(Microsoft Word - SAN ES _ Declara\347\343o art. 25 da ICVM 480 _
Anual - 2016_17.doc)Banco Santander, S.A. e empresas do Grupo
Santander Demonstrações Financeiras Anuais Consolidadas e Relatório
de Gestão correspondentes ao exercício anual findo em 31 de
dezembro de 2016
GRUPO SANTANDER
BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016, 2015 E 2014
(Milhões de euros)
ATIVO Nota 2016 2015 (*) 2014 (*)
CAIXA E DEPÓSITOS EM BANCO CENTRAL E OUTROS BANCOS 76.454 77.751
69.853
ATIVOS FINANCEIROS MANTIDOS PARA NEGOCIAÇÃO 148.187 146.346
148.093
Derivativos 9 72.043 76.724 76.858
Instrumentos de patrimônio 8 14.497 18.225 12.920
Instrumentos de dívida 7 48.922 43.964 54.374
Empréstimos e adiantamentos 12.725 7.433 3.941
Bancos centrais 6 - - -
Clientes 10 9.504 6.081 2.921
Promemória: emprestados ou entregues como garantia com direito de
venda ou penhora 38.145 34.026 64.047
ATIVOS FINANCEIROS DESIGNADOS EM VALOR JUSTO COM ALTERAÇÕES NOS
RESULTADOS 31.609 45.043 42.673
Instrumentos de patrimônio 8 546 630 879
Instrumentos de dívida 7 3.398 3.717 4.231
Empréstimos e adiantamentos 27.665 40.696 37.563
Bancos centrais 6 - - -
Clientes 10 17.596 14.293 8.971
Promemória: emprestados ou entregues como garantia com direito de
venda ou penhora 2.025 - -
ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA 116.774 122.036
115.250
Instrumentos de patrimônio 8 5.487 4.849 5.001
Instrumentos de dívida 7 111.287 117.187 110.249
Promemória: emprestados ou entregues como garantia com direito de
venda ou penhora 23.980 26.742 30.046
EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS 840.004 836.156 782.005
Instrumentos de dívida 7 13.237 10.907 7.510
Empréstimos e adiantamentos 826.767 825.249 774.495
Bancos centrais 6 27.973 17.337 11.814
Instituições de crédito 6 35.424 37.438 39.862
Clientes 10 763.370 770.474 722.819
Promemória: emprestados ou entregues como garantia com direito de
venda ou penhora 7.994 1.697 8.135
ATIVOS FINANCEIROS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO 7 14.468 4.355 -
Promemória: emprestados ou entregues como garantia com direito de
venda ou penhora 2.489 - -
DERIVATIVOS – HEDGE ACCOUNTING 11 10.377 7.727 7.346
ALTERAÇÕES DO VALOR JUSTO DOS ITENS COBERTOS DE UMA
CARTEIRA COM COBERTURA DO RISCO DE TAXA DE JUROS 36 1.481 1.379
1.782
INVESTIMENTOS EM NEGÓCIOS CONJUNTOS E COLIGADAS 13 4.836 3.251
3.471
Coligadas 13 1.594 1.592 1.696
Instituições associadas 13 3.242 1.659 1.775
ATIVOS ABRANGIDOS POR CONTRATOS DE SEGURO E RESSEGURO 15 331 331
340
ATIVOS TANGÍVEIS 23.286 25.320 23.256
Imobilizado 20.770 19.335 16.889
Cedidos em leasing operacional 16 12.910 11.386 8.565
Investimentos imobiliários 16 2.516 5.985 6.367
Das quais:cedido em arrendamento operacional 1.567 4.777
5.215
Promemória: adquirido em leasing financeiro 115 195 173
ATIVOS INTANGÍVEIS 29.421 29.430 30.401
Ágio 17 26.724 26.960 27.548
Outros ativos intangíveis 18 2.697 2.470 2.853
ATIVOS DE IMPOSTOS 27.678 27.814 27.956
Ativos de impostos correntes 6.414 5.769 5.792
Ativos de impostos diferidos 27 21.264 22.045 22.164
OUTROS ATIVOS 8.447 7.675 8.494
Contratos de seguros vinculados a pensões 14 269 299 345
Estoque 1.116 1.013 1.099
ATIVOS NÃO CORRENTES E GRUPOS ALIENÁVEIS DE ITENS
CLASSIFICADOS COMO MANTIDOS PARA VENDA 12 5.772 5.646 5.376
TOTAL DO ATIVO 1.339.125 1.340.260 1.266.296
(*) São apresentados única e exclusivamente para fins comparativos
(Nota 1.d).
As Notas 1 a 54 descritas no Relatório e os Anexos são parte
integrante do balanço consolidado em 31 de dezembro de 2016
GRUPO SANTANDER
BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016, 2015 E 2014
(Milhões de euros)
PASSIVO Nota 2016 2015 (*) 2014 (*)
PASSIVOS FINANCEIROS MANTIDOS PARA NEGOCIAÇÃO 108.765 105.218
109.792 Derivativos 9 74.369 76.414 79.048
Posições em títulos de curto prazo 9 23.005 17.362 17.628 Depósitos
11.391 11.442 13.116 Bancos centrais 20 1.351 2.178 2.041
Instituições de crédito 20 44 77 5.531 Clientes 21 9.996 9.187
5.544 Instrumentos de dívida emitidos 22 - - -
Outros passivos financeiros 24 - - - PASSIVOS FINANCEIROS
DESIGNADOS EM VALOR JUSTO COM ALTERAÇÕES NOS RESULTADOS 40.263
54.768 62.317
Depósitos 37.472 51.394 58.487 Bancos centrais 20 9.112 16.486
6.321 Instituições de crédito 20 5.015 8.551 19.039 Clientes 21
23.345 26.357 33.127 Instrumentos de dívida emitidos 22 2.791 3.373
3.830 Outros passivos financeiros 24 - 1 - Promemória: passivos
subordinados 23 - - -
PASSIVOS FINANCEIROS PELO CUSTO AMORTIZADO 1.044.240 1.039.343
961.052 Depósitos 791.646 795.679 731.719 Bancos centrais 20 44.112
38.872 17.290 Instituições de crédito 20 89.764 109.209 105.394
Clientes 21 657.770 647.598 609.035 Instrumentos de dívida emitidos
22 226.078 222.787 209.865
Outros passivos financeiros 24 26.516 20.877 19.468 Promemória:
passivos subordinados 23 19.902 21.153 17.132 DERIVATIVOS – HEDGE
ACCOUNTING 11 8.156 8.937 7.255
ALTERAÇÕES DO VALOR JUSTO DOS ITENS COBERTOS DE UMA CARTEIRA COM
COBERTURA DO RISCO DE TAXA DE JUROS 36 448 174 31 PASSIVOS
ABRANGIDOS POR CONTRATOS DE SEGURO OU RESSEGURO 15 652 627
713
PROVISÕES 14.459 14.494 15.376
Pensões e outras obrigações de benefícios definidos pós-emprego 25
6.576 6.356 7.074 Outras remunerações de funcionários a longo prazo
25 1.712 1.916 2.338
Obrigações legais e passivos contingentes 25 2.994 2.577
2.916
Compromissos e garantias concedidos 25 459 618 654 Outras provisões
25 2.718 3.027 2.394
PASSIVOS DE IMPOSTOS 8.373 7.725 9.379 Passivos de impostos
correntes 2.679 2.160 4.852
Passivos de impostos diferidos 27 5.694 5.565 4.527 OUTROS PASSIVOS
26 11.070 10.221 10.646
PASSIVOS INCLUÍDOS EM GRUPOS ALIENÁVEIS DE ITENS CLASSIFICADOS COMO
MANTIDOS PARA VENDA - - 21
TOTAL DO PASSIVO 1.236.426 1.241.507 1.176.582
PATRIMONIO LIQUIDO 30 105.977 102.402 91.663 CAPITAL 31 7.291 7.217
6.292
Capital desembolsado 7.291 7.217 6.292 Capital não desembolsado
exigido - - - Promemória: capital não integralizado - - - PRÊMIO DE
EMISSÃO 32 44.912 45.001 38.611 INSTRUMENTOS DE PATRIMÔNIO
DISTINTOS DE CAPITAL - - - Componente de patrimônio líquido dos
instrumentos financeiros compostos - - - Outros instrumentos de
patrimônio emitidos - - -
OUTROS ITENS DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO 34 240 214 265 GANHOS ACUMULADOS
33 49.953 46.429 41.860 RESERVAS DE REAVALIÇÃO 33 - - - OUTRAS
RESERVAS 33 (949) (669) (700) (-) AÇÕES PRÓPRIAS 34 (7) (210)
(10)
LUCRO ATRIBUÍVEL À CONTROLADORA 6.204 5.966 5.816 (-) DIVIDENDOS
PROPOSTOS 4 (1.667) (1.546) (471)
OUTRO RESULTADO GLOBAL ACUMULADO (15.039) (14.362) (10.858) ITENS
QUE NÃO SERÃO RECLASSIFICADOS NOS RESULTADOS 29 (3.933) (3.166)
(3.582) Prejuízos ou (-) lucros atuariais em planos de pensão de
benefícios definidos (3.931) (3.165) (3.582) Ativos não correntes e
grupos alienáveis de itens que foram classificados como mantidos
para venda - - - Participações em outras receitas e despesas
reconhecidas de investimentos em negócios conjuntos e associadas
(2) (1) - Outros ajustes de avaliação - - -
ITENS QUE PODEM SER RECLASSIFICADOS NOS RESULTADOS (11.106)
(11.196) (7.276) Coberturas de investimentos líquidos em negócios
no exterior (parte efetiva) 29 (4.925) (3.597) (3.570) Diferenças
de variação cambial 29 (8.070) (8.383) (5.385) Derivativos
utilizados como hedge. Coberturas de fluxos de caixa (parte
efetiva) 29 469 171 204 Ativos financeiros disponíveis para venda
29 1.571 844 1.560 Instrumentos de dívida 423 98 970 Instrumentos
de patrimônio 1.148 746 590 Ativos não correntes e grupos
alienáveis de itens que foram classificados como mantidos para
venda - - -
Participação em outras receitas e despesas reconhecidas em
investimentos em negócios conjuntos e associadas 29 (151) (231)
(85) PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES (participações
não controladores) 28 11.761 10.713 8.909
Outro resultado global acumulado (853) (1.227) (655) Outros
elementos 12.614 11.940 9.564
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 102.699 98.753 89.714
TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.339.125 1.340.260
1.266.296
PROMEMÓRIA: EXPOSIÇÕES FORA DE BALANÇO
GARANTIAS CONCEDIDAS 35 44.434 39.834 43.770 COMPROMISSOS
CONTINGENTES CONCEDIDOS 35 231.962 221.738 208.349
(*) São apresentados única e exclusivamente para fins comparativos
(Nota 1.d).
