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4º Ano A
Escola Gênesis 2012
Apresentação Pretendemos, com este trabalho, mostrar, mais uma vez,
como a natureza pode nos beneficiar bastando, para isso, cuidar e
preservar o que ela tem a nos oferecer.
É muito pouco o que ela nos pede, diante de tudo que nos
oferece.
Não podemos ignorar, que muitas plantas e ervas medici-
nais fazem parte de uma dieta equilibrada e saudável.
Quem nunca tomou um chazinho para aliviar um mal estar,
um desânimo, uma dorzinha incomoda?
Muitas delas, não importando origem, se são frutíferas ou
não, apresentam características que as qualificam como medici-
nais, desde que, à partir delas, possam ser produzidos remédios ou
substâncias que apresentem alguma propriedade curativa ou, em
alguns casos, cosmética.
Apesar de serem muito utilizadas com finalidades específi-
cas, muitas das suas aplicações "medicinais" não são totalmente
comprovadas cientificamente. Algumas, podem ser benéficas e
outras, dependendo do caso, não surtem nenhum efeito ou podem
trazer prejuízos para sua saúde.
Portanto, ressaltamos que nenhuma medicação, seja alopa-
ta ou homeopática ou fitoterápica, deve ser usada sem a devida
orientação de um médico, pois só ele é capaz de indicar o trata-
mento adequado a ser seguido.
Neste livreto, expomos uma relação de algumas plantas
medicinais e suas utilidades mais conhecidas, esperando que pos-
sam ser úteis e devidamente utilizadas.
Bom proveito!!!
Ficha Técnica
Produzido e idealizado pelos alunos do 4º ano A Ensino Fundamental - Stella Maris
Professoras Responsáveis
Rosileine Alves (Leninha) Zenilda Costa
Direção Pedagógica Daniela Fraga
Coordenação Pedagógica Maria Helena Secco Batista
Apoio Técnico - Informática e Diagramação Professora Flávia Luz
Digitação Simone Barroso
MELHOR HORÁRIO PARA-
SE TOMAR O CHÁ,
PARTE DO CORPO EM
QUE ATUA E
PLANTA UTILIZADA
Fígado - 1h às 3h - alcachofra e carqueja
Pulmão - 3h às 5h - violeta de jardim e pulmonara
Intestino grosso - 5h às 7h - ora-pró-nobis e transagem
Estômago - 7h às 9h - boldo brasileiro e manjericão
Baço e Pâncreas - 9h às 11h - alho poro e pariparoba
Coração - 9h às 13h - Jensen brasileiro e alecrim
Intestino delgado - 13h às 15h - funcho e mil ramas
Bexiga - 14h às 17h - cavalinha
Rins - 17h às 19h - pata de vaca
Circulação e sexo - 19h às 21h - hortelã, pimenta e me-
lissa
Sistema escretor, respiratório e digestivo - 21h às 23h -
salvia e orégano
Vesícula biliar - 23h à 1h - bardana e losna
1. Curiosidades das Plantas Medicinais
2. Recomendações do uso do chá
3. Alecrim do Campo
4. Boldo do Chile
5. Camomila
6. Capim-Santo
7. Carqueja
8. Colônia
9. Erva-Cidreira
10. Erva-de-São João
11. Erva-Doce
12. Erva-Mate
13. Espinheira-Santa
14. Hortelã
15. Marcela-do-campo
16. Quebra-Pedra
17. Sálvia
18. Valeriana
19. Melhor horário para se tomar chá
Parte do corpo em que atua
Planta utilizada
ÍNDICE
CURIOSIDADES DAS
PLANTAS MEDICIANIS
Um cuidado que todos devem
ter em relação às plantas medici-
nais é sobre o armazenamento. Se
não forem guardadas corretamen-
te, elas podem trazer mais malefí-
cios do que benefícios. Verifique,
portanto, se não estão murchas,
emboloradas (principalmente as
ervas secas), viscosas ou com mau
cheiro. Ao comprar a planta ou
algum extrato de planta, procure informações sobre
seu armazenamento.
