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culturaem expansão
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17 maio, 14 junho, 25 julho, 27 setembro, 4 outubro, 22 novembro17h00
Os grupos que integram a programação do ciclo de concertos da Cultura em Expansão são constituídos por alunos da licenciatura em Música da ESMAE, apresentando o trabalho desenvolvido no âmbito da unidade curricular de Música de Câmara. Esta par-ticularidade do currículo, agora realçada, assume particular relevância na formação e aquisição de competências profissionais, pessoais e sociais do aluno dando o destaque
a um reportório alicerçado no património musical ocidental. Destaca-se a qualidade técnica e artística destes grupos ao verem reconhecido o seu trabalho com inúmeros prémios em concursos nacionais e inter-nacionais. Aqui, no bairro de Aldoar, vão partilhá-lo com a cidade e levar os seus moradores pelos mais belos caminhos da história da música.
Auditório do Centro Paroquial de AldoarRua professor Melo Adrião, 106
Música para os meus ouvidos Concertos ESMAEMaio-Novembro
17 de Maio
Franz SchubertQuarteto no. 13, D. 810 “Rosamunde”
Diane Santos (Violino), Catarina Rodrigues (Violino), Lília Sousa (Viola), Micaela Ferrão (Violoncelo)
Carl NielsenQuinteto de Sopros, Op. 43
Paul HindemithKleine Kammermusik, Op. 24, no. 2
Beatriz Silva Baião (Flauta), Martin Alves Costa (Oboé), Vitor Hugo Fernandes (Clarinete), Francisco Martins (Fagote), Carolina Edna Fernandes (Trompa)
14 de Junho
Wolfgang MozartQuarteto em Mib M, no. 16, KV 428
Maurice RavelQuarteto em Fá M
Luís Almeida (Violino), Gonçalo Melo (Violino), Luís Silva (Viola), João Brito (Violoncelo)
12 de Julho
“Toquen los Planetas – vilancicos portugueses de seiscentos"
Sesquialtera – Concerto Renascentista da ESMAE
27 de Setembro
Vittorio MontiCsárdás
Isaac AlbénizSuite Espanhola, Op. 47 “Astúrias”
Rimsky-KorsakovO Voo do Moscardo
Béla KovácsSholem Alekhem, Rov Feidman!
Beatriz LockhartEstampas Criollas
Astor PiazzollaLibertango
Orquestra Príncipe das Astúrias (Ensemble de clarinetes da ESMAE)
4 de Outubro
Felix MendelssohnQuarteto no. 1 em Mib M, Op. 12
Dmitri ShostakovichQuarteto no. 8
Pedro Soares (Violino), Inês Cruz (Violino), Alexandre Aguiar (Viola), Dinis Lecomte (Violoncelo)
22 de Novembro(Dia de Santa Cecília)
Luigi BoccheriniIntrodução e Fandango
Johannes BrahmsDança Húngara no. 5
Francis KleynjansQuatro Pontos Cardeais
Leo BrouwerPaisagem Cubana com ChuvaToccata
J. S. BachSonata BWV 1029
ESMAE Guitar’en semble
Aldoar
Steel Drumming toca José Afonso Drumming Grupo de Percussão e Miguel Guedes25 Abril
16h00Duração: 80 min · M6
Steel Drumming toca José Afonso é o projeto sobre um homem de liberdade e um reen-contro com a história das canções de um país que se queria livre. Surpreendentemente, o que se ouve e vê neste concerto é um desafio: uma objetiva intenção de ir à descoberta, com arrojo e rigor, e de ousar cruzar cul-turas como José Afonso cruzou gerações. Numa singular escolha dos mais emblemá-ticos e mais secretos temas do seu reper-tório, o Steel Drumming reinterpreta nas Steelpans (tambores de metal originalmente oriundos de Trinidad e Tobago) a sonoridade de um dos maiores autores e intérpretes da música portuguesa. Sem fronteiras. Sem receio de encontrar a “portugalidade” numa guitarra de fado com raízes em África, algures entre Coimbra e as Caraíbas. E para este programa, o Drumming GP conta com magnífica voz de Miguel Guedes.
