o t o c o l a r ,
I d e b e r á in f o r m a r e s t e h e c h o a l C o l e g i o d e N o t a n o s y p o d r á
5 : s o l i c i ta r l a a u t o r i z a c i ó n p a r a s u r e p o s i c i ó n , s in p e r ju i c i o d e
a l a r e s p o n s a b i li d a d q u e c o r r e s p o n d a .
E C C I Ó N P R I M E R A
D E L R E G I S T R O D E E S C R I T U R A S P O B L I C A S
29,
Art i colo SO' : Regist ro de Escr i turas Públ icas
g En e l r e g i s tr o d e e s c r i tu r a s p ú b l ic a s s e e x t e n d e r á n
; la s e sc r i t u r a s , p r o to c o l iz a c i o n e s y a c ta s q u e l a l e y
nde te rm ina .
Artículo 51°.- De nación
E s c r i tu r a p ú b l ic a e s t o d o d o c u m e n t o m a t r iz i n c o r p o r a d o
a l p r o t o c o l o n o t a r ia l , a u t o r i z a d o p o r el n o t a r io , q u e c o n t i e n e
u n o o m á s a c t o s j u r íd i c o s .
Art icu lo 52° P ar tes de la Escr i tu ra Púb l i ca
L a r e d a c c i ó n d e l a e s c r i tu r a p ú b l i c a c o m p r e n d e t re s
p a r t e s :
a
n t r o d u c c i ó n .
b
u e r p o ;
Y .
c
o n c l u s i ó n .
Art ícu lo 53°- In t roducc ión
An tes de la in t roducc ión de la escr i tu ra púb l i ca , e l
no tar io podrá ind icar d nomb re de los o to rgan tes y la
n a t u r a l e z a d e l a c t o j u r íd i c o .
Art ícu lo Se . - Con ten ido de la In t roducc ión
L a i n t r o d u c c i ó n r e p r e s a r á :
L u g a r y f e c h a d e e t e n s i ó n d e l in s t r u m e n t o .
N o m b r e d e l n o t a r io .
Nombre , nacional idad, estad o civ il , domici l io y
p r o f e s i ó n u o c u p a c i ó n d e l o s
otorgantes;
s e g u i d a
d e l e i n d i c a c ió n q u e p r o c e d e n p o r s u p r o p i o
d e r e c h o .
E l d o c u m e n t o n a c i o n a l d e i d e n t i d a d
-D.N.I.- y
lo s
l e g a l m e n t e e s t a b l e c i d o s p a r a l a id e n t if ic a c i o n d e
s e d r a n j e r o s .
e )
a c i r c u n s t a n c i a d e i n te r v e n i r e n e l i n s t ru m e n t o
u n a p e r s o n a e n r e p r e s e n t a c i ó n d e d r a , c o n
i n d i c a c ió n d e l d o c u m e n t o q u e l o a u t o r iz a .
g
a c i r c u n s t a n c i a d e i n t e r v e n i r u n i n té r p r e t e en
e l
c a s o d e q u e a lg u n o d e l o s o t o r g a n te s i g n o r e e l
i d io m a e n e l q u e s e r e d a d a e l in s t ru m e n t o .
L a i n d i c a c i ó n d e i n te r v e n i r u n a p e r s o n a , l le v a d a
po r e l o to rgan te , en e l caso de que és te sea
a n a l fa b e t o , n o s e p a o n o p u e d a f i rm a r , s e a c i e g o o
t e n g a o t ro d e f e c to q u e h a g o d u d o s a s u h a b i l id a d ,
s i n p e r j u ic i o d e q u e i m p r i m a s u h u e l a d i g i ta l . A
esta pe rsona no le a lcanza e l imp ed imento de
p a r e n t e s c o q u e s e ñ a l a e s t a L e y p e r a e l c a s o d e
i n te r v e n c i ó n d e t e s t ig o s .
L a fe d e l n o t a r io d e l a c a p a c i d a d , l ib e r t a d y
c o n o c i m i e n to c o n q u e s e o b l ig a n l o s d a g a n t e s .
L a i n d i c a c ió n d e e x t e n d e r s e e l i n s t r u m e n t o c o n
m i n u t a o s i n e l l a ; y .
j)
ualquier dato requerido por ley, que sol ic i ten
lo s o t o rg a n t e s o q u e s e a n e c e s a r i o a c r i te r io d e l
n o t a r i o .
Artículo 55°.-
I den t i dad de l Otorgan te
El n o t a r io d a r á fe d e c o n o c e r a l o s d a g u n t e s y / o
i n te r v i n ie n t e s o d e h a b e r l o s i d e n t i fi c a d o .
E s o b l ig a c i ó n d e l n o t a r io a c c e d e r a l a b a s e d e d a t o s
del Regist ro Nacional de Id ent i f icación y Esta do Civi l -
R E N I E C - e n a q u e l lo s l u g a re s d o n d e s e c u e n t e c o n a c c e s o
a I n t e r n e t y sea p o s i b l e p a r a l a in d i c a d a e n t i d a d b r i n d a r e l
s e r v i c io d e c o n s u l ta s d r l i n e a , p a r a l a v e r if ic a c i ó n d e l a
i d e n t i d a d d e l o s in t e r v i ra e n t e s m e d i a n t e l a v e r i fi c a c i ó n d e
l a s im á g e n e s , d a t o s y l o la i d e n t i fi c a c i ó n p o r c o m p a r a c i ó n
biomátnca de las huel las dact i lares. Cuando e l notar io
fi )
7/21/2019 00029-2009-AI
http://slidepdf.com/reader/full/00029-2009-ai 54/125
Artículo 61°- Autorización de Instrumento Públ ico
Poster ior a l Cese
S i e l n o t e ñ o h a c e s a d o e n e l c a r g o s in h a b e r a u t o r iz a d o
una escr i t u re púb l i ca o ada no ta r i a l p rdoodar , cuando
a q u e l la s e e n c u e n t r e s u s c r it a p o r t o d o s l o s i n te r v i n ie n t e s ,
p u e d e c u a l q u i e r in t e r e s a d o p e d i r p a - e s c r i t o a l c o l e g i o d e
n o t a r io s e n c a m a d o d e l a rc h i v o , q u e d e s i g n e a
un n o t a r i o ,
p e r a q u e a u t o r i c e e l in s t r u m e n t o p ú b l ic o , c o n i n d ic a c i ó n d e
l a fe c h a e n q u e s e v e r if ic a e s t e a c t o y c it a n d o p r e v i a m e n t e
a l a s p a r t e s .
Articulo
sr.-
D e s i g n a c i ó n d e N o t a r io q u e
Autor iza rá Ins t rumento Púb l i co Poste r io r a l C e se.
E n e l c a s o d e q u e e l n o t a r io h a c e s a d o e n e l c a r g o y
l a e s c r i tu r e o a c t a n o t a r ia l p r o t o c o l a r n o h a y a á d o s u s c r i ta
por n inguno o a lguno de los o to rgan tes, podrán éstos
hacer lo sol ic i tándolo por escr i to a l colegio de notar ios
enca rgado de l a rch ivo , pa ra
que des igne en no ta r io .
q u i e n d a r á fe d e e s t e h e c h o y a u t o r iz a r á l a e s c r i tu r e c a l
i n d i c a c ió n d e l a f e c h a e n q u e s e v e r i fi c a e s t e a c t o .
Art icu lo 63° T rans ferenc ia de
l o s
Archivos
Transu i r r idos dos (2) años de ocu rr ido e l cese d e l
n o t a r i o , lo s a r c h i v o s n o t a n a l e s s e r á n t r a n s f e r i d o s s ' A r c h i v o
G e n e r a l d e l e N a c i ó n o a l o s a r c h i v o s d e p a r t a m e n t a l e s , d e
c o n f o r m i d a d c o n e l a r tí c u lo 5 ° d e l D e c r e o L e y N ° 1 9 4 1 4 y
e l a r tí c u lo 9 ' d e s u R e g l a m e n t o .
Art icu lo for.- Protecol ización
Por la p ro loco l izac ión se inco rpo ran a l reg is t ro de
e s c r i t u r a s p ú b l ic a s l o s d o c u m e n t o s q u e l a le y , r e s o l u c i ó n
j u d ic i a l o a d m i n is t r a r m e o r d e n e n .
A r t ic u l o S S °, C o n t e n i d o d e l A c t a d e P r o t o c o l iz s c i ó n
E l a c t a d e p r o t o c c l iz e c i ó n c o n t e n d r á :
L u g a r , f e c h a y n o m b r e d e l n o t a r io .
M a t e ria d e l d o c u m e n t o .
L o s n o m b r e s d e l o s i n t e r v in i e n t e s .
E l n ú m e r o d e f o ja s d e q u e c o n s t e ; y ,
N o m b r e d e l ju e z q u e o r d e n e la p r o t o c o l iz a c i ó n y
d e l s e c r e t a r io c u r s o r y m e n c i ó n d e l a r e s o l u c ió n
q u e o r d e n a l a p r d o c o l z a c i ó n c o n l a in d i c a c i ó n d e
e s t a r c o n s e n ti d a o M e c u t M a d a o d e n o m in a c i ó n
d e l a e n t i d a d q u e s o l ic i ta l a p r o t o c o l iz a c i ó n .
Artículo G r. -Adjuntos
a la Protocol ización
El no tar io agega rá los docum en tos ma ter ia de la
cro tocofi rac ión a l fna l de l tom o dend e
corre
s e n t a d a e l
a c t a d e p r o t o c o l iz a c i ó n .
L o s d o c u m e n t o s p r o to c o l iz a d o s n o p o d r á n s e p a r a r s e
d e l r e g i s tr o d e e s c r i tu r a s p ú b l ic a s p o r n i n g ú n m o t iv o .
S E C C I O N S E G U N D A :
D E L R E G I S T R O D E T E S T A M E N T O S
Art iculo 67°.- De M elón
E n e s t e r e g i s tr o s e o t o r g a r á e l te s t a m e n t o e n e s c r i tu r a
p ú b l i c a
y
c e n a d o q u e e l C o d i g o C i v il s e ñ a la .
Se ra l levado en fo rma d i rec ta pa e l no ta r io , pa ra
g a r a n t iz a r l a r e s e r v a q u e l a p r e s e n t e l e y e s t a b l e c e p a r a
e s t o s a c t o s j u r íd i c o s .
e)
t f f i rouw.
bexteeezeeesses
Qt
NORMAS LEGALES
74815
o n
a c o r r e c c i ó n d e a l g ú n e r r o r u o m i s i ó n q u e
. ..
E l n o t a r io q u e d i e r e fe d e i d e n t id a d d e a l g u n o d e l o s 6
l n o ta r io o l o s o to r g a n te s a d v i e r ta n e n e l
otorgantes, inducido a error por la actuacion mal ic iosa 1
n s t r u m e n t o .
d e l o s m i s m o s o d e o t r a s p e r s o n a s , n o in c u n i r á e n
a
a cons tanc ia de l núm ero de ser ie de la fo ja
r e s p o n s a b i h d a d .
onde se in ic i a y de la fo ja donde conc luye e l
o n
n s t r u m e n t o ; y ,
A r ti c u lo S r .- I m p e d i m e n t o s p a r a s e r t e s t ig o
a i m p r e s ó n d a c t il a r y s u s c r ip c i ó n d e t o d o s l o s
a •
P a r a i n te r v e n ir c o m o t e s t ig o s e r e q u i e r e t e n e r l a r
t o rgan tes as i ca no la su scnpc ión de l no ta r io ,
c a p a c i d a d d e
ejercicio
d e s u s d e r e c h o s c i v i le s y n o e s t a r
3
c o n i n d ic a c i ó n d e l a f e c h a e n q u e fi rm e c a d a u n o
ri
i n c u r s o e n l o s s i g u ie n t e s i m p e d i m e n t o s :
e l o s o t o rg a n t e s a s í c o m o c u a n d o c o n c lu y e e l
A1
r
r o c e s o d e f i r m a s d e l i n s tr u m e n t o .
C
e r s a r d o , c ie g o y m u d o .
S e r a n a l fa b e t o .
°
r t icu lo S O° M inu tar io
S e r c ó n y u g e , a s c e n d i e n t e , d e s c e n d i e n t e
.
n l a s m i n u t a s s e a n o t a r á l a f o j a d e l r e g i s tr o y l a f e c h a
h e r m a n o d e l c o m p a r e c i e n t e .n i e n q u e s e e x t e n d i ó e l in s t ru m e n t o .
Ser có nyuge o pa r ien te de l no tar io den t ro de l I :
e f o r m a r á u n t o r n o d e m in u t a s c u a n d o s u c a n t i d a d
c u a r t o g ra d o d e c o n s a n g u i n i d a d o s e g u n d o d e
1
l o r e q u ie r a , o r d e n á n d o l a s s e g ú n e l n ú m e r o q u e l e s
a f i n id a d : y .
o r r e s p o n d a .
Los que a ju icio del notario no se ident i f iquen-:
o s t o m o s s e n u m e r a r á n c o r re l a ti va m e n t e .
p l e n a m e n t e .
S e r d e p e n d i e n te d e l N o t a r ia d o .
A l t e s t i g o . c u y o i m p e d i m e n t o n o f u e r e n o t o r io a l t ie m p o
d e s u i n t e r v e n c i ó n , s e l e te n d r á c o m o h á b i l s i la o p i n ió n
c o m ú n a s í lo h u b i e r a c o n s i d e r a d o .
A r t í c u l o
57°.- C o n t e n i d o d e l C u e r p o d e l a
Escr i tu re
E l c u e r p o d e l a e s c r it u r a c o n t e n d r á :
La declaración de voluntad de los otorgantes,
contenida en minuta autor izada por le t rado, la
q u e s e i n s e r t a r á l it e r a lm e n t e .
L o s c o r r p r o b a n t e s q u e a c r e d i t e n l a r e p r e s e n t a c i ó n ,
c u a n d o s e a n e c e s a r ia s u in s e r c ió n .
L o s d o c u m e n t o s q u e l o s o t o r g a n t e s s o l ic i te n s u
i n s e r c i ó n .
L o s d o c u m e n t o s q u e p o r d is p o s i c ió n l e g a l s e a n
e x i g i b l e s .
e ) O t r o s d o c u m e n t o s q u e e l n o t a r io c o n s i d e r e
c o n v e n i e n t e s .
Art icu lo 58°- Inexig ende de le Minuta
N o s e r á w á g i b le l a m i n u t a e n l o s a c t o s s ig u i e n t e s :
O t o r g a m i e n t o , a c e p t a c i ó n , s u s t it u c i ó n , r e v o c a c i ó n
y r e n u n c i a d e l p o d e r .
R e n u n c ia d e n a c io n a l id a d .
N o m b r a m i e n t o d e t u to r y c u r a d o r e n lo s c a s o s
q u e p u e d e h a c e r s e p o r e s c r i tu r a p ú b l ic a .
R e c o n o c i m i e n t o d e fe o s .
A u t o ri za c i ó n p a ra e l m a t h m o n i o d e m e n o re s
d e e d a d o t o r g a d a p o r q u i e n e s e j e rc e n l e p a t r ia
p o t e s t a d .
A c e p t a c ió n e x p r e s a o r e n u n c i a d e h e r e n c ia .
D e c l a r a c ió n j u r a d a d e b i e n e s y r e n t a s .
D o n a c i ó n d e ó r g a n o s y te j id o s .
C o n s t i tu c i ó n d e m i c r o y p e q u e ñ a s e m p r e s a s .
E l p d e c a u n i la t e r a l ; y ,
O t ro s q u e l a le y s e ñ a l e .
Artícu lo
sr.-conclusión de la E scr i tu ra P úb l i ca
L a c o n c l u s ió n d e l a e s c r it u r a e x p r e s a r á :
La fe de habe rse le ido e l i ns trum en to , po r e l
n o t a r i o o l o s c a r g a n t e s , a s u e l e c c i ó n .
L a r a t if ic a c i ó n , m o d i f i c a c ió n o i n d i c a c i o n e s q u e
los otorgantes h ic ieren, las que también
serán
l e í d a s .
o ) L a f e d e e n t re g a d e b i e n e s q u e s e e s t ip u l e n e n e l
a c t o j u r í d i c o .
L a t r a n s c r i p c ió n l i te r a l d e n o r m a s l e g a l e s , c u a n d o
e n e l c u e r p o d e l a e s c r i tu r a s e c i te s i n i n d i c a c i ó n
de su con ten ido y es tán re fer idos a ac tos de
d i s p o s i c i ó n u d o r g a r n i e n t o d e f a c u l t a d e s .
L a tr a n s c r i p c ió n d e c u a l q u i e r d o c u m e n t o o
dec la rac ión que sea necesar io y que pud ie ra
h a b e r s e o m i ti d o e n e l c u e r p o d e l a e s c r it u r a .
9
a in te rvenc ión de p e rsonas que su st it uyen a
o t r a s , p a m a n d a t o , s u p l e n c ia o e x i g e n c ia d e l a
l e y , a n o t a c io n e s q u e p o d r á n s e r m a r g i n a l e s .
g)
Las om is iones que a c r i te r io de l no tar io deban
subsanarse pa ra
obtener
la inscr ipción de los
lo j uzgue conven ien te ex ig i rá o t ros docum entos y /o le
c t o s j u r íd i c o s o b j e t o d e l in s t r u m e n t o y q u e l o s
in tervención de test igos que
garan t i cen une adecuada=
t o r g a n t e s n o h a y a n a d v e r t id o .
i d e n t i f i c a c i ó n .
1 1 )
i)
1 )
11 1
e )
c )
d 3
7/21/2019 00029-2009-AI
http://slidepdf.com/reader/full/00029-2009-ai 55/125
5 .
Articulo
Cr.-
F o r m a l i d a d d e l R e g i s t r o d e
T e s t a m e n t o
E l n o t a d o o b s e r v a r á e n e l o to r g a m i e n t o d e l t e s t a m e n t o
e n e s c r i tu r e p ú b l ic a y e l c e r r a d o l a s fo r m a l id a d e s p r e s c r i ta s
p o r e l C ó d i g o C i v i l .
A r t í c u l o 119°. - O bs e rv ac io n es a l Reg is t ro de
T e s t a m e n t o
S o n t a m b i é n d e o b s e r va n c i a p a r a e l re g i s t ro d e
t e s ta m e n t o s l a s n o r m a s q u e p r e c e d e n e n e s t e T í t u lo , e n
c u a n t o s e a n p e r t i n e n t e s .
Artículo 70°.- Remisión de relación de
t es tamentos
E l n o t a r i o r e m i ti rá e l c o l e g io d e n o t a r io s , d e n t ro d e l o s
pr imeros ochos d ías de cada m es, una re lac ión de los
t e s ta m e n t o s e n e s c r i t u ra p ú b l ic a y c e r r a d o s e x t e n d i d o s
e n e l m e s a n t e r i o r.
P a r a t a l e f e c t o , ll e v a r á u n l i b ro d e c a r g o s , q u e s e r á
e x h i b i d o e n t o d a v i s it a d e i n s p e c c i ó n .
Art iculo 71°- Conocim iento de l Testam ento
S e p r o h i b e a l n o t a r io y e l c o l e g i o d e n o t a r i o s in f o r m a r
o m a n i fe s t a r e l c o n t e n id o o e x i s te n c i a d e lo s t e s t a m e n t o s
m i e n t r a s v i v a e l t e s t a d o r .
E l in f o r m e o m a n i f e s ta c ió n d e b e r á h a c e r se p o r
e l no tar io can la so la p resen tac ión de l cer t i fi cado de
d e f u n c i ó n d e l te s t a d o r .
Art ícu lo 72°- Tras lados de tes tam entos
El tes t im on io o bo le ta de l tes tam en to , en v ida d e l
t e s t a d o r , s ó lo s e r á e x p e d i d o a s o l i c it u d d e é s t e .
Art ícu lo 73°- Inscr ipc ión de l Testam ento
El no ta r io so l i c ita rá la insc r ipc ión de l tes tam ento
e n e s c r i t u r a p ú b l i c a a l r e g is t r o d e t e s t a m e n t o s q u e
c o r r e s p o n d a , m e d i a n te p a r te q u e c o n t e n d r á l a fe c h a d e s u
d o r g a m i e n t o , f e a s d o n d e c o r r e e x t e n d i d o e n e l r e g i s tr o ,
n omb
r e d e l n o t a r i o , d e l te s t a d a - y d e l o s t e s t i g o s , c o n l e
c o n s t a n c i a d e s u s u s c r ip c i ó n .
En ca so de re voca to r ia , ind ica rá en e l pa r l e es ta
c i r c u n s t a n c i a .
Artícu lo 74°- El Testam ento
T r a t án d o s e d e l t e s t a m e n t o c e r r a d o e l n o t a r io
t ra n s c r ib i rá a l r e g i s tr o d e t e s t a m e n t o s q u e c o r r e s p o n d a ,
c o p i a l it e r a l d e l a r t a tr a n s c r it a e n s u r e g i s t r o , c o n i n d i c a c i ó n
d e l a f o ja d o n d e c o r r e .
E n c a so d e r e v o c a to r i a d e l te s ta m e n to c e r r a d o
t ra n s c r ib i rá a l r e g i s tr o d e t e s t a m e n t o s q u e c o r r e s p o n d e ,
e l a d e e n l a q u e c o n s t a l a r e s t it u d ó n a l t e s ta d o r d e l
tes tamento ce r rado , con ind icac ión de l e fo ja donde
corre.
S E C C I Ó N T E R C E R A :
D E L R E G I S T R O D E P R O T E S T O S
Artícu lo 75°- Regist ro de Protesto*
En es te reg is t ro se andarán los p ro tes tas de nu los
va lo res, as ignando una nume rac ión cor re la t iva a cada
U rdo, según e l o rden de p resen tac ión por pe le de los
i n te r e s a d o s p a r a l o s f in e s d e s u p r o te s t o , o b s e r v a n d o la s
f o rm a n d a d a s s e ñ a l a d a s e n l a l e y d e l a m a t e r ia .
I gua lmente , en es te m ismo reg is t ro se andarán los
p a g o s p a r c i a le s , n e g a c i ó n d e f ir m a s e n l o s t R u l o s v a l o r e s
p r o t e s t a d o s u
ot ras man i fes tac iones que dese en de ja r
c o n s t a n c i a l a s p e r s o n a s a q u i e n e s s e d i r i ja l a n c t i fi c a c i ó n
del protesto, en e l curso del día de d icha not i f icación y
h a s t a e l d í a h á b i l s ig u i e n t e .
Art icu lo 76°- Formal ida d d el Regist ro
El r e g i s tr o p u e d e c o n s t a r e n f ib r a s , o e n m e d i o s
e l e c t ró n i c o s o s i m i l a re s q u e a s e g u r e n l a o p o r t u n i d a d d e
s u s a n o t a c i o n e s , o b s e r v a n d o l a s n o r m a s p r e c e d e n t e s a l
p r e s e n t e T f tu l o e n c u a n t o r e s u l te n p e r t in e n t e s .
Art icu lo 77°- Regist ros separados
Se podrán l levar reg is t ros separad os para t ítu los
va lores su je tos a p ro tes to por fa l t a de a cep tac ión , por
fa l ta d e pa go y o t ras ob l igac iones ; y po r t i po de t ítu lo
valer. expid iendo cert i f icaciones a favor de quienes lo
s o l i c i t e n .
taca, lesseeetedeXtre
S E C C I Ó N C U A R T A :
ri
D E L R E G I S T R O D E A C T A S D E T R A N S F E R E N C I A
D E B IE N E S M U E B L E S R E G I S T R A R L E S
s Ar t icu lo 78°.- Regis t ro de Acta s de T rans fe renc ia
t d e B i e n e s M u e b l e s R e g i st r a b l e s
S - E n e s t e r e g i s tr o s e e x t e n d e r á n la s a c t a s d e
( tr a n s f e r e n c ia d e b i e n e s m u e b l e s r e g i s tr a b l e s , q u e p o d r á n
5 s e r :
D e v e h í c u lo s ; y ,
D e o t r o s b i e n e s m u e b l e s id e n t i fi c a b l e s y r o
i ncorporados a un reg is t ro j u r íd i co , que la ley
d e t e r m i n e .
I A r ti c u l o 79 ° O b s e r va n c i a s d e l r e g i s t r o d e A c t a s
t l e T ransfe renc ia de B ienes M ueb les
S o n t a m b i é n d e o b s e r v a n c ia p a r a e l re g i s t r o d e o d a s
k d e t ra n s fe r e n c ia d e b i e n e s m u e b l e s r e g s t r a b l e s , la s
rZnorma s que preced en en es te TRU° en cuan to sean
p e r t i n e n t e s .
A r t íc u l o 8 0 °. - F o r m a l id a d d e l A c t a d e T r a n s f e r e n c i a
L a s a c t a s p o d r á n c o n s t a r e n r e g i s t ro s e s p e c ia b z a d o s
en
r a z ó n d e l o s b ie n e s m u e b l e s m a t e r ia d e l a t ra n s f e r e n c i a
y e n f o r m u l a r io s i m p r e s o s p a r a t a l fi n .
S E C C I Ó N Q U I N T A :
D E L A R C H I V O N O T A R I A L Y D E L O S T R A S L A D O S
Artícu lo 81°- El Archivo
N o t a r i a l
E l a r c h i v o n o t a r ia l s e i n t e g r a p o r :
L o s r e g i s t ro s f is i c o s , e n s o p o r t e d e p a p e l o m e d i o
m a g n e t ic e , q u e l le v a e l n o t a r i o c o n f o r m e e l e y .
L o s t o r n o s d e m i n u t a s e x t e n d i d a s e n e l r e g is t r o .
L o s d o c u m e n t o s p r o t o c o li z a d o s c o n f o r m e a l e y ;
r o s i n d ic e s q u e s e ñ a la e s t a le y .
Artícu lo 82°- Responsabi l idad en le Expedic ión de
Ins t rum en tos Púb l i cos
E l n o t a r i o e x p e d i r á , b a j o r e s p o n s a b i li d a d , te s t i m o n i o .
boleta y partes, a quien lo sol ic i te , de los inst rumentos
p ú b l i c o s n o t a r i a l e s q u e h u b i e r a a u t o r i z a d o e n e l e j e r c i c io
d e al f u n c i ó n .
A s i m i s m o , e x p e d i rá c o p i a s c e r t i fi c a d a s d e l a s m i n u t a s
q u e s e e n c u e n t r e n e n s u a r c h i v o n o t a r ia l .
L o s t r a s l a d o s F l o t a d o r e s e q u e s e r e f ie r e e s t e a r t í c u lo
p o d r á n e f e c t u a r s e e n f o r m a t o d i g it a l o m e d i o s f ís i c o s q u e
c o n t e n g a n l a in f a m a c i ó n d e l d o c u m e n t o m a t r iz d e m a n e r a
e n c r ip l a d a y s e g u r a y q u e h a g a n f a c t ib l e s u v e r i fi c a c i ó n a
t ra v é s d e l o s m e c a n i s m o s t e c n o l ó g ic o s d i s p o n i b l e s .
Asimismo e l ndar io podrá emi t i r un t raslado ndaria l
r e m i ti d o e l e c t ró n i c a m e n t e p o r o t r o n d a r i o e im p r e s o e n s u
o f ic i o n o t a r ia l , s ie m p r e q u e lo s m e n s a j e s e l e c tr ó n i c o s s e
t ra s l a d e n p o r u n m e d i o s e g u r o y a l a m p a r o a l a le g i s l a c ió n
d e f i r m a s y c e r t i f i c a d o s d i g i t a l e s .
L a s c o p i a s e l e c t ró n i c a s s e e n t e n d e r á n s ie m p r e
e x p e d i d a s p o r e l N o t a r io a u t o r i z a n t e d e l d o c u m e n t o m a t r iz
y no p erderán su (a r idez - , va lo r y e fec tos po r e l so lo
h e c h o d e s e r t r a t d a d a d o s a f o r m a t o p a p e l p o r e l n o t a r io
a l q u e s e l e h u b i e re e n v i a d o e l d o c u m e n t o : e l m i s m o q u e
d e b e r á f i rm a r lo y r u b r i c a d o h a c i e n d o c o n s t a r s u c a r á c t e ry p r o c e d e n c i a .
Art icu lo 83°- E l Test imonio
El tes t imon io con t iene la t ranscr ipc ión ín teg ra de l
i n s t ru m e n t o p ú b l ic o n o t a r ia l
con
l a fe q u e d a e l n o t a r i o d e
s u i d e n t i d a d c o n l a m a t r i z , la i n d i c a c i ó n d e s u f e c h a y f o j a
d o n d e c o r r e , la c o n s t a n c i a d e e n c o n t r a r s e s u s c r i to p o r l o s
o t o r g a n t e s y a u t o r iz a d o p o r é l , r u b r ic a d o e n c a d a u n e d e
s u s f a j a s y e x p e d i d o c o n s u s e l lo y f i r m a , c o n la m e n c i ó n
d e l a feche en
q u e l o e x p id e .
Art icu lo Sr.- Le Bole ta
L a b o l s a e x p r e s a r á u n r e s u m e n d e l c o n t e n i d o
de l i ns t rumento p úb l ico no ta r i a l o t ranscr ipc ión d e las
c l á u s u la s o t á r m i n o s q u e e l in t e r e s a d o s o l ic i te y q u e a c i d e
e l n o t a r io , c o n d e s s i g ia c i ó n d e l n o m b r e d e l o s o t o r g a n t e s .
n a t u r a l e z a d e l a c t o j u r í d ic o , f e c h a y f o ja d o n d e a i re y l e
c o n s t a n c i a d e e n c o n t r a r s e s u s c r i to p o r l o s o t o r g a n t e s y
a u t o r i z a d o p o r a , rub r i cada en cada una d e sus feas y
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NORMAS LEGALES
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expedida pm su sello y firma, con mención de la fecha en S J
que la expide.
El notario, cuando lo considere necesario, agegará
cualquier referencia que dé sentido o complete la .2.
transcripción pardal solicitada.
Artículo 95°, El Parte
El parte contiene la transcripción integra del instrumento-&
público n otarial con la fe que da el notario de su identidad :4
con la matriz, la indicación de SU fecha y con la constancia del,
encontrarse suscrito por los otorgantes y autorizado por él,
rubricado en cada una de sus rejas y expedido con su sello y
firma, con la mención dele fecha en que lo expide.
Artículo 88°.-Expedición de Traslados Notariales
-P
El testimonio, boleta y parte podrá expedirse. a elección.42
del notario, a manuscrito, mecanografiado, en copia 19.
fotordática y por cualquier medio idóneo de reproducción.
Articulo 87°.- Obligación de Expedir Traslados
Si es solicitado el traslado de un instrumento públicaC-
notanal y el notario niega su existencia en el registro,
el interesado podrá recurrir el Colegio de Notarios
respectivo, para
que
éste ordene d examen del indice y
registro y comprobada su existencia. ordene la expedición
del
traslado correspondiente.
Artículo 88°.- Excepción
El notario podré expedir traslados de instrumentos
públicos notariales no inscritos o con la constancia de
estar en trámite su instalación.
Articulo 89°.- Designación de Notario pera le
Autorización de Traslados
Cuando el colego de notarios esté encargado del
archivo designará a un notario autorice los traslados a que
se refieren los articulos que preceden.
Articulo 90°.- Expedición de Constancia e Solicitud
de Parte
A solicitud de parle el notario expedirá constancia
que determinado instrumento público notarial no ha sido
suscrito por alguno o todos los otorgantes, para los fases
legales consiguientes.
Articulo 91°.- Indices
El notario llevará índices crondógico y alfabético de
instrumentos públicos protocolanas, a excepción del registro
de protestos que sdo llevará el indice cronológco.
El indice consignará los datos necesarios para
individualizar cada instrumento.
Estos indices podrán llevarse en tomos o en hojas
sueltas, a elección del notario, en el caso de llevarse en
hojas sueltas deberá encuademarse y empastarse dentro
del semestre siguiente a su formación.
Asimismo, podrá llevar estos registros a través de
archivos electronicos siempre y cuando la información
de los mismos sea suministrada empleando le temología
de firmas y certificados digitales de conformidad con la
legislación de la materia.
Artículo 92°.- Responsabilidad en la Conservación
deArduivos
El notario responderá del bien estado de conservación
de los archivos e indices.
Articulo 93°.- Obligaciónde Manifestar
Documentos
El notario está obligado a manifestar los documentos
de su archivo a cuantos tengan interés de instruirse de su
contenido
Esta manifestación se realizará bajo las condiciones
de seguridad que el notario establezca.
CAPITULO III
D E L O S I N S T R U M E N T O S P Ú B L J C O S
E X T R A P R O T O C O L A R E S
S E CCIÓ N PRIME RA :
D I SP O SI C I O N ES G EN ER A LES
De autorización para viaje de menores.
De destrucción de bienes.
De entrega.
De juntas, directorios, asambleas, comités y
demás actuaciones corporativas.
De hcitadones y concursos.
De inventarias y subastas de conformidad con
el Decreto L egislativo N
3 674. Ley de Promoción
de la Inversion Privada de las Empresas del
Estado.
