LA PRESENCIA FEMENINA COMO ENFOQUE

EN OBRAS SELECTAS DE

EMILIO CARBALLIDO

by

CANDIDO TAFOYA, M.A.

A DISSERTATION

IN

SPANISH

Submitted to the Gradúate Faculty of Texas Tech üniversity in Partial Fulfillment of the Requirements of

the Degree of

DOCTOR OF PHILOSOPHY

Approved

December, 1985

^o I

Reconocimiento

D e s e o e x p r e s a r mi agradecimiento a l Profesor Dr. Robert Morris

p o r su a y u d a en l a d i r e c c i ó n de e s t a t e s i s y a los o t ros miembros

d e l c o m i t é , p r o f e s o r e s Edmundo Garc ía-Girón, Harley D. Oberhelman,

Will iam T. P a t t e r s o n y Janet Pé rez .

1 1

ÍNDICE

RECONOCIMIENTO ii

INTRODUCCIÓN 1

CAPITULO

I. LA MUJER COMO PERSONAJE REBELDE E INDEPENDIENTE 13

II. LA MUJER COMO VICTIMA DEL HOMBRE Y LA SOCIEDAD 32

III. ASPECTOS PSICOLÓGICOS DE LA MUJER 43

IV. LA MUJER LEGENDARIA 56

CONCLUSIÓN 66

NOTAS 76

BIBLIOGRAFÍA SELECTA DE OBRAS POR Y

SOBRE EMILIO CARBALLIDO 79

iix

INTRODUCCIÓN

A u n q u e e l t e a t r o en México de 1830 a 1870 es por l a mayor p a r t e

u n a i m i t a c i ó n d e t e m a s y t é c n i c a s e u r o p e a s , a l g u n o s d r a m a t u r g o s de

l a é p o c a , r o m á n t i c o s p o p u l a r e s en su m a y o r í a , buscan i n s p i r a c i ó n

y t e m a s e n l a v i d a , c o s t u m b r e s , y h a z a ñ a s d e l c o n t i n e n t e a m e r i c a n o .

En v e z d e i m i t a r e l t e a t r o e u r o p e o , en focan su a t e n c i ó n e i d e a s

s o b r e a s u n t o s l o c a l e s , dando a s í un comienzo a l t e a t r o c o s t u m b r i s t a .

L o s d r a m a t u r g o s d i r i g e n s u a t e n c i ó n a l i n d i o en e s p e c i a l y a l

c o n f l i c t o e n t r e e l hombre de l a c iudad y e l d e l p u e b l o .

D u r a n t e e l s i g l o XIX y l o s p r i n c i p i o s d e l XX se r e c u r r e a l a

c r e a c i ó n t e a t r a l e s p e c i a l m e n t e pa ra e x t e r i o r i z a r l o s p rob lemas de un

p u e b l o q u e d e s e a i d e n t i f i c a r s e y p r e s e n t a r s e s o b r e e l e s c e n a r i o y

a s í m o s t r a r s u s f r u s t r a c i o n e s y a s p i r a c i o n e s . Usando e l l e n g u a j e

p o p u l a r y r e g i o n a l , e l e s p e c t á c u l o t e a t r a l a l u d e a ú n a l o s

g o b i e r n o s o p r e s o r e s y l o s d e f e c t o s de l a s c l a s e s s u p e r i o r e s . El

t e a t r o de c o s t u m b r e s q u e s e d e s a r r o l l a de e s t a manera en México

f i g u r a e n t r e l a s e x p r e s i o n e s m á s d i r e c t a s de l de seo n a c i o n a l de

l i b e r t a d y j u s t i c i a .

L a s f i g u r a s m á s r e p r e s e n t a t i v a s d e l drama mex icano r o m á n t i c o

s o n F e r n a n d o C a l d e r ó n e I g n a c i o Rodr íguez Ga lván , ambos a u t o r e s de

o b r a s h i s t ó r i c a s . E l p r i m e r o , en su comedia A n inguna de l a s t r e s

( 1 8 4 2 ) , s a t i r i z a l a o b r a d e l e s p a ñ o l B r e t ó n d e l o s H e r r e r o s

M a r c e l a o c u á l He l o s t r e s ? ( 1 8 3 1 ) . R o d r í g u e z Ga lván , en su

1

2

Muñoz, v i s i t a d o r de México ( 1 8 3 8 ) , rompe con las ideas y temas

e u r o p e o s y hal la inspiración en las tradiciones y leyendas del Neuvo

Mundo. La p r o d u c c i ó n de e s t o s a u t o r e s es i m p o r t a n t e por su

e x p o s i c i ó n de p e r s o n a j e s campes inos que no s ó l o expresan sus

costumbres y tradiciones dentro de sus propios ambientes, sino que le

dan a l a c r e a c i ó n t r e a t r a l una dimensión o r ig ina l , ut i l izando tipos

p o p u l a r e s como e l i n d i o y e l mestizo, como también color local y

expresiones verbales du su propio pa í s .

El t e a t r o c o s t u m b r i s t a se manifestó en México por primera vez

con la p r e s e n t a c i ó n de la comedia de Marcelion Dávalos Así pasan

en 1980. E s t a o b r a , aún romántica, presenta el confl icto del amor

de un joven por una a c t r i z mayor y más madura que é l . A la vez

p r e s e n t a e l c o n f l i c t o d e l la república de Don Benito Juárez en su

lucha c o n t r a e l i m p e r i o de Maximi l i ano . La incorporación de la

i n t r i g a amorosa a l o s hechos h i s t ó r i c o s de l a v i d a mexicana,

u t i l i z a n d o el lenguaje familiar del pa í s , le consigue a esta obra un

r e c o n o c i m i e n t o muy i m p o r t a n t e en c u a n t o a la in ter re lac ión del

romanticismo, costumbrismo y liberalismo dentro del t r ea t ro mexicano.

Ot ra f i g u r a r e p r e s e n t a t i v a de la c r e a c i ó n costumbrista es

F e d e r i c o Gamboa, r e c o n o c i d o también como novelista y diplomático.

En La venganza de l a g l e b a de 1905, Gamboa t r a t a el conflicto de

l o s hancendados c r i o l l o s y l o s m e s t i z o s y, al mismo tiempo, el

d e s p r e c i o que l o s e s p a ñ o l e s s e n t í a n por l o s h i j o s i legítimos

n a c i d o s de l a unión de e s p a ñ o l e s e indias . La obra t r a t a además

e l problema d e l mes t izo que se esfuerza por conquistar la sociedad

3

f e u d a l y que desea c a s a r s e con una c r i o l l a . Gamboa defiende la

i g u a l d a d e n t r e c r io l l a s y mestizos, y al mismo tiempo, el derecho a

l a p o s e s i ó n de l a t i e r r a por quienes la t rabajan. Los problemas

a s o c i a d o s con sus preocupaciones constituyen los mismos confl ictos

que causan la Revolución Mexicana de 1910.

E l t e m a de l a r e v o l u c i ó n t ambién a p a r e c e en l a s o b r a s

t r e a t r a l e s de M a u r i c i o Magda leno , r e c o n o c i d o más b i e n como

n o v e l i s t a . En su Panuco 137 (1933), describe los hechos violentos

de l a l ucha y e l c o n f l i c t o con una compañía norteamericana que se

apode ra de una r e g i ó n mexicana r ica en pet ró leo . La lucha por la

p o s e s i ó n de l a t i e r r a es e l tema p r i n c i p a l de sus otras obras

t e a t r a l e s ; E m i l i a n o Zapata y T r ó p i c o , que forman p a r t e d e l

volumen t i t u l a d o Tea t ro revolucionario mexicano (1933). Este t ipo

de obra po l í t i ca se cult iva en México sin interrupción desde 1928.

Durante el mismo tiempo hay otros autores quienes dan movimiento

a l a r e n o v a c i ó n t e a t r a l en México. Dicho anhelo surge por medio de

g rupos experimentales conocidos como " tea t ro de vanguardia." Una de

l a s f i g u r a s más i n t e r e s a n t e s de la tendencia renovadora es Xavier

Vi 1 l a u r r u t i a . En su p r i m e r a obra Parece mentira (1934), plantea

i d e a s y t é c n i c a s modernas. En vez de causar confl ictos verdaderos,

p r o v o c a c o n f u s i o n e s . El e sposo que s o s p e c h a a su mujer de

i n f i d e l i d a d y la ident i f ica con otras mujeres, sugiere el destino que

confunde a todo s e r humano. La t é c n i c a de confusión también es

e v i d e n t e en o t r a s de sus o b r a s como Sea usted breve (1938) y Ha

llegado el momento (1938).

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El p r ime r grupo t e a t r a l mexicano verdaderamente experimental es

e l " T e a t r o de U l i s e s , " fundado por S a l v a d o r Novo y Xav ie r

V i l l a u r r u t i a en 1982. El grupo t ambién se dedicó a t raducir y

monta r obras de Pirandel lo , O'Neill y Cocteau. Además, introdujeron

nuevas formas de a c t u a c i ó n y fueron adaptando varias formas de la

a c t u a l i d a d . Celestino Gorostiza, igual que Salvador Novo, in ic ió el

a n á l i s i s de l a soc iedad mexicana mediante su producción dramática.

En su obra El c o l o r de nuestra p ie l (1952), Gorostiza c r i t i c a a la

s o c i e d a d burguesa que ha resultado del movimiento de la Revolución.

A su v e z . Columna s o c i a l es una c r í t i c a de la clase de los nuevos

r i c o s de l a Revolución. Sin embargo, la dramturgia de Gorostiza no

se desprende de la realidad inmediata.

En 1931 e l " T e a t r o de U l i s e s " dejó de e x i s t i r , y se formó el

grupo " E s c o l a r e s del t ea t ro" bajo la dirección de Jul io Bracho. El

grupo fue e l p r imero en presentar una obra por un autor nacional .

Dicha o b r a , P r o t e o de F r a n c i s c o M o n t e r d e , también importa por

e s t a b l e c e r e l e s l a b ó n e n t r e los dramaturgos nacionales del t ea t ro

a n t e r i o r y l o s de l movimiento moderno. Empleando a Proteo como

h é r o e y p r o t a g o n i s t a , Monterde mezcla la verdad y la mentira con el

sueño de la ve rdad y e l sueño de l a m e n t i r a . Proteo lleva dos

m á s c a r a s , una s e v e r a y otra sonriente, y las va mostrando por todo

e l mundo, pe ro guarda pa ra su q u e r i d a su v e r d a d e r a c a r a que

r e p r e s e n t a l a esencia de su propia verdad. Esta técnica renovadora

d e l sueño sirve como influencia para otros dramaturgos modernos como

Emilio Carball ido.

5

Ot ro grupo en e l c u a l p a r t i c i p ó M o n t e r d e , j u n t o con José

J o a q u í n Gamboa, Manuel Diez Barroso y Carlos Lozano García, fue el

"Grupo de l o s s i e t e . " En su Vénce te a t i mismo (1925) y en el

volumen t i t u l a d o S i e t e obras en un acto (1935), Barroso revela un

i n c e s a n t e a fán de seguir nuevos caminos. Advierte en su tea t ro el

p r o p ó s i t o de o b s e r v a c i ó n d i r e c t a y e l í n t i m o n a c i o n a l i s m o

e n d e r e z a d o a dar t r a z a g e n u i n a a ambientes y personajes. Estas

p r eocupac iones de Barroso abren el camino para el t ea t ro psicológico

y de aná l i s i s social que sigue más ta rde .

Rodol fo U s i g l i , contemporáneo de Gorostiza, Vi l l au r ru t i a y el

"Grupo de l o s s i e t e , " p l a n t e ó l a s b a s e s del t ea t ro psicológico

j u n t o con su a n á l i s i s de la s o c i e d a d m e x i c a n a . Sus obras más

c o n o c i d a s son El gesticulador y Corona de sombras. La primera obra

c r i t i c a a l r e v o l u c i o n a r i o que e x h i b e un exter ior que causa una

i m p r e s i ó n comple tamente d i s t i n t a a lo que él es en el fondo. Un

v i e j o p r o f e s o r f a l s i f i c a e l nombre y personalidad de un revolu­

c i o n a r i o a qu ien un norteamericano busca. Llega a t a l extremo la

c r e e n c i a d e l v i e jo y el pueblo que el profesor viejo pref iere morir

p a r a que e l pueb lo c r e a su m e n t i r a . Corona de sombras, de base

h i s t ó r i c a , t r a e a l e s c e n a r i o l a s f r u s t r a c i o n e s d e l Emperador

M a x i m i l i a n o y C a r l o t a , su e sposa . Con esta obra no poco amarga,

U s i g l i d e n u n c i a e l poder destructivo de la clase a r i s t o c r á t i c a que

conlleva la supuesta inferioridad del hombre mexicano.

Después de la segunda guer ra mundial, en 1946, se es tableció

en México e l I n s t i t u t o N a c i o n a l de Bellas Artes , el cual hoy día

i n c l u y e l a Escuela de Arte Dramático. El "INBA" se estableció para

6

fomentar el a r te t e a t r a l nacional de manera profesional por medio del

e n t r e n a m i e n t o de ac tores , enseñanza de cursos prácticos de tea t ro y

e l p a t r o c i n i o de grupos experimentales. Las influencias divergentes

de e s t o s dramaturgos causan una gran variedad en sus creaciones, las

c u a l e s se r e f l e j a n en su i n t e r p r e t a c i ó n de la vida y el mundo.

Algunos e s c r i t o r e s idealizan la vida de provincia y se esfuerzan por

dar una p r e s e n t a c i ó n más r e a l i s t a del hombre mexicano. Uno de los

a u t o r e s que e j e m p l i f i c a e l r enovado i n t e r é s en e l t e a t r o de

c o s t u m b r e s as S e r g i o Magaña. En su primera obra. Los signos del

z o d i a c o , por ejemplo. Magaña observa los problemas de la vida en la

c iudad con temporánea mien t ras examina el problema de la condición

d e l hombre que se encuentra descontento e incapaz de confiar en el

f u t u r o . Estos problemas de la inseguridad de la vida humana figuran

e n t r e los temas principales de los dramaturgos del s iglo XX y son los

mismos que se m a n i f i e s t a n en las obras de la mayoría del grupo de

a r t i s t a s pertenecientes al In s t i t u to Nacional de Bellas Artes . Para

e l l o s l o s p rob lemas de l hombre mexicano son universales y por eso

pueden i d e n t i f i c a r s e con los de los residentes de otros países del

mundo. Efectivamente, las obras de muchos de estor autores han sido

t r a d u c i d a s a o t r o s i d i o m a s , y han s i d o p r e s e n t a d a s no sólo en

México, sino además en los Estado Unidos y Europa.

Ha s i d o por medio de l T e a t r o de B e l l a s A r t e s que Emilio

C a r b a l l i d o ha ganado su mayor reconocimiento como dramaturgo mexicano

de la a c t u a l i d a d . Nacido en Córdoba, Veracruz, en 1925, Carballido

m o s t r ó p r e c o s i d a d escribiendo obras t ea t r a l e s desde muy joven. Sus

p a d r e s y t í o s , siendo todos muy aficionados al t e a t r o , s i rvieron de

7

i n f l u e n c i a y ayudaron a despertar en Emilio los ta lento a r t í s t i c o s y

l i t e r a r i o s que venía cultivando especialmente para el t e a t r o .

C a r b a l l i d o r e c i b i ó e l t í t u l o de Maestro en Letras Inglesas de

la U n i v e r s i d a d Nacional Autónoma de México con especialidad en Arte

T e a t r a l en 1950. Fue Salvador Novo, miembro del Teatro Ul ises , quien

r e c o n o c i ó a C a r b a l l i d o somo dramaturgo de ta lento y lo presentó al

p ú b l i c o con e l e s t r e n o cap i t a l ino de Rosalba y los Llaveros el 11

de marzo de 1950, en el Palacio de Bellas Artes . Esta misma obra se

p r e s e n t ó una segunda vez en el mismo lugar en 1951 y, entre 1952 y

1962, Rosa lba y l o s L l a v e r o s se p r e s e n t ó en el Teatro Orienta­

c i ó n , T e a t r o Fábregas y en Buenos Aires. Fue publicada por primera

vez en l a r e v i s t a Panorama del Teatro Mexicano en 1955, y después

en e l volumen T e a t r o (1960) y en T e a t r o Hispanoamericano, t res

piezas (1965).

Desde 1950, Carballido ha combinado su carrera de dramaturgo con

l a de p r o f e s o r , ocupando v a r i o s puestos importantes en d i s t i n t a s

c i u d a d e s de la nación. Ha sido Director de la Facultad de Teatro de

la Universidad Veracruzana en Xalapa, se ha distinguido como profesor

en l a U n i v e r s i d a d N a c i o n a l Autónoma de Méx ico , y ha enseñado

c u r s o s s o b r e e l t e a t r o mexicano a t r a v é s d e l país y en varias

universidades de los Estados Unidos.

C a r b a l l i d o h i z o su p r imer v i a j e fuera de México en 1950 al

r e c i b i r una beca R o c k e f e l l e r para estudiar en Nueva York. Desde

e n t o n c e s ha sido becario dos veces del Centro Mexicano de Escr i tores

y una vez d e l I n s t i t u t o de T e a t r o Internact ional de Nueva York.

También ha s i d o invitado como huésped de honor por los gobiernos de

8

J a p ó n , Cuba y A l e m a n i a O c c i d e n t a l . A d e m á s , h a s e r v i d o como

d i r e c t o r de p u b l i c i d a d para e l B a l l e t Nacional Mexicano duran te su

j i r a por As ia .

C a r b a l l i d o es un confe renc ian te muy popu la r , s iendo i n v i t a d o con

f r e c u e n c i a p o r u n i v e r s i d a d e s y c o l e g i o s de los Estados Unidos y

E u r o p a . V a r i a s de s u s o b r a s , e n t r e e l l a s Rosalba y los Llaveros y

Yo t a m b i é n h a b l o de l a r o s a , son muy p o p u l a r e s en los Estados

U n i d o s , s iendo montadas r epe t idamente . Actualmente s igue e s c r i b i e n d o

y e n s e ñ a n d o en l a Escue la de Arte Dramático de l I n s t i t u t o Nacional

de B e l l a s A r t e s y en e l I n s t i t u t o P o l i t é c n i c o de la Ciudad de

México.

D e s d e m e d i a d o s del s i g l o , Carba l l ido se ha labrado una c a r r e r a

l i t e r a r i a con una extensa producción de o b r a s , y ha s ido d i s t i n g u i d o

como a u t o r de "La m e j o r o b r a d e l año en M é x i c o " en ocas ión de

F e l i c i d a d ( 1 9 5 5 ) , Yo t a m b i é n h a b l o de l a r o s a ( 1 9 6 6 ) , Medusa

( 1 9 6 0 ) , E l r e l o j e r o de C ó r d o b a ( 1 9 6 0 ) , Te j u ro Juana que tengo

g a n a s ( 1 9 6 5 ) , Un p e q u e ñ o d í a de i r a ( 1 9 6 2 ) y Las c a r t a s de

M o z a r t ( 1 9 7 4 ) . O t r a s o b r a s premiadas incluyen La danza que sueña

l a t o r t u g a ( 1 9 5 6 ) , p r e m i o de El Nac iona l , La hebra de oro (1955) ,

p r e m i o de l a UNAM, F e l i c i d a d ( 1 9 5 5 ) , d e l Concur so Nacional de

T e a t r o y Un p e q u e ñ o d í a de i r a ( 1 9 6 2 ) , p r e m i o de Casa de l as

A m é r i c a s ( 1 9 6 3 ) . O t r a s o b r a s p r i n c i p a l e s , aunque no premiadas

f o r m a l m e n t e , i n c l u y e n R o s a l b a y l o s Llaveros (1950) , El d ía que

se s o l t a r o n l o s l e o n e s ( 1 9 5 9 ) , Las e s t a t u a s de m a r f i l (1960) y

S i l e n c i o , p o l l o s pe lones , ya l es van a echar su maíz (1964) .

9

C a r b a l l i d o también ha p u b l i c a d o c i n c o novelas : La vele ta

o x i d a d a , El n o r t e , Las v i s i t a c i o n e s d e l d iablo . Los zapatos de

f i e r r o y El s o l . Su obra El n o r t e fue t r a d u c i d a al inglés en

1969, y ha s i d o i n c l u i d a en l a c o l e c c i ó n Diez novelas l a t i n o ­

a m e r i c a n a s de 1970. Además, C a r b a l l i d o ha e s c r i t o g u i o n e s

c i n e m a t o g r á f i c o s pa ra e l c i n e m e x i c a n o , que l a han valido dos

e s t a t u i l l a s del "Ariel" y un "Diosa de P l a t a , " premios concedidos por

los periodistas cinematográficos nacionales.

A p a r t e de l a s c o n s a b i d a s i n f l u e n c i a s de su familia, otras

p e r s o n a s han c o n t r i b u i d o a la vida y carrera de Emilio Carball ido.

Además de l a s influencias de sus compatriotas y contemporáneos, los

dramaturgos Celestino Gorostiza y Salvador Novo, Carballido considera

i m p o r t a n t e en su d e s a r r o l l o t e a t r a l a p e r s o n a s no conocidas

p e r s o n a l m e n t e como Arthur Mil ler , Tennessee Williams, Jean Anouilh,

Sor Juana Inés de la Cruz y Jean Giraudoux.

La r i q u e z a s e m á n t i c a y t e m á t i c a de la producción dramática

de E m i l i o C a r b a l l i d o es de i n n e g a b l e va lor . Desde hace años, a

p a r t i r de 1950 inclusive, sus obras han despertado gran in terés por

l a manera de p l a n t e a r , con personajes y conflictos propios, dos de

l a s grandes preocupaciones de nuestro tiempo: la de la l iber tad y la

de l a r e s p o n s a b i l i d a d . Aunque l a s obras de Carballido han sido

e s t u d i a d a s desde muchas perspectivas, nadie ha estudiado el papel que

l a mujer desempeña en casi toda su producción. En gran parte de su

obra d r a m á t i c a , l a mujer a p a r e c e como personaje s igni f ica t ivo y

muchas veces como la f i g u r a c e n t r a l de la acción. Hasta en sus

o b r a s más p o p u l a r e s , sean de las primeras o las úl t imas, Rosalba

10

y l o s L l a v e r o s o Yo también h a b l o de l a r o s a , e l p e r s o n a j e

femenino es e l que normalmente m a n t i e n e e l h i l o de la acción.

T í p i c a m e n t e , en cada obra en que l a mujer es personaje cen t r a l ,

Carballido subraya un nuevo aspecto de la feminidad.