Os chás, sejam ou não de ervas medicinais, podem
ser preparados por dois processos:
- infusão: consiste em se despejar água fervente
sobre a planta e depois abafar por uns 15 minutos. O
processo é normalmente utilizado para folhas e flores.
- coação: consiste em se cozinhar a planta. Pro-
cesso utilizado com raízes, cascas e caules.
Nunca tome um chá após 24 horas de preparado,
pois ele entra em processo de fermentação (mesmo
mantido em geladeira). Prepare a quantidade sufici-
ente para apenas o momento de consumo.
Uma fruta com propriedades “ditas milagrosas” é
o limão. Todos sabem que o limão é rico em vitamina
C – que ajuda a fortalecer o sistema imunológico - ,
mas acredita-se que também seja tonificante do fíga-
do, fortalecedor da visão, fluidificante sanguíneo...
Descrição: planta da família das Valerianáceas, vivaz, de caule gros-
so e oco.. É uma erva de lugares úmidos, crescendo bem ao longo das margens dos rios. As raízes e os rizomas são coletados após 2 a 3 anos
do plantio. Para tanto, arranca-se a planta toda para poder usufruir
de todos os seus poderes terapêuticos, deixando na terra um rizoma,
que dará origem a outro pé.
Modo de Conservar: as raízes e os rizomas devem ser secos ao sol,
em local ventilado e sem umidade. Armazenar em sacos de papel ou de
pano, em ambiente seco e arejado, ao abrigo da luz solar.
Propriedades: tranquilizante, sedativo, soníferos, analgésico, anties-
pasmódico e anticonvulsivantes.
Indicações : Usada como calmante e em todos os casos de nervosis-
mo, inclusive em casos de epilepsia e neurastenia.
Modo de usar: infusão ou decocção:
- 5 a 15 g de raiz fresca (ou 5 g de raiz seca) por
litro de água. Tomar 50 a 200 ml por dia;
- vinho: macerar por 8 dias 25 g de raiz em 1
litro de vinho branco. Coar e tomar 1 cálice 3
vezes ao dia:
Depressão - pó das raízes: 0,3 a 1,0 g, três vezes ao dia.
Fitocosmético: decocto da raiz.
Contra indicações/cuidados: contra indicada para gestantes. Doses
abusivas ou uso prolongado, podem resultar em: agitação, cefaleia,
dispepsias, vertigem, alterações na visão e audição, excitação mental,
delírio, reações alérgicas cutâneas, alucinações, torpor, convulsões,
morte por parada respiratória; o uso contínuo pode induzir ao chama-do "valerianismo", um estado emocional instável. A essência é elimi-
nada pelos rins, podendo a urina adquirir o cheiro característico da
valeriana.
VALERIANA
Descrição: da famílai das Labiadas, herbácea perene que atinge de 20
a 80 centímetros de altura, bem ramosa, formando touceiras. As flores
são de coloração azul ou violácea, e se agrupam nas hastes terminais. Possui um odor canforado, sabor picante e um pouco amargo, extre-
mamente agradável.
Partes Utilizadas : Flores e folhas.
Modo de conservar: as folhas sem
pecíolos e as sumidades floridas são
secas ao sol, em local ventilado e sem
umidade. Armazenar em sacos de pa-
pel ou de pano, em local seco e ao abrigo da luz solar.
Propriedades : Cicatrizante, anti-inflamatório e antisséptico.
Indicações : É usada para curar esgotamento nervoso, stresss e de-
pressão. Combate inapetência, astenia, dispepsia, diabetes, diarreia,
amenorreia, dismenorreia.
Modo de usar : Auxiliar da digestão; sudorese excessiva das mãos e
axilas : em 1 xícara de chá, coloque 1 colher de sobremesa de folhas e sumidades floridas, bem fatiadas e adicione água fervente. Abafe por
10 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá, 2 vezes ao dia.