De sorteos y de entreffl de premios.
De constatación de identidad, para efectos de la
prestación de servicios de certificación digital.
De transmisión por medios electrónicos de la
manifestación de voluntad de terceros:
De verificación de documentos y comunicaciones
electrónicas en general.
Otras que la ley señale
El notario levará un indice crondócico de
autorizaciones de viaje al interior y al exterior, el mismo
que comu nicará en la p eriodicidad, medios u oportunidad
que señale el reg lamento, a las autoridades respectivas.
Artículo 95°.- Clases de certi cationes
Son certificaciones:
La entrega de cartas notariales.
La expedición de copias certificadas.
La certificación de firmas.
La certificación de reproducciones.
La certificación de apertura de libros.
La constatación de supervivencia.
La constatación domiciliaria:
y.
Otras que la ley determine.
Articulo 98°.- Incorporación el Protocolo
Las actas y certificaciones a que se contraen los
artículos que preceden,
son susceptibles de incorporarse
al prdocolo notarial, a solicitud de parte interesada,
cumpliéndose las regulaciones que sobe el pedicular
rigen.
Son también susceptibles de incorporarse al protocolo
notarial los documentos que las parles soliciten.
Artículo 97°.- Autorización de Instrumentos Extra
- protocolares
La autorización del notario de un instrumento público
extra protocolar, realizada con
arrecio a las prescripciones
de esta ley, da fe de la realización del
acto, hecho o
circunstancia, de la identidad de les personas u objetos. de
la suscripción de docum entos, caifiriéndole fecha ceda.
S E C C I Ó N S E G U N D A :
D E L A S A C T A S E X T R A P R O T O C O L A R E S
Articulo 99°.- e
nición
El notario edenderá actas en las que se consigne los
actos hechos o circunstancias que presencie o le conste
y que no sean de competencia de otra función.
Las actas podrán ser suscritas por los interesados y
necesariamente por quien formule observación.
Artículo 99°.- Identi catión del notario.
Antes de la facción del acta, el notano dará a conocer
su condición detal y que ha dilo solicitada
su intervención
para autorizar el instrumento público extraprotocolar.
S E C C I Ó N T E R C E R A :
DE L A CE RT IF ICA CIÓ N DE E NT RE G A
DE CA RT A S NO T A RIA L E S
Artículo 100°, De nición
El notario certificará la entrega de calas e
instrumentos q ue los interesados le soliciten, a la dirección
del destinatano, dentro de los limites de Su jurisdicción,
dejando constancia de su entrega o de las circunstancias
de su dikgendamiento en el duplicado que devolverá a los
interesados.
e
d
e
1 )
i)
1 )
k)
c
d
r
Artículo 94°.- Clases de Actas extra - protocolares
Son actas extra -protocolares:
Artículo 101°,- Cotas por correo certi cedo
El notariopodrá cursarlas cartas porcorreocedificado,
a una dirección situada beca de su jurisdicción, agregando
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era
U T A
larsailimerhaSee
al duplicado que devolverá a los interesados, la constancia
expedida por la of icina de c areo.
Artícu lo 1 02°, R esponsabi l idad de l Con ten ido
El notario no asume responsabilidad sobre el
conten ido de la carta, ni de la frma, ident idad, capacidad
o representación del remitente.
Articulo 103°.- Regis tro cronológico de Cartas
El no tado l levará un regs tro en e l que a no tará , en
orden c rono lógico , l e en t rega de car ta s o in s t rumen tos
notariales, el que enasará la fecha de ingreso, el
nom bre de l rem i ten te y de l des t ina ta r io y la fecha de l
dil igenciamiento.
SECCIÓN CUARTA:
DE LA EXPEDICIÓN DE CO PIAS CERTIFICADAS
Artículo 104°.- D e n i c i ón
El no ta r io exped irá copia ce r t i ficada que con tenga
la transcripción literal o parte pertinente de actas y
demás docu mentas , con ind icara : in , en su caso , de la
certificación del l ibro u hojas su eltas, folios de que co nsta
y donde obran los mismos, número de f i rmas y o tras
c i r c u n s t a n c ia s q u e s e a n n e c e s a r ia s p a r a d a r u n a i d e a
cabal de su contenido.
Art ic u lo 1 05°. - R e sponsa b i l ida d de l Con te n ido
El notario no asume responsabi l idad por el contenido
del l ibro u hojas sue l tas , ac ta o do cumen to , n i f irma,
identidad, capacidad o representación de quienes
aparecen susa ibéndo lo .
SECCIÓN QUINTA:
D E LA CERTIFICACIÓN DE FIRMAS
Artícu lo 1 06°.-D e n ic ión
El notario cert if icará f irmas en docume ntos privados
cuand o le hayan s ido suscri tas en su presencia o cuand o
le conste de modo indubi table su au tent icidad.
Carece de validez la certificación de firma en cuyo
tex to se seña le que la misma se ha efec tua do por v ia
ind i rec ta o pa- s im ple com parac ión con e l docu m en to
nacional de ident idad o los docu mentos de ident idad para
extranjeros.
Articulo 107°.- Te st igo a Rue go
S i a l gu n o d e l o s d a - ga n t e s d e l d o c u m e n t o n o s a b e
o no puede firmar, lo hace una persona levada por é l a
a , ruego; en es te caso e l notad o exigirá, de ser posible ,
la impresión de la huella digi la l de aquél, ca l if icando la
fuma de la persona y dejando co nstancia , en su caso, de
la impresión de la huella d igital.
Art ic u lo 1 08 ° . - R e sponsa b i lida d por e l Co nte n ido
El notario no asume responsabilidad sobre el contenido
de l docum en to d e lo que deberá de ja r cons tanc ia en la
cert if icac ión, sa lvo que const i tuya en s i mismo un ac to
l ici to o c ontrario a la moral o a las buenas co stumbres.
Articu lo 1099
.- Documento redactado en idioma
extranjero
El notario podrá certificar firmas en documentos
redactados en idioma extranjero; en este caso, el
otorgante asume la plena responsabil idad de l contenido
del docu mento y de los efectos que de él se deriven.
SECCIÓN SEXTA:
DE LA CERT IFICACIÓN D E REPROD UCCIONES
Articulo 110°.- De e l is ión
El notario codificará reproducciones de documentos
ob te n idos por c ua lq uie r me dio idó ne o, a u tor iza ndo c a l
su firma que la copia que se le presenta guarda absoluta
conformidad con el original .
Artículo 1 11°.- Facultad de l N otario
En caso que e l documento p resen te enmendaduras e l
notario, a su aiterio, podrá denegar la certificación que se
le sol ici ta o expedida dejando constan cia de la existencia
de las mismas.
SECCIÓN SÉTIMA
DE LA CERTIFICACIÓN DE APERTURA
D E L IBRO S
-
zr ArticuloII?: D e n i c i ón
El notario certifica la apertura de l ibros
u
hojas sue l tas
=de ac tas, de contabi l idad y otros que la ley señale.
Articulo 113°.- Formalidad en la Apertura de
1Libros
La cer t i f icac ión cons is te en una c ons tanc ia pues ta
-S en la primera foja útil del Ebro o primera hoja sue lta; can
't
ind icac ión de l número que e l no tar io le as ignará ; de l
-"nombre, de la den orninaaón o razón socia l de la ent idad;
. de l ob je to de l l loro; núme ros de fo l ios de q ue c ons ta y s i
c
asta es l levad a en forma simple o do ble; día y lugar en
lque se o torga; y, sello y firma del nota rio.
Tod os los folios l levarán sello notarial .
Artículo 114• - R egistro
El notario llevará un registro cronológico de
certificación
de a pertura de l iaras y hojas suel tas, con la indicación del
número, nombre, objeto y fecha de le
certificación
Articulo 115°.- Cierre y Apertura de Libros
Para soéc i tar la cer t i ficarán de u n segun do l ibro u
hojas sue l tas , deberá ecred i tar se e l hecho de haberse
concluido el anterior o la presentación de c ertificación que
demuestre en forma fehaciente su pérdida.
Artículo 116.- Solic i tud de Cert i orac ión
La certificación e
que se refiere esta sección deberá
ser sol ici tada por el interesado o su representante, el que
acredi tará a, cal idad d e tal ante el notar io.
CAPITULO IV
DE LOS POD ER ES
Art ic u lo 1 1 7° . - C la se s de Pode re s
Los poderes ante notario podrán revestirlas siguientes
modalidades:
Poder en e scritura pública.
Poder fuera de registro; y,
c) Poder por carta con firma legalizada .
El notario l levará un indice cro nológico que induya
todos los pod eres otorgados fuera de regstro.
Artículo
oder por Escritura Pública
El poder 'por escritura pública se rige por las
dispos ic iones es tablec idas en la Secc ión Pr imera de l
Titulo II de la presente ley.
La m od if ica tona o revoca to r ia -de poder o to rgado
ante o tro notar io deberá ser informada por el notar io que
ent ienda le escri tura pública al n otar io donde se extendió
la escritura de poder.
Artículo 1 11 3°.- Poder Fuera de Re gistro
El poder fuera de registro se rige por las disposiciones
a que se refiere e l art iculo anterior, s in requenr pare
SU
validez de su incorporación al protocolo notarial.
Articulo 120°.- Poder por Carta
El poder por carta can fuma legalizada, se o torga en
docume nto privado, conforme las disposiciones so bre la
materia.
Re spedo a asuntos inherentes a l cobro de benefic ios
de derechos laborales, seguridad social en salud y
pensiones, e l poder pa carta con firma legalizada t iene
u n a v a l i d e z d e t r e s m e s e s p e r a c a n t i d a d e s m e n o r e s a
media Unidad Impositiva Tributaria.
Articulo 121°.- Transcripción de normas legales
Cuando en lo s poderes en e scr i tu ra públ ica y fuera
de registro, se cite normas legales, en indicación de
su con ten ido y es tén refer idas a ac tos de d ispos ic ión
u otorgamiento de facultades, el notario transaibrá
l i teralmente las mismas.
Art íc u lo 1 2 2 ° .-Moda l ida de s de pode r por Cua nt ía
E l u s o d e c a d a u n a d e e s t a s m o d a l i d a d e s d e p o d e r
estará determinado en ratón de la cuantía del encargo.
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UratibitsZeoloate
NORMAS LEGALES
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En c a s o d e n o s e r é s t e s u s c e p t i b le d e v a l u a c ió n ,
r e g ir á n l a s n o r m a s s o b r e e l d e r e c h o c o m ú n .
C A P I T U L O V
D E L A N U L I D A D D E L O S I N S T R U M E N T O S P Ú B L I C O S
N O T A R I A L E S
Ar t ícu lo 123 , - De n 'a l ón
S o n n u l o s l o s in s t r u m e n t o s p ú b l ic o s n o t a r ia l e s c u a n d o l
s e i n f r i n ja n l a s d i s p o s i c i o n e s d e o r d e n p ú b l i c o s o b r e l a P .
r i r
m a t e r ia , c o n t e n i d a s e n l a p r e s e n t e le y .
t e
r . .
Artículo 124,- Declaración de Nulidad
t ,
e
La nu l idad podrá ser dec la rada só lo po r e l P oder • -•
Ju d i c i a l , c o n c i ta c i ó n d e l o s i n te r e sa d o s , m e d i a n te 4 ;
s e n t e n c i a f ir m e .
1 .-
A r t íc u l o 12 5 , -E c a d a d e l Do c u m e n t o
g
N o c a b e d e c l a r a r la n u l id a d , c u a n d o e l in s t r u m e n t o c . ,
p ú b l ic o n o t a r ia l a d o l e c e d e u n d e f e c t o q u e n o a f e c t a s u r - i
e f i c a c i a d o c u m e n t a l .
Artículo 126.- A p l ic a c i ó n e n l a D e c l a r a c i ó n d e
Nulidad
E n t o d o c a s o , p a r a d e c l a r a r la n u l id a d d e u n
i n s tr u m e n t o p ú b l ic o n o t a r i a l, s e a p l ic a r á n l a s d i s p o s i c io n e s
d e l d e r e c h o c o m ú n .
T I T U L O I II
D E L A O R G A N I Z A C IÓ N D E L N O T A R I A D O
C A P I T U L O I
D E L D I S T R I T O N O T A R I A L
Ar t icu lo 127, - De rec ién
S e c o n s i d e r a d i s t r i t o n o ta r i a l a l a d e m a r c a c i ó n
l e a la ñ a l d e l a R e p ú b l ic a e n la q u e e j e rc e c o m p e t e n c ia u n
c o l e g i o d e n o t a r io s .
Artículo 126.- Número de Dis tr i tos Noto-ja les
L o s D i s t r i t o s N o t a r ia l e s d e l a R e p ú b l ic a s o n v e i n t i d ó s
c o n l a d e m a r c a c i ó n t e r r i to r i a l e s t a b l e c i d a .
C A P I T U L O I I
D E L O S C O L E G IO S D E N O T A R I O S
m í n im a t a n t o f is i c .a c a n o t e c n o l ó d c a d e l o s o f i c io s
n o t a r ia l e s . A s im is m o g e n e r a r u n a i n te r c o n c e d ó n
t e le m á t ic a q u e p e r m i ta c r e a r u n a r e d n o t a r ia l a
n ive l nac iona l y facu l te la in te rconex ión e n t re
n o t a r i o s , e n t re e s t o s y s u s c o l e g io s n o t a r ia l e s a s í
c o m o e n t r e lo s C o l e g io s y l a J u n t a d e D e c a n o s
d e l o s C o l a d o d e N o t a r io s
del
P e r ú .
A b s o l ve r l a s c o n s u l t a s y e m i ti r in fa m e s q u e
l e sean so l i c itados po r los Podere s Púb icos ,
as í como a bso lver las consu l tas
que
l e sean
f o rm u la d a s p o r s u s m i e m b r o s .
i)
s t a b l e c e r e l r é g i m e n d e v i s i ta s d e i n s p e c c i o n e s
ord ina r ias anu a les y e x t raord ina r i as op inadas
e i n o p i n a d a s d e l o s o fi c io s n o t a r i a le s d e s u
dem arcac ión te r r it o r ia l , s i endo responsab le de
s u e j e c u c i ó n y e s t r ic t o c u m p l im i e n t o .
A u t o r i za r l a s va c a c i o n e s y k c e n c i a s d e s u s
m i e m b r o s .
A u t o r i z a r , e n c a d a c a s o , e l tr a s l a d o d e u n n o t a r i o
a u n a p r o v i n c i a d e l m i s m o d i s t r it o n o t a ñ a l , c o n e l
o b j e t o d e a u t o r iz a r i n s t ru m e n t o s , p o r v a c a n c ia o
a u s e n c i a d e n o t a r io .
Superv isa r que sus m iembros mantengan las
c a l id a d e s s e ñ a l a d a s e n e l a r t íc u l o 10 ° d e l a
p r e s e n t e l e y
A p l ic a r , e n p r im e r a i n s t a n c i a , l a s s a n c i o n e s
p r e v i s ta s e n l a l e y .
V e l a r p o r la i n t e g r id a d d e l o s a r c h i v o s n o t a r i a l e s
c o n s e r v a d o s p o r l o s n o t a r io s
en e j e r c i c i o .
r e g u l a n d o s u d i g it a l a c i ó n y c o n v e r s i ó n a m i c r o
f a m a s d i g it a le s d e c o n f o r m i d a d c o n l a l e y d e l a
m a t e r ia , a s i c o m o d i s p o n e r la a d m i n is t ra c i ó n d e
lo s a r c h i v o s d e l n o t a r io c e s a d o , e n c a r g á n d o s e
d e l o f i c io y c i e r r e d e
sus registros.
ñ)
Autorizar
/
e g u l a r , su p e r v isa r y r e g i s t r a r la
entped ic ia i de l d ip loma de i done idad a
que s e
re f ie re e l i nc iso b) de l a r t ícu lo 4°de l D ecre to
L e g i s l a t iv o P 4 ' 6 6 1 .
o) E l c i e r re de los reg is t ros de l no ta r io sanc ionado
cal suspensión y la designación
d e i n o t a r i o q u e s e
e n c a r g u e d e l o f i c io e n t a n t o d u r e d i c h a s a n c i ó n ; y .
Ejercer las demás a t r i buc iones que le
señale
la presente ley, Estatuto
y d e m á s n o rm a s
c o m p l e m e n t a r i a s .
Art icu lo 131, - Asamblea Ge nera l
La asamb lea genera l . conforma da pa- los m ien t ras
d e l c o l e g io , e s e l ó r g a n o s u p r e m o d e l Co l e g io y s u s
a t r ib u c i o n e s s e e s t a b l e c e n e n e l e s t a t u to .
k)
I)
ID )
Ar t icu lo 129, - De me lón
Los co leg ios de no ta r ios san pe rsonas j u r íd i cas de
d e r e c h o p ú b l ic o , c u y o f u n c i o n a m i e n t o s e r ig e p o r E s t a t u to
U n i c o .
Art iculo 130
,
-A t r ibuc ione s y Ob l igac iones
C o r r e s p o n d e a l o s c o l e g io s d e n o t a r io s :
L a v ig i la n c i a d i re c t a d e l c u m p l im i e n t o p o r p a r te
d e l n o ta r i o d e l a s l e y e s y r e g l a m e n to s q u e
r e g u l e n l a f u n c i ó n .
V e l a r p o r e l d e c o r o p r o f e s i o n a l , e l c u m p l im i e n t o
d e l C ó d i g o d e É t ic a d e l n o t a r i a d o y a c a t a m i e n t o
d e l a p re s e n t e Le y , n o rm a s re g l a m e n t a r ia s y
conexas as i cano e l e s ta tu to de l c i ego.
El e je rc ido de la represen tac ión g rem ia l de la
o r d e n .
P r o m o v e r l a e f i c a c i a d e l o s s e r v i c io s n o t a r i a le s y
la m a m a d e l n iv e l p ro f e s io n a l d e s u s m i e m b r o s .
Llevar rega to ac tua l i zado de su s m iembros, e l
m ism o que inc luye la i n fo rmac ión es tab lec ida
e n e l a d i c u lo 1 4 , a s í c o m o l o s p r i n c ip a l e s d a t o s
d e l n o t a r io y s u o f ic i o n o t a r ia l y d e l a s l ic e n c i a s
c o n c e d i d a s , a s i c o m o c u a l q u i e r o t ra i n fo r m a c i ó n ,
q u e d is p o n g a e l C o n s e j o d e l N o t a ri a d o .
Los da tos con ten idos en es te reg is t ro podrán
s e r t o t a l o p a r c ia l m e n t e p u b l ic a d o s p a - m e d i o s
t e lemát icos , para e fec tos de in fo rma ción a le
c i u d a d a n í a .
C o n v o c a r a c o n c u r s o p ú b l i c o p a r a la p r o v i s ió n d e
v a c a n t e s e n e l á m b i to d e s u d e m a r c a c i ó n t e r ri to r ia l
y c u a n d o l o d e t e rm i n e e l C o n s e j o d e l N o t a r ia d o ,
c o n f o r m e a l o p r e v i s to e n l a p r e s e n t e le y .
Em i t ir l os lineam ien tos , as í com o ve r if ica r y
e s t a b l e c e r l o s e s t á n d a r e s p a r a u n a i n f r a e s t r u c t u r a
Artícu lo 132°.- de la Junte D irect iva y e l Tr ibuna l
d e H o n o r .
E l c o t e jo d e n o t a d o s s e r á d i r i g id o y a d m i n is t r a d o p o r
u n a j u n t a d i r e c t iv a , c o m p u e s t a p o r u n d e c a n o , u n f is c a l ,
u n s e c r e t a r i o y u n te s o r e r o . P o d r á e s t a b l e c e r s e l o s c a r g o s
d e
vicedecano
y v o c a l e s .
Asimismo, e l colegio de notar ios tendrá un Tr ibunal
d e H o n o r c om p u e s t o d e t re s m i e m b r o s qu e d e b e n
ser no tar ios que no
inlegen
s i m u l t á n e a m e n t e l a ju n t a
d i r e c t iv a , y /o a b o g a d o s d e r e c o n o c i d o p r e s t ig i o m o r a l y
p r o fe s i o n a l. E l T r ib u n a l d e H o n o r s e e n c a r g a r á d e c o n o c e r
y r e s o l v e r la s d e n u n c i a s y p r o c e d i m i e n t o s d i s c i p li n a r io s
En
p r im e r a i n s t a n c i a .
Ar t icu lo 133 °.- E lec c ión d e l a Junta D i rec t iva y
Tr ibuna l de H onorLos miembros de la junta d i rect iva son e legidos en
a s a m b l e a g e n e r a l , m e d i a n t e v o t a c ió n s e c r e t a , p o r m a y o r í a d e
v o l o s y m a n d , a t o d e d o s a l l o s .E n l a m i s m a f o r m a y o p a r t u n id a d .
s e e l e g i r á a l o s t r e s m i e m b r o s t it u la r e s
del T r ib u n a l d e H o n o r ,
a s i
cano
t r e s r ri e r r b r o s s u p l e n t e s q u e s ó l o a c t u a r á n e n c a s o
d e a b s t e n c i ó n y / o im p e d i m e n t o d e l o s t it u la r e s .
A r t íc u l o 1 3 4 , - In g r e s o s d e l o s C o l e g i o s d e
Notarios
C o n s t it u y e n i n g re s o s d e
los
c o l e g a s . .
L a s c u o t a s y o t r a s c o n t r ib u c i o n e s q u e s e
e s t a b le z c a n c o n f o r m e a s u E s t a t u lo .
L a s d o n a c i o n e s , l e g a d o s , t ri b u t o s y s u b v e n c i o n e s
q u e s e e f e c t ú e n o c o n s t i tu y a n a s u f a v o r ; y ,
L o s p r o v e n i e n t e s d e l a a u t o r i z a c i ó n y c e r t i fi c a c i ó n
de docu m en tos , en e je rc ic io de las func iones
e s t a b l e c i d a s s e g ú n l o s a r t í c u l o s 6 1 °. 1 1 2 y
09°d e
l a p r e s e n t e l e y .
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NORMAS LEG ALES
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Inattjedeaút
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é
CAPITULO I I I :
D E L A JU N T A D E D E C A N O S
D E L O S C O L E G IO S D E N O T A R I O S D E L P ER U
Articulo 135°.- De nición
Los colegios de notarios formen un organismo
denominado Junta de Decanos de los Colegas de
Notados del Perú, que coordina su acción en el orden
interno y ejerce la representación del notariado en el
ámbito internacional.
Articulo 136°, Integrantes de la Junte de Decanos
La Junta de Decanos de los Colegios de Notaria del
Perú se integra por todos los decanos de los colegios
de notados de la república, tiene su sede en Lima, y la
estructura y atnbuciones que su estatuto aprobado en
asamblea, determinen.
Artículo
iar.- El Consejo Directivo
El consejo diredrvo estará compuesto por un
presidente, tres vicepresidentes, elegidos entre los
decanos del Norte, Centro y Sur de la República, un
secretado y un tesorero.
Artículo 138°- Fines de le Junta de Decanos
La Junta de Decana de los Colegas de Notarios
del Perú, orientará si acción al c u m
p
limento de los fines
institucionales, promoverá la realización de certámenes
nacionales e internacionales para el estudio de disciplinas
jurk l ices vinculadas al no tariado s l a d i fus ión de los pincipios
fundamenta l es de l s i s t ema de no tar i ado l a t ino , pud iendo ed i t ar
publicaciones orientadas a sus fines, además de cumplir las
funciones que l a l ey, regamentos y su es tatu to l e a s igne.
Articulo 139°.- Ingreso de la Junta de Decanos
Constituyen ingresos de la Junta:
Las cuota s y o t ras cont r ibuciones
que
establezcan
sus órganos, conforme a al estatuto.
Las donaciones, legados, lóbulos y subvenciones
que se efectúen o constituyan e su favor.
Los ingresas por certificación de frma de notarios
y otros servicios que preste de acuerdo a sus
atribuciones.
CAPITULO IV
D E L C O N S EJ O D E L N O T A R I A D O
Artículo 140°, De nición
El Consejo del Notariado es el &gano del Ministerio de
Justicia que ejerce la supervisión del notariado.
Artículo 141°.- Conformación del Consejo del
tetariade
El Consejo del Notariado se integra por los siguientes
miembros:
El Ministro de Justicia o su representante,
quien lo presidirá. En caso de nombrar a su
representante, éste ejercerá el cargo a tiempo
completo.
El Fiscal de la Nación o el Fiscal Supremo o
Superior, a quien delegue.
El Decano del Colegio deAbogados de Lima o un
miembro de la ;unta directiva a quien delegue.
El Presidente de la Junta de Decanos de los
Coleaos de Notarios del Perú o un miembro del
consejo directivo a quien delegue; y,
e) El Decano del Colegio de Notados de Lima o un
miembro de la junta directiva a quien delegue.
El Consejo contará con el apoyo y asesoramiento de
un Secretario Técnico, asi como el apoyo administrativo
que el Ministerio de Justicia le brinde.
Articulo lar.-
Atribuciones del Consejo del
Notariado
Son atribuciones del Consejo del Notariado:
Ejercer la vigilancia de los colegios de notarios
respecto al cumplimiento de sus obligaciones.
Ejercer la vigilancia de la función notarial, con
arreglo a esta ley y normas reglamentanas o
conexas, a través del colegio de notarios, Si
perjuicio de su intervención directa cuando asi lo
determine.
Proponer los reglamentos y nenas para el mejor
desenvolvimiento de la función notarial.
Aprobar directivas de cumplimiento obligatoriopara el mejor desempeño de le función notarial
y para el cumplimiento de las obligaciones de los
colegios de notarios.
e)
igilar el cumplimiento del reglamento de visitas
de inspección a los oficios notariales por los
colegios de notarios.
Realiwr visitas de inspección opinadas e
inopinadas a los oficios notariales, puliendo
des ignar a personas o ins t i tuciones pera t a l efecto .
Resolver en última instancia, como tribunal
de apelación, sobre las decisiones de la junta
directiva de los colegios de notarios relativas e la
supervisión de la función nd añal.
Resolver en última instancia como tribunal de
apelación, sobre las decisiones del Tribunal de
Honor de los colegios de notarios relativos e
asuntos disciplinarios.
D e s i gna r a l pr e s ide n t e de l ju ra do de l o s c ona i r s os
públicos de méritos para el ingreso a la función
notarial conforme al articulo 11° de la presente
Deádir la provisión de plazas notariales a que se
refiere el artículo 5° de la presente ley.
Solicitar al colegio de notarios la convocatoria
a concursos públicos de méritos o convocados,
conforme a lo previsto en la presente ley.
I
ecibir quejas o denuncias sobre irregularidades
en el ejercicio de la funden notarial y darles el
trámite que corresponda.
Recibir las quejas o denuncias sobe el
incumpl imiento dalas obl igaciones pa- parle de los
integrantes de la junta directiva de los cadejos de
notarios , y darlas e l t rámi te ccm3sponc fien te a una
denuncia por inarrphmiento de l a función notarial .
Llevar un registro actualizado de las juntas
directivas de los colegios de notarios y el registro
nacional de notarios.
ñ)
bsolver las consultas que formulen los poderes
públicos, así como las juntas directivas de los
colegios de notarios, relacionadas con le función
notarial ; y,
o)
jercer las demás atribuciones que sálale la ley
y nomas reglamentarias o conexas.
Artículo 143°.- Ingresos del Consejo del Notariado
Constituyen ingresos del Consejo del Notariado:
Los que generen.
El 25% del precio de venta de papel seriado que
expenden los cdegios de notarios.
El 30 % de lo recaudado por los Colegios de
Notarios de la República, por concepto de
derechos que abonen los postulantes en los
concursos públicos de méritos de ingreso a la
función notarial .
Las donaciones, legados y subvenciones que se
efectúen o constituyan a su favor, y.
Los recursos que
el Estado le asigne.
T I T U L O
IV
D E L A V IG I L AN C I A D E L N O T A R I A D O
C A PI T U L O I
D E L A R E S P O N S AB ILID AD E N
E L E JE R C IC IO D E L A F UN C IÓ N
Articulo 144°.-
De nición
El notario tiene rasponsabihded administrativa
disciplinaria por el incumplimiento de esta ley. nomas
conexas y regamentarias, estatuto y decisiones dictadas
por el Consejo del Notariado y colegio de notarios
respectivo.
Articulo 145°.- Responsabilidades
El notario es responsable, civil y penalmente, de los
daños y perjuicios que, por dolo o culpe, ocasione a las
partes o terceros en el ejercicio de la función.
c)
ej
d)
9)
1 8 9 1
e)
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O
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%
NORMAS LEGALES
3 7 4 8 2 1
Artículo 146
.- Autonomía de Responsabilidad
Las consecuencias civiles, administrativas o penales=
de la responsabilidad del nidario son independiales y se
exigen de acuerdo a lo previs to en su respect iva l eci s lación .
CAPITULO II
D E L R É G I M E N DI S C I PL I N A R I O
.= r
Articulo 147°.-
Competencia Disciplinaria
La disc ip l ina de l notar iado es competenc ia de l Consejo 5 ,
del Notariado y el Tribunal de Honor de los colegios de ;
notarios.
3
Contra las resoluciones del Tribunal de Honor de losA
colegios de notarios sólo procede recurso de sedación.
Las resoluciones del Consejo del Notariado, agotan la vía}
adminis t ra t iva .
Artículo 148°.- Garantías del Proceso
En
odo proceso disciplinario se garantizará el
derecho de defensa del ndario, así como todos los=
derechos y garantías inherentes al debido procedimiento,
que comprende el derecho a exponer sus argumentos,
a ofrecer y producir pruebas y e obtener una decisión
motivada y fundada en derecho.
CAPITULO I I I
D E L AS I N F R A C C I ON E S A DM I N I S T R A T I V AS
DI S C I P L I N A R I A S
Artículo 149°.- Infracciones Disciplinarias
Constituyen infracciones administrativas disciplinarias
las siguientes:
a)
a conducta no acorde con la dignidad y decoro
del cargo.
h)
ometer hecho grave que sin ser delito lo
desmerezca en el concepto público.
El incumplimiento de los deberes y obligaciones
del notario establecidos en esta ley, normas
reglamentarias y/o canelas, Estatuto y Código
de É t i c a .
El no acatar las prohibiciones contempladas en
esta ley, normas reglamentarias y/o conexas,
Estatuto y Código de Etica.
e )
a embriaguez habitual
yle
el uso reiterado
e injustificado de sustancias alucindgenas o
lamisco dependientes.
El continuo incumplimiento de sus obligaciones
c iv i les , comerc ia les y t r ibutarias .
Agredir física y/o verbalmente, así corno faltar
el respeto a los notarios, miembros de la junta
directiva, tribunal de honor y/o Consejo del
N o t ar i ad o .
Ir )
l ofrecer dádivas para captar clientela; y,
i)
l aceptar o solicitar honorarios extras u otros
beneficios, pera la realización de actuaciones
irregulares.
resolución de oficio, bien
por
propia inic ia t iva , a sol ic i tud
de la junta directiva. del Consejo del Notariado, o por
denuncia. En este último caso, el Tribunal de Honor
previamente solicitará informe al notario cuestionado a fin
que efectúe
SU
descargo en un plazo máximo de 10 días
hábiles y en mérito de éste el Tribunal de Honor resolverá
s hay lugar a iniciar proceso disciplinario en un plazo
máximo de 20 días hábiles.
La resolución que dispone abrir procedimiento
disciplinario es inimpugnable, debiendo inmediatamente
el Tribunal de Honor remitir todo lo aduado al Fiscal del
Ciego respectivo a fin que asuma la investigación de la
presunta infracc ión a dminis t ra t iva disc ip l inar ia .
Artículo 152°.- Proceso Disciplinario
En primera instancia, el proceso disciplinario se
desarrollará en un plazo máximo de noventa (90) días
hábiles, siendo los primeros cuarenta (45) días hábiles
para la invest igac ión a cargo d e l Fisca l , quien de berá emit i r
dictamen con la mdivacion lacho y jurídica de opinión
por la absolución o no del procesado y de ser el ceso,
la propuesta de sanción procediendo inmediatamente e
devolver todo lo actuado al Tribunal de Honor para su
reso lución .
En caso que, el Fiscal haya emitido dictamen de
opinión por la responsabilidad del procesado y el Tribunal
de Honor hubiera resuelto por la absolución o sanción
menor a la propuesta, el Fiscal está obligado a interponer
el recurso de apelación.
En segunda instancia el plazo no excederá de ciento
ochenta (180) días hábiles.
Los plazos establecidos para
l procedimiento
disciplinario no son de caducidad, pero su incumplimiento
genera
esponsabilidad
are
as utoridades
competentes.