As Notas 1 a 54 descritas no Relatório e os Anexos são parte
integrante do balanço consolidado em 31 de dezembro de 2016.
GRUPO SANTANDER
BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016, 2015 E 2014
(Milhões de reais)
ATIVO Nota 2016 2015 (*) 2014 (*)
CAIXA E DEPÓSITOS EM BANCO CENTRAL E OUTROS BANCOS 262.275 335.240
224.975
ATIVOS FINANCEIROS MANTIDOS PARA NEGOCIAÇÃO 508.355 631.000
476.963
Derivativos 9 247.143 330.811 247.537
Instrumentos de patrimônio 8 49.731 78.581 41.611
Instrumentos de dívida 7 167.828 189.560 175.122
Empréstimos e adiantamentos 43.653 32.048 12.693
Bancos centrais 6 - - -
Clientes 10 32.605 26.219 9.408
Promemória: emprestados ou entregues como garantia com direito de
venda ou penhora 130.857 146.710 206.276
ATIVOS FINANCEIROS EM VALOR JUSTO COM ALTERAÇÕES NOS RESULTADOS
108.434 194.212 137.438
Instrumentos de patrimônio 8 1.874 2.716 2.831
Instrumentos de dívida 7 11.656 16.027 13.628
Empréstimos e adiantamentos 94.904 175.469 120.979
Bancos centrais 6 - - -
Clientes 10 60.363 61.627 28.893
Promemória: emprestados ou entregues como garantia com direito de
venda ou penhora 6.945 - -
ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA 400.593 526.182
371.186
Instrumentos de patrimônio 8 18.824 20.907 16.107
Instrumentos de dívida 7 381.769 505.275 355.079
Promemória: emprestados ou entregues como garantia com direito de
venda ou penhora 82.264 115.303 96.769
EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS 2.881.632 3.605.254 2.518.603
Instrumentos de dívida 7 45.410 47.028 24.187
Empréstimos e adiantamentos 2.836.222 3.558.226 2.494.416
Bancos centrais 6 95.961 74.752 38.049
Instituições de crédito 6 121.522 161.421 128.384
Clientes 10 2.618.739 3.322.053 2.327.983
Promemória: emprestados ou entregues como garantia com direito de
venda ou penhora 27.424 7.317 26.200
ATIVOS FINANCEIROS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO 7 49.634 18.777
-
Promemória: emprestados ou entregues como garantia com direito de
venda ou penhora 8.539 - -
DERIVATIVOS – HEDGE ACCOUNTING 11 35.599 33.317 23.659
ALTERAÇÕES DO VALOR JUSTO DOS ITENS COBERTOS DE UMA
CARTEIRA COM COBERTURA DO RISCO DE TAXA DE JUROS 36 5.080 5.946
5.739
INVESTIMENTOS EM NEGÓCIOS CONJUNTOS E COLIGADAS 13 16.591 14.017
11.179
Coligadas 13 5.468 6.864 5.462
Instituições associadas 13 11.123 7.153 5.717
ATIVOS ABRANGIDOS POR CONTRATOS DE SEGURO E RESSEGURO 15 1.135
1.427 1.095
ATIVOS TANGÍVEIS: 79.882 109.173 74.900
Imobilizado tangível 71.252 83.367 54.394
Para uso próprio 16 26.963 34.274 26.809
Cedidos em leasing operacional 16 44.289 49.093 27.585
Investimentos imobiliários 16 8.630 25.806 20.506
Das quais:cedido em arrendamento operacional 5.374 20.597
16.796
Promemória: adquirido em leasing financeiro 394 841 557
ATIVOS INTANGÍVEIS 100.926 126.893 97.913
Ágio 17 91.675 116.243 88.724
Outros ativos intangíveis 18 9.251 10.650 9.189
ATIVOS DE IMPOSTOS 94.950 119.925 90.037
Ativos de impostos correntes 22.005 24.874 18.653
Ativos de impostos diferidos 27 72.945 95.051 71.384
OUTROS ATIVOS 28.970 33.092 27.357
Contratos de seguros vinculados a pensões 14 922 1.289 1.111
Estoque 3.827 4.368 3.540
ATIVOS NÃO CORRENTES E GRUPOS ALIENÁVEIS DE ITENS
CLASSIFICADOS COMO MANTIDOS PARA VENDA 12 19.801 24.344
17.314
TOTAL DO ATIVO 4.593.857 5.778.799 4.078.358
(*) São apresentados única e exclusivamente para fins comparativos
(Nota 1.d).
As Notas 1 a 54 descritas no Relatório e os Anexos são parte
integrante do balanço consolidado em 31 de dezembro de 2016.
GRUPO SANTANDER
BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016, 2015 E 2014
(Milhões de reais)
PASSIVO Nota 2016 2015 (*) 2014 (*)
PASSIVOS FINANCEIROS MANTIDOS PARA NEGOCIAÇÃO 373.117 453.669
353.607 Derivativos 9 255.123 329.474 254.590
Posições em títulos de curto prazo 9 78.918 74.860 56.774 Depósitos
39.076 49.335 42.243 Bancos centrais 20 4.633 9.391 6.573
Instituições de crédito 20 151 332 17.814 Clientes 21 34.292 39.612
17.856 Instrumentos de dívida emitidos 22 - - -
Outros passivos financeiros 24 - - - PASSIVOS FINANCEIROS
DESIGNADOS EM VALOR JUSTO COM ALTERAÇÕES NOS RESULTADOS 138.124
236.142 200.704
Depósitos 128.549 221.595 188.369 Bancos centrais 20 31.258 71.083
20.358 Instituições de crédito 20 17.205 36.869 61.319 Clientes 21
80.086 113.643 106.692 Instrumentos de dívida emitidos 22 9.573
14.543 12.335 Outros passivos financeiros 24 2 4 - Promemória:
passivos subordinados 23 - - -
PASSIVOS FINANCEIROS PELO CUSTO AMORTIZADO 3.582.266 4.481.334
3.095.261 Depósitos 2.715.742 3.430.728 2.356.648 Bancos centrais
20 151.326 167.604 55.686 Instituições de crédito 20 307.935
470.876 339.442 Clientes 21 2.256.481 2.792.248 1.961.520
Instrumentos de dívida emitidos 22 775.562 960.591 675.912
Outros passivos financeiros 24 90.962 90.015 62.701 Promemória:
passivos subordinados 23 68.274 91.205 55.177 DERIVATIVOS – HEDGE
ACCOUNTING 11 27.979 38.534 23.366
ALTERAÇÕES DO VALOR JUSTO DOS ITENS COBERTOS DE UMA CARTEIRA COM
COBERTURA DO RISCO DE TAXA DE JUROS 36 1.536 750 100 PASSIVOS
ABRANGIDOS POR CONTRATOS DE SEGURO OU RESSEGURO 15 2.237 2.703
2.296
PROVISÕES 49.600 62.494 49.521
Pensões e outras obrigações de benefícios definidos pós-emprego 25
22.559 27.405 22.783 Outras remunerações de funcionários a longo
prazo 25 5.872 8.261 7.530
Obrigações legais e passivos contingentes 25 10.270 11.111
9.392
Compromissos e garantias concedidos 25 1.576 2.665 2.106 Outras
provisões 25 9.323 13.052 7.710
PASSIVOS DE IMPOSTOS 28.722 33.308 30.207 Passivos de impostos
correntes 9.189 9.313 15.627
Passivos de impostos diferidos 27 19.533 23.995 14.580 OUTROS
PASSIVOS 26 37.973 44.061 34.288 PASSIVOS INCLUÍDOS EM GRUPOS
ALIENÁVEIS DE ITENS CLASSIFICADOS COMO
MANTIDOS PARA VENDA - - 68
TOTAL DO PASSIVO 4.241.554 5.352.995 3.789.418
FUNDOS PRÓPRIOS 30 272.580 258.463 222.664 CAPITAL 31 18.277 18.016
15.027
Capital desembolsado 18.277 18.016 15.027 Capital não desembolsado
exigido - - -
Promemória: capital não integralizado - - - PRÊMIO DE EMISSÃO 32
106.783 107.097 86.908 INSTRUMENTOS DE PATRIMÔNIO DISTINTOS DE
CAPITAL - - - Componente de patrimônio líquido dos instrumentos
financeiros compostos - - - Outros instrumentos de patrimônio
emitidos - - - OUTROS ITENS DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO 34 630 531 613
GANHOS ACUMULADOS 33 131.976 119.011 104.877
RESERVAS DE REAVALIÇÃO 33 - - - OUTRAS RESERVAS 33 (2.446) (1.398)
(1.397) (-) AÇÕES PRÓPRIAS 34 (23) (904) (31) LUCRO ATRIBUÍVEL À
CONTROLADORA 23.767 21.746 18.135
(-) DIVIDENDOS PROPOSTOS 4 (6.384) (5.636) (1.468)
OUTRO RESULTADO GLOBAL ACUMULADO 39.378 121.150 37.584
ITENS QUE NÃO SERÃO RECLASSIFICADOS NOS RESULTADOS 29 (13.494)
(13.648) (11.536) Prejuízos ou (-) lucros atuariais em planos de
pensão de benefícios definidos (13.486) (13.644) (11.536) Ativos
não correntes e grupos alienáveis de itens que foram classificados
como mantidos para venda - - -
Participações em outras receitas e despesas reconhecidas de
investimentos em negócios conjuntos e associadas (8) (4) - Outros
ajustes de avaliação - - -
ITENS QUE PODEM SER RECLASSIFICADOS NOS RESULTADOS 52.872 134.798
49.120 Coberturas de investimentos líquidos em negócios no exterior
(parte efetiva) 29 (16.895) (15.507) (11.497) Diferenças de
variação cambial 29 63.288 146.926 55.206
Derivativos utilizados como hedge. Coberturas de fluxos de caixa
(parte efetiva) 29 1.609 738 657 Ativos financeiros disponíveis
para venda 29 5.387 3.638 5.026 Instrumentos de dívida 1.449 421
3.125
Instrumentos de patrimônio 3.938 3.217 1.901 Ativos não correntes e
grupos alienáveis de itens que foram classificados como mantidos
para venda - - - Participação em outras receitas e despesas
reconhecidas em investimentos em negócios conjuntos e associadas 29
(517) (997) (272)
PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES (participações não
controladores) 28 40.345 46.191 28.692 Outro resultado global
acumulado 7.026 15.968 4.936
Outros elementos 33.319 30.223 23.756
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 352.303 425.804 288.940
TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 4.593.857 5.778.799
4.078.358
PROMEMÓRIA: EXPOSIÇÕES FORA DE BALANÇO
GARANTIAS CONCEDIDAS 35 152.432 171.752 140.970 COMPROMISSOS
CONTINGENTES CONCEDIDOS 35 795.746 956.068 671.030
(*) São apresentados única e exclusivamente para fins comparativos
(Nota 1.d).
