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7/24/2019 Bernardo Tutikian-curso Lunes
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Prof. Bernardo F Tutikian
DIAGNSTICO, ENSAIOS PARA
DIAGNSTICO E TIPOS DEINTERVENO
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Desempenho das Construes
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Problemas patolgicos Quando uma edificao fica doente, ou
apresenta algum problema em sua integridade,podem surgir sinais externos, sintomas,indicando que algo no est correto;
Algumas vezes esses sinais externos demorama aparecer e outras podem ser imperceptveis maioria dos leigos.
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Problemas patolgicos A sintomatologia se preocupa em estudar estes
sinais com o objetivo de diagnosticar aquelamanifestao ou problema patolgico.
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Problemas patolgicos
Fluxograma dos passos para interpretar e analisar problemas patolgicos nas edificaes (Andrade, 1992).
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Manuteno importante frisar que a inspeo das
estruturas uma parte importante, mas apenasuma parte da manuteno das edificaes; As inspees, programadas ou no, auxiliam
na identificao dos problemas, porm, aps,deve-se intervir no elemento danificado.
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Manuteno Manuteno corretiva - recupera determinado
dano Manuteno preventiva - mantm odesempenho das estruturas
Manuteno preditiva ou detectiva -acompanha atravs de instrumentao odesempenho da estrutura
Engenharia de manuteno forma maiseficiente de garantir o desempenho e vida til dasestruturas, diminuindo a possibilidade de falhas
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Manuteno
Tipos de manuteno (Kardec e Nascif, 2001).
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Manuteno
Lei de Sitter (1984).
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Resumindo....Para que a enfermidade seja perfeita e
completamente entendida (diagnosticada), necessrio que se conhea suas formas demanifestao (sintomas), os processos de
surgimento (mecanismos), os agentesdesencadeadores desses processos (causas)e em que etapa da vida da estrutura teve
origem o problema
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Inspeo uma atividade tcnica especializada que
abrange a coleta de elementos, de projeto e deconstruo, o exame minucioso da construo, aelaborao de relatrios, a avaliao do estado
da obra e as recomendaes, que podem ser denova vistoria, de obras de manuteno, derecuperao, de reforo ou de reabilitao da
estrutura (Helene, 2007).
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Inspeo
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Inspeo
Fluxograma das etapas de umainspeo preliminar e detalhada(Helene, 2007).
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Inspeo detalhada Segundo Helene (1993), a partir da inspeo
preliminar, pode ser necessria uma averiguaomais criteriosa da estrutura; Isto vai depender da natureza das anomalias
apresentadas e da experincia do analista; recomendvel que sejam abordados nestainvestigao mais detalhada o que segue:
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Inspeo detalhada fichas, croquis e planos de levantamento de
danos; plano de amostras; tabela de tipificao dos danos;
tcnicas de ensaio/medio/analises adequadas; regies onde devero ser realizados ensaios; planificao de materiais e equipamentos.
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Inspeo detalhadaa ) no concreto Resistividade; Avaliao da dureza superficial da estrutura,
atravs da esclerometria; Determinao da velocidade de propagao da
onda de ultrassom; Profundidade de carbonatao; Penetrao de cloretos; Resistncia compresso; Porosidade.
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Inspeo detalhadab) na armadura
Localizao e espessura de cobrimento, atravsda pacometria; Perda de dimetro e seu limite elstico;
Medio de potenciais de corroso; Medio da velocidade de corroso.
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Diagnstico D-se o nome de diagnstico do problema
patolgico, todo o processo de entendimento eexplicao cientfica dos fenmenos ocorridos eseus respectivos desenvolvimentos de uma
construo onde ocorrem manifestaespatolgicas.
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Diagnstico
Esboo das etapas e da importncia de um diagnstico nas estruturas com manifestaes patolgicas.
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Diagnstico Salienta-se que os dados devem ser colhidos
ordenadamente, at que seja possvel realizar odiagnstico; A colheita desordenada e excessiva de dados
pode criar dificuldades e, at mesmo, desviar opatologista do caminho certo; A etapa de inspeo crucial para a formulao
de um bom parecer tcnico da estrutura.