Escaras de decúbito; feridas; piolhos; aftas : em um frasco, coloque 3
colheres de sopa de folhas e sumidades floridas, bem picadas e adicio-
ne 1 xícara de chá de vinagre branco. Feche bem o frasco e deixe em
maceração por 10 dias, em lugar quente ou ao sol. Coe em um pano e
esprema o resíduo. Aplique nos locais afetados com um chumaço de
algodão, de 2 a 3 vezes ao dia. No caso de piolhos, aplique no couro cabeludo, faça massagens suaves inclusive na nuca, deixando agir por
2 horas. Em seguida lave bem a cabeça e passe o pente fino.
Menstruação dolorosa; distúrbios da menopausa : coloque 3 colheres
de sopa de folhas e sumidades floridas fatiadas em 1 garrafa de vinho
branco. Deixe em maceração por 8 dias e coe. Tome 1 cálice, 3 vezes
ao dia, sendo que no caso de menstruação dolorosa, tome 10 dias antes do início da menstruação.
Toxicologia : Insuficiência renal e tumores mamários.
SÁLVIA RECOMENDAÇÕES NO USO DO CHÁ
1 - Lavar em água corrente a parte fresca da planta
medicinal a ser usada.
2 - Retirar as partes
que estejam queimadas
ou velhas das folhas.
3 - Não utilizar vasi-
lhas de alumínio ou te-
flon para ferver qual-
quer planta medicinal,
nem deixar colher de
metal dentro delas.
4 - Fazer o chá em vasilhas de porcelana, vidro re-
fratário, ágata ou esmaltadas.
5 - Os chás devem ser preparados em doses indivi-
duais e tomados em seguida.
6 - Evitar misturar mais do que três tipos diferentes
de plantas medicinais no chá.
7 - Não tomar o chá juntamente com as refeições,
mas, sim, uma hora antes ou depois.
8 - Evitar açúcar ou adoçantes.
ALECRIM DO CAMPO
Descrição : planta da família das Asteraceae, também conhecida como alecrim-de-vassoura, carqueja, cilca, vassoura, vassourei-
ra, vassourinha.
Parte utilizada: folhas, flores, ramos.
Propriedades medicinais: aromática, digestiva,
tônica.
Indicações: afecções febris, cansaço físico,
debilidade orgânica, distúrbios gástricos e inapetência.
Infusão ou cocção: de 10 g de folhas e talos em ½ litro de água. Tomar 2 xícaras ao dia.
Aromaterapia : hidratante, amaciante e regenerador da pele.
Contra Indicações: não encontrados na literatura consultada.
Porém, nenhuma planta deve ser consumida em excesso e ne-
nhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.
Posologia: adultos - 5g de erva seca ou 10g planta fresca (1 co-
lher de sopa para cada xícara de água) de partes aéreas, em infu-
so, até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12h em casos
de debilidade ,cansaço; como purificador, tomar o chá frio. Uma quantidade maior de infuso pode ser adicionada à água para
banhos. Crianças tomam de 1/6 a 1/2 dose.
Farmacologia: tanto as espécies cultivadas como as selvagens fornecem um suco lactescente, usado em farmácia. Age como
analgésico e espasmolítico.
Descrição: herbácea rasteira, conhecida em todo o Brasil. Acredita-
se que o seu nome surgiu devido ao fato dela crescer nas frestas de pedras e calçadas, como se julgava antes, mas na realidade é devido a
seu uso na medicina popular. Da família das Euforbiáceas.
Parte utilizada: flores, fatravésolhas, frutos.
Indicações: ácido úrico, afecções urinárias, da pele, da boca e da
garganta, afecções da próstata, afecções do fígado, albuminúria, ame-
norreia, analgésica, areias e cálculos renais, catarros vesicais, cistite, cólica renal, contusões, disenteria, edemas, eliminação de urólitos,
emético, febre palustre, feridas, gangrenas, gota, hemorragias, hepati-
te B, hipertensão arterial, icterícia, inapetência, infecções pulmonares,
inseticida de pulgas e piolhos, litíases renais, problemas na próstata,
relaxante muscular, úlceras, verrugas.