E l p r o p ó s i t o de e s t a i n v e s t i g a c i ó n s e r á a n a l i z a r l a

p r o d u c c i ó n de C a r b a l l i d o desde l a perspectiva de los diferentes

a s p e c t o s de la feminidad para mostrar y reforzar la t e s i s de que la

mujer en l a obra de Emi l i o C a r b a l l i d o es a l a vez universal y

m e x i c a n a . La s e l e c c i ó n de l a s o b r a s para nuestra investigación

s e r á a base de a q u e l l a p a r t e de la producción de Carballido que

mejor d e s t a c a a la mujer como personaje rebelde e independiente y

como v í c t i m a de l hombre y de l a sociedad. Además, se incluirán

o b r a s obv iamen te r e p r e s e n t a t i v a s en l a s c u a l e s hay f a c t o r e s

p s i c o l ó g i c o s que determinan la conducta y ac t i tud de la mujer. El

ú l t i m o c a p í t u l o de la i n v e s t i g a c i ó n a n a l i z a r á a la mujer

l e g e n d a r i a de l a época g r i e g a y cómo se relaciona con la mujer

mexicana de la a c t u a l i d a d . Por medio de esta investigación se

l l e g a r á a un mejor entendimiento de la obra de Carballido y a una

comprens ión no a n t e s conseguida del papel de la mujer en las obras

del más importante dramaturgo mexicano del s iglo ve in te .

La p r i m e r a c a t e g o r í a de e s t a i n v e s t i g a c i ó n t r a t a r á de un

a n á l i s i s de la mujer como personaje rebelde e independiente. Al

mismo t iempo se v e r á la s o c i e d a d y a m b i e n t e donde aparece el

p e r s o n a j e femenino y las razones que motivan su comportamiento. Las

o b r a s e s c o g i d a s pa ra e s t e a n á l i s i s son: Rosalba y los LLaveros,

Las c a r t a s de M o z a r t , El d í a que se s o l t a r o n l o s l e o n e s . Te

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j u r o J u a n a , que t e n g o g a n a s , Yo t a m b i é n h a b l o de la rosa y Un

pequeño d í a d i i r a .

La s e g u n d a c a t e g o r í a d e l a n á l i s i s c o r r e s p o n d e a l a

p r e o c u p a c i ó n de C a r b a l l i d o p o r la opres ión de la mujer . En gran

p a r t e de su p r o d u c c i ó n l a mujer es la v íc t ima no só lo de l esposo ,

h o m b r e m a c h o , s i n o también de la sociedad en g e n e r a l . A t r avés de

su p r o d u c c i ó n , Carba l l ido sug ie re que la mujer debe l i b e r a r s e de la

t i r a n í a m a s c u l i n a y s o c i a l y buscar su propia i d e n t i d a d . En muchos

c a s o s , l a m u j e r encuentra t a l meta c a s i imposible de o b t e n e r . Para

n u e s t r o a n á l i s i s de l a m u j e r como v í c t i m a , hemos escogido cua t ro

o b r a s e j e m p l a r e s r e p r e s e n t a t i v a s : Las e s t a t u a s de m a r f i l , l a

danza que sueña l a t o r t u g a . El censo y El e s p e j o .

V a r i o s p e r s o n a j e s femeninos exhiben aspec tos p s i co lóg i cos que

d e t e r m i n a n su a c t i t u d y c o n d u c t a , tema de la t e r c e r a c a t e g o r í a .

E s t o s e l e m e n t o s a v e c e s l e ayudan a la mujer a r e a l i z a r una meta,

m i e n t r a s que en o t r a s ocasiones impiden que e l l a goce de la v i d a . La

a p a r i e n c i a f í s i c a , p o r e j e m p l o , muchas veces le a f ec t a p s i c o l ó ­

g i c a m e n t e y l e i m p i d e e n c o n t r a r e l amor que desea como también

o b t e n e r e l r e c o n o c i m i e n t o que merece. Estos aspec tos p s i co lóg i cos

a p a r e c e n en c i e r t o s m o n ó l o g o s d r a m á t i c o s como S e l a g i n e l a . La

p e r f e c t a c a s a d a y en o b r a s más e x t e n s a s como R o s a l b a y l o s

L l a v e r o s y La h e b r a de o r o . La i n v e s t i g a c i ó n de dichos aspec tos

de la mujer cons t i t uye la t e r c e r a ca t ego r í a de e s t e e s t u d i o .

La c u a r t a c a t e g o r í a se basa en la dramat ización por Carba l l ido

do l a m u j e r l e g e n d a r i a i n s p i r a d a en los mitos gr iegos de Medusa y

P e r s e o . Aunque Medusa no es o b r a m e x i c a n a en su t e m á t i c a , se

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m o s t r a r á que l a o b r a es mexicana en a c t i t u d y r ep re sen ta un mundo

mexicano l levado a la época g r i e g a .

La ú l t i m a p a r t e de e s t a t e s i s c o n s i s t e de un e s tud io a n a l í t i c o

de l a p r o d u c c i ó n d r a m á t i c a de E m i l i o C a r b a l l i d o , su va lor y su

p r e o c u p a c i ó n por l a h u m a n i d a d en g e n e r a l y la concern ien te a la

m u j e r m e x i c a n a , especia lmente , s in favorecer a ningún grupo en pro o

c o n t r a d e l m o v i m i e n t o f emin i s t a . El p ropós i to será mos t ra r que la

m u j e r de l a o b r a de Carba l l ido r e t i e n e sus cua l idades mexicanas s in

p e r d e r su i d e n t i d a d u n i v e r s a l . Mient ras mantiene su f i de l i dad y su

o b l i g a c i ó n como e s p o s a y m a d r e , t a m b i é n exige la l i b e r t a d y la

ident idad ind iv idua l femenina.

CAPITULO I

LA MUJER COMO PERSONAJE REBELDE

E INDEPENDIENTE

E m i l i o C a r b a l l i d o m u e s t r a una p r e o c u p a c i ó n muy i n t e n s a por l a

l i b e r t a d p e r s o n a l , e s p e c i a l m e n t e l a de l a m u j e r . P a r a é l , l a mujer

e s e l e p i t o m e d e l s e r humano s i n l i b e r t a d . Porque e l p a p e l de l a

m u j e r m e x i c a n a ha s i d o t r a d i c i o n a l m e n t e uno de s u m i s i ó n , c u i d a n d o de

l o s q u e h a c e r e s d o m é s t i c o s y m a n t e n i e n d o c o m p l e t a f i d e l i d a d y

o b e d i e n c i a , e x i s t e e n l a mujer d e l s i g l o v e i n t e un f u e r t e deseo de

l i b e r a c i ó n . S e g ú n C a r b a l l i d o , l a m u j e r d e l s i g l o v e i n t e se

e s f u e r z a p a r a e s c a p a r s e de l o s c o n f i n e s de l a a u t o r i d a d t i r á n i c a , ya

s e a d e l e s p o s o dominante u o t r o miembro de l a f a m i l i a . Como e j emplo

de e s t e d i l e m a , l a muje r como p e r s o n a j e r e b e l d e e i n d e p e n d i e n t e es

muy s i g n i f i c a t i v a en sus o b r a s .

En R o s a l b a y l o s L l a v e r o s , o b r a q u e l e da a C a r b a l l i d o su

p r i m e r r e c o n o c i m i e n t o v e r d a d e r o como f i g u r a i m p o r t a n t e d e l drama

m e x i c a n o , l a m u j e r t i e n d e h a c i a l a r e b e l i ó n y l a i n d e p e n d e n c i a .

R o s a l b a , p r o d u c t o de l ambien te u r b a n o , e d u c a d a , y p o r t a v o z de i d e a s

l i b e r a l e s y p r o g r e s i v a s , se e n c u e n t r a en c o n f l i c t o con l o s L l a v e r o s ,

f a m i l i a q u e v i v e o b s e s i o n a d a por l a v e r g ü e n z a y miedo d e l e s c á n d a l o

d e l a s o c i e d a d d e l p e q u e ñ o p u e b l o de O t a t i t l á n . Las a c t i t u d e s

c o n s e r v a d o r a s d e l p u e b l o m a n t i e n e n a l a f a m i l i a s u j e t a , v l o s

miembros de e l l a temen a c t u a r por e l miedo de c a u s a r un e s c á n d a l o .

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H a s t a e l a p e l l i d o L lave ros r eve la su obsesión con a c t i t u d e s y

v a l o r e s e n c e r r a d o s . Al comenzar la acc ión , se aver igua que dentro

de l a c a s a de l o s L l a v e r o s e x i s t e un c í r c u l o v i c i o s o que Rosalba

d e b e r o m p e r ; n a d i e en e s a c a s a t i ene la l i b e r t a d de expresar sus

p r o p i o s s en t imien tos , y todos viven dominados por e l miedo y la f a l t a

de comunicación en t re s í .

La c a u s a de e s t e a i s l a m i e n t o es e l p e c a d o que ha cometido

L á z a r o , h i j o de L o r e n z o L l a v e r o . A la edad de doce años l l e g a a

s e r p a d r e de una h i j a de Luz, s i r v i e n t a de la f a m i l i a . El r e s u l t a d o

e s q u e L á z a r o , a h o r a de v e i n t e y s e i s a ñ o s , p a s a s u s d í a s

e n c e r r a d o con e l r e s t o de la f ami l i a , y viven a i s l a d o s para e v i t a r

t o d a r e a c c i ó n d e l a s o c i e d a d a l a c t o . A d e m á s , L á z a r o e s

p r á c t i c a m e n t e encarce lado por Lorenzo, su padre , quien mantiene una

a c t i t u d c o n s e r v a d o r a y e x i g e a su h i j o una conducta r í g i d a que no

a d m i t e f a l t a s . M i e n t r a s t a n t o , e l joven t r a b a j a por su padre s in

p a g o , y como c a s t i g o a d i c i o n a l , no se le permite t ene r r e l a c i ó n

a l g u n a con m u j e r e s . Aun peor es e l hecho de que Lázaro v ive s o l o ,

s i n c a r i ñ o de s u s p rop ios fami l ia res y s in poder hab la r con o t r o s .

E f e c t i v a m e n t e , y como resu l t ado de todo, no es capaz ya de expresar

sus s e n t i m i e n t o s .

R o s a l b a , m u j e r u r b a n a de ideas l i b e r a l e s , empieza a indagar y

m e t e r s e en los asuntos de sus pa r i en t e s de la f ami l i a r Llavero con e l

p r o p ó s i t o de c a m b i a r su s i t u a c i ó n e s t á t i c a y e l iminar e l miedo en

l o s f a m i l i a r e s . Le es evidente a Rosalba que dicho miedo ha l legado

a t a l e s proporciones que todos temen r e v e l a r sus propios sen t imien tos

y neces idades í n t i m a s .

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D e s d e l a s e x t a escena del primer ac to se va notando la a s t u c i a

de R o s a l b a como p s i c ó l o g a . P a r a d a r c o m i e n z o a su p r á c t i c a y

c u l t i v a r su des t reza como ps icó loga , se d i r i g e a N a t i v i t a s , p a r i e n t e

de l o s L l a v e r o s . E l l a es conocida como la loca del pueblo , puesto

que l e h a n causado vergüenza y escándalo a la fami l ia por sus ac tos

a n o r m a l e s . R o s a l b a c o m i e n z a un a n á l i s i s de l a c o n d i c i ó n de

N a t i v i t a s con una conversación que en tab le con Luz y o t r o s :

Luz - Anda v e n d i e n d o s u s d u l c e s y hay g e n t e que se los

compra p a r a c u r a r enfermedades. Dicen que de veras

son buenos.

Rosalba - Es una c i e r t a forma de p a r a n o i a . Sin duda hay un

d e s e o de c a r i ñ o i n s a t i s f e c h o y un c o m p l e j o

e s p e c t a c u l a r . Si e s to es de or igen s exua l , como c r e o ,

se ha de haber agravado por la menopausia.

Los t í o s de R o s a l b a , s i e n d o du una f a m i l i a que no permite t a l

f r a n q u e z a a l d i s c u t i r e s t e t i po de comportamiento, se asombran del

modo de hab la r de Rosalba:

Lola - P o r D ios , Rosalba, no hables esas cosas de . . . sexos

y . . . esas cosas de lante de R i t a .

Rosalba - Ay t í a , yo no c r e í que Ri ta t u v i e r a i nh ib i c iones de

esa í ndo le . Ya e s t á bien grande.

Lola - P u e s n o , no t i e n e . . . esas v i s i o n e s que d ices s ino

l a s de una s e ñ o r i t a . Yo no sé como tú e res capaz

de hab la r de esas cosas .

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Rosalba - Como e s t u d i a n t e de pedagog ía he a p r e n d i d o en el

e s t u d i o de Freud que los miedos sexuales desparecen

con la práct ica .

Lola - (Con horror) ¿Cuál práctica? (Rosalba, p . 163)

E s t e asombro que manifiesta Lola se debe a la autoridad impuesta

por L o r e n z o , su esposo, quien domina por completo la vida de Lola y

e l r e s t o de l a f a m i l i a r L l a v e r o . Lorenzo es tan pusilánime y

miedoso que é l mismo se e s c a n d a l i z a cuando los jóvenes salen a

nada r y b a i l a r . Según é l , acciones as í son cosas que se prestan a

que la g e n t e h a b l e . Por e j emplo , cuando Luz sale de la casa, la

r e a c c i ó n de Lola es que Lorenzo va a morirse de pena. Es claro que

e s t e hombre man t i ene un código de conducta que no permite f a l t a s .

Tal comportamiento y la acti tud que muestra Lorenzo es lo que Rosalba

t i e n e que combatir para resolver el problema de miedo que exis te en

la familia.

Después de su d i á l o g o con Lolo, Rosalba se dir ige a Lázaro y

l e u rge que c o n t r a d i g a a su padre y se l ibre del yugo del padre

dominante.

Rosalba - Ten e n e r g í a siempre, no tomes nada en se r io , ni a t i

mismo. Ya nada más t e f a l t a la e n e r g í a , c la ro ,

L á z a r o . Todo lo o c u l t o da vergüenza. Grita lo que

haces por encima de los tejados y ya no temerás que

n a d i e lo s e p a . La vergüenza nace por hablar en voz

baja. (Rosalba, p. 186)

Según R o s a l b a , una pe r sona debe ser lúcida y abier ta para no

s e r l l e v a d a por la corriente del que dirán. Obviamente el padre y

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e l pueb lo r e p r e s e n t a n las convenciones que han atrapado a Lázaro y

a l r e s t o de la f a m i l i a . Para l i b e r a r s e de su si tuación, Lázaro

t e n d r á que nadar c o n t r a la corriente y por primera vez en su vida

contradecir a su padre, y decidir su propio destino.

Después de convencer a Lázaro que es mejor ser enérgico y

p e l e a r por sus d e r e c h o s , Rosalba — s iempre como mujer rebelde e

i n d e p e n d i e n t e y con fe a b s o l u t a en su táct ica psicológica—sigue

i n t e r v i n i e n d o en los a sun to s de la f a m i l i a Llavero, en plan de

e f e c t u a r m e j o r a s . Como resultado determina disolver el noviazgo de

F e l i p e y R i t a , l a hermana de Lázaro. Para llevar a cabo su plan,

Rosa lba convence a Felipe que su relación con Rita es un error y que

d e b e r í a o l v i d a r toda intención de casarse con e l la porque sufre de

locura.

Rosalba - Un casamien to a s í es imposible. Píense lo que sería

pa ra u s t e d v e r l a decaer de d ía en d í a , l lena de

t i n i e b l a s espesas y de te r rores . Sería imposible de

s o p o r t a r , t a l vez a c a b a r í a usted como e l l a . Y sus

h i j o s tarados de nacimiento, con las cabezas enormes y

los ojos saltones.

Felipe - Ay, no. Mis hijos no. (Rosalba, p. 188)

A causa de la p e r s i s t e n c i a y el éxito de Rosalba, fácilmente

se r e s u e l v e n no só lo el enredo e n t r e Fe l ipe y Rita, sino otros

problemas que existen en la familia Llavero. Al parecer, Rosalba les

enseña lo que es la alegría y felicidad, y todos llegan a gozar de

la v i d a . Para mostrar esta victoria y l ibertad psicológica, Rosalba

a b r e l a puerta para que todos salgan a gozar de la vida. Y para que

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no haya e q u i v o c a c i ó n n i de p a r t e do la familiar ni del público,

Rosalba termina la obra, hablando por Carballido a s í :

Rosalba - La mañana e s t á tan linda que todo el mundo puede ser

j o v e n . Todo el mundo es joven en realidad. ¡Vamonos!

( S a l e n c o r r i e n d o . Los r u i d o s : cohetes, música y

campanas , han l l e g a d o a l c l i m a x . ) (Rosa lba , p.

189)

De e s t a manera R o s a l b a , como mujer de i d e a s l i b e r a l e s y

p r o g r e s i v a s , cons igue cambiar la situación es tá t ica del pueblo de

O t a t i t l á n . El c o n f l i c t o dramatizado en Rosalba y los Llaveros, el

de l a p r o v i n c i a y la metrópol i , es de largo abolengo en el teatro

2 h i s p a n o a m e r i c a n o . Hay semejanzas entre esta pieza y M'hijo el

d o t o r , de F l o r e n c i o Sánchez , p a t r i a r c a d e l drama costumbrista

a r g e n t i n o . En esa o b r a , don O l e g a r i o s igue costumbres e ideas

campes inas p a r t r i a r c a l e s m i e n t r a s Ju l i o , su h i jo , estudiante de

m e d i c i n a s en la c iudad, adquiere ideas l iberales que después t ra ta

de i m p o n e r l e s a su padre y familia. Rosalba hace el mismo papel al

c u l t i v a r cambios en la f a m i l i a Llavero . En adición, la obra de

C a r b a l l i d o mues t ra preocupación por el estado de la mujer, puesto

que e l enfoque principal se concentra en el papel de la mujer bajo la

s u p r e s i ó n de l p e r s o n a j e mascul ino y de la s o c i e d a d . Rosalba

r e p r e s e n t a la mujer del siglo veinte que viene rompiendo las ligas

d e l pasado y empieza a establecer su propia identidad. En vez de ser

e s c l a v a de l hombre y mantener completa obediencia, exige su l ibertad

e independencia. Lola, al contrario, representa la esposa sumisa que

v i v e ba jo e l dominio de un hombre que no le permite fal tas y exige

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una c o n d u c t a que l e r e b a j a a un estado más bien s e r v i c i a l . Todos

l o s a c t o s de Lo la t ienen por eso que segui r las normas e s t a b l e c i d a s

por Lorenzo.

A d e m á s , C a r b a l l i d o dramatiza la d i f e r enc i a en t r e dos conceptos

de l a m u j e r : l a moral t r a d i c i o n a l de un pueblo pequeño y l as ideas

m o d e r n a s de l a c i u d a d . Rosalba represen ta la vida moderna l i b e r a l

m e t r o p o l i t a n a y los Llaveros la vida t r a d i c i o n a l del pueblo. En la

o b r a de C a r b a l l i d o , la s i tuac ión enconómica no adquiere importancia

p u e s t o que c a s i no se menciona, n i tampoco en M'hi jo e l d o t o r . Ni

h a y mucha m e n c i ó n de l a p o l í t i c a d i rec tamente . El choque es más

b i e n e n t r e l a p s i co log í a progresiva de Rosalba y e l t r ad ic iona l i smo

de los L l a v e r o s .

C a r b a l l i d o emplea d i fe ren tes acercamientos para enfocarse en la

m u j e r r e b e l d e . Mientras la dramatiza por medios más convencionales

en R o s a l b a y l o s L l a v e r o s , en Las c a r t a s de M o z a r t mezcla la

r e a l i d a d y la f an tas í a para crear un con t r a s t e e n t r e la r e a l i d a d del

3 s i g l o d i e c i o c h o y un mundo de f a n t a s í a b a s a d o en Mozart. El

p e r s o n a j e p r i n c i p a l , Margar i ta , igual que Rosalba se r ebe la cont ra la

v i d a s o f o c a n t e i m p u e s t a por l a f a m i l i a y la sociedad. La única

r e a l i d a d que ha conocido Margarita e s , s in embargo, aque l l a contenida

d e n t r o de l a t i e n d a g r i s p a r d u z c a de l a fami l ia r s i tuada en e l

D i s t r i t o F e d e r a l . A p e s a r de e s t o y quizá a a causa de todo, su

i n t e n c i ó n es e v a d i r el encertamiento creado por su madre y e l r e s t o

de la f a m i l i a .

Hay v a r i o s o b s t á c u l o s que t i ene que enf ren ta r Margar i t a . Su

t í a R e n a t a , p e r s o n a j e e g o í s t a , desea mandarla a un convento para

20

s e g u i r e j e r c i e n d o su d o m i n i o sobre la joven, a s í impidiéndole su

l i b e r t a d . Además , Marce lo , joven o p o r t u n i s t a , ha decidido casa r se

con M a r g a r i t a a u n q u e e l l a l o d e t e s t a . Como re su l t ado de es tos

p r o b l e m a s , M a r g a r i t a se rebe la y decide escaparse para s iempre. Un

j o v e n v i o l i n i s t a m i s t e r i o s o l e c o n v e n c e que compre t r e s c a r t a s

e s c r i t a s por Mozart. Fascinada por los manuscri tos v i e j o s , Margari ta

s i g u e l a p r o p u e s t a del joven que por lo pronto le s i rve como escape

de l a v ida r e s t r i n g i d a que vive y le da oportunidad de e n t r a r en o t ro

m u n d o , e l de M o z a r t . Las c a r t a s , s i n embargo, también le t r aen

a n g u s t i a y un s e n t i m i e n t o de c u l p a p o r q u e ha g a s t a d o toda su

h e r e n c i a . P a r a su m a d r e , M a l v i n a , l a compra e s un malgas to ,

i m p o s i b l e de s o p o r t a r , ya que l a madre cons ide ra las c a r t a s un

m o n t ó n de p a p e l e s v i e j o s i n s e r v i b l e s , y como r e s u l t a d o de su

i n f e l i c i d a d y desesperanza, su madre sufre un ataque c a r d í a c o .

P a r a c o n s e g u i r l a l i b e r a c i ó n t o t a l de su t í a , de Marcelo, y

d e l r e s t o de la fami l i a , Margarita en t ra en una vida nueva, l l ena de

m ú s i c a y f a n t a s í a con e l j o v e n m i s t e r i o s o , q u i e n ahora se ha

c o n v e r t i d o en un j oven Mozart. Su matrimonio con e l joven no sólo

e s un escape del encerramiento de su f ami l i a , s ino que rep resen ta una

seguridad permanente para e l l a .

Aunque M a r g a r i t a y Rosalba son semejantes en cuanto personajes

r e b e l d e s , su modus o p e r a n d i es d i f e r e n t e . Rosalba es rebelde por

r a z o n e s persona les mientras Margarita es rebelde por la in f luenc ia de

o t r a s p e r s o n a s . R o s a l b a e s t á d e t e r m i n a d a desde e l p r i n c i p i o a

c a m b i a r l a s i t u a c i ó n de l o s L l a v e r o s ; M a r g a r i t a , en c o n t r a s t e ,

muestra incer t idumbre :

21

Yo no q u e r í a e s c o g e r , d e c i d i r , b u s c a r . Todo e s t á l l e n o d e c a m i n o s , t o d o e s t á l l e n o de v e j e z , de h a m b r e , de e n f e r m e d a d e s o de g u e r r a . Yo no puedo a c e p t a r l o , yo no q u i e r o ^ a v a n z a r , yo no q u i e r o d e c i r que s í n i que no, yo no q u i e r o .