Articulo 153°.- Medida Gaultier
Mediante decisión motivada, de oficio o a solicitud del
colegio respect ivo o del Consejo del Notariado, el Tribunal de
Honor de los co legios de notarios a l in icio del procedimiento
disciplinario podrá disponer COMO medida cautelar la
s u s p en s i ón d e l n o t a r i o p ro ces ad o en c a s o d e ex i s ti r i n d ic i o s
razonables de la comisión de infracción administrativa
disciplinaria y dada la gravedad de la conducta irregular,
se prevea la imposic ión de la sanc ión d e des t i tuc ión. D icha
decisión será comunicada a le junta directiva del colegio
respectivo, a fn que proceda al cierre de los registros y la
designación del notario que se encargue del oficio en tanto
dure la suspensión. En ningún caso la medida cautelar
podrá exceder el plazo máximo qado par la presente ley
para el desarrollo del procedimiento discipi 'natio, bajo
responsabilidad de la autoridad competente.
El recurso de apelación no suspende la medida
cautelar
C A P IT U L O V
D E L A P R E S C R IP C IÓ N D E L A AC C IÓ N
DI S C I P L I N A R I A
o
g )
CAPITULO IV
D E L AS SAN C IO N E S , D E L P R O C E D IM IE N T O
Y LA MEDID A CAUTELAR
Articulo 150°.- Tipos de Sanciones
las sanciones
que
pueden aplicarse en el
procedimiento disc ip l inar io son:
Amonestación privada.
Amonestación pública.
Suspensión temporal del notario del ejercicio de
la función hasta pa un máximo de un año.
Dest i tución .
Las sanciones se aplicarán sin necesidad de seguir la
prelación precedente, según la gravedad del dañoal interés
público y/o el b ien juríd ica protegido .Adiciona lmente podrá
tenerse en
cuerda la ceistencia o no de intencionalidad en
l a conducta del infractor, l a repet ic ión y/o cont inuidad en l a
comisión de la infracción y/o el perjuicio causado.
Articulo 151°.- Del inicio del Proceso Disciplinario
La aper tura de proced imiento disc ip l inar io corresponde
al Tribunal de Nona- del colegio de notarios mediante
Articulo 154°.- Plazo de prescripción
La acción disciplinaria prescribe a los cinco (5) años,
mntedos
desde el die en que se cometió la presunta
infracción adminis t rat iva d i scipl inaria . El in icio de l proceso
disciplinario y/o la existencia de un proceso penal
interrumpen el término de la prescripción.
Articulo 155°.- Responsabilidad del Notario
Posterior al Cese
El proceso disciplinario y la sanción procederán aún
cuando el notario haya cesado en el cargo.
Articulo 156°.- Registro de Sanciones
Toda sanción se anotará, una vez frme, en el legajo
de antecedentes del notario.
D IS P O S IC IO N E S C O M P L E M E N T AR IAS ,
T R A N S I T OR I A S Y F I N A L E S
Primera.- En tanto no se elijan tribunales de honor
en los colegios de notarios, las juntas directivas tendrán
competencia para conocer y resolver en primera instancia
todas las denuncias y procedimientos disciplinarios, con
las atribuciones y responsabilidades correspondientes,
hasta la culminación de los mismos.
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N O R M A S L E G A L E S
a es
Lf
t e d s á f f i a r r e t t e X e a
S e g u n d a - L a Ju n t a d e D e c a n o s d e l o s C o le g i o s d e
N ota d os d e l P e r ú coo r d i na r á ca l l os co l e g i os d e no t a r i os
d e l a Re p ú b l ica l a a d e cu a c i ó n d e l Es t a t u t o ün i co a l o q u e
e s t a b l e ce l a p r e s e n t e no rm a .
T e r c e r a . - Q u e d a n s i n e f e c t o l o s c o n c u r s o p ú b l i c o s
conv oca d os a l a f e ch a . En u n p l a zo m á x im o d e nov e n t a
(90) d ías todos l os c o l eg ios deb en c onvoc are c on c urs o
públ ico la to ta l idad de sus p lazas vacantes eás tentes a la
fecha , ba jo responsab i l idad ; reconoc iendo y lo devdviendo
l o s d e r e c h o s a b o n a d o s e n l o s c o n c u r s o s d e j a d o s s in
e f e c t o , a S e cc i ó n d e l os i n te r e s a d os .
C u a r t a .- E l C o n s e j o d e l N o ta r i a d o a p r o b a r á l a s
d isposic iones que sean necesar ias pera la imp lementac ión
d e d u a l d e l a ob l i ga c i ó n p r e v i st e e n e l i nc i s o i ) d e l a r t icu l o
16° d e la p r e se n t e n o r ma .
Q uin ta .- E n e l c as o de i ns c r i pc iones s us ten tada s en
par tes o escr i tu ras púb l icas p resumib lemente fa ls i f i cadas,
S n o t a d o a n t e q u i e n s u p u e s t a m e n t e s e h a b r ía o t o r g a d o
d i c h o i n s tr u m e n t o , e n u n p l a z o n o m a y o r d e t r e s d í a s
h á b il e s d e c o n o c e r e s t e h e c h o , d e b e r a c o m u n i c a r e s t a
ci rcuns tancia a l reg is t ro púb l ico, ba jo su respensab i f idad,
y s o l i c i ta r u n a a n o t a c i ó n p r e v e n t i v a , q u e t e n d r á u n a
vigenc ia de un año contado a par t i r de la fecha de l as ien to
d e p r e s e n t a c i ó n . S i d e n t r o d e e s e p l a z o , s e a n d a l a
d e m a nd a j u d i c i a l o m e d i d a ca u t e l a r q u e s e r e f ie r a a e s t e
m i s m o h e ch o , d i ch a a no t a c i ó n j u d i c i a l s e co r re l a c i ona r á
c on l a ano tac ión p re ven t iva y s u r t i rá
sus
e f e c t os d e s d e
l a f e c h a d e l a s i e n t o d e p r e s e n t a c i ó n d e e s t a ú l ti m a . L a
in terpos ic ión de es tas acciones jud ic ia les , corresponderá
a a q u e l los q u e t e nga n i n t e r é s le g i t im o e n l a nu l id a d d e l e
i ns c r ip c i ó n ob t e n i d a cm e l t i tu l o f a l e fi ca d o .
Ve nc i d o e l p l a zo d e u n a ñ o a q u e s e r e f i e r e e l p r im e r
p á r ra f o , s i n o s e h u b ie r a a n o t a d o l a d e m a n d a o m e d i d a
c a u t e l a r , la a n o t a c i ó n p r e v e n t iv a c a d u c a d e p l e n o
d e r e c ho .
S e x t a .- E n e l c a s o d e i n s c r ip c i o n e s s u s t e n t a d a s
e n e s c r i tu r a s p ú b l i c a s e n l a s q u e p r e s u m i b l e m e n t e s e
h a b r í a s u p l a n t a d o a l o
abs o t o r g a n t e s , e l N o t a d o a n t e
q u i e n s e o t o r g ó d i c h o i n s t r u m e n t o , p o d r á s o l i c i t a r a l
Re g is t r o P ú b l ico , b a j o s u r e s p ons a b d i d a d , u na a no t a c i ó n
p r e v e n t iv a , q u e t e nd r á u na v ige nc i a d e u n a ñ o ca n t a d o a
par t i r de la fecha de l as ien to de p rese ntac ión. S i den t ro de
e se p la z o , se a n o t a l a d e m a n d a j u d i c ia l o m e d i d a c a u t e la r
que se ref ie
a
ste mismo hecho, d icha anotac ión jud ic ia l
se cor re lac ionará con la ano tac ión p revent iva y su r t i rá sus
e f e c t o s d e s d e l a f e c h a d e l a s i e n t o d e p r e s e n t a c i ó n d e
es ta ú l t ima. La in terpos ic ión de es tas acciones jud ic ia les ,
cor responderá a aque l los que tengan in te rés legf timo en la
nu l idad de la inscr ipc ión obtenida ca l e l t i tu lo fa ls i f icado.
Ve nc i d o e l p l a zo d e u n a ñ o a q u e s e r e f i e r e e l p r im e r
p á r ra f o , s i n q u e s e h a ya n a no t a d o l a d e m a nd a o m e d i d a
c a u t e l a r , la a n d a c i o n p r e v e n t iv a c a d u c a d e p l e n o
d e r e c ho .
E n l o q u e r e s u l t e a p l i c a b l e , la s d i s p o s i c io n e s
c o m p l e m e n t a d a s p r i m e r a y s e g u n d a s e r e g i r án p a - la s
d i s p o s ic i o n e s c o n t e n id a s e n e l R e g la m e n t o G e n e r a l d e
los Reg ist ros Púb l icos.
S é t i m a . - L a p r e s e n t a c i ó n d e p a r t e s n o t a r i a le s a l o s
R e g is t ro s d e P r e d i o s , d e M a n d a t o s y P o d e r e s e n l a s
of i c inas reg ís t ra l es , deb erá s e r e fec tuada p or e l no ta r io
an t e qu i en s e o t o r gó e l i ns tr um en t o o p o r s us depend i en tes
acred i tados.
L u e g o d e l a p r e s e n t a c i ó n , e l n o t a r io p o d r á e n t re g a r
l a q u i a d e p r e s e n t a c i ó n e l o s i n t e r e s a d o s a f i n d e
que
é s t e c o n t i n u a l a t r a m i ta c i ó n d e l a i n s c r ip c i ó n , b a j o s u
responsab i l idad.
E x c e p c i o n a l m e n t e , a s d i c i tu d y b a j o r e s p o n s a b h d a d
d e l o s o t o r g a n t e s , l o s p a r t e s n o t a r i a l e s p o d r á n a s e r
p r e s e n t a d os y t r a m i t a d os p o r p e r s ona d i s t i n t a a l no t a r i o
o s u s d e p e n d i e n t e s . E n e s t e c a s o , e l n o t a r io a l e t c p e d i r
e l p a r t e d e b e r á c o n s ig n a r e n e s t e e l n o m b r e c o m p l e t o y
nú m e r o d e d ocu m e n t o d e i d e n t id a d d e l a p e r s ona q u e s e
encargará de la p resentac ión y t rami tac ión de d icho par te
y l a p r oce d e nc i a l e g it im a d e l p a r l e .
L a o f ic in a re g iá ra l a n te l a cu a l se p re se n te e l t í t u l o
ver i fi c a rá , ba jo res p ons ab i li dad , que e l p res en tan te s ea
l a p e r s o n a s e ñ a l a d a e n e l p a r t e n o t a r ia l y la d e b i d a
p r o c e d e n c i a .
L a s o f ic i na s r e g í s t r a l e s e n e s t os ca s os no a d m i t ir á n ,
b a j o r e s p o n s a b i l id a d , l a p r e s e n t a c i ó n d e t e s t i m o n i o s y
b u l a s r e g í s tr a l e s .
Octava.- Derágnase e l Decre to Ley No. 28002-Ley de l
N d a r ia d oy s u s no r m a s m od i fi ca t o ri a s y com p l e m e n t a r i a s ,
a s i c o mo t o d a s l a s n o r ma s q u e se o p o n g a n a lo d i sp u e s t o
en e l p resente Decre to Leg is la t ivo.
N o ve n a . - E l p r e s e n t e d i s p o s i t iv o l e g a l
,
e n t r a r á e n
- ¿ vi ge nc i a a p a r t ir d e l d í a s i gu i e n t e d e s u p u b l i ca c ió n , con
t .: ac epc ión de l i nc i s o b ) de s u a r t í c u l o 21° que en t ra rá en
gvigenc ia a par t i r d e l p r imero de e nero de l 2014.
POR TANTO
1 4 .
a n d o s e p u b iq u e y c u m p l a , d a n d o c u e n t a a l
5C ongr e s o d e l a Re p ú b l ica .
Dad o en la Casa de Gob iemo, en L ima. a losve in fic inco
- d í a s d e l m e s d e j u n i o d e l a ñ o d os m i l och o .
o
ALAN G ARCIA PEREZ
Presiden te Const i tuc iona l de la Repúb l ica
o
JORGE DE L CASTILLO GALVEZ
P r e s i d e n t e d e l C ons e j o d e M i n is t r os
ROSARIO D EL PILAR FERNÁNDEZ FIGUEROA
:4
in istra de Just icia
2 1 8 5 4 3 - 1
DECRETOSDEI_ RGENCA
D E C R E T O D E U R G
ENCIA
N ° 0 2 6 - 2 0 0 8
A U T O R I Z A A L M I N IS T E R I O D E T R A N S P O R T E S
Y C O M U N I C A C IO N E S A E F E C T U A R
M O D I F IC A C I O N E S E N S U P R E S U P U E S T O
I N S T I T U C I O N A L P A R A E L C U M P L I M I E N T O
D E O B L IG A C I O N E S I N E L U D I B L E S D E L O S
C O N T R A T O S D E C O N C E S I O N E S A S U C A R G O
E L PR E SI D E N T E D E LA R E PÚ BLI CA
CO N SI D E R A N D O :
Que, hab iéndose eva luado las ob l igac iones der ivadas
d e l os con t r a t os d e conce s i one s v i a l e s s u s c r i tos e n t r e l a
R e p ú b l ic a d e l P e r ú , e n d o n d e a c t ú a c a n o c o n c e d e n t e
e l M i n i s te r i o d e T r a n s p o r t e s y C o m u n i c a c io n e s , s e
h a d e t e r m i n a d o l a n e c e s i d a d d e m a y o r e s r e c u rs o s
p r e s u p u e s t a le s e n e l p r e s e n t e a ñ o f is c a l p a r a l a s
obl
i gac iones provenientes de los cont ra tos d e con ces iones
de l a I n i c i a t iva pa ra l a I n tegrac ión d e l a I n f raes t ruc tu ra
Regiona l Su ram er icano - I IRSA S UR e I IRSA NORTE;
Q u e , l a s c it a d a s o b l i g a c io n e s a s c i e n d e n a l a s u m a
d e C I E N T O T R E I NT A Y C I N C O M I L LO N E S C I E N T O
S E T E N T A M I L D O S C I E NT O S T R E IN T A Y C U A T RO Y
09100 NUEVOS SOLES (S/ . 135 170 234.03), l as cua les
c o r r e sp o n d e n a o b l i g a c io n e s i n e lu d i b le s d e l P A MO d e lo s
t r a m o s :
N /1/4.1y 5 d e f l IRSA SUR. los In formes Técn icos d e
Ma nten imien to - ITM de l I IRSA Nor te y a la T rensi tab i l idad
d e l a s conce b i m os v i a l e s co fi na noa d a s d e l I I RS A S U R
Que, el Pliego Mnisterio de Transportes y
Comunicac iones requiere a tender las ob l igac imes señaladas
en e l cons iderando preced ente con cargo a los proyec tos de
s i Programa de Invers iones, los cua les a l c ier re de l presente
e ierc iaopresentsán un sa ldo d e l i bre d isponib i l idad der ivado
d e u na m e nor e j e cu c i ó n , r e cu r s os que
perm i t irán a tender
c o m p r o m i s o s i n e lu d i b l e s g e n e r a d o s p o r l o s p r o c e s o s d e
c o n c e s i o n e s , c u y a a t e n c i ó n t i e n e n p l a z o s e s t a b l e c i d a s
cont rac tua lmente , y la demora en su a j r rp l imien to generan
compensac iones en cont ra de l Es tado;
Q u e , e n t a l s e n t id o , a t e n d i e n d o a l o a n t e s s e ñ a l a d o
y t o m a n d o e n c u e n t a q u e e s d e i n t e r és n a c i o n a l a te n d e r
d e m a n e r a p r i o r it a r ia y o p o r t u n a l a e j e c u c i ó n d e l a s
ob l i ga c ione s con t r a i d a s e n l os p r oce s os d e conce s i one s
a c a r g o d e l E s t a d o , re s u l t a n e c e s a r i o l e a p r o b a c i ó n d e
m e d i d a s e conó m i ca s y f ina nc i e r a s q u e p e r m i ta n a l P l i e go
M i n i s t e ri o d e T r a n s p o r t e s y C o m u n i c a c i o n e s a r e a l i za r
m o d i f i c a c i o n e s p r e s u p u e s t a r i a s e n s u p r e s u p u e s t o
i n s ti tu c i o n a l c o n c a r g o a l o s s a l d o s d i s p o n i b le s d e l
P r o g r a m a d e I n ve r s i o n ie s d e d i c h o P l ie g o , p a r a l o c u a l
e s ne ce s a r i o e xce p t u a r lo d e l o e s t a b l e c id o e n e l i nc is o c )
de l num era l 41.1 de l a r t ícu lo 41°de la Ley hl'
28411 -Le;
Ge ne r a l d e l S i s te m a N a c i ona l d e P r e s u p u e s t o ;
7/21/2019 00029-2009-AI
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ANEXO
62
liGNI O
JUSTICIA
Aprueban Reglamento del
D .
Leg. N° 1049 - Decreto
L egislativo del N otariado
D E C R E T O S U P R E M O
N° 003-2009-TUS (*)
E L P R E SI D E N T E D E L A R E P Ú B L IC A
C O N S I D E R A N D O :
Que, med ian te e l D ecre to Legis la t ivo N° 1049, D ecre to Legis la t ivo de l No tar iado , se norma
l a func ión no tar ia l ;
Que, mediante el artículo 1 del Decreto Legislativo N° 1049 se dispone que el notariado de
la República se integra por los notarios con las funciones, atribuciones y obligaciones que el
D ecre to Legis la t ivo de l No tar iado y su reg lamen to seña lan ;
Que , re su l ta per t inen te aprobar e l R eglamen to de l D ecre to Legis la t ivo N ° 1049;
D e con formidad c on la Con s t i tuc ión Po l í ti ca de l Perú y con e l D ecre to Legis la t ivo N° 1 049;
D E C R E T A :
Artícu lo 1 . - O bje to
Apruébese el Reglamento del Decreto Legislativo N° 1049, Decreto Legislativo del
Notariado, cuyo texto compuesto de setenta y ocho (78) artículos y cinco (5) disposiciones
complemen tar ia s , t rans i to r ia s y f ina le s , fo rma par te d e l presen te D ecre to Supremo.
De conformidad con el Artículo 1 del Decreto Supremo N° 005-2009-JUS, publicado el 18 marzo
2009, se modifica el artículo 8 del Reglamento del Decreto Legislativo N° 1049 aprobado por el
presen te D ecre to Supremo, e l cua l queda redac tado de la manera ind icada e n e l c i t ado a r t ícu lo .
Artículo 2.- Vigencia
El Re glamen to reg irá a par t ir de l d ía s igu ien te de la publ icac ión de e s te D ecre to Supremo en
el Diario Oficial El Peruano y será publicado en el Portal del Ministerio de Justicia
(www.min jus .gob.pe
) en l a misma fecha .
Artícu lo 3 . - Refrendo
El presen te D ecre to Supremo será re frendado por la M in is t ra de Jus t ic ia .
Dado en la Casa de Gobierno, en Lima, a los cuatro días del mes de marzo del año dos mil
nueve .
A L AN G A R C Í A P É R E Z
Pres iden te Co ns t i tuc iona l de la R epública
R O S AR I O D E L PI LA R F ER N Á N D E Z FI GU ER O A
Minis t ra de Jus t ic ia
(*) Publ icado e n e l D iar io O fic ia l El Peruano e l 05 de ma rzo de l 2009.
7/21/2019 00029-2009-AI
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ANExo y
Voces: ARBITRARIEDAD — CONSTITUCION NACIONAL — CONSTITUCIONALIDAD — EDAD —
E JE R C I C IO P R O F ES IO N A L — E SC R I B A N O — I G U A L D A D A N T E L A L E Y
T r ibu n a l : Co r t e Su p re ma d e Ju s t i c i a d e l a N a c ión ( CS)
Fe c h a : 12/11 /20 02
P a r te s : Fr a n c o , Bla n c a T . c . P r o vin c i a d e B u e n o s Ai r e s
P u bl ic a d o e n : L A L EY20 0 3- B, 286 - L A L EY 20 03- D c o n n o ta d e C la u d io D . Góme z L A L EY 200 3- D , 312
DJ2003-1 , 666
He c h o s:
Un a e s c r iba n a so l i c i tó se d e c l a r e l a i n c o n s t i t u c io n a l id a d d e l a r t . 32 in c . I d e l d e c . l e y p ro v in c i a l 9 020 /78 qu e
e s t a ble c e c o mo c a u sa l d e i n h a bil i d a d p a r a e je r c e r fu n c io n e s n o ta r i a l e s l a e d a d d e 75 a ño s . L a Su p r e ma Co r te d e
la Provinc ia de Buenos Aires rechazó e l p lanteo . Contra ta l pronunciamiento se in terpuso recurso extraordinar io
federal. La Corte Suprema de Justicia de la Nación revocó la sentencia y declaró la inconstitucionalidad de la
n o r ma e n c u e s t ión .
Sumarios:
I. El art. 32 inc. 1° del dec. ley 9020/78 (Adía, XXXVIII-B, 1756) en cuanto establece como causal de
inhabi l idad para e jercer func ione s notar ia les la eda d de 75 años, d ispone u na presunc ión "jur is e t de jure" de que
quienes alcanzan dicha edad se encuentran incapacitados para ejercer tales funciones, resultando arbitrario
d e bid o a su ge n e r a l id a d y a su f a l ta d e su s t e n to r a c io n a l , a d e más d e v u ln e r a r e l d e r e c h o d e t r a ba ja r y l a ga r a n t ía
de igualdad ante la ley, consagrados en la Constitución Nacional y en los tratados internacionales de jerarquía
cons t i t uc i ona l .
2. El art. 32 inc. 1° del dec. ley 9020/78 (Adía, XXXVIII-B, 1756) -que establece como causal de inhabilidad
para ejercer funciones notariales la edad de 75 años- resulta inconstitucional por alterar la garantía de igualdad
a n te l a l e y , p u e s e s t a ble c e s in r a zón a t e n d ib le u n a d i sc r imin a c ión e n p e r ju i c io d e l o s e sc r iba n o s qu e l l e gu e n a l a
edad aludida y no lo ha hecho respecto de otros profesionales con título universitario que ejercen funciones de
re levanc ia soc ia l s imilar a la de aquél los.
Texto Completo: Buenos Aires, noviembre 12 de 2002.
Considerando: 1) Que la Suprema Corte de la Provincia de Buenos Aires, por mayoría, rechazó la demanda
i n t e rp u e s t a p o r l a e sc r iba n a Bla n c a T . Fr a n c o a f in d e qu e se d e c l a r a ra l a i n c o n s t i tu c io n a l id a d d e l a r t. 32 , i n c . I ° ,
del dec.ley provincial 9020/78, que establece como causal de inhabilidad para ejercer funciones notariales la
e d a d d e 75 a ño s , a s í c o mo d e l a r e so lu c ión d e l Min i s t r o d e Go bie r n o d e l a p ro v in c i a 5 1 /5 4, d i c t a d a c o n su s t e n to
en esa norma, mediante la cual se dispuso su cesación como titular de su registro notarial a partir del 8 de
noviembre de 1 994.
Co n t r a e se p r o n u n c ia mie n to , l a v e n c id a d e d u jo e l r e c u r so e x t r a o rd in a r io f e d e r a l , c u y a d e n e ga c ión mo t iv ó l a
presentac ión de la queja en examen.
Qu e lo s a gr a v io s d e l a a p e la n t e r e su l t a n e f i c a c e s p a r a h a bi li t a r la i n s t a n c i a e x t r a o r d in a r ia e n c u a n to se h a
a r güid o l a e x i s t e n c i a d e c o l i s ión e n t r e p re c e p to s c o n s t i t u c io n a l e s y n o r ma s lo c a l e s qu e in t e gra n e l o r d e n a mie n to
legal del notariado, lo que constituye cuestión federal bastante en los términos del art. 14 de la ley 48 (Fallos:
311:506; 315:1370; 316:855; 321:2086) .
Que esta Corte ha afirmado que la reglamentación del ejercicio profesional notarial se justifica por su
e sp e c ia l n a tu r a l e za , p u e s l a f a c u l t a d qu e se a t r ibu y e a l o s e sc r iba n o s d e r e gis t r o d e d a r f e a l o s a c to s y c o n t r a to s
c o n s t i t u y e u n a c o n c e s ión d e l Es t a d o ( Fa l lo s : 235 :445; 31 1 : 5 0 6; 315 :1370 ; 31 6:85 5; 321 :20 86) .
Que, como se señaló en Fallos: 315:1370, la atribución o concesión de delicadas facultades a los
escribanos tiene su necesario correlato en las exigencias y sanciones que la reglamentación de la profesión
c o n t i e n e , e n e l se n t id o d e qu e d e be r e v o c a r se a qu e l a t ribu to c u a n d o su c o n d u c ta se a p a r te d e l o s p a r áme t ro s qu e
la ley establece para tutelar el interés público comprometido; no es, entonces, el Estado quien a su capricho
puede retirar la facultad asignada, sino el sujeto quien voluntariamente se margina al dejar de cumplir los
deberes a su cargo (e l subrayado no f igura en e l or igina l ; con f . también Fal los: 321 :2086) .
Que, por los principios expuestos, esta Corte consideró válida la reglamentación legal de la aludida
p r o fe s ión - p o r e je mp lo , e n c u a n to a l a s sa n c io n e s a p l i c a ble s a l o s e sc r iba n o s p úbl ic o s- e n t a n to f u e r a r a zo n a ble ,
es decir, guardara adecuada proporción con la necesidad de tutelar el interés público comprometido, y no
desna tura l izara e l derecho const i tuc iona l de t rabajar (Fa l los: 311:506; 315:1370) .
6) Que esas circunstancias no se presentan en este caso. En efecto, el art. 32 inc. 1 del dec.ley 9020/78, que
dispone una suerte de presunción "juris et de jure" de que quienes alcanzan la edad allí prevista se encuentran
incapacitados para ejercer la función notarial, resulta arbitrario debido a su generalidad y su falta de sustento
racional, además de vulnerar el derecho de trabajar y la garantía de igualdad ante la ley, consagrados en la
Constitución Nacional y en tratados internacionales de jerarquía constitucional. 7) Que la arbitrariedad de la
norma en cuestión surge, en primer lugar, de que la limitación temporal del ejercicio de la profesión aludida no
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o o o
i ) c € 1
gu a r d a a d e c u a d a p r o p o r c ión c o n l a n e c e s id a d d e t u t e l a r e l i n t e rés p úbl i c o c o mp r o me t id o , pu e s e l so lo h e c h o d e
alcanzar la edad de 75 años no revela la ausencia de condiciones para cumplir la función encomendada: y, por
otra parte, porque si lo que se pretende es impedir el ejercicio de la actividad por quienes carezcan de
condiciones para ello, esa finalidad está suficientemente resguardada en otras normas del dec. ley 9020/78,
conforme a las cuales son inhábiles para el ejercicio de funciones notariales los incapaces y los que padezcan
defectos físicos o mentales debidamente comprobados que a juicio del juez notarial importen un impedimento
de hecho (ar t. 32, incs. 2 y 3 ) .
Esas disposiciones posibilitan separar a los escribanos del ejercicio de las delicadas funciones que les han
sido delegadas, por lo que se encuentran asegurados los medios para proceder así en los casos en que se genere
una rea l inhabi l idad de cumplir aquél las en condic iones adecuadas.
Que la disposición impugnada afecta el derecho de trabajar consagrado en el art. 14 de la Constitución
Nacional y en las convenciones internacionales incorporadas a ella por su art. 75, inc. 22, en particular los arts.
XIV de la Declaración Americana de los Derechos y Deberes del Hombre, según el cual toda persona tiene
derecho al trabajo en condiciones dignas y a seguir libremente su vocación, en cuanto lo permitan las
oportunidades existentes de empleo; 23 de la Declaración Universal de Derechos Humanos, que determina que
toda perso na t iene derecho a l t rabajo, a la l ibre e lecc ión de su t rabajo y a la protecc ión con tra e l desempleo; y 6°
del Pacto Internacional de Derechos Económicos, Sociales y Culturales, por el que se reconoce el derecho a
trabajar, que comprende el derecho de toda persona de tener la oportunidad de ganarse la vida mediante un
t rabajo l ibremente escogido.
Que asimismo la igualdad se ve alterada pues el legislador ha establecido, sin razón atendible, una
discriminación en perjuicio de los escribanos que lleguen a la edad aludida, y no lo ha hecho respecto de otros
profesionales con título universitario que ejercen funciones de relevancia social similar a la de aquéllos (por
ejemplo, los abogados, los médicos, los ingenieros, etc.). Es que mientras no existen trabas para el ejercicio de
las
d e más p r o f e s io n e s c u a lqu ie r a qu e se a l a e d a d qu e h a y a n a l c a n za d o lo s p r o f e s io n a l e s , l a l imi t a c ión impu e s t a
á los escribanos por el solo hecho de llegar a los 75 años les impondría en la práctica una incapacidad de
t r a ba ja r , y a qu e n o e s c o n c e bible qu e d e sp u és d e h a be r d e d ic a d o su v id a a l a a c t iv id a d n o ta r i a l t e n ga n e n to n c e s
que in ic iar o tra nueva y d iferente para la cua l obviamente no e star ían preparados.
10) Que, por último, es menester distinguir el problema planteado en autos del que motivó la causa de
Fallos: 307:1964, en la que se consideró válida la disposición de la ley 22.207 que establece el cese de los
profesores de universidades nacionales a los 65 años de edad, pues -al margen de su acierto o error- regula una
situación diversa: por una parte se refiere a un aspecto especial de la relación de empleo público y no al
desempeño de una profesión, y, por otra, no establece una incapacidad absoluta sino que se refiere sólo a los
profesores ordinarios y permite acceder a las de profesor emérito y profesor consulto a que se refieren los arts.
14 y 15 de la misma ley.
I I ) Qu e l a s i t u a c ión d e l o s e sc r iba n o s p úbl ic o s e s d i f e r e n te d e qu ie n e s d e se mp e ña n u n e mp le o p úbli c o , p u e s
si bien son asimilados a los funcionarios o agentes públicos en cuanto el Estado les ha delegado el ejercicio de
r e le v a n te s f u n c io n e s , n o se e n c u e n t r a n su j e to s a l a s p o te s t a d e s
de
organizac ión de la administrac ión esta ta l a que
se hallan sometidos aquéllos. En efecto, si bien los escribanos ejercen una actividad privada regulada por
razones de interés público, no por ello pertenecen a la estructura administrativa del Estado, de modo que su
profesión está suje ta a reglamen tac ión con e l so lo obje to de que la e jerzan den tro de l ímites de probidad , apti tud
y rect i tud.
12) Que, en este sentido, esta Corte ha sostenido, a partir de una exégesis sistemática del estatuto jurídico
del notariado, que si bien no caben dudas de que los escribanos cumplen como fedatarios una función pública,
es evidente que no se presentan las notas características de la relación de empleo público pues no existe
dependencia orgánica respecto de los poderes estatales cuyas plantas funcionales no integran, no están
sometidos al régimen de subordinación jerárquica que les es propio ni se dan a su respecto otras características
de un vínculo permanente con la administración. En tales condiciones, caracterizó a los escribanos como
profesionales del derecho afectados a una actividad privada, pues la concesión que les otorga el Estado no
importa adjudicar les e l rango de func ionar ios públ icos (Fa l los: 306:2030) y, en consecuenc ia , no están suje tos a l
d i sc r e c io n a l p o d e r c o n qu e c u e n ta e l Es t a d o p a r a l a o r ga n iza c ión a d min i s tr a t iv a .
P o r e l lo , o íd o e l se ño r P r o c u r a d o r Ge n e r a l d e l a N a c ión , se d e c l a r a a d mis ib le l a qu e ja , pr o c e d e n te e l r e c u r so
extraordinario, se revoca la sentencia y se hace lugar a la demanda, declarando la inconstitucionalidad del art.
32, inc. 1, del dec. ley 9020/78 de la Provincia de Buenos Aires, y la consecuente nulidad de la resolución del
Ministro de Gobiemo de esa provincia 51/54 (art. 16, segundo párrafo, ley 48), con costas de todas las
i n s t a n c i a s a c a r go de
la demandada. - Julio S. Nazareno. - Eduardo Moline O'Connor. - Augusto C. Belluscio. -
Enrique S. Pe tracchi . - Anton io Boggiano . - Adolfo R . Vázquez.
2
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7/21/2019 00029-2009-AI
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GIO DE NOTARIOS DE 1
mix
SILVIA RUTH SAMANIEGO RAMOS DE MESTANZA
NOTARIA DE LIMA Y SECRETARIA DE LA JUNTA DIRECTIVA
DEL COLEGIO DE NOTARIO DE LIMA
CERTIFICA
Q U E , LO S I G U I E NT E E S R E P O R D U C C I Ó N I NT E G RA Y E X A C T A D E L A C T A D E A S A M B L E A
G E N E R A L E X T R A O RD I N A RI A D E L 14 D E E N E R O D E L 2 0 0 9 , M E D I A NT E LA C U A L S E
E L IG I Ó A L O S M I E M B R O S D E LA J U NT A D I RE C T I VA D E L C O LE G I O D E NO T A R IO S D E
L IM A PAR AEL PER IODO 2 009 -201 0.