Direção ArtísticaMiquel Bernat
MúsicosRui Rodrigues, João Tiago Dias, João Cunha, Nuno Simões, Paulo Costa
VozMiguel Guedes
Desenho de SomSüse Ribeiro
Operação de SomÁlvaro Ramos
Desenho e Operação de LuzEmanuel Pereira
Piso 3 do Gabinete do Munícipe Praça General Humberto Delgado, 266
Aliados · Gabinete do Munícipe
Crescimento sustentado
A expansão que iniciámos em 2014, com o programa de arte em bairros sociais e zonas socialmente fragilizadas da cidade, não poderia parar e muito menos estagnar em termos de forma e substância.
Construímos o Cultura em Expansão deste ano a partir da experiência de 2014, dando continuidade a parcerias que esta-belecemos com companhias e associações de moradores, avançando simultanea-mente para novas geografias e formas de envolvimento cultural. Combinamos propostas da autoria de alguns dos nomes mais relevantes das artes performativas portuguesas (como são Mário Laginha e a Mala Voadora) com projetos partici-pativos e formativos em áreas tão distin-tas como a música, a dança, a poesia e o cinema, propostos por alguns dos mais importantes agentes do país (entre eles, a coreógrafa Aldara Bizarro e as com-
panhias Ao Cabo Teatro e Circolando). Integramos linhas de oferta regular em bairros específicos, como acontece com os concertos de música de câmara mensais em Aldoar, da ESMAE, desenvolvendo, paralelamente, iniciativas que exploram uma relação pendular entre a criação no contexto do bairro e a apresentação no principal palco municipal, como o projeto Oupa!, com a rapper Capicua.
Com este programa reforçamos o desejo de ubiquidade da cultura no território da cidade (líquida) e iniciamo-lo simbolica-mente no seu coração, no dia em que cele-bramos a Liberdade – pois é a por ela que a expansão acontece, por uma vontade de quebrar barreiras e aparentes impossibili-dades. E assim, seguimos a nossa estraté-gia de transformar o Porto, todo o Porto, num grande equipamento cultural.
Paulo Cunha e SilvaVereador da Cultura
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Título e escritura Mala Voadora6 Junho
21h30Duração: 50 min · M12
Título e Escritura é um estranho monólogo sobre um viajante misterioso, que vindo de um lugar distante procura uma ligação ou um gesto solidário de quem o ouve. Sozinho em palco, Jorge Andrade interpreta um homem de um outro lugar, que fala com o público sobre esse país de onde vem, e a rea-lidade deste novo sítio onde estamos. Mais do que delinear uma narrativa, deambula por coisas que lhe ocorrem. Refere-se ao que lhe é familiar e ao que lhe é estranho. Aquilo que diz mantém-se entre a possibilidade de o ator estar a mentir (a fazer um “papel”) e estar a dizer a verdade (de estar a falar como o “ator num palco” que ele de facto é). Mantém-se, ironicamente, entre o teatro e a meta-teatralidade, num discurso de desconforto e de uma procura inútil de uma empatia com quem ouve. Fala para não estar só até que finalmente se cala.
TextoWill Eno
Encenação e TraduçãoMarcos Barbosa
InterpretaçãoJorge Andrade
Cenografia e FigurinoJosé Capela
Desenho de LuzRicardo Santos
CoproduçãoTeatro Oficina / mala voadora
Associação de Moradores do Bairro Social da Pasteleira – Previdência / TorresRua Gomes Eanes de Azurara, 129Foz do Douro
Pasteleira
Projeto OUPA! Capicua, André Tentúgal, Vasco Mendes, Gisela Borges e moradores do Bairro do Cerco5 Julho
Teatro Municipal Rivoli
17h00Duração: 90 min · M6
OUPA! parte de uma residência artística de quatro meses com jovens do Bairro do Cerco do Porto e é liderado pela rapper Capicua, a psicóloga Gisela Borges, o músico André Tentúgal e o videasta Vasco Mendes. OUPA! é um processo de empoderamento que pretende estimular o espírito DIY e reforçar identidade cultural e a autoes-tima dos jovens da zona Oriental do Porto através da palavra e da música, permitindo a diluição de barreiras culturais e vivenciais entre o bairro e a cidade, dando visibilidade ao território e potenciando o sentimento de pertença dos participantes. Das diver-sas oficinas sai rap, vídeo e performance, a apresentar no Rivoli, mas sai também um documentário que estreia simultaneamente e que pretende revelar todo o “caminho” do Cerco até ao grande palco. OUPA!, venham connosco, para que a cidade se encontre, a 5 de Julho, no Teatro Municipal.