As notas explicativas de 1 a 54 em anexo são partes integrantes do
balanço condensado consolidado em 31 de dezembro de 2016.
GRUPO SANTANDER
(Milhões de euros)
Margem de juros 31.089 32.812 29.547
Receitas de dividendos 40 413 455 435
Resultado de instituições avaliadas pelo método da equivalência
patrimonial 13 e 41 444 375 243
Receitas por comissões 42 12.943 13.042 12.515
Despesas por comissões 43 (2.763) (3.009) (2.819)
Ganhos ou perdas com ativos e passivos financeiros não avaliados em
valor justo com alterações nos resultados, líquidos 44 869 1.265
1.427
Ganhos ou perdas por ativos e passivos financeiros mantidos para
negociação, líquidos 44 2.456 (2.312) 2.377
Ganhos ou perdas por ativos e passivos financeiros designados em
valor justo com alterações nos resultados, líquidos 44 426 325
239
Ganhos ou perdas resultantes de derivativos, líquidos 44 (23) (48)
(69)
Diferenças de câmbio, líquidas 45 (1.627) 3.156 (1.124)
Outras receitas operacionais 46 1.919 1.971 1.682
Outras despesas operacionais 46 (1.977) (2.235) (1.978)
Receitas de ativos abrangidos por contratos de seguro ou resseguro
46 1.900 1.096 3.532
Despesas de passivos abrangidos por contratos de seguro ou
resseguro 46 (1.837) (998) (3.395)
Margem bruta 44.232 45.895 42.612
Despesas administrativas (18.737) (19.302) (17.899)
Despesas com pessoal 47 (11.004) (11.107) (10.242)
Outras despesas administrativas 48 (7.733) (8.195) (7.657)
Amortização 16 e 18 (2.364) (2.418) (2.287)
Provisões ou reversão de provisões 25 (2.508) (3.106) (3.009)
Provisão para perdas ou reversão da provisão de ativos financeiros
não avaliados em valor justo com alterações nos resultados (9.626)
(10.652) (10.710)
Ativos financeiros avaliados por custo (52) (228) (101)
Ativos financeiros disponíveis para venda 11 (230) (88)
Empréstimos e recebíveis 10 (9.557) (10.194) (10.521)
Ativos financeiros mantidos até o vencimento (28) - -
Resultado operacional 10.997 10.417 8.707
Provisão para perdas com investimentos em negócios conjuntos ou
associadas 17 e 18 (17) (1) (5)
Provisão para perdas ou reversão do provisão do valor de ativos não
financeiros (123) (1.091) (933)
Ativos tangíveis 16 (55) (128) (136)
Ativos intangíveis 17 e 18 (61) (701) (701)
Outros (7) (262) (96)
Ganhos ou perdas com a alienação de ativos não financeiros e
participações, líquidos 49 30 112 3.136
Outros ajustes 22 283 17
Ganhos ou perdas procedentes de ativos não correntes disponíveis
para vendas de operações descontinuadas 50 (141) (173) (243)
Ganhos ou perdas antes de impostos 10.768 9.547 10.679
Despesas ou receitas de impostos sobre os ganhos das atividades
continuadas 27 (3.282) (2.213) (3.718)
Ganhos ou perdas depois de impostos 7.486 7.334 6.961
Ganhos ou perdas depois de impostos procedentes de atividades
descontinuadas 37 - - (26)
Resultado do período 7.486 7.334 6.935
Atribuível a acionistas não controladores (participações não
controladoras) 28 1.282 1.368 1.119
Atribuível aos proprietários da controladora 6.204 5.966
5.816
Lucro por ação
(*) São apresentados única e exclusivamente para fins comparativos
(Nota 1.d).
As Notas 1 a 54 descritas no Relatório e os Anexos são parte
integrante da demonstração do resultado consolidada correspondente
ao exercício anual findo em 31 de dezembro de 2016.
GRUPO SANTANDER DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO CONSOLIDADAS
CORRESPONDENTE AOS EXERCÍCIOS
FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016, 2015 E 2014 (Milhões de
reais)
(Débito)/Crédito
Margem de juros 119.092 119.596 92.132
Receitas de dividendos 40 1.584 1.658 1.356
Resultado de instituições avaliadas pelo método da equivalência
patrimonial 13 e 41 1.701 1.367 758
Receitas por comissões 42 49.582 47.536 39.024
Despesas por comissões 43 (10.586) (10.967) (8.790)
Ganhos ou perdas com ativos e passivos financeiros não avaliados em
valor justo com
alterações nos resultados, líquidos 44
3.328 4.611 4.450
Ganhos ou perdas por ativos e passivos financeiros mantidos para
negociação, líquidos 44 9.408 (8.427) 7.412
Ganhos ou perdas por ativos e passivos financeiros designados em
valor justo com alterações
nos resultados, líquidos 44
1.632 1.185 745
Ganhos ou perdas resultantes de derivativos, líquidos 44 (87) (175)
(215)
Diferenças de câmbio, líquidas 45 (6.232) 11.503 (3.505)
Outras receitas operacionais 46 7.352 7.185 5.245
Outras despesas operacionais 46 (7.576) (8.146) (6.168)
Receitas de ativos abrangidos por contratos de seguro ou resseguro
46 7.279 3.995 11.013
Despesas de passivos abrangidos por contratos de seguro ou
resseguro 46 (7.038) (3.638) (10.586)
Margem bruta 169.439 167.283 132.871
Despesas administrativas (71.777) (70.354) (55.812)
Despesas com pessoal 47 (42.154) (40.484) (31.936)
Outras despesas administrativas 48 (29.623) (29.870) (23.876)
Amortização 16 e 18 (9.056) (8.814) (7.131)
Provisões ou reversão de provisões 25 (9.607) (11.321)
(9.382)
Depreciação do valor ou reversão da depreciação do valor de ativos
financeiros não avaliados
em valor justo com alterações nos resultados
(36.873) (38.825) (33.395)
Empréstimos e recebíveis 10 (36.609) (37.156) (32.806)
Ativos financeiros mantidos até o vencimento (106) - -
Resultado operacional 42.126 37.969 27.151
Provisão para perdas com investimentos em negócios conjuntos ou
associadas 17 e 18 (65) (4) (16)
Provisão ou reversão com valor de ativos não financeiros (470)
(3.976) (2.909)
Ativos tangíveis 16 (212) (467) (424)
Ativos intangíveis 17 e 18 (233) (2.554) (2.186)
Outros (25) (955) (299)
Ganhos ou perdas com a alienação de ativos não financeiros e
participações, líquidos 49 113 409 9.778
Outros ajustes negativos 86 1.031 53
Ganhos ou perdas procedentes de ativos não correntes disponíveis
para vendas de operações
descontinuadas 50
Ganhos ou perdas antes de impostos 41.249 34.798 33.299
Despesas ou receitas de impostos sobre os ganhos das atividades
continuadas 27 (12.573) (8.066) (11.593)
Ganhos ou perdas depois de impostos 28.676 26.732 21.706
Ganhos ou perdas depois de impostos procedentes de atividades
descontinuadas 37 2 - (81)
Resultado do período 28.678 26.732 21.625
Atribuível a acionistas não controladores (participações não
controladoras) 28 4.911 4.986 3.490
Atribuível aos proprietários da controladora 23.767 21.746
18.135
Lucro por ação
(*) São apresentados única e exclusivamente para fins comparativos
(Nota 1.d).
As Notas 1 a 54 descritas no Relatório e os Anexos são parte
integrante da demonstração do resultado consolidada correspondente
ao exercício anual findo em 31 de dezembro de 2016.
GRUPO SANTANDER
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES CORRESPONDENTES AOS
EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016, 2015 E 2014 (Milhões de euros)
Nota 2016 2015(*) 2014(*)
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS DO RESULTADO ABRANGENTE (303) (4.076)
4.180
Itens que não serão reclassificados nos resultados 29 (806) 445
(703)
Prejuízos ou (-) lucros atuariais em planos de pensão de benefícios
definidos (1.172) 695 (1.009)
Ativos não correntes e grupos alienáveis de itens mantidos para
venda - - -
Participação em outras receitas e despesas reconhecidas dos
investimentos em negócios conjuntos e
coligadas
(1) - -
Outros ajustes de avaliação - - -
Imposto de renda relativo aos itens que não serão reclassificados
367 (250) 306
Itens que podem ser reclassificados nos resultados 29 503 (4.521)
4.883
Cobertura de investimentos líquidos em negócios no Exterior (parte
efetiva) (1.329) (27) (1.730)
Ganhos ou (-) perdas de valor contabilizados no patrimônio líquido
(1.330) (27) (1.730)
Transferido a resultados 1 - -
Diferenças de câmbio 676 (3.518) 4.189
Ganhos ou (-) perdas por diferenças de câmbio contabilizadas no
patrimônio líquido 682 (3.518) 4.184
Transferido a resultado (6) - 5
Outras reclassificações - - -
Cobertura de fluxos de caixa 495 (91) 589
Ganhos ou (-) perdas de valor contabilizados no patrimônio líquido
6.231 (105) 934
Transferido a resultados (5.736) 14 (345)
Transferido pelo montante escriturado inicial dos derivativos - -
-
Outras reclassificações - - -
Ativos financeiros disponíveis para venda 1.326 (1.216) 2.324
Ganhos ou (-) perdas de valor contabilizados no patrimônio líquido
2.192 (555) 3.604
Transferido a resultados (866) (661) (1.280)
Outras reclassificações - - -
Ativos não correntes e grupos alienáveis de itens mantidos para
venda - - -
Ganhos ou (-) perdas de valor contabilizados no patrimônio líquido
- - -
Transferido a resultados - - -
Participação em outras receitas e despesas reconhecidas dos
investimentos em negócios conjuntos e
coligadas
80 (147) 361
Imposto de renda relativo aos itens que podem ser reclassificados
nos resultados (745) 478 (850)
Resultado global total do exercício 7.183 3.258 11.115
Atribuível a acionistas não controladores (participações não
controladoras) 1.656 796 2.005
Atribuível aos proprietários da controladora 5.527 2.462
9.110
(*) São apresentados única e exclusivamente para fins comparativos
(Nota 1.d).