Modo de usar: - Decocção: ferver ,durante 10 minutos, 10 g (planta seca) em 1 litro de água. Tomar 2 a 3 xícaras ao dia.
- Para a eliminação do cálculo renal, tomar o chá à vontade durante o
dia, por 3 semanas. Parar 7 dias e então, se necessário, repetir.
- Distúrbios renais: 30g/litro (planta fresca). Tomar 3 xícaras ao dia.
- Câncer: 40g/litro. Tomar 3 xícaras ao dia.
- Diabetes: 75g/litro. Tomar 2 xícaras ao
dia.
- Diurese: 35g/litro. Tomar 3 xícaras ao dia - Extrato fluido: 1 a 4 ml ao dia.
- Tintura: 5 a 20 ml ao dia.
- Pó: 0,5 a 2 g ao dia.
Contra-indicações/cuidados: não deve ser
utilizada por crianças, gestantes e lactantes, pois algumas substâncias
da planta conseguem atravessar a placenta e são excretadas pelo leite materno. Pessoas com alergia a plantas do gênero Phyllanthus tam-
bém não devem fazer uso. Abortiva e purgativa em altas doses. Pode
ser tóxica em doses muito elevadas. O uso prolongado (mais de 21
dias seguidos) ou em altas doses provoca desmineralização do orga-
nismo.
QUEBRA-PEDRA
Descrição: planta da família das Asteraceae, também conhecida como
alecrim-de-parede, camomila-nacional, carrapichinho-de-agulha,
macela-amarela. É uma planta anual, que atinge até 50 centímetros de altura, as folhas são alongadas, finas, membranáceas, com muitos
pelos e de coloração amarelada.
Parte utilizada: toas as partes da planta
Modo de Conservar: a planta toda deve
ser seca ao sol, em local ventilado e sem
umidade. Guardar em sacos de pano.
Indicações : azia, cálculo biliar, clarear cabelos, cefalalgias, cólicas intestinais,
contrações musculares bruscas, contusões, desordens menstruais,
diabetes, diarreias, disenteria, disfunções gástricas e digestivas, dor de
cabeça, dor de estômago, epilepsias, espasmos, estimulante da circula-
ção capilar, febre; gastrite, impotência, inapetência, inflamação, lavar
feridas e úlceras, má digestão.
Suas flores secas são utilizadas em muitas regiões para o preenchi-
mento de travesseiros e acolchoados.
Modo de usar: Infusão, decocção. Uso interno: - infusão de 2 xícaras
(café) em ½ litro de água. Tomar 6 xícaras das de chá ao dia; - infusão
de 10 g de flores em 1 litro de água. Beber 3 a 4 xícaras ao dia após as
refeições; - sumo: epilepsias, perturbações gástricas; Uso externo: -
infusão de 30 g de flores em 1 litro de água. Aplicar na forma de com-
pressas 3 a 4 vezes ao dia. lavar feridas e úlceras e para banhar os pés
contra os suores fétidos. - travesseiros: preenchidos com as flores, favorecem o sono; - xampus, sabonetes a 2-5% de extrato glicólico; -
infusão 5% como enxágue para clarear os cabelos, estimulante da
circulação capilar, queda de cabelos, peles e cabelos delicados. Diges-
tivo estomacal; hepático e intestinal; diarreias, disenterias : em 1
xícara de chá, coloque 1 colher de chá das flores e adicione água
fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Ainda morno, tome 1 xícara de
chá de manhã, em jejum, e outra 30minutos antes das principais refei-ções.
Contra-indicações/cuidados: há estudos sobre o efeito hipoglicemian-
te da Macela. Por isso aconselha-se cuidado no uso em diabéticos e
em pacientes que usem sedativos, analgésicos e barbitúricos.
