Empregabilidade dos Diplomados da UTL
2009
UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA
www.utl.pt
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09
SérieEstudos UTL
Reitoria da Universidade Técnica de LisboaAlameda Sto. António dos Capuchos, 1 1169-047 LisboaTel.: +351 218 811 900 Fax: +351 218 811 990E-mail: [email protected]
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Ficha Técnica
EdiçãoUniversidade Técnica de LisboaLuísa Neves, Paula Guerreiro, Nuno Serro, Helena Pereira
GráficaMaiadouro
Design/PaginaçãoCátia Pina | GRE UTL
ISNN: 1647-8320
Nº Depósito Legal: 316390/10
N.º de Exemplares100
Data de PublicaçãoNovembro de 2011
Empregabilidade na UTL | 2009
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Índice
Sumário Executivo
Nota de abertura
1. Introdução
2. Metodologia
3. Caracterização dos Diplomados
4. Percurso Académico dos Diplomados
5. Primeiro Emprego
6. Emprego Actual e Percurso Profissional
7. Avaliação da Formação Académica face à Actividade Profissional
8. Considerações Finais
Anexos
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Sumário Executivo
O conhecimento sobre a qualidade e a relevância da formação académica oferecida pelas instituições de ensino superior é reconhecidamente importante no processo de qualificação e preparação da população para a actual sociedade baseada no conhecimento, constituindo matéria de crescente interesse da sociedade. Um exemplo desta realidade é o facto de se utilizar frequentemente a taxa de diplomados com ensino superior na população activa como indicador comparativo de desenvolvi-mento e competitividade entre países.
A empregabilidade dos diplomados com um grau académico constitui também um indicador importante para aferir sobre a relevância social da formação universitária e a sua adequa-ção ao mercado de trabalho onde se insere, e constitui um elemento informativo central nos sistemas de avaliação da qualidade do desempenho das instituições de ensino superior.
A Universidade Técnica de Lisboa (UTL) iniciou a avaliação da empregabilidade dos seus diplomados de uma forma trans-versal e sistemática de modo a que esta informação possa integrar o seu Sistema Integrado de Gestão de Qualidade. O primeiro estudo foi publicado em 2010 e analisou a empre-gabilidade dos diplomados da UTL de 2006 a 2008. Analisa-se agora a empregabilidade dos diplomados pela UTL em 2009. O inquérito aos diplomados pela UTL teve uma taxa de res-posta de 35% e a amostra é representativa da população que se diplomou nas várias Escolas nesse ano. É de salientar a importância, para estes e outros estudos, da contínua actuali- zação dos contactos dos estudantes que se diplomam.
Os diplomados pela UTL que responderam ao inquérito dis-tribuem-se de forma igual por género, são na sua maioria provenientes da região de Lisboa e Vale do Tejo (80% do to-tal) e ficam a residir nesta região após a obtenção do diploma (88% do total). Os diplomados têm em média 25 anos quando terminam o curso e existe uma percentagem significativa de diplomados que tiveram experiência de emprego enquanto estudantes e muitos na área de formação. Existem algumas diferenças entre as Escolas na distribuição por género, idade à data do diploma e emprego durante o curso.
Os diplomados pela UTL obtiveram uma classificação final mé-dia de bom (14 valores) e cerca de um quinto participou em programas de intercâmbio internacional, principalmente para França, Polónia, Espanha, Itália e Brasil. Um terço dos diplo-mados frequentou ou frequenta formação pós-graduada, na sua maioria cursos de mestrado.
A empregabilidade dos diplomados da UTL é muito boa e a quase totalidade obtém o primeiro emprego durante os 12 meses após terminar o curso (94%), registando-se que 45% dos diplomados o fazem antes de terminar o curso e que 84% dos diplomados estão empregados após seis meses. Refira-se ainda que este primeiro emprego é maioritariamente na área
de formação. A forma de colocação no primeiro emprego é diversa, mas principalmente por contactos pessoais, auto-candidaturas e recurso aos Gabinetes de Saídas Profissionais.
A situação actual de emprego mostra que estes diplomados da UTL se encontram empregados na sua grande maioria (90% do total), principalmente na sua área de formação. A maioria não mudou de emprego e os que o fizeram foi por razões de procura de emprego mais interessante ou de melhores condições de progressão na carreira. A maioria não possui multi-emprego, que só aparece com alguma expressão nos diplomados da FMH.
O vínculo laboral mais frequente é o contrato a termo, seguido do contrato efectivo. Os empregadores são principalmente empresas com mais de 500 trabalhadores ou empresas com menos de 50 trabalhadores. O salário bruto mensal está maioritariamente compreendido no intervalo de 750-1500 euros.
A apreciação por parte dos diplomados da formação académi-ca recebida é um importante contributo para a adopção de estratégias de melhoria da oferta formativa de graduação e de pós-graduação. A maioria dos diplomados da UTL considera que os cursos frequentados estão adequados ao mercado de trabalho e declaram-se satisfeitos ou muito satisfeitos com a formação académica recebida nas várias componentes anali-sadas. Os diplomados apenas referem com menor satisfação os contactos com outras áreas para além da área de formação e respectivos especialistas.
A maioria considera também que a formação académica foi muito importante ou importante para a aquisição de com-petências relevantes para o seu desempenho profissional, salientando o trabalho em equipa, a polivalência, a capaci-dade de resolução de problemas, aprendizagem contínua e a comunicação oral.
A comparação dos resultados para o período de 2006 a 2009 mostra uma semelhança fortíssima das características dos diplomados e da sua empregabilidade neste período. Deste modo pode concluir-se positivamente sobre a relevância da formação académica atribuída pela UTL para a sociedade e o mercado de trabalho, assim como pela sua adequação geral às exigências profissionais encontradas pelos diplomados.
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Nota de Abertura
Coloca-se às Universidade o enorme desafio de participarem activamente no desenvolvimento da sociedade e de nele serem um dos principais vectores, através da expansão das fronteiras do conhecimento e do saber e da qualificação superior da população.
A Universidade Técnica de Lisboa (UTL), consciente deste desafio, dá aos seus estudantes uma formação de qualidade, baseada na investigação e na criação de conhecimento, visando a sua preparação como profissionais de alto nível. Importa, no entanto, aferir os resultados obtidos do ponto de vista da qualidade de inserção dos seus diplomados no mercado de trabalho, conhecer o seu percurso profissional e o modo como a formação académica lhes permitiu a aquisição de competências relevantes para a sua actividade.
A disponibilização pública de indicadores de empregabilidade que incluam o percurso profissional e o grau de satisfação com a formação académica ministrada é um dever para uma universidade pública. Mas para a UTL este conhecimento é também de-terminante para a análise da qualidade dos ciclos de estudos e para a afirmação da competitividade dos seus diplomados a nível nacional e internacional.
Foi nesta óptica que a Reitoria da UTL, com a colaboração activa de todas as suas Escolas, iniciou de uma forma transversal e sistemática a obtenção de indicadores sobre a empregabilidade dos seus diplomados através do inquérito directo aos estudantes que terminaram o curso e que estão activos profissionalmente. Em 2010 foram apresentados à sociedade os resultados da em-pregabilidade dos diplomados pela UTL nos anos lectivos de 2005/06, 2006/07 e 2007/08, mostrando a sua integração, percurso profissional e grau de satisfação com o ensino ministrado.
O presente estudo dá continuidade ao processo e apresenta os resultados obtidos para os estudantes que se diplomaram pela UTL no ano lectivo 2008/09. Esta análise continuará a ser feita anualmente e de modo sistemático, integrando o quadro referen-cial interno de garantia de qualidade que entretanto foi criado para a UTL: o Sistema Integrado de Gestão de Qualidade na UTL (SIGQ-UTL). A perspectiva é a de uma actualização sistemática, promovendo a renovação e a inovação, em resposta à exigência e complexidade do mundo actual.
Estou certa que as Escolas e os docentes da UTL utilizarão este conhecimento para o que é a nossa ambição comum: atingir níveis de excelência de qualidade académica internacionalmente reconhecidos.
Novembro de 2011
Helena PereiraReitora
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O conhecimento é um factor de sucesso económico e social dos países, reconhecendo-se a importância e o papel cada vez mais relevante da formação académica na sua relação com a sociedade e, com especial incidência, com o mercado de trabalho. Neste contexto, as instituições de ensino superior são partes fundamentais pelo que o seu desempenho constitui matéria de interesse público.
As instituições de ensino superior têm a responsabilidade de transmitir aos seus estudantes conhecimentos científicos e técnicos e, também, de dotá-los com saberes e competências para uma integração activa na sociedade. A reforma do ensino superior europeu resultante do Processo de Bolonha foca a aquisição de competências pelos estudantes como objectivo primordial da educação, pelo que estes são co-responsáveis pelo seu percurso formativo. A inserção dos diplomados na sociedade e no mercado de trabalho torna-se, assim, objecto de reflexão para adaptar e melhorar os modelos de ensino-aprendizagem às necessidades de emprego nesta sociedade de conhecimento.
Neste âmbito, o conhecimento sobre a empregabilidade dos diplomados pelas instituições de ensino superior é manifesta-mente de grande interesse, tanto no contexto nacional como também no das redes internacionais onde estas instituições estão inseridas. Este é um tema ao qual as universidades por-tuguesas estão atentas e cada vez é mais frequente a reali- zação de estudos sobre a empregabilidade dos diplomados e os mecanismos da sua inserção no mercado de trabalho. Paralelamente também se desenvolvem serviços ou gabinetes de apoio à inserção profissional de diplomados, assim como eventos de promoção de estudantes junto do mercado de tra-balho.
A Universidade Técnica de Lisboa é pioneira na avaliação sistemática e transversal dos seus diplomados em termos de empregabilidade das diferentes formações e no seu sucesso profissional. Este estudo vem no seguimento do apresentado em 2010 relativo aos diplomados no período de 2006 a 2008. Elaborado de uma forma abrangente, incide sobre a empre-gabilidade dos diplomados pelas Escolas da UTL em 2009 e fornece informação sobre o seu emprego, incluindo a capaci-dade de penetração no mercado de trabalho, as trajectórias profissionais e vínculos laborais, e as relações entre áreas de formação e sectores de actividade. Inclui, também, uma apre-ciação sobre a formação recebida face à experiência profis-sional que entretanto adquiriram.
Este estudo segue o mesmo tipo de organização e apresenta-ção do trabalho anterior sobre a empregabilidade dos diplo-mados da UTL de 2006 a 2008. Os resultados são compilados por capítulos.
No Capítulo 2 é explicada a metodologia adoptada, com a apresentação da população e a definição da amostra, assim como com o instrumento de recolha dos dados utilizado e a forma da análise dos resultados. No Capítulo 3 faz-se a carac-
terização dos diplomados pela análise das categorias sociais e demográficas dos respondentes. No Capítulo 4 acompanha-se o percurso académico dos diplomados, analisando o seu de-sempenho escolar, a participação em programas de mobili-dade, a existência de experiência profissional enquanto estu-dantes e a frequência de formação pós-graduada. No Capítulo 5 analisam-se os dados relativos ao 1º emprego, tais como o tempo de espera, o modo de obtenção assim como o vínculo e o nível de salário. No Capítulo 6 caracteriza-se a situação profissional actual em que se encontram os diplomados e segue-se o seu percurso até à data da resposta ao inquérito. No Capítulo 7 faz-se a análise da avaliação que os diploma-dos fizeram sobre a formação académica recebida e a con-tribuição do curso para o desenvolvimento de competências para o exercício da actividade profissional. No Capítulo 8 são apresentadas as considerações finais resultantes do estudo e apontam-se perspectivas de desenvolvimento futuro.
O estudo que agora se apresenta, tal como o estudo anterior, pretende contribuir para criar uma dinâmica na forma como é acompanhada a inserção profissional dos diplomados da UTL e para obter resultados sobre a avaliação dos cursos na pers-pectiva da sua adequação ao mercado de trabalho. O desen-volvimento de competências apreendido pela frequência dos cursos é outro importante vector que é avaliado.
O conjunto de indicadores sobre a empregabilidade dos diplo-mados da UTL integra o seu sistema interno de garantia da qualidade (SIGQ-UTL, Sistema Integrado de Gestão da Quali-dade).
