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8/16/2019 Estudos Críticos - Umberto Eco
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FernandaDionello,JéssicaNakamura e
Vitória Lemos
UMBERTO ECOAPOCALÍPTICOS E INTEGRADOS
CULTURA DE MASSAE “NÍVEIS” DE CULTURA
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Min issér iebaseada noromance “DomCasmurro”, deMachado deAss is
Texto : EuclydesMarinho, com acolaboração deDanie l P iza ,Luís A lber to deAbreu e Edna
Pala tn ik
Texto f inal ,d i reção gera l ede núcleo: LuizFernandoCarva lho
CAPITU(2008)
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[...] cer tamente não nos será descabido buscarmos na basede cada ato de intolerância para com a cultura de massa umaraiz aristocrática, um desprezo que só aparentemente sedirige à cultura de massas , mas que, na verdade, aponta
contra as massas . [...] Porque, no fundo [das críticas], hásempre a nostalgia de uma época em que os valores dacultura eram um apanágio da classe e não estavam dispostosindiscriminadamente. (p. 36)
O crítico se inspire no modelo humano mesmo sem ele osaber, é classista: o modelo de um fidalgo renascentista[...]Mas o homem de uma civilização de massa não é mais essehomem. Melhor ou pior, é outro, e outros deverão ser os seuscaminhos de formação e salvação". (p. 38)
A CULTURA DE MASSA NO BANCO DOS RÉUS
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g) Mesmo quando difundem os produtos da cultura superior,difundem-nos nivelados e ‘condensados’ a fim de nãoprovocarem nenhum esforço por parte do fruidor; opensamento é resumido em ‘fórmulas’; (p. 41)
CAHIER DE DOLÉANCESACUSAÇÕES APOCALÍPTICAS SOBRE MASS MEDIA
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DEFESA DA CULTURA DE MASSA
Portanto, o homem que assobia Beethoven porque o ouviupelo rádio já é um homem que, embora ao simples nível damelodia, se aproximou de Beethoven. (p. 45)
i) Por fim, não é verdade que os meios de massa sejamestilística e culturalmente conservadores. Pelo fato mesmo deconstituírem um conjunto de novas linguagens, têmintroduzido novos modos de falar, novos estilemas, novos
esquemas perceptivos [...], boa ou má, trata-se de umarenovação estilística, que tem, amiúde, constantesrepercussões nos planos das artes chamadas superiores,promovendo-lhes o desenvolvimento. (p. 48)
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Raramente se levaem conta o fato deque, sendo culturade massa, o maisdas vezes, produzidapor grupos de podereconômico com finslucrativos, ficasubmetida a todas
as leis que regulama fabricação, asaída e o consumodos outros produtosindustriais. (p. 49)
UMA PROBLEMÁTICA MAL FORMULADA
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A falha está em formular o problema nestes termos: 'é bomou mau que exista a cultura de massa?' [...] na verdade, oproblema é:
do momento em que a presente situação de uma
sociedade industrial torna ineliminável aquele tipo de relação
comunicativa conhecido como conjunto dos meios de massa,
qual a ação cul tural possível a fim de permitir que esses
meios de massa possam veicular valores culturais? ’ . (p. 50)
Ao lado de ‘produtores de objetos de consumo cultural’, agem
‘produtores de cultura’ que aceitam o sis tema da indústria dolivro para fins que dele exorbitam. (p. 50)
Reformismo político x intervenções modificadoras parciais emcampo cultural (p. 52)
UMA PROBLEMÁTICA MAL FORMULADA
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Metáfora dos operários de fábrica: aumento x ensinar a ler
Ao nível dos valores culturais não se verifica crista lizaçãoreformista mas tão somente a existência de processos de
conhecimento progressivo, os quais, uma vez abertos, não sãomais controláveis por quem os desencadeou. (p. 52)
A intervenção crítica (...) pode repropor o tema de umacultura de massa como ‘cultura exercida ao nível de todos os
cidadãos’. Embora isso não signifique que cultura de massaseja cultura produzida pelas massas [...]. Logo, não se excluia presença de um grupo culto de produtores e uma massa defruidores; só que a relação, de paternalista, passa a dialética(p. 54)
UMA PROBLEMÁTICA MAL FORMULADA
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Três níveis não representam três g raus de complexidade, masde difusão: high, medium e low brow
Pode haver produtos low brow, destinados a serem fruídos porum vastíssimo público, que apresentem características deoriginalidade estrutural tais e tamanha capacidade desuperarem os limites impostos pelo circu ito de produção em
que estão inseridos, que nos permitam julgá-los como obrasde arte dotadas de absoluta validade (p. 56)
CRÍTICA DOS TRÊS NÍVEIS
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Arte de vanguarda x sistema de ‘traduções’ e ‘mediações’
A diferença de nível entre os vários produtos não constitui a priori uma diferença de valor, mas uma diferença de relaçãofruitiva, na qual cada um de nós alternadamente se coloca.(p. 58)
Só aceitando a visão dos vários níveis como complementarese todos eles fruíveis pela mesma comunidade de fruidores , éque se pode abrir caminho para um melhoria cultural dosmass media (p. 59)
UMA POSSÍVEL CONCLUSÃO,MAIS ALGUMAS APOSTAS DE PESQUISA
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https://www.youtube.com/watch?v=h5cQ7Wssi -Q (p . 02)
https://www.youtube.com/watch?v=qVway0GBIas (p . 26)
https://www.youtube.com/watch?v=h5cQ7Wssi-Qhttps://www.youtube.com/watch?v=h5cQ7Wssi-Qhttps://www.youtube.com/watch?v=h5cQ7Wssi-Qhttps://www.youtube.com/watch?v=h5cQ7Wssi-Qhttps://www.youtube.com/watch?v=qVway0GBIashttps://www.youtube.com/watch?v=qVway0GBIashttps://www.youtube.com/watch?v=qVway0GBIashttps://www.youtube.com/watch?v=qVway0GBIashttps://www.youtube.com/watch?v=qVway0GBIashttps://www.youtube.com/watch?v=qVway0GBIashttps://www.youtube.com/watch?v=qVway0GBIashttps://www.youtube.com/watch?v=qVway0GBIashttps://www.youtube.com/watch?v=h5cQ7Wssi-Qhttps://www.youtube.com/watch?v=h5cQ7Wssi-Qhttps://www.youtube.com/watch?v=h5cQ7Wssi-Qhttps://www.youtube.com/watch?v=h5cQ7Wssi-Qhttps://www.youtube.com/watch?v=h5cQ7Wssi-Qhttps://www.youtube.com/watch?v=h5cQ7Wssi-Q