As Notas 1 a 54 descritas no Relatório e os Anexos são parte
integrante da demonstração do resultado abrangente consolidada em
31 de dezembro de 2016.
correspondente ao exercício anual findo em 31 de dezembro de
2015.
GRUPO SANTANDER
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016, 2015 E 2014
(Milhões de reais)
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS DO RESULTADO ABRANGENTE (90.714) 94.598
10.830
Itens que não serão reclassificados nos resultados 29 (3.088) 1.622
(2.192)
Prejuízos ou (-) lucros atuariais em planos de pensão de benefícios
definidos (4.490) 2.533 (3.146)
Ativos não correntes e grupos alienáveis de itens mantidos para
venda - - -
Participação em outras receitas e despesas reconhecidas dos
investimentos em negócios conjuntos e coligadas (4) - -
Outros ajustes de avaliação - - -
Imposto de renda relativo aos itens que não serão reclassificados
1.406 (911) 954
Itens que podem ser reclassificados nos resultados 29 (87.626)
92.976 13.022
Cobertura de investimentos líquidos em negócios no Exterior (parte
efetiva) (5.091) (98) (5.394)
Ganhos ou (-) perdas de valor contabilizados no patrimônio líquido
(5.095) (98) (5.394)
Transferido a resultados 4 - -
Diferenças de câmbio (86.963) 96.632 10.858
Ganhos ou (-) perdas por diferenças de câmbio contabilizadas no
patrimônio líquido (86.940) 96.632 10.842
Transferido a resultado (23) - 16
Outras reclassificações - - -
Cobertura de fluxos de caixa 1.896 (332) 1.836
Ganhos ou (-) perdas de valor contabilizados no patrimônio líquido
23.869 (383) 2.912
Transferido a resultados (21.973) 51 (1.076)
Transferido pelo montante escriturado inicial dos derivativos - -
-
Outras reclassificações - - -
Ativos financeiros disponíveis para venda 5.080 (4.432) 7.247
Ganhos ou (-) perdas de valor contabilizados no patrimônio líquido
8.397 (2.023) 11.238
Transferido a resultados (3.317) (2.409) (3.991)
Outras reclassificações - - -
Ativos não correntes e grupos alienáveis de itens mantidos para
venda - - -
Ganhos ou (-) perdas de valor contabilizados no patrimônio líquido
- - -
Transferido a resultados - - -
Participação em outras receitas e despesas reconhecidas dos
investimentos em negócios conjuntos e coligadas 306 (536)
1.125
Imposto de renda relativo aos itens que podem ser reclassificados
nos resultados (2.854) 1.742 (2.650)
Resultado global total do exercício (62.036) 121.330 32.455
Atribuível a acionistas não controladores (participações não
controladoras) (4.031) 16.018 5.654
Atribuível aos proprietários da controladora (58.005) 105.312
26.801
(*) São apresentados única e exclusivamente para fins comparativos
(Nota 1.d).
As Notas 1 a 54 descritas no Relatório e os Anexos são parte
integrante da demonstração do resultado abrangente consolidada em
31 de dezembro de 2016.
correspondente ao exercício anual findo em 31 de dezembro de
2016.
GRUPO SANTANDER
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016, 2015 E 2014
(Milhões de euros)
globais
acumulados
Outros
elementos
Saldo de abertura a 31/12/15 (*) 7.217 45.001 - 214 46.429 - (669)
(210) 5.966 (1.546) (14.362) (1.227) 11.940 98.753
Efeitos da correção de erros - - - - - - - - - - - - - -
Efeitos das alterações nas políticas
contábeis - - - - - - - - - - - - - -
Saldo de abertura a 31/12/15 (*) 7.217 45.001 - 214 46.429 - (669)
(210) 5.966 (1.546) (14.362) (1.227) 11.940 98.753
Resultado global total do exercício - - - - - - - - 6.204 - (677)
374 1.282 7.183
Outras variações do patrimônio
líquido 74 (89) - 26 3.524 - (280) 203 (5.966) (121) - - (608)
(3.237)
Emissão de ações ordinárias 74 (89) - - - - 15 - - - - - 534
534
Emissão de ações preferenciais - - - - - - - - - - - - - -
patrimônio - - - - - - - - - - - - - -
instrumentos de patrimônio
líquido - - - - - - - - - - - - - -
Dividendos (ou remunerações aos
Compra de ações próprias - - - - - - - (1.380) - - - - -
(1.380)
Venda ou cancelamento de ações
próprias - - - - - - 15 1.583 - - - - - 1.598
Aumento ou (-) diminuição do
patrimônio líquido resultante de
Pagamentos baseados em ações - - - (79) - - - - - - - - -
(79)
Outros aumentos ou (-) diminuições
do patrimônio líquido - - - 105 - - (484) - - - - - (123)
(502)
Saldo de fechamento a 31/12/2016 7.291 44.912 - 240 49.953 - (949)
(7) 6.204 (1.667) (15.039) (853) 12.614 102.699
(*) São apresentados, única e exclusivamente, para efeitos
comparativos. (Nota 1.d)
As Notas 1 a 54 descritas no Relatório e os Anexos são parte
integrante da demonstração total das mutações do patrimônio líquido
consolidado correspondente ao exercício anual findo em 31 de
dezembro de 2016.
GRUPO SANTANDER
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016, 2015 E 2014
(Milhões de reais)
globais
acumulados
Outros
elementos
Saldo de abertura a 31/12/15 (*) 18.016 107.097 - 531 119.011 -
(1.398) (904) 21.746 (5.636) 121.150 15.968 30.223 425.804
Efeitos da correção de erros - - - - - - - - - - - - - -
Efeitos das alterações nas políticas
contábeis - - - - - - - - - - - - - -
Saldo de abertura a 31/12/15 (*) 18.016 107.097 - 531 119.011 -
(1.398) (904) 21.746 (5.636) 121.150 15.968 30.223 425.804
Resultado global total do exercício - - - - - - - - 23.767 -
(81.772) (8.942) 4.911 (62.036)
Outras variações do patrimônio
líquido 261 (314) - 99 12.965 - (1.048) 881 (21.746) (748) - -
(1.815) (11.465)
Emissão de ações ordinárias 261 (314) - - - - 53 - - - - - 2.332
2.332
Emissão de ações preferenciais - - - - - - - - - - - - - -
patrimônio - - - - - - - - - - - - - -
instrumentos de patrimônio
líquido - - - - - - - - - - - - - -
Dividendos (ou remunerações aos
Compra de ações próprias - - - - - - - (5.288) - - - - -
(5.288)
Venda ou cancelamento de ações
próprias - - - - - - 57 6.066 - - - - - 6.123
Aumento ou (-) diminuição do
patrimônio líquido resultante de
Pagamentos baseados em ações - - - (303) - - - - - - - - -
(303)
Outros aumentos ou (-) diminuições
do patrimônio líquido - - - 402 - - (1.671) 103 - - - - (246)
(1.412)
Saldo de fechamento a 31/12/2016 18.277 106.783 - 630 131.976 -
(2.446) (23) 23.767 (6.384) 39.378 7.026 33.319 352.303
(*) São apresentados, única e exclusivamente, para fins
comparativos. (Nota 1.d.)
As Notas 1 a 54 descritas no Relatório e os Anexos são parte
integrante da demonstração total das mutações do patrimônio líquido
consolidado correspondente ao exercício anual findo em 31 de
dezembro de 2016.
GRUPO SANTANDER
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016, 2015 E 2014
(Milhões de euros)
globais
acumulados
Outros
elementos
Saldo de abertura a 31/12/2014 (*) 6.292 38.611 - 265 41.860 -
(700) (10) 5.816 (471) (10.858) (655) 9.564 89.714
Efeitos da correção de erros - - - - - - - - - - - - - -
Efeitos das alterações nas políticas
contábeis - - - - - - - - - - - - - -
Saldo de abertura a 31/12/2014 (*) 6.292 38.611 - 265 41.860 -
(700) (10) 5.816 (471) (10.858) (655) 9.564 89.714
Resultado global total do exercício - - - - - - - - 5.966 - (3.504)
(572) 1.368 3.258
Outras variações do patrimônio
líquido 925 6.390 - (51) 4.569 - 31 (200) (5.816) (1.075) - - 1.008
5.781
Emissão de ações ordinárias 925 6.390 - - - - 120 - - - - - 320
7.755
Emissão de ações preferenciais - - - - - - - - - - - - -
patrimônio - - - - - - - - - - - 890 890
instrumentos de patrimônio
líquido - - - - - - - - - - - - -
Dividendos (ou remunerações aos
Compra de ações próprias - - - - - - (3.225) - - - - -
(3.225)
Venda ou cancelamento de ações
próprias - - - - - - 16 3.025 - - - - - 3.041
Aumento ou (-) diminuição do
patrimônio líquido resultante de
Pagamentos baseados em ações - - - (188) - - - - - - - - 107
(81)
Outros aumentos ou (-) diminuições
do patrimônio líquido - - - 137 - - (208) - - - - - (589)
(660)
Saldo de fechamento a 31/12/2015 7.217 45.001 - 214 46.429 - (669)
(210) 5.966 (1.546) (14.362) (1.227) 11.940 98.753
(*) São apresentados, única e exclusivamente, para fins
comparativos. (Nota 1.d.)