Em síntese
O ensino superior tem a responsabilidade de pro-porcionar aos estudantes uma educação técnica e científica, permitindo-lhes a aquisição de saberes e competências para uma integração plena e activa na sociedade. Esta formação é determinante para a qualificação da população e o desenvolvimento do país.
A empregabilidade dos diplomados é um indica-dor muito importante como elemento informativo do desempenho das universidades e constitui um elemento integrante dos respectivos sistemas de avaliação da qualidade.
Este estudo, que integra a análise continuada da UTL sobre a empregabilidade dos seus diplomados, que abrange agora o período de 2006 a 2009, será continuado anualmente de uma forma sistemática e transversal a todas as Escolas.
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A recolha da informação sobre a inserção dos diplomados na vida profissional foi obtida através da aplicação de um ques-tionário de administração directa aos estudantes diplomados pela UTL no ano lectivo 2008/09. Estes diplomados encontra-vam-se no mercado de trabalho há mais de um ano na altura do lançamento do inquérito, o que possibilitou obter informa-ção sobre o tempo necessário para a obtenção do primeiro emprego durante os 12 meses decorridos após a conclusão do curso e também sobre o percurso profissional subsequente.
A metodologia adoptada, que constitui prática corrente em outras Universidades e é um instrumento de base para aferir a empregabilidade dos diplomados, foi já aplicada no inquérito feito em 2010 aos diplomados pela UTL no período 2006 a 2008, e cujos resultados foram publicados pela UTL em 2010.
Constituição da população
O questionário foi aplicado aos diplomados no ano 2008/09 numa das sete Escolas da UTL:● Faculdade de Medicina Veterinária (FMV) ● Instituto Superior de Agronomia (ISA) ● Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG)● Instituto Superior Técnico (IST) ● Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) ● Faculdade de Motricidade Humana (FMH)
● Faculdade de Arquitectura (FA).
As Escolas serão identificadas neste trabalho pelas suas siglas.
Os diplomas considerados neste trabalho correspondem a graus académicos considerados como tendo a habilitação inicial para o exercício da profissão, como requerida pelo mercado de trabalho, nomeadamente no caso de profissões reguladas (engenharia, arquitectura e medicina veterinária, leccionadas respectivamente no IST, na FA e na FMV) (ver anexo 1). Os diplomas abrangidos por este inquérito seguem a estrutura adoptada pelo Processo de Bolonha, ou seja, cor-respondem a 1º ciclo (licenciatura) ou 2º ciclo (mestrado), para o caso das profissões que tal o exigem; neste caso po-dem corresponder a 1º e 2º ciclos integrados (mestrado inte-grado) ou serem sequenciais.
Deste modo, coexistem neste inquérito formações com dife-rente duração: três anos para os 1º ciclos (ISA, ISEG, ISCSP, FMH e alguns cursos da FA) e cinco anos para a finalização do grau de mestre (FMV, IST, FA).
Constituição da amostra
A amostra, constituída pelos diplomados das sete Escolas da UTL com contacto disponível (endereço electrónico e/ou telemóvel) foi de 2208 diplomados, que corresponde a 78% da população total de diplomados neste ano. Esta dimensão da amostra é muito relevante quando se faz a comparação com outros estudos sobre empregabilidade realizados no âm-bito das universidades portuguesas. Deste modo permite um
apreciável grau de confiança nos resultados.
As informações relativas aos contactos dos diplomados foram fornecidas pelas Escolas da UTL.
Instrumento de recolha de dados
O inquérito foi elaborado a partir do inquérito lançado no ano de 2010, aos diplomados no períodos de 2006 a 2008, ao qual foram introduzidas algumas reformulações e melhorias. O trabalho decorreu com a participação do grupo constituído por elementos de todas as Escolas, do Departamento de Pla-neamento e Documentação, do Departamento de Assuntos Académicos e do Gabinete de Informática da Reitoria e coor- denado pela Vice-Reitora Helena Pereira. A composição do grupo de trabalho encontra-se em anexo (Anexo 2).
O inquérito, designado por Inquérito UTL. Emprego dos Diplo-mados 2009, é constituído por 86 questões (Anexo 3) e pro-curou variáveis distintas relacionadas com a inserção dos diplomados no mercado de trabalho, que se encontram agru-padas nos seguintes temas:● Caracterização socio-demográfica: género, idade, nacio-nalidade, residência original e actual;● Formação académica: curso, ano de conclusão, média fi-nal, mobilidade estudantil, cursos de pós-graduação;● Emprego: percurso profissional, incluindo a situação labo-ral à data do inquérito, o acesso ao primeiro emprego e a caracterização do primeiro e do emprego actual;● Adequação profissional da formação académica: ava-liação da formação e das competências adquiridas.
Recolha de dados
O Inquérito foi aplicado no período de 15 de Dezembro de 2010 até Maio de 2011, assegurando sempre a ocorrência de um período de, pelo menos, 12 meses após a atribuição do grau. A aplicação foi realizada centralmente pela Reitoria da UTL para os diplomados de FMV, ISA, ISCSP, FMH e FA e directamente aos seus diplomados pelos ISEG e IST.
O contacto foi feito principalmente por convite à participação através de e-mail de contacto, tendo o convite sido reiterado várias vezes durante o período em que o inquérito esteve disponível para preenchimento. Foram também utilizadas como formas de contacto o short message service (sms) e o contacto telefónico directo. No IST, o universo foi constituído pelos diplomados que solicitaram carta de curso e com infor-mação sócio-demográfica conhecida a partir do sistema de informação FÉNIX.
A nível da Reitoria, assim como no ISEG e no IST foi utilizada a plataforma electrónica LimeSurvey (open source), que pos-sibilita a resposta on-line, de uma forma automática e segura, salvaguardando as questões de privacidade e de validade dos dados inseridos.
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Taxa de resposta e tratamento de dados
Após o encerramento do processo de preenchimento, os re-sultados foram exportados para o programa de tratamento estatístico Excel, tendo sido eliminados os que não se encon-travam completos.
A taxa global de resposta ao inquérito situou-se em 35%, verificando-se variação entre Escolas de um mínimo de 17% na FMH e um máximo de 48% no IST (Quadro 2.1). Esta taxa de resposta é considerada muito boa para este tipo de inquéritos. Factores que limitaram o estudo foram a inexis- tência ou a desactualização de contactos dos diplomados de e-mail ou telemóvel.
Quadro 2.1. Taxa de resposta dos diplomados, em % do total de contactos estabelecidos, por Escola e para a UTL
Escolas Taxa de resposta
FMV 37%
ISA 21%
ISEG 39%
IST 48%
ISCSP 36%
FMH 17%
FA 22%
UTL 35%
A discriminação do número de respostas por curso revela, como mostra o Quadro 2.2 que, em alguns deles, o número é muito reduzido e apenas em dois cursos o número de respos-tas obtidas foi superior a 50. Este facto está associado à reali-dade de o número de diplomados por curso ser reduzido em muitos deles, dado que são cursos com número de vagas e consequentemente de estudantes inscritos também reduzido. Deste modo, este estudo faz apenas uma análise agregada por Escola e não ao nível de curso.
Quadro 2.2. Distribuição do número de cursos por classes de número de respostas ao inquérito
Número de respostas Número de cursos
< 10 26
10-50 23
> 50-100 2
> 100 0
A importância cada vez maior que os indicadores de empre-gabilidade têm para avaliar as formações e a sua contribuição para o mercado de trabalho mostra a necessidade da existên-cia de informação actualizada com os contactos dos diplo-
mados, condição determinante para permitir que as futuras aplicações deste inquérito incidam sobre a totalidade da popu- lação.
Em síntese
A metodologia utilizada foi o inquérito aos diploma-dos pela UTL no ano de 2009 com um grau académi-co reconhecido para o exercício da profissão. O in-quérito foi aplicado a todas as sete Escolas da UTL e aos seus cursos. O inquérito foi enviado a 2208 diplomados e teve uma taxa de resposta de 35%.
Salienta-se a importância de contactos actualiza-dos com os antigos estudantes, principalmente o seu endereço electrónico e número de telemóvel.
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Para a caracterização sócio-demográfica dos diplomados da UTL no ano lectivo 2008/09 foram utilizadas as seguintes variáveis: género, idade à data da obtenção do diploma, região de origem (residência antes de ingressar no curso) e região de residência actual e situação ocupacional durante o curso.
Género dos diplomados
Dos diplomados que responderam ao inquérito 52% são ho-mens e 48% mulheres (Figura 3.1). A distribuição do género por Escolas revela que no IST e no ISEG a maioria dos diplo-mados era masculina, respectivamente com 72% e 52% do to-tal. Nas outras Escolas as respostas foram dadas maioritaria- mente por diplomadas, sendo de realçar a FMV com 77% e o ISCSP e a FMH, com 76%.
Figura 3.1. Distribuição por género dos diplomados respondentes ao inquérito por Escola e para a UTL (%)
A distribuição por género do universo dos diplomados no ano lectivo 2008/09 é semelhante à dos diplomados que res- ponderam ao inquérito. Nesse ano, os diplomados da UTL distribuíram-se por 57% homens e 43% mulheres, com a maior proporção de homens do IST (75%), a quase igualdade no ISEG e na FMH, enquanto nas restantes Escolas o género feminino é predominante (Quadro 3.1).
Quadro 3.1. Distribuição por género do total dos diplomados da UTL no ano 2008/09
Escolas Homens Mulheres
FMV 32% 68%
ISA 32% 68%
ISEG 51% 49%
IST 75% 25%
ISCSP 32% 68%
FMH 52% 48%
FA 37% 63%
UTL 57% 43%
Idade no diploma
À data da conclusão do curso, os diplomados tinham em mé-dia 25,2 anos, apresentando uma variação entre 23,6 anos no ISEG e 28,8 anos no ISA (Quadro 3.2). A distribuição por faixa etária mostra que a maioria dos diplomados tem menos de 25 anos em todas as Escolas, embora se note no ISA que também existe uma percentagem significativa de diplomados na faixa etária entre 26 e 30 anos (Figura 3.2).
Em relação à mediana das idades de obtenção do diploma, ela coincide com a média na maioria das Escolas, com excepção do ISA, onde a diferença é de quase três anos e do ISCSP onde é de dois anos. Nestas Escolas pode dizer-se que a popu- lação é mais heterogénea em termos de idades com uma proporção de estudantes maduros e inseridos profissional- mente.
Quadro 3.2. Idade média e mediana de obtenção de diploma dos diplomados respondentes ao inquérito por Escola e na UTL
FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA UTL
Idade média 25,6 28,8 23,6 25,4 26,2 24,8 24,7 25,2
Idade mediana 25 26 23 25 24 24 24 24
Figura 3.2. Distribuição por classe de idade dos diplomados respondentes ao inquérito por Escola e para a UTL
(% do total em cada Escola)
Quando se faz a comparação das idades dos diplomados que responderam ao inquérito com a totalidade dos diplomados pela UTL no ano 2008/09 (Quadro 3.3), verifica-se que a amos- tra inquirida é representativa da população total.
Quadro 3.3. Idade média dos diplomados da UTL no ano 2008/09
FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA
Idade média 25 26 24 24 26 23 24
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA UTL
Masculino Feminino
0%
20%
40%
60%
80%
100%
FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA UTL
até 25 anos26-30 anos
31-35 anos36-40 anos
+40 anos
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Dos diplomados que mudaram de residência, alguns foram para o estrangeiro (7%), sendo a distribuição por países a que se pode ver na Figura 3.5. Os principais países de destino são Alemanha, Angola e França, que apresentam uma percenta-gem de 12% das preferências dos diplomados. De salientar o valor elevado apresentado pela Suíça.
Figura 3.5. Distribuição por país dos diplomados que saíram de Portugal após a conclusão do curso
(% do total de diplomados que saíram do país)
Emprego durante o curso
No ano lectivo de 2008/09, um total de 48% dos diplomados por seis das Escolas da UTL (não há dados para o IST) desem-penharam uma actividade profissional durante o seu percurso académico. O envolvimento profissional enquanto estudantes é mais relevante em escolas como a FMH (62%) e o ISCSP (57%), em contraste com outras escolas como a FMV onde o envolvimento foi menor.
Nos estudantes com emprego durante o curso há uma pre-dominância de estudantes femininas.
Na distribuição do género por classes de idades (Figura 3.3) verifica-se que há um equilíbrio de género nos diplomados mais jovens (até aos 25 anos) e na faixa etária 31-35 anos. Nas outras classes etárias, a maioria dos diplomados é do sexo masculino.