ProjetoPelouro da Cultura da Câmara Municipal do Porto
CoordenaçãoGisela Borges
Formadores:Música Capicua, D-one e Tiago Espírito Santo Vídeo André Tentúgal, Vasco Mendes e Pedro Cruz Marketing Digital e Produção do Espetáculo Capicua, André Tentúgal e Pedro Nascimento
AgradecimentosCarla Carvalho, Joana Falcão, Associação de Solidariedade Social de Ramalde, JF Campanhã, Cerporto, CERCAR-TE, Lagarteiro e o Mundo, Escola Secundária do Cerco
Teatro Municipal RivoliPraça D. João I
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Lançamento do livro de poemas “Portas Abertas” Ana Ribeiro Martins12 Setembro
Ilha da Bela Vista
16h00Duração: 50 min · M6
Portas Abertas é um livro de poemas da autoria de Ana Ribeiro Martins, resi-dente da Ilha da Bela Vista, editado pela Afrontamento, numa ação do Laboratório de Habitação Básica e Social com o Pelouro da Cultura da Câmara Municipal do Porto. As Ilhas, no seu imaginário mais poético e criativo, são uma fabricação que fazem a síntese entre o popular e o urbano, dotada de musicalidade e de ritmo. Este livro cons-tituído por trinta poemas traduz-se numa gramática de vida singular, numa exaltação das paixões, dos sentimentos e das horas longas no feminino. Uma escrita simples que nos fala da vida e do amor.
TextoAna Ribeiro Martins
EditoraAfrontamento
ProjetoLaboratório de Habitação Básica e Social e Pelouro da Cultura da Câmara Municipal do Porto
Ilha da Bela VistaRua D. João IV, 832
Rua do Heroísmo
18h30Duração: 80 min · M6
Projeto de arranque de um ciclo de longa duração sobre os territórios do Porto. Um projeto de criação de percursos por lugares periféricos no interior da cidade. Percursos por lugares deslocados e suas confissões. Lugares não evidentes – pátios, terraços, águas-furtadas, armazéns, lojas devolutas, quintais, descampados – que por secreta razão convidam ao questionamento. Em cada edição, traça-se um percurso num território diferente da cidade (em 2015, eixo Bonfim-Campanhã) e convida-se um grupo de artistas de diferentes áreas a trazer o seu universo próprio e a criar uma visão singular sobre um lugar. As apresentações terão lugar in situ, e em todo o processo será estimulada a colaboração com os habitantes locais.
Cartografias feitas de camadas, arqueolo-gia do património imaterial, confissões dos lugares, histórias do quotidiano e da vida privada, serão valorizadas todas as pistas que apontam para os modos mais qualita-tivos e subjetivos de questionar a cidade e reescrever a sua história.