A l t e r m i n a r l a o b r a , M a r g a r i t a ( a h o r a l l amándose C o n s t a n z a ,

n o m b r e d e l a e s p o s a de l v e r d a d e r o M o z a r t ) , ha e s t a b l e c i d o una nueva

v i d a d e n t r o d e l m u n d o r e a l . Con l a ayuda de l joven v i o l i n i s t a no

s ó l o h a c o n q u i s t a d o e l m i e d o y l a t i m i d e z q u e s e n t í a ba jo l a

a u t o r i d a d d e su m a d r e M a l v i n a y su t í a R e n a t a , s i n o que se ha

l i b e r a d o d e M a r c e l o , su p r e t e n d i e n t e o p o r t u n i s t a . Su d e c i s i ó n de

p a r t i r c o n "Mozar t " para Europa v e s t i d a de b l a n c o s i m b o l i z a un nuevo

o r d e n en l a v i d a para M a r g a r i t a . De e s t a manera rompe l a s l i g a s con

e l pasado y f i n a l m e n t e a s e g u r a su p rop ia i d e n t i d a d .

La m i s m a l u c h a de l a m u j e r p a r a c o n s e g u i r i n d e p e n d e n c i a y

l i b e r t a d e s e v i d e n t e t a m b i é n en E l d í a q u e s e s o l t a r o n l o s

l e o n e s . Como i n d i c a e l t í t u l o , l a obra t i e n e como tema c e n t r a l e l

e s c a p e de un e n c e r r a m i e n t o h a c i a la l i b e r t a d . Los l e o n e s s u e l t o s son

p a r t e d e l a a c c i ó n c e n t r a l pues to que rompen la t r a n q u i l i d a d cuando

u n c a d e t e de l a e s c u e l a m i l i t a r se r e b e l a c o n t r a su m a e s t r o y l o s

s u e l t a . P a r a E m i l i o C a r b a l l i d o , d i c h o a c t o e s s i m b ó l i c o de l

e s f u e r z o p a r a l u c h a r c o n t r a una a u t o r i d a d t i r á n i c a impues ta por una

s o c i e d a d t r a d i c i o n a l o ambiente e s t a n c a d o .

La a c c i ó n de e s t a p i e z a s e s i t ú a en e l Bosque de C h a p u l t e p e c

e n e l o t o ñ o de 1 9 5 7 . El pe r sona j e p r i n c i p a l , Ana ( a l i g u a l que la

p r o t a g o n i s t a de Rosalba y los L l a v e r o s ) se e n f r e n t a con una famil i - i

y s o c i e d a d d o m i n a d a s por t r a d i c i o n e s s o f o c a n t e s . Ana v i v e con una

t í a r i c a y e g o í s t a q u e m a n t i e n e a su s o b r i n a en un e s t a d o de

22

e s c l a v i t u d , forzándola que sea su s i r v i e n t a y exigiendo una conducta

muy r í g i d a . Como r e s u l t a d o , Ana nunca ha sido amada por nad ie , n i

s i q u i e r a p o r su t í a . El ú n i c o cariño que conoce lo encuentra en

l a c o m p a ñ í a de un g a t o escondido en la cocina de la t í a f a n á t i c a .

Cuando l a t í a d e s c u b r e la presencia del gato y lo echa de la casa ,

Ana se r ebe l a y se escapa de su casa para s iempre.

En e l p a r q u e de Chapultepec, se encuentra con los leones donde

h a l l a c i e r t a a l e g r í a y f e l i c i d a d . Ana opta por v i v i r dentro de la

s o c i e d a d de l e o n e s en vez de tener que volver a s u f r i r con su t í a .

Luego s u c e d e que su nueva l i b e r t a d y vida le t r aen también nuevas

f u e n t e s de i n s p i r a c i ó n , y a Emilio Carbal l ido le provee e l ímpetu

p a r a l a c o n t i n u a c i ó n de l a a c c i ó n . Poco después , la t í a de Ana

m u e r e y l o s o t r o s c a d e t e s , amén de un vagabundo y o t r a señora—

t o d o s amigos de Ana—se despiden y se van a o t r a s p a r t e s , pero Ana se

q u e d a a s o l a s en e l bosque. Nada ha cambiado excepto que ahora e l l a

v i v e en un mundo con más l i b e r t a d . Sabe que su huida f í s i c a es un

e s c a p e de l as escenas de su ex i s t enc ias p r e v i a . Puesto que su nueva

l i b e r t a d con l o s leones le ha dada nueva in sp i r ac ión y sent imientos

de a l e g r í a , Ana a c e p t a po r c o m p l e t o l a nueva vida y niega las

c i r c u n s t a n c i a s de su vida a n t e r i o r .

La o b r a a s í r e s u m i d a c o n t i e n e dos acciones p a r a l e l a s en su

s i m b o l i s m o : e l acto del joven que sue l t a a los leones y e l ac to por

e l c u a l Ana se h u y e d e l encerramiento i n t o l e r a b l e de la t í a . Los

l e o n e s l e o f r e c e n a Ana l a opor tunidad de ver y c rea r o t ro mundo

f u e r a de l o s confines de la casa de su t í a y a l cadete le proveen la

ocasión de r e b e l d í a . Ambos s ign i f i can l i b e r t a d .

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Las r e l a c i o n e s en t re los miembros de una famil ia son de i n t e r é s

e s p e c i a l p a r a C a r b a l l i d o , y sus obras más extensas r e f l e j a n dicha

p r e o c u p a c i ó n , e s p e c i a l m e n t e a q u é l l a s que t i enen 'que ver con la

m u j e r . En la mayor par te de los casos que conciernen a la mujer, la

a u t o r i d a d d e l p a d r e d o m i n a , p e r o es en Te juro Juana, que tengo

ganas , una fa r sa romántica, donde la subyugación es más ev iden t e .

La a c c i ó n t i e n e l u g a r d u r a n t e e l año 1919 en una escuela

p r e p a r a t o r i a d i r i g i d a por Diógenes F e r i a , padre de Juana. Diógenes

m a n t i e n e que e l hombre es in te lec tua lmente super ior a la mujer y , por

e s o , J u a n a (como t o d a s l a s mujeres) es de t o l e r a r aunque le f a l t e

d e s a r r o l l o i n t e l e c t u a l . La convicción de super ior idad masculina del

padre se mani f i es ta en una de sus primeras conversaciones con Juana:

D i ó g e n e s - No eres absolutamente tonta pero e l i n t e l e c t o de una

m u j e r no puede compararse con e l de un hombre, n i en

l o s m e j o r e s c a s o s . Por e j e m p l o , ¿qué son e s o s

o s c u r o s r e n g l o n e s de la Monja Mexicana? Mal llamada

d é c i m a m u s a , pues l a s musas insp i ran la poesía y no

l a e s c r i b e n . E l la tampoco, pues ¿qué son esos versos

c o n f u s o s que pergeñó, junto a la g l o r i a inmortal del

gran Cervantes , o de Lope?

P e s e a l a s e x i g e n c i a s de su p a d r e , Juana no se deja dominar

e n t e r a m e n t e por Librado Esquível , profesor a s s i s t e n t e en la e scue l a ,

a u n q u e s i e n t e a t r a c c i ó n f í s i c a h a c i a é l . Pero hay un obs táculo

más que l e imp ide seguir su cor te jo con Librado: Estanfor Vera, un

j o v e n e s t u d i a n t e de diez y nueve años de edad. Diógenes, habiendo

e n c o n t r a d o a su h i j a y a Estanfor haciendo e l amor, los ha forzado a

24

c a s a r s e p a r a e v i t a r un e s c á n d a l o . En r e a l i d a d , su matrimonio con

Estanfor es e l comienzo de la aventura y l i b e r t a d para Juana.

P a r a D i ó g e n e s , J u a n a es un p r o b l e m a bas t an te complejo. El

y e r r a a l c o n s i d e r a r l a ton ta y demasiado sen t imen ta l , cuando realmente

e s m u j e r de i n t e l i g e n c i a y t a l e n t o . Para Juana, a la vez , e s t a s

c a l i d a d e s l e p e r m i t e n v e r más a l l á de la l imi t ac ión impuesta por

su p a d r e , y como o t r o s persona jes del dramaturgo, e l l a sólo busca

s u p e r a r e l o b s t á c u l o . Se revelan sus hab i l idades a l úl t imo momento

c u a n d o r e s u l t a ser la autora de una f icc ión t i t u l a d a "Los capr ichos

de C h u c h e t t e . " Con e l é x i t o que l a n a r r a c i ó n l e t r a e , Juana

a s e g u r a su i d e n t i d a d p r o p i a . Su p a d r e , m i e n t r a s t a n t o , s e

e s c a n d a l i z a c u a n d o se e n t e r a de que la novela cont iene elementos

po rnog rá f i cos :

D i ó g e n e s - Me a r r u i n a r é . H i p o t e c a r é la e scue l a . Compraré

l a n u e v a e d i c i ó n í n t e g r a . La q u e m a r é . Compraré

t o d o s l o s e j e m p l a r e s publ icados: los quemaré. Será

como s i e l l i b r o no h u b i e r a e x i s t i d o nunca. ¡Has

m a n c i l l a d o los templos del saber! ¿No t i e n e s respe to

a c a s o ? ¿Cómo te ateves a env ia r lo a las b i b l i o t e c a s ?

(Te ju ro Juana, p . 82)

A p e s a r de l a o p o s i c i ó n de su p a d r e , y con l a a y u d a de

E v a n g e l í n a , b i b l i o t e c a r i a de la escue la , Juana consigue e v i t a r e l

e s c á n d a l o y s a l e v i c t o r i o s a con l a ayuda de los pe r iód icos que

p r o c l a m a n a D i ó g e n e s como h é r o e y r e c i p i e n t e de o t ro c r é d i t o por

su e x c e l e n c i a como d i r e c t o r de la escuela p r e p a r a t o r i a y padre de

J u a n a . H a s t a se hacen planes para un monumento en su honor y Juana

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no s ó l o p u b l i c a su n o v e l a , s i n o que e m p i e z a a e s c r i b i r o t r a .

A d e m á s , s e da c u e n t a de que su e s p o s o e s en r ea l i dad un hombre

r o m á n t i c o , a l g o que e l l a s i e m p r e deseaba. Así todo termina bien

p a r a J u a n a — s e l i b r a de l a o p r e s i ó n d e l p a d r e y s e queda con

E s t a n f o r para segui r escr ib iendo nove las . Sabe que su descubrimiento

d e l amor y de l a c o m p r e n s i ó n de Estanfor l e ayuda a l i b e r a r s e del

encerramiento impuesto por e l padre .

Como en l o s casos de Rosalba, Margari ta y Ana, Juana lucha para

l i b r a r s e de una v i d a r e s t r i n g i d a y e x i g e n t e . Es una l u c h a

p e r s i s t e n t e que r e q u i e r e i n t e l i g e n c i a y ayuda de o t ro s personajes

f e m e n i n o s como la de Evangelína, b í b l í o t e c a r i a que logra convencer a

l o s p e r i o d i s t a s que Diógenes merece reconocimiento como d i r e c t o r de

l a e s c u e l a . Al mismo t i e m p o , e s t a ayuda de pa r t e de los o t ro s

persona jes le s i r v e a Juana para asegurar su éx i to y l i b e r a c i ó n .

R o s a l b a e s l a más d o m i n a n t e y f u e r t e , como también la más

p r o g r e s i v a de l a s c u a t r o mujeres. Desde e l p r i n c i p i o , muestra su

a c t i t u d r e b e l d e no s ó l o en su modo de h a b l a r , s ino también en sus

a c c i o n e s y c r í t i c a s de l o s Llaveros . Será importante también que

e s l a más c u l t a , l a más e d u c a d a . Nunca se s i e n t e i n c a p a z o

d e b i l i t a d a , y domina t o t a l m e n t e l a a c c i ó n d e s d e su p r i m e r a

a p a r i e n c i a h a s t a e l f i na l de la obra. E l l a manipula y con t ro l a a los

o t r o s p e r s o n a j e s , a d i f e r e n c i a de l a s o t r a s t r e s p ro t agon i s t a s

femeninas, que a l p r i nc ip io se ven dominadas y exp lo tadas .

En Las c a r t a s de M o z a r t , M a r g a r i t a t i ene que s u f r i r bajo e l

d o m i n i o de su famil ia antes de dec id i r se a s a l i r del encerramiento en

que v i v e . En v a r i a s o c a s i o n e s se s i e n t e i n d e c i s a . La parece

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e s p a n t o s o e s c a p a r s e p o r q u e no ha conocido o t r a v i d a . Todo lo ve

o s c u r a y l l e n o de p e l i g r o . Sin embargo, e l joven m i s t e r i o s o le s i r v e

de a p o y o y s e e s c a p a . Es menos f u e r t e , acaso , pues n e c e s i t a e s t a

ayuda.

A n a , e l p e r s o n a j e p r i n c i p a l de El d í a que se s o l t a r o n los

l e o n e s , s e p a r e c e a M a r g a r i t a en que sufre la dominación de una

f a m i l i a con ideas t r a d i c i o n a l e s sofocantes . Esta dominación l l ega a

s e r una forma de e s c l a v i t u d que Ana no puede t o l e r a r . P r e f i e r e la

v i d a con los animales del Bosque de Chapultepec a l t ener que volver a

l a e s c l a v i t u d de una t í a r i c a y e g o í s t a . Es e v i d e n t e que

C a r b a l l i d o se p r e o c u p a po r las formas soc ia l e s que han perdido su

s i g n i f i c a d o y s i n embargo p e r j u d i c a n a l a m u j e r , negándole la

o p o r t u n i d a d de a f i r m a r su ident idad pe rsona l . En e s t a obra , Ana,

b a j o u n a s e n o r m e s p r e s i o n e s s o c i a l e s , so a t r eve a hu i r para poder

s o b r e v i v i r como persona. Debido a l hecho de que su preocupación por

l a i g u a l d a d de l a m u j e r es i n t e n s a , Carbal l ido hace e l papel del

p e r s o n a j e femenino indispensable como se ha demostrado en las obras

c i t a d a s .

En c o n c l u s i ó n , en cada una de es tas cuatro ob ra s , e l c o n f l i c t o

de l a m u j e r o c u r r e como r e s u l t a d o de una s i t uac ión desagradable

i m p u e s t a por c i e r t o s miembros masculinos de la f ami l i a , sea e l padre

o l o s t í o s que desean con t ro la r y subyugar a la mujer, a la h i j a o a

l a s o b r i n a . C a r b a l l i d o muestra d i fe ren tes e s t i l o s de lucha, y cada

una de e s t a s c u a t r o m u j e r e s ( con l a e x c e p c i ó n de l a ya l i b r e

Rosalba) logra la l i b e r t a d y l lega a gozar de la v ida .

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E l p a p e l d e l a mujer i n d i s p e n s a b l e a p a r e c e en Yo t ambién h a b l o

d e l a r o s a m e d i a n t e e l p e r s o n a j e d e l a I n t e r m e d i a r i a . Has ta e l

n o m b r e i n d i c a s u f u n c i ó n como p e r s o n a j e que e n t r a en l a a c c i ó n y

c o m e n t a s o b r e l a d r a m a t i z a c i ó n i n t e r p r e t á n d o l a p a r a e l e s p e c t a d o r .

D e s d e e l c o m i e n z o de l a p i e z a , l a I n t e r m e d i a r i a m u e s t r a s u

i n d i v i d u a l i s m o , a p a r e c i e n d o en e l p r imer monólogo v e s t i d a como mujer

d e l p u e b l o e i d e n t i f i c á n d o s e como persona que r e c i b e n o t i c i a s , l a s

c o n t e m p l a , ( l a s ) a s i m i l a y ( l a s ) comunica . No s ó l o pone en marcha

l a a c c i ó n , s i n o q u e l a t e rmina por sus p a l a b r a s , m o s t r a n d o de e s t a

m a n e r a s u h a b i l i d a d y j u s t i f i c a n d o su pape l i n d i s p e n s a b l e en e l

d e s a r r o l l o de l a o b r a .

E l l e c t o r e n c u e n t r a p o r p r i m e r a v e z a l a I n t e r m e d i a r i a a l

t e r m i n a r s u s t a r e a s , q u e d á n d o s e q u i e t a en su s i l l a e scuchando l o s

l a t i d o s d e l c o r a z ó n . La I n t e r m e d i a r i a imagina e l co razón humano

como una comple ja f l o r mar ina muy e n t r e g a d a a l t r a b a j o de e x t e n s i o n e s

r e g u l a r e s y t a m b i é n a l a i r e o m a r q u e l a t e y c i r c u l a como e l

c o r a z ó n . E n t o n c e s e l l a hace un r e c u e n t o de su s a b i d u r í a y m u e s t r a

s u a s t u c i a como p e r s o n a j e f e m e n i n o en e l m o n ó l o g o i n i c i a l que

d e s c r i b e sus c o n o c i m i e n t o s :

C o n o z c o t e x t o , p á g i n a s , i l u s i o n e s . Sé cómo i r a l u g a r e s , s é c a m i n o s . P e r o l a s a b i d u r í a e s como e l c o r a z ó n : e s t á g u a r d a d a , l a t i e n d o , r e s p l a n d e c i e n d o i m p e r c e p t i b l e m e n t e , r egu lando c a n a l e s r í t m i c o s que en su f l u j o V su r e f l u j o v a n a comunicarse a o t r o s c a n a l e s , i t o r r e n t e s , a o t r a s c o r r i e n t e s i n a d v e r t i d a s y mane jadas por l a r a d i a n t e c o m p l e j i d a d de una p o t e n t e v á l v u l a c e n t r a l

6

U t i l i z a n d o i m á g e n e s ( c o r a z ó n , a i r e y s a b i d u r í a ) , l a

I n t e r m e d i a r i a comunica a l e s p e c t a d o r que hay t r e s maneras de ver e l

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m u n d o . E l c o r a z ó n s i m b o l i z a e l m é t o d o i n t e r i o r por e l cual la

p e r s o n a se d e f i n e m e d í a n t e l o s e s t í m u l o s s u b j e t i v o s . El método

e x t e r i o r e s s i m b o l i z a d o por e l a i r e , que según la I n t e r m e d i a r i a ,

d e f i n e a l individuo a t ravés de la sociedad, es d e c i r , e l ser humano

s ó l o p u e d e s e r j u z g a d o po r su f u n c i ó n dentro del ambiente donde

v i v e y e n r e l a c i ó n a o t r a s p e r s o n a s . Según e x p l i c a l a

I n t e r m e d i a r i a , e l ser humano a i s l ado no puede e x i s t i r . La sab idur í a

r e p r e s e n t a e l i d e a r i o v i t a l í s t a a n t i r a c í o n a l que i m p o s i b i l i t a e l

conocer la vida rac ionalmente :

No sabemos n i e l gesto que nues t ras manos harán dent ro de un r a t o . A t r á s de cada paso hay una esquina . Cada paso e s un r u m b o . E n t r e un momento de e lecc ión y e l s i g u i e n t e c r u z a n muchos c a m i n o s . Por e s o siempre no encontramos d o n d e no pensamos l l e g a r , y no sabemos cómo. (Yo también hablo de la rosa , p . 161)

En s u ú l t i m a a p a r i c i ó n , l a I n t e r m e d i a r i a e x p l i c a e l

d e s c a r r i l a m i e n t o del t r en causado por Toña y Polo , dos muchachos de

l a c l a s e p o b r e . Mientras juegan en e l basure ro , descubren una l a t a

l l e n a de c e m e n t o y l a ponen en l a v í a f é r r e a , p r o v o c a n d o e l

a c c i d e n t e . La I n t e r m e d i a r í a destaca e l hecho que Polo y Toña son

a d o l e s c e n t e s y po r e s o a c t ú a n s i n p r e m e d i t a c i ó n . Así se les

permite un ac to de v io l enc i a sin q u i t a r l e s la inocencia .

D e s p u é s de e s t a e x p l i c a c i ó n d e l a c c i d e n t e f e r r o v i a r i o la

I n t e r m e d i a r i a cambia de papel . En vez de " in te rmediar" desde fuera ,

e l l a e n t r a como p e r s o n a j e en l a o b r a p a r a e x p l i c a r e l tema a l

p ú b l i c o . Según e l l a , l a v i d a es un fenómeno que no se puede

e x p l i c a r r a c i o n a l m e n t e . Las s e ñ a l e s r a c i o n a l e s que vemos son

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s o l a m e n t e " f l echas que indican rumbos, marcas de enc ruc i j ada s , signos

. . . " ( p . 160) .

Aunque Yo t a m b i é n h a b l o de l a r o s a t r a t a pr inc ipalmente la

c o n d i c i ó n h u m a n a , e l papel del personaje femenino representado por

l a I n t e r m e d i a r i a es t a n e s e n c i a l como ind i spensab le . Sin e l l a la

p r e s e n t a c i ó n de l a o b r a s e r í a algo opaca para e l e spec tador . Por

m e d i o de e s t e p e r s o n a j e , sabemos lo que e s t á ocurriendo y lo que

o c u r r i r á , y se e sc l a rece su s i g n i f i c a d o . Es dec i r que, por medio de

s u s i n t r o d u c c i o n e s e x p l i c a t i v a s , l a I n t e r m e d i a r i a nos g u i a ,

manteniendo e l h i l o de la acción a lo largo de la p i e z a .

E m i l i o C a r b a l l i d o no siempre ve a la mujer a una luz p o s i t i v a .

A v e c e s l a p r e s e n t a de forma negat iva y d i s t i n t a de las f iguras ye

d i s c u t i d a s . La mujer que l lega a ser independiente y l i b e r a l a veces

s e a p r o v e c h a d e e s t a l i b e r t a d y a b u s a de s u s d e r e c h o s ,

c o n v i r t i é n d o s e en un s e r i n j u s t o y v i o l e n t o . Este t i po de mujer

a p a r e c e en C r i s t i n a de V a r g a , p e r s o n a j e p r i n c i p a l de Un pequeño

d ía de i r a .

La a c c i ó n d r a m á t i c a t i e n e l u g a r en un p u e b l o pequeño de

p e s c a d o r e s en la cos ta del Golfa de México. Al p r i n c i p i o de la obra

p a r e c e s e r un p u e b l o t r a n q u i l o s i n p r o b l e m a s , p e r o pronto se

d e s c r u b r e un c o n f l i c t o s o c i o - p o l í t i c o en e l cual todo e l pueblo se

halla envuelto.

En e s t a o b r a Carba l l ido presenta a todo un pueblo d i r i g i d o por

un grupo poderoso. Las destacadas personal idades r e p r e s e n t a t i v a s del

p u e b l o i n c l u y e n a don Máximo Q u i r o z , P r e s i d e n t e Municipal , e l

l i c e n c i a d o J e s ú s Alaminos, un agente del Min i s t e r io Público y doña

30

C r i s t i n a C i f u e n t e s , m u j e r de Onés imo V a r g a s , quien compró a su

e s p o s o . Los o f i c í a l e s municipales siempre favorecen a C r i s t i n a y a

su e s p o s o , ya que p e r t e n e c e n a la c l a s e r i c a . Así que Máximo, e l

P r e s i d e n t e Municipal , le sug ie re a C r i s t i n a que use la escopeta para

e s p a n t a r a l o s n i ñ o s pobres que rodean su casa t r a t ando dé r o b a r l e

los mangos de su h u e r t a .