Figura 3.3. Distribuição por classe de idade dos diplomados por género (% do total em cada classe etária)
Região de residência
Os diplomados que responderam ao inquérito são todos de na-cionalidade portuguesa e, na sua maioria, da região de Lisboa e Vale do Tejo (80%), apresentando as outras regiões do país uma distribuição semelhante (Figura 3.4). Após a conclusão do curso, a maioria dos diplomados (88%) reside na região de Lisboa e Vale do Tejo. A comparação entre a residência inicial com a actual (Figura 3.4) mostra o aumento de diplomados a residir na região de Lisboa e Vale do Tejo após o final do curso, acompanhado pela diminuição em todas as outras regiões.
Estes valores vêm confirmar a predominância do recrutamen-to universitário na sua região de localização. Para a UTL, dos estudantes que ocuparam as vagas de ingresso em 2006/07 e 2007/08, respectivamente 79% e 74% eram residentes na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Figura 3.4. Distribuição dos diplomados respondentes ao inquérito da UTL por região de residência de origem e de residência actual
(% do total de diplomados)
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
até 25 anos 26-30 anos 31-35 anos 36-40 anos + 40 anos
Masculino Feminino
0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14%
Alemanha
Angola
Brasil
Cabo Verde
Dinamarca
Espanha
EUA
França
Itália
Luxemburgo
Marrocos
Moçambique
Noruega
Nova Zelândia
Países Baixos
Qatar
Reino Unido
República Checa
Irlanda
Suécia
Suíça
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Algarve Alentejo Lisboa e Vale do Tejo
Beira Interior
Beira Litoral
Douro e Minho
Ilhas
Região residência de origem Região residência actual
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Figura 3.6. Proporção dos diplomados no período 2008/09 que tiveram emprego como estudantes durante o curso,
por Escola e género (% do total)
Embora a maioria dos estudantes da UTL que tiveram expe- riência no mercado de trabalho durante o decorrer do curso o tenham feito em empregos fora da sua área de formação (Figura 3.7), no caso da FMH 77% dos diplomados exerceram, durante o curso, uma actividade profissional dentro da área de formação.
Esta elevada taxa de actividade profissional durante o curso aconselha à reflexão sobre eventuais estratégias específicas no âmbito dos planos de formação e de um maior acompanha- mento dos estudantes.
Figura 3.7. Classificação do emprego durante o curso na área de formação (% do total)
Evolução dos indicadores no período 2006-2009
As características dos diplomados são constantes no período de 2006 a 2009, o que indica estabilidade no perfil dos estu-dantes da UTL e no seu desempenho académico.
A distribuição por género dos diplomados da UTL tem valores de 42% em 2006-08 e 43% em 2009 para o género feminino
Na área de formação Fora da área de formação
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%
FMV
ISA
ISEG
ISCSP
FMH
FA
0%
20%
40%
60%
80%
100%
FMV ISA ISEG ISCSP FMH FA
Masculino Feminino
Em síntese
Os diplomados pela UTL em 2008/09 que responde- ram ao inquérito distribuem-se de forma igual por género, são na sua maioria provenientes da região de Lisboa e Vale do Tejo e ficam a residir nesta região após a obtenção do diploma.
À data da obtenção do grau, os diplomados tem em média 25 anos, e uma proporção importante teve experiência de emprego enquanto estudante.
A amostra que respondeu ao inquérito é representa- tiva da população total de diplomados da UTL no ano lectivo de 2008/09.
e apresenta distribuição idêntica nas Escolas nos dois perío-dos. A idade média dos estudantes na obtenção do diploma manteve-se em 25 anos, assim como a idade mediana em 24 anos.
Os estudantes que se diplomaram na UTL no período 2006 a 2009 provinham maioritariamente da região de Lisboa e Vale do Tejo, com 80% e 78% do total dos diplomados em 2009 e 2006-2008 respectivamente. A região de Lisboa e Vale do Tejo reforçou a sua atracção como local de residência dos diploma-dos após a conclusão do curso, com 88% dos diplomados em 2009 e 86% dos diplomados em 2006-2008.
Os diplomados com residência actual no estrangeiro repre- sentam, em ambos os períodos, 7% do total e fazem-no também preferencialmente para França, Alemanha e Angola. Verificou-se apenas uma diminuição de residência no Reino Unido para os diplomados de 2009 em comparação com os diplomados em 2006-2008.
Regista-se, ainda, que os diplomados pela UTL desenvolve- ram actividade profissional enquanto estudantes e em paralelo com o seu percurso académico, correspondendo a 33% em 2006-2008 e 48% em 2009.
19
Empregabilidade dos Diplomados da UTL | 2009
O percurso académico dos diplomados no ano 2009 foi carac-terizado através da análise do seu desempenho escolar, aferi-do pela classificação final de curso, pela mobilidade enquanto estudantes e pela frequência de formação pós-graduada já como diplomados.
Desempenho académico
A classificação média final dos diplomados que responderam ao inquérito é de 14 valores, apresentando a Figura 4.1 a distribuição das classificações por Escola. Verifica-se que a média da classificação final foi de 13 valores no ISEG, de 14 valores na FMV, ISCSP, FMH e FA e de 15 valores no ISA e no IST (Quadro 4.1).
Figura 4.1. Distribuição da classificação final de licenciatura por Escola dos diplomados em 2009
A comparação da classificação média final dos diplomados que responderam ao inquérito com a totalidade dos diplo-mados em 2009, de acordo com a base de dados RAIDES (Quadro 4.1) revela que as classificações da amostra são mais elevadas três valores no ISA e mais um valor na FMV, ISEG, IST e FMH.
Quadro 4.1. Classificação final média do total dos diplomados da UTL no ano 2008/09 e da amostra que respondeu ao inquérito
FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA
Total 13 12 12 14 14 13 14
Amostra 14 15 13 15 14 14 14
Foi também analisada a eventual relação entre a classifi-cação média final e a existência de emprego durante o curso. A Figura 4.2 revela que a curva da distribuição das classifi-cações médias dos estudantes que não trabalharam se en-contra deslocada para as maiores classificações em relação à distribuição das classificações daqueles que tiveram um em-prego durante o curso.
Este facto vem demonstrar que, no panorama da formação actual, a coexistência de emprego com o percurso académico parece levar a alguma penalização em termos de classificação final de curso.
Figura 4.2. Comparação da distribuição das classificações finais dos diplomados que não tiveram e que tiveram
actividade laboral durante o curso
Mobilidade estudantil
Os diplomados que participaram durante o seu percurso académico em programas de intercâmbio, tais como Erasmus, BEST, Athens entre outros, representam 18% do total. A Es-cola com maior mobilidade de estudantes foi a FA com 39%, seguida da FMV com 29% (Figura 4.3). De referir que não se possuem dados para o IST.
0% 10% 20% 30% 40% 50%
FMV
ISA
ISEG
IST
ISCSP
FMH
FA
10 v 11 v 12 v 13 v 14 v 15 v
16 v 17 v 18 v 19 v 20 v
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
10 v 11 v 12 v 13 v 14 v 15 v 16 v 17 v 18 v 19 v 20 v
Trabalhou Não trabalhou
Empregabilidade dos Diplomados da UTL | 2009
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Figura 4.3. Proporção dos diplomados que participaram em programas de intercâmbio
para seis das Escolas da UTL (% do total)
O destino preferencial de mobilidade dos diplomados foi a Eu-ropa, representando 72% do total, sendo os países europeus mais procurados França (14%), Polónia (12%), Espanha (9%) e Itália (9%). Também é de referir a importância do Brasil como pais de destino com 23% do total (Figura 4.4).
Figura 4.4. Distribuição por país de mobilidade dos diplomados que participaram em programas
de intercâmbio enquanto estudantes (%)
Formação pós-graduada
A frequência de formação pós-graduada pode ocorrer através de diferentes tipos de estudo: pós-graduação (não conferente
de grau), mestrado ou doutoramento. Tem de se ter em conta que os diplomados da FMV, IST e do curso de Arquitectura na FA já possuem o grau de mestre, enquanto nas restantes Escolas os diplomados possuem o grau de licenciatura. Deste facto resulta um padrão distinto para a frequência de for-mação pós-graduada. A Figura 4.5 mostra que 33% dos diplo-mados da amostra frequentaram ou frequentam formação de pós-graduação. São principalmente os diplomados do ISEG e da FMV aqueles que continuaram a formação, com 53% e 39% respectivamente. De salientar que não estão disponíveis dados para o IST.
São maioritariamente do género feminino os diplomados que realizaram ou estão a realizar estudos de pós-graduação nas Escolas analisadas (Figura 4.6).
Figura 4.5. Percentagem dos diplomados que frequentaram, ou frequentam, estudos de pós-graduação por Escola
Figura 4.6. Distribuição por género dos diplomados que frequentaram, ou frequentam, estudos de pós-graduação para seis das escolas da UTL (% dos diplomados de cada Escola)
O tipo de pós-graduação que foi ou está a ser frequentado pelos diplomados que continuaram a estudar está indicado na Figura 4.7. É o mestrado a formação de pós-graduação mais escolhida, correspondendo a 72% das pós graduações, enquanto que a formação em doutoramento é feita por 5% dos diplomados que continuaram a estudar.
0% 5% 10% 15% 20% 25%
Argentina
Áustria
Brasil
França
Hungria
Polónia
República Checa
Alemanha
Bélgica
Espanha
Grécia
Holanda
Irlanda
Itália
Reino Unido
Turquia
0%
10%
20%
30%
40%
50%
FMV ISA ISEG ISCSP FMH FA
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
FMV ISA ISEG ISCSP FMH FA
MasculinoFeminino
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
FMV ISA ISEG ISCSP FMH FA
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Empregabilidade dos Diplomados da UTL | 2009
Figura 4.7. Caracterização da pós-graduação frequentada por tipo (% do total)
A distribuição por Escolas do tipo de formação pós-graduada frequentada está representada na Figura 4.8. Na maioria das Escolas, o mestrado é a pós graduação mais frequentada. A excepção é a FMV, em que os diplomados são já mestres, onde a maior representação é a das pós-graduações com mais de 100 horas (certamente relacionadas com as especi-ficidades da sua formação) seguida das pós-graduações com menos de 100 horas e do doutoramento.
Figura 4.8. Distribuição por tipo das pós-graduações efectuadas pelos diplomados que continuaram a estudar, por Escola (%)
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
FMV ISA ISEG ISCSP FMH FA
Acção formação < 100 h Pós-graduação >= 100 h
MestradoDoutoramento
Outra
O mestrado é importante como formação complementar após a licenciatura especialmente no caso do ISEG, onde 42% dos diplomados continuam os estudos por esta via (Quadro 4.2). Nas outras Escolas esta proporção varia entre 14% no ISCSP e 26% na FA. Dos diplomados da UTL com grau de licen-ciatura, 24% continuaram os seus estudos para obtenção de grau de mestrado.
Em síntese
Os diplomados pela UTL obtiveram uma classifi-cação média final de bom (14 valores). Um total de 18% participou em programas de intercâmbio in-ternacional, sendo os países de destino principais França, Polónia, Espanha, Itália e Brasil.
Cerca de um terço dos diplomados frequentou ou frequenta formação pós-graduada, na sua maioria em cursos de mestrado. Dos diplomados com grau de licenciatura, 16% continuaram os seus estudos para obtenção de grau de mestrado.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Acção formação <100 h
Pós-graduação>= 100 h
Mestrado Doutoramento Outra
Quadro 4.2. Proporção de diplomados que frequentaram ou estão a frequentar cursos de Mestrado
ISA ISEG ISCSP FMH FA
% diplomados 19 42 14 19 26
Como motivação principal para a continuação de estudos, os diplomados referem maioritariamente “complemento à for-mação”, mas são também referidas como razões “mais saídas profissionais” e “necessidades profissionais específicas”.
Evolução dos indicadores no período 2006-2009
A classificação média obtida pelos diplomados em 2009 é boa (14 valores) e mantem-se igual à classificação dos diploma-dos em 2006-2008. As diferenças entre Escolas mantem-se neste período, o que indica a sua estabilidade classificativa. A participação dos estudantes que se diplomaram em 2009 em programas de mobilidade e intercâmbio é expressivo (35% em seis das Escolas). Os estudantes que se diplomaram em 2006-2008 na totalidade das sete Escolas da UTL também tiveram uma experiência de mobilidade (41%). Continua a verificar-se o grande dinamismo nesta área da FA (29% em 2006-2008 e 39% em 2009).