Direção artísticaAndré Braga e Cláudia Figueiredo com a colaboração de José Luís Ferreira
CocriaçãoÁfrica Martinez, Gil Mac, Paulo Mota, Gonçalo Mota e a definir
Realização plástica e construçãoNuno Brandão
Direção de produçãoAna Carvalhosa
Direção técnicaFrancisco Tavares Teles
CoproduçãoCircolando e Pelouro da Cultura da Câmara Municipal do Porto
Rua do Heroísmo
Espírito do Lugar Circolando Crl17, 18, 19, 20 Setembro
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Arquipélago – À Margem da Alegria Ao Cabo Teatro25, 26, 27 Setembro2, 3, 4, 9, 10, 11 Outubro
Horário e duração: a definirM6
Projeto que nasce da vontade de pensar a partir dos territórios concretos de interven-ção da companhia. Pensar a polis, a repú-blica, a democracia, com as armas da criação artística, com os habitantes e comunidades envolventes. Começa por ser um projeto de criação teatral, que cruza o trabalho de uma equipa de artistas com o trabalho de não atores, mas rapidamente se transforma em projeto de matriz multidisciplinar, ao propiciar a habitação da zona oriental do Porto por uma equipa de criadores visuais comissariada por Paulo Mendes. A partir de uma escrita que se constrói nas experiências e nas palavras dos intervenientes, com a mediação e o estímulo de Regina Guimarães, o espetáculo investiga a condição da mulher nas comunidades desprotegidas que habitam o território. Imaginando, com a ajuda de Maria Gambina, a irrupção súbita do mundo da moda neste contexto particular, expe-rimentamos o dispositivo da passagem de modelos transformando-a numa passagem de histórias de vida, de desejos e frustrações, de poesia e rugosidade concreta do mundo. Em paralelo, apresenta-se um conjunto de trabalhos de artistas visuais, que investirá em espaços públicos e privados da zona de Campanhã, tomando a memória social, histórica e industrial da zona, para construir um programa de instalações e intervenções em vários suportes.
DireçãoNuno Cardoso e José Luís Ferreira
CenografiaF. Ribeiro
FigurinosMaria Gambina
Desenho de luzJosé Álvaro Correia
DramaturgiaRegina Guimarães
ElencoMicaela Cardoso, Catarina Lacerda, Joana Carvalho e comunidades da zona oriental do Porto
Curadoria de Artes VisuaisPaulo Mendes
Assistência de curadoriaJuan Luis Toboso
Artistas visuaisAndré Cepeda, Hugo Canoilas, João Mouro, Paulo Mendes, Maria Trabulo, Pedro Bandeira, Carla Cruz
CoproduçãoAo Cabo Teatro e Pelouro da Cultura e Pelouro da Habitação e Acção Social da Câmara Municipal do Porto
Estação de Metro de CampanhãRua de Justino Teixeira
Estação de Metro de Campanhã
Técnica, vigor e poesiaMário Laginha, piano solo22 Outubro
Pasteleira
21h30Duração aprox. 75 min · M6
Mário Laginha tem construído grande parte da sua carreira a partilhar palcos e projetos com outros músicos. Já atuou em decateto, sexteto, quinteto, quarteto, trio e duo, com desenhos instrumentais muito diversos. O pianista sente-se bem nesta partilha, mas não foge ao desafio de enfrentar auditórios sozinho em palco e de concretizar projetos em monólogo. Foi assim que nasceu o único disco pensado para piano solo, “Canções e Fugas”, de 2006. O repertório para piano solo incorpora temas como “Fado”, “Berenice”, “Do lado de cá do mar”, algumas fugas do disco a solo, e adaptações para um piano de temas que têm resistido ao tempo e são reclamados pelos apreciadores da obra de Mário Laginha, como é o caso de “Despedida”, que integrou o disco “Hoje”, gravado em Quinteto no ano de 1994. A solo ou acompanhado, Mário Laginha alia um notável domínio da técnica a uma sensibili-dade poética vigorosa.
Associação de Moradores do Bairro Social da Pasteleira – Previdência / TorresRua Gomes Eanes de Azurara, 129Foz do Douro
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O Baile Aldara Bizarro28 Novembro
Pasteleira
16h00Duração: 70 min · M6
Em janeiro de 2012, Serralves em Festa e Manobras no Porto – Centro Histórico 2011/2012, encomendaram a Aldara Bizarro um espetáculo de dança que envolvesse pessoas da Freguesia de Miragaia. Com a ajuda de associações locais, a companhia trabalhou durante um mês com um grupo de pessoas daquela zona da cidade, tão particu-lar pela forte influência do Rio Douro e pelas suas raízes populares. A peça foi estrada ao ar livre, iluminada por um magnífico pôr-do-sol, no dia 1 de Junho daquele ano, no Largo da Praia, em Miragaia. Esta experiên-cia pretendia encenar um baile inspirado nos antigos bailes de aldeia e de bairro, habitual-mente organizados por coletividades, com música ao vivo e que eram, na sua maioria, o acontecimento mais importante para o grupo participante e que o organizava.