MARCELA-DO-CAMPO
Descrição: da família das Monimiáceas, originário do Chile, onde
o boldo forma verdadeiras matas de
árvores com 12 a 15 metros de altura,
em diversas regiões e, no norte, se res-tringe quase que exclusivamente à cor-
dilheira costeira dos Andes.
Parte Utilizada: folha, que podem ser
frescas ou secas ao sol.
Propriedades Medicinais: Afecções do
fígado e do estômago, cólicas hepáticas, hepatites, tontura, insô-
nia, prisão de ventre, reumatismo.
Indicações: atribuem-se ao boldo incontáveis virtudes medicinais. Especialmente indicado para afecções do fígado e do estômago.
De modo geral atua contra as seguintes enfermidades: hepatites,
litíase biliar, cólicas hepáticas e congestões do fígado, flatulência ,
dispepsia, dores de estômago, distúrbios gástricos e digestivos, inapetência, fraqueza orgânica, tonturas e insônia, prisão de ven-
tre e cólicas intestinais e reumatismo.
Modo de Usar: colecistites, eliminador de cálculo biliar (ácido
úrico e oxalato de cálcio) - Em 1 xícara (chá) coloque 1 colher (sobremesa) de folhas picadas e adicione água fervente. Abafe por
20 minutos e coe. Tome 3 xícaras (chá) ao dia, sendo uma em je-
jum e as demais 30 minutos antes das principais refeições.
Afecções gástricas, afecções hepáticas, afecções renais e inapetência - Coloque 3 colheres (sopa) de folhas picadas em 1
garrafa de vinho branco. Deixe em maceração por 5 dias, agitan-
do o líquido de vez em quando. Coe. Tome 1 cálice antes das prin-
cipais refeições.
Contra Indicação: tomado em doses maiores que as recomenda-
das, pode provocar vômitos.
Cuidados com a planta seca: as folhas vão reduzindo os teores das substâncias citadas à medida que envelhecem, até chegar ao
ponto em que se tornam inúteis tanto para fins medicinais como
aromáticos.
BOLDO DO CHILE
CAMOMILA
Descrição : herbácea que atinge
até 60cm de altura, apresentando
folhas divididas e penadas, com flores parecidas com pequenas
margaridas brancas. Também
conhecida como camomila-da-
alemanha, camomila-vulgar, ca-
momilha, maçanilha e matricária.
Partes Utilizadas : Flores.
Propriedades : reguladora das funções gastro-intestinais e sedati-
vo. Antiespasmódica, anti-helmíntica, antisséptica, antimicrobia-
na, analgésica.
Indicações : é muito usada em chás para cólicas de bebês . Atua,
ainda, acalmando irritações e inflamações dos olhos e da boca.
Seu chá possui propriedades digestivas e calmantes das cólicas
digestivas e intestinais.
Principios Ativos : glicosídeos, cumarinas, colina, azuleno, furfu-
rol, terpenos, ácidos graxos, matricarina, umbeliferona, querame-
ritrina.
Modo de usar : infusão - 1 colher de sopa de flores frescas em 1
xícara de chá de água. Compressa - usar a infusão sobre o ventre
da criança , para flatulência, e sobre o rosto, como antiinflamató-
rio da pele.
Toxicologia: mulheres grávidas ou em período de lactação devem
evitar o seu uso.
Descrição: da família das Labiadas, também conhecida como
hortelã-de-cheiro, hortelã-de-folha-miúda, hortelã-de-tempero,
hortelã-pimenta e menta. A época mais indicada para o plantio é o
período das chuvas, embora possa ser plantada em qualquer épo-ca do ano.
Partes Utilizadas - Flores, folhas e sementes
Modo de conservar : As folhas e as flores são secas à sombra e em
local ventilado. armazenar em vidros ou porcelana, com renova-
ção anual.
Propriedades : Antifungica, anti-inflamatória, analgésica, anesté-
sica e antiespasmódica. Calmante e digestivo.