Continuou a verificar-se que uma grande percentagem dos diplomados em 2009 frequentaram ou estão a frequentar cursos de pós-graduação, principalmente mestrado e “como complemento” à formação recebida, tal como tinha sido veri-ficado com os diplomados em 2006-2008.
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Empregabilidade dos Diplomados da UTL | 2009
Na análise da empregabilidade dos diplomados é importante obter informação sobre o primeiro emprego, sendo relevante saber o tempo necessário para tal e se esta actividade profis-sional é dentro ou fora da sua área de formação.
Tempo para obtenção
O tempo de espera para colocação no primeiro emprego após a obtenção do diploma é um indicador muito importante para a análise da empregabilidade dos cursos ministrados pela UTL.
Verifica-se que a quase totalidade dos diplomados (94%) está empregada 12 meses depois de concluir o curso, e que 84% dos diplomados obtém emprego até 6 meses após o diploma. (Quadro 5.1). É de salientar que 45% da população diplo-mada consegue emprego ainda antes de terminar o curso.
A comparação entre Escolas (Quadro 5.1) mostra que a obtenção do primeiro emprego até 6 meses após terminar o curso é semelhante, variando entre 78% no ISA e 87% no ISEG. A empregabilidade mais rápida encontra-se no IST com 56% dos diplomados com emprego antes de terminar o curso. A empregabilidade mais lenta na fase inicial é dos diplomados da FMV e FA, com respectivamente 46% e 40% de emprego ao fim de 1 mês, embora apresentam também ao fim de 12 meses 96% de emprego.
Quadro 5.1. Proporção dos diplomados pela UTL no período 2008/09 que estão empregados para diferentes tempos após a conclusão
(% dos diplomados)
Antes de terminar o curso
Até 1 mês após terminar o
curso
Até 6 meses após
terminar o curso
Até 12 meses após
terminar o curso
FMV 18% 46% 82% 96%
ISA 43% 48% 78% 91%
ISEG 35% 51% 87% 92%
IST 56% 62% 85% 95%
ISCSP 37% 47% 82% 93%
FMH 48% 55% 82% 94%
FA 22% 40% 84% 96%
UTL 45% 55% 84% 94%
O tempo para a obtenção do primeiro emprego é diferencia-do com o género dos diplomados (Figura 5.1). Os níveis de emprego aos 12 meses são muito semelhante para os dois géneros (94% feminino e 96% masculino), mas verifica-se que a progressão temporal é mais rápida para os diplomados masculinos, uma vez que 57% dos diplomados conseguiram o primeiro emprego até um mês após a obtenção do diplo-ma enquanto só 46% das diplomadas o conseguiram nesse período.
Figura 5.1. Distribuição dos diplomados masculinos e femininos da UTL no período 2008/09 que estão empregados para diferentes
tempos após a conclusão (% do total de cada género)
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Antes de terminar o curso
Até 1 mês apósterminar o curso
Até 6 meses apósterminar o curso
Até 12 meses apósterminar o curso
Masculino Feminino
Na Figura 5.2 encontra-se a caracterização do tempo de es-pera para o primeiro emprego. Observam-se algumas diferen-ças entre as Escolas. Na maior parte dos casos, os estudantes obtêm o primeiro emprego ainda durante o decorrer do curso, com excepção da FMV e da FA onde o primeiro emprego surge maioritariamente no período de 1 a 6 meses após o final do curso.
Figura 5.2. Tempo de espera para obter o 1.º emprego dos diplomados no período 2006-2008, por Escola (% dos diplomados)
Antes de terminar o curso
Até 6 meses após terminar o curso
Até 1 mês após terminar o cursoAté 12 meses após terminar o curso
0% 20% 40% 60% 80% 100%
FMV
ISA
ISEG
IST
ISCSP
FMH
FA
UTL
Empregabilidade dos Diplomados da UTL | 2009
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O facto de o primeiro emprego ser ou não na área de forma-ção também é relevante para determinar o grau de adequa-bilidade dos cursos ao mercado de trabalho. Para as Escolas que analisaram esta questão, concluiu-se que existe uma ele- vada percentagem de diplomados com emprego na sua área de formação nos cursos mais específicos, como é o caso da FMV, do IST e da FA com 93%, 77% e 89% respectivamente. Nas restantes Escolas, a percentagem mais baixa correspon-dente ao primeiro emprego na área de formação verifica-se no ISCSP, com 53%.
Forma de colocação
Quanto à forma de colocação no primeiro emprego (Figura 5.3), verifica-se uma diversidade dos meios de contacto. Os contactos pessoais são a forma de colocação mais utilizada, correspondendo a 39% na FMH, 30% na FA e 26% na FMV e no ISA. No IST as principais formas de colocação foram o anúncio (20%), a auto candidatura (19%) e os contactos pes-soais (16%). Já no ISEG a forma de colocação mais comum é através do Gabinete de Saídas Profissionais (31%), o que demonstra a importância deste tipo de serviço prestado aos estudantes.
A colocação através de resposta a anúncios também se revelou uma forma importante para obtenção do primeiro emprego, principalmente na FMV onde representou 37% dos casos.
Figura 5.3. Forma de colocação dos diplomados no 1º emprego, por Escola (% dos diplomados)
Vínculo e remuneração
No seu primeiro emprego, os diplomados da UTL possuem um vínculo laboral precário, como se pode observar no Quadro 5.2. Verifica-se uma grande percentagem de situa-ções de vínculo a termo (29%) e de estágios (27%), em contraste com o vínculo efectivo que representa apenas 21% das situações.
Quadro 5.2. Distribuição por tipo de vínculo do primeiro emprego dos diplomados (% do total)
% dos diplomados
Bolsas 10%
Estágio 27%
Prestação de serviços 10%
A termo certo 29%
Efectivo 21%
Outro 3%
A nível do tipo de vínculo contratual do primeiro emprego também se verifica uma grande diversidade entre as Esco-las (Figura 5.4). Prevalece o estágio no ISEG (43%), na FA (42%) e na FMV (37%), e a prestação de serviços na FMH (39%). O vínculo a termo predomina no ISA, no ISCSP e no IST com, respectivamente, 43%, 41% e 29% das situações.
Figura 5.4. Tipo de vínculo dos diplomados no 1º emprego, por Escola (% dos diplomados)
A remuneração bruta mensal que os diplomados da UTL auferi- ram no seu primeiro emprego situou-se maioritariamente no escalão de 750-1500 euros (Quadro 5.3), que representou 63% dos casos. Quando comparado o nível remuneratório do primeiro emprego (Figura 5.5) verifica-se que este foi mais elevado para os diplomados pela FMV, ISEG, IST e ISCSP, situando-se no intervalo entre os 750-1500 Euros de remu-neração bruta mensal.
Anúncio Concurso Público
Autocandidatura Estágio/TFC
Gabinete de Saídas Profissionais da Escola
Criação de Negócio Próprio
Contactos Pessoais
Head-Hunters
Não sabe/Não responde Outros
0% 10% 20% 30% 40% 50%
FMV
ISA
ISEG
IST
ISCSP
FMH
FA
0%
10%
20%
30%
40%
50%
FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA
Bolsas Estágio Prestação de serviços
A termo certo Efectivo Outro
25
Empregabilidade dos Diplomados da UTL | 2009
Quadro 5.3. Distribuição por remuneração bruta mensal do primeiro emprego dos diplomados da UTL
% dos diplomados
Inferior a 750 euros 25%
750-1500 euros 63%
Superior a 1500 euros 12%
Figura 5.5. Nível remuneratório (remuneração bruta mensal) dos diplomados no 1º emprego, por Escola (% dos diplomados)
Dimensão do empregador
Durante o seu primeiro emprego, a maioria dos diplomados da UTL desenvolveu uma actividade profissional numa empresa com menos de 50 trabalhadores, com excepção dos diplomados do ISEG e do IST que maioritariamente o fizeram integrados em empresas com mais de 500 pessoas (Figura 5.6). Este facto deverá estar relacionado com emprego em multinacionais, ins- tituições bancárias e seguradoras.
Figura 5.6. Dimensão em número de trabalhadores da entidade empregadora do 1º emprego dos diplomados,
por Escola (% dos diplomados)
Evolução dos indicadores no período 2006-2009
Os resultados agora obtidos para os diplomados da UTL em 2009 podem ser comparados com os que foram analisados para os diplomados da UTL em 2006, 2007 e 2008.
Verifica-se uma grande estabilidade nos resultados. Em todo este período, ao fim do primeiro ano 94% dos diplomados es-tava empregado e este primeiro emprego é principalmente na área de formação. Verificam-se apenas pequenas diferenças sem significado no tempo de espera para o primeiro emprego: em 2006-2008, 58% dos diplomados estavam empregados até um mês após terminar o curso e 88% até 6 meses, en-quanto que em 2009 os valores são, 55% e 84%, respectiva- mente.
As formas de colocação mais comuns continuam idênticas em 2006-08 e 2009, aparecendo a autocandidatura e os con-tactos pessoais entre as preferenciais. Mantém-se também o nível maioritário de remuneração bruta mensal, no intervalo 750-1500 Euros. A maior diferença encontra-se na diminui- ção da proporção de contratos efectivos no primeiro emprego (27% em 2006-2008, 21% em 2009).
0%
20%
40%
60%
80%
100%
FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA
até 50 pessoas 51 - 250 pessoas
251 - 500 pessoas + 500 pessoas
0%
20%
40%
60%
80%
FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA
< 750 Euros 750-1500 Euros + 1500 Euros
Em síntese
A quase totalidade dos diplomados da UTL está em-pregada ao fim de um ano após a conclusão do cur-so. O primeiro emprego é obtido em 45% dos casos antes de terminar o curso e 84% dos diplomados estão empregados após seis meses. A maioria tem o primeiro emprego na sua área de formação. O tempo médio de espera para o primeiro emprego é menor para os diplomados pelo IST e FMH.
Existe uma grande diversidade na forma de colo-cação no primeiro emprego, salientando-se os con-tactos pessoais, as auto-candidaturas e os Gabi-netes de Saídas Profissionais quando existem.
O vínculo laboral é essencialmente de tipo precário, e apenas 21% do total dos diplomados têm con-tratos efectivos. A maioria dos diplomados aufere salários brutos mensais entre 750 a 1500 euros.
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Empregabilidade dos Diplomados da UTL | 2009
A situação profissional dos diplomados à data da resposta ao inquérito é a indicada no Quadro 6.1. Um total de 90% dos diplomados encontra-se empregado. Os diplomados que não estão empregados correspondem a 9%, dos quais 52% dizem não conseguir arranjar emprego enquanto, 25% estão a con-tinuar os estudos.
Esta análise discriminada por Escola mostra que os diploma-dos do ISA e do IST (ambos com 96%) e da FMH (com 94%) estão empregados na quase totalidade.
Mobilidade profissional
A mobilidade profissional dos diplomados foi analisada através do número de empregos depois da obtenção do diploma (Figura 6.1). Os diplomados pela UTL tiveram, na sua maioria, apenas um emprego desde que completaram o seu curso.
A mobilidade profissional foi maior para os diplomados do ISEG e da FMH, que maioritariamente tiveram dois ou mais empregos (respectivamente 52% e 63% do total). A menor mobilidade é registada no IST, pois 89% dos seus diplomados se mantêm no mesmo emprego.
Figura 6.1. Número de empregos depois de acabar o curso dos diplomados da UTL em 2009, por Escola (% dos diplomados)
As razões para a mudança de emprego (Figura 6.2) são princi-palmente “emprego mais interessante” e “melhores condições de progressão na carreira” (ambas com 20%) e “procura de
maior remuneração” (15%). Apenas 9% dos diplomados ale-gam “não renovação do contrato” para a mudança de em-prego.
Por Escola, verifica-se que a principal razão para a mobilidade é “emprego mais interessante” a par de “maior remuneração”, verificando-se apenas no ISEG, FMH e FA como razão mais destacada “melhores condições de progressão na carreira”.