As Notas 1 a 54 descritas no Relatório e os Anexos são parte
integrante da demonstração total das mutações do patrimônio líquido
consolidado correspondente ao exercício anual findo em 31 de
dezembro de 2016.
GRUPO SANTANDER
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016, 2015 E 2014
(Milhões de reais)
globais
acumulados
Outros
elementos
Saldo de abertura a 31/12/2014 (*) 15.027 86.908 - 613 104.877 -
(1.397) (31) 18.135 (1.468) 37.584 4.936 23.756 288.940
Efeitos da correção de erros - - - - - - - - - - - - - -
Efeitos das alterações nas políticas
contábeis - - - - - - - - - - - - - -
Saldo de abertura a 31/12/2014 (*) 15.027 86.908 - 613 104.877 -
(1.397) (31) 18.135 (1.468) 37.584 4.936 23.756 288.940
Resultado global total do exercício - - - - - - - - 21.746 - 83.566
11.032 4.986 121.330
Outras variações do patrimônio
líquido 2.989 20.189 - (82) 14.134 - (1) (873) (18.135) (4.168) - -
1.481 15.534
Emissão de ações ordinárias 2.989 20.189 - - - - 415 - - - - 1.057
24.650
Emissão de ações preferenciais - - - - - - - - - - - - -
patrimônio - - - - - - - - - - - 3.014 3.014
instrumentos de patrimônio emitidos - - - - - - - - - - -
líquido - - - - - - - - - - -
Dividendos (ou remunerações aos
Compra de ações próprias - - - - - - - (11.754) - - - - -
(11.754)
Venda ou cancelamento de ações
próprias - - - - - - 58 10.881 - - - - - 10.939
passivo - - - - - - - - - - - - - -
líquido - - - - - - - - - - - - - -
Aumento ou (-) diminuição do
patrimônio líquido resultante de
Pagamentos baseados em ações - - - (685) - - - - - - - - 390
(295)
Outros aumentos ou (-) diminuições do
patrimônio líquido - - - 603 - - (554) - - - - - (4.101)
(4.052)
Saldo de fechamento a 31/12/2015 18.016 107.097 - 531 119.011 -
(1.398) (904) 21.746 (5.636) 121.150 15.968 30.223 425.804
(*) São apresentados, única e exclusivamente, para fins
comparativos. (Nota 1.d.)
As Notas 1 a 54 descritas no Relatório e os Anexos são parte
integrante da demonstração total das mutações do patrimônio líquido
consolidado correspondente ao exercício anual findo em 31 de
dezembro de 2016.
GRUPO SANTANDER
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016, 2015 E 2014
(Milhões de euros)
globais
acumulados
Outros
elementos
Saldo de abertura em 31/12/13(*) 5.667 36.804 - 193 38.453 - (332)
(9) 4.370 (406) (14.152) (1.541) 10.855 79.902
Efeitos da correção de erros - - - - - - - - - - - - - -
Efeitos das alterações nas políticas
contábeis - - - - - - (65) - (195) - - - - (260)
Saldo de abertura a 31/12/2013 (*) 5.667 36.804 - 193 38.453 -
(397) (9) 4.175 (406) (14.152) (1.541) 10.855 79.642
Resultado global total do exercício - - - - - - - - 5.816 - 3.294
886 1.119 11.115
Outras variações do patrimônio
líquido 625 1.807 - 72 3.407 - (303) (1) (4.175) (65) - - (2.410)
(1.043)
Emissão de ações ordinárias 625 1.807 - - - - 95 - - - - - 8
2.535
Emissão de ações preferenciais - - - - - - - - - - - - - -
patrimônio - - - - - - - - - - - - - -
instrumentos de patrimônio
líquido - - - - - - - - - - - - - -
Dividendos (ou remunerações aos
Compra de ações próprias - - - - - - - (3.442) - - - - -
(3.442)
Venda ou cancelamento de ações
próprias - - - - - - 40 3.441 - - - - - 3.481
Aumento ou (-) diminuição do
patrimônio líquido resultante de
Pagamentos baseados em ações - - - (51) - - - - - - - - -
(51)
Outros aumentos ou (-) diminuições
do patrimônio líquido - - - 186 - - (425) - - - - - (2.971)
(3.210)
Saldo de fechamento a 31/12/2014 6.292 38.611 - 265 41.860 - (700)
(10) 5.816 (471) (10.858) (655) 9.564 89.714
(*) São apresentados, única e exclusivamente, para fins
comparativos. (Nota 1.d.)
As Notas 1 a 54 descritas no Relatório e os Anexos são parte
integrante da demonstração total das mutações do patrimônio líquido
consolidado correspondente ao exercício anual findo em 31 de
dezembro de 2016.
GRUPO SANTANDER
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016, 2015 E 2014
(Milhões de reais)
globais
acumulados
Outros
elementos
Saldo de abertura a 31/12/2013 (*) 13.069 81.403 389 95.366 - (607)
(28) 12.463 (1.159) 29.055 2.772 27.566 260.289
Efeitos da correção de erros - - - - - - - - - - - - - -
Efeitos das alterações nas políticas
contábeis - - - - - - (152) - -557 - -137 - - (846)
Saldo de abertura a 31/12/2013 (*) 13.069 81.403 - 389 95.366 -
(760) (28) 11.907 (1.159) 28.918 2.772 27.566 259.443
Resultado global total do exercício 18.135 8.666 2.164 3.490
32.455
Outras variações do patrimônio
líquido 1.958 5.505 - 224 9.511 - (637) (3) (11.907) (309) - -
(7.300) (2.958)
Emissão de ações ordinárias 1.958 5.505 - - - - 299 - - - 8
7.770
Emissão de ações preferenciais - - - - - - - - - - - - - -
patrimônio - - - - - - - - - - - - - -
instrumentos de patrimônio emitidos - - - - - - - - - - - - -
-
líquido - - - - - - - - - - - - - -
Dividendos (ou remunerações aos
Compra de ações próprias - - - - - - - (10.733) - - - - -
(10.733)
Venda ou cancelamento de ações
próprias - - - - - - 125 10.730 - - - - - 10.855
passivo - - - - - - - - - - - - - -
líquido - - - - - - - - - - - - - -
Aumento ou (-) diminuição do
patrimônio líquido resultante de
Pagamentos baseados em ações - - - (159) - - - - - - - - -
(159)
Outros aumentos ou (-) diminuições do
patrimônio líquido - - - 577 - - (1.243) - - - - - (4.698)
(5.364)
Saldo de fechamento a 31/12/2014 15.027 86.908 - 613 104.877 -
(1.397) (31) 18.135 (1.468) 37.584 4.936 23.756 288.940
(*) São apresentados, única e exclusivamente, para fins
comparativos. (Nota 1.d.)
As Notas 1 a 54 descritas no Relatório e os Anexos são parte
integrante da demonstração total das mutações do patrimônio líquido
consolidado correspondente ao exercício anual findo em 31 de
dezembro de 2016.
GRUPO SANTANDER
DEMONSTRAÇÕES DE FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADAS GERADAS NOS EXERCÍCIOS
ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016, 2015 E 2014
(Milhões de euros)
A. FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 21.823 5.678
(7.168)
Resultado do exercício 7.486 7.334 6.935
Ajustes para obter os fluxos de caixa das atividades operacionais:
22.032 20.614 18.772
Amortização 2.364 2.418 2.287
Aumento/(diminuição) líquida nos ativos operacionais: 17.966 69.587
91.667
Ativos financeiros mantidos para negociação 6.234 866 12.580
Ativos financeiros designados em valor justo com alterações nos
resultados (12.882) 2.376 11.012
Ativos financeiros disponíveis para venda (7.688) 15.688
27.968
Empréstimos e recebíveis 27.938 53.880 39.224
Outros ativos operacionais 4.364 (3.223) 883
Aumento/(diminuição) líquida nos passivos operacionais - 13.143
49.522 60.144
Passivos financeiros mantidos para negociação 8.032 (2.655)
(4.667)
Passivos financeiros designados em valor justo com alterações nos
resultados (13.450) (8.011) 19.786
Passivos financeiros avaliados pelo custo amortizado 21.765 58.568
46.747
Outros passivos financeiros (3.204) 1.620 (1.722)
Cobranças/(Pagamentos) por impostos sobre ganhos (2.872) (2.205)
(1.352)
B. FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (13.764) (6.218)
(6.005)
Investimentos: 18.204 10.671 9.246
Investimentos em negócios conjuntos e coligadas 13 48 82 18
Instituições dependentes e outras unidades de negócio 474 1.353
1.315
Ativos não correntes e passivos classificados como mantidos para
venda - - -
Ativos financeiros mantidos até o vencimento 9.342 - -
Outros pagamentos relacionados a atividades de investimento - -
-
Alienações: 4.440 4.453 3.241
Ativos intangíveis 18 - 2 -
Investimentos em negócios conjuntos e coligadas 13 459 422
324
Instituições dependentes e outras unidades de negócio 94 565
1.004
Ativos não correntes e passivos classificados como mantidos para
venda 12 1.147 940 927
Ativos financeiros mantidos até o vencimento 132 138 -
Outras cobranças relacionadas a atividades de investimento - -
-
C. FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (5.745) 8.960
(62)
Investimentos: 9.744 7.248 8.094
Amortização de instrumentos de patrimônio próprio - - -
Aquisição de instrumentos de patrimônio próprio 1.380 3.225
3.442
Outros pagamentos relacionados a atividades de financiamento 943
286 -
Alienações: 3.999 16.208 8.032
Emissão de instrumentos de patrimônio próprio - 7.500 -
Alienação de instrumentos de patrimônio próprio 1.604 3.048
3.498
Outras cobranças relacionadas a atividades de financiamento - 873
183
D. EFEITO DAS VARIAÇÕES DAS TAXAS DE CÂMBIO (3.611) (522)
2.629
E. AUMENTO/(DIMINUIÇÃO) LÍQUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTES (1.297)
7.898 (10.606)
F. CAIXA E EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO 77.751 69.853
80.459
G. CAIXA E EQUIVALENTES NO FINAL DO PERÍODO 76.454 77.751
69.853
PRÓ-MEMÓRIA
Caixa 8.413 7.436 7.491
Saldos equivalentes ao caixa em bancos centrais 54.637 56.556
50.123
Outros ativos financeiros 13.404 13.759 12.239
Menos - Adiantamentos reembolsáveis à vista - - -
TOTAL DE CAIXA E EQUIVALENTES NO FINAL DO PERÍODO 76.454 77.751
69.853
Do qual: caixa restrita - - -
(*) São apresentados, única e exclusivamente, para fins
comparativos. (Notas 1.d e 37.)