ACTA DE ASA MBLEA G ENERAL EXTRAORDINARIA
D E L 14 D E E N E RO D E L 2009
EN LIMA, A LAS NUEVE HORAS DEL DIA CA TORCE DE ENERO DEL AÑ O DOS MIL
NUEVE SE REUNIÓ , EN EL LOCAL INSTITUCIONA L UBICA DO EN LA A VENIDA GIUSEPPE
GARIB A LDI (ANTES GREGORIO ESCOB EDO) NÚMERO 339 - 343, BA JO LA PRESIDENCIA
DE LA DOCTORA MA RÍA SOLEDAD PÉREZ TELLO EN SU CALIDAD DE PRESIDENTA DEL
C O M I T É ELECTORAL Y
VOCAL DE LA JUNTA DIRECTIVA, LA ASA MBLEA GENERAL
EXTRA ORDINARIA DEL COLEGIO DE NOTARIOS DE LIMA, LA DOCTORA PÉREZ TELLO
DIÓ POR INSTALADA LA A SAMBLEA CONVOCADA MEDIANTE OFICIO CIRCULAR
NÚMERO 0 01-2009-CNL/JD DEL C / N C O
DE ENERO DEL DOS MIL NUEVE, PA RA LA
ELECCIÓN DE LA NUEVA JUNT A DIRECTIVA PERIODO 2009-2010 EN SEGUNDA VUELTA
ENTRE LA S LISTA S N° 2
Y N° 3; EN SEGUNDA CONVOCA TORIA CON LA PRESENCIA DE
LOS OTROS DOS MIEMBROS DEL COMITÉ ELECTORAL DOCTORA ROSALIA MEJÍA
ROSASCO DE ELÍAS
Y EL DOCTOR DONATO HERNÁN CARPIO VÉLEZ
DURANT E EL TRANSCURSO DE LA SESIÓN CONCURRIERON A VOTA R ADEMÁ S DE LOS
NOTARIOS ANT ES INDICADOS: MIRYA N ROSAL VA ACEVEDO MENDOZA , RENZO
SANTIAGO A LBERTI SIERRA, CÉSAR RAYMUNDO ALIAGA CAB ALLERO, ANA MARÍA
ALZ AMORA T ORRES, MARÍA JESÚS AMÉZ AGA VALDERRAMA, OSWA LDO ARNULFO
ARIA S MONTOYA , LUIS ERNESTO A RIAS-SCHEREIBER MONTERO, CARLOS ENRIQUE
AVA LA A LVARADO, FRANCISCO BA NDA GONZÁ LEZ, JOSÉ BARRETO BOGGIANO,
LEONARDO BA RTRA VA LDIVIESO, CÉSAR HUMBERTO BA ZÁ N NAVEDA, CARLOS
ENRIQUE BECERRA PALOMINO, MARCO A NTONIO BECERRA SOSA YA, A LFONSO
BENA VIDES DE LA PUENTE, MARIO GINO BENVENUT O MURGUÍA, MERCEDES MARTINA
CAB RERA ZA LDIVAR, LORENA DEL PILAR CÁCERES OTO YA, W ILLLAM LEONCIO CAJA S
BUSTA MANTE, W ILSON AUDBERTO CA NELO RAMÍREZ SELMO IVÁN CARCAUSTO
TA PIA, CLARA PA LMIRA YSAB EL CA RNERO AVA LOS, CÉSAR AUGUSTO CARPIO
VALDEZ, A LFRED EDWARD CLARK E DE LA PUENTE, SANTOS A LEJANDRO COLLANT ES
BECERRA, GUSTA VO ANT ONIO CORREA MILLER, ANIBA L CORVETTO ROMERO,GENOVEVA ELIZABETH CRAGG CAMPOS, FREDDY CRUZADO RÍOS, LUIS ALFREDO
CUBA OVALLE, VÍCTOR FÉLIX CUEVA VALVERDE, IRENE GUILLERMINA CHÁVEZ GIL,
AB IGAIL CHÁVEZ VALENCIA, MARÍA DEL CARMEN CHUQUIURE VALENZUELA, LUIS
DANNON B RENDER, JESSICA DE VETT ORI GONZÁ LEZ, SERGIO ARNA LDO DEL
CA STILLO SÁ NCHEZ-MORENO, EDUA RDO BENITO DE LA LAM A RIVERO, JULIO
A NTONIO DEL POZO VALDEZ, MA NUEL LUIS DEL VILLAR PRA DO, JOSÉ LUIS DELGADO
CAMB URSANO, JOSÉ MANUEL SIGIFREDO DE OSAMB ELA LYNCH, ROQU E ALB ERTO
DÍAZ DELGADO, A URELIO ALFONSO DÍAZ RODRÍGUEZ , MOISES JAVIER ESPINO
ELGUERA, RAMÓ N ESPINOSA-GARRETA, ALDO EDUA RDO RAMÓN ESPINOSA ORÉ,
RICARDO FERNANDINI BA RREDA , MARIA ELVIRA FLORES A LVÁN, AGUST ÍN PLÁCIDO
FLORES BA RBOZA , ROSA MA RIA FONSECA LI, MANUEL FORERO GARCÍA -CALDERÓ N,
ANGEL NICOLÁS GA LLARDO FLORES, LUIS MANUEL GÓ MEZ VERÁ STEGUI, JORGE LUIS
pe G ar iba l d i 33 9 - 343 (E x. Av. G regor io E s c ob edo ) -Jes ús M ar ia - L ima 11 - LIMA PE R U - Te l é fonos . : 461-0016 (HUNTING ) / 461-1150 / 26 1-9445
T e l e f a x : 4 6 0 - 19 2 8 E m a i l : n o t a r l o s ii m a @ n o t a r i o s .o r g . p e
W e b : w w w . n o ta r i o s .o r g .p e
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[
006
fr
CO
I
EGIO DE NOTARIOS DE LIMA
GONZALES LOLI, ARNALDO GONZÁ LEZ B AZ ÁN, OSCAR EDUARDO GONZALES URJA,
PERCY GONZÁ LEZ-VIGIL BA LBUENA, JOSÉ ALB ERTO GUINAND CORREA, LUIS
BENJAMÍN GUTIÉRREZ ADRIANZÉN, JUAN FRANCISCO GUTIÉRREZ MIRAVAL, ISABEL
BÁ RBA RA HERRERA PORTUONDO, CAROLA CECILIA HIDALGO MORÁN, ISAA C HIGA
NAK AMU RA, CYRA ANA LANDÁ ZURI GOLFFER, JUAN GUSTA VO LA NDI GRILLO,
EDUARDO JOSÉ AT ILIO LA OS DE LAMA , OSCAR LEYTON ZÁ RAT E, CÉSAR FERNANDO
LOAYZA BELLIDO, REBECA LIZBET MARÍN PORTOCARRERO, SERAFÍN MART INEZ
GUTA RRA, SANDRO RAÚL MAS CÁRDENAS, FERNANDO MARIO MEDINA RAGGIO,
MARÍA W A LY MEJÍA HARO, EDGARD RUBÉN MOLLEAPAZ A B ILBA O, FAUSTO MACA RIO
MONTOYA ROMERO, JOSÉ LUIS MONTOYA VERA, MARIA MU JICA BA RREDA , MA NUEL
NOMA DE LA PIEDRA , SOFIA INÉS ODE PEREYRA, JORGE EDUA RDO ORIHUELA
IBERICO, RICARDO ORTIZ DE ZEVALLOS VILLARÁN, JOSÉ ALFREDO PAINO SCARPATI,
LUIS ROY PÁRRAGA CORDERO, GERMÁN A UGUSTO PATRÓ N BA LAREZO, JUAN
CARLOS PERALTA CAST ELLA NOS, WA LTER PINEDO ORRILLO, FRIDA MILUSCA
PORTUGAL FLORES, RAMIRO W ENCESLAO Q UINTANILLA SA L INAS, ROLANDO
ALEJANDRO RAMÍREZ CARRANZ A, RUTH ALESSANDRA RAMOS RIVAS, MA NUEL
REÁTEGUI TOMATIS, ROXANNA LUZ REYES TELLO ELVITO A. RODRIGUEZ
DOMINGUEZ, MARIO CÉSA R ROMERO VALDIVIESO, AMA DEO FELIPE SALGADO
PADILLA, MÓNICA CECILIA SALVAT IERRA SA LDAÑA , SILVIA RUT H SA MANIEGO RA MOS
DE MESTA NZA , DAVID SÁNCHEZ-MANRIQ UE TA VELLA, NÉSTOR ADOLFO SCAMA RONE
MUÑOZ , LIOVA SCHIA FFINO DE VILLANUEVA , LJUBICA NA DA SÉK ULA DELGADO,
ANIB A L SIERRALTA RIOS, GERTRUDES JULIA SOTERO VILLAR, CARLOS AUGUST O
SOTOMAYOR BERNOS, MARTHA ELOISA SOUSA CA LLE, MÓ NICA MARGOT TA MBINI
AVILA , CÉSAR FRANCISCO TORRES KRÜGER, FIDEL D'JALMA TORRES ZEVALLOS,
JAIME TUCCIO VALVERDE, LUIS URRUTIA CA STRO, JOSÉ ALCIDES URTEA GA
CALDERÓ N, JOSÉ DIEGO UTOR QU IÑE, JESÚS EDGARDO VEGA VEGA, RULBI JUA NA
VELA VELÁSQ UEZ, JORGE ERNESTO VELARDE SUSSONI, ANA MARIA VIDAL HERMOZA,
LOUDELVI YÁÑEZ ASPILCUETA, LUCIO ALFREDO ZAMBRANO RODRIGUEZ, JUAN
BÉLFOR ZÁ RAT E DEL PINO, BEAT RIZ OFELIA Z EVALLOS GIAMPIETRI
Y JORGE
FERNANDO ZULETA GUIMET.
NO CONCURRIERON A SUFRAGA R, POR ENCONTRARSE DE LICENCIA, RICA RDO JOSÉ
BA RBA CASTRO (RESOLUCIÓN N° 001-2009-CNL/D), GISELLA PAT RICIA JA RA BRICEÑO
(RESOLUCIÓN N° 362-2008-CNL/D), A NA A URORA T ERESA NÚÑ EZ CIUFFA RDI
(RESOLUCIÓN N° 002-2009-CNL7D); ASI COMO LOS SEÑORES NOTARIOS SERGIO
BERROSPI POLO, MA RCIA ROCÍO CALMET FRITZ , RA FAEL CHEPOTE COQ UIS, JOSÉ
DOMINGO MOREYRA PELOSI, JAIME ALEJANDRO MURGUIA CAVERO, TOMAS IGOR
SOBREVILLA DONAYRE, RUBÉN DIARIO SOLDEVILLA GALA, JUAN CARLOS
SOTOMAYOR VITELLA, MARCOS VAINSTEIN BLA NCK.
SIENDO LAS DIECISEIS HORAS Y
TA L COMO HAB ÍA SIDO ACORDADO POR EL COMITÉ
ELECTORAL, SE DIÓ POR CONCLUIDA LA VOTA CIÓN, DEJANDO CONSTANCIA Q UE
EFECTUADO EL ESCRUTINIO DE LOS VOTOS, SE CONSTAT Ó LA A SISTENCIA DE
CIENTO VEINTICINCO VOTOS, SIENDO EL RESULTA DO FINAL DESPUÉS DEL CÓMPUTO
RESPECTIVO EL SIGUIENTE:
LISTA N° 2:
8 VOTOS
LISTA N° 3:
5 VOTOS
VOTOS EN BLA NCO: 1 VOTO
VOTOS VICIADOS:
VOTO
HAB IÉNDOSE OBT ENIDO MÁ S DE LA MITA D MÁS UNO DE LOS VOTOS EMITIDOS,
CONFORME A L A RTICULO 47° DEL DECRETO SUPREMO N° 00 9-97-JUS, ESTA TU TO
Ú N I C O
DE LOS COLEGIOS DE NOTA RIOS DEL PERÚ, EL COMITÉ ELECTORA L
PROCLAMÓ COMO GANADOR A LA LISTA N° 2.
G a r iba l d i 339 - 343 (E x. Av. G re gor io E s c ob edo ) - Jes ús M ar ia - L im a 11 -
LIMA PERU -
Te léfonos . : 461-0016 (HUNT ING) / 461-1150 / 261-9445
T e l e f a x : 4 6 0 - 1 9 2 8
E m ai l :
nota r ios l ima@nota r ios . o rg . pe
W e b : w w w . n o t a r io s .o r g .p e
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,bobo
COLEGIO DE NOTARIOS DE LIMA
ASÍ CONSTA DEL ACTA DE ESCRUTINIO DEL COMITÉ ELECTORAL
C U Y O
TENOR SE
TRANSCRIBE A CONTINUACIÓN: ACTA DE SESION DEL COMITÉ ELECTORA L
ELECCIONES DE JU NTA DIRECTIV A PAR A EL PERIODO 2009 — 2010
E N L A C IU D A D D E L IM A , S I EN D O 8 :3 0 H O R A S D E L D IA C A T O R C E D E E N E R O D E L A Ñ O
D O S M I L N U E V E , S E R E U N I E R O N L O S M I E M B R O S D E L C O M I T É E L E CT O R A L S E Ñ O R A S
N O T A R IA S M A R IA S O L E DA D PÉ R EZ T E L L O Y
R O S A L I A M E JÍA R O S A S C O DE E L ÍA S
Y EL
SEÑ OR N OT A RI O DON A T O HERN Á N C AR PI O VÉLEZ
E N E L LO CA L I NS TITU CIO NA L D E L
COLEGIO DE NOTARIOS DE LIMA, SITO EN AVENIDA GIUSEPPE GARIBALDI (ANTES
GREGORIO ESCOBEDO) NUMERO 339 - 343, DISTRITO DE JESUS MARIA, A FIN DE
PR O CE DE R A I N S T A L A R L A M E S A D E S U F RA G IO .
EN ESTE ESTADO, EL SECRETARIO GENERAL DEL COLEGIO DE NOTARIOS DE LIMA,
SEÑOR JOEL FAUSTOR SÁNCHEZ, HIZO LLEGAR EL PADRÓN ELECTORA L DE LOS
MIEMBROS DE LA ORDEN, LA RELA CIÓN DE MIEMBROS QUE SE ENCUENTRAN
H Á B I L ES P A R A PA R T IC IPA R E N E L A C T O D E S U F R A G I O, L A S C ÉD U L A S D E V O T A C IÓ N ,
E L Á N F O R A ,
Y
LO S LA PICE R O S .
A C T O S EG U I D O S E PR O CE D IO A FIR M A R L A S C E DU L A S D E V O T A C IÓ N E N U N N Ú M E R O
DE CIENTO TREINTA Y
SIETE (137) QUE CORRESPONDE AL NÚMERO DE MIEMBROS
DE L A ORDEN .
SIENDO LAS 09:00 HORAS, LA DOCTORA MARIA SOLEDAD PÉREZ TELLO EN SU
CALIDAD DE PRESIDENTA DEL COMITÉ ELECTORAL
Y
MIEMBRO DE LA JUNTA
DIRECTIVA ENCARGADA, PROCEDIÓ A DAR INICIO A LA ASAMBLEA GENERAL
E XTR A O R D INA R I A E N S E GUN D A CO NV O CA T O R IA , INI CIÁ N D O S E EL A CTO ELE CTO R A L .
POSTERIORMENTE, LA PRESIDENTA DEL COMITÉ ELECTORAL PROCEDIÓ A CERRAR
E L Á N FO R A E N PR E S E N CIA D E L O S A S I S T EN T E S .
PROSIGUIÉNDOSE CON EL ACTO ELECTORAL SE HICIERON PRESENTES CIENTO
VEINTICINCO (125) NOTARIOS QUIENES EJERCIERON SU DERECHO A SUFRAGIO,
S U S C R I B IE N D O EL PA D R Ó N E L E CT O R A L , Q U E F OR M A R A PA R T E IN T E G R A N T E D E L A
PR E S E N T E A C T A .
SIENDO LA S 16:00 HORA S, SE PROCEDIÓ A CERRAR EL ACTO ELECTORAL.
POSTERIORMENTE SE LLEVÓ A CABO EL ESCRUTINIO; SIENDO EL RESULTADO EL
SIGIUIENTE:
LI S TA N° 2 : 8 VOT OS
LI ST A N ° 3 :
5 V O T O S
VOTOS EN BLANCO: 01 VOTO
V O TO S V I CIA D O S :
1 V O T O
HABIÉNDOSE OBTENIDO MÁS DE LA MITAD MÁS UNO DE LOS VOTOS EMITIDOS,
CONFORME AL A RTÍCULO 47° DEL DECRETO SUPREMO N° 009-97-JUS, ESTATUTO
ÚNICO DE LOS COLEGIOS DE NOTARIOS DEL PERÚ, EL COMITÉ ELECTORA L
PROCLAMÓ COMO GANADORA A LA LISTA N° 2, EN CONSECUENCIA, LA JUNTA
DIRECTIVA PARA EL PERIODO 2009 — 2010 SE ENCUENTRA CONFORMADA DE LA
S IG U I EN T E M A N E R A :
D E C A N O :
É S A R B A Z Á N N A V E DA
VICE — DECANO:
R N A L D O G ON Z Á L E Z B A Z Á N
SEC RET ARI O:
IL V I A R U T H S A M A N IE G O R A M O S D E M E S T A N Z A
G ius e ppe G a r iba l d i 339 - 343 (E x. Av. G re gor io E s c obe do) - Jes ús M ar ía - L im a 11 -
LIMA PERU -
Teléfonos.:
461-0016 (H UNTING ) / 461-1150 / 2 61-9445
Telefax:
4 6 0 - 7 9 2 8
E m a i l :
nota r ios l ima@nota r ios . o rg . pe
W e b : w w w . n o t a r io s .o r g .p e
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10TAR T
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, 1
OLEGIO DE NOTARIOS DE
Coq
?HUMO
4
AA
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•
P R
ius O*'
TESORERO:
FISCAL:
VOCAL:
VOCAL:
FREDD Y SALVADOR CRUZA DO RÍOS
LUIS BENJAMÍN GUTIÉRREZ ADRIANZ ÉN
MARCO ANT ONIO BECERRA SOSA YA
FIDEL D'JALMA TORRES ZEVALLOS
DEJÁNDOSE CONSTA NCIA Q UE LAS CIENTO VEINTICINCO (125) CÉDULA S DE
VOTACIÓ N UTILIZA DAS, SE ENTREGAN EN CUSTODIA A L SECRETARIO GENERAL DEL
COLEGIO DE NOTA RIOS DE LIMA POR LA PRESIDENTA DEL COMITÉ ELECTORAL.
SIENDO LAS 16:30 HORAS DEL MISMO DÍA, SE PROCEDIÓ A REDACTA R EL ACTA , LA
QUE FUE APROBA DA Y
SUSCRITA EN SEÑAL DE CONFORMIDAD POR EL COMITÉ
ELECTORAL.".- SIGUE TRES FIRMAS ILEGIBLES.
NO HAB IENDO OTROS A SUNTOS QUE TRA TA R, SIENDO LAS DIECISIETE HORAS DEL
MISMO DIA, SE LEVANTÓ LA A SAMBLEA GENERAL EXTRA ORDINARIA, NO SIN A NTES
EXPRESAR EL SA LUDO DE FELICITACIÓ N POR PARTE DE LOS PRESENTES A LA
NUEVA JUNTA DIRECTIVA, AUGURÁ NDOLES TODA CLASE DE ÉXISTOS DURANT E SU
GESTIÓ N; PROCEDIÉNDOSE A REDACTA R EL ACTA , LA Q UE ES FIRMADA EN SEÑAL DE
CONFORMIDAD."
S E EXPIDE
LA S IGU IENTE CE RTIFICACIÓN
PARA LOS FINES PERTINENTES, EN JESÚ S
MARÍA A LOS TRECE DÍAS DEL MES DE
JU LI O D E L A Ñ O D O S
MIL NUEVE.
COLEG IO DE NOTARIOS DE LIMA
Y ttaxxx Dpu.
Saiego Rano de Mestann
SECRETARIA
G ius ep pe G a r iba l d i 339 - 3 43 (E x. Av. G regor io E s c oba do) - J es ús M ar ia - L ima 11 - L IMA P E R U - Te l é fonos . : 461-0016 (HUNTING ) / 461-1150 / 2 6 1-9445
T e l e f a x : 4 6 0 - 19 2 8 E m a i l : n o t a r i o s l im a @ n o t a r i o s .o r g . p e
W e b : w w w . n o t a r io s . o r g .p e
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COLEGIODE PIOTARIOS
SILVIA SAMANIEGO D E MESTAN ZA
NO TAR IA D E LIMA Y S EC RETAR IA D E LA JUNT A D IR EC TIVA
D E L C O L E G IO D E N O T A R I O S D E L IM A
CERTIFICA:
Que, en Sesión N° 01, Sesión de Junta Directiva realizada el día veinte de enero del
año dos mil nueve, se dio por instalada la Junta Directiva para el período 2009-2010. A
continuación se transcribe parte pertinente de la citada acta:
S E S I Ó N N ° 0 1
-
= = = A C T A D E S E S I Ó N D E J U N T A D I R E C T I V A D E F E C H A 2 0 D E E N E R O D E L 2 0 0 9 = = =
E n l a c i u d a d d e Li ma , s i e n d o l a s 0 9: 0 0 h o ra s d e l d ia ve i n te ( 2 0 ) d e e n e r o d e l a ñ o d o s m i l
n u e v e , s e r e u n i e r o n e n e l lo c a l d e l C o le g i o d e N o t a r i o s d e L i m a , s i t o e n A v . G iu s e p p e G a r ib a l d i
(an tes Gre gor io Escobed o) N°33 9 — 343 de l D is t ri to de Jesús M ar ia , Lima , los m iem bros
e l e c t o s d e l a Ju n t a D i re c t i va p a r a e l p e r i o d o 2 0 0 9 - 2 0 10 , c o n fo r m a d a p o r l o s s ig u i e n t e s
m i e m b r o s :
ECANO
R . C É S A R B A Z Á N N A V E D A
VICE-DECANO:
R . A R N A L D O G O N Z Á L E Z B A Z Á N
S E CR E T A R I A :
R A . S I L V I A R U T H S A M A N I E G O R A M O S D E M E S T A N Z A
T E S O R E R O
R . F R E D D Y C R U Z A D O R I O S
FISCAL
D R . L U I S B E N J A M I N G U T I É R R E Z A D R I A N Z É N
VOCAL
R . F I D E L D ' J A L M A T O R R E S Z E V A L L O S
E n c o n t rá n d o s e e l q u ó r u m r e g l a m e n t a r io e l s e ñ o r D e c a n o p r o c e d i ó a d e c la r a r in s t a la d a l a J u n t a
D i r e c t iv a , p r o c e d ié n d o s e a d e s a r r o l l a r l a s i g u i e n t e a g e n d a :
I .
R D EN D EL D Í A :
1 . 1 .
f ic i a r a la s p r i n c i p a l e s in s t i tu c i o n e s p ú b l i c a s y / o p r iv a d a s c o n e l n o m b r a m ie n t o
d e l a n u e v a J u n t a D i r e c t iv a .
Aprobado.
N o h a b i e n d o o t r o s a s u n t o s q u e t r a ta r s e d i o p o r c o n c l u i d a l a s e s i ó n s i e n d o l a s 1 1 : 1 5 h o r a s d e l
m ism o d ía , p roced iéndose a red ac ta r e l ac ta , la que lueg o de le ida , fue suscr i t a en seña l de
c o n f o r m id a d . . - c o n t ie n e d o s f i r m a s i le g ib l e s .
xpido esta certificación en el Distrito de Jesús María, en la sede del Colegio de
Notarios de Lima, para los fines a que hubiere lugar, la que sello, signo y firmo el día
14 d e ju l io de 2009.
aw...A2.2oLui {
S I LVI A S A M A NI E G O RA M O S D E M E
Abogada — Notar ia
Secre tar i a
de la
Ju n t a D i re c t i va d e
C o l eg io d e N o t a r io s d e L i ma
G ius ep pe G ar iba l d i 33 9 - 343 (E x. Av. G regor io E s c obe do) - Jes ús M ar ía - L im a 11 - L IMA P E R U - Te l é fonos . : 46 1-0016 (H
I
- I NTING ) / 461-1150 / 2 61-9445
T e l e f a x : 4 6 0 - 19 2 8 E m a i l : n o t a r i o s l im a @ n o t a r i o s .o r g . p e
W e b : w w w .n o t a r i o s .o r g .p e
7/21/2019 00029-2009-AI
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D E M O T A R I O S D E I i t i k A
SILVIA SAMANIEG O D E MESTANZA
NOTARIA DE L IMA Y SE CRETARIA DE LA J UNTA DIRECTIVA
DEL COLEG IO DE NOTARIOS DE LIMA
CERTIFICA:
Que, Asam blea Ge neral Extraordinaria realizada el día diez de m arzo del año dos m il nueve, se
aprobó la interposición de Dem anda de Inconstitucionalidad de l Decre to Leg islativo N° 10 49 ,
Decre to Legislativo del Notariado, sobre la form a su origen) y sobre el fondo en de term inados
casos p untuales y otros que
udieran recomendar los profesionales encargados).
c o n t in u a c i ó n s e t ra n s c r i b e p a r t e p e r t in e n t e d e l a c i t a d a a c t a :
CTA DE ASAMBLE A G ENERAL EXTRAORDINARIA
EL 10 DE MARZO D EL 2009
N LIMA, DISTRITO DE JESUS MARIA, A LOS DIEZ (10) DÍA S DEL MES DE MA RZO DEL DOS MIL
NUEVE (2009), SIENDO LA S SIETE
Y
TREINTA P.M. (07:30), EN SEGUNDA CONVOCATORIA Y
EN
EL LOCA L INSTITUCIONAL, UBICADO EN LA A V. GIUSEPPE GARIBA LDI (A NTES GREGORIO
ESCOBEDO) NRO. 339 — 343, DISTRITO DE JESÚS MARIA ; BA JO LA PRESIDENCIA DEL DECANO
DR. CÉSAR HUMB ERTO BA ZÁ N NAVEDA SE REUNIERON LOS SIGUIENTES NOTA RIOS
MIEMBROS DE LA ORDEN:
IRYAN A CEVEDO MENDOZA , RENZO ALB ERTI SIERRA, CÉSAR ALIA GA CA BA LLERO, A NA
MARIA A LZA MORA TORRES, MARIA JESÚS AMÉZA GA VA LDERRAMA, OSW ALDO ARIAS
MONTOYA, FRANCISCO BA NDA GONZÁ LEZ, CÉSAR HUMBERTO B A ZÁ N NAVEDA, CARLOS
ENRIQUE BECERRA PA LOMINO, MARCO ANTONIO BECERRA SOSA YA , ALFONSO BENA VIDES
DE LA PUENTE, MERCEDES CAB RERA ZA LDIVAR, W ILSON CA NELO RAMIREZ, SELMO IVAN
CARCA USTO TA PIA, CLA RA CA RNERO ÁVA LOS, CÉSAR AUGUSTO CA RPIO VALDEZ, IRENE
CHÁVEZ GIL, ALFRED CLA RKE DE LA PUENTE, SANTOS A LEJANDRO COLLANTES B ECERRA ,
FREDDY CRUZA DO RIOS, LUIS CUBA OVALLE, SIGIFREDO DE OSAMBELA LYNCH, JESSICA DE
VETTORI GONZÁ LEZ, SERGIO DEL CASTILLO SÁ NCHEZ MORENO, JULIO A NTONIO DEL POZO
VALDEZ, ROQUE ALB ERTO DÍAZ DELGADO, AURELIO DÍAZ RODRIGUEZ, ROSA MARIA FONSECA
LI, ARNA LDO GONZÁLEZ B A ZÁ N, ÓSCAR EDUARDO GONZÁLEZ URIA , PERCY GONZÁLEZ-VIGIL
BA LBUENA , LUIS GUTIÉRREZ ADRIANZ ÉN, ISAB EL HERRERA PORTUONDO, ISAA C HIGA
NAK A MURA, GISELLA JARA BRICEÑO, JUA N GUSTAVO LANDI GRILLO, EDUARDO LAOS DE
LAMA , ÓSCAR LEYTON ZÁ RAT E, CÉSAR FERNANDO LOAY ZA BELLIDO, SERA FÍN MARTINEZ
GUTA RRA, REBECA MARIN PORTOCARRERO, ROSALIA MEJIA ROSASCO DE ELIAS, EDGAR
RUBÉN MOLLEAPAZA BILB AO, MARIA MUJICA B ARREDA, MANUEL NOYA DE LA PIEDRA, ANA
AURORA NÚÑEZ CIU FFARDI, RICARDO ORTIZ DE Z EVALLOS VILLARÁN, JOSÉ ALFREDO PA INO
SCARPAT I, JUA N CARLOS PERA LTA CASTELLANO, MARIA SOLEDAD PÉREZ T ELLO, FRIDA
M I L U S K A P O R T U G A L F L O R E S , R O L A N D O A L E J A N D R O R A M IR E Z C A R R A N Z A , R O X A N N A R E Y E S T E L L O ,
ELVITO A. RODRIGUEZ DOMINGUEZ. AMA DEO FELIPE SALGADO PADILLA, SILVIA SAMA NIEGO DE
MESTANZA , NÉSTOR SCAMA RONE MUÑOZ, RUBÉN DA RIO SOLDEVILLA GA LA, AU GUSTO
SOTOMAYOR BERNOS, MARTHA ELOISA SOUSA CA LLE, MÓ NICA MA RGOT TAMB INI ÁVILA,
CÉSAR FRANCISCO TORRES K RÜGER, LUIS URRUTIA CASTRO, JOSÉ DIEGO UTOR QUIÑ E,
RULBI JUANA VELA VELASQ UEZ, JUAN BÉLFOR ZÁRA TE DEL PINO.
CO NFIRIERON PODE R LOS SIGUIENTES NOTARIOS MIEMBROS DE LA O RDEN:
ILLIA M CAJAS B USTAMA NTE A IRENE CHAVEZ GIL, RICARDO FERNANDINI BA RREDA A JOSÉ
A LFREDO PAINO SCARPA TI, MA NUEL FORERO GARCÍA CA LDERON A ELVITO A . RODRIGUEZ
DOMÍNGUEZ, SOFIA ODE PEREYRA A CÉSAR BAZ ÁN NAVEDA, LUIS ROY PÁRRAGA CORDERO A
ALEJANDRO RAMÍREZ CA RRANZA , JORGE FERNANDO ZULETA GUIMET A RUB ÉN DARIO
SOLDEVILLA GALA.
ON LA CONCURRENCIA DE SESENTA Y SIETE (67) MIEMBROS DE LA ORDEN Y SEIS (06)
REPRESENTA DOS MEDIANTE PODER, EN SEGUNDA CONVOCAT ORIA
Y
CON EL QUORUM
REGLAMENT ARIO, SE AB RIÓ LA SESIÓN CON EL OBJETO DE TRA TA R LA SIGUIENTE
AGENDA:
• • 9
NFORMES DEL DECANO:
)
NFORME SOBRE A CCIÓN DE INCONSTITUCIONALIDAD DEL DECRETO
OTA,
G i u s e p p e G a r i b a l d i 3 3 9 - 3 4 3
(E x. Av. G re gor io E s c o bed o) - Jes ús M ar ía - L im a 11 - LIMA PE R U - Te l é fonos . : 46 1-0016 (HUNTING ) / 4
T e l e f a x : 4 6 0 - 19 2 8 E m a i l : n o l a r i o s li m a @ n o t a r i o s .o r g . p e W e b : w w w .n o t a r io s .o r g .p e
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\ u u 6 ( 1 - 2 -
5
CO
I
ECU° DE NOTARIOS DE thIMA
SLATIVO N° 1049.
. « . )
ASANDO AL SEGUNDO PUNTO DE LA AGENDA, SOBRE INFORMES DEL
D E C A N O :
N F O R M E S O B R E I NC O N S TIT U C I O N A L ID A D D E L D E C R E T O L E G IS L A TIV O N ° 1 0 4 9 , E L
SEÑOR DECANO EXPUSO A LOS ASISTENTES EL INFORME DE LA COMISIÓN
IN TE G R A D A P O R L O S S E Ñ O R E S N O T A RIO S D E L IM A : C A R L O S E N RIQ U E B E C E R RA
P A L O M I NO , JU A N B É L F O R Z Á R A T E D E L P IN O , A R NA L D O G O N Z Á L E Z B A Z Á N Y
ELVITO
RODRÍGUEZ DOMÍNGUEZ, ASÍ COMO LA CONSULTA REALIZADA A LOS
C O N S TITU C IO N A L IS T A S F R A N C I S C O E G U I G U R E N P RA E L I
Y
JUAN JIMEN EZ MAYO R .