Figura 6.2. Motivos para a mudança de emprego dos diplomados da UTL em 2009, por Escola (% dos diplomados)
Tipo de actividade
A actividade profissional dos diplomados é exercida na sua maioria (81% do total) na área de formação (Quadro 6.2). A proporção da actividade na área de formação é especialmente elevada para os diplomados da FMV, ISEG, FA e IST que apre-sentam valores de 93%, 90%, 89% e 86% respectivamente. Os diplomados pelo ISCSP são aqueles que apresentam uma maior proporção de emprego fora da área de formação.
Quadro 6.1. Situação actual de emprego dos diplomados da UTL em 2009 (% do total)
FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA UTL
Está empregado 81% 96% 82% 96% 88% 94% 81% 90%
Não está empregado 19% 4% 18% 2% 13% 6% 19% 9%
Nunca esteve empregado
0% 0% 0% 2% 0% 0% 0% 1%
Contrato não renovado
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
FMV
ISA
ISEG
IST
ISCSP
FMH
FA
Procura de maior remuneração
Procura de maior estabilidade Emprego mais próximo daresidência
Melhores condições para progressão na carreira
Motivos pessoais
Ter um emprego mais interessante
Emprego por conta própria
Convite/proposta profissional Outro
0%
20%
40%
60%
80%
100%
FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA UTL
1 emprego 2 empregos
3 ou mais empregos nunca esteve empregado
Empregabilidade dos Diplomados da UTL | 2009
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Quadro 6.2. Classificação do emprego actual em termos da sua inserção na área de formação dos diplomados (%)
FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA UTL
Na área de formação 93% 74% 90% 86% 53% 69% 89% 81%
Fora da área de formação 7% 26% 10% 14% 47% 31% 11% 19%
As actividades económicas “de consultoria, científicas, técni-cas e similares” são as mais expressivas no emprego actual dos diplomados (Figura 6.3), com 46% do total. As activi-dades “financeiras e de seguros” representam 15% do em-prego, “outros serviços” 11% e “informação e comunicação” 6%.
Figura 6.3. Classificação do emprego actual dos diplomados da UTL em 2009 em termos de actividade económica (%)
Multi-emprego
A grande maioria dos diplomados possui apenas um emprego, como mostra a Figura 6.4. No entanto, é de referir que 24% dos diplomados da FMH tem simultaneamente mais do que um emprego, certamente derivado do tipo de actividade de-senvolvida.
Figura 6.4. Distribuição dos diplomados da UTL quanto ao número de empregos simultâneos (%)
Forma de colocação
As formas de colocação no emprego actual mais expressivas são a autocandidatura (19%), o anúncio (17%) e os contac-tos pessoais (16%), como representado na Figura 6.5.
Figura 6.5. Forma de colocação no emprego actual (%)
A forma de obtenção do emprego actual analisada por Escola (Figura 6.6) mostra que o anúncio é a mais referida pelos diplomados da FMV, ISA, IST e FA, com 30%, 42%, 20% e 40% respectivamente, sendo a autocandidatura também importante. De referir ainda a importância relativa da forma de concurso público no ISA e dos contactos pessoais na FA.
0% 10% 20% 30% 40% 50%
Administração Pública e Defesa: Segurança Social Obrigatória
Actividades administrativase dos serviços de apoio
Actividades artísticas, de espectáculos,desportivas e recreativas
Actividades de consultoria,científicas, técnicas e similares
Actividades de informação e de comunicação
Actividades de saúde humana e apoio social
Actividadesfinanceiras e de seguros
Actividades imobiliárias
Agricultura, produção animal,caça, floresta e pesca
Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento,
gestão de resíduos e poluiçãoComércio por grosso e a
retalho; reparação de veículosautomóveis e motociclos
Construção
Educação
Indústriastransformadoras
Outras actividadesde serviços
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
FMV ISA ISCSP FMH FA
mais de 1 empregoapenas 1 emprego
0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% 20%
Anúncio
Concurso Público
Autocandidatura
Agência de Emprego
Estágio/TFC
Gabinete de Saídas Profissionais da Escola
Contactos Pessoais
Criação deNegócio Próprio
Head-Hunters
Não sabe/Não responde
Outros
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Empregabilidade dos Diplomados da UTL | 2009
Figura 6.6. Forma de colocação no emprego actual por Escola (%)
Vínculo e remuneração
O vínculo contratual mais referido pelos diplomados é o termo certo, com 31% do total, seguido pelo vínculo efectivo com 25%. A análise por Escola mostra que o vínculo efectivo é o mais indicado pelos diplomados pelo ISEG (36%), enquanto o vínculo a termo é maioritário no ISCSP (53%), FMH (40%), IST (31%) e na FA (30%). No ISA, o vínculo mais representa-tivo é a bolsa com 50% e na FMV a bolsa e a prestação de serviços, ambos com 30%.
Figura 6.7. Tipo de vínculo contratual no emprego actual (%)
Figura 6.8. Vínculo contratual no emprego actual por Escola (%)
Os diplomados que se encontram empregados auferem na sua maioria (34%) de um nível remuneratório bruto mensal situa- do entre 751-1000 euros. Seguidamente aparecem os níveis remuneratórios 1001-1250 euros e 501-750 euros, com 20% e 18% respectivamente. Cerca de 3% diplomados auferem uma remuneração superior a 2000 euros.
Figura 6.9. Distribuição dos diplomados da UTL por classes de remuneração bruta mensal no emprego actual (%)
A comparação da remuneração mensal por género (Figura 6.10) mostra que as diplomadas tem um salário menor, com maior incidência das remunerações mais baixas (até 750 eu-ros e 751-1500 euros) nas mulheres e praticamente o dobro da proporção de homens no nível remuneratório mais alto (mais 1500 euros).
Anúncio Concurso Público
Autocandidatura Estágio/TFC
Gabinete de Saídas Profissionais da Escola
Não sabe/Não responde
Contactos Pessoais
Outros
0% 10% 20% 30% 40% 50%
FMV
ISA
ISEG
IST
ISCSP
FMH
FA
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
Até 500 501-750 751-1000 1001-1250 1251-1500 1501-2000 + 2000 Euros Euros Euros Euros Euros Euros Euros
0% 10% 20% 30% 40%
Bolsas
Estágio
Prestação de serviço
A termo certo
Efectivo
Outro
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA
Bolsas Estágio Prestação de serviçosA termo certo Efectivo Outro
Empregabilidade dos Diplomados da UTL | 2009
30
Figura 6.12. Distribuição dos diplomados da UTL por classes de dimensão da empresa no emprego actual (%)
A análise por Escola mostra que os diplomados do ISA, ISEG, ISCSP e IST trabalham preferencialmente em empresas com mais de 500 trabalhadores, correspondendo a 56%, 54%, 45% e 40% respectivamente. Os diplomados da FA traba- lham maioritariamente em empresas até 50 pessoas (71% do total). Os diplomados da FMH trabalham predominantemente em empresas com número de trabalhadores entre 51 e 250 pessoas, como se pode verificar na Figura 6.13.
Figura 6.13. Dimensão da empresa no emprego actual por Escola (%)
Evolução dos indicadores no período 2006-2009
A situação em termos de emprego na altura da resposta ao inquérito dos diplomados de 2006 a 2008 e de 2009 mos-tra que a quase totalidade dos diplomados estava a trabalhar (86% no estudo de 2006-2008 e 90% em 2009). O tipo de actividade exercida é essencialmente na área de formação e principalmente em actividades de consultadoria, científicas, técnicas e similares.
Também em ambos os estudos se verifica que os diploma-dos tiveram maioritariamente apenas um emprego desde a
Figura 6.10. Distribuição dos diplomados da UTL por género, por classes de remuneração bruta mensal no emprego actual (%)
A distribuição da remuneração mensal ao nível da Escola mostra que na maioria delas o intervalo 750-1500 euros é o predominante, sendo seguido pelo inferior a 750 euros, com excepção do IST onde é o nível remuneratório superior a 1500 euros é o segundo nível mais referido.
Figura 6.11. Distribuição dos diplomados da UTL por classes de remuneração mensal no emprego actual por Escola (%)
Dimensão do empregador
A dimensão das empresas empregadoras dos diplomados da UTL em termos de número de trabalhadores revela que são predominantes as empresas com mais de 500 trabalhadores, com 43%, seguida das pequenas empresas até 50 pessoas, com 28% (Figura 6.12).
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA
< 750 Euros 750-1500 Euros + 1500 Euros
0%
5%
10%
15%
20%
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30%
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45%
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até 50 pessoas 51 -250 pessoas 251-500 pessoas + 500 pessoas
MasculinoFeminino
0%
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30%
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60%
70%
80%
< 750 euros 750 -1500 euros +1500 euros
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA
até 50 pessoas 51 - 250 pessoas251 - 500 pessoas + 500 pessoas
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Empregabilidade dos Diplomados da UTL | 2009
obtenção do seu diploma, e que, quando ocorre uma mu-dança, esta é motivada por procura de maior remuneração, de emprego mais interessante e maior estabilidade (2006-2008) ou por emprego mais interessante e melhores condições de progressão na carreira (2009). A situação de multi-emprego é muito pouco frequente em ambos os estudos.
As formas de colocação no emprego exercido mais frequentes foram a autocandidatura e os contactos pessoais, quer em 2006-2008 quer em 2009. A dimensão da empresa emprega-dora era predominantemente até 50 trabalhadores em 2006-08 e com mais de 500 trabalhadores em 2009. Uma pequena diferença ocorreu também relativamente ao tipo de vínculo do emprego actual que em 2006-2008 era maioritariamente o contrato efectivo seguido do contrato a termo, enquanto que em 2009 é o contrato a termo o mais frequente seguido do contrato efectivo.
As remunerações brutas mensais situam-se maioritariamente no intervalo dos 750-1000 euros em ambos os estudos.
Em síntese
Os diplomados da UTL encontram-se empregados na sua grande maioria (90% do total) e principal-mente na área de formação. Dos diplomados in-quiridos que à data estão sem emprego mas que já tinham tido um primeiro emprego (9% do total) só cerca de metade dizem que a razão para tal é não conseguir emprego. Apenas 1% dos diplomados nunca esteve empregado.
A maioria dos diplomados não mudou de emprego e os que o fizeram afirmam ser para procurar em-prego mais interessante ou melhores condições de progressão na carreira. O multi-emprego só tem al-guma expressão para os diplomados da FMH.
As principais formas de colocação no emprego actual são a autocandidatura, o anúncio e os contactos pessoais. O vínculo laboral mais frequente é o con-trato a termo seguido do contrato efectivo, em em-presas com mais de 500 trabalhadores ou menos de 50 trabalhadores, com um salário bruto mensal maioritariamente no intervalo de 750-1500 euros.
33
Empregabilidade dos Diplomados da UTL | 2009
Solicitou-se aos diplomados uma avaliação da formação rece-bida em duas vertentes: a adequabilidade face à actividade profissional desempenhada e o contributo da formação para o desenvolvimento de competências consideradas necessárias e relevantes para o exercício de uma actividade profissional.
Avaliação da formação académica
O inquérito incluía uma avaliação do curso frequentado em relação a alguns aspectos considerados importantes: for-mação teórica e prática, conhecimentos generalistas, actua- lização dos conteúdos, possibilidade de contactos com espe-cialistas da área e de outras áreas, e adequação do curso ao mercado de trabalho. As opções de resposta eram “Muito Satisfeito”, “Satisfeito”, “Pouco Satisfeito” e “Nada Satisfeito”, havendo também a opção da “Não responde”.
Os resultados da avaliação para os diplomados de todas as Escolas encontram-se no Quadro 7.1 e Figura 7.1. Salienta-se o número muitíssimo reduzido de situações de “não responde”.
Quadro 7.1. Avaliação geral da satisfação dos diplomados pela UTL quanto a diferentes aspectos dos cursos (%)
Mu
ito
sati
sfei
to
Sat
isfe
ito
Pou
co s
atis
feit
o
Nad
a sa
tisf
eito
Não
Res
pon
de
Formação teórica 33% 52% 12% 2% 1%
Formação prática 10% 44% 33% 12% 1%
Conhecimentos generalistas 19% 64% 14% 2% 1%
Actualização científica dos conteúdos 23% 55% 17% 5% 0%
Contactos com especialistas da área de formação 17% 39% 29% 14% 1%
Contactos com especialistas de outras áreas 8% 33% 40% 18% 1%
Adequação do curso ao mercado 13% 48% 28% 10% 1%
É expressivamente maioritária a opinião de “Muito Satisfei-to” ou “Satisfeito” relativamente à formação teórica (85%), conhecimentos generalistas (83%), actualização científica de conteúdos (78%) e adequação do curso ao mercado de tra-balho (61%). É ainda maioritária a satisfação com a forma-ção prática (54%) e contactos com especialistas da área de formação (56%). Já maioritariamente “Pouco Satisfeito” ou “Nada Satisfeito” está a maioria dos diplomados em relação ao contacto com especialistas de outras áreas de formação (58%).