O espetáculo, que se previa ter tido uma vida moderadamente curta, esteve em circulação até hoje. Embora tenham passado apenas 3 anos, algumas das pessoas que estiveram na primeira apresentação já não estão entre nós, deixando à companhia uma enorme saudade. O espetáculo foi adaptado a vários grupos e realidades, do Norte ao Sul do país e, inesperadamente, regressa à sua cidade embrionária. Desta vez, o desafio é recriar um baile que conte a história dos moradores do Bairro Social da Pasteleira. O Baile conta convosco!
Interpretação musicalArtur Fernandes, (concertina), Marco Figueiredo (piano) e Miguel Calhaz (contrabaixo), Músicos comunidade
Desenho de luzFrancisco Tavares Teles
VídeoCatarina Santos
AdministraçãoFrancisca Vaz Pinto
ProduçãoJangada de Pedra / Diana Serrano
Ensaiador musicala definir
CoproduçãoJangada de Pedra, Cultideias / Municípios da Cultrede – Município de Gouveia; Município de Pombal; Município de Seia; Município de Ponte Lima; Município de Paredes de Coura; é uma iniciativa integrada no programa do Serralves em Festa, realizada em parceria com o Manobras no Porto – Centro Histórico 2011/2012
Associação de Moradores do Bairro Social da Pasteleira – Previdência / TorresRua Gomes Eanes de Azurara, 129Foz do Douro
Nove e meiaCineclube NómadaAgosto-Dezembro
Sporting Clube de S. VictorRua de São Victor, 1226 20 agosto; 3, 17 setembro; 1, 15, 29 outubro; 12, 26 novembro; 10 dezembro
Associação de Moradores do Antigo Bairro da PasteleiraRua Nicolau Coelho, BL 13 - 92 - c 127, 21 agosto; 4, 18 setembro; 2, 16, 30 outubro; 13, 27 novembro; 11 dezembro
Associação de Moradores da BouçaRua Burgães, 3458, 22 agosto; 5; 19 setembro; 3, 17, 31 outubro; 14, 28 novembro; 12 dezembro
21h30As sessões dos meses de agosto e setembro serão apresentadas ao ar livre.
NOVE e MEIA cineclube nómada é um programa de cinema/convívio a implemen-tar em três territórios do Porto: Bouça, São Victor e Pasteleira. A proposta é a progra-mação quinzenal, em cada comunidade, de uma sessão de cinema ao longo de 8 meses. Estarão envolvidos nesta ação realizado-res, agentes culturais e mediadores sociais em parceria com uma coletividade de cada bairro a fim de deixar sementes e implicar as comunidades na continuação deste cine-clube, com vista à sua autonomia.
O objetivo primeiro é fomentar a aproxi-mação entre populações culturalmente (e não só!) carenciadas e uma equipa de profis-sionais das artes, torná-los pares, criar laços e um espaço de intimidade. Depois, a partir das obras cinematográficas, promover a aproximação ao objeto artístico, tornando-o familiar, incentivar a capacidade reflexiva,
crítica e de expressão emotiva de cada participante e de todos, como comunidade funcional. Encontros de olhares, os filmes não se esgotam no ato de serem vistos. São matéria, dialogando no nosso mundo mental, e oferecem infinito assunto de conversa.
Os filmes escolhidos abarcarão uma grande variedade de formas e tempos, com lugar de destaque para o cinema português. Discernir elos entre eles e situá-los em perspetiva relativamente ao tempo da sua feitura, e ao nosso, será o papel da equipa do Nove e Meia.
Programação e apresentação dos filmes Amarante Abramovici, Regina Guimarães, Saguenail e Tiago Afonso
Coordenação e mediação socialAda Pereira da Silva, Olga Rocha, Paula Cunha e Sérgio Marques
Imagem gráficaGui Castro Felga
CoproduçãoPelouro da Cultura da Câmara Municipal do Porto e Figura Nacional
ParceirosHélastre, Sporting Clube de S. Vitor, Associação de Moradores da Bouça, Associação de Moradores do Bairro Antigo da Pasteleira, Junta de Freguesia do Bonfim, União das Freguesias do Centro Histórico, União das Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos
ApoioAudio Rent
S. Victor · Pasteleira · Bouça
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