L U E G O D E L O C U A L P A S O A C O M U NIC A R L A D E C I S IÓ N PO R U N A NIM ID A D D E L A J U NTA
D I RE C T IV A D E P L A N TE A R L A A C C I Ó N D E I NC O N S TIT U C I O N A L ID A D D E L D E C R E TO
L E G IS L A T IV O N ° 1 0 4 9 PO R E L F O N D O D E C U A T RO ( 0 4 ) PU N TO S E S P E C ÍF I C O S : 1 ) L A
E D A D D E C E S E D E L N O T A RIO , 2) L A S F A C U L T A D E S A D M IN IS T RA T IV A S D E L C O N S E JO
D E L N O T A R IA D O P A R A D I S P O N E R NORMAS DE
C A R Á C T E R O B L IG A TO R IA S Q U E
DESVIRTUAN LA AUTONOMÍA DEL NOTARIO, 3 LAS MEDIDAS CAUTELARES DE
S U S PE NS I Ó N DE L NOTARIO, 4 ) Y
E L NÚ M E RO DE NOTARIOS , PARA E S TABL E C E R Q U E
N O SE VARIE E L N ÚMERO D E N OTAR IOS S I NO ES P OR MAN D AT O L EG AL .
••-)
U E G O D E L A S IN TE R V E NC I O N E S
Y
U N A B R E V E D IS C U C IÓ N D E L O S A R G U M E N TO S
E X P U E S TO S P O R E L D E C A N O
Y
L O S N O T A R IO S D E L IM A , ,S E S O M E TIO A V O TO L A
INTERPOSICIÓN DE LA ACCIÓN DE INCONSTITUCIONALIDAD DEL DECRETO
L E G IS L A T IV O N ° 1 0 4 9 . L A M IS M A Q U E F U E A P R O B A D A P O R M A Y O R IA ,
CON U N (01 )
VOTO E N CO NTRA
Y UNA (01) AB STENCIÓN.
PROB AD A LA INTE RPOS I CIÓ N DE L A D E M ANDA D E I NCO NS TITU CI ONALIDA D C ONTRA
E L D E C R E T O L E G IS L A TIV O N ° 1 0 4 9, E L D E C A N O E X P R E S Ó L A P O S I B IL ID A D D E
INTE RPONE R DI CHA D E M ANDA DE TRE S F O RMAS : 1 ) LA INTE RPOS I CIÓ N DE DE M ANDA
POR LA FORMA, ES DECIR, CONTRA TODO EL DECRETO LEGISLATIVO, 2) LA
INTE R PO S IC I Ó N D E L A D E M A N D A P O R E L F O N D O D E P U NTO S E S P E C ÍF IC O S Y
3) LA
INTERPOSICIÓN DE LA DEMANDA POR LA FORMA Y S U B S I D IA R IA M E N TE S O B R E
P UN T OS ESP EC Í F IC OS.
. .. )E L DE CA NO, M ANIF E S TO LA DI S POS I CI Ó N DE LA JU NTA DI RE C TIVA A INTE RPONE R
LA D E M ANDA D E INCONS TITU CI ONALIDA D D E L D E C RE TO LE G IS LA TIVO N° 1 0 4 9 S O BRE
L A F O R MA ( S U O R IG E N ) Y
S O B R E E L F O N D O ( E N D E TE R MINA D O S C A S O S P U N TU A L E S
Y
O T RO S Q U E P U D IE R A N RE C O M E ND A R L O S P RO F E S I O NA L E S E N C A R G A D O S ) ,
P RO P U E S T A Q U E F U E S O M E T ID A A V O TO
Y
F U E A P R O B A D A P O R L A A S A M B L E A
GENERAL POR MAYORIA, CON NINGÚN VOTO EN CONTRA YCON TRES (03)
A B S T E NC I O N E S , F A C U L T Á ND O S E A L S E Ñ O R D E C A N O D O C T O R C É S A R HU M B E R TO
B A Z Á N NA V E D A P A R A Q U E S U S C R IB A L A D E M A N D A C O N C A RG O A D A R C U E N TA E N
O TRA A S A M BLE A G E N E RA L QU E S E CO NV O QU E .
• • . )
O HA B I E ND O M Á S P U NTO S Q U E T RA T A R E L D E C A N O D I O P O R C O NC L U I D A L A S E S IO N
SIENDO LA S 21:00 HORAS D EL MISMO D IA.
Y DISPENSANDO SE D E SU LECTURA, SE PROCEDIO A
REDACTAR
Y SUS CRIBIR EL ACTA POR LO S MIEMBROS D E L A JUNTA D IRECTIVA EN SEÑAL DE
CONFORMIDAD.
- contiene seis firmas ilegibles
xp ido esta ce rt i f icación e n el Distr i to de Jes ús María, en la sede de l Coleg io de Notarios de
Lim a, para los f ines a que h ubiere lugar, la que sello, signo y f irmo el día 17 de julio de 20 09 .
S I LV I A S A M A N I E G O R A M O S D E M
Abogada — Notar ia
Secre tar i a de l a Jun ta D i rec t iva d
C o l e g io d e N o t a r io s d e L i m a
G ius ep pe G a r iba l d i 339 - 3 43 (E x. Av. G regor io E s c obe do) - J es ús M ar ía - L ima 11 - L IMA P E R U - Te l é fonos . : 46 1-0016 (HUNTING ) / 46 1-1150 / 2 6 1-9445
T e l e f a x : 460-1928
E m a i l: n o t a r io s l im a @ n o t a r i o s .o r g .p e W e b : w w w . n o t a ri o s .o r g .p e
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I
CO
EGIO DEPICAMOS DE UPAA
SILVIA SAMANIEGO D E MESTAN ZA
NO TAR IA D E LIMA Y S EC RETAR IA D E LA JUNT A D IR EC TIVA
D E L C O L E G IO D E N O T A R I O S D E L IM A
CERTIFICA:
Que, en Sesión N° 04, Sesión de Junta Directiva realizada el día doce de febrero del
año dos mil nueve, se acordó, por unanimidad, Interponer acción de
inconstitucionalidad del Decreto Legislativo N° 1049, por el fondo de cuatro puntos
específicos: 1) La edad de cese del notario, 2) Las facultades administrativas del
Consejo del Notariado para disponer normas de carácter obligatorias que desvirtúan la
autonomía del Notario, 3) las medidas cautelares de suspensión del Notario; y, 4) El
número de Notarios para establecer que no se varíe el número de Notarios si no es
por mandato legal, así como convocar a Asamblea General Extraordinaria para
informar el acuerdo adoptado por la Junta Directiva, sobre la mencionada Acción de
Inconstitucionalidad, a fin de que la referida Asamblea adopte al respecto la decisión
final. A continuación se transcribe parte pertinente de la citada acta:
SE SI Ó N
N° 04
A C T A D E SE SI Ó N D E JU N T A D I RE C T I V A DE F E C HA 1 2 DE F E BRE RO D E L 2 00 9 =
En la ciudad de Lima, siendo las 9:00 horas del dia doce (12) de febrero del año dos mil
nueve, se reunieron en el local del Colegio de Notarios de Lima, sitio en Av. Giuseppe
Garibaldi (antes Gregorio Escobedo) N° 339-343 del Distrito de Jesús María, Lima, los
miembros electos de la Junta Directiva para el período 2009-2010, conformada por los
s iguien tes miembros:
D E CA N O
R. CÉSAR BAZÁN N AVED A
VICE-DECANO :
R. ARN ALDO GO NZÁLEZ BAZÁN
SECRETARIA :
RA. SILVIA RUT H SAMANIEGO RAMO S DE MESTANZA
T E S O R E R O
R . FR E D D Y CR U Z AD O R Í O S
FISCAL
R. LUIS BENJAMÍN GUTIÉR R EZ ADR IANZÉN
VOCAL
R . F I D E L D ' J AL M A T O R R E S ZE VA L LO S
VOCAL
R . M A R C O A N T O N I O B E CE R R A S O S A Y A
Encontrándose el quórum reglamentario el señor Decano procedió a declarar instalada la
Junta Directiva, procediéndose a desarrollar la siguiente agenda:
I . O R D E N D E L D Í A
1.3.- Planteamiento de Acción de Inconstitucionalidad del Decreto Legislativo N°
1049.
1.3 .1 . -
El señor Decano Doctor César Humberto Bazán Naveda expone el Informe de la
Comisión encargada de analizar la constitucionalidad del Decreto Legislativo N° 1049,
mediante el cual recomiendan se aprueben acciones tendientes a la derogatoria o la
declaración de inconstitucionalidad del Decreto Legislativo N° 1049, restableciendo las
normas que éste hubiera derogado.
Acuerdo: Se acordó por unanimidad, adoptar los siguientes acuerdos:
A ) Interponer la acción de inconstitucionalidad del Decreto Legislativo N° 10 49, por el
fondo de cuatro puntos específicos: 1) La edad de cese del notario, 2) Las facultades
administrativas del Consejo del Notariado para disponer normas de carácter obligatorias
que desvirtúan la autonomía del No tario, 3) las m edidas cautelares de suspensión del
Notario; y, 4) El número de N otarios para establecer que no se varíe el núm ero de
Notarios si no es por mandato legal.
G ius e ppe G a r iba l d i 339 - 343 (E x. Av. G re gor io E s c ob edo ) - Jes ús M ar ía - L im a 11 - L IM A PE R U -
Teléfonos.: 461-0016 (HU NTI
Te le fax :
4 60 - 1 92 8 E m a i l : n o t a r i o s l im a @ n o t a r i o s .o r g . p e
W e b : w w w . n o ta t i o s .o r g .p e
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J R / L a r a P w c a .
S I L VI A S A M A NI E G O RA M O S D E
A b o g a d a — N o t a r ia
S e c r e t a r ia d e la J u n t a D i r e c t iv a
C o le g i o d e N o t a r i o s d e L i m a
CoLEGla DE NOTARIcs Diti \%1/2
B) Convocar a Asamblea General Extraordinaria para informar el acuerdo adoptado por
la Junta Directiva, sobre la mencionada Acción de Inconstitucionalidad, a fin de que la
referida A samb lea adopte al respec to la decisión f inal.
. • J
No hab iendo ot ros asun tos que t ra tar se d io por conclu ida la ses ión s iend o las 12:30
horas de l d ía 27 de ene ro de l año en cu rso , p roced iéndose a redac ta r e l ac ta , la que
luego de le ída , fue suscr i t a en seña l de con form idad por e l Deca no y S ecre ta r ia , de
c o n f o r m i d a d c o n e l E s t a t u t o U n i c o d e l o s C o l e g i o s d e N o t a r i o s d e l P e r ú . . - c o n t i e n e d o s
f ir m a s i le g i b le s .
xpido esta certificación en el Distrito de Jesús María, en la sede del Colegio de
Notarios de Lima, para los fines a que hubiere lugar, la que sello, signo y firmo el día
1 7 de ju l io de 2009.
pe G a r iba l d i 33 9 - 343 (E x. Av. G re gor io E s c obe do) - J es ús M ar ía - L ima 11 - L IMA P E R U - Te l é fonos . : 46 1-0016 (HUNTING ) / 46 1-1180 / 26 1-9445
T e l e f a x : 4 6 0 - 19 2 8 E m a i l : n o t a r i o s li m a @ n o t a r i o s .o r g . p e W e b : w w w . n o ta r i o s .o r g .p e
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NOTARIA CARD E NAS
Av. Saénz Peña N °2311
Urb. Latina -
osé
Leonardo Ortiz
Teléf ono:257319 Te lefax :257320
E-Ma i l-jcarde n as@not a r i acarde n as.com
Chiclayo-Perú
JA I M E C A R D E N A S FO N S E C A , N O T A R IO - A B O G A D O , C O N RE G I S T RO
N°21 DE L COLEG IO D E NOTARIOS D E LAM BAYEQUE., SU S CRIBE :
CERTIFICA:
QUE HE TENIDO A LA VISTA EL LIBRO DENOMINADO:
LIBRO DE ACTAS N°03
C O R R E S PO N D I EN T E A : JU N T A
D E D E C A N O S D E L O S C O L E G I O S D E N O T A R I O S D E L
P E R U C O N R U C N ° 20 29 42 43 0 6 3 , C O N D O M I C I L IO E N A V . PA SE O D E L A R E PÚ BL I C A
N ° 3 5 63 - P IS O 8 - SA N I SI D R O ; D E B ID A M EN T E LE G AL IZ AD O P O R A N T E L A N O T A R Í A
D E L D R . O R L AN D O M A L CA PE R E Z , A B O G A D O N O T A R I O D E L C A LL AO , D E FE CH A 08
D E E N E R O D E L 2,0 07 , Q U ED A N D O R E G IS T R A D O B A JO E L N Ú M E R O 3 1 , 56 1 - 20 07 , E L
M I S M O Q U E CO N S T A D E 2 00 F O L I O S S I M P LE S D E H O J A S S U EL T A S .
.- ENCONTRANDO DEL FOLIO NUMERO CIENTO DIEZ (110), AL FOLIO NUMERO
CIENTO DIECIOCHO (118), EL ACTA QUE EN LA PARTE PERTINENTE SE
T R A N SC R I B E A C O N T I N U A CI Ó N :
AS AM B L E A G E N E R AL E XT R AO R D I N AR I A D E L 1 4 D E F E B R E R O D E L 2 .0 0 9.
N L I M A , S IE N D O L A S 1 0 :3 0 D E LA M A Ñ AN A D E L D Í A SA B AD O 1 4 D E FE BR E R O D E L
D O S M I L N U EV E, SE R E U N I Ó E N A S A M BL EA G E N E R A L E X T R A O R D I N A R I A L A J UN T A
D E D E C A N O S D E LO S C O L E GI O S D E N O T A R I O S D E L P ER Ú , EN S U L O C A L UB IC AD O
EN LA AV. PASEO D E LA REPÚBLICA N°3565, O FS. 801-802, PISO 8 , SAN ISID R O .====
C O N V O C A T O R I A. - S E D E JA C O N S T A N C I A QU E C O N F O R M E A L E ST A T U T O , S E H A
E FE CT U A D O L A C O N V O C A T O R I A M E D I A N T E ES QU EL AS PO R C O R R E O , A C A D A U N O
D E LO S D E C AN O S D E L O S C O L E G IO S D E N O T A R I O S D E L P ER Ú , M I EM B R O S D E L A
J UN T A D E D E C AN O S , C O M O C O N S T A EN L O S CA R G O S D E E N V ÍO Y R E CE PC IÓ N . = ==
A S IS T I ER O N L O S SI G U IE N T E S D E C AN O S :
IÓGENES CELIS JIMÉNEZ, DECANO DEL COLEGIO DE NOTARIOS DE
AMAZONAS.
ARCO ANTONIO VIGO ROJAS, DECANO DEL COLEGIO DE NOTARIOS DE
CAJAMARCA,
. - F R A N C I S CO V IL L AV IC EN C I O C Á R D E N A S, D E CA N O D E L CO L EG I O D E NOTARIOS
CALLAO
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-16
(0,-
N.m;.9.\
CESAR TORRES GONZALES, DECANO DEL COLEGIO DE NOTARIOS Dms' LA
LIBERTAD,
S CA R V A L EN C I A H UI SA , D E CA N O D E L CO L EG I O D E N O T A R I O S D E M O Q U E G UA .
E LA R D V IL CA M O N T E AG U D O , D E CA N O D E L C O L EG I O D E N O T A R I O S D E PU N O . = =
J UL I O B L A S A L IPA ZA G A , D E C AN O D E L C O L EG I O D E N O T A R I O S D E H UA N U C O Y
PAS CO,
D W I N V Á SQ UE Z M A N S I LL A, D E CA N O D E L C O L E G I O D E N O T A R I O S D E IC A ,
U C IL A A N T O N I E T A O C A M P O D E LA H AZ A , D E CA N A D E L CO L EG I O D E N O T A R I O S
D E CU SC O Y M A D R E D E D I O S,
O M U L O C EV AS CO C A Y CH O , D E C A N O D E L C O L E G IO D E N O T A R I O S D E P IU R A Y
TUMBES,
E SA R B A Z AN N A VE D A , D E CA N O D E L C O L E G I O D E N O T A R I O S D E LI M A ,
AIME CÁRDENAS FONSECA, DECANO DEL COLEGIO DE NOTARIOS DE
LAMBAYEQUE.
LORENTINO QUISPE RAMOS, DECANO DEL COLEGIO DE NOTARIOS DE
L O R E T O ,
ICTOR MEDINA DELGADO, DECANO DEL COLEGIO DE NOTARIOS DE
AYACUCHO,
UIS ENRIQUE CISNEROS OLANO, DECANO DEL COLEGIO DE NOTARIOS DE
SAN MA RT IN ,
ICTOR RAUL TINAGEROS LOZA, DECANO DEL COLEGIO DE NOTARIOS DE
AREQUIPA,
BILTÓN APONTE CARBAJAL, DECANO DEL COLEGIO DE NOTARIOS DE
APURIMAC.
U CN E R B A IL Ó N C A LD E R O N , F IS CA L D E L C O L E G IO D E N O T A R I O S D E U CA Y A LI ,
EN REPRESENTACIÓN DEL DECANO DEL COLEGIO DE NOTARIOS DE UCAYALI,
F E R N A N D O R U B EN I N G A C Á C ER E S, S EG Ú N P O D E R Q U E SE T U V O A L A VI ST A .
I R O G Á LV EZ H ER R E R A , D E CA N O D E L C O L EG IO D E N O T A R I O S D E J UN I N .
0.- VÍCTOR RÓMULO VILLANUEVA RIVERA, VICEDECANO DEL COLEGIO DE
N O T A R I O S D E AN C A SH , P O R I M PE D I M I EN T O Y L IC EN C I A D E L D E CA N O A M A D O R
TIT O VI LLENA.
UO RUM. -
SE ENCONTRARON PRESENTES 20 COLEGIOS DE NOTARIOS, POR LO
QUE EXISTIENDO EL QUÓRUM REGLAMENTARIO EN SEGUNDA CITACIÓN,
C O N F O R M E A L O E S T A B LE CI D O E N E L A R T Í C UL O 6 ° D E L D E C R E T O S UP R E M O 0 07 -
97-JUS, ESTATUTO DE LA JUNTA DE DECANOS DE LOS COLEGIOS DE NOTARIOS
DEL PERÚ, SE DIO INICIO A LA ASAMBLEA, A FIN DE TRATAR LOS ASUNTOS
C O N S I D E R A D O S E N EL O R D E N D E L D Í A
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ORDE N DEL DÍA.
S E D I O P O R I NS T A LA D A LA P R E S E N T E A S A M B L E A , B A J O LA P R E S I D E N C IA D E L
D E C A N O D E L C O L E G I O D E N O T A RI O S D E P U N O , E L A RD V ILC A M O N T E A G U D O ,
CONFORME A LA CARTA RECE PCIONAD A EL 13 D E FEB RERO D EL 2,009, A LAS 6:45
P . M . , M E D I A NT E LA C U A L E L P RE S I D E N T E D E L A JU NT A D E D E C A N O S D E L O S
C O L E G I O S D E N O T A R IO S D E L P E RÚ , O R LA N D O M A LC A P É RE Z , LE S O L IC I T A
P R E S IDA LA P RE S E NTE A S A M B LE A P O R M O TIVO S DE S A LU D, A LA M IS M A QUE S E
D I O L E C T U R A .
E D I O LE C T U R A A L A RT Í C U L O 13 7 ° D E L D E C R E T O LE G I S L A T I VO 1 0 49 Y E L
A RT IC U LO 11°D E L E ST A T U T O D E LA JU NT A D E D E C A NO S D E LO S C O LE G IO S D E
NO T A RI O S D E L P E RÚ , E N E S T E C A S O S E H A D E LE G A D O L A P R E S I D E N C IA D E L A
P R E S E NT E A S A M B L E A A M I P E R S O NA P O R S E R E L S E C R E T A RI O D E L C O N S E JO
D I R E C T I V O .
E S OM ET IO A VOTACIÓN LA ASIS TE NCIA DE L D R. ROMU LO VILLANUEVA RIVERA,
SIENDO E L RES ULTAD O EL SIGUIENTE:
VOTO S A FAVOR, 5 VOTOS EN CONTRA, 2 ABS TE NCIONES.
E APROBO POR MAYORIA QUE LA PARTICIPACIÓN DEL DR. ROMULO VILLANUEVA
RIVERA, VICED ECANO D EL COLEG IO DE NOTARIOS D E ANCASH E S VÁLID A.
UEG O, S E D IO LECTURA A LA CITACIÓN A LA ASAM BLEA, EL NOT. ELARD VILCA
M O N T E A G U D O M A NI FE S T Ó QU E C O N S I D E RA NE C E S A RI O D E S I G NA R D E C A N O S
QUE SE HAG AN CARG O DE L ACTO ELECTORAL, LA MIS M A QUE S E D EBE DE SIG NAR
PO R LA AS M BLEA, UN D IRECT OR DE D EB ATE S , UN SE CRETARIO Y UN RELATOR.==
LU E G O D E D E B A T I R, LA A S A M B L E A D E S I G NO A L A D R A . A NT O N IE T A O C A M P O
D E LA H A ZA , D E C A NA D E L C O LE G I O D E NO T A RI O S D E C U S C O Y M A D R E D E D I O S ,
COM O S ECRETARIA Y AL DR. FLORENTINO QUISP E RAMOS , DE CANO DE L COLEG IO
D E N O T A R IO S D E L O RE T O , C O M O R E LA T O R , Q U IE N E S A C E P T A R O N D I C H A
D E S I G N A C I Ó N .
S I M I S M O , S E A C O R D Ó P O R U NA NI M I D A D Q U E S E R M I E M B RO D E L A M E S A NO
IMP IDE POS TULAR A NING UNO D E LOS CARGOS DE L CONSE JO D IRECTIVO.
L D R. ED W IN VÁS QUEZ MANSILLA, DE CANO DEL COLEG IO DE NOTARIOS D E ICA,
SO LICITÓ AL D R. ELARD VILCA M ONTEAG UD O D ECLINE D E S U DE S IGNACIÓN COM O
P R E S I D E N T E D E L A A S A M B L E A .
L D R. JA I M E C Á R D E N A S F O NS E C A , D E C A NO D E L C O LE G I O D E NO T A R IO S D E
LAMBAYEQUE, MANIFESTÓ QUE NINGÚN DECANO DUDABA DE LA TRANSPARENCIA
D E L A C T O .
L D R. C E S A R BA ZA N NA VE D A , DE C A NO DE L C O LE G IO DE NO T A RIO S D E L IM A ,
M ANIFES TÓ QUE NADIE DU D ABA D E S U TRANS PARENCIA Y VERACIDAD , Y QUE FUE
7/21/2019 00029-2009-AI
http://slidepdf.com/reader/full/00029-2009-ai 78/125
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s e
D E S I G N A D O P O R E L P RE S I D E N T E D E L A JU NT A D E D E C A N O S D E L O 't e lt _ s S
D E NOTARIOS DE L P ERÚ Y QUE CONTINUÉ PRESID IENDO E L ACTO E LECT ORAL.== =
LU E G O D E D E B A T I R, LA A S A M B L E A A C O R D Ó Q U E E L N O T . E L A RD VI LC A
M ONTEAGUD O, DECANO DEL COLEG IO DE NOTARIOS D E P UNO Y SE CRETARIO DE L
CONSE JO D IRECTIVO CONTINUÉ PRESIDIENDO LA P RES ENTE AS AM BLEA.
.- "E L E C C I ÓN D E L C O N S E JO D I RE C T I VO D E L A JU N T A D E D E C A N O S D E L O S
C O LE G IO S D E NO T A RIO S D E L PE RÚ, PE RÍO DO 14 D E FE BRE RO D E L 2009 - 12 D E
FEBRERO DEL 2011".
E D I O I NI C IO A L A C T O E L E C T O R A L, IN IC I Á N D O S E P O R LA E LE C C I ÓN D E L
P R E S I D E N T E D E LA JU NT A D E D E C A NO S D E LO S C O LE G I O S D E N O T A RI O S D E L
P E R Ú :
L DR. ENRIQUE CISNEROS OLANO, DE CANO DE L COLEG IO D E NOTARIOS D E S AN
M ARTÍN, TOM O LA PALABRA Y PROPUS O AL DECANO D EL COLEG IO D E NOTARIOS
D E L IM A , D R . C E S A R B A Z A N NA VE D A , P A RA E L C A RG O D E P RE S I D E NT E D E L A
JU NTA D E D E C A NO S D E LO S C O LE G IO S D E N O TA RIO S D E L P E RÚ, S E A DH IE R E N A
D I C H A P RO P U E S T A L O S S I G U I E NT E S C O LE G IO S : C A LLA O , LA M B A Y E QU E ,
APURIM AC, M OQUEG UA, AREQUIPA, AM AZONAS, P IURA Y TUM B ES , LA L IB ERTAD ,
LORETO, AYACUCHO, HUÁNUCO Y PA SC O.
L D R. ED W IN VÁS QUEZ M ANSILLA, DE CANO DE L COLEG IO DE NOTARIOS D E ICA,
EX PLICA SU DE CLINACIÓN AL CARG O D E P RES IDE NTE D E LA JUNTA D E D ECANOS
Y APOYA LA CANDID ATURA D EL DR. CÉSAR BAZÁN NAVED A, CON LA S EG URIDAD
QUE REP RES ENTARÁ AL NOTA RIAD O D EL PE RÚ Y NO S OLAME NTE AL NOTA RIAD O
D E L IM A .
C T O S E G U ID O , S E P R O C E D I Ó A E N T RE G A R A C A D A D E C A NO S U C É D U L A D E
VOTAC IÓN PARA QUE PROCED AN A VOTAR.
A S E C R E T A R ÍA P R O C E D I Ó A L C O N T E O D E L O S V O T O S , S E G U I D A M E N T E S E
REALIZÓ EL ES CRUTINIO, SIE NDO E L RES ULTADO EL SIG UIENTE:
0 V O T O S A F A VO R D E LA C A N D I D A T U R A D E L D R. C É S A R H U M B E R T O B A ZÁ N
N A V E D A .
O R U NA NIMID A D E S E LE G IDO P RE S IDE NT E D E LA JU NT A DE D E C A NO S DE LO S
C O LE G IO S D E NO T A RIO S D E L PE RÚ E L DR. C É SA R H U M BE RT O B A ZA N NA VE D A ,
D E C A N O D E L C O L E G I O D E N O T A R I O S D E L IM A .
. •
LU E G O D E L RE S U LT A D O D E L A S VO T A C I O N E S E L C O N S E J O D I RE C T I VO D E L A
JU NT A D E D E C A NO S D E L O S C O L E G I O S D E N O T A RIO S D E L P E RÚ , P A RA E L
P E R ÍO D O 1 4 D E F E B RE R O D E L 2 0 0 9 - 12 D E F E B RE R O D E L 2 0 1 1, QU E D O
CONFORM ADO P OR LOS S IGUIENTES D ECANOS:
7/21/2019 00029-2009-AI
http://slidepdf.com/reader/full/00029-2009-ai 79/125
P R E S I D E N T E : C ÉS A R H U M B E R T O B A Z Á N NA VE D A , D E C A N O D E L C O LE I D E
N O T A R I O S D E L IM A .
IC E PRE SID E NT E D E L NO RT E : C É SA R ISA A C T O RRE S G O NZA LE S , DE C A NO D E L
COLEG IO DE NOTARIOS DE LA LIBERTAD.
ICEP RES IDE NTE D EL CENTRO: FRANCISCO JAVIER VILLAVICENCIO CÁ RD ENAS,
DE CANO D EL COLEG IO DE NOTARIOS DE L CALLAO.
I C E P R E S I D E NT E D E L S U R : VÍ C T O R RA Ú L T I NA G E R O S L O ZA , D E C A N O D E L
COLEG IO DE NOTARIOS D E AREQUIPA.
ECRETARIO: JAIME CÁRDE NAS FONSECA, D ECANO DE L COLEG IO DE NOTARIOS
D E L A M B A Y E Q U E .
E S O R E RO : LU I S E NRI QU E C I S N E RO S O LA N O , D E C A N O D E L C O LE G I O D E
N O T A R I O S D E S A N M A R T I N .
N ESTE ACTO S E P ROCLAMO AL NUEVO CONSE JO D IRECTIVO; PROCEDIENDO EL
D R. ELARD W ILFRED O VILCA M ONTEAG UD O A T OM AR JURAM ENTO AL D R. CÉSAR
HUMB ERTO BAZÁN NAVED A, COM O NUEVO P RES IDE NTE DE L CONSE JO D IRECTIVO
DE LA JUNTA DE DE CANOS D E LOS COLEG IOS D E NOTARIOS D EL PERÚ.
CTO S EG UID O, EL D R. CÉSAR HUM B ERTO B AZÁN NAVED A, PROCED IÓ A TOM AR
JURAMENTO A LOS NUEVOS MIEMBROS DEL CONSEJO DIRECTIVO.
IENDO LAS 12:35 HORAS D EL DÍA CATORCE D E FEBRERO D EL DOS M IL NUEVE, S E
D IO POR FINALIZAD A LA PRESE NTE ASAM BLEA, LUEG O D E LEÍDA Y APROBAD A EL
A C T A , A U T O R I ZA N D O S U A D H E S I ÓN A L LI B RO D E A C T A S Y A P R O B A N D O P O R
U NA NIMID A D QU E LA PRE SE NT E A C T A S E A FIRM A DA P O R E L PRE SID E NT E Y E L
S E C R E T A R I O E L E C T O S .
IRMADO: VEINTE FIRMAS ILEGIBLES.
.- ENCONTRAND O E N EL FOLIO NUME RO CIENTO TREINTA Y CUAT RO (134), EL
ACTA QUE A CO NTINUACIÓN SE TRANS CRIBE :
EUNION D E CO NS EJO DIRECTIVO.
I M A , 2 5 D E A B R I L D E L 2 ,0 0 9 .
N LIMA , SIENDO LAS TRES Y TREINTA DE LA TARDE D EL DÍA SÁ BAD O VEINTICINCO
D E AB RIL D EL DOS M IL NUEVE, SE REUNIÓ EN ASAM BLEA D E CONSE JO D IRECT IVO,
EN SU LOCAL UBICAD O E N LA AVENID A P AS CO D E LA REP Ú BLICA N°35 65, OFICINA
801 - 802, SAN ISID RO, BAJO LA PRES ID ENCIA DE L NOTARIO CÉSAR HUM BE RTO
BA ZÁ N NA VE D A , SE C RE T A RIO DE LA PRE S E NT E A S A M BLE A E L NO T A RIO JA IME
C A R D E N A S F O N S E C A .
U E E S T A N D O RE U N ID O S LA U N IVE R S A LI D A D D E L C O N S E JO D I RE C T I VO Y
E S T A N D O C O N FO RM E S E N LA RE A L IZA C I ÓN D E LA P RE S E N T E A S A M B L E A , S E
REALIZÓ LA P RES ENTE , CON LA S I G U I E N T E A G E N D A :
7/21/2019 00029-2009-AI
http://slidepdf.com/reader/full/00029-2009-ai 80/125
ARDENAS FONSECA
:orare AHOGAno
ii
AGEND A.
U T O RI ZA R Y FA C U L T A R A L P RE S I D E N T E D E L A JU N T A D E D E C A N O S L A
I NT E RP O S I C IÓN D E L A S A C C I O N E S D E I N C O N S T I T U C I O N A L ID A D Y A C C I ÓN
P O P U LA R E N C O NT RA D E C RE T O LE G ISLA T IVO 1049, RE G LA M E NT O A P RO B A D O
PO R D ECRETO S UPREM O N°003 -09-JUS, SU M OD IFICATORIA DE CRET O SUP REM O
N°005-09-JUS.
ORDE N DE D IA.
.- A U T O R I ZA R Y FA C U L T A R A L P RE S I D E N T E D E L A JU N T A D E D E C A N O S LA
I NT E RP O S I C IÓ N D E L A S A C C I O N E S D E I N C O N S T I T U C I O N A L ID A D Y A C C I ÓN
PO PULAR EN CONTRA DE L REG LAM ENTO D ECRETO LEG ISLATIVO 1049.
E S P U É S D E U N I NT E R C A M B I O D E O P I NI ÓN S E A C O RD Ó P O R U NA N IM I D A D LO
S I G U I E N T E :
CUE RD O Ú NICO: INTE RP ONER ACCIÓN D E INCONSTITU CIONALIDAD CONTRA EL
D ECRETO LEGIS LATIVO 1049 "DECRETO LEGIS LATIVO D EL NOTARIADO " Y ACCIÓN
POP ULAR CONTRA SU REGLAMENTO, APROBAD O PO R DE CRETOS SUP REM OS 003 -
200 9-JUS, M OD IFICADO P OR D ECRETO S UPREM O 005-20 09-JUS, AUTORIZAND O AL
P R E S I D E N T E ,
E S A R H U M B E RT O B A Z A N NA VE D A , P A R A Q U E F IRM E LA
RE S P E C T I VA S D E M A ND A S , M O D I FI C A C IO N E S , A M P LI A C IO N E S , A D H E S I O NE S , Y
T O D A S A Q U E L LA S Q U E C O R RE S P O ND A A LO S RE C U R S O S P R O C E S A LE S Q U E
P U E D A E J E R C E R C O M O P R E S I D E N T E .