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Prognstico Depois de estabelecido o diagnstico da
enfermidade em questo, passa-se para adefinio da conduta a ser seguida, isto , aescolha da medida adotada para o caso;
Porm, antes que se tome qualquer atitude, necessrio que seja feito um levantamento dashipteses de evoluo do problema, isto , o
prognstico do caso.
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Prognstico Este estudo importante, no s para casos
simples de diagnsticos e reparos evidentes,mas, principalmente, para problemas complexos,difceis de serem solucionados, pois, em diversos
casos, percebe-se que a possibilidade deresoluo praticamente remota, devendo-sedesenvolver medidas apenas de controle da
situao, isto , para que no venha a piorar.
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PrognsticoInspeo Diagnstico corroso das
armaduras da lajePrognstico rompimento
e colapso da laje
Exemplo de diagnstico e prognstico da parte inferior de uma laje em concreto armado(Acervo de Bernardo Tutikian).
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Prognstico Estabelecido o prognstico, parte-se para a
tomada de deciso sobre o que fazer,analisando-se as possveis alternativas deinterveno frente aos problemas patolgicos;
Esta fase exigir do profissional tamanhasensibilidade e criatividade, alm de vastoconhecimento no assunto.
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Prognstico
Deteriorao de edificao em Havana, Cuba (Acervo de Diego Schneider).
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Prognstico Em funo do prognstico, o especialista define o
objetivo da interveno, que poder ser:Erradicar a enfermidade;Impedir ou controlar sua evoluo;
No intervir. E, no caso da no interveno, o patologistadeve estimar o tempo de vida da estrutura, limitar
sua utilizao e, quando necessrio, indicar ademolio, sendo que esta deve ser a ltimaalternativa.
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Prognstico Em funo do prognstico, o especialista define o
objetivo da interveno, que poder ser:Erradicar a enfermidade;Impedir ou controlar sua evoluo;
No intervir. E, no caso da no interveno, o patologistadeve estimar o tempo de vida da estrutura, limitar
sua utilizao e, quando necessrio, indicar ademolio, sendo que esta deve ser a ltimaalternativa.
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ENSAIOS PARA
DIAGNSTICO
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Permitem determinar a abertura da fissura
rgua graduada
fissurmetro tico
(maior preciso)
lunetafarolete
Fissurmetros
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Ensaios de Avaliao Ensaios no destrutivos
Semi-Destrutivos
Durabilidade
Comportamento estrutural
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Ensaios no destrutivos Resistncia ao arrancamento
Escleometria Ultra-som
Gamagrafia Pacometria Extensiometria eltrica Entre outros...
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Elcometer
ASTM D 4541-Pull Off Strength of coatings
using Portable Adhesion Tester
Ensaio de arrancamento depelcula de pintura
Carmona Filho, 2012
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Revestimento deparedes e tetos de
argamassas
inorgnicas -Determinao daresistncia de
aderncia traoABNT NBR
13528:2010
Ensaio de arrancamento derevestimentos argamassados
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Ensaio de arrancamento derevestimentos argamassados
Revestimento de paredes e tetos deargamassas inorgnicas - Determinao
da resistncia de aderncia trao
ABNT NBR 13528:2010
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Escleometria um mtodo no destrutivo que mede a
dureza superficial do concreto; ABNT NBR 7584:2012 - Concreto
endurecido Avaliao da durezasuperficial pelo esclermetro de reflexo
Mtodo de ensaio.
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Escleometria
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Escleometria O princpio de funcionamento baseado
na ao de uma massa (martelo) que, aoser impulsionada por uma mola, se chocaatravs de uma haste com a superfcie de
ensaio; O aparelho ento registra a energia
remanescente (recuo do martelo).
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Escleometria Ensaio muito bom para estimar a
resistncia do concreto (comparativo); Controle de qualidade em peas pr-
moldadas, desfrmas, verificao deuniformidade da dureza superficial...