C r i s t i n a , m u j e r v a n i d o s a a d e m á s , m u e s t r a desde su primera

a p a r i e n c i a en la t e r c e r a escena un c a r á c t e r dominante, especia lmente

en e l t r a t o de su e s p o s o O n é s i m o . En e s t a o c a s i ó n cuando é l

i n t e n t a a c o n s e j a r l e que v i s i t e a l médico, e l l a l e acusa de f a l t a de

s a b i d u r í a en a s u n t o s femeninos, y lo domina en seguida , ob l igándole

que se c a l l e cuando dice algo que no le agrade a e l l a :

Onésimo - ¿ P a r a qué t o casas t e conmigo? Nada de lo que haga o

diga t e pa rece .

C r i s t i n a - Ya c á l l a t e . Léeme a l g o . (El va a tomar un l i b r o )

No, mejor no. Di que me hagan un choco la t e .

Onésimo - Te va a caer mal.

C r i s t i n a - ¿Por qué has de llevarme siempre la c o n t r a r i a ?

El " p e q u e ñ o d í a de i r a " r e s u l t a c u a n d o Ángel Marrón, niño

t r a v i e s o de n u e v e a ñ o s , y s u s c o m p a ñ e r o s t r a t a n de robarse los

mangos de l a h u e r t a de C r i s t i n a . Ángel muere como r e s u l t a d o de un

d i s p a r o de e s c o p e t a por C r i s t i n a , la cual huye a l darse cuenta del

crimen que ha cometido.

Aunque l o s v e c i n o s y e l r e s t o de l a gente pobre del pueblo

e x p r e s a n su e n o j o po r el a ses ina to y t r a t a n de conseguir j u s t i c i a ,

l e s es c l a r o que l a s autor idades favorecen a doña C r i s t i n a por ser

31

a d i n e r a d a . Máximo y J e s ú s A l a m i n o s d e c i d e n inmediatamente que

C r i s t i n a a c t u ó en defensa p rop ia , que es inocente del crimen, y que

no d e b e s e r encarce lada . Como i n t e n t o de s a t i s f a c e r a la fami l ia de

Á n g e l , l a v i c t i m a , C r i s t i n a o f r e c e c o m p e n s a r a los padres del

n i ñ o . E s t á c l a r o , p u e s , que p a r a e s t a m u j e r e l d i n e r o puede

remediar cua lqu ie r d e l i t o .

C a r b a l l i d o d e s t a c a en e s t a obra la d i v i s i ó n que e x i s t e e n t r e

dos c l a s e s s o c i a l e s o p u e s t a s r e p r e s e n t a d a s por los pescadores ,

c o m e r c i a n t e s p o b r e s y e m p l e a d o s que p e r t e n e c e n a l a c l a s e

d e s p o s e í d a , y l o s a l t o s funcionarios del gobierno , los comerciantes

r i c o s y o t r a s personas del poder y de d i n e r o . Aunque l a s r e l a c i o n e s

e n t r e l as c l a s e s soc i a l e s opuestas parecen ser c o r d i a l e s , esconden la

e x p l o t a c i ó n , l o s p r i v i l e g i o s de c l a ses y h a s t a la i gno ranc i a . El

m e n s a j e de e s t a obra es que la j u s t i c i a protege a un c r imina l siempre

y cuando es de la c l a s e r i c a .

Como o b s e r v a m o s en e s t a p i eza , e l personaje femenino ac túa de

m a n e r a muy d i s t i n t a a l o que hemos v i s t o en l a s o t r a s obras

e s t u d i a d a s a q u í . Además , e l l a es e l personaje predominante de la

o b r a . No s ó l o domina a O n é s i m o , su e s p o s o , s i n o a todos los

o f i c i a l e s m u n i c i p a l e s . En C r i s t i n a vemos un personaje femenino

c o m p l e t a m e n t e rebe lde e independiente , pero a d i f e r e n c i a de Rosalba,

no e s a l t r u i s t a , no es una m u j e r c u l t a , y no e s un personaje

s i m p á t i c o n i p a r a e l autor ni para e l púb l i co . Tiene los defec tos

de su c l a s e , s in t ener las v i r t udes do o t r a s de su sexo.

CAPITULO I I

LA MUJER COMO VICTIMA DEL HOMBRE

Y LA SOCIEDAD

T r a d i c i o n a l m e n t e , l a m u j e r m e x i c a n a v i v e bajo la a u t o r i d a d

m a s c u l i n a q u e l e h a u s u r p a d o c u a l q u i e r r e c o n o c i m i e n t o d e b i d o , aun

c u a n d o s u s c o n t r i b u c i o n e s son i m p o r t a n t e s . Duran te l a R e v o l u c i ó n

M e x i c a n a de 1 9 1 0 - 1 9 2 0 , l a mujer p a r t i c i p ó a c t i v a m e n t e en l a lucha

a r m a d a a l l ado d e l hombre, y desde e n t o n c e s ha s i d o f a c t o r i m p o r t a n t e

e n e l d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o e i n d u s t r i a l de p a í s . S in embargo , l a

s o c i e d a d m a s c u l i n a se ha a d h e r i d o a l c o n c e p t o de que e l l u g a r de l a

m u j e r e s e n l a c a s a c u i d a n d o a l a f a m i l i a y d e s e m p e ñ a n d o l o s

q u e h a c e r e s d o m é s t i c o s . Aunque e l l a ha gozado de un g rado l i m i t a d o

d e a u t o n o m í a en l a e s f e r a d o m é s t i c a , t a l a u t o r i d a d no s e ha

t r a n s f o r m a d o en poder s o c i a l . En l o s mundos de p o l í t i c a , n e g o c i o s e

i n d u s t r i a , t o d a v í a impera e l hombre.

En l a s c u a t r o o b r a s que hemos s e l e c c i o n a d o p a r a e s t e c a p í t u l o ,

l a m u j e r e s v í c t i m a no s ó l o de l a s o c i e d a d en g e n e r a l , s i n o d e l

e s p o s o e n p a r t i c u l a r . En L a s e s t a t u a s de m a r f i l , l a mujer se ve

s u y u g a d a c o m p l e t a m e n t e . E l t í t u l o de e s t a p i e z a de t r e s a c t o s

s u g i e r e l a a c t u a c i ó n de l o s p e r s o n a j e s , p u e s t o que cada uno se

c o l o c a en c i e r t a p o s t u r a , sea de a r t i s t a , madre , e s p o s a , macho, p a r a

1 r e p r e s e n t a r a s e r e s d é b i l e s , e s t á t i c o s e i n s e g u r o s .

32

33

La a c c i ó n t i e n e l u g a r en Orizaba (Veracruz) en 1959, mientras

s e c e l e b r a e l e s t r e n o de Los f r u t o s c a í d o s , p i e z a de L u i s a

J o s e f i n a Hernández y d i r i g i d a por César. Como dramaturgo que ha

v e n i d o a l a provincia para d i r i g i r t ea t ros , César le ofrece a Sabina

l a oportunidad de una carrera como a c t r i z . Sabina Morel de Rojas, la

p r o t a g o n i s t a , es de la clase media y t iene ambiciones de ser una gran

a c t r i z . Al mismo tiempo la oportunidad de estreno supuestamente le

t r a e a e l l e l a independenc ia deseada para poder d i r i g i r su propia

vida.

D e s a f o r t u n a d a m e n t e hay dos hombres que dominan la vida de

S a b i n a : César y Edmundo, su marido. Este se caracteriza por su

p r e o c u p a c i ó n con e l p r o p i o machismo. Edmundo, jefe de obreros de

una c e r v e c e r í a , no a p r e c i a a su muje r . Además, siente envidia

porque Sab ina t i e n e cier to talento como a r t i s t a y e l l a prefiere la

c a r r e r a t e a t r a l a l o s quehaceres domésticos de su casa. Igual que

C é s a r , Edmundo s ó l o se i n t e r e s a por su propia s i tuación. César,

a su v e z , desea a p r o v e c h a r s e de Sabina para r e s t a b l e c e r su

r e p u t a c i ó n después de haber perdido el afecto y favor del público.

Piensa recuperar su renombre a expensas de Sabina.

La f r u s t r a c i ó n y e l f r a c a s o de Sabina l l e g a n a su climax

cuando se sabe que e l l a e s t á embarazada aunque Edmundo fingía

u t i l i z a r medios para evitar el embarazo de su esposa. Tal condición

de Sab ina es una v i c t o r i a para Edmundo, ya que e l l a no podrá

c o n t i n u a r su c a r r e r a como a c t r i z y él podrá mantener su dominio

s o b r e e l l a . Sabina es c a s i fel iz cuando dentro de poco empieza a

34

s u f r i r n á u s e a s y t i e n e que abandonar la c a r r e r a que t an to pa rec í a

d e s e a r .

En c o n t r a s t e con R o s a l b a y M a r g a r i t a , Sabina es una mujer

d é b i l . D e s d e e l p r i m e r a c t o a p a r e c e r e l a t i v a m e n t e e s t á t i c a ,

s i e i m p r e b u s c a n d o l a a p r o b a c i ó n o c r í t i c a de César . Como mujer

d é b i l y s u m i s a , S a b i n a no es capaz de hacer f r en te a sus problemas

n i de l u c h a r p o r s u s d e r e c h o s , y p o r f in se res igna a l papel de

e s p o s a y m a d r e . P e r o como v í c t i m a de e s tos dos hombres, Sabina

p r o m e t e a t o d o e l mundo v e n g a r s e , amoldando a l n i ñ o , todavía no

nac ido , en la imagen que e l l a deseaba para s í misma.

Sabina - Va a s e r v a r ó n . Y va a s e r desp rend ido y no va a

t e n e r m i e d o de nada. No habrá quien lo de tenga . Que

s e a e g o í s t a , que s e a d u r o , de m a r f i l , no de c e r a .

Aunque me h a g a s u f r i r . A é s t e no le impedirá nadie

s e r l o que é l q u i e r a . . . p o r q u e yo voy a e s t a r

s i e m p r e con é l , c u i d á n d o l o , y va a s e r m ío . De

nadie más. Mío, mío.

En e s t a o b r a e l l e c t o r observa la in f luenc ia del e x i s t e n c i a -

l i s m o , e s p e c i a l m e n t e po r e l é n f a s i s que pone e l a u t o r en e l

c o n f l i c t o de l o s t r e s p e r s o n a j e s p r i n c i p a l e s , Edmundo, César y

S a b i n a , y e l uso del ambiente l imitado (Pe te r son , p . 30 ) . Aunque ni

E m i l i o Carba l l ido n i sus colegas reconocen in f luenc ia d i r e c t a de Jean

P a u l S a r t r e , un c o n f l i c t o d r a m á t i c o e x i s t e n c í a l t i p o s a r t r i a n o

o c u r r e c u a n d o Sabina t i ene que escoger en t r e la vida de casada y su

a m b i c i ó n , y c u a n d o e s f o r z a d a a e s c o g e r , e l l a f r acasa . Como en

H u í s c l o s de S a r t r e , l a a c c i ó n empieza y termina en un ambiente

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l i m i t a d o a un c u a r t o . También como en la obra de S a r t r e , los t r e s

p e r s o n a j e s ( S a b i n a , C é s a r y Edmundo) no pueden escaparse de l as

p o s t u r a s que h a n a s u m i d o . Edmundo mantiene su c a r á c t e r de esposo

t i r á n i c o c a u s a n d o e l e m b a r a z o i n d e s e a d o de Sabina mientras que

C é s a r s e m u e s t r a l i b e r a l y t o l e r a n t e , pero sólo desea mejorar su

r e p u t a c i ó n como d r a m a t u r g o . En una s i t u a c i ó n c a s i formular ia de

S a r t r e , e s t o s t r e s personajes t i enen que luchar constantemente en un

ambiente s in s a l i d a (Pe te r son , pp. 30-31) .

E l d o m i n i o m a s c u l i n o de l a m u j e r e s ev idente también en La

d a n z a qu s u e ñ a l a t o r t u g a , cuyo t í t u l o o r i g i n a l fue Las pa labras

c r u z a d a s . Ganó e l premio "El Nacional" como la mejor obra de 1954.

C a r b a l l i d o c a m b i ó e l t í t u l o a La d a n z a que s u e ñ a l a t o r t u g a

c u a n d o fue p u b l i c a d a en la r e v i s t a Teat ro mexicano del s i g l o XX en

1 9 5 6 . E v i d e n t e m e n t e , e s t e t í t u l o v i e n e d e l poema de Feder ico

García Lorca, "Pequeño va l s v i e n e s . "

Te q u i e r o , t e qu ie ro , t e qu i e ro ,

con la butaca y e l l i b r o muerto,

por e l melancólico p a s i l l o ,

en e l oscuro desván del l i r i o ,

en nues t ra cama de la luna

y en la danza qu sueña la t o r t u g a .

¡Ay, ay, ay, ay! 3

Toma es t e vals de quebrada c i n t u r a .

La t o r g u a es R o c í o M o r e d í a , mujer s o l t e r a de t r e i n t a y s e i s

a ñ o s de e d a d que vive bajo e l dominio de su hermano V í c t o r . Aunque

se c o n s i d e r a un padre per fec to y p ro t ec to r de la moralidad f a m i l i a r .

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e s d a d o a l mach i smo y e je rce su autor idad abusando de las mujeres .

E l o f i c i o s i n pago de Rocío es de c r i ada y n iñera para sus sobr inos

y no t i e n e l i b e r t a d para s a l i r n i gozar de la v i d a . Su e x i s t e n c i a

e n t e r a e s m o n ó t o n a y a b u r r i d a . Aunque e l l a sueña con una vida de

c a s a d a , l l e n a de f e l i c i dad con Beto Joya, e l sobr ino menor, su vida

s i g u e s i e n d o t r i s t e , y su único p lacer es expresar sus sen t imientos

con los n i ñ o s :

Roclo - Lo que p a s a n i ñ i t o s , que una vida puede aguantarse

m i e n t r a s no t e den o t r a m e j o r . ¿Cómo quie res que

p u e d a yo s e g u i r v e n d i e n d o l i m o n a d a s y c o s i e n d o

v e s t i d o s ? T e n g o t r e i n t a y s e i s a ñ o s y e s t o y

enamorada como una bu r ra .

Además de e s t a vida s e r v i c i a l , Rocío sufre por ser medio sorda

y m u c h a s v e c e s ent iende mal. Durante una conversación e n t r e Beto y

A l b e r t i n a , su madre, un malentendido le hace pensar que Beto también

l a q u i e r e y desea casarse con e l l a . Rocío sigue sufr iendo porque no

s ó l o e s c a s t i g a d a y a b u s a d a po r V í c t o r , su h e r m a n o , s ino que

t a m b i é n l l e g a a s e r v í c t i m a de A l b e r t i n a , quien la humil la y la

a v e r g ü e n z a cons t an temen te por su f a l t a de educación y d i f i c u l t a d de

c o m p r e n s i ó n . La d e s i l u s i ó n y e l sufr imiento de Rocío l l egan a t a l

p u n t o que p i e n s a s u i c i d a r s e , especia lmente a l saber que no puede

c a s a r s e con Beto. A causa de e s t a s c i r c u n s t a n c i a s , del m a l t r a t o y de

f a l t a de a m o r , a c a b a por r e n u n c i a r a l a f e l i c i d a d que h a b í a

imaginado:

Rocío - ¡ B e t o , B e t o ! me i b a a m a t a r . No B e t o . Bésame.

E s t e es e l f i n de nuest ro sueño. Vete , v e t e , me has

37

h e c h o f e l i z , pocas mujeres pueden v i v i r un amor como

e l n u e s t r o . A h o r a , t o d o s e a c a b ó , pero aunque te

v a y a s , mi v i d a no s e r á l a misma . ( C a r b a l l i d o , p .

203)

S i n l u g a r a d u d a s , Rocío es una romántica i r r e m e d i a b l e . Aunque e l

amor y e l m a t r i m o n i o l e f a s c i n a n , son sueños que e l l a no puede

r e a l i z a r . P e r o t a l e s sueños románticos han l legado a ser e l único

sen t imien to s i g n i f i c a t i v o de su v ida .

Al f i n de l a o b r a o b s e r v a m o s que Rocío no t i e n e más remedio

que o l v i d a r su e x p e r i e n c i a amorosa con Beto y segui r o t r a camino.

Con e s t e p e n s a m i e n t o en l a mente e l l a se va a la Ciudad de México

p a r a c u i d a r a C a r l o s , o t ro sobr ino , quien sigue sus e s tud io s en la

u n i v e r s i d a d .

En e s t a y c a s i t o d a s s u s o b r s , e s e v i d e n t e que Carba l l ido

s i m p a t i z a con l a m u j e r o p r i m i d a p o r e l hombre y también por la

s o c i e d a d , y p r o p o n e que e l l a s i g a su lucha por la l i b e r t a d y la

b ú s q u e d a de l a p r o p i a i d e n t i d a d . Sólo en Rocío se ve a la mujer

m e x i c a n a dominada completamente por e l hombre. En vez de luchar por

s u s d e r e c h o s , se res igna y acepta la posic ión de mujer sumisa que e l

hombre le impone.

La misma e x p l o t a c i ó n de l a m u j e r po r e l elemento masculino

t a m b i é n a p a r e c e en El censo, obra de un acto publ icada por primera

v e z en La p a l a b r a y e l hombre en 19 57. Se incluyó también como

p a r t e d e l v o l u m e n D . F . E s t a p i e z a p e r t e n e c e a c i e r t a s obras

r e c o n o c i d a s como " t e a t r o de carpa" en las cuales actuaban Can t in f l a s

38

y o t r o s c ó m i c o s . E l p r o p ó s i t o p r i n c i p a l de e s t e t i p o de fa rsa es

c r i t i c a r y b u r l a r s e de las costumbres e i n s t i t u c i o n e s de la soc iedad.

La a c c i ó n t i e n e l u g a r en una casa pobre y humilde que se ha

c o n v e r t i d o en t a l l e r de c o s t u r a . La p o b r e z a de la v ivienda se

r e c o n o c e p o r l o s p o c o s muebles que se encuent ran , como la cama de

l a t ó n , c o l c h a s hechas a mano, un ropero ba ra to y cua t ro máquinas de

c o s e r b a s t a n t e v i e j a s . Todos los personajes son mujeres c o s t u r e r a s ,

excepto e l empadronador del gobierno y Paco, dueño de la ca sa .

E l a v i s o de D o r a , que i n f o r m a que ha l legado e l o f i c i a l del

g o b i e r n o , l l e n a de miedo y t e r r o r a todas quienes operan y d i r i g e n

i l e g a l m e n t e e l n e g o c i o de c o s t u r a en un b a r r i o de la c iudad. La

a p a r i e n c i a d e l empadronador es una amenaza para e l l a s , ya que temen

que e l b u r ó c r a t a (quien busca la manera de s a c a r l e s impuestos) vaya

a a r r u i n a r su pequeño negocio. Dora t r a t a de e x p l i c a r l e a l o f i c i a l

que son p o b r e s y s ó l o s e d e d i c a n a l o f i c i o de coser para poder

v i v i r .

Dora - Mi c u ñ a d a y yo t r a b a j a m o s . Empezamos Cosiendo a

m a n o , y ve usted que tenemos buen gus to , a l a s vecinas

l e s p a r e c i e r o n bien nues t ros t r a b a j i t o s . Ay, señor ,

n o s s a n g r a b a n l o s d e d o s , n i d e d a l teníamos. Mire

e s t a s m á q u i n a s , e s t a s t e l a s , a s í las ganamos, con

s a n g r e . Yo l e s u p l i c o , por su madre, por lo que más

q u i e r a . . . ¡No nos hunda us ted! ¡No podemos pagar

con t r i buc iones ! ¡Si c a s i no ganamos nada!

Aunque e l j o v e n o f i c i a l sólo quiere completar su cuota y ganar

su d i n e r o , l a s m u j e r e s se d e s e s p e r a n temiendo que sus negocios y

39

n o m b r e s apa rezcan en un documento o f i c i a l . En e s t e caso , e l tema es

c l a r o : La m u j e r es v í c t i m a p o r q u e t i e n e que s u f r i r e l temor

i m p u e s t o p o r un g o b i e r n o incomprensivo, d i r i g i d o completamente por

hombres.

E l c e n s o m u e s t r a l o r i d í c u l o que p u e d e s e r l a burocrac ia

l l e v a d a a e x t r e m o s . A s í , l a i n v e s t i g a c i ó n no s i r v e de benef ic io

p a r a n a d i e , porque e l poco dinero que ganan e s t a s mujeres apenas l es

p e r m i t e e x i s t i r . Como s e d r a m a t i z a en El censo , es d i f í c i l para

l a m u j e r t e n e r é x i t o en a s u n t o s de n e g o c i o , e s p e c i a l m e n t e s í

p e r t e n e c e a l a c l a se pobre. Para Carba l l ido la mujer es v íc t ima de

l a sociedad en donde actúa y v i v e .

En S i l e n c i o , p o l l o s pe lones , ya l e s van a echar su maíz vemos

una v e z más e l mal t ra tamiento y la f a l t a de derechos de la mujer de

l a c l a s e o b r e r a . Los "po l lo s " son gente del campo que t r aba j a para

c o m p a ñ í a s de f a r m a c é u t i c o s , las cuales l es compran v a r í a s h ie rbas

m e d i c i n a l e s que l o s campes inos cosechan. Este t r aba jo apenas l es

p e r m i t e e x i s t i r y , para agravar la s i t u a c i ó n , e l t r en que pasa muy

c e r c a de d o n d e v i v e n l l e n a e l a i r e de humo que l es contamina l as

t o r t i l l a s y l a s deja sabiendo a p e t r ó l e o . La acción t i e n e lugar en

un p u e b l o p e q u e ñ o de México donde viven P o r f i r i o y Domit i la . Para

g a n a r u n o s c e n t a v o s más para su f ami l i a , P o r f i r i o se va en busca de

h i e r b a s m e d i c i n a l e s que vender. Cuando t r a t a de cruzar e l r í o para

a l c a n z a r más h i e r b a s , la c o r r i e n t e fuer te lo l l e v a , y por f i n , muere

a h o g a d o . P a r a D o m i t i l a , l a p é r d i d a de su esposo es una t r aged ia

a g r a v i a d a p o r q u e no t i ene con qué pagar ni los costos del e n t i e r r o

n i e l mantenimiento de su f ami l i a . Cuando Domitila l l eva su problema

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a l d e p a r t a m e n t o de a s i s t e n c i a p ú b l i c a , s u f r e v e r g ü e n z a s p o r q u e ,

p a r a e s t a s a u t o r i d a d e s , e l v e l o r i o y l a s p r e p a r a c i o n e s p a r a e l

e n t i e r r o d e l e sposo t i e n e n muy poco s i g n i f i c a d o y e l l o s no s i m p a t i z a n

con l a s i t u a c i ó n de D o m i t i l a .

A s í C a r b a l l i d o no s ó l o c r i t i c a l a d e s h u m a n i z a c i ó n de l a s

i n s t i t u c i o n e s o f i c i a l e s q u e no s i e n t e n c o m p a s i ó n p a r a con l o s

p o b r e s , s i n o q u e condena a l g o b i e r n o que a s í p i e r d e e l c o n t a c t o con

e l p u e b l o .