Apenas 10% dos diplomados se declaram “Nada Satisfeitos” com a adequação do curso ao mercado de trabalho (Figura 7.2).
Figura 7.1. Avaliação geral dos cursos pelos diplomados pela UTL que exprimiram opinião (%)
Figura 7.2. Avaliação sobre a “Adequação do curso ao mercado” pelos diplomados Escolas UTL (%)
Desenvolvimento de competências
Foi solicitada a opinião sobre o contributo da formação rece-bida para o desenvolvimento de competências relacionadas com o desempenho de uma profissão. A classificação abrangia quatro níveis desde “Nada Importante” a “Muito Importante”. As competências avaliadas foram:• liderança: a capacidade de liderar um grupo com intuito de alcançar um resultado com sucesso,• comunicação oral: capacidade de comunicar/expressar de forma oral conhecimentos, ideias e opiniões,• expressão escrita: capacidade de comunicar/expressar de forma escrita conhecimentos, ideias e opiniões,• criatividade: processo que resulta num produto novo que é aceite como útil pelos outros em dado momento,• trabalho em equipa: capacidade de discutir, partilhar e aceitar
Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito
Nada Satisfeito Não Sabe/Não Responde
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
FormaçãoTeórica
ConhecimentosGeneralistas
FormaçãoPrática
ActualizaçãoCientífica
dosConteúdos
Contactos c/Especialistas da Área de Formação
Contactos c/Especialistas
de Outras Áreas de
Formação
Muito Satisfeito Satisfeito Pouco Satisfeito
Nada Satisfeito Não Sabe/Não Responde
13%
48%
28%
10%1%
Empregabilidade dos Diplomados da UTL | 2009
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São as apreciações de “Muito Importante” e “Importante” as mais representativas para a classificação do contributo do curso para as competências adquiridas pelos diplomados. Os resultados obtidos demonstram que os estudantes da UTL, para além da obtenção dos conhecimentos específicos dos cursos frequentados, também adquirem um conjunto de com-petências que se revelam úteis na actividade profissional que exercem.
A análise individualizada de cada uma das competências por Escola é apresentada seguidamente.
Liderança
O contributo do curso para esta competência foi considerado maioritariamente “Importante” em todas as Escolas (Figura 7.3), com valores compreendidos entre 64% na FMH e 41% no ISA. O contributo de “Muito Importante” é o segundo mais registado no ISEG (26%).
Figura 7.3. Classificação obtida na competência “Liderança” (%)
Comunicação oral
Na FMH o contributo do curso para esta competência é clas-sificado como “Muito Importante” e “Importante”, ambas com 47% (Figura 7.4). Para os diplomados das restantes Escolas a classificação mais referida é a de “Importante”, com valores entre 63% no ISA e no ISEG e 43% no ISCSP.
Muito Importante Importante Pouco Importante
Nada Importante Não Sabe/Não Responde
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
FMV ISA ISEG ISCSP FMH FA
ideias e interagir em grupo,• capacidade empreendedora: capacidade de gerar ideias inovadoras e funcionais e colocá-las em prática,• utilização de ferramentas informáticas específicas da área: capacidade de explorar e utilizar programas informáticos no desenvolvimento da sua actividade,• gestão de pessoas/equipas: capacidade de coordenar e in-centivar o trabalho de pessoas e equipas,• gestão de projectos: capacidade de acompanhamento da execução de trabalhos e projectos,• capacidade de negociação/argumentação: capacidade de exprimir e defender uma opinião sobre determinado tema,• polivalência /flexibilidade de funções: capacidade de exe-cutar diversas tarefas em simultâneo assim como de fora da sua área de conhecimento,• capacidade crítica: capacidade de apreciar e dar a opinião sobre determinado tema,• capacidade de resolução de problemas aplicando conhe-cimentos integrados: capacidade de resolver problemas uti-lizando os conhecimentos de áreas de estudo multidiscipli- nares,• estímulo à criação de conhecimentos: capacidade de ambi-cionar a aquisição de novos conhecimentos e competências.
A opinião geral sobre o contributo da formação sobre o desen-volvimento das diversas competências encontra-se expressa no Quadro 7.2.
Quadro 7.2. Classificação do contributo da formação recebida no desenvolvimento de competências (em % do total)
Mu
ito
Im
por
tan
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Imp
orta
nte
Pou
co
Imp
orta
nte
Nad
a
Imp
orta
nte
Não
Sab
e/
Não
Res
pon
de
Liderança 17% 52% 23% 6% 2%
Comunicação Oral 34% 55% 9% 2% 0%
Expressão Escrita 29% 52% 14% 5% 0%
Criatividade 21% 49% 22% 7% 1%
Trabalho em Equipa 42% 47% 7% 3% 1%
Capacidade Empreendedora 21% 43% 26% 9% 1%
Ferramentas Informáticas 24% 41% 26% 9% 0%
Gestão de Pessoas/Equipas 21% 44% 24% 9% 2%
Gestão de Projectos 32% 29% 16% 15% 8%
Capacidade de Negociação 33% 32% 17% 12% 6%
Polivalência 40% 46% 9% 4% 1%
Capacidade Crítica 33% 51% 13% 1% 2%
Capacidade de Resolução de Problemas 36% 48% 13% 3% 0%
Aprendizagem contínua 34% 48% 14% 3% 1%
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Empregabilidade dos Diplomados da UTL | 2009
Figura 7.6. Classificação obtida na competência “Criatividade” (%)
Trabalho em equipa
O contributo do curso para esta competência foi considera-da “Muito Importante” pelos diplomados do ISA (50%), FA (48%), ISEG (47%) e FMH (43%) (Figura 7.7). Na FMV e no ISCSP, com 68% e 45% respectivamente o contributo foi valorizado como “Importante”.
Figura 7.7. Classificação obtida na competência “Trabalho em equipa” (%)
Capacidade empreendedora
Como “Importante” para os diplomados da maioria das Esco-las (Figura 7.8) foi considerado o contributo do cursos para a “capacidade empreendedora” A excepção é na FMV, onde o contributo para esta competência foi considerado pelos diplo-mados como “Pouco Importante”.
Figura 7.4. Classificação obtida na competência “Comunicação oral” (%)
Expressão Escrita
Os diplomados do ISCSP (44%) dão a classificação de “Muito Importante” ao contributo do curso para esta competência (Figura 7.5). Na FMH esta competência é avaliada com a mes-ma percentagem como “Muito Importante” e “Importante”. Nas restantes Escolas a classificação mais atribuída é de “Im-portante”, tendo sido obtidos resultados que vão dos 60% na FMV e no ISA aos 46% na FA.
Figura 7.5. Classificação obtida na competência “Expressão escrita” (%)
Criatividade
A classificação de “Muito Importante” no contributo do curso para esta competência foi atribuída pelos diplomados da FA (48%) (Figura 7.6). Nas restantes Escolas, foi considerado “Importante” com 57% na FMH, 53% no ISCSP, 50% no ISEG e 44% no ISA. Pelo contrário os estudantes da FMV conside- raram como “Pouco Importante” o contributo para esta com-petência.
Muito Importante Importante Pouco Importante
Nada Importante Não Sabe/Não Responde
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
FMV ISA ISEG ISCSP FMH FA0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
FMV ISA ISEG ISCSP FMH FA
Muito Importante Importante Pouco Importante
Nada Importante Não Sabe/Não Responde
Muito Importante Importante Pouco Importante
Nada Importante Não Sabe/Não Responde
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
FMV ISA ISEG ISCSP FMH FA
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
FMV ISA ISEG ISCSP FMH FA
Muito Importante Importante
Pouco Importante Nada Importante
Empregabilidade dos Diplomados da UTL | 2009
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Figura 7.8. Classificação obtida na competência “Capacidade empreendedora” (%)
Utilização de ferramentas informáticas
Esta competência é muitas vezes adquirida previamente à en-trada na Universidade. Para os diplomados da FA, o contributo do curso na aquisição desta competência curso foi conside- rado como “Muito Importante”, pois encontra-se fortemente ligada à utilização de ferramentas próprias para o desenvolvi-mento e concretização de projectos/trabalhos relacionados com o exercício da própria profissão.
Na FMH e no ISEG, com 54% e 49% respectivamente, o con-tributo do curso para esta competência foi considerado “Im-portante”, enquanto nas restantes Escolas o contributo foi valorizado como “Pouco Importante” (Figura 7.9).
Figura 7.9. Classificação obtida na competência "Utilização de ferramentas informáticas” (%)
Gestão de pessoas/equipas O contributo do curso para esta competência foi considerado como “Importante” no ISEG (51%), na FMH (47%), na FMV e ISCSP (ambas com 42%), e FA (42%) (Figura 7.10). No ISEG a segunda classificação mais obtida no contributo foi de “Muito Importante” o que já não acontece nas outras Escolas onde o contributo foi considerado “Pouco Importante”.
Figura 7.10. Classificação obtida na competência “Gestão de pessoas/equipa” (%)
Gestão de projectos
Para os diplomados do IST a contribuição do curso para esta competência foi classificada como “Muito Importante”. Em to-das as outras Escolas o contributo do curso para a aquisição desta competência foi considerado “Importante”, tendo sido obtidos para FMH, ISCSP, FMV, ISA e FA os seguintes resulta-dos 57%, 41%, 39%, 37% e 31% (Figura 7.11).
Figura 7.11. Classificação obtida na competência“Gestão de projectos” (%)
Muito Importante Importante Pouco Importante
Nada Importante Não Sabe/Não Responde
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
FMV ISA ISEG ISCSP FMH FA
Muito Importante Importante Pouco Importante
Nada Importante Não Sabe/Não Responde
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
FMV ISA ISEG ISCSP FMH FA
Muito Importante Importante Pouco Importante
Nada Importante Não Sabe/Não Responde
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
FMV ISA ISEG ISCSP FMH FA
Muito Importante Importante Pouco Importante
Nada Importante Não Sabe/Não Responde
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
FMV ISA IST ISCSP FMH FA
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Empregabilidade dos Diplomados da UTL | 2009
Capacidade de negociação/argumentação
No IST o contributo do curso para esta competência foi valori-zado como “Muito Importante” (42%) (Figura 7.12). No ISEG (45%), na FMH (44%), no ISCSP (41%), no ISA (37%) e na FA (35%) esse contributo foi considerado como “Importante”. Na FMV, a atribuição da classificação de “Pouco Importante” ao contributo foi o mais referido com (39%).
Figura 7.12. Classificação obtida na competência “Capacidade de negociação/argumentação” (%)
Polivalência/Flexibilidade
O ISA valorizou como “Muito Importante” (65%) o contributo do curso para esta competência (Figura 7.13). Como “Impor-tante” é a valorização mais referida por todas as outras Esco-las seguida pela classificação “Muito Importante”.
Figura 7.13. Classificação obtida na competência “Polivalência/Flexibilidade” (%)
Capacidade crítica
A valorização de “Importante” foi a mais referida por todas as Escola, tendo sido obtidos resultados entre os 61% na FMV e os 44% na FMH. Refere-se ainda que em todas as Escolas, a segunda classificação atribuída foi de “Muito Importante”.
Figura 7.14. Classificação obtida na competência “Capacidade crítica” (%)
Capacidade de resolução de problemas aplicando conhe- cimentos integrados
Os diplomados de todas as Escolas classificaram o contributo do curso no desenvolvimento desta competência como “Im-portante”, com valores de 61% na FMV e os 37% na FMH. De seguida e igualmente em todas as Escolas é o resultado de “Muito Importante” o mais expressivo com 40% no ISA e no ISEG e os 32% na FMV e ISCSP. (Figura 7.15).
