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7/27/2019 Escola de Música Villa Lobos
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emvl
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trabalho final de graduação | 2.2010eau | uff
escola de música villa-lobos
autor | tom f. caminhaorientador | eduardo m. vasconcellossupervisora | maria de lourdes costaconvidado | gabriel duarte
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agradecimentos
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Agradeço ao Eduardo e aos meus amigos por me convencerem a não desistir da arquitetura.
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índice
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05 índice
07 tema
09 a escola17 novo terreno25 projeto
55 referências
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tema
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O presente trabalho tem como objeto um projeto arquitetônico, em nível deestudo preliminar, para um novo edifício sede da Escola de Música Villa-Lobosno centro histórico da cidade do Rio de Janeiro.
O tema abrange um programa arquitetônico complexo, com exigênciastécnicas diversas, incluindo requisitos acústicos, de conforto térmico elumínico, de circulação, de escoamento de emergência, dentre outros.
Além disso, se insere em uma situação urbana de grande potencial para aidentidade cívica e de relevância histórica e patrimonial para a cidade. Porsua natureza multifacetada, que perpassa diversas das vertentes do ofícioabordadas ao longo do curso da EAU/UFF, o projeto para a sede da EMVL,
enquanto exercício, atende corretamente à função de comprovar a capacidadedo exercício da profissão de Arquiteto Urbanista.
A ideia de um projeto arquitetônico para a EMVL surgiu da constatação, feita pelopróprio aluno que foi estudante desta instituição, de determinadas insuficiênciasespaciais, funcionais e de conforto do prédio. Originalmente, pensou-se emuma intervenção no edifício atual da escola, restaurando este e, ao mesmotempo, solucionando as deficiências dele em atender às necessidades dainstituição. Contudo, após uma maior reflexão e alguns diálogos tanto como Professor Orientador do trabalho como com a Coordenadora da escola,chegou-se à conclusão que, para atender às funções da escola plenamente,
o edifício precisaria necessariamente de maior metragem quadrada do queaquela que o edifício atual poderia abrigar.
A metodologia de trabalho divide-se em três etapas. Primeiramente, houveum diagnóstico da escola como ela existe hoje, incluindo um levantamentodos diversos espaços desta, de sua estrutura institucional e pedagógica, feitoatravés de entrevista à Coordenadora do Curso de Formação Básica e dahistória da instituição, junto à biblioteca da escola. A segunda etapa consisteem um estudo para definir o terreno para a nova edificação, o levantamentode seu entorno imediato e uma análise das legislações e normas pertinentes.
A terceira e última etapa é a do projeto em si, onde é apresentado o partido
arquitetônico e suas diversas representações gráficas.
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1914 – Após educação na Alemanha as irmãs Suzanna, Helena e SylviaFigueredo e Celina Rôxo fundam a Escola de Música Figueredo-Rôxo, naAvenida Rio-Branco.
1934 – Por sugestão do compositor Oscar Lorenzo Fernandez, as professoresfundem a Escola com o recém criado Conservatório de Música do DistritoFederal, passando a funcionar na Rua do Lavradio.
1952 – O Governo do Distrito Federal cria, através da Lei 703 de 5 de Junho,a Escola Popular de Educação Musical e Artística / EPEMA. Durante anos aEscola mudou de sede passando pela Rua Frei Caneca, em espaço cedidopela COMLURB, pelo edifício do Liceu de Artes e Ofícios, na Praça XI, pela RuaSão Francisco Xavier, no antigo edifício da Escola Orsina da Fonseca e por umcasarão, hoje demolido, na Rua 20 de Abril.
Final da Década de 1960 – Rebatizado de Instituto Villa-Lobos, e já pertencendoao então Estado da Guanabara, a Escola fixa-se na atual sede, um sobrado ArtNouveau na Rua Ramalho Ortigão, construído em 1910 para abrigar algunsconvidados da Exposição de Paris.
1981 – O Conselho Estadual de Educação aprova a criação do Curso deQualificação Profissional em Música, de nível secundário.
1996-1999 – Incia-se o Programa de Núcleos Avançados.
cronologia
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escola atual
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auditório sala prática
sala teórica biblioteca terraço
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s e c r e t a r i a m u n i c i p a l d
e u r b a n i s m o
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enba
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1816 – D. João VI funda, através de decreto, a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios.