La e x p l o t a c i ó n de l a mujer pobre es tema i m p o r t a n t e también en

E l e s p e j o . En e s t a p i e z a C a r b a l l i d o p r e s e n t a v a r i o s a s p e c t o s

s i g n i f i c a t i v o s de l a r e a l i d a d pa ra e s t a b l e c e r l a v i s i ó n i d e a l i z a d a

q u e H é c t o r y R u b é n t i e n e n de Alda, una j oven m e t r o p o l i t a n a . E s t o s

d o s a m a n t e s de A l d a s o n t o t a l m e n t e d i f e r e n t e s en a c t i t u d y

p e r s o n a l i d a d , H é c t o r es un hombre i n c u l t o que s ó l o p i e n s a en goza r

y a p r o v e c h a r s e de l a s m u j e r e s . P a r a é l , l a mujer es un i n s t r u m e n t o

q u e s e u s a p a r a s a t i s f a c e r s u s n e c e s i d a d e s s e x u a l e s . Héc to r no

m a n t i e n e n i t r a t a de m a n t e n e r n i n g u n a forma de comunicac ión con

A l d a , p u e s t o que su a p e t i t o s e x u a l lo domina t o t a l m e n t e .

R u b é n , p o r c o n t r a s t e , p o s e e t a l e n t o y r e f i n a m i e n t o c u l t u r a l ,

r a s g o s q u e s e r e f l e j a n en su a f i c i ó n a la p o e s í a y su i n t e r é s por

P a b l o N e r u d a . E s t á c l a r o que e l amor que s i e n t e por e l l a es mucho

más p r o f u n d o q u e e l que le o f r e c e H é c t o r . Has t a le t r a e a Alda un

l i b r o p o e s í a y una p u l s e r a , y p e r c i b e a e s t a mujer como una e s p e c i e

d e d i o s a . E l c o n t r a s t e o f r e c i d o p o r su r e f i n a m i e n t o en g e n e r a l

m o t i v a l a s d i f e r e n t e s p e r c e p c i o n e s de A l d a q u e t i e n e n los dos

h o m b r e s .

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E l c o n f l i c t o d r a m á t i c o de El espe jo ocurre c a s i i ne spe rada ­

m e n t e p o r q u e Alda no p u e d e l l e g a r a comprender a Rubén. No lo

a p r e c i a p o r q u e l a p o e s í a no t i e n e v a l o r p a r a e l l a y carece de

c r i t e r i o s e s t é t i c o s . C l a r o que c u a n d o e n t r a Rubén l l e n o de

e s p e r a n z a con l a p u l s e r a , Alda responde con una emoción más mundana

que e r u d i t a y se muestra con ten ta , comenta la b e l l e z a de la joya , lo

a b r a z a y l e da un b e s o . P e r o l a g r a n d e s i l u s i ó n empieza cuando

Rubén d e s c u b r e a H é c t o r e s c o n d i d o d e b a j o de l a cama de Alda y

é s t a , q u i e n a p e n a s p u e d e h a b l a r , t r a t a de convencerle que es e l

p l o m e r o . D i c h o a c o n t e c i m i e n t o d e s t r u y e completamenta la v i s i ó n

i d e a l de Rubén y se v a . H é c t o r , s i e n d o e l hombre i n c u l t o e

i n c o n s c i e n t e que e s , t i r a e l l i b r o de poesía y se echa encima de

A l d a en l a c a m a . A s í , y a c a u s a de l a c o m p l e t e dominación y

e x p l o t a c i ó n de H é c t o r , Alda p i e r d e la i l u s i ó n que t e n í a de Rubén

y a l mismo t i e m p o p i e r d e l a p o s i b i l i d a d de una vida f e l i z con un

hombre bueno.

En l a s o b r a s e x a m i n a d a s en e s t e c a p í t u l o , observamos que la

m u j e r mex icana no ha obtenido la l i b e r t a d ni los derechos merecidos ,

y t o d a v í a s i g u e siendo explotada por e l elemento mascul ino . En Las

e s t a t u a s de m a r f i l , e l l ec to r ve a una mujer déb i l v ic t imizada por

dos h o m b r e s e g o í s t a s que mantienen e l concepto de que la mujer sólo

p e r t e n e c e en su c a s a . Por ser una mujer d é b i l , Sabina es dominada

c o m p l e t a m e n t e , pues carece de capacidad para en f r en ta r los problemas

impuestos por César y Edmundo.

En La d a n z a que s u e ñ o l a t o r t u g a , l a m u j e r es t a m b i é n

d o m i n a d a y a b u s a d a por el hombre. En e s t a p i eza , Víctor d i r i g e la

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v i d a de su h e r m a n a R o c í o , mujer t r i s t e y sumisa que sueña con una

i m p o s i b l e vida f e l i z y l l ena de amor con su sobrino Beto. Igual que

S a b i n a , su s u e ñ o f r a c a s a y t i e n e que c o n t e n t a r s e con su puesto

o r i g i n a l de mujer de casa , de una casa que n i s i q u i e r a es suya.

T a m b i é n en a s u n t o s d e l gobierno, como se ven en El censo y en

S i l e n c i o p o l l o s p e l o n e s , la mujer sigue siendo víc t ima del hombre.

C a r b a l l i d o o b v i a m e n t e s e da cuenta de la exp lo tac ión y no e s t á de

a c u e r d o con t a l e s desigualdades ni las i n j u s t i c i a s que r e s u l t a n . En

D o m i t i l a vemos a una m u j e r que no s ó l o su f r e la t r a g e d i a de la

p é r d i d a d e l esposo, s ino que t i ene que en f r en t a r se con los o f i c i a l e s

de a s i s t e n c i a p ú b l i c a , personas que muestran muy poca s impat ía por

su s i t u a c i ó n . El mensaje de Emilio Cabal l ido en e s t a obra es c l a r o :

e l g o b i e r n o y l a s o c i e d a d n e c e s i t a n cambiar para e l bene f i c io do

t o d o s , especia lmente con respe to a la mujer.

CAPITULO I I I

ASPECTOS PSICOLÓGICOS DE LA MUJER

La c o n t r i b u c i ó n p s i c o l ó g i c a de l a mujer es c l a v e en l a mayor

p a r t e de l a s o b r a s de Emi l i o C a r b a l l i d o . En c u a t r o o b r a s , Rosa lba y

l o s L l a v e r o s , L a h e b r a d e o r o . La p e r f e c t a c a s a d a y

S e l a g i n e l a , e s p o r c o n s e c u e n c i a de l gen io o t a l e n t o d e l p e r s o n a j e

femenino que l a s o t r a s p e r s o n a s cambian su manera de v i v i r .

En R o s a l b a y l o s L l a v e r o s observamos que l a a p l i c a c i ó n de l a

t á c t i c a p s i c o l ó g i c a de R o s a l b a i n f l u y e en e l cambio de la a c t i t u d

r e s i g n a d a y v i d a r e t i r a d a de l a f a m i l i a r L l a v e r o . Desde e l p r i n c i p i o

s e n o t a u n a d i s t i n c i ó n p s i c o l ó g i c a muy marcada e n t r e l a s m u j e r e s ,

e s p e c i a l m e n t e c o n r e s p e c t o a lo s a s u n t o s s e x u a l e s . Rosa lba h a b l a

a b i e r t a m e n t e d e l s e x o y de l a s i n h i b i c i o n e s de la m u j e r . En su

a n á l i s i s de l a c o n d i c i ó n de N a t i v i t a s , R o s a l b a l l e g a a l a

c o n c l u s i ó n q u e e s t a mujer s u f r e menta lmente por e l deseo de c a r i ñ o

i n s a t i s f e c h o . En A u r o r a , su madre , y en Luz, la c r i a d a , vemos una

a c t i t u d c o m p l e t a m e n t e o p u e s t a a l a de R o s a l b a . E s t a s muje res

m u e s t r a n u n a i n c a p a c i d a d c o m p l e t a de c o m u n i c a r s e con l o s demás y

h a s t a t e m e n c o m u n i c a r s u s p r o p i o s s e n t i m i e n t o s . El choque que

o b s e r v a m o s e s e n t r e e l h a b l a r de R o s a l b a y e l no h a b l a r de los

demás .

Como t o d o p s i c ó l o g o p r i n c i p a l m e n t e depende de l d i á l o g o , en

b r e v e de l a p a l a b r a , Rosalba u t i l i z a e s t e método pa ra entr.-ir en Li

43

44

v i d a de l o s L l a v e r o s . Su hab i l idad de expresarse l ibremente es e l

i n s t r u m e n t o que e l l a usa para imponerse sobre los demás para c rea r

una nueva r e a l i d a d . Ya que posee independencia v e r b a l , Rosalba puede

a c t u a r independientemente de la opinión púb l i ca .

E l l e c t o r o b s e r v a que a n t e s de l a l l e g a d a de Rosalba, la

s i t u a c i ó n de l o s Llaveros es e s t á t i c a , como se ha mencionado a n t e s .

M e d i a n t e l a i n f l u e n c i a y los consejos de e s t a mujer, s i n embargo,

l o s p r o b l e m a s de vergüenzas y miedo de pa r t e de los miembros de la

f a m i l i a s e v a n e l i m i n a n d o . E s t a h a b i l i d a d de c o r r e s p o n d e r

v e r b a l m e n t e de R o s a l b a es e s p e c i a l m e n t e ev idente cuando Rosalba

e n t a b l a su d i á l o g o con L á z a r o , quien es responsable por la culpa

d e l e s c á n d a l o y l a p r e o c u p a c i ó n de los L l ave ros . Para l l e g a r a

e n t e n d e r a l f ondo l a s i t u a c i ó n de Lázaro , Rosalba hace un papel

t e a t r a l p a r a que Lázaro reaccione con las pa labras cor respondien tes

en e l d i á l o g o . De e s t a manera, a l d i s c u t i r la f a l t a de comunica­

c i ó n que e x i s t e e n t r e L á z a r o y su pad re , Rosalba le da e l ánimo

n e c e s a r i o a l j o v e n p a r a que h a b l e l i b r e m e n t e y s a l g a de su

e n c e r r a m i e n t o . E l l a le convence que su miedo viene del temor a la

expres ión ve rba l ( T i l l e s , pp. 42-43) .

P o r f i n l o g r a L á z a r o su l i b e r t a d p o r q u e R o s a l b a , con su

h a b i l i d a d v e r b a l , l e e n s e ñ a a sobreponerse a l temor a la pa labra

i n d i c á n d o l e que é l puede c o n q u i s t a r su l i b e r t a d a pesar de la

f a m i l i a y e l p u e b l o . Además , l e u r g e que cont rad iga a su padre

p o r q u e s ó l o de e s t a manera podrá reso lver sus problemas y v i v i r una

v i d a n o r m a l s i n e l t emor de l a ve rgüenza y e l e scánda lo . Tales

i d e a s y l a i n f l u e n c i a ps icológica de Rosalba cambian la a c t i t u d de

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L á z a r o y l e dan l a c o n f i a n z a n e c e s a r i a para que se desprenda de l

c o n t r o l d e l padre . Esta h a b i l i d a d de poderse r e l a c i o n a r y comunicar

con L á z a r o a b i e r t a m e n t e e s una v i c t o r i a para Rosalba , ya que por

d i c h a i n f l u e n c i a f e m e n i n a L á z a r o l l e g a a r e v e l a r sus verdades

í n t i m a s y a l mismo t i e m p o s a l e de l a e s c l a v i t u d impuesta por su

p a d r e . Su l i b e r a c i ó n es e v i d e n t e cuando dec l a r a que ha dec id ido

i r s e y exige que Lorenzo le pague por su t r aba jo en la farmacia .

La misma t á c t i c a p s i c o l ó g i c a que emplea Rosalba con Lázaro ,

e s d e c i r , l a co r respondenc ia v e r b a l , también s i r v e para r e s o l v e r e l

p r o b l e m a d e l n o v i a z g o e n t r e F e l i p e y R i t a , hermana de Lázaro .

D e p e n d i e n d o una v e z más de su h a b i l i d a d de e x p r e s i ó n e ideas

l i b e r a l e s , R o s a l b a l o g r a convencer a Fe l ipe que R i t a suf re de una

l o c u r a , l a c u a l s e r í a un i m p e d i m e n t o p a r a l a f e l i c i d a d d e l

m a t r i m o n i o . T a l c a s a m i e n t o l e s t r a e r í a penas y t e r r o r e s que é l no

s e r í a c a p a z de s o p o r t a r . Además , los h i j o s que vendr ían de e s t a

u n i ó n r e s u l t a r í a n i m b é c i l e s . F e l i p e , convencido que Rosalba t i e n e

razón , rechaza a Ri ta y cancela la boda.

E l é x i t o que R o s a l b a t i e n e en s a c a r a l o s L l a v e r o s de su

e n c i e r r o s e d e b e a su amplío conocimiento de la p s i c o l o g í a . Debido

a que r e c o n o c e los sent imientos y e l es tado mental de cada miembro,

e l l a p u e d e in te rcambiar opiniones e ideas y segui r e l d iá logo e f i caz

para pene t r a r las v idas de la famil ia y r e s o l v e r sus problemas.

En La h e b r a de o r o , C a r b a l l i d o u t i l i z a e l sueño para dar a

c o n o c e r e l e s t a d o m e n t a l de dos personajes femeninos p r i n c i p a l e s ,

L e o n o r Luna y A d e l a S i d e l . E s p e c í f i c a m e n t e , es por medio de l as

t é c n i c a s i m a g i n a t i v a y s u r r e a l i s t a que l o g r a p r e s e n t a r l a s

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p e r s o n a l i d a d e s y esperanzas de l a s dos mujeres que se encuentran en

2 sus ú l t imos años de v i d a .

La a c c i ó n de e s t a o b r a s e d e d i c a a l d e s a r r o l l o de l o s

c o n f l i c t o s de L e o n o r y Adela mient ras se reúnen en una hacienda de

I x t l a en e l E s t a d o de México para cu idar de la propiedad y r e v i v i r

m e m o r i a s d e l p a s a d o . D u r a n t e l a ausencia de l a s dos mujeres , l a

h a c i e n d a ha es tado bajo e l cuidado de S a l u s t i o , un v i e j i t o de noventa

a ñ o s de e d a d . La p r o p i e d a d ha d e c a í d o enormemente, ya que e s t e

a n c i a n o e s t á más p r e o c u p a d o por su h i j o S a l u s t i o Pedro que por la

h a c i e n d a . S a l u s t i o , s in embargo, es un joven de 23 años con a c t i t u d

l i b e r t i n a que no r e s p e t a n i s igue los consejos de su pad re .

L a s dos m u j e r e s t i e n e n persona l idades muy d i f e r e n t e s . Leonor

s u f r e de h i p o c o n d r í a , que p r o d u c e una c o n d i c i ó n de t r i s t e z a y

d e p r e s i ó n g e n e r a l . Además , es sonámbula y constantemente v ive en

un mundo to t a lmen te fuera de la r e a l i d a d . Su deseo p r i n c i p a l es ver

a su n i e t o S i l v e s t r e , quien ha desaparecido mis t e r io samen te .

A d e l a , m u j e r t a m b i é n f r u s t r a d a y t r i s t e , s u f r e de o t r o s

p r o b l e m a s aún más g r a v e s . Es una mujer avara que sólo p iensa en

e l d i n e r o y l a s c o s a s m a t e r i a l e s . E s p e r a o b t e n e r p a r t e de la

h e r e n c i a y p r o p i e d a d que l e p e r t e n e c e a S i l v e s t r e . Teme que

s i l v e s t r e r e g r e s e para reclamar la hacienda o que e l l a se muera s in

c o n s e g u i r e l d i n e r o que tan to desea . Su mal, la a v a r i c i a , l l e g a a

t a l e x t r e m o que A d e l a t r a t a de a t r a e r l a s a tenc iones de su sobr ino

R a f a e l , q u i e n e spe ra r e c i b i r pa r t e de la h e r e n c i a . Además, dé la no

e s t á d e m a s i a d o s a n a , p u e s t o que p i e n s a recobra r su juventud por

medio del c o r t e j o con e l joven.

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Med ian t e un hombre mago recién llegado a la hacienda, se revela

más de l a c o m p l e j i d a d p s i c o l ó g i c a de Leonor y la de Adela. Los

f a c t o r e s que han causado la f r u s t r a c i ó n de e s t a s mu je re s se

descubren cuando el mago revive el pasado de Leonor y Adela por medio

de c o n v e r s a c i ó n s o b r e una serie de sueños de las dos mujeres. Un

sueño r e v e l a que l a frustración y depresión habitual de Leonor son

e l r e s u l t a d o de su inhabilidad de v ivi r con su marido por inhibición

de e l l a h a c i a l a s re laciones sexuales. Después de una experiencia

s e x u a l d e s a g r a d a b l e con el esposo, t r a tó sin éxito de v iv i r con él

en e s t a d o p l a t ó n i c o . Poco después del nacimiento de su h i j a , el

e s p o s o mur ió y nunca se volvió a casar, preferiendo v iv i r sola con

e l c o r a z ó n v a c í o . Años d e s p u é s , l a hi ja se casó con S i lves t r e ,

e l h i j o de Adela. Desgraciadamente ocurre la muerte de los padres y

e l j oven S i l v e s t r e , ya huérfano, es dejado al cuidado de su abuela

L e o n o r . Aunque e l l a t r a t ó de c r i a r a l n i ñ o p a r a que f u e r a

modelo de joven r e s p e t u o s o , no tuvo é x i t o porque sus ideas de

c o m p o r t a m i e n t o e r a n completamente d i s t in t a s a las aspiraciones del

n i ñ o . M i e n t r a s S i l v e s t r e buscaba las atenciones de otros niños de

su e d a d , Leonor i n s i s t í a en mantenerlo sujeto y en estado de luto

por l a muerte de los padres mucho más tiempo de lo necesario para un

joven normal de s i e t e a ñ o s . Por f i n Leonor perdió el amor del

j o v e n , pe ro no a n t e s de h a b e r l e d e s t r u i d o toda oportunidad de

fel icidad en la vida.

En r e a l i d a d , la f rus t r ac ión y avaricia de Adela se deben a su

t r i s t e a i s l a m i e n t o del resto de su familiar durante su niñez. Sus

p a d r e s nunca le mostraron el cariño merecido, y al casarse Adela, la

48

a c u s a r o n de habe r c o n t r a í d o ma t r imon io s o l a m e n t e por interés

m a t e r i a l , ya que su e sposo e r a hombre r i c o . Su matrimonio fue

i n f e l i z , i g u a l que e l de Leonor, en parte porque el esposo resul tó

s e r una p e r s o n a e n f e r m i z a , sufriendo ataques frecuentes de asma.

Ahora , después de una vida llena de t r i s t e za y desconsuelo, Adela no

se a c e p t a a s í misma como realmente es , mujer ya más vieja y menos

a t r a c t i v a , y t r a t a de evadirse de la realidad viviendo en un mundo de

fantasía en que es una joven hermosa.

Aunque Adela y Leonor representan dos extremos de personalidad

muy d i s t i n t o s , s i g u e n v i v i e n d o j u n t a s . Aunque su cohabitación

provoca peleas constantes a causa de sus diferentes ac t i tudes , al fin

y a l cabo se dan cuenta de que se necesi tan, la una a la o t r a , para

e s c a p a r s e de l a t r i s t eza que embarga a las dos. Siguen buscando la

f e l i c i d a d aunque es i m p o s i b l e e n c o n t r a r l a porque les fa l ta la

c a p a c i d a d para adaptar su comportamiento a la vida d i a r i a . Su fa l ta

de r e c o n o c i m i e n t o de l a s realidades de su edad también les impide

v i v i r en armonía con sus p a r i e n t e s y e l r e s t o de la sociedad.

F i n a l m e n t e , a causa de sus a c t i t u d e s e inhibic iones , no pueden

establecer ninguna forma de relación aceptable con otra persona.

En La h e b r a de oro C a r b a l l i d o ha e x p l o r a d o l a mentalidad

anormal de dos mujeres mayores y su comportamiento enfermizo. El

a u t o r ha e x p u e s t o l a s v i d a s de e s t o s p e r s o n a j e s mostrando sus

d e b i l i d a d e s y f r u s t r a c i o n e s como también vimos en Rosalba y los

L l a v e r o s y en La danza que sueña la t o r t u g a . La diferencia es

q u e en e s t a o b r a , C a r b a l l i d o ha u t i l i z a d o más su f a c u l t a d

49

i m a g i n a t i v a para l levar a cabo su aná l i s i s mental de Adela y Leonor,

y ha presentado personalidades más problemáticas.

La e x p l o r a c i ó n men ta l de la mujer y su comportamiento son

t ambién e v i d e n t e s en Los dos mundos de Alberta, en que Carballido

u t i l i z a l a f a n t a s í a pa ra r e v e l a r l a psicología de una mujer que

t r a t a de e s c a p a r la r e a l i d a d de una v i d a t r i s t e y monótona.

A l b e r t a , l a p ro tagonis ta , vive en un apartamento sucio y t r i s t e con

su madre , una mujer dada a la vida l iber t ina sin ningún sentido de

m o r a l i d a d . La madre m a n t i e n e relaciones i legít imas con Nicolás,

j oven e g o í s t a que s ó l o se i n t e r e s a por e l dinero y otras cosas

m a t e r i a l e s que e l l a l e o f r e c e a cambio de su car iño. Para poder

m a n t e n e r s u s r e l a c i o n e s con N i c o l á s , l a madre de A l b e r t a

c o n s t a n t e m e n t e c o n s i g u e préstamos de dinero de Rubén, otro amigo

vecino y pretendiente de Alberta.

P a r a escaparse de la vida repugnante que la rodea, Alberta busca

r e f u g i o en un mundo de fantasía, imaginándose una princesa hermosa

y soñando que J o r g e , su n o v i o , es un o f i c i a l del e j é r c i t o . En

r e a l i d a d , s i n embargo, la vida de Alberta es una esclavi tud, ya que

t i e n e que s e r v i r l e a la madre como s i rv ien ta , cocinando y haciendo

l o s q u e h a c e r e s domésticos sin l ibertad alguna. Tal res t r i cc ión le

p e r j u d i c a m e n t a l m e n t e , t a n t o que A l b e r t a es incapaz de pensar

lógicamente y casi se vuelve loca.

M i e n t r a s t an to , Nicolás, el amante de la madre, sigue exigiendo

más y más d i n e r o , e l cua l e l l a no t i ene , pero t r a t a de conseguir

l o s pe sos n e c e s a r i o s de Rubén una vez más . Cuando Rubén pide

a l g u n a forma de seguridad por el préstamo, la madre le ofrece a su

50

h i j a A l b e r t a como r e c o m p e n s a . D e s d e e s t e momento la condición

m e n t a l y e l c o m p o r t a m i e n t o de Alber ta se empeoran y su enfermedad

l l e g a a un e s t a d o g r a v e , ya que en r e a l i d a d ha s ido vendida y

e n t r e g a d a como esc lava a Rubén, perdiendo de e s t a manera la l i b e r t a d

de p o d e r e s c o g e r a l hombre de su g u s t o . Su condición agrava t an to

que por f in cae en cama y muere.