As Notas 1 a 54 descritas no Relatório e os Anexos são parte
integrante da demonstração do fluxo de caixa consolidada gerada no
exercício anual findo em 31 de dezembro de 2016.
GRUPO SANTANDER
DEMONSTRAÇÕES DE FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADAS GERADAS NOS EXERCÍCIOS
ANUAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016, 2015 E 2014
(Milhões de reais)
A. FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 83.599 (15.754)
(22.348)
Resultado do exercício 28.678 26.732 21.625
Ajustes para obter os fluxos de caixa das atividades operacionais:
84.398 75.134 58.534
Amortização 9.056 8.814 7.131
Aumento/(diminuição) líquida nos ativos operacionais: 68.820
290.142 285.830
Ativos financeiros mantidos para negociação 23.880 3.734
39.226
Ativos financeiros designados em valor justo com alterações nos
resultados (49.348) 8.660 34.337
Ativos financeiros disponíveis para venda (29.452) 57.181
87.208
Empréstimos e recebíveis 107.023 232.314 122.306
Outros ativos operacionais 16.717 (11.747) 2.753
Aumento/(diminuição) líquida nos passivos operacionais - 50.346
180.559 187.539
Passivos financeiros mantidos para negociação 30.770 (9.677)
(14.552)
Passivos financeiros designados em valor justo com alterações nos
resultados (51.525) (29.199) 61.696
Passivos financeiros avaliados pelo custo amortizado 83.375 213.473
145.764
Outros passivos financeiros (12.274) 5.962 (5.369)
Cobranças/(Pagamentos) por impostos sobre ganhos (11.003) (8.037)
(4.216)
B. FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (52.722) (22.663)
(18.724)
Investimentos: 69.733 38.895 28.830
Investimentos em negócios conjuntos e coligadas 13 184 299 56
Instituições dependentes e outras unidades de negócio 1.814 4.932
4.100
Ativos não correntes e passivos classificados como mantidos para
venda - - -
Ativos financeiros mantidos até o vencimento 35.788 - -
Outros pagamentos relacionados a atividades de investimento - -
-
Alienações: 17.011 16.232 10.106
Ativos intangíveis 18 - 7 -
Investimentos em negócios conjuntos e coligadas 13 1.758 1.538
1.010
Instituições dependentes e outras unidades de negócio 359 2.059
3.131
Ativos não correntes e passivos classificados como mantidos para
venda 12 4.396 3.427 2.891
Ativos financeiros mantidos até o vencimento 508 503 -
Outras cobranças relacionadas a atividades de investimento - -
-
C. FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (22.893) 29.563
(193)
Investimentos: 38.215 26.007 25.238
Amortização de instrumentos de patrimônio próprio - - -
Aquisição de instrumentos de patrimônio próprio 5.288 11.755
10.733
Outros pagamentos relacionados a atividades de financiamento 3.605
1.042 -
Alienações: 15.322 55.570 25.045
Emissão de instrumentos de patrimônio próprio - 23.830 -
Alienação de instrumentos de patrimônio próprio 6.147 11.110
10.907
Outras cobranças relacionadas a atividades de financiamento - 3.182
571
D. EFEITO DAS VARIAÇÕES DAS TAXAS DE CÂMBIO (80.949) 119.119
4.137
E. AUMENTO/(DIMINUIÇÃO) LÍQUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTES (72.965)
110.265 (37.128)
F. CAIXA E EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO 335.240 224.975
262.103
G. CAIXA E EQUIVALENTES NO FINAL DO PERÍODO 262.275 335.240
224.975
COMPONENTES DE CAIXA E EQUIVALENTES NO FINAL DO PERÍODO
Caixa 28.861 32.062 24.126
Saldos equivalentes ao caixa em bancos centrais 187.432 243.853
161.431
Outros ativos financeiros 45.982 59.325 39.418
Menos: Adiantamentos reembolsáveis à vista - - -
TOTAL DE CAIXA E EQUIVALENTES NO FINAL DO PERÍODO 262.275 335.240
224.975
Do qual: caixa restrita - - -
(*) São apresentados, única e exclusivamente, para fins
comparativos.(Notas 1.d e 37).
As Notas 1 a 54 descritas no Relatório e os Anexos são parte
integrante da demonstração do fluxo de caixa consolidada
gerada no exercício anual findo em 31 de dezembro de 2016.
1
Banco Santander, S.A. e empresas do Grupo Santander Relatório
consolidado correspondente ao exercício anual findo em 31 de
dezembro de 2016
1. Introdução, bases de apresentação das demonstrações financeiras
anuais consolidadas e outras informações
a) Introdução O Banco Santander, S.A. (doravante Banco ou Banco
Santander) é uma instituição de direito privado,
sujeita às normas e regulamentos das instituições bancárias
operantes na Espanha. Os estatutos sociais e demais informações
públicas sobre o Banco podem ser consultados no site
www.santander.com bem como em seu domicílio social, situado em
Paseo de Pereda, nº 9-12, Santander, Espanha.
Além das operações que realiza diretamente, o Banco é líder de um
grupo de instituições dependentes, dedicadas a diversas atividades
e que constituem, junto deste, o Grupo Santander (doravante Grupo
ou Grupo Santander). Consequentemente, o Banco tem a obrigação de
elaborar, além de suas próprias demonstrações financeiras
individuais, as demonstrações financeiras anuais consolidadas do
Grupo, que incluem também as participações em negócios conjuntos e
investimentos em instituições associadas. As demonstrações
financeiras anuais consolidadas do Grupo correspondentes ao
exercício de 2014 foram aprovadas pela Assembleia Geral de
Acionistas do Banco realizada em 27 de março de 2015. As
demonstrações financeiras anuais consolidadas do Grupo
correspondentes ao exercício de 2015 foram aprovadas pela
Assembleia Geral de Acionistas do Banco realizada em 18 de março de
2016. As demonstrações anuais consolidadas do Grupo, as do Banco e
as de quase todas as instituições integradas no Grupo
correspondentes ao exercício de 2016 se encontram pendentes de
aprovação por parte de suas respectivas Assembleias Gerais de
Acionistas. Não obstante, o Conselho de Administração do Banco
entende que essas demonstrações anuais consolidadas serão aprovadas
sem modificações.
b) Bases de apresentação da demonstração financeira anual
consolidada
De acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu
e do Conselho de 19 de julho de 2002, todas as sociedades regidas
pelo Direito de um estado-membro da União Europeia, e cujos valores
mobiliários negociem em um mercado regulado de algum dos Estados
que a compõem, deverão apresentar suas demonstrações anuais
consolidadas correspondentes aos exercícios iniciados a partir de 1
de janeiro de 2005, conforme as Normas Internacionais de Informação
Financeira (doravante NIIF) que tenham sido adotadas previamente
pela União Europeia, doravante, NIIF-UE.
Com o objetivo de adaptar o regime contábil das instituições de
crédito espanholas às novas normas, o Banco da Espanha publicou a
Circular 4/2004, de 22 de dezembro, sobre Normas de Informação
Financeira Pública e Reservada e Modelos de Demonstrações
Financeiras.
A política do Banco Santander, S.A. é apresentar, para utilização
nos diferentes mercados, suas demonstrações financeiras usando o
Euro como moeda de expressão. Estas demonstrações financeiras foram
elaboradas para atender os requisitos e as disposições específicas
estabelecidos na Instrução nº 480/2009 da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) do Brasil, em decorrência da negociação de
valores mobiliários em mercados regulados do Brasil, que exige a
apresentação de demonstrações financeiras consolidadas elaboradas
de acordo com as Normas Internacionais de Informação Financeira
emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), em
reais e em português do Brasil. Portanto, estas demonstrações
financeiras consolidadas podem não ser adequadas para outros
propósitos.
As demonstrações financeiras anuais consolidadas do Grupo
correspondentes ao exercício 2016 foram elaboradas pelos
administradores do Banco (preparadas de acordo com os requisitos e
disposições específicas estabelecidos na Instrução nº 480/2009 da
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil, foram elaboradas
pelo Banco e aprovadas na reunião de seu Conselho de Administração
de 21 de fevereiro de 2017) de acordo com o estabelecido pelas
Normas Internacionais de Informação Financeira adotadas pela União
Europeia e levando em consideração a Circular 4/2004 do Banco de
Espanha, bem como a norma mercantil aplicável ao Grupo, adotando os
princípios de consolidação, políticas contábeis e critérios de
avaliação descritos na Nota 2 do relatório dessas demonstrações
financeiras anuais consolidadas, de forma que refletem
adequadamente do patrimônio e da situação financeira do Grupo em 31
de dezembro de 2016 e dos resultados de suas operações, das
receitas e despesas reconhecidas, das mutações em seu patrimônio
líquido e dos fluxos de caixa, consolidados, verificados no
exercício de 2016. Tais demonstrações financeiras anuais
consolidadas foram elaboradas a partir dos registros de
contabilidade mantidos pelo Banco e por cada uma das instituições
que fazem parte do Grupo, e incluem os ajustes e reclassificações
necessários para homogeneizar as políticas contábeis e critérios de
avaliação aplicados pelo Grupo.
As notas das demonstrações financeiras consolidadas são
apresentadas em euros (moeda funcional do Banco e moeda de
expressão do Grupo) e em reais. Os montantes apresentados em reais
foram incluídos exclusivamente para atender os requisitos da
Instrução nº 480/2009 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do
Brasil e as modificações posteriores (ver Nota 2.a).