Indicações : Seu suco, puro ou com um dentinho de alho, ajuda a combater os vermes intestinais.
Modo de usar : infusão de 5 ou 10 gramas de folhas picadas,
secas ou frescas, respectivamente, em 1 litro de água. Tomar 1 xícara de chá 3 vezes ao dia como vermífugo. Cólicas, estomacais
e intestinais; azia; gastrite: em 1 xícara de chá, coloque 1 colher
de sopa de folhas e flores, 2 colheres de sopa de folha de guaça-
tonga (planta amplamente encontrada no Brasil e que tem ótimos poderes contra feridas, como aftas e herpes) picada e adicione
água fervente. Abafe por 5 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá 10
minutos antes das principiais refeições.
Toxicologia : Pode causar insô-
nia.
HORTELÃ
ESPINHEIRA-SANTA
Descrição: da família das Celastráceas, também conhecida
como espinho-de-deus, salva-vidas e sombra-de-touro.
Indicações: o chá das folhas possui poder cicatrizante e anal-
gésico. É empregado no tratamento das afecções do aparelho
digestivo e para cicatrizar feridas. O chá alivia a dor e apressa
a cicatrização das úlceras estomacais e do duodeno. Atua alivi-
ando a acidez do estômago e os gases intestinais.
Modo de usar: infusão 2 colheres de sopa de folhas picadas ou
12 folhas frescas grandes em 1 litro de água. Tomar durante o
dia em intervalos regulares, de preferência próximo às refei-
ções.
* Compressa - utiliza-se a infusão.
*Tintura - 2 colheres de sopa a cada 8 horas.
Toxicologia : Em mulheres em período de lactação, o uso pro-
longado pode reduzir a produção de leite. Não é recomendada
para crianças e gestantes. Evite o uso em caso de hipersensibi-
lidade (detectada em um número reduzido de pessoas).
Efeitos colaterais: pode provocar contrações uterinas e reduzir
a produção de leite nas mulheres.
CAPIM-SANTO
Descrição : Erva perene com formato de touceiras compactadas e
robustas de até 0,50 cm. de altura. As flores são raras e estéreis.
Originária da índia da família das Gramineae.
Propriedades : anti-espamóstico, antimicrobiano, inseticida, repe-
lente e analgésico.
Indicações : diarreias, dores de estômago, problemas renais, cal-
mante e febre.
Princípios Ativo : óleos essenciais contendo geraniol, citral, mirce-
no, cimbogonol, limoneno e dipenteno.
Modo de Usar : infusão - 1 xícara (café) de folhas em 1 litro de
água. Tomar 1 xícara de chá 2 ou 3 vezes ao dia.
CARQUEJA
Descrição: arbusto de pequeno porte, também conhecida como
carque. Possui caule lenhoso, alado com folhas bastante reduzidas
e ovais.
Partes utilizadas: hastes floridas.
Propriedades medicinais: antianê-mica, antiasmática, antibiótica, anti-
diarréica, antidiabétíca, antigripal,
anti-inflamatória, antirreumática,
depurativa, digestivo, diurética, emo-liente, estimulante hepática, estomá-
quica, hepática e vermífuga.
Indicações: afecções febris, afecções gástricas, intestinais, das vias urinárias, hepáticas e biliares (icterícia, cálculos biliares,
etc.); afta, amigdalite, anemia, angina, anorexia, asma, astenia,
azia, bronquite asmática.
Modo de usar: infuso, decocto, extrato fluído, tinturas, elixir,
vinho, xarope, gargarejo, compressas.
Contra-indicações/cuidados: gestantes e lactantes. Doses excessi-vas podem abaixar a pressão.
Toxicologia: não encontrada até o momento, porém nenhuma
planta deve ser consumida em excesso.
Aromaterapia: regeneradora da pele e do fígado.
Farmacologia: os óleos essenciais, especialmente o carquejol, atuam sobre o hepatocito, aumentando a produção da bile e prote-
gendo a membrana celular . Usada na indústria de bebidas , subs-
titui o lúpulo na fabricação de cerveja.