En Los dos mundos de A l b e r t a l a m u j e r t r a t a de evad i r la

r e a l i d a d de su vida subyugada, pero la t o r t u r a mental impuesta por su

p r o p i a madre es tan fuer te que la d e s t r u y e . Igual que en o t r a s obras

de C a r b a l l i d o d i s c u t i d a s en e s t e c a p í t u l o , es e l s u p l i c i o mental lo

que determina l a a c t i t u d del personaje femenino.

P a r a l a a d o l e s c e n t e t í p i c a , l a a p a r i e n c i a f í s i c a es de gran

i m p o r t a n c i a , p u e s t o que s i e n t e una preocupación cons t an t e en cuanto

a su a s p e c t o e x t e r i o r . La be l l eza le da un sen t ido de s a t i s f a c c i ó n

y c o n f i a n z a en s u s r e l a c i o n e s con o t r a s personas de la soc iedad .

P e r o l a j o v e n que no se considera hermosa n i a t r a c t i v a es a fec tada

a d v e r s a m e n t e . C a r b a l l i d o m u e s t r a una p r e o c u p a c i ó n p o r e s t e

f enómeno f e m e n i n o en su o b r a S e l a g i n e l a . El t í t u l o se r e f i e r e a

p e q u e ñ a s p l a n t a s h e r b á c e a s llamadas también d o r a d i l l a s or f l o r de

p e ñ a que s o n p a r e c i d a s a los heléchos que crecen e n t r e l as p i ed ras

de l o s m o n t e s . Además de ser consideradas f e a s , son conocidas por

. 3 su p a r t i c u l a r i d a d de r e s i s t i r mucho tiempo a la s equ í a . O f e l i a ,

e l p e r s o n a j e p r i n c i p a l de e s t a p i e z a t i e n e muchas de l a s

c a r a c t e r í s t i c a s de l a s e l a g i n e l a . Tiene g o t i t a s ro j a s en la cara

i g u a l que c i e r t a s especies de los heléchos y, además, es un muchacha

fea , a n t i p á t i c a y desagradable .

51

Es una c h i c a f l a c u c h a , fea y borrosa, su p i e l , oscura y a m a r i l l e n t a . Tiene la cara llena de bar r i tos y e s p i n i l l a s , que la c o n s t e l a n de puntitos ro jos . Viste un uniforme de s e c u n d a r i a , verde perico, fa ta l para el color de su p ie l y q u e , además, no ha crecido junto con e l l a . No es graciosa n i cosa p a r e c i d a , sino desaliñada y torpe de movimientos. (Selaginela. p . 25)

Como l a s e l a g i n e l a , l a p i e l de l a joven r e v e l a su estado

p r e m a t u r o y un e s t a d o menta l i g u a l m e n t e i n e s t a b l e . Muestra

n e r v i o s i d a d , pasando del espejo a la cama, y luego a los l i b ro s . A

ratos bai la y se vuelve a t i r a r en la cama.

La a c c i ó n t i e n e l u g a r en un c u a r t o decorado con una mitad

a p r o p i a d a p a r a una mujer y la o t r a mi tad p a r a una niña. Por

e j emplo , la cama es de persona adulta pero el ropero y el tocador son

más aprop iados para una joven, siendo color de rosa con decoraciones

de W a l t D i s n e y . Para complementar e s t a d i v i s i ó n , O f e l i a ,

a d o l e s c e n t e , i n s i s t e fingirse mujer madura al hablar con su madre.

"Además, no soy c h i q u i t a para que sigas tratándome a s í . Acabé la

p r i m a r i a hace dos años. No soy ninguna niña irresponsable, ¿oyes?"

(Selaginela , pp. 25-26).

Las p r i n c i p a l e s p r e o c u p a c i o n e s de O f e l i a son el amor y su

a p a r i e n c i a f í s i c a . Se e n c u e n t r a enamorada de su profesor de

b o t á n i c a , un joven in te l igente y guapo. El profesor, sin embargo,

no le corresponde, evidentemente por la fealdad de Ofelia.

La s i t u a c i ó n de O f e l i a es muy p a r e c i d a a la de Alberta, la

p r o t a g o n i s t a de Los dos mundos de Alberta. Como Alberta, Ofelia

t r a t a de v i v i r en dos mundos: el de fantasía y el de la real idad.

Por toda la obra el lector nota que e l la no puede y no quiere separar

e s t o s mundos. Por un lado s i e n t e odio por un joven de su edad y

52

d e s t r u y e su f o t o , y en otro momento lo idealiza y lo compara con el

p r o f e s o r de b o t á n i c a , e l c u a l e l l a imagina como ídolo. La gran

d e b i l i d a d de Ofelia es que la fantasía y la realidad coexisten en su

mente y nunca consigue separar los dos mundos. Sin embargo, a pesar

d e l d o l o r que s ien te por su apariencia y su pérdida de amor, Ofelia

m a n t i e n e una a c t i t u d optimista y el autor menciona que esta mujer,

como la s e l a g i n e l a , puede r e s i s t i r la sequía, o sea, la fa l ta de un

amor c o r r e s p o n d i d o . Como es t o d a v í a joven e inmadura, queda la

e s p e r a n z a de e n c o n t r a r e l c a r i ñ o deseado cuando sea plenamente

mujer.

En La p e r f e c t a casada C a r b a l l i d o explora la personalidad de

una mujer ya madura de la clase media que ignora completamente la

i n f i d e l i d a d de su marido y mantiene su papel de mujer lea l y devota a

p e s a r de t o d o . E s t a mujer anónima se observa mientras v i s i t a a

Manue l , su e s p o s o , encarcelado ya por haber matado a su amante por

e n g a ñ a r l o . La e sposa va acompañada por Jacinto , su hijo de seis

a ñ o s , a qu i en l e exige el la que demuestre cor tes ía al carcelero y a

un p e r i o d i s t a , q u i e n e s e s t á n presentes en la oficina de po l i c ía .

Desde e l p r i n c i p i o e s t a mujer e s t a b l e c e su preocupación por su

imagen p ú b l i c a . Cuando su h i j o m u e s t r a evidencias de fal ta de

r e s p e t o , l a madre inmed ia tamen te se desahoga con l á g r i m a s y

s u s p i r o s . Para esta mujer, la cosa que importa más es la apariencia

que presenta frente a otros miembros de su sociedad, aunque su propia

v i d a es una de t o r t u r a menta l causada por los actos inf ie les del

esposo.

53

Madre - Yo s e l o d i g o s i e m p r e : r e spe ten a su padre , aunque

s e a un p e r d i d o , a u n q u e s e a . . . l o que e s .

( s u s p i r a ) . Nunca les hablo mal de é l . Que le digan

s i no a v e r , d i l e a l s e ñ o r , ¿cuándo les he hablado

4 mal de tu padre?

Al p r e s e n t a r s e con su f a m i l i a en l a c á r c e l , no hay ningún

i n t e n t o de p a r t e del marido para comunicar con la esposa y e l n iño .

I g n o r a e l c o n t a c t o humano con su f a m i l i a y n i s i q u i e r a d ice una

p a l a b r a . H a s t a t r a t a de e s c a p a r s e de e l l o s para r e g r e s a r a la

p ro t ecc ión de su c e l d a .

Aunque o b s e r v a m o s que e l e s p o s o d e s p r e c i a a su f a m i l i a , la

e s p o s a s i g u e d e s c r i b i e n d o su vida a l p e r i o d i s t a como una s i t u a c i ó n

p e r f e c t a en que su m a t r i m o n i o e s t á en orden. Aún comenta a los

o f i c i a l e s p o l i c í a c o s que en su casa has t a los jugue tes de los niños

se encuentran en orden p e r f e c t o , aunque en r e a l i d a d es m e n t i r a .

En La p e r f e c t a c a s a d a C a r b a l l i d o r e t r a t a a una v íc t ima de la

s o c i e d a d c o n t e m p o r á n e a , a una m u j e r a fec tada mentalmente por e l

m a l t r a t o d e l e s p o s o y q u i e n no es capaz ya de r eacc iona r con sus

p r o p i a s emociones. En vez de aceptar la r e a l i d a d de su e x i s t e n c i a de

e s c l a v i t u d d o m é s t i c a , s i g u e una v i d a i d e a l i z a d a n e g a n d o su

exp lo tac ión por un hombre l i b e r t i n o .

C a r b a l l i d o s a b e u t i l i z a r d i f e r e n t e s métodos y t é c n i c a s para

e x t e r i o r i z a r e l comportamiento mental de la mujer. Como hemos v i s t o

en l a s c u a t r o o b r a s p r e s e n t a d a s aqu í , e s t e aspec to mental del la

m u j e r e s un e l e m e n t o muy i m p o r t a n t e en l a d r a m a t i z a c i ó n de

C a r b a l l i d o . En R o s a l b a y l o s L l a v e r o s , e l aspec to p s i co lóg ico y

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e l c o m p o r t a m i e n t o l i b e r a l de la mujer no sólo cons t i tuyen e l h i l o de

l a a c c i ó n , s i n o que s i r v e n para d e s a r r o l l a r l a s pe r sona l idades de

l o s o t r o s p e r s o n a j e s como A u r o r a , l a madre de Rosalba, Lázaro ,

F e l i p e y R i t a .

A p e s a r de que Rosalba y los Llaveros sea un ejemplo de t e a t r o

c o s t u m b r i s t a , e l e s p e c t a d o r s e da c u e n t a de que l a t e n s i ó n

d r a m á t i c a v i e n e como r e s u l t a d o de l a t á c t i c a p s i c o l ó g i c a de

R o s a b i a . Por su i n f l u e n c i a , los personajes c i t a d o s previamente sa l en

de su e n c e r r a m i e n t o y g o z a n de una nueva r e a l i d a d . El papel de

R o s a l b a y su c o m p r e n s i ó n p s i c o l ó g i c a son i n d i s p e n s a b l e s en la

dramat izac ión de e s t a obra .

E m i l i o C a r b a l l i d o es e l primer dramaturgo mexicano que c u l t i v a

con c o n s i s t e n c i a e l t e a t r o que se p u e d e d e s i g n a r f a n t á s t i c o ,

p o é t i c o y s u r r e a l i s t a (Amaral, pp. 58-59) . En La hebra de o r o , es

p o r m e d i o d e l a t é c n i c a s u r r e a l i s t a que s e r e v e l a n l a s

p e r s o n a l i d a d e s y s e e sc l a rece e l comportamiento de Leonor y Adela.

T o d a s s u s condiciones mentales y f í s c i a s se conocen por una s e r i e de

sueños , desde su juventud has ta e l es tado de v e j e z .

C a r b a l l i d o t a m b i é n d e m u e s t r a que conoce la p s i c o l o g í a de la

a d o l e s c e n c i a y , en e f e c t o , en su p r e f a c i o de D . F . , nos d ice que

e s c r i b i ó v a r i a s p i e z a s c o r t a s como m a t e r i a l de ensayo d i d á c t i c o

p a r a s u s e s t u d i a n t e s de ac tuac ión , los cuales é l conocía muy b i en .

En su m o n ó l o g o S e l a g i n e l a , e l a u t o r r e v e l a su comprensión del

c o m p o r t a m i e n t o y l as a c t i t u d e s de la mexicana ado lescen te que t r a t a

de v i v i r en dos mundos, e l de la mujer madura y e l de una n i ñ a . Al

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mismo t i e m p o C a r b a l l i d o s u b r a y a que los problemas de la mexicana

ado le scen te son u n i v e r s a l e s .

P a r a C a r b a l l i d o , e l escenar io en e s t a s obras breves es de muy

p o c a i m p o r t a n c i a p o r q u e como vemos en La p e r f e c t a casada , la

o f i c i n a c a r c e l a r i a só rd ida muestra la f a l t a de imaginación y ca lo r

p r o p i o s de l a v i d a de l o s pe r sona je s , especia lmente la v ida de la

e s p o s a d e l e n c a r c e l a d o (Amaral, p . 17) . El enfoque c e n t r a l viene a

s e r l a m u j e r y su condición mental en un momento de c r i s i s . Aunque

a p a r e c e n o t r o s personajes a l lado de e s t a mujer, como un p e r i o d i s t a y

un f o t ó g r a f o , a p e n a s s i rven para decorar la escena . El p e r i o d i s t a

p r o v e e c i e r t o humor con su f a l t a de i n t e r é s p e r s o n a l en l a

s i t u a c i ó n de l a m u j e r , y e l espectador t i e n e la impresión que e s t e

p e r s o n a j e ha v i s t o l a misma escena muchas v e c e s . El humor i r ón i co

t a m b i é n se n o t a c u a n d o l a e s p o s a d e s c r i b e con mucho d e t a l l e su

p e r f e c c i ó n m o r a l y e l f o t ó g r a f o bos teza , e s t i r a l a s p i e rnas y se

asoma p o r l a v e n t a n a . La p r e o c u p a c i ó n p r i n c i p a l de l au tor es la

r e v e l a c i ó n de l a p e r s o n a l i d a d f e m e n i n a y cómo ac túa durante su

c o n f r o n t a c i ó n con los o f i c i a l e s y e l marido enca rce l ado . Por medio

de l o s m o n ó l o g o s , e s t a mujer reve la su c a r á c t e r déb i l e h i p ó c r i t a

de mujer que del iberadamente niega la r ea l i dad de su e x i s t e n c i a .

CAPITULO IV

LA MUJER LEGENDARIA

La m i t o l o g í a ha s e r v i d o de f u e n t e de i n s p i r a c i ó n p a r a muchos

d r a m a t u r g o s de l a é p o c a a c t u a l , i n c l u y e n d o a J e a n P a u l S a r t r e ,

d r a m a t u r g o f r a n c é s , l o s n o r t e a m e r i c a n o s Tennes see W i l l i a m s , Eugene

O ' N e i l l y e l m e x i c a n o E m i l i o C a r b a l l i d o . E s t o s c o m p o s i t o r e s han

u t i l i z a d o muy e f i c a z m e n t e e l m i t o , m u c h a s veces d á n d o l e nuevas

i n t e r p r e t a c i o n e s p a r a e x p r e s a r sus p r o p i a s p r e o c u p a c i o n e s .

J e a n P a u l S a r t r e en Les mouches u t i l i z a l a t r a g e d i a de O r e s t e s

como v e h í c u l o de s u f i l o s o f í a de l a l i b e r t a d d e l i n d i v i d u o en

c o n f l i c t o c o n l a o p r e s i ó n . O r e s t e s , a y u d a d o p o r E l e c t r a , su

h e r m a n a , m a t a a su madre C l i t e m n e s t r a p a r a v e n g a r s e de l a m u e r t a de

s u p a d r e A g a m e m n ó n . P e r o en l a o b r a de S a r t r e , O r e s t e s a c e p t a

c o m p l e t a r e s p o n s a b i l i d a d por e l c r i m e n , man ten i endo que é l mismo es

su l i b e r t a d (Medusa, p . 9 ) .

T e n n e s s e e W i l l i a m s h a c e u s o d e l m i t o en Orpheus Descend ing

p e r o t r a s l a d a l a o b r a a un ambien te d e l Sur de l o s E s t a d o s t en idos ,

s i t u á n d o l a en l a é p o c a c o n t e m p o r á n e a . O r f e o , e l músico de la

a n t i g ü e d a d q u e b a j a a l i n f i e r n o en busca de su e s p o s a E u r í d i c e ,

v u e l v e a a p a r e c e r en la ob ra de Tennessee W i l l i a m s como V a l , t ocando

l a g u i t a r r a y c a n t a n d o c a n c i o n e s f o l c l ó r i c a s . Ya no es e l mar ido

s i n o e m p l e a d o de Lady, la E u r í d i c e moderna . E s t a mujer ha t e n i d o un

m a t r i m o n i o muy i n f e l i z , pero en Val e n c u e n t r a nueva v ida y f e l i c i d a d .

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57

Las r e l a c i o n e s a m o r o s a s e n t r e Lady y Val son d e s c u b i e r t a s por e l

e s p o s o c u a n d o se e n t e r a de que e l l a dará a luz un h i j o de Val . A

c a u s a de su i n f i d e l i d a d , Lady muere a manos del esposo, y Val , quien

e s a c u s a d o d e l crimen, muere también a manos de la gente del pueblo

(Medusa, pp . 8 - 9 ) .

O ' N e i l l , en su M o u r n i n g Becomes E l e c t r a , también r ec rea e l

m i t o d e O r e s t e s , p e r o en v e z de r e p r e s e n t a r un p e r s o n a j e

s o b r e n a t u r a l , O r e s t e s aparece como personaje de la a c t u a l i d a d . El

t ema c e n t r a l del la obra es e l c o n f l i c t o e n t r e e l amor y odio de una

f a m i l i a de Nueva I n g l a t e r r a d u r a n t e la Guerra C i v i l Americana de

1986-1865 (Medusa, pp. 7 -8 ) .

E m i l i o C a r b a l l i d o , e n t o n c e s , es uno de v a r i o s quienes han

e n c o n t r a d o i n s p i r a c i ó n en e l m i t o g r i e g o para un drama contem­

p o r á n e o . En Medusa e l a u t o r m e x i c a n o e s t r u c t u r a su obra dent ro

d e l m i t o , pero sus motivos y a c t i t i d u e s cambian y e l mito adquiere un

c o n t e n i d o d i f e r e n t e y más un ive r sa l que e l de la obra c l á s i c a . En

p a r t i c u l a r , e l p a p e l de la mujer asume nuevos a s p e c t o s ; ya no sólo

e s i n d i s p e n s a b l e en la dramat izac ión, s ino que e l personaje femenino

p a r e c e más humano que en la obra c l á s i c a . Igual que en o t r a s obras

e s t u d i a d a s de e s t e a u t o r , y e s p e c i a l m e n t e en R o s a l b a y l o s

L l a v e r o s , en Medusa es l a m u j e r l a que d i r i g e la acción y los

ac tos de los o t ro s pe r sona jes .

La a c c i ó n de Medusa t i e n e l u g a r en la i s l a de Ser i fos en e l

mar E g e o . Según e l m i t o g r i e g o , A c r i s i o , rey de Argos, padre de

Dánae y a b u e l o de P e r s e o , los echa a l mar temeroso de la p ro fec í a

que a n u n c i a su m u e r t e a manos de su n i e t o Pe r seo . Aunque e l rey

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A c r i s i o c r e e que Dánae y P e r s e o s e han ahogado en e l mar, e l l o s

s o b r e v i v e n y l l e g a n a la i s l a de Ser i fos donde e l rey Po l idec to l es

ofrece a lo jamiento y h o s p i t a l i d a d .

D e s d e e l p r i m e r a c t o r de M e d u s a , e l p e r s o n a j e femenino se

d e s t a c a y d i r i g e la acc ión . En la obra de C a r b a l l i d o , Atenea, d iosa

g r i e g a de la Sabidruía e h i j a de Zeus, aparece con la espada forjada

p o r H e f e s t o s , d i o s d e l Fuego y d e l Meta l , y l e pide a Perseo la

c a b e z a de Medusa a cambio del escudo y la fama como h é r o e . Pe r seo ,

d e s e a n d o c o n v e r t i r s e en h é r o e y s e m i d i ó s , es encantado por l a s

a r m a s . Se prueba e l casco , toma e l escudo, coge la espada y dec l a ra

que i r á a l Á f r i c a y m a t a r á a Medusa. En la obra de Carba l l ido es

l a m u j e r l a que d i r i g e y le encarga a Perseo e l a s e s i n a t o de Medusa,

l a g o r g a o n a que t i e n e e l poder de c o n v e r t i r en p iedra a cua lqu ie ra

que la mi ra .

T a m b i é n en e l p r i m e r a c t o , e l personaje femenino Dánae no es

i d é n t i c o a l de l a o b r a c l á s i c a . En e l drama de C a r b a l l i d o , Dánae

a p a r e c e como mujer e r ó t i c a quo constantemente habla sobre la famosa

l l u v i a de l u z de Z e u s , l a c u a l causó e l embarazo y nacimiento de

P e r s e o . Cuando aparece por primera vez , se ve rodeada de c r i ados que

l a a t i e n d e n en t o d o , h a s t a en e l baño, peinándola y poniéndole e l

m a q u i l l a j e , m i e n t r a s e l l a pregunta la hora del d ía y pide que venga

l o s m ú s c i o s p a r a t o c a r a l g o p a r a e l l a . Dánae, como la vemos, es

a h o r a una m u j e r de l a a r i s t o c r a c i a que v i v e en e l pa l ac io de

P o l i d e c t o , rey de S e r i f o s , quien s i rve como p r o t e c t o r de e l l a y de su

h i j o P e r s e o . S i n e m b a r g o , l l ega a ser v íc t ima de e s t e rey cuando

é l la seduce mient ras Perseo se encuentra ausente del p a l a c i o .

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La M e d u s a de C a r b a l l i d o t a m b i é n a p a r e c e más humana. Cuando

P e r s e o se enamora de e l l a . Medusa, q u i e n e n t i e n d e mucho mejor e l amor

q u e é l , t r a t a de e x p l i c a r l e por qué e l hombre n e c e s i t a a l a muje r :

" M i r a , e l h o m b r e e s t á s o l o y n e c e s i t a un e s p e j o que l e d i g a : e r e s

a l g u i e n , e r e s b e l l o , e r e s bueno , v a l e s . Ese e s p e j o es l a p e r s o n a

a m a d a " ( M e d u s a , p . 8 6 ) . S i n e m b a r g o , P e r s e o s ó l o ha conoc ido e l

a m o r m a t e r n o y su p r e o c u p a c i ó n p r i n c i p a l es h a c e r s e h é r o e y s a c a r a

su madre d e l p a l a c i o de P o l i d e c t o , r e y e g o í s t a y o p o r t u n i s t a .

E s t e a s p e c t o humano de Medusa también es e v i d e n t e en e l t e r c e r

a c t o c u a n d o e l l a comenta quo no n a c i ó con l a c a b e l l e r a de s e r p i e n t e

n i e l p o d e r de c o n v e r t i r en p i e d r a a todos l o s que l a m i r a n . Según

M e d u s a , c u a n d o e l l a e r a n i ñ a t e n í a e l p e l o c o l o r de o r o , pe ro l o s

d i o s e s s e n t í a n e n v i d i a p o r e l l a y l a c a s t i g a r o n camb iándo l a en

f i g u r a g r o t e s c a .