As notas das demonstrações financeiras consolidadas contêm
informações adicionais àquelas apresentadas no balanço, nas
demonstrações do resultado, na demonstração do resultado
abrangente, na demonstração total das mutações do patrimônio
líquido e na demonstração do fluxo de caixa, consolidados. Nelas,
são fornecidas descrições narrativas ou a discriminação de tais
demonstrações de forma clara, relevante, confiável e
comparável.
Adoção de novas normas e interpretações feitas
Em 2016, as seguintes modificações entraram em vigor e passaram a
ser adotadas na União Europeia:
- Modificação da NIC 1 Iniciativa sobre informações a divulgar
(obrigatória para períodos anuais com início em 1 de janeiro de
2016; é permitida a aplicação antecipada), cujo principal objetivo
é melhorar a apresentação e o detalhamento nas demonstrações
financeiras. Para isso, faz alguns esclarecimentos sobre a
materialidade, a inclusão e eliminação de itens e a estrutura das
notas.
- Modificação da NIC 16 e NIC 38 Métodos aceitáveis de depreciação
e amortização (obrigatória para períodos anuais com início em 1 de
janeiro de 2016; é permitida a aplicação antecipada) - esclarece
que quando um imobilizado ou intangível é mensurado pelo método de
reavaliação, o valor total bruto do ativo é ajustado de forma
consistente à reavaliação do valor contábil, de modo que a
amortização acumulada será a diferença entre o valor bruto e o
valor contábil após a reavaliação (depois de considerar as perdas
por imparidade, se houver).
- Modificação da NIC 16 e NIC 41 Plantas de produção (obrigatória
para períodos anuais com início em 1 de janeiro de 2016; é
permitida a aplicação antecipada) - conforme esta modificação, este
tipo de plantas passa para o âmbito de aplicação da NIC 16, para
que sejam contabilizadas da mesma maneira que a do imobilizado, e
não em seu valor justo.
- Modificação da NIC 27 Método da participação nas demonstrações
financeiras separadas (obrigatória para períodos anuais com início
a partir de 1 de janeiro de 2016; é permitida a aplicação
antecipada) - permite o método de equivalência patrimonial como uma
opção contábil nas demonstrações financeiras separadas de uma
instituição para avaliar os investimentos em subsidiárias, negócios
conjuntos e associadas.
3
- Modificação da NIIF 11 – Adquisições de participações em
operações conjuntas (obrigatória para períodos anuais com início a
partir de 1 de janeiro de 2016; é permitida a aplicação
antecipada), especifica a forma de contabilizar a aquisição de uma
participação em uma operação conjunta cuja atividade constitui um
negócio.
- Melhorias para as NIIF Ciclo 2012-2014 (obrigatórias para
exercícios com início a partir de 1 de janeiro de 2016; é permitida
a aplicação antecipada) – introduzem modificações menores às normas
NIIF 5, NIIF 7, NIIF 19 e NIC 34.
- NIIF 10 (Modificação), NIIF 12 (Modificação) e NIC 28
(Modificação) Instituições de investimento: Aplicando a exceção à
consolidação - Estas modificações esclarecem três aspectos sobre a
aplicação do requisito para as instituições de investimento de
avaliar as dependentes em valor justo em vez de efetuar sua
consolidação. As modificações propostas:
- Confirmam que a exceção de apresentar demonstrações financeiras
consolidadas continua sendo aplicada às empresas dependentes de uma
instituição de investimento que são, elas próprias, instituições
controladoras;
- Esclarecem quando uma instituição de investimento controladora
deveria consolidar uma dependente que proporciona serviços
relacionados ao investimento em vez de avaliar essa empresa
dependente em valor justo; e
- Simplificam a aplicação do método de equivalência patrimonial
para uma instituição que não é em si uma instituição de
investimento, mas que tem uma participação em uma associada que é
instituição de investimento.
- Modificação de NIC 19 Benefícios a funcionários - Contribuições
de funcionários a planos de benefícios definidos - facilita a
possibilidade de deduzir estas contribuições do custo do serviço no
mesmo período em que são pagas, se cumprem determinados requisitos,
sem a necessidade de fazer cálculos para retribuir a redução a cada
ano de serviço.
- Melhorias para as NIIF Ciclo 2010-2012 – introduzem modificações
menores às normas NIIF 2, NIIF 3, NIIF 8, NIC 16, NIC 24 e NIC
38.
Não foram observados efeitos significativos nas demonstrações
financeiras anuais consolidadas do Grupo em decorrência da
aplicação das normas contábeis mencionadas.
Além disso, na data da elaboração destas demonstrações financeiras
anuais consolidadas, se encontram em vigor as seguintes normas,
cuja data efetiva é posterior a 31 de dezembro de 2016:
- NIIF 9 Instrumentos financeiros - Classificação e Avaliação,
Coberturas e Depreciações (obrigatória para períodos anuais com
início em 1 de janeiro de 2018). A NIIF 9 estabelece os requisitos
de reconhecimento e mensuração tanto dos instrumentos financeiros
como de determinados tipos de contratos de compra e venda de itens
não financeiros. Os principais aspectos contidos na nova norma
são:
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(a) Classificação de instrumentos financeiros: O critério de
classificação dos ativos financeiros dependerá tanto do modelo de
negócio para sua gestão como das características de seus fluxos
contratuais. Com base no que precede, o ativo será avaliado a custo
amortizado, em valor justo com mutações no patrimônio líquido ou em
valor justo com mutações no resultado do período. Além disso, a
NIIF 9 estabelece a opção de designar um instrumento em valor justo
com mutações nos resultados sob determinadas condições. A principal
atividade do Grupo Santander é a concessão de operações de banco
comercial, não concentrando sua exposição em torno de produtos
financeiros complexos. O principal objetivo do Grupo é buscar uma
implementação homogênea da classificação de instrumentos
financeiros nas carteiras estabelecidas de acordo com a NIIF 9 e,
para isso, foram desenvolvidos alguns modelos padronizados para
permitir uma classificação homogênea em todas as unidades.
Atualmente, o Grupo está fazendo uma análise de suas carteiras
utilizando os modelos mencionados com o objetivo de associar os
instrumentos financeiros à sua carteira correspondente de acordo
com a NIIF 9.
De acordo com a análise efetuada até a presente data, o Grupo
Santander espera que:
A maior parte dos ativos financeiros classificados como empréstimos
e recebíveis conforme a NIC 39 continuará sendo contabilizada a
custo amortizado conforme a NIIF 9.
A maior parte dos ativos de renda fixa classificados como ativos
financeiros disponíveis para venda será contabilizada em valor
justo com alterações em outro resultado total ou a custo
amortizado. Não obstante, alguns destes ativos serão avaliados em
valor justo com alterações no resultado do período.
Os ativos de renda variável são contabilizados conforme a NIIF 9 em
valor justo com alterações no resultado a menos que a instituição
opte, no caso de ativos que não de trading, por classificá- los de
forma irrevocável em valor justo com alterações em outro resultado
total.
Os critérios estabelecidos pela a NIC 39 para a classificação e
avaliação de passivos financeiros são mantidos substancialmente de
acordo com a NIIF 9. Não obstante, na maior parte dos casos, as
alterações no valor justo dos passivos financeiros designados em
valor justo com alterações no resultado, provocados pelo risco de
crédito da instituição, serão registradas no patrimônio
líquido.
(b) Modelo de perdas por risco de crédito: A principal novidade com
respeito à norma atual consiste em que o novo padrão contábil
introduz o conceito de prejuízo esperado em relação ao modelo atual
(NIC 39) fundamentado nas perdas incorridas.
- Perímetro de aplicação: O modelo de perdas de ativos da NIIF 9 se
aplica aos ativos financeiros avaliados a custo amortizado, aos
instrumentos de dívida avaliados em valor justo por meio de outro
resultado completo, a créditos por leasing, bem como aos riscos e
compromissos contingentes não avaliados em valor justo.
- Utilização de soluções práticas na NIIF 9: a NIIF 9 abrange uma
série de soluções práticas que podem ser empregadas pelas
instituições a fim de facilitar sua implementação. Contudo, para
alcançar uma implementação completa e de alto nível da norma, e
seguindo as melhores práticas do setor, estas soluções práticas não
serão utilizadas de forma generalizada:
- Presunção refutável de aumento significativo do risco de crédito
a partir de 30 dias de inadimplência: este limite será utilizado
como um indicador adicional, mas não como um indicador primário de
aumento significativo do risco.
- Ativos com baixo risco de crédito na data da divulgação: esta
solução não será implementada e o grupo analisar\a a qualidade de
crédito dos ativos financeiros.
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- Metodologia para estimar a depreciação: A carteira de
instrumentos financeiros sujeitos a depreciação será dividida em
três categorias ou fases, atendendo à fase em que se encontre cada
instrumento referente ao seu nível de risco de crédito:
- Fase 1: entender-se-á que um instrumento financeiro se encontra
nesta fase quando não tiver ocorrido um aumento significativo do
risco desde seu reconhecimento inicial. Se for o caso, a correção
de valor por perdas refletirá as perdas creditícias esperadas que
resultam de defaults possíveis no transcurso dos 12 meses seguintes
à data de reportamento.
- Fase 2: se tiver ocorrido um aumento significativo do risco desde
a data em que foi reconhecido inicialmente, sem que a perdas tenham
se materializado, o instrumento financeiro se enquadrará nesta
fase. Neste caso, o montante relativo à correção de valor por
perdas refletirá as perdas esperadas por defaults ao longo da vida
residual do instrumento financeiro. Para a avaliação do aumento
significativo do risco de crédito serão considerados os indicadores
quantitativos de mensuração utilizados na gestão ordinária do risco
de crédito, bem como outras variáveis qualitativas tais como a
indicação de que uma operação não provisionada for considerada como
refinanciada, ou operações incluídas em um acordo especial de
sustentabilidade da dívida.
- Fase 3: um instrumento financeiro será catalogado nesta fase
quando mostrar sinais efetivos de perdas como resultado de um ou
mais eventos já ocorridos que serão materializados em uma perda.
Neste caso, o montante relativo à correção de valor por perdas
refletirá as perdas esperadas por risco de crédito ao longo da vida
residual esperada do instrumento financeiro.