IENDO LAS 16.00 HORAS D EL DÍA 25 D E AB RIL D EL 2009, S E P OR TERMINADA LA
S E S I ÓN RE D A C T Á N D O S E L A P R E S E N T E A C T A L A Q U E FU E A P RO B A D O P O R
U N A N I M I D A D ,
U T O RI ZÁ N D O S E A L P RE S I D E N T E Y A L S E C R E T A R IO P O R
U N A N I M I D A D P A R A Q U E L A S U S C R I B A .
IRM AD O : FIRM A ILEG IB LE D E CE SAR HUM B E RTO B AZ AN NAVED A, PRESID E NTE .-
FIRM A ILEG IBLE DE JAIME CARDENAS FONS ECA, SE CRETARIO.
S C O P IA FIE L DE S U O RIG INA L, LA QU E E X T IE NDO E N SE IS H O JA S U T ILE S QU E
S E LLO Y FI RM O A L O S V E IN T IU N D I A S D E L M E S D E J U LI O D E L A Ñ O D O S M I L
NUEVE.- D OY FE.
NOTARIA
CÁRDENAS
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fesionales tienen la facultad para presen
en materias de su competencia, de
cu lo 203° , inc i so 7) de la Con s t i tuc ión .
demandas de
uerdo con lo
TRIBUNAL CONSTITUCIONAL
EXP. N° 00029-2009-PI/TC
LIM A
COLEGIO DE NOTAMOS DE LIMA
Y JUNTA DE DECANOS DE LOS
COLEGIOS DE NOTAMOS DEL PERÚ
RESOLUCIÓN DEL TRIBUNAL CONSTITUCIONAL
Lima, 6 de oc tubre de 2009
VISTA
La demanda de inconstitucionalidad signada con el N.° 00029-2009-PI/TC,
pre s e n t a d a po r d o n C é s a r H u m b e r to B a z á n N a ve d a , e n s u c a l i d a d d e d e c a n o d e l C o l e g io
d e N o t a r io s d e L i m a y d e P re s i d e n t e d e l a J u n t a d e D e c a n o s d e l o s C o l e gi o s d e N o t a r io s
del Perú, contra el Decreto Legislativo N.° 1049, denominado Decreto Legislativo del
N otar iado , publicado e l 26 de jun io d e 2008 en e l d ia r io o f ic ia l
El Peruano;
y,
ATENDIENDO A
Que los procesos de inconstitucionalidad tienen por finalidad la defensa de la
Constitución Política frente a infracciones contra su jerarquía normativa. Esta
infracción puede ser directa o indirecta, de carácter total o parcial, y tanto por la
forma como por e l fondo .
2.
ue la demanda
incons t i tuc iona l
d e f o n d o .
s ido
d del D
'nterpuesta con el propósito que se declare la
creto Legislativo N.° 1049 por aspectos de forma y
3 .
ue los Colegios
incons t i tuc iona l id
es tab lec ido en e l
4.
ue la prese e demanda ha sido interpuesta por don C
Naveda, en su calidad de decano del Colegio de N
Presidente de la Junta de Decanos de los Colegios de
es te e fec to , se ha ad jun tad o la ce r t i ficac ión de l Acue r
Colegio de Notarios de Lima del 12 de febrero d
Acuerdo del Consejo Directivo de la Junta de
Notarios del Perú del 25 de abril de 2009, c
artículos 99° y 102°, num eral 4) del Código P
ar Humberto Bazán
os de Lima y de
otarios del Perú. Para
de la Jun ta D irec t iva de l
2009 y la certificación del
ecanos de los Colegios de
do con lo dispuesto en los
Cons t i tuc iona l .
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Publíquese y not ifíquese .
SS.
V E R G A R A G O T E L L I
M E SÍ A R A M Í R E Z
LA N D A A R R O Y O
B EA UM O N T C A
CALLE HAYE
ET O C R U Z
Á L V AR E Z M I
L o q u e c e r t ifi c o
U0
ncxa
UCIO^
TRIBUNAL CONSTITUCIONAL
EXP. N ° 00029-2009-PI/TC
LIM A
C O L E GI O D E N O T A R I O S D E L IM A
Y JUNTA DE DECANOS DE LOS
C O L E GI O S D E N O T A R I O S D E L PE R Ú
5. ue la demanda ha sido interpuesta dentro del plazo prescriptorio y se han
adjuntado los documentos requeridos por los artículos 100° y 101° del Código
Procesa l Cons t i tuc iona l .
Por estas consideraciones, el Tribunal Constitucional, con la autoridad que le
con f ie re la Co ns t i tuc ión Po l í ti ca de l Perú
RESUELVE
ADMITIR
a trámite la demanda de inconstitucionalidad interpuesta por don
César Humberto Bazán Naveda, decano del Colegio de Notarios de Lima y
P re s i d e n t e d e l a J u n t a d e D e c a n o s d e l o s C o l e g i o s d e N o t a r io s d e l P e r ú , c o n t r a e l
D ecre to Legis la t ivo N.° 1049, deno minado D ecre to Legis la t ivo de l No tar iado .
Correr t ra s lado de la de mand a a l Poder Ejecu t ivo de acu erdo a lo prescr i to por e l
inciso 2) del ar t ículo 1 07° del Código Procesa l Coust i tur i lsknal .
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P r o c u r a d u r ía P ú b l ic a d e l
M i n is te r i o de Jus t ic i a
Giv(66)f_g_.
n
i :
7 9
S
i
r; i/
Expe d ien te N°: 000 =21509-PI /TC
S e cre t a r i o
Fra n c i s co M o ra l e s
C u a d e r n o
P r i n c i p a l
Escr i to N°
0 1
S u m i l l a
C O NT E S T A D E M A ND A D E
INCONSTITUCIONALIDAD.
SE ÑOR PRES IDE NTE DE L TRIBUNAL CONSTITUCIONAL
P R O C U RA D U RÍ A P Ú B L IC A A C A RG O D E LO S A S U N T O S J U D I C I A LE S D E L
M I NI S T E R IO D E JU S T I C I A , r e p r e s e n t a d a p o r LU I S A N T O N IO A L VA RA D O
VI LLA JU A N , P r o c u r a d o r P ú b l ic o d e l a P r o c u r a d u r ía P ú b l ic a d e l M i n is t e r io d e
Just i c ia , des ignad o m ed ian te Reso luc ión Su prem a N°223-200 9-JUS , i den t ifi cado
con D ocum ento Nac iona l de Ide n t idad N°09885019, con dom ic il io rea l y p roces a l
en la Ca l le Ca r los Te nau d cu ad ra 3 s /n, Mó du lo 11, d is t ri to de M iraf lores, provincia y
epa r tam ento de Lima (sede de l M in is te r io de Jus t ic ia ); en l os au tos segu idos por e l
LE G IO D E N O T A RIO S D E LIM A y la JU NT A D E D E C A N O S D E LO S
LEGIOS DE NOTARIOS DEL PERÚ sobre DEMANDA DE
O NS T IT UCIO NA LID A D , m e p r e s e n to a n te u s te d y co n e l d e b i d o r e s p e to :
PERSONAMIENTO
Que, asum iendo l a de fensa y rep resen tac ión de l P ODE R EJECUTIVO, en m ér ito
a lo d i spue sto po r e l a r t ícu lo 1°de la Reso luc ión d e la P res idenc ia de l Conse jo
d e D e f e n s a Ju r íd i c a d e l E s t a d o N ° 0 3 5 - 2 0 0 9 - JU S / C D J E s u f e c h a 2 0 d e
noviem bre de 2009, que se acom pañ a a l a p resen te , concordan te con e l De cre to
S u p r e m o N °0 3 2 - 2 0 0 1- JUS , co m p a r e z co a l p ro ce s o e n m i ca lid a d d e A p o d e r a d o
de confo rm idad c on lo es tab lec ido p or e l a r t ícu lo 99°in fine de l Cód igo P rocesa l
1
7/21/2019 00029-2009-AI
http://slidepdf.com/reader/full/00029-2009-ai 84/125
Constitucional, con el propósito de efectuar la defensa de la constitucionalidad
del Decreto Legislativo N° 1049, tanto por la forma como por el fondo.
II.- DE LOS ARGUMENTOS DE LA DEMANDA DE INCONSTITUCIONALIDAD
P L A N T E A D A
Que, habiendo sido notificado con fecha 16 de noviembre de la resolución del 06 de
octubre de 2009 que admite a trámite la demanda de inconstitucionalidad contra el
Decreto Legislativo N° 1049, Decreto Legislativo del Notariado, publicado el 26 de junio
de 2008 en el Diario Oficial El Peruano; dentro del plazo de Ley y de conformidad con
lo dispuesto en el artículo 107° del Código Procesal Constitucional PROCEDO A
C O N T E ST A R L A D E M A N D A , a fi n qu e , e n s u o p o rt u n i d a d , s e la d e c l a re I N F U N D A D A
al no haber vulnerado, sea por la forma o por el fondo, disposición constitucional
alguna.
orme puede advertirse del escrito de demanda, los argumentos expuestos por el
de Notarios de Lima contra el Decreto Legislativo N° 1049 podrían sintetizarse
fundamentos, a saber:
Existencia de inconstitucionalidad formal, habida cuenta que se considera que la
materia regulada por el referido Decreto Legislativo no se encontraría dentro de
los alcances de la ley autoritativa en virtud de la cual fue expedido.
Existencia de vulneración del principio-derecho de igualdad al exigir que los
notarios cesen en sus cargos a los setenta y cinco (75) años.
Existencia de vulneración de la autonomía del Colegio de Notarios.
Por tal motivo, procederemos a desvirtuar cada uno de los referidos fundamentos.
2
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http://slidepdf.com/reader/full/00029-2009-ai 85/125
ti
A) La delegación de facultades al Poder Ejecutivo y la ley autoritativa
El artículo 104 de la Constitución establece la potestad del Poder Legislativo de delegar
en favor del Poder Ejecutivo la facultad de legislar mediante la vía de los denominados
d e c r e t o s l e g i s l a t i v o s .
Aludiendo a la naturaleza jurídica de dicho instituto, Ignacio De Otto y Pardo
[Derecho
constitucional. Sistema de fuentes.
Barcelona: Ariel, 1990] señala que se trata de un
acto dispositivo mediante el cual un sujeto, fundándose en su propia competencia para
proveer acerca de un determinado objeto, atribuye a otro los poderes necesarios para
que provea de modo tan legítimo y eficaz como él mismo acerca de una determinada
m a t e r i a " .
Por mandato expreso del inciso 4 del artículo 200 del texto fundamental, las normas
derivadas de la delegación de facultades tiene rango de ley; vale decir, tienen jerarquía
h o m ó lo g a a a q u e l la s n o r m a s e m a n a d a s d e l P a r la m e n t o .
expone Patricia Donayre Pasquel [Los decretos legislativos en el Perú.
L i m a :
Editorial del Congreso del Perú, 2001] Los decretos legislativos están
erados (...) como normas resultantes de la potestad derivada del Ejecutivo,
ptible de ejercerse en la medida que exista una autorización previa por partir del
ó r g a n o Le g i s la t ivo , c o m o s u p r e m o h a c e d o r d e la l e y " .
Dicha autorización se encuentra contenida en una ley autoritativa; la cual
n e c e s a r ia m e n t e d e b e e s t a b l e c e r lo s d o s a s p e c t o s s ig u i e n t e s :
Las materias específicas que definen el marco de las facultades legislativas
o t o r g a d a s .
El plazo dentro del cual el Poder Ejecutivo puede ejercer la delegación
c o n c e d i d a .
Dichos parámetros generan que el Poder Ejecutivo deba necesaria e inexorablemente
c e ñ ir s e a l a s c o n d i c io n e s e s t a b le c i d a s p o r e l P o d e r Le g is la t ivo .
3
7/21/2019 00029-2009-AI
http://slidepdf.com/reader/full/00029-2009-ai 86/125
Es evidente que la ley autoritativa jamás contiene disposiciones genéricas, sino por el
contrario expone reglas precisas, detalladas y exactas en relación a la materia objeto
d e d e l e g a c i ó n y a l "t ie m p o l e g is fe r a n t e " q u e c o n c e d e .
Los decretos legislativos emanados de la delegación de facultades son elaborados, por
lo general, por comisiones técnicas de base sectorial o multisectorial según sea la
materia objeto de regulación. Dichos entes pueden tener una composición cerrada
(integrada únicamente por funcionarios públicos) o escabinada (con participación de
invitados o representantes de la sociedad civil). Por mandato expreso del inciso 2 del
artículo 125 de la Constitución es competencia del Consejo de Ministros el aprobar
d i c h o t i p o d e d i s p o s i t iv o s .
L o s a s p e c t o s p o s t e r io r e s r e f e r id o s a l a p r o m u l g a c i ó n , vi g e n c i a y e fe c t o s e s t án s u je t o s a
la s m is m a s r e g l a s q u e r ig e n p a r a la s l e y e s .
El control sobre la actividad que ejerce el Poder Ejecutivo en materia de legislación
d e le g a d a , e s o b j e to d e u n c o n t ro l d u a l : j u r i s d ic c i o n a l y p a r l a m e n t a r i o .
el primer caso, el Tribunal Constitucional conforme a lo establecido en el inciso 4 del
culo 200 y en el artículo 201 examina la constitucionalidad de forma y contenido de
lo decretos legislativos.
La delegación de facultades opera en razón de alguna de las consideraciones
s i g u i e n t e s :
C r i t e r io d e c o n f ia n z a p o l ít ic a a la s a u t o r id a d e s d e l P o d e r E je c u t ivo .
Criterio de necesidad de rápida elaboración, aprobación, promulgación y
vig e n c i a d e u n a n o r m a c o n r a n g o d e l e y .
Criterio de razonabilidad técnica, lo que implica elaboración de la norma por
e s p e c ia l is t a s e n u n a d e t e rm in a d a m a t e r ia .
4
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E l a r tíc u l o 10 1 d e l a C o n s t i t u c i ó n s e ñ a l a q u e n o s o n d e l e g a b l e s la s m a t e r ia s s i g u i e n t e s :
la reforma de la Constitución y la aprobación de los tratados, la Ley de Presupuesto, la
L e y d e la C u e n t a G e n e r a l d e l a R e p ú b l ic a y la s l e y e s o r g á n ic a s .
En lo relativo a la ley autoritativa, si bien el Tribunal Constitucional ha desarrollado esta
materia en el caso José Claver Nina-Quispe Hernández (Expediente N° 0047-2004-
PUTC), es en una sentencia más reciente en donde ha precisado los requisitos que
d e b e n s a t is fa c e r s e a l e x p e d ir s e u n a n o r m a d e d i c h a n a t u ra l e za .
Efectivamente, en el caso Colegio de Economistas de Ucayali (Expediente N° 0016-
2 0 0 7- P I T T C ) s e ñ a l ó l o s ig u i e n t e :
10. Este Colegiado ha definido las leyes autoritativas como '(...) las prescripciones
normativas generales y escritas emanadas del Congreso de la República, conforme a
un procedimiento prefijado por la Constitución' (FJ
16)
m
.
Así, dentro de la clasificación
de 'leyes ordinarias', se advierte la existencia de dos subtipos, entre las que se
uentran las leyes autoritativas o habilitantes. En efecto, en la STC 00047-2004-
s e s e ñ a l ó q u e :
'[p]or otro lado, y siempre dentro del tipo de ley ordinaria, nuestra Constitución
establece algunos subtipos de la ley ordinaria, con especiales características,
pero que en esencia mantienen la condición de ley ordinaria porque su modo de
p r o d u c c i ó n e s e l e s t a b le c i d o p o r la C o n s t it u c i ó n .
Así, por ejemplo, el artículo 104 de la Constitución se refiere a la
le y
autoritativa, mediante la cual el Congreso de la República delega al Poder
Ejecutivo la facultad de legislar a través de Decretos Legislativos. icha ley
tiene dos elementos indispensables: la materia específica a delegar y el
plazo determinado para ejerce la delegación.
A su turno, conforme a los
artículos 104 y 101.4 de la Constitución, el Congreso de la República no puede
delegar al Poder Ejecutivo las materias relativas a reforma constitucional,
aprobación de tratados internacionales, leyes orgánicas, Ley de Presupuesto y
L e y d e l a C u e n t a G e n e r a l d e la R e p ú b l ic a ' ( FJ 16 ).
11. Lo expuesto permite concluir que al ser la ley autoritativa un subtipo de ley
ordinaria, aquella puede ser válidamente cuestionada mediante un proceso de
inconstitucionalidad. Llegados a este punto, cabe absolver otra cuestión relacionada ya
rr
5
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con los procesos de inconstitucionalidad: la vinculada con el plazo para la interposición
de la demanda. Y es que podría resultar oportuno preguntarse sobre si las
denominadas leyes autoritativas tienen vocación de permanencia en el ordenamiento
jurídico o si es que estas tienen un plazo de vigencia determinado.
Atendiendo a una las características de las leyes autoritativas —al conferirle un
p l a zo d e t e r m in a d o a l P o d e r E j e c u t ivo p a r a q u e p u e d a n e x p e d ir D e c r e t o s Le g i s la t ivo s — ,
puede concluirse que
son normas temporales; esto es, normas que cuentan con
un periodo de vigencia determinado. En el caso de las leyes autoritativas, la
vigencia de las mismas en nuestro ordenamiento vendrá determinada por el
plazo conferido al Poder Ejecutivo para que expida los decretos legislativos.
E l
uso por del Poder Ejecutivo agota la delegación de facultades incluso antes de vencido
el plazo de la ley autoritativa, una vez que sea publicado el Decreto Legislativo en el
D i a r i o O f ic i a l .
Pero una ley autoritativa puede ser también inconstitucional y, por un efecto
transitivo en consecuencia, también los decretos legislativos que se dicten
cisamente sobre la base de aquella. Al respecto se ha afirmado en la STC 00047-
-P I T T C q u e :
'(...) la regulación a través de este tipo normativo, el Decreto Legislativo, está
limitada directamente por la Constitución y también por la ley autoritativa. Podía
darse el caso de que el Congreso de la República delegue una materia
prohibida, con lo cual no solo será inconstitucional la ley autoritativa sino
también el Decreto Legislativo que regula la materia en cuestión. De otro lado,
también puede darse el caso de que la ley autoritativa delegue una materia
permitida por la Constitución y, sin embargo, el Decreto Legislativo se exceda en
la materia delegada, con lo cual, en este caso también se configurará un
supuesto de inconstitucionalidad por vulneración del artículo 104 de la
Constitución' (subrayado agregado) ( FJ 2 5 ) . (É n f a s i s a g r e g a d o ) ".
Al respecto, los argumentos esbozados por el demandante, los sintetizamos en las
s i g u i e n t e s a f i r m a c i o n e s :
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" A u n q u e l a fu n c i ó n n o t a r i a l, e n g e n e r a l , tie n e i n c i d e n c i a e n l a s e g u r id a d j u r íd i c a y
formalización de las actividades comerciales, es evidente que el grueso de las
actividades que realiza el Notario y de quienes requieren de sus servicios, nada
tienen que ver con el TLC celebrado entre el Perú y los Estados Unidos o con
labores de exportación o importación de bienes efectuadas a su amparo. Es
más, en los pocos casos que ello sea así, de haber sido necesario se podrían
haber dictado modificaciones específicas y puntuales con dicho propósito en la
norma vigente sobre Notariado, respecto a determinados instrumentos o
procedimientos notariales (...).
Se trata de una norma que, como queda demostrado, regula todo el estatuto de
la función notarial y el conjunto de los instrumentos notariales, asuntos de
carácter general que se aplican a todos los actos y procedimientos notariales
cotidianos, la mayoría de los cuales no tiene ninguna relación con el TLC ni
involucra a personas que realicen actividades comerciales o económicas en
d i c h o á m b i to " .
a del gs.
A
• 11
A
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..‘111) 'I -
a
ea
S4
relación a este extremo de la demanda, no podemos desconocer que,
r a m e n t e , e l a r t íc u l o 1 d e l a Le y N ° 2 9 1 5 7, e s t a b l e c e l o s i g u i e n t e :
Delégase en el Poder Ejecutivo la facultad de legislar sobre materias
especificadas en la presente Ley, con la finalidad de facilitar la implementación
del Acuerdo de Promoción Comercial Perú — Estados Unidos y su Protocolo de
Enmienda, y el apoyo a la competitividad económica para su aprovechamiento,
(...)".
Lo que podría hacer suponer que las materias delegadas al Poder Ejecutivo solo
podían ser ejercidas en tanto que se procurase alcanzar dicha finalidad, esto es, la
facilitación del proceso de implementación del Acuerdo de Promoción Comercial
celebrado con los Estados Unidos de América (TLC). Sin embargo, debemos advertir
que las materias delegadas difícilmente podían estar circunscritas única y
exclusivamente a la materia comercial, toda vez que lo que se pretendía erra
delegación normativa al Poder Ejecutivo_para que pudieran es tab lecersé-Tefór rh is
estructurales de una manera mucho más célere y técnica,sobretodo en aquellos casos
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en los c ua les la re ferida mod ificac ión es t ruc tura l supondría un a asu nc ión más in tensa
de c ompetencias o funcione s públ icas .
En e l con tex to an te s señ a lado en con t ram os q ue a lg unas m a te r i a s de legada s a l Pode r
Ejecu t ivo t iene n la ca racterís tica de una imperat iva reforma estructu ral , la cua l , debido
a que n o es tá vinculad a a la ma teria (com ercial) s ino a l órgano , debe se r in tegral .
En efec to , e l a rt ícu lo 2 de la Ley au tor i ta t iva , que reguló e l p lazo y la s mater ias de la
delegación de facu l tades leg is la t ivas , d i sponía como a lgunas d e es tas , a l as s igu ien tes :
"2.1. La delegación a la que se refiere el artículo 1 tendrá un plazo de ciento
ochenta (180) días calendario y comprende la facultad de legislar sobre las
s iguientes mater ias :
Facil i tación del comercio.
Mejora del marco regula torio, forta lecimiento inst i tucional y s implificación
admin istrat iva y mod ernización del Estado ".
ese sentido, cabría preguntarnos: ¿resulta factible que se pueda efectuar una
a y mo dernización d el Estado que se c ircun scr iba y l imite únicame nté—árejéreic io
m petenc ia s v incu lada s a l a prom oc ión de l a inver s ió n privada? L a r e spues ta , a
ju ic io , e s ne ga t iva . Y es que e l perfecc iona miento ins t i tuc iona l de l Es tad o no
de . e s e r vi s tó ú n ic a me n te de sd e un a óp ti c a de l a e n t ida d , s ino de sde una p e rsp e c t iv a
de laKficc ión_públ ica" , de ntro de la cu a l es tá comprend ida la ac t iv idad n otar ia l , la
misma _que requiere necesariamente, para el cumplimiento de los fines de la Ley
au tor i ta t iva , de u na reforma e s t ruc tura l que permita su innovación , s iendó que es ta ' rió
so lo d ebe es ta r d i r ig ida a l e s tablec imiento de m ecan ismos más cé leres de rea l izac ión
de actos vinculados con el comercio internacional, sino que también debe,
necesariamente, ir acompañada de la renovación del aparato que agrupa a aquellos
que ejercen la función no tar ia l , es to es , del Colegio de N otar ios .
En esa misma dirección: ¿podría facilitarse el comercio y la inversión privada con
reformas a is ladas y parc ia les de l e je rc ic io de func ione s públ icas? Evidentemen te e l lo
no es pos ible en d icho c on tex to , pues to que e l desa rro l lo de la invers ión privada y e l
ejercicio de la act ividad d e fomento de la ac t ividad privada , requieren de un a suma toria
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lo
t
-1 7
de esfuerzos que comprenden necesariamente a una diversidad de entidades y
m a t e r ia s , e n m o d o a lg u n o e s tr ic t a m e n t e c o m e r c ia l e s .
Asimismo, debe recordarse que para la promoción de la inversión privada no solamente
se debe brindar seguridades jurídicas a las mismas, sino irradiar una imagen de Estado
moderno, ágil y respetuoso de las normas: promover la imagen de una sociedad
política que proporciona a sus ciudadanos un escenario adecuado para el ejercicio libre
d e s u s d e r e c h o s fu n d a m e n t a l e s y a c t ivid a d e s c o t id i a n a s .
Por tales motivos, consideramos que para satisfacer los fines de la Ley Autoritativa, no
debemos mirar de una manera restrictiva a la misma, sino más bien desde una
p e r s p e c t i va t e le o l ó g i c a .
eptiva que apunta a una modernización real e integral de las relaciones Estado-
dad, por lo que resultaría pues insuficiente una reforma sectorial de la Ley del
r ia d o , p u e s s e m e j o ra r ía e n e l fo m e n t o , p e r o n o c o m o i n s ti t u c ió n o f u n c ió n p ú b l ic a .
B El marco de la función pública y la alegada vulneración al principio-derecho de
igu l
La constitucionalidad
e
inciso b)
el
artículo 21 del Decreto Legislativo N° 10 49
Entendemos conceptualmente la función pública como el conjunto de actividades, que
ya sea desde el ámbito estatal o privado se despliegan para el cumplimiento de los
fines del Estado. Por ende, implica la verificación del acto de cumplir, realizar y
desempeñar una obligación señalada en el ordenamiento constitucional; la cual se
e n t ro n c a d i re c t a m e n t e c o n l a r a z ó n d e s e r d e l c u e r p o p o l ít ic o .
Ahora bien, en lo relativo al principio-derecho a la igualdad es dable señalar que este
intenta colocar a las personas situadas en idéntica condición en un plano de
equivalencia. Ergo, indica una conformidad o identidad por coincidencia de naturaleza,
En ese sentido, debe entenderse a la Ley autoritativa no como una norma que está
ensada únicamente en reformas parciales en materia comercial, sino como una pauta
del
s
,,o
ca
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circunstancias, calidad, cantidad o forma. Ello de modo tal que no se establezcan
excepciones o privilegios que excluyan a una persona de los derechos que se
c o n c e d e n c o n o t r a , e n p a r id a d s in c r ó n ic a o c o n c u r r e n c ia d e r a z o n e s .
Se reconoce a la igualdad como un principio normativo de vinculación genérica Este
deviene en el atributo que tiene toda persona para que se le aplique la ley o se le trate
en las mismas condiciones que a los semejantes que se encuentran en idéntica o
s im ila r s i t u a c i ó n .
Consiste en la afirmación a
priori
y de apodíctica homologación entre todos los seres
humanos, en razón de la identidad de naturaleza que el derecho estatal se limita a
r e c o n o c e r y g a r a n t iz a r .
La igualdad es un concepto relacional que solo se revela en función a la respuesta a
d o s in t e r r o g a n t e s : ¿ L a ig u a l d a d e n t r e q u ie n e s ? , ¿ L a ig u a ld a d e n q u e ?
ese orden de ideas, la igualdad no puede ser considerada como un derecho
nomo sino relacional, el cual opera en cuanto se vincula con el goce de los
n t e s d e r e c h o s , fa c u l t a d e s y a t r ib u c i o n e s c o n s t it u c i o n a l e s y l e g a l e s .
Al actuar relacionalmente, la igualdad permite disfrutar de un derecho, luego de la
c o m p a r a c i ó n q u e u n a p e r s o n a e fe c t ú e c o n r e fe r e n c i a a o t r a , e n lo r e l a tivo a d i c h o g o c e .
Al respecto, el Tribunal Constitucional en el caso Cámara Peruana de la Construcción
(Expediente N° 00261-2003-AA/TC), ha señalado que la naturaleza jurídica de la
igualdad reposa en una condición o presupuesto indispensable para el ejercicio de los
distintos y plurales derechos individuales. Es decir, que funciona en la medida en que
se encuentra conectado con los restantes derechos (...)".
En ese contexto Marcial Rubio Correa
[Estudio de la Constitución Política de 1993.
Lima: Fondo Editorial de la Pontificia Universidad Católica del Perú, 1999], refiere que
los seres humanos tienen algo de común e idéntico con sus congéneres, que para el
c a s o n o s r e p r e s e n t a y c a ra c t e r iz a c o m o s e r e s h u m a n o s .
D ic h a i g u a ld a d c o n l le v a a l o s ig u ie n t e :
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La abstención de toda acción legislativa o jurisdiccional tendente a la
d i f e r e n c i a c i ó n a r b i t r a r i a , i n j u s t i f i c a b l e y n o r a z o n a b l e .
La existencia de un derecho subjetivo destinado a obtener un trato igual, en
fu n c i ó n d e h e c h o s , s it u a c io n e s y r e l a c io n e s h o m ó l o g a s .
La igualdad busca regular de manera uniforme, las situaciones similares; ergo, consiste
en la ausencia de discriminación, privilegio, favor o preferencia de unos seres humanos
s o b r e o t ro s .
El principio de igualdad se concretiza en el plano formal mediante el deber estatal de
abstenerse en la generación legal de diferencias arbitrarias o caprichosas; y en el plano
material conlleva a la responsabilidad del cuerpo político de proveer las optimas
c o n d i c io n e s p a r a u n a s i m e t ría d e o p o r tu n i d a d e s p a r a to d o s l o s s e re s h u m a n o s .
aldad se encuentra resguardada cuando se acredita la existencia de los
t o s s i g u i e n t e s :
Paridad, uniformidad y exactitud de otorgamiento o reconocimiento de derechos
a n t e h e c h o s , s u p u e s t o s o a c o n t e c i m i e n t o s s e m e j a n te s .
Paridad, uniformidad y exactitud de aplicación de la ley, para las personas
s u j e t a s a i d é n t ic a s c i r c u n s t a n c ia s y c o n d ic i o n e s .
La conceptualización efectuada a la expresión igualdad, lleva a como derecho en dos
p l a n o s c o n v e rg e n t e s : c o m o p r in c i p io y c o m o d e r e c h o .
A s i m i s m o , o b l ig a a r a c i o n a l i za r la s r e g la s d e d i fe r e n c ia c i ó n .
A l re s p e c t o , ve a m o s l o s ig u i e n t e :
- La igualdad como principio
La noción de igualdad sirve de pauta básica para examinar la afectación o no
a f e c t a c i ó n d e d ive r s o s d e r e c h o s y b i e n e s c o n s t i t u c i o n a l e s .
1 1
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La igualdad como principio se constituye en la pauta rectora de la organización y
actuación del Estado. Por ende, deviene en la regla básica que el cuerpo político debe
garantizar, preservar y dar contenido a través de la dación de leyes y actos
adminis t ra t ivos .
Dicho principio debe ser asumido como un mandato de optimización que apunta a su
verif icac ión jur íd ica y soc ia l .
El principio de igualdad exige del Estado simultánea y sincrónicamente una vinculación
negativa o abstencionista y otra positiva o intervencionista.
La vinculación negativa o abstencionista esta referida a tratar igual a los iguales y
diferente a los diferentes, quedando vedada la posibilidad que a través de la ley
(expresión de regla general y abstracta) se pueda auspiciar situaciones discriminatorias
de cualquier índole.
inculación positiva o intervencionista esta referida a tratar deferentemente por un
o, mediante la denominada acción afirmativa o discriminación a la inversa.
El Tribunal Constitucional en los casos Cámara Peruana de la Construcción y Máximo
Yauri (Expedientes N° 0261-2003-AAJTC y N° 0018-2003-AlfTC) ha precisado los
alcances de la igualdad como principio, a saber:
La igualdad como límite para la actuación estatal (ámbito legislativo,
administrat ivo y jurisdiccional) .
La igualdad como mecanismo de reacción jurídica frente al hipotético caso de
arbitrariedad en el ejercicio del poder.
La igualdad como impedimento para el establecimiento de situaciones basadas
en criterios prohibidos (diferenciación atentatoria a la dignidad de la persona).
La igualdad como pauta basilar al accionar del Estado, para que remueva los
obstáculos políticos o sociales, que restringen de hecho la igualdad de
oportunidades entre los seres humanos.
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P, O fi (170
-
La igualdad como derecho
La noc ión de igualdad e s percibida como u na facu l tad o a tr ibución exigible ind ividu al o
colectivamente, por medio de la cual las personas deben ser tratadas simétricas y
homólogamente, tanto en el contenido de las leyes como en las aplicaciones de las
mismas; s iempre que no e xis tan razones funda das para un tratamiento dis t in to .
En tal sent ido, el derecho a la igualdad se c ons t i tuye,
prima facie,
en aqu el lo que obl iga
t an to a los pod eres públ icos como los par ticu lares a ac tu ar un iformemente respec to a
las personas que se encuentren en las mismas condiciones o situaciones; así como
tratar de manera desigual a las personas que se encuentren en circunstancias
disímiles, debiendo tener dicho trato dispar un fin legítimo; el mismo que debe ser
conse guido median te la a dopción d e la med ida más idónea, necesar ia y proporc ional .
En consecuencia se erige como un derecho fundamental de la persona oponible en
todos los ámbitos de la vida coe xistencia .
gualdad y la diferenciación
bje table que la igua ldad t iene su fund amen to en la n a tura leza human a; e s dec ir ,
odas las personas participan de la misma condición de humanos (seres libres y
ra c iona le s ) . E mpe ro , e s t a igua lda d n o t i e ne re la c ión c on l a s de no mina da s "c a lida de s
acc iden ta l e s" de cada ind ividuo .