1822 – Com a independência do Brasil muda-se o nome da escola para Academia Imperialde Belas-Artes.
1826 – É inaugurado por D. Pedro I o edifício, projeto de Grandjean deMontigny, localizado no terreno da Rua do Sacramento (atual Av. Passos).
1889 – Com a proclamação da República a instituição passa a se chamarEscola Nacional de Belas Artes.
1908 – A Escola é transferida para nova sede na Av. Central (atual Av. Rio Branco). O edifícioda Av. Passos passa a ser propriedade do Ministério da Fazendo.
1938 – O edifício é demolido, restando apenas o pórtico da fachada principal que foireconstruído no Jardim Botânico.
2010 – O terreno permanece subutilizado. Hoje é um estacionamento.
l a . c
o m
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s t a t i c . i n
f o e s c o
fachada da antiga enba atual visada da r. imperatriz 21
a m á s i o
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r. gonçalves ledo tr. belas artes
av. passosr. imperatriz x tr. belas artes
l u a n a d a m á s i o
l u a n a d a
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av. passos
r. gonçalves ledo
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programa atual
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Salas de Aula Teórica
Salas de Aula Prática
Especiais
Administrativos Circulação / Convivência
Administrativos Circulação / Convivência
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programa proposto | escola
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Especiais
Salas de Aula Teórica
Salas de Aula Prática
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programa proposto | biblioteca
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Salão de Leitura / Mediateca
Salas de Leitura Reservada / MediatecaAdministração
Acervo
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programa proposto | s. concerto
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Público
Sala de Concerto
Bastidores
Salas de Ensaio
A porção desimpedida do terreno passa então a configurar uma praçaque, junto à Av. Passos, via principal da área, permite a livre apreciação doconjunto arquitetônico histórico do entorno (figura 2). Sugere também, aodistanciar o edifício da escola das outras edificações que a fachada voltada
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partido
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figura 2
figura 3figura 1
Dada a área necessária para atender ao programa estipulado e apossibilidade de distribuir este por até quatro ou cinco pavimentos, mantendouma proporção harmônica com as edificações vizinhas, chega-se a umaprojeção do edifício proposto que corresponde a aproximadamente metadeda área do terreno escolhido. Essa folga na implantação dá a oportunidade
de criar, articulada à escola, uma praça, respiro raro na malha densamenteedificada da região.
Dentro dessa liberdade dada pelo amplo espaço disponível decidiu-sepor implantar a edificação junto às testadas da R. Gonçalves Ledo, doBeco do Tesouro e da Tr. das Belas-Artes de forma a configurar uma novaquadra. Assim a nova construção se insere na malha circundante comouma continuidade desta, evitando estabelecer um contraste excessivo coma estrutura urbana histórica (figura 1).
distanciar o edifício da escola das outras edificações, que a fachada voltadapara a praça tenha maior monumentalidade que as outras, alinhadas juntoà rua e, portanto de difícil apreensão pelo transeunte.
A projeção do prédio novo se distorce em seu vértice mais próximo à R.da Imperatriz ao ponto de se alinhar ao eixo desta, fazendo menção aoenquadramento clássico que a Rua fazia à fachada principal da antigaEscola Nacional de Belas Artes e conferindo maior visibilidade à EMVL nocorredor que liga-a à Praça Tiradentes e aos equipamentos culturais queexistem entre os dois (figura 3).
Ao redor do pátio os três setores da EMVL se distribuem da seguintemaneira (figura 5):
A escola em si ocupa a testada voltada para R. Gonçalves Ledo pois sua
Artes e no Beco do Tesouro, respectivamente, voltando suas grandesfachadas cegas, e de formas mais livres e monumentais que a da escola,para a praça de onde podem ser apreendidas de maior distância (pág. 45).A declividade do piso da plateia, na sala de concertos, marca ainda o ponto
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partido
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figura 4
figura 5
Organização típica de edifícios educacionais a distribuição dos ambientesao redor de um pátio interno é aplicada à implantação definida. Aofuncionar como acesso à escola o pátio serve de transição entre o espaçopúblico exterior e o privado interior da escola, revelando-a em uma sériede desdobramentos de espaços (figura 4). Esta transição ainda é marcadapela mudança de um fechamento opaco em concreto na porção exterior doedifício para um acristalado no interior do pátio que revela as entranhas daescola para o observador.