L o s d i o s e s no o p e r a n a s a l t o s . Yo c o n t e m p l a b a mi s c a b e l l e r a , v t o d a mi a t e n c i ó n y toda mi e n e r g í a se l a s

e n t r e g a b a y o . A s í tomó v i d a p r o p i a , ya a s í l a v i e n g r o s a r , p o c o a p o c o , h e b r a por h e b r a ; cada c a b e l l o se v o l v í a i n d e p e n d i e n t e , y s e e r g u í a . . . Un d í a , en l a p u n t a de u n o , v i d o s o j i t o s . L l o r ó mi n a n a , y g r i t ó , y c u a n d o l o c o r t ó c o n l a s t i j e r a s b r o t ó s a n g r e , y e l c a b e l l o s e r e t r o c e d i ó y h u y ó h a s t a e s c o n d e r s e en e l j a r d í n . (Medusa, p . 104)

La M e d u s a de C a r b a l l i d o también r e p r e s e n t a la mujer en c u a n t o

v í c t i m a d e l h o m b r e y d e l l a f a m i l i a como hemos v i s t o en S a b i n a ,

p e r s o n a j e p r i n c i p a l de Las e s t a t u a s de m a r f i l . En e l t e r c e r a c t o ,

Medusa l e informa a P e r s e o sobre e l mal t r a t a m i e n t o que ha r e c i b i d o :

¿ S a b e s ? E r e s e l p r i m e r hombre en e l mundo que l l o r a por M e d u s a . P o r q u e en l a c a s a me m a l d i j e r o n , v papá y l a s m u c h a c h a s . . . r enega ron de mí . No me e s c r i b i e r o n nunca , n i u n a l í n e a . Y e c h a r o n a n a n a de In c a s a . Anduvo m e n d i g a n d o mucho t i empo , con su n i e t o de la mano. Cuando

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p o r f i n me h a l l ó me temía más que a nada en e l mundo; ya no l e q u e d a b a amor p a r a m í , s ó l o m i e d o , porque en e l c a m i n o l e h a b í a n c o n t a d o t a n t a s c o s a s . . . (Medusa, p . 105)

P e r s e o s i e n t e s i m p a t í a h a c í a Medusa y su amor por e l l a es un

amor fue r t e y s incero que rep resen ta e l amor un ive r sa l del hombre por

l a m u j e r . S i n e m b a r g o , e l amor que Perseo s i e n t e por Medusa es un

amor i m p o s i b l e p o r q u e e l l a ya es una mujer corrompida por la v i d a ,

c o r r u p c i ó n s i m b o l i z a d a p o r su c a b e l l e r a g r o t e s c a . Meduas s igue

p e r s i g u i e n d o y m o l e s t a n d o a Perseo has t a que é l , f u r i o s o , la mata

para después c o n v e r t i r s e en héroe y rey de Argos.

D á n a e , i g u a l que M e d u s a , es v í c t i m a d e l hombre c u a n d o

P o l i d e c t o , r e y burgués y c í n i c o , la seduce mient ras Perseo v i a j a a l

Á f r i c a en b u s c a de Medusa. Después, Dánae—ya enc in ta—dec ide que

s e r á m e j o r c a s a r s e con P o l i d e c t o , ya que é l no só lo ha serv ido de

p r o t e c t o r suyo y de Perseo , sino que les ha p r o v i s t o a lo j amien to .

Yo no p o d í a n e g a r l e mi mano a P o l í d e c t o r . Nos ha h o s p e d a d o c a s i ve in t idós años , y tu padre . . . bueno, tu p a d r e no ha v u e l t o a recordarme. Po l idec to es un hombre muy f i n o . No pude c o n s u l t a r t e , y e s t á tan l e j o s África . . . ¿Verdad que no h ice mal? (Medusa, p . 147)

P e r s e o no e s t á de acuerdo con su madre, se opone a l matrimonio

de e l l a con Pol idec to y propone vengarse de e s t e hombre o p o r t u n i s t a .

E s t e ac to de venganza se r e a l i z a cuando Perseo le muestra a Po l idec to

l a c a b e z a de Medusa y é s t e se convier te en p i e d r a . Al mismo tiempo

e n t r a Dánae d e s c u i d a d a m e n t e y también e l l a muere t rágicamente como

P o l i d e c t o a l f i j a r la v i s t a en la cabeza monstruosa.

O t r o p e r s o n a j e femenino que f igura en las acciones de Perseo es

A n d r ó m e d a , h i j a de Cefeo, rey de E t i o p i a , la cual había d isputado a

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l a s N e r e i d a s e l p r e m i o de la hermosura y además, había i n su l t ado a

A t e n e a , d i o s a de l a Sab idur í a . Neptuno, para vengar a sus n i n f a s ,

p r o v o c ó a un d r a g ó n m a r i n o para que devorara a Andrómeda mient ras

s e h a l l a b a a t a d a a una roca . Persea aparec ió montado en Pegaso, su

c a b a l l o de a l a s , l i b e r t ó a la joven, y se casó con e l l a , no t a n t o

p o r a m o r , como p a r a d a r l e e l t í t u l o de r e i n a de Argos y para

a p r o v e c h a r l a oportunidad de r e c i b i r las alabanzas de su gente como

h é r e . E l mismo c o m e n t a s o b r e sus hazañas a l p r e s e n t a r s e de l an t e

d e l t e r e e r p o e t a en e l s a l ó n de c e r e m o n i a s en e l p a l a c i o de

P o l i d e c t o :

C u a l q u i e r c o s a , c u a n t o más p e l i g r o s a , mejor . Un dragón d e l b a n d o de los dioses a taca a una muchachita: uno s a l t a s o b r e e l lomo escamoso, co r t a una cabeza, dos , le saca los o j o s a o t r a , e s go lpeado por la c u a r t a , y sus marinos lo a y u d a n con l o s demás. La sangre es c a l i e n t e , s a l t a sobre uno como e l c h o r r o de una m a n g u e r a , p e r o no l o hace i n v u l n e r a b l e . Y uno se c a s a con la joven porque . . . p o r q u e a s i debe s e r ; e l l a es la v ic t ima de Atenea y hay algo en e l l a , hay algo . . . (Medusa, p . 144)

E f e c t i v a m e n t e , todos los personajes femeninos son des t ru idos por

P e r s e o con su a c t i t u d de e g o í s m o y deseo de poder y fama. Como

o b s e r v a m o s , es i m p o s i b l e que Medusa y Pe r seo se amen porque la

c o r r u p c i ó n es completa. Al matar a Medusa, Perseo ha matado su amor

p o r q u e e s un amor s in pos ib i l i dades de s o b r e v i v i r . Cuando ases ina a

P o l i d e c t o con l a cabeza de Medusa, por co inc idenc ia también mata a

D á n a e , su m a d r e . A n d r ó m e d a , a d i f e r e n c i a de Medusa y Dánae, no

s i g n i f i c a nada para Perseo. E l l a sólo s i r v e para aumentar su proeza

como hombre poderoso y futuro rey de Argos y perecerá como las o t r a s

muje res .

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I g u a l que en Las e s t a t u a s de m a r f i l , en Medusa e l aspec to

e x i s t e n e i a l i s t a es evidente en los personajes p r i n c i p a l e s (Pe t e r son ,

P P ' 2 9 - 3 1 ) . P e r s e o , con d e s e o s de s e r r e c o n o c i d o por un ac to

h e r o i c o , s igue la sugerencia de Atenea y emprende e l v i a j e a l Áfr ica

p a r a d e s t r u i r a Medusa, un acto que después ve como i n s i g n i f i c a n t e e

i n m o r a l . Al e s c o g e r e l crimen también compromete su l i b e r t a d , pero

a c e p t a p o r q u e su e g o í s m o y d e s e o de p o d e r l e d o m i n a n . Los

p e r s o n a j e s c e n t r a l e s de Las e s t a t u a s de m a r f i l , Sabina y César ,

t a m b i é n b u s c a n la ident idad y la fama: Sabina desea hace r se a c t r i z

en v e z de s e r ama de c a s a , y C é s a r t i e n e deseos de ser un buen

e s c r i t o r y dramaturgo. Los personajes de e s t a s dos obras no escapan

l a s c i r cums t anc i a s que han e s c o g i d o , aunque lo i n t e n t a n . Perseo

s i e n t e s i m p a t í a y amor por Medusa y lucha consigo mismo an tes de

o p t a r por e l a s e s i n a t o . Igualmente, Sabina, a l escoger e n t r e la vida

de c a s a d a y su ambición de a c t r i z , f racasa cuando es forzada a hacer

su d e c i s i ó n .

En M e d u s a C a r b a l l i d o ha c r e a d o un r e t r a t o d e l hombre

c o n t e m p o r á n e o que v i v e des i lus ionado y d isgus tado en e l mundo. Su

d e s i l u s i ó n y d i sgus to se manif ies tan en e l amor imposible y g ro tesco

de P e r s e o y Medusa y en e l m a t r i m o n i o s á d i c o e n t r e P e r s e o y

Andrómeda (Medusa, p . 10).

C a r b a l l i d o aprovecha es te drama para comentar sobre la p o l í t i c a

y l o s g o b i e r n o s . En e l primer acto durante su d iá logo con Perseo ,

P o l i d e c t o h a b l a a c e r c a de su f i l o s o f í a como gobernante del pueblo .

S e g ú n e l r e y P o l i d e c t o , c u a n d o un g o b e r n a n t e dice " e l pueb lo , "

q u i e r e d e c i r en general "yo mismo." Además, l e d ice a Perseo : "Si

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t u m a d r e a c e d i e r a a c a s a r s e c o n m i g o , t o d o s e r í a d i f e r e n t e "

( M e d u s a , p . 3 3 ) . Es e v i d e n t e , e n t o n c e s , que e l r e y m a n t i e n e poder

a b s o l u t o s o b r e l a s p e r s o n a s y s o b r e sus b i e n e s .

Con e s t a d e c l a r a c i ó n s e r e s u m e e l c a r á c t e r d e l g o b e r n a n t e

p o d e r o s o . P a r a P o l i d e c t o , P e r s e o y s u m a d r e D á n a e s ó l o son

t í t e r e s q u e u t i l i z a p a r a c o n t r o l a r no s ó l o su t e r r i t o r i o , s i n o

también l a r e g i ó n de Argos .

La c o r r u p c i ó n s e ve también en l a s a c t i t i d u e s de l a s Gorgonas ,

l a s c u a l e s o f r e c e n c u a r t o s y amantes p a r a sus c l i e n t e s por una g ran

c a n t i d a d d e d i n e r o . E s t a a c t i t u d m a t e r i a l i s t a es p a r t e de l a

c o r r u p c i ó n q u e e x i s t e en e l g o b i e r n o d e l r ey P o l i d e c t o y a l c a n z a a

t o d o s , m u j e r e s y h o m b r e s . En sus ú l t i m o s momentos a n t e s de m o r i r ,

P o l i d e c t o r e v e l a a P e r s e o su idea d e l f u t u r o g o b i e r n o en S e r i f o s y

A r g o s :

En mi g o b i e r n o h a b r á s ó l o un c a m i n o : e l que yo t r a c e . G o b e r n a r no r e q u i e r e v a l o r : nada más p o s e e r un pun to de v i s t a , en e l c e n t r o d e l c u a l e s t é s t ú . E l h e r o í s m o c o r r e s p o n d e a l o s s o l d a d o s o a l a p o l i c í a . (Medusa, p . 52)

A u n q u e e l a r m a z ó n que u t i l i z a C a r b a l l i d o en e s t a o b r a p r o v i e n e

d e l m i t o c l á s i c o , e l l e n g u a j e usado en l a d r a m a t i z a c i ó n es e l d e l

M é x i c o c o n t e m p o r á n e o . E l u s o c o n s t a n t e d e l d i m i n u t i v o " i t o " en

p a l a b r a s como " c h i q u i t a , " " r a r i t o " es común en e l h a b l a p o p u l a r de

M é x i c o , a u n q u e en m u c h o s c a s o s no s e r e q u i e r e p a r a d a r e l

s i g n i f i c a d o . La p a l a b r a " r a r i t o " en e s t a o b r a se r e f i e r e a una

e x p r e s i ó n u s a d a c u a n d o s e d u d a de la v i r i l i d a d de un hombre . La

e x p r e s i ó n " q u é l a t a " e s un g i r o p o p u l a r s i g n i f i c a n d o " q u é

f a s t i d i o . " La m e x i c a n i d a d l i n g ü i s t i c a se e n c u e n t r a por toda e s t a

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obra. Además, la cultura mexicana forma parte del drama en el

tercer acto cuando aparece el esclavo con su guitarra cantando un

corrido mexicano dedicado a Medusa en el cual resume la vida de la

joven con maldad notoria y temerosa. Con el permiso de Acrisio, el

esclavo coge la guitarra y canta el corrido:

Voy a cantar de corrido

la muy verdadera historia

de una joven bonita

con la maldad muy notoria.

A todos causaba espanto

con su melena infernal,

de piedra tenía los ojos,

la lengua de pedernal.

Ay, Medusa, mi Medusa

la luna salió una vez,

desde que te vio los pelos

peñasco es su redondez.

(Medusa, pp. 108-109)

E l mero h e c h o de o í r e l c o r r i d o í r r i t a t a n t o a Perseo que

g o l p e a a l e s c l avo , t i r a la g u i t a r r a , y l es pide a todos que lo dejen

en p a z . Según Perseo , los dioses ahora lo de t e s t an y los amores son

venganzas que usan los dioses contra é l .

E s t a o b r a t i e n e mucho en común con las o t r a s examinadas. Como

l a I n t e r m e d i a r i a en Yo t a m b i é n h a b l o de l a r o s a y Rosalba en

R o s a l b a y l o s L l a v e r o s , el papel de la mujer es ind i spensab le en la

d r a m a t i z a c i ó n . Desde el p r i nc ip io de la obra , e l personaje femenino

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c o n t r o l a l a a c c i ó n . O b s e r v a m o s que A t e n e a , l a d i o s a de l a

S a b i d u r í a con l a e spada de Hefes tos , l e pide a Perseo la cabeza de

M e d u s a . D e s d e e se momento Perseo obedece l as órdenes de la mujer y

se d i r i g e a l África para cumplir con los deseos de Atenea.

D á n a e , l a m a d r e de Perseo , a l igual que Atenea, ocupa un lugar

i n d i s p e n s a b l e en e s t a o b r a . E l mero hecho de haber r ec ib ido la

f a m o s a l l u v i a de luz de Zeus que r e s u l t ó en e l embarazo y nacimiento

de P e r s e o , c o n v i e r t e a e s t a mujer en personaje p r i n c i p a l . Además,

v i v e una v i d a a r i s t o c r á t i c a en e l pa lac io de P o l i d e c t o , rodeada de

c r i a d a s que l a b a ñ a n , l a peinan y la a t ienden en todo lo que e l l a

desea .

En e s t a o b r a e l espectador observa a la mujer como v ic t ima del

h o m b r e igua l que aparece en o t r a s obras e s t u d i a d a s . Como hemos v i s t o

en S a b i n a , l a p r o t a g o n i s t a de Las e s t a t u a s de m a r f i l , Dánae, la

m a d r e de P e r s e o l l e g a a se r víct ima del rey Po l idec to cuando é s t e

l a s e d u c e d u r a n t e l a ausencia de Perseo . Medusa, igua l que Dánae,

s u f r e como m u j e r c u a n d o l o s d i o s e s l a c o n v i e r t e n en una f igura

g r o t e s c a d e s p u é s de haber sido una niña b e l l a con pelo de color de

o r o . A d e m á s , Medusa muere como re su l t ado del egoísmo de Pe r seo ,

q u i e n v i a j a h a s t a e l Áfr ica , le cor ta la cabeza, y se conv ie r t e en

h é r o e y r e y de Argos. Como hemos v i s t o , Carba l l ido ha u t i l i z a d o e l

m i t o , evocando personajes de la antigüedad y e l sen t ido de f a t a l i d a d

en e l d e s t i n o h u m a n o , p a r a p resen ta r una obra u n i v e r s a l del s i g l o

v e i n t e .

CONCLUSIÓN

P o r m e d i o de e s t a i n v e s t i g a c i ó n hemos o b s e r v a d o l a c o n s t a n t e

p r e o c u p a c i ó n de C a r b a l l i d o por l a l i b e r t a d e i g u a l d a d de l a mujer

m e x i c a n a . M i e n t r a s e l l a goza de au tonomía en e l campo l i m i t a d o de

l o s q u e h a c e r e s d o m é s t i c o s , su l i b e r t a d y a u t o r i d a d l i m i t a d a s no se

h a n c o n v e r t i d o en p o d e r s o c i a l . Todavía es e x c l u i d a en l a mayor ía

d e a s u n t o s de n e g o c i o , i n d u s t r i a y p o l í t i c a . A d e m á s de e s t e

d e s p r e c i o , l a m u j e r s u f r e d e n t r o de l a f a m i l i a r po rque a l s e r

d o m i n a d a c o m p l e t a m e n t e , e l l a s i empre t i e n e que m a n t e n e r f i d e l i d a d y

o b e d i e n c i a d e n t r o de un hogar d i r i g i d o por e l e l emen to m a s c u l i n o . En

c a s i t o d a s s u s o b r a s , s e a n l a s más e x t e n s a s como R o s a l b a y l o s

L l a v e r o s , u o t r a s de menor d u r a c i ó n , como Las c a r t a s de M o z a r t , El

d í a q u e s e s o l t a r o n l o s l e o n e s . Te j u r o Juana que t engo ganas o Un

p e q u e ñ o d í a de i r a , v e m o s l o s e f e c t o s n o c i v o s o n e g a t i v o s de l a s

r e l a c i o n e s p e r s o n a l e s , e s p e c i a l m e n t e e n t r e m u j e r e s .

L a s o b r a s e s t u d i a d a s mues t ran que l a f a m i l i a e s t á fundada s o b r e

d o s b a s e s : e l dominio de l e lemento m a s c u l i n o y e l s a c r i f i c i o de la

m u j e r . O b s e r v a m o s en L o r e n z o , p a d r e de la f a m i l i a L l a v e r o , un

e j e m p l o de l a d o m i n a c i ó n de l hombre r e a c c i o n a r i o s o b r e la f a m i l i a

e n t e r a . L á z a r o , s u h i j o , t i e n e q u e v i v i r a i s l a d o y e n c e r r a d o

d e s p u é s de s u s r e l a c i o n e s i l í c i t a s con Luz, la s i r v i e n t a . T r a b a j a

p o r s u p a d r e s i n recompensa v, aun p e o r , t i e n e que v i v i r s o l o s i n e l

c a r i ñ o d e l r e s t o de su f a m i l i a r . De i g u a l manera notamos e l poder

66

67

c o n s e r v a d o r de Lorenzo sobre Lola , su esposa , quien s i e n t e hor ro r a l

o í r e l d i á l o g o de R o s a l b a sobre asuntos sexuales que conciernen a

N a t i v i t a s , p a r i e n t e de l o s L l a v e r o s . Es t a n f u e r t e e l

t r a d i c i o n a l i s m o de L o r e n z o que Lola teme que é l se muera de pena

cuando Luz s a l e de la casa y muestra su embarazo.

En D i ó g e n e s , p a d r e de J u a n a , también vemos e s t a misma severa

a c t i t u d p a t r i a r c a l , e s p e c i a l m e n t e en su d iá logo con Juana cuando

e j e r c e su s u p e r i o r i d a d m a s c u l i n a . En su conversac ión , Diógenes

m a n t i e n e que l a s a b i d u r í a de l a m u j e r no se compara con la del

h o m b r e y , p a r a a p o y a r su convicción, comenta sobre la super io r idad

de Lope de Vega y C e r v a n t e s s o b r e Sor Juana Inés de la Cruz, la

mon ja m e x i c a n a r e c o n o c i d a como décima musa. Según Diógenes, Sor

J u n a n no m e r e c e dicho t í t u l o , ya que l as musas i n s p i r a n la poesía y

no la e s c r i b e n .

M i e n t r a s t a n t o , l a mu je r m a n t i e n e su s i l e n c i o , exc lu ida del

d i s c u r s o y s i e m p r e t r a t a n d o de s a t i s f a c e r y hace r contento a l

2 • .

h o m b r e . L o l a s e preocupa más por los sen t imientos de Lorenzo que

p o r s í m i s m a . J u a n a , de i g u a l m a n e r a , e v i t a e l escándalo de su

n o v e l a p o r n o g r á f i c a proclamando a Diógenes como héroe por su buen

t r a b a j o como d i r e c t o r de la escuela p r e p a r a t o r i a . En cada caso es

muy e v i d e n t e e l s a c r i f i c i o p s i c o l ó g i c o exigido de la mujer para

t o l e r a r l o s a b u s o s y e n c e r r a m i e n t o i m p u e s t o s por los miembros

mascul inos de la f ami l i a .

Aunque l a f i g u r a del hombre dominante no es fenómeno solamente

de l a c u l t u r a m e x i c a n a , es en México donde la dominación machista l l e g a a un extremo. La exagerada autor idad e j e r c i d a por e l hombre se

68

n o t a en p a r t i c u l a r en la manera en que el padre instruye a la h i j a .

Ya que e l padre representa la autoridad y el poder de la familia, él

t ambién c o n t r o l a e l d i s c u r s o . Desde la infancia, la niña aprende

de é l l a s v i r t u d e s de una mujer ejemplar y obediente. Se le enseña

a l a n i ñ a , por e j e m p l o , que no debe hablar sin permiso previo y

s i e m p r e ha de r e s p e t a r a los mayores de edad . Un método de

entrenamiento es el uso de cuentos t radic ionales . El cuento ejemplar

y m o r a l i z a n t e de "la hija desobediente" que sufre y por fin muere a

manos de l d i a b l o por no obedecer a sus padres es t radicional como

l e c c i ó n e f i c a z en la enseñanza de la joven. No importa la base de

i n s t r u c c i ó n , l a meta es siempre de amoldar el carácter de la hi ja y

e n t r e n a r l a en la a c t i t u d sumisa y el comportamiento de una mujer

i dea l .

En Rosa lba y los L l a v e r o s la mujer rompe l a s leyes de la

e x c l u s i ó n femenina impues tas por L o r e n z o , e l pad re dominante

( C y p e s s , p . 4 6 ) . Es t a rebelión se ve primero en el acto de hablar

c l a r a m e n t e . Pa ra Rosalba es fáci l analizar y d i scu t i r la condición

de N a t i v i t a s con su t í a Lola y Luz, la criada, puesto que e l l a no

teme d iscu t i r abiertamente con cualquiera los asuntos que hasta ahora

han s i d o prohibidos por esta u otra familia. Al principio el choque

p r o d u c i d o por e l atrevimiento verbal de Rosalba afecta hasta a las

m u j e r e s no acostumbradas a su candidez. Por ejemplo, su manera de

h a b l a r p roduce en Lola un s e n t i m i e n t o de horror porque no puede

comprender cómo Rosalba es capaz de d iscut i r asuntos de esa índole

t a n l i b r e m e n t e . Claro está sin embargo, quo uno de los propósitos

de l a obra y de Carballido es delinear las diferencias entre la mujer

69

c o n t e m p o r á n e a y l a m u j e r t r a d i c i o n a l . A s í da a e n t e n d e r a l

e s p e c t a d o r que e l comporamíento de Rosalba se debe a que e l l a viene

de l a c i u d a d d o n d e l a mujer t i e n e más l i b e r t a d , mien t ras que en la

p r o v i n c i a o e l p u e b l o , e l c o m p o r t a m i e n t o de l a m u j e r e s más

t r a d i c i o n a l y e l d i scurso del elemento femenino es t r ad ic iona lmen te

e x c l u i d o .

P a r a r o m p e r l a s l e y e s de exclusión Rosalba t i e n e que cambiar,

t r a n s f o r m a d o su c a r á c t e r f e m e n i n o y a d q u i r i e n d o a t r i b u t o s

p a t r i a r c a l e s p a r a poder e j e r ce r su poder y cambiar la a c t i t u d de la

f a m i l i a . S ó l o e j e r c i e n d o autor idad masculina puede e l l a l i b e r a r a

L á z a r o y o t r o s de su e n c e r r a m i e n t o . A l a v e z , por e s t e medio

C a r b a l l i d o m u e s t r a a l p ú b l i c o que e l e j e r c i c i o d e l d o m i n i o

p a t r i a r c a l impone va lo res masculinos en la mujer.