ERVA-MATE
Descrição: planta da família das Aquifoliaceae. Também
conhecida como erva-chimarrão, mate, chá-mate, chá-do-
paraguai, chá-dos-jesuítas, chá-das-missões, chá-mate-do-
paraguai, chá-argentino, chá-do-brasil, congonha, congo-
nha-das-missões, congonheira, erva-mate-legítima, mate-
verdadeiro. É uma planta que cresce nas florestas do Pa-
raguai e do Brasil, bem como na Argentina.
Princípios Ativos: cafeína, ácido
cafetânico.
Propriedades medicinais: digestiva, diurética, estimulan-
te, excitante, laxante, sudorífera, tonificante,
Indicações: gripe, resfriado, febre, inflamação, neuraste-
nia, depressão nervosa, constipação, ulcera, reumatismo,
pâncreas.
Modo de usar : Usa-se as folhas secas e pisadas, tomando
-se sem açúcar através de bombas, em uma infusão conhe-
cida como chimarrão
Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatu-
ra consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida
em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orien-
tação médica.
Efeitos colaterais: pode causar irritação no estômago ou
excitação do sistema nervoso.
.
ERVA-DOCE
Descrição: planta aromática da família das Umbelíferas,
também conhecida como erva-doce. Muito usada pela in-
dústria alimentícia. Possui caule estriado, folhas inferiores
lobadas e flores alvacentas e pubescestes.
Partes Utilizadas - Frutos.
Plantio : Multiplicação: por semente; Cultivo: originária
das regiões próximas ao Mediterrâneo, adaptou-se bem
em todos os climas brasileiros. Exige solos frescos, drena-
dos, férteis e pode ser plantada o ano todo em espaçamen-
to de 30cm entre plantas. Responde à irrigação nos perío-
dos de estiagem. Colheita: colhem-se os frutos quando
maduros e as "cabeças" (região entre o caule e a raiz). As
folhas são colhidas o ano todo.
Propriedades : Diurética e expectorante.
Indicações : O chá adocicado de sabor agradável é usado
para combater a cólica e os gases intestinais.
Aromaterapia: calmante e antiespasmódica, equilibrador
hormonal.
Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatu-
ra consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida
em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orien-
tação médica.
COLÔNIA
Descrição: da família das Zingiberaceae, herbácea rizomatosa, bem robus-
ta, sempre agrupada em touceiras. As folhas são lanceoladas, longas, bem
compridas, pontudas, a planta toda é ligeiramente aromática.
Partes utilizadas: Rizomas, flores e sementes.
Propriedades medicinais: abortiva, antibacteriana (em conjuntivites),
antiedematosa, anti-hipertensiva, anti-histérica, antiulcerogênica, anti-
stress, bloqueiador neuromuscular, calmante, depres-
sora do sistema nervoso central, digestiva, diurética.
Indicações: afecção da pele, artrite, asma, catarro,
cistite, diarréia, dor de cabeça, febre, gastralgia;
hipertensão, micose de pele, pêlos e unhas; taquicar-
dia, tosse, úlcera. .
Contra-indicações/cuidados: é abortiva . Reduz os
movimentos peristalticos.
Modo de usar: Digestivo; estado de excitação nervosa; dores em geral :
em 1 xícara de chá, coloque 1 colher de chá de rizoma fatiado e adicione
água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá, de 1 a 2
vezes ao dia.
Afcções respiratórias; amigdalite; rouquidão : coloque 1 colher de sopa
de rizoma fatiado em 1 xícara de café de água em fervura. Desligue o fogo
e coe. Adicione 1 xícara de café de açúcar cristal e leve novamente ao
fogo, até dissolver o açúcar Tome uma colher de sopa de 1 a 3 vezes ao
dia. Para crianças dar somente meia dose.