Así, cad a ser humano es igua l a los o t ros en na tu ra leza , pero d is t in to en lo refer ido a
las "calidades accidentales". Estas hacen referencia a las características físico-
psíquicas , in te lec tua les y soc ia les d e expres ión c onc re ta , que s in a l te rar su e senc ia , se
agrupan a el la para co nst i tu ir su co ndición persona l , única e in transferible. Por ende , es
apodíct ica la af irmac ión que los seres huma nos so n iguales y dis t in tos a la vez.
Francisco Fernández Segado [El sistema constitucional español.
Madrid: Dykinson,
19 9 2] e x pone que "e s e v ide n te que e l p rinc ipio de igua lda d no impone que todo s lo s
destinatarios de las normas hayan de tener inexcusablemente idénticos derechos y
obligaciones. Por el contrario a situaciones distintas pueden acordarse situaciones
jurídicas diferenciadoras".
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kititil ij
j
y
En efec to , es incu es t ionable que c ada persona t i ene su propia rea l idad f ís ico-ps íqu ica ,
intelectual y social. En ese aspecto, se pueden mencionar como elementos
diferenciad ores la in tel igencia, el ta lento, el carácter, el temperamen to, la persona l idad,
la sen sibi lidad axiológica, la es tatura, el peso, el vigor fís ico, la ed ad , los s tatu s y roles
sociales , etc .
Asimismo, la igualdad no se encuentra reñida con normas diferenciadoras que se
dicten en razón de la "naturaleza de las cosas"; las cuales hacen referencia a las
específicas c aracterís t icas de lo part icular , s ingular o privat ivo d e u na mater ia .
Es dec i r, comprend e lo
sui generis
de su c on te n ido y e n su a p a rt a mie n to de l a s r e g la s
genéricas. En puridad, la diferenciación surge por la necesidad de establecer
regulaciones jurídicas esencialmente distintas de aquellas que contemplen las
re lac iones o s i tuac iones ind i ferenciadas , comunes o genér icas .
tratamiento jurídico de las personas debe ser igual, salvo en lo atinente a la
ncia de sus "calidades accidentales" y de la naturaleza de las cosas que los
lan coexistencia lmente .
La idea de la igua ldad se d esprend e de la d ignidad y na tura leza de los seres humanos .
El tratamiento d es igual no será injus t ificado , en tan to no se a fecte dicha dignidad.
La igualdad supone por def in ic ión dos o más hechos , s ituac ion es y re lac iones jur íd icas
que sean comparables entre sí para determinar la regulación coexistencial y la
generación de un trato igual o diferenciado para las personas involucradas. En ese
contexto, se introduce el análisis de la naturaleza de las cosas; lo cual liga
d i s t in t ivam ente l a s re l ac ione s coex i s t enc ia l e s de l a s pe rsona s ub icadas en un m ism o
espacio, t iempo y sujeción es ta ta l .
En ese aspecto, el concepto de naturaleza de las cosas percibe que en toda relación
jur íd ica debe ex is t ir un de terminado orden , pecu l ia ridade s y carac ter ís ticas s ingulares
que en consuno dan sentido y razón de ser a esta. Por ende, en aras de plasmar el
mayor grado de jus t ic ia , es desea ble que en todo víncu lo impera t ivo-a t ribu t ivo queden
1 4
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claramente delimitados los rasgos esenciales que generan su existencia normativa;
dado que estos son los que deben condicionar axiológicamente la materia objeto de
regulación.
En pur idad , d icho or den y ra sg os e spec í fi cos e in t ransf e r ib le s so n los q ue hacen q ue
una re lac ión jur íd ica sea de u n d e terminado t ipo y no d e o t ro .
Este orden y rasgos específicos son los que permiten dar significado y sentido al
proceso de formulación y aplicación de la ley, en consonancia con el resguardo del
principio de igualdad .
El principio de igualdad no impide al operador del derecho, el consagrar entre las
persona s d is t inc iones que o bedezcan a la s d i ferenc ias que la s c i rcun s tanc ias prác t icas
es tab lecen d e man era indubi tab le . Así, de la e xis tenc ia de u na reg la de d i ferenciac ión ,
debe ser apreciada en relación con la finalidad y los efectos de la medida legal
ado ptada sobre la mater ia .
establecimiento de una diferenciación jurídica debe de perseguir un resultado
o legítimo a la luz de la moral y los valores del derecho; así como el
itamiento de una razonable relación de proporcionalidad entre los medios
ado s y la f inalidad que la motiva.
La d i ferenciac ión debe a spirar a una in tenc iona l idad legít ima, de terminada, con cre ta y
específica. Es decir, deberá asentarse en una justificación objetiva y razonable, de
acue rdo con cer teros ju ic ios de valor genera lmente a ceptados .
En ese sentido, no cabe hablar válidamente de un proceso diferenciador de trato,
c ua nd o e s t e s e ba sa e n sup ue s to s de h e c ho o s i tua c ione s sub j e tiva s .
Dicha diferenciación implica una relación efectiva entre el trato desigual que se
es tab lece , e l supues to de hecho y la f ina l idad que se pers igue a lcan zar.
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Francisco Laporta S.M. ['El principio de igualdad: Introducción a su análisis . En:
Sistema, Revista de Ciencias Sociales,
N° 67. Madrid, 1985], señala que entre las
relaciones jurídicas por razón de su naturaleza que se encuentran autorizadas para un
tratamiento diferenciado aparecen las siguientes: la satisfacción de necesidades, la
retribución de merecimientos, el reconocimiento de aptitudes y la consideración del
s t a t u s .
Ahora bien, la parte demandante alega que se produce en su caso una discriminación,
en razón a que se dispone el cese del cargo de Notario a los setenta y cinco (75) años
d e e d a d .
Al respecto, cabe recordar que el Tribunal Constitucional, respecto de los magistrados
del Poder Judicial, ha reconocido la posibilidad de establecer una causal de cese del
cargo a los setenta y cinco (75) años, conforme se aprecia de lo dispuesto en el caso
L u is A n t o n i o C a t a c o r a G o n z á le z ( E x p e d i e n t e N ° 8 6 2 3 - 2 0 0 6 - P A I T C ) :
G a r a n t ía d e p e r m a n e n c ia e n e l c a r go d e l o s m a g is t ra d o s ju d i c ia l e s
La Constitución vigente establece en su artículo 146, inciso 3, que le]' Estado
arantiza a los magistrados judiciales su permanencia en el servicio, mientras
erven conducta e idoneidad propias de su función'. Mediante esta disposición
constitucional se establece una garantía a favor de los magistrados judiciales,
quienes no podrán ser separados de la carrera judicial de manera inmotivada.
Ello contribuye a garantizar la independencia e imparcialidad del juez, que una
vez nombrado —de conformidad con su estatuto legal—, gozará de seguridad
laboral para ejercer su cargo de manera permanente hasta la configuración de
u n l ím i t e o b j e t ivo , q u e b ie n p u e d e c o n s i s t ir e n u n e le m e n t o d e c a r ác t e r te m p o r a l .
Al respecto, es importante precisar que si bien es cierto que la Constitución
vigente no determina un límite de edad para el ejercicio de la función
jurisdiccional, de ahí no se deriva que los magistrados judiciales en el Perú
puedan ejercer el cargo de manera vitalicia, como puede ocurrir con sistemas
judiciales distintos al peruano, como es el caso de Norteamérica (...).
16
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Así, en determinados supuestos el sistema norteamericano admite la
posibilidad de que el cargo de magistrado judicial sea ejercido de manera
vitalicia mientras se observe la conducta apropiada. Este no es el caso del
sistema judicial peruano, en que si bien es cierto, también se exige a los
magistrados judiciales que observen la conducta e idoneidad propias o acordes
con la investidura de la función que ejercen, también lo es que la propia
Constitución establece que deben ser sometidos a un procedimiento de
ratificación, a cargo del Consejo Nacional de la Magistratura, cada siete años
(artículo
154,
i n c i s o 2 ) . . . ) .
Asimismo, el artículo
245
de la Ley Orgánica del Poder Judicial establece los
siguientes supuestos por los cuales se justifica poner término al cargo de
magistrado: por muerte, por cesantía o jubilación, por renuncia, desde que es
aceptada; por destitución dictada en el correspondiente procedimiento; por la
separación de cargo, por incurrir en incompatibilidad; y por inhabilitación física o
mental comprobada. Tal como se advierte, el texto del referido artículo establece
ue el cese por límite de edad es uno de los supuestos que justifica poner
no a la carrera de magistrado del Poder Judicial; sin embargo, la Ley
ica del Poder Judicial no señala, de manera expresa, una edad
d e t e r m in a d a p a r a t a l e fe c t o .
Por ello, tratándose de un Vocal Supremo, será preciso remitir a la Segunda
Disposición Final de la Ley N°
27367
la misma que prescribe que los Vocales
Supremos y Fiscales Supremos cesan definitivamente al cumplir setenta 70)
años de edad, siempre que hayan ingresado al Poder Judicial con posterioridad
a la entrada en vigencia de la referida ley. De no ser el caso, cesarán
definitivamente al cumplir setenta y cinco 75) años de edad, de conformidad con
l a Le y N°
26623.
E n e l c a s o d e l o s d e m á s in t e g r a n t e s d e l P o d e r Ju d i c ia l , r e s t a e v a l u a r s i r e s u l ta
constitucionalmente legítimo que, ante la ausencia de una norma legal que
regule la carrera judicial, sea de aplicación la Ley de Bases de la Carrera
Administrativa y de Remuneraciones del Sector Público —Decreto Legislativo N°
1 7
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bVtea
del
276—, a efectos de determinar el límite de edad para el ejercicio de la función
j u r i s d i c c i o n a l .
10. Al respecto, es importante señalar que, en la medida en que los magistrados
judiciales son, ante todo, funcionarios públicos, no les resulta incompatible la
aplicación del Decreto Legislativo N° 276, más aún si se toma en consideración
que dicha norma excluye expresamente de la carrera administrativa y de su
ámbito de aplicación a los miembros de las Fuerzas Armadas y Fuerzas
Policiales y a los trabajadores de las empresas del Estado o de sociedades de
economía mixta; pero no así a los jueces (artículo 2 del Decreto Legislativo N°
276). De ahí que, siendo funcionarios públicos, y en tanto que no existe una
norma legal especial que regule el límite de edad para el ejercicio de la función
jurisdiccional de un vocal superior, resulte razonable recurrir a las normas
contenidas en el Decreto Legislativo N° 276 y su reglamento, puesto que estas
n o r m a s r e g u l a n la a c t ivid a d l a b o r a l p ú b l ic a " .
ste punto debemos coincidir con la parte demandante en el extremo que el Notario
' un funcionario público. Efectivamente, el Tribunal Constitucional ha reconocido
independientemente de la trascendente función que este cumple, ello no lo
e en un funcionario público. Así en el caso Nilo Garnica Núñez (Expediente N°
396 -2008-PC/TC), el Supremo intérprete de la Constitución ha señalado lo siguiente:
4. Que el demandante alega que el Notario Público cumple una función pública
y por lo tanto se encuentra dentro de la definición autoridad publica 'pues es
autor de documentos públicos y otros actos públicos'. Este Tribunal ha
subrayado la especial relevancia del rol del Notario en la sociedad, expresando
que en 'nuestro país se adscribe al sistema de organización notarial de tipo
latino, en virtud del cual el Notario es un profesional del derecho que, en forma
imparcial e independiente, ejerce una función pública consistente en autenticar,
redactar, conservar y reproducir los documentos, así como asesorar de manera
imparcial a quienes soliciten su intervención, incluyéndose la certificación de
hechos' [STC 004-1997-A1/TC]. A ello habría que añadirle que se le encarga la
tramitación de asuntos no contenciosos previstos en las leyes de la materia, tal
tri
1 8
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como ha sido determinado por el artículo 2 del Decreto Legislativo N° 1049, del
N o t a r i a d o .
5. Que esta importante función no implica que el Notario Público pueda ser
considerado como una autoridad o un funcionario público, ya que actúa a
n o m b r e y p o r c u e n t a p r o p ia , s in q u e s u s a c t o s c o m p r o m e t e n a l a A d m in is t ra c i ó n ,
bajo supervisión del Estado, es decir, no existe una relación Administración-
Administrado. Tal razonamiento ha sido recogido por el artículo 3 del Decreto
Supremo N° 003-2009-JUS, Reglamento del Decreto Legislativo N° 1049,
publicado el 5 de marzo de 2009, en el diario oficial
El Peruano,
q u e e s t a b l e c e :
'El Notario no es funcionario público para ningún efecto legal'. Por consiguiente,
al haberse interpuesto
la demanda contra un sujeto que no puedner
c o n s i d e r a d o fu n c i o n a r io o a u t o rid a d p ú b l ic a , la d e m a n d a d e b e s e r d e s e s t im a d a
Es evidente que el Notario tiene una naturaleza muy particular: ejerce función pública
no es funcionario público. Y es que el Tribunal Constitucional ha sostenido en el
Juan Paliar Canchaya (Expediente N° 301-2004-PHD/TC), que el Notario ejerce
n p ú b l ic a :
4. De autos se verifica que es un Notario quien ha sido denunciado como sujeto
pasivo de la vulneración constitucional, por lo que se debe tener en cuenta que
este, en su calidad de profesional del derecho autorizado por el Estado para
brindar un servicio público en el ejercicio de su función pública, comparte la
naturaleza de cualquier funcionario público en cuanto a la información que
genera. En esa medida, toda la información que el Notario origine en el ejercicio
de la función notarial y que se encuentre en los registros que debe llevar
conforme a la ley sobre la materia, constituye información pública,
encontrándose la misma dentro de los alcances del derecho fundamental del
`
acceso a la información, sobre todo si se tiene en cuenta que en el servicio
notarial es el Notario el único responsable de las irregularidades que se cometan
e n e l e j e r c ic i o d e t a l fu n c ió n " .
Siendo esto así, la pregunta que habría que plantearnos es: ¿si el Notario no es
funcionario público, es posible que se pueda utilizar el mismo criterio de los setenta y
1 9
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O Q
cinco (75) años que prima para el cese d e los func iona rios públicos? En otras palabras,
¿ la na tura leza púa de la fun c ión_ que- e je rce e l N otar ioprofes ion a l legi tima para que
se aplique el mismo cri terio de cese uti l izado para un func iona rio público?—
Para dar una respuesta válida_es- necesario emplear el test de proporcionalidad
apl icad o a l pr inc ip io-derecho d e igua ldad , e l cua l puede_ se f def in ido como
n a n o t a
condicionañté que expone que un acto estatal (Ley) debe acreditar la necesaria
dispos ic ión o co rresponde ncia en t re la cau sa que lo or igina y e l efec to busca do . En ese
sen t ido , ex i s t e l a ob l igac ió n de a seg ur a r coherenc ia y eq u i l ib rio en t re e l an tece den te
que or igina e l ac to e s ta ta l y la consec uenc ia der ivada de a quel .
La doctrina plantea la verificación lógica axiológica de una proposición jurídica
bicond ic iona l , e s to e s , que jus t i f ique la a s ignac ión de de rechos , facu l tades , deberes o
sanciones solo sí
guardan armonía y sindéresis con los hechos, sucesos o
c i rcuns tanc ias predeterminan tes .
r oporc iona l idad ex ige l a ex i s tenc ia indu b it ab le d e c on ex ión d i rec ta , ind i rec ta y
nal en t re cau sa y efec to ; va le dec i r, que la con secu enc ia jur íd ica es tab lec ida se a
ame nte previs ib le y jus t i ficab le a part i r de l hecho o cas ion an te de l ac to e s ta ta l
En con secue nc ia , la propor c iona l idad apar ece ac r ed i t ada cu and o l a raz ó n de l e fec to
sea d edu cible de la cau sa o previs ible a part ir de e l la .
Este te s t con s ta de los s iguien tes pasos:
Determinación del tratamiento legislativo diferente: la
intervención
en la
prohibición de discriminación.
D eterminac ión de la "intensidad " de la in tervención en la igualdad.
D eterminación de la final idad del tratamiento d iferente (objet ivo y fin).
Examen de idone idad .
Examen d e n eces id ad .
Examen de proporc iona l idad en sent ido es t r ic to o ponderac ión.
20
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Pasemos a aplicar el referido test:
Determinación del tratamiento legislativo diferente: En el presente caso
podemos apreciar que, en efecto, existe un tratamiento diferente respecto al
cese del ejercicio de la función entre los notarios, que son particulares que
ejercen una función pública, y las demás personas particulares que no ejercen
una func ión p úbl ica .
Determinación de la intensidad de la intervención en
la igualdad:
En el
presente caso independientemente que la ley impugnada haga referencia a
cese, estimamos que válidamente podrían interpretarse sus alcances a la
jubilación. Al respecto, en el régimen laboral privado la jubilación se produce a
los setenta (70) años. En ese sentido, si se equipara a los notarios a los
funcionarios del régimen público, les serían aplicables las reglas de dicho
régimen, las cuales permiten el cese (entendida como jubilación) por límite de
edad, motivo por el cual se estaría extendiendo a los notarios un período en el
ercicio válido de la función notarial por cinco (5) años más con relación al
bajador de la actividad privada, por lo que estimamos que la intensidad de la
es media o leve.
rminación de la
finalidad del tratamiento diferente: En el presente caso
se advierte que la asimilación de los notarios al régimen de los funcionarios
públicos tiene por finalidad poder ejercer un mayor control y asegurar la calidad
en la prestación de la función notarial, que sí es una función pública. Asimismo,
con ello se persigue una renovación periódica de los notarios, sin que ello
suponga un incremento en el número de los mismos que no responda a un
criterio demográfico y que podría terminar conduciendo, a la luz de una indebida
proliferación de notarios, en una pérdida de confianza en la seguridad jurídica
que proveen las actuaciones notariales.
d)
Examen de idoneidad: En el presente caso la medida de fijar ensetenta y cinco
(75) años la edad de cese del ejercicio de la función notarial, se erige como una
medida idónea para alcanzar el fin perseguido. Y es que hay que tomar en
consideración que existe un número determinado de notarios por cada
circunscripción territorial. Esto es, no cualquiera puede ejercer la función
notarial. Es más, para acceder a la función notarial se requiere rendir una serie
2 1
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de evaluaciones y seguir todo un procedimiento legalmente establecido.
Además, cabe mencionar que cuando se ingresa a la función notarial se
someten a un régimen especial, lo que supone incluso un régimen disciplinario
particular y más intenso. En esa dirección, dicha actividad va acompañada de
tres elementos significativos: actualización, eficiencia y celeridad. De esa
manera, no puede negarse que el paso de los años provee de experiencia que
se requiere del ejercicio de una función tan trascendente como la notarial, esto
es, la de proveer de fe pública a documentos o hechos. Sin embargo, el
transcurso del tiempo también puede suponer vez una pérdida de capacidades
físicas y mentales que no puede permitirse en modo alguno en el desempeño de
funciones públicas.
e) Examen de necesidad: En el presente caso cierto es que podría sostenerse
que el problema de la actualización y diligencia de los notarios es independiente
de la edad y que ello se podría solucionarse con mecanismos menos intensos
como la evaluación periódica y la fiscalización constante del ejercicio de la
nción notarial. No obstante ello, existe una finalidad respecto de la cual no
ste otra medida menos intensa que la imposición de una edad tope para él
mpeño del cargo, lo que solo se logra a su vez con la equiparación del
o a un funcionario público: la renovación parcial y periódica del- cuadra de
no los. Efectivamente, no existe ninguna otra medida menos intensa, puesto
que la salida alternativa, que sería la ampliación del número de notarios o la
"liberalización" del ejercicio de la función notarial, supondría un socavarttiento
directo a la seguridad jurídica y confiabilidad que deben tener aquellos que
ejerzan la función notarial.
Examen de proporcionalidad en sentido estricto: En el presente caso, el
cese por edad de la función notarial difiere tan solo en cinco (5) años de la
jubilación en el sector privado, siendo que incluso la equiparación que se hace
de un Notario a la de un funcionario público para efectos del cese de las
funciones le permitiría a un Notario ejercer por un mayor periodo de tiempo su
labor; y comparamos ello con el beneficio que se provee a la finalidad de la
renovación del cuadro de notarios y al sostenimiento de la calidad y
actualización de las personas que asumen el ejercicio de la función notarial, se
puede advertir que la medida resulta proporcional.
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0
Conforme ha podido advertirse, la regla diferenciadora relativa al cese del ejercicio de
la función notarial a los setenta y cinco (75) años, no supone la perpetración de un acto
discriminatorio, sino más bien una medida diferenciadora proporcional y, por ende,
constitucional, toda vez que tiene por finalidad legítima la renovación de cuadros en la
actividad notarial y la preservación de un estándar mínimo de calidad, celeridad y
a c t u a l iz a c i ó n d e l a s p e r s o n a s q u e e j e r c e n d ic h a f u n c i ó n p ú b l i c a .
Señálese a lo expuesto que la medida diferenciadora se conecta con derecho de
acceso a la función pública. Este se expresa como la facultad de poder ingresar al
servicio de la administración pública, y por extensión a cualquier cargo en donde se
realice una función pública. Al respecto, la Corte Interamericana de Derechos Humanos
en el caso Yatama ha señalado que la Convención Americana sobre Derechos
Humanos protege dicha posibilidad de acceso, en razón a que guarda directa relación
c o n e l d e r e c h o d e p a r t ic ip a c i ó n .
posibilidad de acceso en condiciones de igualdad y previo cumplimiento de los
i to s e s t a b le c i d o s e n la C o n s t it u c i ó n y la l e y , o p e r a d e la m a n e r a s ig u i e n t e :
cceso a la función pública por la vía de elección popular directa y universal
(Presidente de la República, Congresistas, Presidentes de Región, Alcaldes,
R e g i d o r e s ) .
A c c e s o a la f u n c i ó n p o r la v ía d e l a d e s ig n a c i ó n p o l ít ic a ( M i n is t ro s d e E s t a d o ) .
Acceso a la función pública por la designación administrativa en cargos de
c o n fi a n z a ( V ic e m in i s tr o s , A s e s o r e s d e A l ta D ir e c c i ó n , e t c .).
A c c e s o a la f u n c i ó n p ú b l ic a p o r la v ía d e c o n c u r s o d e m é r it o s (N o t a r io s ) .
En atención a lo expuesto estimamos, que dicho extremo de la demanda debe ser
desestimado, debido a que el inciso b) del artículo 21 del Decreto Legislativo N° 1049
e s c o n s t i t u c io n a l .
d )
2 3
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C) La alegada vulne ración de la a uton omía de las Colegios Profes ionales
El artículo 132 del Decreto Legislativo N° 1049
La autonomía en sentido lato consiste en el atributo de la autodeterminación en el
desarrollo de las actividades y funciones derivadas de los fines institucionales que
nuestro ordenamiento constitucional confiere a determinadas personas de derecho
p ú b l ic o in t e r n o .
Constantino Mortati
[Instituzione di diritto pubblico. 9a ed. Tomo II. Padova: Cedam,
1976] señala que en abstracto la autonomía puede entenderse como "(...) la libertad de
determinación consentida a un sujeto, la que se manifiesta en el poder de darse
normas reguladoras de su propia acción, o, más comprensivamente, como la potestad
de prever la protección de intereses propios y, por tanto, de gozar y disponer de los
medios necesarios para obtener una armoniosa y coordinada satisfacción de los
r o p i o s i n t e r e s e s " .
l
o c a
del 44.
soc*
O f
3
ie n , a u t o n o m ía n o e s s in ó n i m o d e a u t a r q u ía .
4 4 4
p o l s
Indica la capacidad conferida por la Constitución a un ente administrativo, a efectos que
p u e d a d e c i d ir per se la s r e g l a s a a p l ic a r s e e n e l ám b i to d e l a a d m in i s tr a c i ó n .
L a a d m in i s tr a c i ó n a u t ár q u ic a s e c a r a c t e r iz a p o r lo s i g u i e n t e :
Atributo conferido a un ente con personalidad jurídica de derecho público
interno, el cual no se encuentra subordinado administrativamente por otro. Dicho
ente es creado a efectos de alcanzar un fin determinado, preciso, específico y
c o n c r e t o .
Expresión de representación estatal de manera indirecta , ya que el ente
a u t ár q u ic o e n p u r i d a d " e n c a r n a " la vo l u n t a d d e l E s t a d o .
c) Capacidad de actuación administrativa en función a la autodeterminación.
tarquía es el atributo que se concede a ciertos entes administrativos
descentralizados. Conlleva la potestad para decidir y actuar en el plano de los servicios
p ú b l ic o s d e u n a m a n e r a n o rm a t iva m e n t e in c o n d ic io n a d a .
2 4
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r
f i g > 7 5 -
A sim ism o, se de s ig na co m o Co leg io Pr ofe s iona l a aq ue l l a I ns t i tuc ió n au tó nom a co n
personalidad de derecho público interno. Ello implica que por mandato expreso del
ar t ícu lo 20 de la Cons t i tuc ión la creac ión de es te en te se efec túa median te ley expresa .
La creac ión de d icho en te apun ta a asegurar la represen tac ión , organ izac ión y defensa
gremial ; as í como , la d efensa de la é t ica profes ional .
Su regulación constitucional radica en la necesidad de establecer un nexo entre el
Estado y aq ue l los en te s q ue por l a na tur a lez a de sus a c t ividade s , se v incu lan c on los
asu ntos de in terés público.
L uis Ca lvo S á nchez
[Régimen jurídico de los colegios profesionales. Madrid: Civitas,
1 998 ] señ a la que l a so c iedad deb e t ene r ga r an t ía s a ce rca d e l a cor r ec ta ac tuac ió n en
e l e je rc ic io profes iona l ; y que e s te se l igue d irec tamente c on e l resguardo de derechos
fund amen tales ta les co mo la vida, la salud , la integridad, la l iber tad, e l honor, e tc .
lo expuesto, preliminarmente se colige que un Colegio Profesional goza de
omía dentro del marco de la Constitución y la ley, más no está premunido de
dad autárquica .
Es basta la jurisprudencia expedida por el Tribunal Constitucional respecto a los
Colegios Profesionales. Así, por ejemplo, en el caso Segundo Vargas Guerra
(Expediente N ° 001 0-2006-PI/T C), señaló lo siguiente:
"12. Los Colegios Profesionales son instituciones constitucionalmente
reconocidas como personas jurídicas de derecho público.
En relación con los Colegios Profesionales, el artículo 20 de la Constitución
es tablece que :
Los Colegios Profes ionales son ins t ituc iones a u tónomas co n personal idad
de derecho público. La Ley señala los casos en que la colegiación es
obligatoria.
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De este modo se reconoce la necesidad de que su creación sea dispuesta por
Ley, si bien se precisa que:
Dia Constitución no exige la existencia ineludible de estas formas de
organización profesional pero sí les concede cobertura cuando el ,1
legislador opta por su creación.ill
Por consiguiente, se reconoce la necesidad de que los Colegios Profesionales
sean creados a través de una ley y que el legislador tiene la opción de crear un
Colegio Profesiona l .
13. La Constitución reconoce la autonomía de
los Colegios Profesionales
como un ámbito propio de actuación y decisión.
specto de la autonomía de los Colegios Profesionales, reconocida en el
ulo 20 de la Constitución, el Tribunal Constitucional ha destacado que:
La Constitución, además de definir su naturaleza jurídica, también
reconoce en los colegios profesionales un aspecto importante como es el
de su autonomía. Esto quiere decir que poseen un ámbito propio de
actuación y decisión.
En ese sentido, la incidencia constitucional de la autonomía que nuestra
Ley Suprema reconoce a los Colegios Profesionales se manifiesta en su
capacidad para actuar en los ámbitos de su
autonomía administrativa
—
para establecer su organización interna—; de su
autonomía económica
— l o
cual les permite determinar sus ingresos propios y su destino—; y de su
autonomía normativa
—que se materializa en su capacidad para elaborar y
aprobar sus propios estatutos, claro está dentro del marco constitucional y
legal establecido—. No obstante, la autonomía reconocida a los Colegios
Profesionales no puede significar ni puede derivar en una autarquía; de
ahí que sea importante poner de relieve que la legitimidad de los Colegios
Profesionales será posible solo y en la medida en que su actuación se
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realice dentro del marco establecido por nuestro ordenamiento
const i tucional .
En el caso traído a este Tribunal se impone analizar si el cambio de
denominación conlleva una intromisión del legislador en la autonomía
garant izada por la Con st i tución a los Colegios Profes ionales .
Los Colegios Profesionales tienen una función pública respecto de
la
sociedad.
En relación con la sociedad, los Colegios Profesionales tienen una función
ública y de allí la necesidad de su creación a través de la Ley. Por eso, su
ificación últ ima no pued e ser otra que:
[ i ]ncorporar un a garant ía , f ren te a la soc ied ad , de que lo s profes ion a les
actúan correctamente en su ejercicio profesional. Pues, en último
extremo, las ac tuac iones profes iona les afec tan d i rec tame nte a los propios
ciudadanos que recaban los servicios de los profesionales,
comprometiendo valores fundamentales como la vida, la salud, la
integridad f ís ica, la seguridad, la l iber tad, e l hon or, (. .. ) que los c iud ada no s
c onf ía n a l o s p rofe s iona le s . Se me ja n te e n t re ga d e ma nd a p or l a soc i e da d
e l a se gura mie n to de l a r e sponsa b i l ida d de l p rofe s iona l e n e l sup ue s to d e
que no actúe de acuerdo con lo que se considera por el propio grupo
profesional, de acuerdo con sus patrones éticos, como correcto o
a d e c u a d o .
La denominación de los Colegios Profesionales tiene repercusión
pública y por ello es competencia del legislador establecerla.
La competencia para establecer la denominación de un Colegio Profesional,
como se ha señalado, no está referida a ninguno de los aspectos de la
au tonomía d e los Co legios Profes ionales — es to es , l a au ton omía admin is t ra t iva,
eco nómica y normativa— y en la medida en que pos ibil i ta su identif icación para el
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público en general, tiene repercusión pública. Asimismo y tratándose de una
labor necesaria para la creación de un Colegio Profesional, supone una
c o m p e t e n c i a d e l le g i s la d o r .
16. El ejercicio
de las competencias a que se refiere el artículo 20 de la
Constitución no es irrestricto sino que debe respetar la naturaleza de las
c o s a s .
Tal y como ha sido señalado, el Poder Legislativo tiene la potestad de crear
C o l e g io s P r o fe s i o n a le s y , c o n e l lo , la d e e s t a b le c e r s u s d e n o m in a c i o n e s .
No obstante, el Estado social y democrático de Derecho impide que tal poder
a absoluto e impone la necesidad de que este sea ejercido de modo racional,
espetando la naturaleza de las cosas proclamada por el artículo 103 de la
i t u c ió n , q u e n o a l u d e s i n o a :
(...) la razonabilidad objetiva que debe fundamentar toda ley, incluso,
desde luego, las leyes especiales. Respetando el criterio de razonabilidad
legal, el Estado queda facultado para desvincular a la ley de su vocación
por la generalidad y hacerla ingresar en una necesaria y razonable
singularidad. Necesaria, porque está llamada a recomponer un orden
social que tiende a desvirtuarse, y razonable, porque se fundamenta en
u n e l e m e n t o o b je t ivo ; a s a b e r , la n a t u r a l e za d e la s c o s a s .1 2 1
Otro ejemplo significativo lo constituye lo resuelto en el caso José Silva Vallejo
( E x p e d ie n t e N ° 3 9 5 4 -2 0 0 6 -P A / T C ) , e n e l q u e e l T r i b u n a l C o n s t i tu c i o n a l s o s t u vo :
(...) En nuestro ordenamiento la constitucionalización de los colegios
profesionales ha sido una de las alternativas por la que optó el constituyente de
la Carta Magna de 1993 al definir su naturaleza jurídica, así como cuando les
re c o n o c e a u t o n o m ía .
5. Desde que nuestra Constitución otorga una cobertura constitucional a estas
entidades, su naturaleza jurídica adquiere una peculiaridad que la diferencia de
otras instituciones que pueden tener cierta afinidad, tales como las asociaciones
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y fundaciones, por ejemplo. En efecto, a partir de la definición establecida en el
artículo 20, su creación está sujeta a la decisión del legislador a través de una
ley. Así lo ha establecido también este Colegiado al señalar que 'las personas de
derecho público nacen por mandato expreso de la ley y no por voluntad de las
p a r te s ( ...) m e d i a n t e le y f o r m a l , c r e a p e r s o n a s j u r íd i c a s d e d e r e c h o i n t e r n o ' .1 2 1
Además de definir su naturaleza jurídica, la Constitución también les reconoce
autonomía; quiere ello decir que los colegios profesionales poseen un ámbito
propio de actuación y decisión. En ese sentido, la incidencia constitucional de la
autonomía que nuestra Ley Suprema reconoce a los colegios profesionales se
manifiesta en su capacidad para actuar en los ámbitos de su
autonomía
administrativa
—para establecer su organización interna—; de su
autonomía
económica —lo cual les permite determinar sus ingresos propios así como su
d e s t in o — ; y d e s u
autonomía normativa
— q u e s e m a t e r ia l iz a e n s u c a p a c i d a d p a r a
aborar y aprobar sus propios estatutos, evidentemente, dentro del marco
stitucional y legal establecido—. No obstante, dicha autonomía no puede
nir en autarquía, de ahí que sea importante resaltar que la legitimidad de los
los profesionales será posible en la medida que su actuación se realice
d e n t ro d e l m a r c o e s t a b l e c id o p o r n u e s t ro o r d e n a m ie n t o c o n s t i t u c io n a l .