S e m e j a n t e s a c r i f i c i o de la mujer para l i b r a r s e de la e s c l a v i t u d

y r o m p e r l a s l e y e s de exclusión es no tab le también en Marga r i t a , la

p r o t a g o n i s t a de Las c a r t a s de M o z a r t ( C y p e s s , p . 4 6 ) . En e s t a

s i t u a c i ó n , R e n a t a , su t í a , m u j e r d o m i n a n t e y e g o í s t a , acepta y

t r a n s m i t e va lo re s p a t r i a r c a l e s , manteniendo a su sobr ina en un es tado

de e s c l a v i t u d e i m p i d í é n b d o l e que salga de la t i enda parduzca que

m a n t i e n e l a f a m i l i a en e l D i s t r i t o F e d e r a l . No sólo le impide a

M a r g a r i t a que explore e l mundo de a fuera , s ino que desea a i s l a r l a en

un c o n v e n t o p a r a poder a s í ga r an t i za r su continuo dominio sobre la

s o b r i n a . P a r a romper e s t a exc lus ión , sea para escapar de su t í a ,

e n t r a en un mundo de mús ica y f an t a s í a con e l joven Mozart. Pero

su e s c a p e t a m b i é n t r a e s a c r i f i c i o . Margari ta t i e n e que cambiar su

c a r á c t e r de una j o v e n s i n t a l e n t o y e d u c a r s e en l o s modos de

70

r e f i n a m i e n t o a r t í s t i c o . Es un s a c r i f i c i o de veras porque a l ser

e x c l u i d a de l a f ami l i a r y de la sociedad, la mujer también sufre una

f a l t a de amor y car iño domést icos. La f a l t a de amor e n t r e f ami l i a r

e s e s p e c i a l m e n t e o b v i a en El día que se s o l t a r o n los l eones . Ana,

l a p o r t a g o n í s t a de l a o b r a , e s una mujer ya de sesen ta años que

n u n c a s e ha l i b e r a d o de su posic ión como sobr ina sumisa. Desde e l

p r i n c i p i o de l a o b r a , e l espectador se da cuenta que e l único amor

que c o n o c e e s e l c a r i ñ o de un gato que t i e n e escondido. Cuando la

t í a l e n i e g a e s t e a m o r , Ana t i e n e que escaparse de la casa para

b u s c a r e l c a r i ñ o que n e c e s i t a y que no e n c u e n t r a dent ro de su

f a m i l i a . Ya d e s p u é s , dentro de la sociedad de los l eones , no sólo

h a l l a a l e g r í a f e l i c i d a d , sino que se escapa de la e s c l a v i t u d y e l

d e s p r e c i o de su t í a , q u i e n simboliza la sociedad p a t r i a r c a l igua l

que la t í a Renata en Las c a r t a s de Mozart (Cypess, pp. 46 -47) .

Además d e l s u f r i m i e n t o por f a l t a de amor y c a r i ñ o , la mujer es

i n f l u i d a a d v e r s a m e n t e po r l a r e l i g i ó n c a t ó l i c a . Según l a

i n s t r u c c i ó n de e s t a f e , l a mujer pura es una r ep re sen t ac ión de la

V i r g e n M a r í a . E s t a c r e e n c i a es n o t a b l e duran te e l d iá logo que

e n t a b l a Rosalba con Lola acerca del amor i n s a t i s f e c h o y la menopausia

de N a t i v i t a s . No s ó l o s e e n c o m i e n d a la t í a a Dios , s ino que le

h a c e s a b e r a R o s a l b a que d i c h a c o n v e r s a c i ó n debe e v i t a r s e en la

p r e s e n c i a de R i t a , ya que dicha joven es verdaderamente una s e ñ o r i t a

s i n mancha como l a V i r g e n M a r í a . L o l a t e rmina la conversación

e x i g i é n d o l e a R o s a l b a que no d i scu ta más porque no qu ie re o í r o t r a

p a l a b r a s o b r e e l a s u n t o . Es evidente que la in f luenc ia r e l i g i o s a

71

a f e c t a a l a m u j e r a d v e r s a m e n t e y l e e x c l u y e del d i s cu r so sobre

asuntos í n t imos , especialmente s i con s exua l e s .

A c a u s a de la pervasiva in f luenc ia r e l i g i o s a , toda mujer a s p i r a

a s e r una e s p o s a i d e a l y respetuosa para r e f l e j a r e l modelo de la

V i r g e n . En La p e r f e c t a casada, la f igura c e n t r a l , una mujer casada

de l a c l a s e media, comenta a lo la rgo de la obra sobre su per fecc ión

m o r a l como esposa idea l que sigue los mandamientos de Dios a pesar de

que su e s p o s o e s un perd ido . En su conversación con e l f o tóg ra fo ,

e l l a subraya su comportamiento de mujer devota y constantemente exige

que J a c i n t o , su n i ñ o , m u e s t r e c o r t e s í a y r e s p e t e a su padre según

l o manda D i o s . Además , r e l a t a a l p o l i c í a su f u e r t e deseo de

h a b e r s e c a s a d o en la I g l e s i a de Enrico Mart ínez , que según e l l a , es

donde se casa toda la gente buena y e l e g a n t e .

A p e s a r de l a i n f l u e n c i a p o s i t i v a por p a r t e de la mayoría de

l a s m u j e r e s en l as obras dramáticas de Emilio C a r b a l l i d o , en algunas

l a s a c c i o n e s y e l comportamiento de los personajes femeninos no son

a c e p t a b l e s . En Un p e q u e ñ o día di i r a , C r i s t i n a , la p r o t a g o n i s t a ,

d e s e m p e ñ a un p a p e l muy d i f e r e n t e a l de Sabina en Las e s t a t u a s de

m a r f i l o a l de J u a n a en Te j u r o Juana que tengo ganas . C r i s t i n a

e s un p e r s o n a j e c o m p l e t a m e n t e r e b e l d e y s i n educac ión . No es

a l t r u i s t a y q u i e r e c o m p r a r l o t o d o , has ta su l i b e r t a d después de

h a b e r a s e s i n a d o a un niño mientras robaba mangos de su h u e r t a . Por

s u s a c c i o n e s es e v i d e n t e que no sigue ninguna de las leyes de la

I g l e s i a . E l l a no es un personaje simpático ni para e l au tor n i para

e l e s p e c t a d o r . No o b s e r v a m o s en C r i s t i n a l a s v i r t u d e s n i e l

72

s a c r i f i c i o por mot ivos r e l i g i o s o s o s o c i a l e s de o t r a s mu je re s en l a s

o b r a s d r a m á t i c a s de C a r b a l l i d o .

A u n q u e l a m u j e r m e x i c a n a de a h o r a e x i g e l a l i b e r t a d en e l

d i s c u r s o e n p r i v a d o y su i n d e p e n d e n c i a en l a s o c i e d a d , no s i e m p r e l a

c o n s i g u e y e n m u c h o s c a s o s c a e v í c t i m a y r e s u l t a e x c l u i d a por

c o m p l e t o d e l m u n d o m a s c u l i n o . S a b i n a , l a p o r t a g o n í s t a de Las

e s t a t u a s de m a r f i l , e j e m p l i f i c a e s t e c o n f l i c t o e t e r n o e n t r e l a

o b l i g a c i ó n h a c i a l o s d e m á s y l a r e a l i z a c i ó n de l a p r o p i a

p e r s o n a l i d a d . El poder de dos hombres es mucho mayor de lo que e l l a

p u e d e s o s t e n e r y t i e n e q u e a c e p t a r a l f i n a l su p a p e l de e s p o s a

s u m i s a . S i n embargo, y aunque e l l e c t o r o b s e r v a que e l l a ha p e r d i d o

s u l u c h a p o r o b t e n e r l i b e r t a d e i n d e p e n d e n c i a en a l g u n o s c a s o s ,

C a r b a l l i d o d e j a c l a r o que s iempre hay e s p e r a n z a . El a u t o r nos hace

s a b e r p o r m e d i o de S a b i n a q u e l a m u j e r puede l l e v a r un e s p í r i t u

v e n g a t i v o y q u e no s iempre se e n t r e g a por c o m p l e t o . En una n o t a de

o p t i m i s m o , S a b i n a n o s i n f o r m a que l a v i d a de su f u t u r o n iño s e r á

d i f e r e n t e y no s u f r i r á como e l l a . El s e r á duro y f u e r t e y no se

d e j a r á l l e v a r por l a c o r r i e n t e .

En v a r i a s o b r a s de C a r b a l l i d o , e s p e c i a l m e n t e en R o s a l b a y l o s

L l a v e r o s y en La h e b r a de o r o , e l e l e m e n t o p s i c o l ó g i c o e s

f á c i l m e n t e d i s c e r n i b l e en e l d i á l o g o . El p e r s o n a j e o l o s p e r s o n a j e

p r i n c i p a l e s en e s t a s obras u t i l i z a n la c o r r e s p o n d e n c i a v e r b a l como

i n s t r u m e n t o p a r a e s t i m u l a r c a m b i o s en l a a c t i t u d de los o t r o s

p e r s o n a j e s y a s í l i b e r a r l o s d e l s u f r i m i e n t o que l e s han impuesto

o t r o s m i e m b r o s de l a f a m i l i a . En l o s L l a v e r o s , notamos que la

f a m i l i a h a a c e p t a d o t o t a l m e n t e l a s r e g l a s de e x c l u s i ó n i m p u e s t a s por

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L o r e n z o , e l p a d r e . A causa de e s t a p r o h i b i c i ó n , todos los miembros

de l a f a m i l i a r g u a r d a n un s i l e n c i o y rehusan la comunicación por

c a u s a d e l m i e d o y l a v e r g ü e n z a . Así e l c o n f l i c t o p r i n c i p a l de la

o b r a e s e l c h o q u e e n t r e e l hab la r de Rosalba y e l s i l e n c i o de los

L l a v e r o s . El uso del d i scurso por pa r t e de Rosalba rompe l a s r e g l a s

de l a e x c l u s i ó n de l a mujer y causa un cambio en e l s i l e n c i o de la

f a m i l i a , c r e a n d o a s í un e s t í m u l o h a c í a la comunicación verba l y

p a r a l a a c c i ó n . Como o b s e r v a e l púb l i co , e l hab la r de Rosalba no

t i e n e n i n g u n a de l a s c a r a c t e r í s t i c a s del hab la r t r a d i c i o n a l . E l l a

no t i e n e m i e d o de h a b l a r de n a d a , sea asunto sagrado o no, de su

p r o p i a m a d r e , o de a s u n t o s s e x u a l e s , i nc luyendo las r e l a c i o n e s

i l í c i t a s de l a f a m i l i a Llavero . Por medio de su h a b i l i d a d v e r b a l ,

con s u s c o n s e j o s y d i á l o g o con Lázaro, Rosalba causa un cambio en

e l j o v e n L á z a r o y é l p i e r d e e l m i e d o y l a vergüenza que an tes

t e n í a . De l a m i s m a m a n e r a , u t i l i z a n d o e l d i á l o g o muy

e f e c t i v a m e n t e , e l l a resuelve e l problema del noviazgo e n t r e Ri ta y

F e l i p e . La h a b i l i d a d que R o s a l b a t i e n e en e l d i s c u r s o y su

c o n o c i m i e n t o p s i c o l ó g i c o son las armas que le ayudan a r e s o l v e r los

p r o b l e m a s de la famil ia Llavero y l i b e r a r l o s del suf r imiento impuesto

por un padre t i r a n o .

E l t r a t a m i e n t o de las f rus t r ac iones y e l continuo suf r imiento de

l a m u j e r po r med io de la técnica s u r r e a l i s t a le han producido para

C a r b a l l i d o v a r i a s o b r a s de m é r i t o e x c e p c i o n a l . En La hebra de

o r o , e l a u t o r emp lea e s t a t é c n i c a p a r a r e v e l a r las d i f e r e n t e s

p e r s o n a l i d a d e s de Leono r y A d e l a S i d e l . Por medio de un sueño

r e c r e a d o p o r un mago que l l ega a la hac ienda , sabemos la h i s t o r i a

74

a n t e r i o r de e s t a s d o s m u j e r e s . La f r u s t r a c i ó n , l a d e p r e s c i ó n y e l

s u f r i m i e n t o de L e o n o r c a u s a d o s p o r su c o h i b i c i ó n r e s p e c t o a l a s

r e l a c i o n e s s e x u a l e s a p a r e c e n en una s e r i e de sueños p r o d u c i d o s por

l a e x t r a o r d i n a r i a h a b i l i d a d de e s t e hombre m á g i c o . I g u a l m e n t e ,

u t i l i z a n d o l a m i s m a t é c n i c a , e l e s p e c t a d o r s e l a c u e n t a de l a

f r u s t r a c i ó n y a v a r i c i a de Adela c a u s a d a s por e l a i s l a m i e n t o de su

f a m i l i a d u r a n t e l a n i ñ e z . La f a l t a de c a r i ñ o e x p e r i m e n t a d o de

n i ñ o y e l s a c r i f i c i o d u r a n t e su m a t r i m o n i o , su i n f e l i c i d a d t o t a l , se

r e v e l a n p o r m e d i o de una s e c u e n c i a s o ñ a d a , t é c n i c a m e n t e d i f e r e n t e a

l a de l a s o b r a s i n i c i a l e s . No s ó l o u t i l i z a t a l forma en La h e b r a

de o r o , s i n o también en o b r a s como Los dos mundos de A l b e r t a .

En e s t a ú l t i m a o b r a , C a r b a l l i d o u t i l i z a l a e x p l o r a c i ó n m e n t a l

p a r a p r e s e n t a r a l p ú b l i c o e l c o m p o r t a m i e n t o de A l b e r t a . Es una

m u j e r j o v e n que t r a t a de e s c a p a r s e de l a r e a l i d a d de una v ida t r i s t e

d e e s c l a v i t u d p o r m e d i o de e n t r a r en un m u n d o d e f a n t a s í a e

i m a g i n a r s e u n a p r i n c e s a h e r m o s a . A la v e z , sueña que J o r g e , su

n o v i o , e s un o f i c i a l i m p o r t a n t e d e l e j é r c i t o . Sin embargo, l a

t o r t u r a i m p u e s t a p o r su madre es t an f u e r t e que por f i n d e s t r u y e a

A l b e r t a . Como h e m o s v i s t o en e s t a o b r a y también en La h e b r a de

o r o , e l s u p l i c i o m e n t a l d e t e r m i n a e l compor tamien to d e l p e r s o n a j e

f e m e n i n o y l a t é c n i c a o n í r i c a s e u s a muy e f e c t i v a m e n t e en la

d r a m a t i z a c i ó n de C a r b a l l i d o pa ra a n a l i z a r a la mu je r .

E s t a i n v e s t i g a c i ó n ha i n t e n t a d o d e s t a c a r la c a p a c i d a d c r e a t i v a

d e C a r b a l l i d o , l a c u a l ha d a d o a l e s p e c t a d o una manera e f i c a z de

e x a m i n a r l o s p r o b l e m a s y s a c r i f i c i o s de la mujer mexicana de e s t a

é p o c a . A u n q u e l a m u j e r t o d a v í a no ha e n c o n t r a d o t o d a s l a s

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s o l u c i o n e s para sus problemas, e l au tor muestra optimismo. Ve en la

m u j e r e l e s p í r i t u l u c h a d o r que p u e d e c o n v e r t i r s e en p o d e r e

i n d e p e n d e n c i a s o c i a l e s para e l l a . En p a r t e , e l va lo r de la obra de

C a r b a l l i d o se encuentra en e l don que posee e s t e autor para p r e s e n t a r

a l p ú b l i c o s u s p r e o c u p a c i o n e s p o r l a m u j e r y t a m b i é n en l as

t é c n i c a s que u t i l i z a p a r a l l e v a r a c a b o su m e n s a j e . En l a

d r a m a t u r g i a de C a r b a l l i d o se encuentra una mezcla de las t é cn i ca s

r e a l i s t a s , f a n t á s t i c a s e i m a g i n a t i v a s . Toda e s t a armazón, junto

con su mensaje sobre los problemas y s a c r i f i c i o s de la mujer mexicana

de l a a c t u a l i d a d , dan a l e s p e c t a d o r una obra dramática de gran

i n t e r é s y m é r i t o . Por medio de su dramaturgia , Emilio Carba l l ido

n o s m u e s t r a que en México la mujer del s i g l o XX sigue manteniendo

l a s c u a l i d a d e s t r a d i c i o n a l e s de la mujer mexicana y a l mismo tiempo

r e t i e n e su iden t idad con la mujer u n i v e r s a l .

NOTAS

C a p í t u l o I . La mujer como p e r s o n a j e r e b e l d e e i n d e p e n d i e n t e

E m i l i o C a r b a l l i d o , R o s a l b a y l o s L l a v e r o s e n T e a t r o de E m i l i o C a r b a l l i d o ( M é x i c o : F o n d a de C u l t u r a Económica , 1 9 6 0 ) , p á g . 1 6 2 . F u t u r a s r e f e r e n c i a s a e s t a o b r a s e r á n i n d i c a d a s por R o s a l b a y e l número de pág ina e n t r e p a r é n t e s i s .

2 . . . S o l o m o n H. T i l l e s , "La i m p o r t a n c i a de la p a l a b r a en Rosa lba

y l o s L l a v e r o s , " L a t í n American T h e a t r e Review, 9 /2 ( S p r i n g 1 9 7 5 ) , p á g s . 3 9 - 4 0 .

3 . . . J a c q u e l i n e E y r i n g B i x l e r , "Freedom and F a n t a s y : A S t r u c -

t u r a l A p p r o a c h t o t h e F a n t a s t i c i n C a r b a l l i d o ' s Las c a r t a s de M o z a r t , " L a t í n A m e r i c a n T h e a t r e R e v i e w , 14/1 ( F a l l 1 9 8 0 ) , p á g . 1 5 .

E m i l i o C a r b a l l i d o , L a s c a r t a s de M o z a r t , en La p a l a b r a y e l hombre (México: Fondo de C u l t u r a Económica, 1 9 7 4 ) , p á g . 5 8 .

E m i l i o C a r b a l l i d o , Te j u r o J u a n a que t engo ganas (México: E d i t o r e s M e x i c a n o s U n i d o s , S . A . , 1 9 8 0 ) , p á g s . 2 6 . 2 7 . F u t u r a s r e f e r e n c i a s a e s t a o b r a s e r á n i n d i c a d a s por Te j u r o Juana y e l número de p á g i n a e n t r e p a r é n t e s i s .

E m i l i o C a r b a l l i d o , Yo t a m b i é n h a b l o d e l a r o s a (México: E d i t o r e s M e x i c a n o s U n i d o s , S . A . , 1 9 8 0 ) , p á g . 1 0 9 . F u t u r a s r e f e r e n c i a s a e s t a o b r a s e r á n i n d i c a d a s por Yo también h a b l o de l a r o s a y e l número de pág ina e n t r e p a r é n t e s i s .

^ E m i l i o C a r b a l l i d o , F e l i c i d a d y un p e q u e ñ o d í a de i r a ( M é x i c o : U n i v e r s i d a d N a c i o n a l Autónoma de México , 1 9 7 2 ) , o á g s . 3 1 - 3 2 .

C a p í t u l o I I . La mujer como v í c t i m a d e l hombre y l a s o c i e d a d

^ K a r e n P e t e r s o n , " E x i s t e n t i a l I r o n y in T h r e e C a r b a l l i d o P l a y s , " L a t í n A m e r i c a n T h e a t r e R e v i e w , 11/2 ( S p r i n g 1 9 7 7 ) , p á g . 2 9 . F u t u r a s r e f e r e n c i a s a e s t a obra s e r á n i n d i c a d a s por P e t e r s o n y e l número de pág ina e n t r e p a r é n t e s i s .

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77

2 E m i l i o C a r b a l l i d o , Las e s t a t u a s de m a r f i l ( M é x i c o :

Xalapa, Universidad Veracruzana, 1960), pág. 123. 3

F e d e r i c o G a r c í a L o r c a , P o e t a en Nueva York ( M é x i c o : E d i t o r i a l Séneca, 1956), pág. 135.

4 . . E m i l i o C a r b a l l i d o , T e a t r o M e x i c a n o d e l S ig lo XX, Volume

I I I ( M é x i c o : E d i t o r i a l S é n e c a , 1 9 5 6 ) , p á g s . 179-180. Futuras r e f e r e n c i a s a e s t a obra serán indicadas por Carba l l ido y e l número de página e n t r e p a r é n t e s i s .

E m i l i o C a r b a l l i d o , El c e n s o en D . F . 2 6 obras en un ac to (México: E d i t o r i a l G r i j a l b o , S.A., 1978), pág. 65.

Cap í tu lo I I I . Aspectos ps icológicos de la mujer

So lomon H. T i l l e s , "La importancia de la pa labra en Rosalba y l o s L l a v e r o s , " L a t i n American Theatre Review 9/2 (Spring 1975), p á g . 4 0 . F u t u r a s r e f e r e n c i a s e t e x t u a l e s a e s t a o b r a s e r á n ind icadas por T i l l e s y . e l número de página e n t r e p a r é n t e s i s .

2 M a r y V á z q u e z A m a r a l , El T e a t r o de E m i l i o C a r b a l l i d o

( M é x i c o : B . C o s t a - A m i c e d i t o r , 1 9 7 4 ) , p á g . 5 8 . F u t u r a s r e f e r e n c i a s t e x t u a l e s a e s t a obra serán indicadas por Amaral y e l número de página en t r e p a r é n t e s i s .

3 E m i l i o C a r b a l l i d o , S e l a g i n e l a en D . F . , 26 obras en un ac to

( M é x i c o : E d i t o r i a l G r i j a l b o , S . A . , 1 9 7 8 ) , p á g . 2 9 . Futuras r e f e r e n c i a s t e x t u a l e s a e s t a obra serán indicadas por Se lag ine la y e l número de página en t re p a r é n t e s i s .

E m i l i o C a r b a l l i d o , La p e r f e c t a casada en D .F . , 26 obras en un ac to (México: E d i t o r i a l Gr i j a lbo , S.A., 1978), pág. 198.

Cap í tu lo IV. La mujer legendaria

J e a n i n e G a u c h e r - S h u 1 t z y A l f r e d o M o r a l e s , e d s . , C a r b a l l i d o ' s M e d u s a , o b r a en cinco ac tos (Englewood C l i f f s , N . J . : P r e n t í c e - H a l l , I n c . , 1 9 7 2 ) , p á g s . 7 - 9 . F u t u r a s r e f e r e n c i a s t e x t u a l e s a e s t a o b r a s e r á n i n d i c a d a s por Medusa y e l número de la página e n t r e p a r é n t e s i s .

Conclusión

^ F r e d r i c k B. P i k e , e d . , L a t i n A m e r i c a n H í s t o r y : Se lec t P r o b l e m s (New Y o r k : H a r c o u r t , Brace and World, I n c . , 1969), pág. 463";

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2 S a n d r a M e s s i n g e r Cypess, " I Too, Speak: Female Discourse in

C a r b a l l i d o ' s P l a y s , " L a t i n A m e r i c a n T h e a t r e Review 18/1 ( F a l l 1984), pág. 4 5 .

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