A escola em si ocupa a testada voltada para R. Gonçalves Ledo pois suadivisão espacial se expressa nessa fachada de maneira mais facilmenteharmonizada com a arquitetura ao redor em função do seu ritmo defenestrações. Esta fachada divide-se, em semelhança à arquiteturaClássica que existe no restante da rua, em embasamento e fuste. Contudoo embasamento é Modernista, com um pilotis leve ao invés das pesadasparedes portantes dos edifícios ao redor e o fuste, apesar de pautado porfenestrações igual ao modo Clássico, segue um ritmo randômico, não-Clássico. Desta forma, a escola mantém a continuidade da tipologia geralda rua, porém de modo que deixe claro, em uma observação mais atenta,que não se trata de uma edificação da mesma época que as demais (pág.44).
A sala de concertos e a biblioteca por sua vez são locadas na Tr. das Belas-
A declividade do piso da plateia, na sala de concertos, marca ainda o pontode encontro do edifício com o eixo da R. da Imperatriz de forma escultural(pág. 46).
Por fim, entre os setores da sala de concerto e da biblioteca localiza-se oterraço, aberto para a praça e para o conjunto arquitetônico da Av. Passos,configurando amplo espaço de convivência e contemplação. Este é ligado àescola por uma série de rampas, de declividade acessível, que formam umaespiral em torno do pátio interno, fazendo da transição entre pavimentos um
promenade architecturale (pág. 47).
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setorização
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térreo térreo
2º pavimento2º pavimento
3º pavimento 3º pavimento
4º pavimento 4º pavimento
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pavimentos
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subsolo térreo 2º pavimento
3º pavimento 4º pavimento cobertura
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planta de situaçãoescala 1/400
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subsoloescala 1/250
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beco do tesouro
r. gonçalves ledo
fachadasescala 1/250
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tr. belas artes
praça
fachadasescala 1/250
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corte A
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r. gonçalves ledo
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praça
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r. imperatriz leopoldina
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pátio interno
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hall | escola
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terraço
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corredor | escola
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átrio | biblioteca
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Livros
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NONBRE, Ana Luiza; MILHEIRO, Ana Vaz; WISNIK, Guilherme. Coletivo – Arquitetura Paulista Contemporânea. São Paulo: Coseac Naify, 2006RASMUSSEN, Steen E. Arquitetura Vivenciada. São Paulo: Martins Fontes.RIOARTE. Como Recuperar, Reformar Ou Construir Seu Imóvel No Corredor Cultural. 4. ed. Rio de Janeiro: Instituto Pereira Passos, 2002.SAINZ, Jorge. A&V - Louis I. Kahn. Madri: Arquitetura Viva SL, 2001.SERRONI, José Carlos. Oficina Arquitetura Cênica. Rio de Janeiro: Funarte, 2009.WANG, Wilfried, SIZA, Álvaro e S. de MOURA, Eduardo. Souto de Moura. Barcelona: Gustavo Gili, 1990.WESTON, Richard. Alvar Aalto. Londres: Phaidon, 1995.ZUMTHOR, Peter. Pensar a Arquitetura. Barcelona: Gustavo Gili, 2005.
Sítios de Internet
villa-lobos.org.br (Maio 2010)funarj.rj.gov.br (Maio 2010)pt.wikipedia.org/wiki/Escola_Real_de_Ciências,_Arte (Maio 2010)pt.wikipedia.org/wiki/Academia_Imperial_das_Belas_Artes (Maio 2010)pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Nacional_de_Belas_Artes (Maio 2010)pt.wikipedia.org/wiki/Grandjean_de_Montigny (Maio 2010)
Projetos
AALTO, Alvar. Biblioteca. Viburgo: 1927.AALTO, Alvar. Finlandia Hall. Helsinque: 1962.
DA ROCHA, Paulo Mendes, Museu Brasileiro da Escultura. São Paulo: 1988.KAHN, Louis I. Biblioteca da Academia Exeter. Exeter: 1967.LE CORBUSIER. Convento La Tourette. Eveux-sur-Arbresle: 1957.SIZA, Álvaro. Fundação Iberê Camargo. Porto Alegre: 1998.
referências
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