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Escleometria Tcnica de execuo do ensaio:
a) Seleo das zonas de ensaiob) Preparao e delimitao da rea de
ensaioc) Determinao do nmero de impactosd) Posicionamento do esclemetro durante
o ensaio
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Escleometria
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Ultrassom A ultrassonografia um mtodo no
destrutivo que mede a velocidade depropagao de uma onda ultrassnicano interior de um corpo;
Este dado pode ento ser usado paraestimar a compacidade e a
homogeneidade do mesmo.
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Ultrassom
ABNT NBR 8802:2012 - Concreto
endurecido Determinao davelocidade de propagao de ondaultrassnica.
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Ultrassom O gerador de pulsos contido no aparelho
excita um transdutor, dito emissor, queproduz as ondas ultra-snicas que entoso transmitidas ao concreto;
Outro transdutor usado comoreceptador, para controlar o tempo
decorrido entre a emisso e recepo;
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Ultrassom
V = L / t
V- velocidade de propagao (m/s)L distncia percorrida (m)t tempo de propagao (s)
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Ultrassom
transmisso direta transmisso semidireta transmisso indireta
Rodrigues, 2003
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Tcnica de execuo do ensaio:
a) Preparao da superfcieb) Calibrao
c) Acoplamentod) Posicionamento dos transdutores
Ultrassom
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Ultrassom
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Tcnica de execuo do ensaio:
e) Verificao da confiabilidadef) Medio do tempo de propagao de
onda
Ultrassom
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Ultrassom
Cnovas, 1988
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Caso Incndio - FENAC Ver caso FENAC
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Potencial de corroso Ver Fabrcio
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Gamagrafia O ensaio de gamagrafia utiliza fontes
radioativas para irradiar o concreto oobter uma imagem radiogrficaindicando o posicionamento e a natureza
dos elementos imersos no mesmo(armaduras, vazios, bainhas deconcretagem...);
No h norma brasileira para esteensaio;
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Gamagrafia Um dos maiores obstculos para o uso
da gamagrafia a aparelhagem, que emgeral bastante complexa e volumosa;
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Gamagrafia De um lado do concreto instalada a
fonte de radiao gama e do outro colocada a chapa radiogrfica; A radiao atravessa a pea de concreto
e impressiona a chapa sensvel,deixando marcas que dependem da
natureza e densidade dos materiais quese encontram no interior do concreto;
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Gamagrafia
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Pacometria O ensaio de pacometria usado para
determinar o cobrimento e a quantidadede armadura; No h norma brasileira;
utilizado na deteco de armaduras epermite estimar sua dimenso,cobrimento e orientao, o que pode ser
til na realizao de vistorias em peasestruturais;
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Pacometria
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Extensiometria eltrica A extensiometria eltrica um ensaio
no destrutivo de instrumentalizao deestruturas que permite medir variaesdimensionais do sensor, as quais podem
ser ajustadas para indicar a deformaoespecfica da superfcie sobre o qual osensor havia sido instalado;
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Extensiometria eltrica
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Ensaios semi-destrutivos Penetrao de pinos
Arrancamento Extrao de testemunhos de concreto ou
de ao
Penetrao de pinos
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Penetrao de pinos
A penetrao de pinos se constitui em
um ensaio semi-destrutivo no qual seprocura medir a profundidade depenetrao de um pino padro no
concreto; No h norma brasileira, mas pode-se
utilizar a ASTM C803;
Penetrao de pinos
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Penetrao de pinos
Arrancamento
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Arrancamento
O ensaio de arrancamento um ensaio
semi-destrutivo utilizado para estimar aresistncia compresso ou verificar aqualidade do concreto de cobertura de
uma pea qualquer; No h norma brasileira, mas pode-se
utilizar a ASTM C900;
Arrancamento
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Arrancamento
A resistncia ao arrancamento pode ser
entendida como o quociente entre afora de arrancamento e a rea tericalateral do tronco de cone de concreto
arrancado;
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Extrao de testemunhos de
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concreto O ensaio consiste em usar equipamento
de extrao para retirar amostras deconcreto, usualmente cilndricas, asquais podem ser usadas para a
caracterizao mecnica ou fsico-qumica do material;
A norma brasileira para este ensaio aNBR 7680;
Extrao de testemunhos de
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concreto
Extrao de testemunhos de
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concreto