Farmacologia: Planta ainda não estudada convenientemente, atribui-se
sua atividade vermicida aos óleos voláteis. Sabe-se que possui atividade
anti-espasmodica, reduzindo os movimentos peristalticos, e relaxante mus-
cular, anti-inflamatória, diurética, anti-fungica e anti-hipertensiva.
ERVA-CIDREIRA
Descrição: da família das Verbenaceae. Também conhecido como
capitão-do-mato, cidrão, cidreira, cidreira-capim. Planta de porte
arbustivo, de 2 a 4 metros de altura, com ramos claros, longos e
quebradiços que saem da base da planta. Toda a planta exala um
odor forte, que lembra um pouco o odor da melissa.
Partes utilizadas: folhas e sumidades florais.
Propriedades medicinais: analgé-
sica, ansiolítica, antiabortiva,
antiartrítica, antiasmática, antidi-
arréica, antidispéptica, antieméti-
ca, antiespasmódica em cólicas
hepáticas, anti-hipertensora, anti-
gripal, anti-hemorroidária, antis-
séptica, béquica, calmante, carmi-
nativa, diaforética, desintoxicante,
digestiva, estomáquica, expectorante, fortificante cerebral, do útero
e dos nervos, hipnótica, indutora do sono, relaxante do sistema
nervoso, sedante gastrointestinal, sudorífica, sedativa.
Indicações: afecções da pele e das mucosas, afecções hepáticas,
catarro, cólica (dor de barriga), colite, dores musculares, dores
reumáticas, enfermidades venéreas, espasmo, estômago, estomatite,
flatulência, gases, indigestão, insônia, laringite, náusea, recupera-
ção pós-parto, resfriado, sistema nervoso.
Modo de usar: infusão de 1 colher das de sopa de folhas frescas
para cada ½ litro de água. Tomar 4 a 6 xícaras das de chá ao dia.
Contra-indicações/cuidados: não deve ser usada por hipotensos.
Efeitos colaterais: os efeitos tóxicos causados pela administração
do óleo essencial tais como diarreia, náuseas e vômitos, só foram
verificados em doses muito altas.
ERVA-DE-SÃO-JOÃO
Descrição : é conhecida há centenas de anos na Europa, sendo considerada no passado como capaz de espantar os maus espíri-
tos (do latim hypericum ). Atualmente é utilizada como antide-
pressivo, apresentando bons resultados no tratamento da depres-
são leve.
Propriedades : Astenia (cansaço), ansiedade,
insônia, libido (desejo sexual), antidepressivo.
Indicações : Melhora a astenia (cansaço), ansiedade, insônia e a
libido (desejo sexual) Tem ainda efeito antiulcerogênico, antivi-
ral, antibacteriana, cicatrizante. Mas seu uso mais comum é como antidepressivo leve.
Modo de usar: Tanto na forma de extrato seco ou de folha, pó e
tintura, os melhores resultados começam a aparecer cerca de duas semanas do início do tratamento, tempo mínimo que levam
para impregnar a área do cérebro onde atuam. Isso acontece
também com os antidepressivos alopáticos ou químicos. Nenhum
deles tem efeito imediato como se fosse um analgésico ou anesté-sico. Pode ser preparada também segundo vários procedimentos
sendo o mais comum, a fervura das raízes durante 2 a 3 minutos.
Pode deixar de "molho" durante 24 horas na geladeira, em uma
xícara coberta. No dia seguinte, aquece e toma o líquido. Em todos esses casos o produto deve ser bem lavado antes do uso.
Contra-indicações/cuidados: na gravidez e a sua utilização é
também incompatível com plantas e alimentos, como o queijo, que contenham tiramina, uma vez que a associação entre eles pode
produzir uma subida da pressão arterial. A metabolização da
planta pode interferir com a metabolização de alguns medicamen-
tos.
Efeitos colaterais: As doses não terapêuticas podem provocar
fotossensibilização (devido à hipericina), levando ao aparecimen-
to de eritemas (vermelhidão da pele) e queimaduras.