A metodologia requerida para a quantificação do prejuízo esperado
por eventos de crédito se baseará em uma consideração não
tendenciosa e ponderada pela probabilidade de ocorrência de um
leque de possíveis cenários futuros que possam impactar na cobrança
dos fluxos de caixa contratuais, considerando sempre tanto o valor
temporal do dinheiro como todas as informações disponíveis e
relevantes sobre fatos passados, condições atuais e previsões de
evolução dos fatores macroeconômicos que se demonstrem relevantes
para estimar este valor (por exemplo PIB, preço do imóvel
residencial, taxa de desemprego, etc.).
Para avaliar os parâmetros empregados para estimar a perda esperada
(EAD, PD, LGPD e taxa de desconto), o Grupo aprimorou sua
experiência no desenvolvimento de modelos internos para o cálculo
de parâmetros tanto no âmbito regulatório como para efeitos de
gestão. O Grupo é consciente das diferenças existentes entre esses
modelos e os requisitos da norma de provisões e, por isso, está
focando seus esforços na elaboração e adaptação às particularidades
dessa norma no desenvolvimento dos modelos para a NIIF 9.
- Definição de depreciação (default): espera-se que a definição
seja consistente com a que já é utilizada pelo Grupo. A IFRS 9 não
inclui uma definição, mas sim a pressuposição refutável de que
ocorre depreciação quando uma exposição apresenta incumplimientos
superiores a 90 dias. O Grupo está analisando sua aplicação a
diferentes tipolos de produtos.
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- Utilização de informações atuais, passadas e futuras: tanto a
mensuração como a classificação entre fases requer um alto
componente de critério e estimativas que se basearão tanto em
informações atuais, passadas e futuras. Neste sentido, nossas
estimativas de perda esperada considerarão diversos cenários
macroeconômicos cuja probabilidade será avaliada considerando fatos
passados, a situação atual e tendências futuras sobre fatores
macroeconômicos como o PIB ou a taxa de desemprego. Estas
informações servirão como dados para avaliar os aumentos
significativos de risco utilizando estimativas de PD. Atualmente, o
Grupo utiliza informações futuras em processos regulatórios e de
gestão interna, incorporando diversos cenários. Neste sentido, o
Grupo reaproveitará sua experiência na gestão de informações
futuras e manterá a consistência com as informações usadas nos
demais processos.
- Registro da provisão para perdas: a principal novidade com
respeito à norma atual consiste em que, no caso dos ativos
mensurados em valor justo com modificações em outro resultado
completo, será refletida a parte das modificações no valor justo
devido a prejuízos de crédito esperados na demonstração do
resultado do exercício em que ocorre a variação, refletindo o
restante em outro resultado completo.
(c) Hedge accounting: A NIIF 9 inclui novos requisitos em hedge
accounting que têm dois objetivos: simplificar os requisitos atuais
e alinhar o hedge accounting com a gestão de riscos, permitindo uma
maior variedade de instrumentos financeiros de derivativos que
poderiam ser considerados como instrumentos de hedge. Além disso,
são necessários detalhamentos adicionais que proporcionem
informações úteis sobre o efeito do hedge accounting nas
demonstrações financeiras, bem como a estratégia de gestão de
riscos da instituição. O tratamento das macrocoberturas está sendo
desenvolvido como um projeto separado da NIIF 9. As instituições
têm a opção de continuar aplicando o estabelecido pela NIC 39 com
respeito às coberturas contábeis até a conclusão desse projeto. De
acordo com a análise efetuada até a presente data, o Grupo espera
continuar aplicando a NIC 39 nas suas coberturas contábeis.
Transição
A NIIF 9 foi adotada pela União Europeia. Os critérios
estabelecidos por essa norma para a classificação e avaliação, bem
como a depreciação dos ativos financeiros serão aplicados de forma
retroativa ajustando o balanço de abertura na data da primeira
aplicação.
O Grupo Santander está avaliando os efeitos decorrentes da
aplicação da NIIF 9. Uma vez completada esta avaliação, o grupo
comunicará o impacto aproximado da norma quando este puder ser
estimado de forma confiável, o mais tardar no final do exercício de
2017.
A aplicação da NIIF 9 poderia implicar um aumento das provisões
para perdas e uma maior variabilidade nos resultados futuros do
Grupo.
Estratégia de implementação da NIIF 9
O Grupo tem estabelecido um projeto global e multidisciplinar com o
objetivo de adaptar seus processos à nova norma de classificação de
instrumentos financeiros, hedge accounting e de estimativa das
perdas do risco de crédito, para que esses processos sejam
aplicados de forma homogênea em todas as unidades do Grupo e, ao
mesmo tempo, adaptados às particularidades de cada unidade.
Para isso, em 2016 o Grupo trabalhou na definição de um modelo
interno objetivo e na análise do conjunto de modificações
necessárias para adaptar as classificações contábeis e os modelos
de estimativa de perdas do risco de crédito vigente em cada unidade
em relação ao que foi previamente definido.
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Em princípio, a estrutura de governança implementada atualmente
tanto em nível corporativo como em cada uma das unidades cumpre os
requisitos da nova norma.
Quanto à estrutura de governança do projeto, o Grupo organizou uma
reunião periódica de gestão do projeto e uma equipe de trabalho
para realizar as respectivas tarefas, bem como para garantir o
envolvimento das equipes responsáveis correspondentes e a
coordenação com todas as áreas geográficas.
Neste sentido, as principais divisões envolvidas no mais alto nível
no projeto e, portanto, representadas nos órgãos de governança do
projeto mencionados anteriormente são as de Riscos, Intervenção
Geral e Controle de Gestão, bem como Tecnologia e Operações. Também
contamos com a participação da divisão de Auditoria Interna e, ao
mesmo tempo, o plano de implementação é compartilhado com o auditor
externo e são feitos acompanhamentos regulares sobre o estado do
projeto.
Principais fases e metas do projeto:
Neste exercício, o Grupo finalizou satisfatoriamente a fase de
projeto e desenvolvimento do plano de implementação. Os principais
marcos alcançados compreendem:
- Completar a definição dos requisitos funcionais, técnicos e
metodológicos, bem como o projeto de um modelo operacional adaptado
aos requisitos da NIIF 9.
- Implementar um plano de treinamento do pessoal que possa se
envolver ou ser impactado com a aplicação da norma.
- No âmbito de sistemas, foram identificadas as necessidades do
ambiente tecnológico como também as adaptações necessárias para o
marco de controle existente.
Atualmente, o Grupo se encontra na fase de implementação dos
modelos e requisitos definidos.
Nesta etapa, o objetivo do Grupo é garantir uma implementação
eficiente, otimizando seus recursos, bem como os projetos
elaborados em etapas anteriores.
Uma vez finalizada a fase de implementação, o Grupo testará o
funcionamento efetivo do modelo por meio de diversas simulações e
assegurando que a transição para o novo modelo operacional cumpre
os objetivos estabelecidos nas fases anteriores.
Esta última etapa compreende a execução paralela dos cálculos de
provisões, como complemento às simulações internas que o Grupo vem
realizando durante as distintas fases do projeto e à participação
do Grupo nos diferentes exercícios de impactos realizados pelos
reguladores.
O Comitê de Auditoria, que está acompanhando os trabalhos
realizados, está ciente do projeto e de sua relevância para o
Grupo, estando previsto seu seguimento até a implementação
definitiva.
- NIIF 15 Receitas procedentes de contratos com clientes
(obrigatória para períodos anuais com início em 1 de janeiro de
2018) - nova norma de reconhecimento de receitas com clientes.
Substitui as seguintes normas e interpretações vigentes atualmente:
NIC 18 - Receitas de operações em continuidade, NIC 11 - Contratos
de construção, CINIIF 13 - Programas de fidelização de clientes,
CINIIF 15 - Acordos para a construção de imóveis, CINIIF 18 -
Transferências de ativos procedentes de clientes e SIC-31 -
Receitas- Permutas de serviços de publicidade. De acordo com a NIIF
15, o modelo central de reconhecimento de receitas é estruturado em
torno dos cinco passos a seguir: identificar o contrato com o
cliente, identificar as obrigações separadas do contrato,
determinar o preço da transação, distribuir o preço da transação
entre as obrigações identificadas e contabilizar as receitas à
medida que as obrigações são satisfeitas.
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Atualmente, o Grupo está analisando os possíveis impactos
decorrentes dessas novas normas.
Finalmente, na data de elaboração destas demonstrações financeiras
anuais consolidadas, as seguintes Normas, cujas datas efetivas são
posteriores a 31 de dezembro de 2016, se encontravam pendentes de
adoção na União Europeia:
- NIIF 16 Leasings (obrigatória para períodos anuais com início em
1 de janeiro de 2019) - nova norma de leasings que substitui a NIC
17. A NIIF 16 modificará o modelo contábil aplicado atualmente
pelos arrendatários. Com esta norma, desaparece a distinção entre
leasings financeiros e operacionais e os leasings (de qualquer tipo
de bem) seguirão um mesmo modelo, o que implicará o reconhecimento,
para cada bem arrendado, de um ativo (direito de uso do bem) e de
um passivo (cotas futuras a pagar).
Nos leasings operacionais aos quais não se aplica a exceção de
contratos de curto prazo ou bens de valor baixo (para os quais é
possível aplicar uma simplificação prática e tratar os leasings
diretamente como uma despesa), surgirão no balanço do arrendatário
(a NIIF 16 permite (conforme a escolha da empresa) continuar
reconhecendo “fora do balanço” os leasings com prazo inferior a um
ano ou de bens cujo valor de mercado novo for inferior a 5.000
dólares. A exceção para leasings de curto prazo deve ser feita por
tipo de ativo; por outro lado, a exceção por valor baixo pode ser
realizada ativo por ativo) e, por conseguinte, as demonstrações
financeiras serão distintas das atuais, o ativo e passivo e,
portanto, poderiam ocorrer variações em índices significativos e
métricas relacionadas.
Ao implementar a NIIF 16, o Grupo, do ponto de vista de
arrendatário, deverá tomar uma série de decisões contábeis que
influirão no valor do ativo e passivo a reconhecer e, portanto, nos
índices financeiros. As decisões às quais nos referimos estão
relacionadas com a seleção de uma opção na primeira aplicação, uma
vez que a NIIF 16 permite tratamentos contábe