No debe perderse de vista, pues, que la justificación última de la
constitucionalización de los colegios profesionales radica en 'incorporar una
garantía, frente a la sociedad, de que los profesionales actúan correctamente en
su ejercicio profesional. Pues, en último extremo, las actuaciones profesionales
afectan directamente a los propios ciudadanos que recaban los servicios de los
profesionales, comprometiendo valores fundamentales (...) que los ciudadanos
confían a los profesionales. Semejante entrega demanda por la sociedad el
aseguramiento de la responsabilidad del profesional en el supuesto de que no
actúe de acuerdo con lo que se considera por el propio grupo profesional, de
a c u e r d o c o n s u s p a t r o n e s é t ic o s , c o m o c o r r e c to o a d e c u a d o ' .
PI
8. Los colegios profesionales, en tanto instituciones con personalidad de derecho
público, cuentan con autonomía para efectos de establecer su regulación y
organización. En ese sentido, este Tribunal estima que se trata de entidades
creadas para tutelar intereses públicos, cuyos fines guardan estrecha relación, o
están directamente conectados, con los intereses profesionales propios de sus
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integrantes. Puede afirmarse entonces que su finalidad esencial, pero no la
ú n i c a , e s e l c o n t r o l d e l e j e r c ic i o p r o fe s i o n a l d e s u s m ie m b r o s .
9. Así, en su rol de ente fiscalizador, tiene la función de establecer, desde un
punto de vista deontológico o ético, los parámetros del ejercicio profesional de
sus agremiados, con la posibilidad de instaurar los procesos disciplinarios
correspondientes a quienes incurran en inconducta profesional o cometan actos
contrarios a la ética profesional y a los principios y fines que como institución
persigue, contando con la atribución de imponer las sanciones a quienes
resulten responsables. Por otro lado, cuenta con un rol de ente de
especialización, destinado a fomentar el desarrollo educativo y científico de la
carrera profesional. En buena cuenta, la existencia de los colegios profesionales
facilita al Estado la supervisión de la práctica profesional como consecuencia de
la culminación de la educación universitaria, constituyéndose en entes
a u t ó n o m o s y v ig i la n t e s d e l d e s a r ro l lo d e l a p r o fe s i ó n " .
bien, en el presente caso puede advertirse que uno de los argumentos centrales
a r te d e m a n d a n t e e n e s t e e x tr e m o e s q u e :
(...), el artículo 132 del Decreto Legislativo N° 1049, al regular la integración del
Tribunal de Honor, señala que este estará compuesto por 'tres miembros que
deben ser notarios que no integren simultáneamente la junta directiva, y/o
abogados de reconocido prestigio moral y profesional'. Consideramos que dicha
prescripción resulta violatoria de la autonomía constitucionalmente garantizada a
los colegios de notarios en su condición de colegios profesionales, en la medida
que hace factible que una de las funciones que forman parte del núcleo esencial
del autogobierno, a saber, el control disciplinario, quede en manos externas a
dicha entidad, (...)".
Sobre el particular cabe mencionar que, si bien es cierto el Tribunal Constitucional ha
establecido que la función esencial de los colegios profesionales es precisamente la
fiscalización de la actuación de sus integrantes, ello en modo alguno supone una
negación o retiro absoluto de la fiscalización estatal; más aún cuando nos encontramos
ante el ejercicio de una función pública como es la actividad notarial. Es decir, la
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autonomía de los colegios profesionales no significa en modo alguno la renuncia al
control por parte del Estado, como representante de la ciudadanía en su conjunto y
custodio del ejercicio de una función de la cual es titular, como es la de proveer de fe
p ú b l ic a d e d o c u m e n t o s y a c to s .
uca
dele
Dicha certificación se erige como un requisito indispensable para la realización de
determinados actos o negocios jurídicos y el propio ejercicio de derechos subjetivos Así
lo entendió también el Supremo Intérprete de la Constitución, por ejemplo, en el caso
de las empresas prestadoras de servicios de saneamiento municipales. Efectivamente,
en el caso de dichas empresas que son de titularidad exclusiva de los gobiernos
locales, se dispuso que algunos de los miembros del directorio (órgano trascendental
en la administración de la referida empresa municipal prestadora de servicios de
saneamiento) no sean funcionarios municipales, sino representantes de la sociedad
civil y del gobierno regional. No obstante ello, el Tribunal Constitucional declaró
infundada la demanda, considerando que no se lesionaba la autonomía municipal, sino
e más bien dicha medida iba a permitir un legítimo control ciudadano de la
inistración de los recursos, bienes y rentas municipales. Nos estamos refiriendo a
ntencia recaída en el Expediente N° 0008-2007-PITTC, en la que se indicó lo
n t e :
(...) ¿la presencia en los directorios de las Entidades Prestadoras de Servicios
de Saneamientos Municipales de un representante del gobierno regional y de la
s o c i e d a d c i vi l vu l n e r a l a a u t o n o m ía d e l o s g o b ie r n o s l o c a l e s ?
A juicio del Tribunal Constitucional la respuesta es negativa por lo siguiente.
En cuanto a la presencia de uno o dos representantes, según sea el caso, de los
gobiernos regionales, se debe tener en cuenta que la descentralización
constituye una forma de organización democrática y constituye una política
permanente del Estado, de carácter obligatorio, que tiene como objetivo
fu n d a m e n t a l e l d e s a r r o l lo i n t e g r a l d e l p a í s ( a rt íc u l o 1 8 8 d e la C o n s t it u c i ó n ) .
Pero este mandato constitucional no podría cumplirse plenamente si es que
cada gobierno regional o local, confundiendo autonomía con autarquía, decidiera
establecer y llevar a cabo políticas de desarrollo de manera aislada porque esto
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supondría violar los principios constitucionales de integridad y unidad del Estado
q u e r e c o n o c e e x p r e s a m e n t e e l a r tíc u l o 18 9° d e l a N o r m a F u n d a m e n t a l .
Es por ello coherente que la propia Constitución establezca en su artículo
195 que 'los gobiernos locales promueven el desarrollo y la economía local, y la
prestación de los servicios públicos de su responsabilidad,
en armonía con las
políticas y planes nacionales y regionales de desarrollo' (énfasis agregado).
La
presencia, entiende el Tribunal Constitucional, del representante del gobierno
regional en el Directorio de las Entidades Prestadoras de Servicios de
Saneamientos Municipales constituye también una forma de garantizar que los
gobiernos locales, en la prestación de los servicios públicos de su
r e s p o n s a b i l i d a d , la r e a l ic e n e n c o o r d in a c i ó n c o n l o s g o b i e r n o s r e g i o n a le s .
Más aún si a estos la Constitución también les reconoce competencia para
promover el desarrollo de la economía regional fomentando las inversiones,
actividades y servicios públicos de su responsabilidad, en armonía con las
políticas y planes nacionales y locales de desarrollo, tal como dispone su artículo
192.
6. Por lo que respecta a la presencia de representantes de la sociedad civil en
s directorios de las Entidades Prestadoras de Servicios de Saneamientos
icipales, ello se justifica en lo siguiente. Es cierto que el artículo 195, inciso
8, de la Constitución atribuye a los gobiernos locales competencia para
desarrollar y regular actividades y/o servicios en materia de saneamiento, pero
es igualmente verdad que uno de los principios fundamentales de un Estado
social y democrático de Derecho es el principio de soberanía popular (artículo 45
de la Constitución), según el cual el poder del Estado emana del pueblo y
quienes lo ejercen lo realizan con las limitaciones y responsabilidades que la
C o n s t it u c i ó n y la s l e y e s e s t a b l e c e n .
17. De modo que si los gobiernos locales son entidades básicas de organización
territorial del Estado y
canales inmediatos de participación vecinal en los asuntos
públicos
(artículo I del Título Preliminar de la Ley Orgánica de Municipalidades,
Ley N° 27972), la presencia de representantes de la sociedad civil en los
directorios de las Entidades Prestadoras de Servicios de Saneamientos
M u n i c ip a l e s n o a f e c ta s u a u t o n o m ía .
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18. Por el contrario, en la medida que los gobiernos locales representan al
vecindario y promueven la adecuada prestación de los servicios públicos locales,
la participación de la sociedad en dichos directorios, a juicio del Tribunal
Constitucional, es una forma también de garantizar que los vecinos, en tanto
destinatarios de los servicios públicos locales, velen por que estos, como se ha
afirmado en la STC 0003-2006-PI/TC (FJ 59), mantengan un
stándar
m ín im o d e
c a l id a d , y q u e e l a c c e s o a e l lo s s e d é e n c o n d i c io n e s d e i g u a l d a d " .
Es más, la anterior Ley del Notariado (Decreto Ley N° 260002) contemplaba en su
rtículo 141 similar composición del Consejo del Notariado, puesto que de sus cinco (5)
b r o s , t re s ( 3 ) d e e l lo s e r a n a je n o s a l a fu n c i ó n n o t a r ia l :
" A r tíc u l o 1 4 1.- C o n fo r m a c i ó n d e l C o n s e j o d e l N o ta r i a d o
E l C o n s e jo d e l No t a r ia d o s e i n te g r a p o r lo s s i g u ie n t e s m ie m b r o s :
El Ministro de Justicia o su representante, quien lo presidirá. En caso de
n o m b r a r a s u r e p r e s e n t a n t e , e s te e je r c e r á e l c a r g o a t ie m p o c o m p l e to .
E l Fis c a l d e l a N a c ió n o e l Fis c a l S u p r e m o o S u p e r io r , a q u ie n d e l e g u e .
El Decano del Colegio de Abogados de Lima o un miembro de la junta
d i re c t i va a q u i e n d e l e g u e .
El Presidente de la Junta de Decanos de los Colegios de Notarios del Perú o
u n m ie m b r o d e l c o n s e j o d i re c t ivo a q u i e n d e l e g u e ; y ,
e) El Decano del Colegio de Notarios de Lima o un miembro de la junta directiva
a q u i e n d e l e g u e .
(...)
En ese sentido, queda acreditado que el segundo párrafo del artículo 132 del Decreto
Legislativo N° 1049, que establece la composición del Tribunal de Honor del Colegio de
N o t a r io s n o e s i n c o n s t it u c i o n a l .
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El artículo 22 del Decreto Legislativo N°1049
El demandante sostiene que la medida cautelar de suspensión del Notario por parte del
Consejo del Notariado deviene en una medida bastante severa frente a contingencias
g e n é r i c a s " .
Dicho aserto ha sido formulado sin sustentación alguna, salvo el caso vinculado a la
pérdida de la calidad señalada en el inciso d) del artículo 10; es decir, no tener
conducta moral intachable, causal que considera excesivamente abierta y sujeta a lai
d i s c r e c io n a l id a d ( y e v e n t u a l a r b i tr a r ie d a d ) , d e q u i e n t ie n e e l p o d e r p a r a i m p o n e r l a " .
Al respecto, olvida el demandante que precisamente dicha calidad, que cuestiona
calificándola como excesivamente abierta y sujeta a discrecionalidad es una de los
requisitos que debe tener un postulante a Notario, de acuerdo al referido artículo 10; la
cual también era exigida por la anterior Ley del Notariado (artículo 10, inciso 10 del
Decreto Ley N° 26002); sin embargo, dicha condicionalidad no ha sido calificada de
c o n s t i t u c i o n a l .
ro lado, como bien lo señala el Reglamento de la Ley del Notariado materia de la
ente demanda, aprobado por el Decreto Supremo N° 003-2009-JUS (artículo 16),
dida cautelar contemplada en el artículo 22 del Decreto Legislativo N° 1049 (...)
es una institución jurídica del derecho administrativo y en tal sentido constituye una
decisión administrativa de carácter provisional, excepcional e instrumental, cuyo objeto
es asegurar la eficacia de la resolución final del procedimiento señalado en el artículo
21 inciso i) del Decreto Legislativo, garantizando el adecuado ejercicio de la función
notarial, cuya supervisión está a cargo del Estado conforme al artículo 8 del Decreto
L e g i s l a t i v o " .
El citado reglamento también señala que dicha medida encuentra su justificación en "El
interés jurídico constituido por la confianza ciudadana y en el bien jurídico protegido:
la s e g u r id a d j u r íd i c a " .
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El mismo reglamento no deja duda de la constitucionalidad de la norma cuestionada,
pues establece una serie de reglas para evitar una aplicación arbitraria de la citada
m e d i d a c a u te la r :
Artículo 16.- De la medida cautelar
Para imponer la medida cautelar prevista en el artículo 22 del Decreto
L e g i s la t ivo , s e d e b e r á t e n e r e n c u e n t a :
(...)
La razonabilidad de indicios de la medida cautelar a que se refiere el artículo
22 del Decreto Legislativo, debe entenderse como debida y adecuada proporción
entre los medios utilizados y la finalidad perseguida, y en consecuencia, solo
procede dictarse medida cautelar, si se cuenta con evidencia sólida y elementos
de juicio suficientes que den verosimilitud de la pérdida por parte de un Notario
d e la s c a l id a d e s a q u e s e r e f ie r e e l a r tíc u l o 1 0 d e l D e c r e t o L e g i s la t ivo .
La motivación de la medida cautelar a que se refiere el artículo 22 del Decreto
Legislativo, exige el análisis lógico jurídico respecto a la adecuación de la
dida a la finalidad de asegurar la eficacia de la resolución final, la justificación
riesgo para esa eficacia por el transcurso del tiempo, detallando las razones
u urgencia, así como el juicio de razonabilidad en relación a la gravedad del
c io p a r a e l b ie n ju r íd i c o t u t e l a d o .
La medida cautelar será notificada tanto al Notario como a la Junta Directiva
del Colegio de Notarios al que este pertenece, debiendo dicha Junta Directiva
proceder dentro de las veinticuatro (24) horas siguientes a dicha notificación, al
inicio o continuación del procedimiento a que se refiere el inciso i) del artículo 21
del Decreto Legislativo, bajo responsabilidad de los miembros de dicha Junta
D i r e c t i v a .
La medida cautelar a que se refiere el artículo 22 del Decreto Legislativo, solo
se extiende por el plazo máximo de sesenta (60) días calendario, bajo
responsabilidad de los miembros de la Junta Directiva. Si a esa fecha no hay
r e s o l u c i ó n f in a l d e l a Ju n t a D i re c t iv a d e l C o l e g io d e N o t a r io s , s e l e v a n t a e n fo r m a
a u t o m át ic a l a s u s p e n s i ó n .
6. Si dentro del plazo antes señalado, la Junta Directiva del Colegio de Notarios
declara el cese por la pérdida de las calidades señaladas en el artículo 10 del
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Decreto Legislativo, y dicha decisión es apelada, se mantiene la suspensión
provisional hasta la resolución de segunda instancia, la misma que debe ser
expedida en un plazo máximo de sesenta (60) días calendario de recibido el
expediente. Vencido dicho plazo sin que se expida resolución, se levantará en
fo r m a a u t o m á tic a l a s u s p e n s ió n .
7. Las medidas cautelares pueden ser levantada durante el curso del
procedimiento, de oficio o a instancia de parte, en virtud de circunstancias
sobrevenidas o que no pudieron ser consideradas en el momento de su
a d o p c i ó n .
E n c o n s e c u e n c i a l a n o r m a r e s u l ta s i e n d o c o n s t it u c io n a l .
La constitucionalidad de los incisos b) y c) del artículo 143 del Decreto
Leg islativo N ° 10 49
emandante sostiene que los incisos b) y c) del Decreto Legislativo N° 1049 que
ba la Ley del Notariado son inconstitucionales debido a que "establecen que parte
s ingresos generados por los Colegios de Notarios, constituyen ingresos del
sejo del Notariado y que dichas disposiciones atentan contra la autonomía
e c o n ó m ic a d e l o s C o l e g io s d e N o ta r io s " .
Al respecto, se debe advertir que el demandante afirma que las cuestionadas
disposiciones son inconstitucionales por ser desproporcionadas pero no fundamenta su
posición, de manera alguna incluso llega a considerar que es razonable que un
porcentaje de los ingresos de los Colegios de Notarios pueda destinarse a financiar la
a c t i vi d a d d e l C o n s e jo d e l N o t a r ia d o " , s in p r e c i s a r c u a l s e r ía e l q u a n t u m a d e c u a d o .
Es evidente que para el Poder Ejecutivo, como ente emisor de la norma legal materia
del presente proceso, los porcentajes fijados resultan válidos y proporcionados con la
importante labor que realiza el Consejo del Notariado a nivel nacional, como el ejercer
la vigilancia tanto de los colegios de notarios respecto al cumplimiento de sus
o b l ig a c i o n e s c o m o d e l a fu n c ió n n o t a r ia l .
3 6
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Por l o e xpues to , cons ide ram os que los inc isos cu es t ionados son cons t i tuc iona les .
La constitucionalidad de la exigencia de la formulación de un Estatuto Único de
los Colegios de Notarios
E l d e m a n d a n t e c o n s i d e r a q u e e l a r tíc u l o 1 2 9 d e l D e c r e t o L e g i s la t ivo N ° 10 4 9 e s
i n c o n s t it u c i o n a l d e b i d o a q u e p o d r í a e s t a r in va d i e n d o " e l e s p a c i o p r o p i o d e l a
au tonom ía e n cua n to a l a o rgan izac ión que es p rop io de cada co leg io p ro fes iona l" .
A l respe c to , se debe tener p resen te que e l Nota r io es e l p ro fes iona l de l de recho a qu ien
e l Es t a d o l e h a d e l e g a d o e l e je rc i c io d e u n s e rv ic i o p ú b l ico e s e n c i a l ; e l p ro ve e r la f e
p ú b l ic a d e d o c u m e n t o y a c t o s , h a b ié n d o l e e n c o m e n d a d o , a d e m ás , la i rr a d i a c ió n y
p r es e r vac ión de l a s egu r idad ju r íd i c a en l a s oc iedad . E n e s e s en t i do pa r a c oa dyu va r a
l a expans ión d e esa segur idad ju r íd ica se ha ce ne cesa r io que los Co leg ios de Nota r ios
d e b v i
u e a g r u p a n a l o s c i ta d o s p r o fe s i o n a l e s se r i ja n p o r u n E s t a t u t o Ún i c o q u e r e g u l e su
:
4
"
li aC onam ien to , ev it ando d i fe r en t es f o rm as de func ionam ien t o , q ue p od r ía gene r a r u n
0
dok.
4 / } 5 rganizaciona l , m ot ivo por e l que e l c itado a r t ícu lo resu l ta s iend o const i tuc iona l .
1 1 ( 7;4
h
La constitucionalidad del inciso d) del artículo 142 de la Ley del Notariado
El Co leg io de Notar ios es t im a qu e e l inc iso d) de l a Ley de l Notar io es incons t it uc iona l
p o r c u a n t o d isp o n e q u e e l Co n se jo d e l N o ta r ia d o a p r u e b a " d i r e c tiva s d e c u m p l im ie n t o
o b l ig a to ri o p a r a e l m e j o r d e s e m p e ñ o d e l a fu n c i ó n n o ta ria l y p a r a e l cu m p l im ie n to d e l a s
o b l i g a c i o n e s d e l o s C o l e g i o s d e N o ta r i o s " y qu e , e n e s e s e n t id o , d i ch o e n t e "p u e d e
expe d i r no so lo d i spos i tivos de ca rác te r ad m in is t ra t ivo (com o es la func ión na tu ra l de l
Conse jo ), s ino pa ra reg u la r cóm o se o to rga la fe púb l ica , no rm as sob re e l reg is t ro de
e s c r i tu r a p ú b l ic a s , lo s a r c h i vo s n o t a r i a l e s y , e n g e n e r a l , s o b r e c u a l q u ie r m a t e r i a
vincu lada a l e je rc ic io y de sem peñ o de l a func ión no ta r ia l " .
El ya c i t ado reg lam ento de l a Ley d e l Notar iado ha p rec isado, en su a r t ícu lo 55 , inc iso
3 ) q u e :
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U t ;
"Las directivas de cumplimiento obligatorio para el mejor desempeño de la
función notarial y para el cumplimiento de las obligaciones de los Colegios de
Notarios a que se refiere el inciso d) del artículo 142 del Decreto Legislativo,
deben enmarcarse dentro de las funciones de supervisión de la función notarial a
que se refiere el artículo 8 del mismo Decreto, además de aclarar u orientar
desde el acceso a la función notarial hasta el término de dicha función, siempre
c onf or me a Le y y Re g la me n tos" .
Por lo tanto, queda patente y claro que la finalidad de la norma observada no es en
modo alguno el regular las funciones notariales ni el protocolo notarial, sino solo el
coadyuvar a la función de supervisión del Estado mediante directivas.
En consecuencia, también este extremo de la demanda debe ser desestimado.
PO R T AN T O :
De conformidad con lo fundamentado, solicitamos, señor Presidente, se declare
infundada la demanda de inconstitucionalidad en todos sus extremos.
MER OTROSÍ DIGO: De conformidad con el artículo 80 del Código Procesal Civil,
o las facultades generales de la representación del artículo 74 del referido Código
a los abogados Flor de María Lovera Dávila (CAL N° 8877), Ariel Valderrama
Zeá AL N° 32396), Luisa Beatriz Cabral Gutiérrez (CAL N° 20853), Irme Alejandrina
Ferro Rodríguez (CAL N° 15769), Liliana Garlandi Olaya del Carpio (CAL N°, 34911),
Rocío Vargas Acevedo (CAL N° 28165), Mariela Margot Rojas Yanayaco (CAL N°
45368) y César Pajuelo Albuquerque (CAL N° 48006) y Rosa Silva Fernández (CM N°
323); y declaro estar instruido acerca de sus alcances, debiéndose tener presente mi
domicilio real y procesal señalado en la presente demanda.
SEGUNDO OTROSI DIGO: Se adjunta los siguientes Anexos:
Copia del Documento Nacional de identidad de la recurrente.
Copia de la Resolución Suprema N° 223-2009-JUS.
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1-C:
Copia de la Resolución de la Presidencia del Consejo de Defensa Jurídica del
Estado
N°
0 3 5 - 2 0 0 9 -JU S /C D JE s u f e c h a 2 0 d e n o vie m b r e d e 2 0 0 9 .
Lim a , 15 d e d i c ie m b r e d e 2 0 0 9 .
,.ta del 4 ,4
4 0 ,
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70N10 LVARADO
L A J U A N
P E R
Procu dor Pú blic
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M ni ario de J ticia
CAL N° 27270
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S a
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403052
NORMAS
DISPOSICIONES COMPLEMENTARIAS
DEROGATORIAS
Primera.- Deróguese el Reglamento de la Ley
N°
27019,
Ley del Servicio Nacional de la D efensa de O ficio, aprobado
por D ecreto Supremo N ° 009-2005-JUS, y sus n omas
m o c f i f i c a t o r i a s .
Segunda.- D eróguese las normas de inferior jerarquía
qu e se o p o n ga n a l a s d i sp o s i c io n e s c o n te n id a s e n e l
presente Reglamento.
401001.3
Dan por concluida designación de
Procurador Público Ad Hoc del
Ministerio de Agricultura
RESOLUCIÓN SUPREMA
N° 222-2009-JUS
Lima, 22 de se t iembre de 2009
•
CONSIDERANDO:
Que, mediante R esolución Suprema N ° 18 3-2008-JUS
se designó al señor abogado José Luis Zolezzi 'barcena,
como Procurado r Públ ico . Ad Hoc de l M inister io de
Agricultura, para que asuma la representación y defensa
de los derechos e in tereses de l Es tado, en l as acc iones
legales contra invasores de las t ierras eriazas ubicadas e n
el distr ito de San Vicente d e Cañete, provincia de Cañete,
departamento de Urna;
Que, en virtud de los principios de unidad de actuación,
eficacia y eficiencia, resulta conveniente que el Procurador
Público del Ministerio de Agricultura asuma la defensa
juridia de dichos procesos judiciales, debiendo por tanto
dar por concluida la de signación del referido Procurador
Público Ad Hoc;
D e conformidad con lo dispuesto en el Articulo 47° de
la Constitución Política del Perú, en el De creto Legislativo
N°
1068 y el D ecreto Ley N° 25993 - Ley Orgánica del
Sector Justicia; y,
Estando a lo acordado;
SE R ESUELVE:
Artículo 1 ° .- D ar por con cluida la des ignación de l
señor abogado JOSÉ LUIS ZOLEZZI BARCENA como
Procurador Público Ad Ho c del. Ministerio de Agricultura,
dáridosele las gracias por los servicios prestados.
Articulo 2°.- La presente Resolución Suprema será
refrenda da poi el Presidente de l Consejo de M inistros, el
Ministro de Agricultura y el Ministro de JustiCia.
e
'Relistrese, comun íquese y publiques. .
•
ALAN GARCIA PÉREZ
Presidente Co nstitucional de la R epública
•
JAVIER VELASQUEZ QUESQUÉN
Presidente d el Consejo de M inistros
ADO LFO DE CóRD OVA VÉLF_Z
Ministro de Agricultura
AURELIO PASTOR VALDMESO
Ministro de Justicia
&Imola
Designan
Procurador Público del
~Med() de Justicia
RESOLUCIÓN SUPREMA
N° 223-2009-JUS
Lima, 22 de setiembre de 2009
LEGALES
•
nla:Mitirede523
numere 0r io re
VISTO, el Of icio N° 1927-2009-JUS/CDJE
de
- l a
Secretar ia T écnica de l Consejo dé D efenta Jurídica
d e l
Estado;
CONSIDERANDO:
Que, mediante D ecreto Legis la tNo
N°
1068
se crea. el
Sis tema de D efensa Jur id ica de l Es tado con la f ina l idad
de fortalecer, unificar y modernizar la defensa jurídica del
Estado en el ámbito localiregional, nacional, suprariational
e inte rnacional, en ' sede ludicial, militar, arbitral, Tribunal
Const i tuc ional , órganos Sidminis t r is t ives e b landea de
similar naturaleza, arbitrajes y conciliaciones;
Que, e l ar t iculo 7° de l D ecre to
Legislativo N ° 1068
e s t a ble c e qu e e s a t ribu c ión d e l Co n se jo Me D e f e n sa
Jurldka de l Es tado, ent re
otras, proponer la designación
de los Procuradores Públicos de l Poder Ejecutivo;
Que, mediante Resolución Suprema N°.191,2009-tIUS
se enca rgó a la señora abogada Flor dé Ma ría Loyale
D ávila, Procu radora Públ ica Ad junta de l Miol ter ió de
Justicia, el cargo de Procuradora .Públite del Ministerio
de Justicia;
. Que, conforme al oficio de visto, la Secretaría T écnica
del Consejo de Defensa Jurídica del Estado
informa
que
d ic h o Co n se jo h a p ro p u e s to d a r
pot concluida
l a
encerga tura d ispues ta median te R eso lúc ión Suprema
Há
191 -2009-JUS, proponiend o design ar • como Proa:nadar
Público del M inisterio de Justicia al señor abogado Luis
Antonio Alvarado Viltajuan, por lo que resulta pertinente
emitir el acto correspondiente;
D e conformidad con lo dispuesto en e l artículo 47° de
la Constitución Politica delpenT, el Decreto Ley N° 25993 -
Ley Orgánica del Sector' Justicia, el De creto Legislativo N°
1080 por el cual se crea el Sistema de D efensa Jurídica del
Estado y su R eglamento apróbado. por D ecreto Supremo
N° 01 7-2008-JUS; y,
Estando a lo acordado;
SE RESUELVE: •
Articulo 1 °.- D esignar al señor abogado Luis Antonio
Alvarado Villajuan como Procurador PúbliCo del Ministerio
de Justicia.
Artículo 2°.-
Dar' por
onduida la encargatura
dispuesta por R esoluc ión Suprema N° 191-2009-JUS.
Art iculo 3 ° .- La presente R esolución Suprema será
refrendada por e l Presiden te de l Conse jo de Minis tros y
por el Ministro de Justicia.
R egístrese, comuníquese y publlquese.
A L A N • GARCIA PÉFtEZ r
Presidente Constitulional de la R epública
JAVIER VELASQUEZ QUESQUÉN
Presidente del Consejo de Ministros
AURELIO PASTOR VALDIVIESO
Ministro de Justicia
•
401001-9
MUJER Y DESARROLLO SOCIAL
Designan jefe Zonal iluannOo de
.
la
Unidad Gerencial de Articulación
T erritorial y S eguridad A limentaria y
Nutricional del PRONAA
•
RESOLUCIÓN MINISTERIAL
N° 373-2009-h1IMDES
Urna, 21 de septiembre de 2009
CONSIDERANDO:
-
Que, Mediante Resolución Ministerial N° 115-2908-
MIMD ES se designó al señor YOEL EDUARD O ALCEDQ
BEN AN CIO e n e l c a r go d e Je f e t o n a l
Huánuco 'de la
Unidad Gerencia ' de Articulación
Territorial
y Seglinclad
•
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:3 CA DE
k
A
•
•P
i
L
4solución de Ca Presidencia del
Consejo de Defensa jurídica & l'Estado
Lima,
0 N O V . 2 0 1 :1 9
°
035-2009-JUS/CDJE
VISTO
el Oficio N° 858-2009-SR/TC del Secretario Relator (e) del
Tr ibuna l Cons t i tuc iona l ;
C O N S I D E R A N D O :
Que, la defensa de los intereses del Estado está a cargo de los
Procuradores Públicos, conforme a lo dispuesto en el artículo 47° de la Constitución
Polí t ica del Perú;
Que, mediante Decreto Legislativo N° 1068 se crea el Sistema de
Defensa Jurídica del Estado con la finalidad de fortalecer, unificar y modernizar la
defensa jurídica del Estado en el ámbito local, regional, nacional, supranacional e
internacional, en sede judicial, militar, arbitral, Tribunal Constitucional, órganos
admin is t ra t ivos e in s tanc ia s de s imi la r na tu ra leza , a rb it ra je s y co nc i l i ac iones ;
Que, mediante el documento de visto, el Secretario Relator (e) del
Tribunal Constitucional notifica al Consejo de Defensa Jurídica del Estado la demanda
de inconstitucionalidad interpuesta por el señor César Humberto Bazán Naveda, en su
calidad de Decano del Colegio de Notarios de Lima y Presidente de la Junta de
Decanos de los Colegios de Notarios del Perú, contra el Decreto Legislativo N° 1049 -
denominado Decre to Legis la t ivo de l No tar iado ;
Que , e l inc i so 2 de l a rt ícu lo 1 6° de l R eglamen to de l D ecre to Legis la t ivo N°
1068, aprobado mediante Decreto Supremo N° 017-2008-JUS, establece que es una
atribución del Presidente del Consejo de Defensa Jurídica del Estado designar a un
Procurador Público para que defienda al Poder Ejecutivo en los procesos de
i n
constitucionalidad sobre impugnación de Decretos Legislativos, Decretos de
Ur ge n c i a o T r a ta d o s I n t e rn a c i o n a l e s ;
Que, conforme a la atribución precitada, es necesario adoptar las
acciones pertinentes que aseguren la normal y eficiente defensa de los intereses del
Estado, debiéndose designar al Procurador Público que se encuentre en mejores
con dic iones para t a l f in ;
D e c o n f o r m id a d c o n l o d i s pu e s t o po r e l D e c r e t o L e g is l a ti vo N ° 1 068 po r e l
cual se crea el Sistema de Defensa Jurídica del Estado y su Reglamento aprobado
m e d i a n t e D e c r e t o Su pre m o N ° 01 7 - 2008 - J US;
7/21/2019 00029-2009-AI
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Sr.
Tribunal Con
t i tu t iona t
EXP.
N °
00029-
2009
-PFTC
Lima, 18 de ene ro de 2010
Al principal : téngase por absuel to e l t rámite de con testación de d emand a de l Proces o de
Incon s t i tuc ion a l idad por par te de l Pod er Ejecu t ivo a t ravés de l Mini s ter io de Jus t i c ia ;
señálese para la Vista de la Cau sa el día 28 d e en ero del presen te año a horas 9:30 en la
sede d e l Tr ibunal Cons t i tuc iona l , Call e Mis t i N ° 102 — Yan ahuara- AREQUIPA. Al
primer otrosí: téngase presente la d elegación por represen tación a favor de los le trados
en men ción. Al segundo o trosí: agréguese a los au tos .
No tifiquese a las partes.