Figura 7.15. Classificação obtida na competência “Capacidade de resolução de problemas” (%)
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA
Muito Importante Importante Pouco Importante
Nada Importante Não Sabe/Não Responde
Muito Importante Importante Pouco Importante
Nada Importante Não Sabe/Não Responde
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
FMV ISA ISEG ISCSP FMH FA
Muito Importante Importante Pouco Importante
Nada Importante Não Sabe/Não Responde
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
FMV ISA ISEG ISCSP FMH FA
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
FMV ISA ISEG ISCSP FMH FA
Muito Importante Importante
Pouco Importante Nada Importante
Empregabilidade dos Diplomados da UTL | 2009
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Em síntese
A maioria dos diplomados da UTL encontra-se satis- feita com a formação académica recebida e consi- dera que os cursos frequentados estão adequados ao mercado de trabalho.
A componente prática e de contactos com especia- listas de outras áreas é onde se registam opiniões de menor satisfação.
A maioria do diplomados partilha da opinião de que a sua formação académica foi muito importante ou importante para adquirem competências de inte- resse para o seu desempenho profissional, de que se salientam o trabalho em equipa, a polivalência, a capacidade de resolução de problemas, aprendi-zagem contínua e a comunicação oral.
Estímulo à integração contínua de conhecimentos
O contributo do curso para esta competência foi classificado igualmente como “Muito Importante” e “Importante” na FMV (43%) e no ISCSP (42%). Nas restantes Escolas a valorização de “Importante” é a mais obtida com valores de 60% no ISA, de 50% no ISEG e FA e de 47% na FMH.
Figura 7.16. Classificação obtida na competência “Estímulo à integração contínua de conhecimentos”(%)
Evolução dos indicadores no período 2006-2009
A avaliação da formação académica mostra, quer no estudo 2006-08 como no estudo 2009, que os diplomados se encon-tram globalmente satisfeitos com a formação recebida, pois a classificação de “Satisfeito” é a mais representativa na maio-ria dos aspectos da avaliação, com a excepção dos contactos com especialistas de outras áreas de formação.
Na avaliação da adequação do cursos ao mercado foram ob-tidos os valores de 47,5% de “Satisfeito” e 17% “Muito satis-feito” em 2006-08 e os valores 48% “Satisfeito” e 13% “Muito Satisfeito” em 2009, o que mostra claramente a satisfação dos diplomados em relação aos cursos que frequentaram.
Ambos os estudos mostraram que os diplomados conside- raram como "Muito importante" e "Importante" a aquisição de competências para o seu desempenho profissional, nomeada-mente aquelas ligadas ao trabalho em equipa, capacidade de resolução de problemas, integração contínua de conhecimen-tos, capacidade de resolução de problemas e a polivalência.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
FMV ISA ISEG ISCSP FMH FA
Muito Importante Importante Pouco Importante
Nada Importante Não Sabe/Não Responde
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Empregabilidade dos Diplomados da UTL | 2009
A empregabilidade dos diplomados pela Universidade Técnica de Lisboa em 2009 foi analisada de um modo transversal e simultâneo em todas as Escolas, na sequência do estudo an-terior feito em moldes semelhantes para os diplomados no período 2006-2008. Considerou-se que o inquérito estava adequado aos objectivos e que permitiu obter a informação necessária para calcular os indicadores relativos à empregabi-lidade de uma forma transversal à Universidade.
O inquérito, aplicado à totalidade dos diplomados para os quais havia contactos, teve uma boa taxa de resposta, o que permite considerar os resultados como robustos e repre- sentativos da realidade dos diplomados da UTL. Reitera-se a importância de poder inquirir todos os diplomados e, conse- quentemente, a necessidade da existência de contactos actua- lizados dos diplomados, nomeadamente endereços de correio electrónico e número de telefone. A análise incidiu sobre os resultados globais para a UTL e para cada uma das Esco-las, não sendo feita a nível de curso por se considerar que a amostra não tinha a dimensão necessária. Uma maior dis-criminação é sem dúvida desejável, pelo que importa ter este factor em atenção nos estudos futuros.
Verifica-se que os diplomados da UTL têm uma boa emprega-bilidade e o emprego é maioritariamente na área de formação. A maioria dos diplomados está empregada ao fim de 12 me-ses após a conclusão dos seus cursos, salientando-se que 45% têm emprego antes de terminar o curso. Esta emprega-bilidade foi já verificada para os diplomados em 2006-2008, o que permite a conclusão de que um diploma pela UTL con-fere uma boa empregabilidade.
Existe estabilidade no emprego e a mudança faz-se princi-palmente por motivos pessoais de procura de emprego mais interessante ou de melhores condições de progressão na car-reira. As formas mais comuns de obtenção do primeiro em-prego são contactos pessoais, autocandidaturas e Gabinetes de Saídas profissionais, acrescido da resposta a anúncio para o emprego subsequente. Esta constatação, que já ocorria para os diplomados da UTL em 2006-2008, mostra o papel relevante das estruturas de apoio à inserção profissional, nomeadamente no apoio aos recém-diplomados. Será, sem dúvida, um dos campos de intervenção a desenvolver pela UTL e pelas suas Escolas.
O multi-emprego é pouco frequente, embora existe em pro-porção significativa em algumas formações de algumas Es-colas, de que é principal exemplo a FMH. A preparação dos estudantes para esta situação será certamente desejável.
Considera-se também importante que, quer a Universidade e o corpo docente das suas Escolas, quer os próprios estu-dantes e diplomados conheçam a realidade das condições de emprego: predominância do vínculo a termo certo e de salário bruto mensal entre 750 e 1500 euros, sendo os principais empregadores grandes empresas com mais de 500 pessoas e empresas do tipo PME até 50 pessoas.
Constitui também um factor relevante o facto de um grande número de diplomados ter exercido uma actividade profis-sional durante o curso. Alguns fizeram-no na sua área de for-mação, que muitas vezes acabou por se converter no primeiro emprego. A situação de emprego durante o curso manteve-se em 2009 face a 2006-2008. A constatação de que há um menor desempenho académico em termos de classificação final de diploma nos estudantes trabalhadores face aos seus colegas, sugere que sejam estudados mecanismos na pro-gramação académica e dos ciclos de estudos que tenham em conta esta realidade, de modo a potenciar os benefícios que uma actividade profissional pode trazer ao desenvolvi-mento do estudante mas minorando os respectivos impactos negativos na progressão académica. A relevância deste facto sugere também que os futuros inquéritos aos diplomados sejam mais pormenorizados face às características do seu emprego como estudantes, assim como à sua apreciação de eventuais benefícios para o seu desenvolvimento e inserção profissional e também das dificuldades encontradas na conju-gação emprego-estudo.
Uma proporção significativa dos diplomados da UTL participou em programas de intercâmbio principalmente para a Europa, com destaque para França, Polónia, Espanha e Itália, e tam-bém para universidades brasileiras. Será aqui também im-portante identificar a apreciação dos diplomados quanto aos aspectos positivos que a mobilidade lhes trouxe e também as respectivas dificuldades e limitações encontradas, nomeada-mente relacionadas com o seu percurso académico.
A continuidade de estudos em formação pós-graduada é uma realidade, tendo como motivos principais complementar a formação, obter mais saídas profissionais ou responder a ne-cessidades profissionais específicas. Estes são objectivos que devem integrar a análise feita pelos responsáveis por estas formações.
Particularmente importante é a apreciação que os diplomados fazem à formação académica recebida, agora que estão já inseridos na vida activa profissional. Os diplomados pela UTL maioritariamente consideram-se satisfeitos, acham que a for-mação que receberam foi adequada ao mercado de trabalho e mostraram-se satisfeitos com as diversas componentes da formação que foram analisadas. Também as competências adquiridas relacionadas com a inserção e a actividade dos diplomados no mercado de trabalho foram classificadas como importantes e muito importantes, salientando-se o trabalho em equipa, a polivalência, a capacidade de resolução de pro-blemas e a aprendizagem contínua.
Estes são certamente factores positivos para a UTL e para os conteúdos curriculares dos seus cursos, mostrando uma boa sintonia entre as formações académicas e as necessidades da sociedade e do mercado de trabalho, assim como o desen-volvimento de competências nos estudantes.
Os resultados apenas mostram menor satisfação dos diplo-
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mados com o alargamento do contacto a outras áreas de for-mação e aos respectivos especialistas, o que será um aspecto a considerar pelas estruturas pedagógicas.
Finalmente, considera-se que a aferição da empregabilidade dos diplomados da UTL está já na fase da sua aplicação sis-temática, anual, a todos os estudantes que obtiveram o seu diploma no ano anterior, garantindo assim 12 meses após o diploma no mercado de trabalho. O Sistema Integrado de Qualidade da UTL (SIGQ-UTL) pode portanto integrar desde já os respectivos indicadores de empregabilidade dos seus diplomados.
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Anexo 1
Escola Ciclo de Estudos Duração (anos)
FMV Medicina Veterinária Mestrado Integrado
ISA Arquitectura Paisagista Licenciatura 1º ciclo
Biologia Licenciatura 1º ciclo
Engenharia Alimentar Licenciatura 1º ciclo
Engenharia Agronómica Licenciatura 1º ciclo
Engenharia Florestal Licenciatura 1º ciclo
Engenharia do Ambiente Licenciatura 1º ciclo
Engenharia Zootécnica Licenciatura 1º ciclo
ISEG Economia Licenciatura 1º ciclo
Matemática Aplicada à Economia e à Gestão Licenciatura 1º ciclo
Finanças Licenciatura 1º ciclo
Gestão Licenciatura 1º ciclo
IST Arquitectura Mestrado Integrado
Engenharia Aeroespacial Mestrado Integrado
Engenharia do Ambiente Mestrado Integrado
Engenharia e Arquitectura Naval Mestrado 2º ciclo
Engenharia Biológica Mestrado Integrado
Engenharia Biomédica Mestrado Integrado
Engenharia Civil Mestrado Integrado
Engenharia Electrónica Mestrado 2º cicloEngenharia Electrotécnica e de Computa-dores Mestrado Integrado
Engenharia Física Tecnológica Mestrado Integrado
Engenharia e Gestão Industrial Mestrado 2º ciclo
Engenharia Geológica e de Minas Mestrado 2º cicloEngenharia Informática e de Computadores – Alameda Mestrado 2º cicloEngenharia Informática e de Computadores – Taguspark Mestrado 2º ciclo
Engenharia de Materiais Mestrado 2º ciclo
Engenharia Mecânica Mestrado Integrado
Engenharia Química Mestrado Integrado
Engenharia de Redes de Comunicações Mestrado 2º ciclo
Engenharia do Território Mestrado 2º ciclo
Matemática e Aplicações Mestrado 2º ciclo
Química Mestrado 2º ciclo
ISCSP Antropologia Licenciatura 1º ciclo
Comunicação Social Licenciatura 1º ciclo
Gestão e Administração Pública Licenciatura 1º ciclo
Política Social Licenciatura 1º ciclo
Relações Internacionais Licenciatura 1º ciclo
Sociologia do Trabalho Licenciatura 1º ciclo
Ciência Política Licenciatura 1º ciclo
FMH Ciências do Desporto Licenciatura 1º ciclo
Gestão do Desporto Licenciatura 1º ciclo
Dança Licenciatura 1º ciclo
Reabilitação Psicomotora Licenciatura 1º ciclo
Ergonomia Licenciatura 1º ciclo
FA Arquitectura Mestrado Integrado
Arquitectura da Gestão Urbanística Mestrado Integrado
Arquitectura de Design Licenciatura 1º ciclo
Arquitectura de Design de Moda Licenciatura 1º ciclo
Arquitectura de Interiores Mestrado Integrado
Arquitectura do Planeamento Urbano e Territorial Mestrado
Anexo 2
Reitoria Helena Pereira
Luísa Neves
Paula Guerreiro
Filipa Aguiar
Nuno Serro
FMV Cristina Vilela
ISA Helena Oliveira
Graça Pissarra
ISEG Vitor Lima
IST Marta Pile
Rui Mendes
ISCSP Sílvia Vicente
Pedro Abreu
FMH Rui Claudino
FA Graça Moreira
Anexo 3Inquérito aos Diplomados
Bem-vindo ao Inquérito de acompanhamento da inserção na vida profissional dos diplomados da Universidade Técnica de Lisboa.
A UTL pretende com este inquérito obter uma caracterização, o mais completa possível, da inserção na vida profissional dos seus diplomados permitindo assim melhorar e adequar as ofertas de ensino de que dispõe actualmente.
Agradecemos a sua colaboração no preenchimento deste in-quérito para nos ajudar a atingir esse objectivo.
Inquérito de acompanhamento da inserção na vida profissio- nal dos diplomados da Universidade Técnica de Lisboa.
Há 86 perguntas neste inquérito.
1 - Identificação
1 Escola *
2 Data de Nascimento: * 3 Sexo: *
4 Nacionalidade: *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Portuguesa O Outra
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5 País de nascimento *
6 Curso: *
(...)
13 Ano Lectivo em que se matriculou, pela 1.ª vez, neste curso: * 14 Ano Lectivo de conclusão: *
15 Média final do curso: *Escolha apenas uma das opções seguintes:O 10 (...) O 20
16 País de residência antes de ingressar na UTL: *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Portugal O Outro
17 Distrito *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Aveiro O Beja O ....O Ilha das Flores O Corvo
18 País *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Afeganistão O África do Sul O ...O Zimbabué
19 País de residência actual*Escolha apenas uma das opções seguintes:O Portugal O Outro
20 Distrito *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Aveiro O Beja O ....O Ilha das Flores O Corvo
21 País *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Afeganistão O África do Sul O ...O Zimbabué
O Trabalha O Estuda
23 Qual a razão de ter ido para o estrangeiro? *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Maior valorizaçãoO Falta de ofertas em PortugalO Opção pessoal
2 - Formação
24 Durante o curso participou em algum programa de intercâmbio/mobilidade de estudantes? *Escolha apenas uma das opções seguintes:O SimO Não
25 Tipo *Escolha apenas uma das opções seguintes:O ErasmusO AlbanO FullBrightO Iniciativa individual O Outro
26 País *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Afeganistão O …O Zimbabué
27 Duração *Duração em meses
28 Depois de terminado o curso frequentou alguma acção de Pós-graduação? *Escolha apenas uma das opções seguintes:O SimO Não
29 De que Grau/Diploma foi a acção Pós-graduação? *Por favor escolha todas as que se aplicam:O Formação de curta duração (< 100 horas) O Pós-graduação (>= 100 horas) O Mestrado O Doutoramento O Outro
30 País da Formação de curta duração *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Afeganistão O África do Sul O …O Zimbabué
31 Instituição(ões) da Formação de curta duração Escreva aqui a sua resposta:
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32 País da Pós-graduação *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Afeganistão O África do Sul O ...O Zimbabué
33 Instituição(ões) da Pós-graduação *Escreva aqui a sua resposta
34 País do Mestrado *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Afeganistão O África do Sul O ...O Zimbabué
35 Instituição(ões) do Mestrado *Escreva aqui a sua resposta
36 País do Doutoramento: *Escolha apenas uma das opções seguintes:Escolha apenas uma das opções seguintes:O Afeganistão O África do Sul O ...O Zimbabué
37 Instituição(ões) do Doutoramento *Escreva aqui a sua resposta
38 Qual o motivo porque continuou a estudar? *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Facilita a obtenção do primeiro emprego O Mais saídas profissionais O Complemento à formação O Necessidades profissionais específicas O Ascenção na carreira O Não tinha emprego O Outro Escolha a razão mais importante
39 Qual é a situação ocupacional durante o curso? *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Só estudava O Estudava e executava trabalhos ocasionaisO Estudava e exercia uma actividade profissional regular
40 Era na área em que estava a estudar? *Escolha apenas uma das opções seguintes:O SimO Não
41 Em que altura trabalhou durante o curso? *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Só no último ano do cursoO Durante todo o curso
42 Tem conhecimento de algum gabinete na sua Escola que disponibilize apoio/divulgação de ofertas de em-prego? (por exemplo: gabinete de saídas profissionais, gabinete de apoio profissional, gabinete de estágios, etc.)Escolha apenas uma das opções seguintes:O SimO Não
43 Que serviços acha importantes e que devem estar disponíveis neste tipo de gabinete? *Por favor escolha todas as que se aplicam:O Bolsa de empregoO Bolsa de estágiosO Apoio à criação de CVO Preparação para entrevistas
3 - Percurso Profissional
44 Número de empregos desde que terminou o curso *Escolha apenas uma das opções seguintes:O 1 O 2 O 3 ou mais O Nunca esteve empregado
45 Tempo de espera para o 1.º emprego (por emprego considera-se actividade profissional remunerada) *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Antes de terminar o curso O Até 1 mês após terminar o cursoO Entre 1 e 3 meses após terminar o cursoO Entre 3 e 6 meses após terminar o cursoO Entre 6 a 12 meses após terminar o cursoO Passados 12 meses após terminar o curso 46 O 1.º emprego foi na área de formação? * Escolha apenas uma das opções seguintes: O SimO Não
47 Nome da Instituição *Escreva aqui a sua resposta:
48 Data de início (ano/mês) * Escreva aqui a sua resposta:
49 Tempo de permanência (em meses) *Escreva aqui a sua resposta:
50 Localização * Escolha apenas uma das opções seguintes: O PortugalO Estrangeiro
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O Gabinete de Saídas Profissionais da EscolaO Contactos pessoaisO Criação de Negócio PróprioO Head-HunterO Não Sabe/Não RespondeO Outro
58 Vínculo *Escolha apenas uma das opções seguintes:O EfectivoO A termo certoO Prestação de ServiçosO Trabalhador por conta própria com funcionários a cargoO Trabalhador por conta própria sem funcionários a cargoO AvençaO Estágio remuneradoO Estágio não remuneradoO BolsaO OutroO Formação/Ensino
59 Remuneração mensal bruta *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Até 500 EurosO 501 750 EurosO 751 1000 EurosO 1001-1250 EurosO 1251-1500 EurosO 1501-2000 EurosO 2001-3000 EurosO Mais de 3000 Euros
60 Em que situação ficou depois de ter deixado o 1º emprego? *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Novo EmpregoO DesempregadoO Outro
61 Durante quanto tempo ficou desempregado?(em meses) *Escreva aqui a sua resposta:
62 Quais as razões para a mudança de emprego? *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Contrato não renovadoO Procura de maior remuneraçãoO Procura de maior estabilidadeO Emprego mais próximo da residênciaO Melhores condições para progressão na carreiraO Ter um emprego mais interessanteO Motivos pessoaisO Emprego por conta própriaO Convite/Proposta profissionalO Outro:
51 Distrito * Escolha apenas uma das opções seguintes: O AveiroO Beja... O Corvo 52 País * Escolha apenas uma das opções seguintes:O Afeganistão O África do Sul O ...O Zimbabué
53 Área de Actividade * Escolha apenas uma das opções seguintes:O Agricultura, produção animal, caça, floresta e pescaO ...O Actividades dos organismos internacionais e outras institu-ições extraterritoriais
54 Sector * Escolha apenas uma das opções seguintes:O PúblicoO PrivadoO Empresa PúblicaO Outro
55 Dimensão * Escolha apenas uma das opções seguintes:O Até 50O 51 a 100O 101 a 250O 251 a 500O Mais de 500O Não Sabe/Não Responde
56 Funções *Escolha apenas uma das opções seguintes:O ProduçãoO ProjectoO ComercialO I&DO ManutençãoO QualidadeO GestãoO PlaneamentoO InformáticaO Outro
57 Forma de colocação *Escolha apenas uma das opções seguintes:O AnúncioO Concurso PúblicoO AutocandidaturaO Agência de empregoO Estágio/TFC
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63 Neste momento está empregado? *Escolha apenas uma das opções seguintes:O SimO Não
64 Porque razão não está empregado? *Por favor escolha todas as que se aplicam:O Não consegue arranjar empregoO Continua a estudarO Por opção pessoalO Outro:
65 O emprego actual é o 1º Emprego? *Escolha apenas uma das opções seguintes:O SimO Não
66 Tem mais do que um emprego em simultâneo? *Escolha apenas uma das opções seguintes:O SimO Não
67 Quantos empregos tem em simultâneo? *Escolha apenas uma das opções seguintes:O 2O 3O 4 ou mais
68 O emprego <<A>> é na área de formação?Escolha apenas uma das opções seguintes:O SimO Não
69 O emprego <<B>> é na área de formação?Escolha apenas uma das opções seguintes:O SimO Não
70 O emprego <<C>> é na área de formação?Escolha apenas uma das opções seguintes:O SimO Não
71 O emprego <<D>> é na área de formação?Escolha apenas uma das opções seguintes:O SimO Não
72 Um dos empregos não é na sua área de formação, qual o motivo? *Por favor escolha todas as que se aplicam:O Opção própria, outras áreas de interesseO Dificuldade de colocação na área de formaçãoO Razões salariaisO Desadequação entre a formação e as exigências do mer-cadoO Outro:
73 Nome da Instituição do emprego actual (No caso de responder mais do que um emprego actualmente, considerar o emprego mais relevante) *Escreva aqui a sua resposta:
74 Data de início (ano/mês) no emprego actual *Escreva aqui a sua resposta:
75 Localização do emprego actual *Escolha apenas uma das opções seguintes:O PortugalO Estrangeiro
76 Distrito do emprego actual *Escolha apenas uma das opções seguintes:O AveiroO Beja...O Corvo
77 País do emprego actual *Escolha apenas uma das opções seguintes:O AfeganistãoO África do SulO…O Zimbabué
78 Área de Actividade do emprego actual *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca…O Actividades dos organismos internacionais e outras institui- ções extraterritoriais
79 Sector do emprego actual *Escolha apenas uma das opções seguintes:O PúblicoO PrivadoO Empresa PúblicaO Outro
80 Dimensão *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Até 50O 51 a 100O 101 a 250O 251 a 500O mais de 500O Não Sabe/Não Responde
81 Funções no emprego actual *Escolha apenas uma das opções seguintes:O ProduçãoO ProjectoO ComercialO I&D
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Mui
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mpo
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Impo
rtan
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Pouc
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ante
Nad
a Im
port
ante
Não
Sab
e/N
ão
Resp
onde
Liderança O O O O O
Comunicação Oral O O O O O
Expressão Escrita (incluindo preparação de Dossiers/Relatórios) O O O O O
Criatividade O O O O O
Trabalho em equipa O O O O O
Capacidade Empreendedora O O O O O
Utilização de ferramentas informáticas específicas da sua área O O O O O
Gestão de Pessoas/Equipas O O O O O
Gestão de Projectos O O O O O
Capacidade de Negociação/ Argumentação O O O O O
Polivalência/Flexibilidade de funções O O O O O
Capacidade crítica O O O O O
Capacidade de resolução de problemas aplicando conhecimentos integrados
O O O O O
Estímulo à integração contínua de conhecimentos (Aprendizagem contínua)
O O O O O
86 Como avalia os seguintes aspectos do Curso *Por favor escolha uma resposta apropriada para cada item:
Mui
to I
mpo
rtan
te
Impo
rtan
te
Pouc
o Im
port
ante
Nad
a Im
port
ante
Não
Sab
e/N
ão
Resp
onde
Formação Teórica O O O O O
Formação Prática O O O O O
Conhecimentos Generalistas O O O O O
Actualização científica dos conteúdos O O O O O
Contacto com profissionais/espe-cialistas da área de formação O O O O O
Contacto com profissionais/especialistas de outras áreas de formação
Adequação do curso ao mercado O O O O O
O ManutençãoO QualidadeO GestãoO Formação/EnsinoO PlaneamentoO InformáticaO Outro
82 Forma de colocação no emprego actual *Escolha apenas uma das opções seguintes:O AnúncioO Concurso PúblicoO AutocandidaturaO Agência de empregoO Estágio/TFCO Gabinete de Saídas Profissionais da EscolaO Contactos pessoaisO Criação de Negócio PróprioO Head-HunterO Não Sabe/Não RespondeO Outro
83 Vínculo do emprego actual *Escolha apenas uma das opções seguintes:O EfectivoO A termo certoO Prestação de ServiçosO Trabalhador por conta própria com funcionários a cargoO Trabalhador por conta própria sem funcionários a cargoO AvençaO Estágio remuneradoO Estágio não remuneradoO BolsaO Outro
84 Remuneração mensal bruta do emprego actual *Escolha apenas uma das opções seguintes:O Até 500 EurosO 501 750 EurosO 751 1000 EurosO 1001 1250 EurosO 1251 1500 EurosO 1501 2000 EurosO 2001 3000 EurosO Mais de 3000 Euros
4 - Caracterização do Emprego Actual
85 Avalie o contributo da formação recebida no desen-volvimento das suas competências profissionais *Por favor escolha uma resposta apropriada para cada item: