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S E M A N A R I O N O T I C I O S O , L I T T E R A R I O E A G R I C O L A
A s s lg i s a íu r a |jAnn°i 'Sooo réis; semestre, joo réis. Pagamento adeantado. í i par:i o Brazil, anno. 2$5oo réis (moeda for.e|.Avulso, no dia da publicação, 20 réis.
EDITOR— José Augusto Saloio ú
OAO, A D J I I X m i â G Â O E T VP OGRAP I I U— R U A D IR E IT A — 19, 1.»A J L D E C U L L l i G A '
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P t tb l ie a ç r ic s <• 5 Annuncios— i . a publicação. 40 réis a linlia. nas seguintes,(’S 20 réis. Annuncios na 4.3 pagina, contracto esp ciai. Os auto* H graphos não se restituem quer sejam ou não publicados.
PROPRIETÁRIO— José Augusto Saloio
E X P E D I E N T E
. icceitaa íi-se f « in g r a t i dão q u a e s q u e r aia»!.leias q«e sejasss «le I n t e r e s s e ptibSico.
ED I 1
Esteve entre nós Eduardo VII, o monarcha mais poderoso do mundo, rei da Inglaterra e im perador das índias.
A prim eira visita official depois da sua coroação dedicou-a elle a Portugal, como prova de deferencia á nação sua aliiada.
Não pretendemos ana- lysar as vantagens ou desvantagens dessa alliança de séculos. Cum pria-nos receber, com a velha galhardia portugueza,. tão illustre h ospe d e, e* d esc m- penhâmos esse dever, honrando as tradições cavalheirescas da nossa terra.
Em toda a parle Eduardo V II foi recebido com as maiores demonstrações de carinhoso affecto. E decerto deve ter uma impressão das mais agradaveis desta sua viagem a Portugal.
Os festejos em honra do rei cie Inglaterra attrahi- ram a Lisboa milhares de forasteiros. Difficil se tornava o transito em certas ruas de Lisboa, principalmente na noite do fogo de artificio, que foi queimado no Tejo. As montanhas da Outra Banda, profusamente illuminadas, produziam um aspecto phanfastico e no rio eram innumeros os barcos que se cruzavam em todas as direcções.
Para a recita de gala no theatro de S. C a rlo s venderam-se bilhetes por preços exorbitantes; e para a tourada no Cam po Pequeno chegou a ser uma loucura. O s contractadores pediam quantias fabulosas e encontraram ingénuos que se prestaram a abrir °s cordões á bolsa em proveito delles. Houve uma verdadeira ancia de figurar, de se m ostrar em toda a parte onde fosse o rei de hglaterra, e essa ancia cus
tou muito dinheiro, que melhor fòra applicadc em obras de caridade.
Mas que lhe havemos de fazer? A ’s claras gastam-se rios de dinheiro; ás oecul- tas'nega-se uma esmola aos desvalidos da sorte.
Não se esqueceu o rei de Inglaterra dos pobres de Lisboa, pois entregou ao sr. presidente da com missão municipal cem libras em ouro, para serem distribuídas pelos indigentes. C oro o u assim brilhantemente a sua visita a Portugal, levando atraz de si as bênçãos dos desprotegidos da fortuna. Bem haja.
Agora, terminadas as íestas, voltamos á pacatez habitual, e o povo, que já não tem onde se entreter, torna a pensar no aggrava- mento dos impostos, emquanto não houver outros festejos que o façam esquecor vida.
das agruras dao
JO AQ UIM DOS ANJOS.
P ro e is sá o ele IBass» s
C om a solemnidade dos annos anteriores effectuou- se no domingo passado, conforme noticiámos, a costumada procissão ao Senhor dos Passos. Dos lo- gares limitrophos affluiu m u ito 1 povo, em consequencia do dia estar magnifico, o que bastante se extranhou, pois que todos os annos, no dia d’esta procissão, costuma chover ou haver muito vento.
A procissão começou a sahir da egreja do convento da Senhora da C onceição, depois do sermão do pretorio, cerca das 5 horas da tarde, indo o cortejo pe- a seguinte ordem : guião,
pendão com as iniciaes «S. P . Q . R.» (Senatus Poputus Que Romanus), irmandade, composta de grande n u m ero de membros, 7 anjinhos sumptuosamente vestidos conduzindo os svm- bolos dos m artyrios de Christo, o andor decorado com flores naturaes, no qual se via curvado ao peso do seu supplicio o mar- tvr do Golgotha, o andor
com a Senhora da Purificação, o pallio, sob o qual iam os rev.s João Pereira Vicente Ramos, conduzindo o Santo Lenho, e Theodoro de Sousa Rego. Fechava o cortejo a bandai.° de Dezem bro, d’esta villa, que, durante o trajecto, executou com toda a correcção, duaslindas m archas fúnebres, intituladas «Suprema dòr» e «Lutuosa», composição do seu habil mestre e nosso amigo, sr. Balthazar Manuel Valente. O s motetes foram desempenhados pelos srs. Antonio Capella, José C â n dido Rodrigues cLAnnun- ciação e Joaquim cfAlrpei- da.
Pregou os serm ões do pretorio, encontro e calva- rio o rev. Antonio da C o n ceição Vieira, thesoureiro da egreja de S. Roque, em Lisboa.
A ornamentação das egrejas matriz e da Senhora da Conceição era ma- gnificente, devida ao bom gosto artistico e excelien- tes preparativos do sr. Francisco Silverio Fernandes, digno proprietário da agencia funerária, d’esta villa, sita no largo da Egreja.
Foi mantida a ordem por grande numero de cabos de segurança, indo a procissão com a maior decen- cia.
A G R I C U L T U R ATralialfe©® esis abri
A s chuvas, que benéti- camente caíram nos últimos dias do mez de m arço, vieram facilitai' muito os trabalhos de horta e jardim a realisar em abril.
Deve agora proceder-se com actividade, á plantação dos vegetaes nascidos nos mezes anteriores, e á sacha e limpeza de todas as hervas más das hortas e dos jardins.
O hortelão e o jardineiro necessitam de vigiar, com cuidado, durante o dia, o aspecto do tempo, afim de, sempre qué’ se
rece ar a queda de gead is, resguardem com esteiras, durante a noite, as sementeiras e as plantações das novidades mais delicadas.
Para attenuar o mais possivel os effeitos desastrosos das geadas, é de toda a utilidade não se reg a r no corrente mez, senão de manhã, e nunca de tarde, como convém no verão, quando não ha medo algum da neve.
As novas plantações hortenses lucram muito agora com uma ou duas regas com intervallos de quinze dias, de qualquer adubo liquido, quer de latrina, quer excremento de gallinha, pomba, cavallo, ou mesmo de ovelha,.dissolvido em agua.,
Plantam-se os rebentões enraizados das alcachofras, que se dispõem a distancia de cSo centimetros entre si, as raizes dos espargos, as cebolinhas* cebolas, morangueiros, o es- tragão, os tubérculos das batatas, do igname e as raizes do rabão de cavallo e do stachys.
Semeia-se o aipo, a azeda, os agriões, a herva armoles, as abóboras, as aikekenges, as anserinas, o absintho, o aniz, as beterrabas, as beringelas, os cardos, chicoreas, cenoras e cerefólio, as chèrivias as couves cabus, de Milão, de Bruxellas e veides,. couves nabo, couves flor, ervilhas, espinafres, estragão, enotheras, escorcioneira, favas, feijões de trepar e temporãos, lentilhas, m elões, melancias, mostarda negra e branca, nabos, pepinos, pastinaca, pimentos, rabanetes, rabão comprido, serralha, salsa, segurelha, salsifis, soja, tretagona, tomates, tomilho e valeriana.
Principia-se estacando os feijões, favas e ervilhas tem- porãs e, nas plantações, mondam-se os exemplares em excesso, afim de que os que ficam possam bem desenvolver-se e fruetifi- car em abundaneia.
Abril é igualmente o melhor mez, entie nós, para se realisar a sementeira das grainhas das uvas, quer
para a obtenção de novas variedades, quer para a de individuos fortes e vigorosos. As videiras am ericanas de sementeira são muito melhores e mais fortes que as reproduzidas de estaca; tem apenas o inconveniente de levarem bastante mais tempo a desenvolver.
Nos pomares, neste mez e no proximo, emquanto as arvores de fructo estiverem em flor, é conveniente não se sachar o solo, para que este não seja tão sensivei ás grandes geadas que frequentemente se fazem ’ sentir, entre nós, nesta épocha, e as arvores não recebam um abalo tal que seja a causa das flores abortarem , perdendo-se assim a esperança de uma boa colheita fruetifera.
Semeiam-se as sementes das pereiras, macieiras e Je todos os outros fructos de pevide, e as amêndoas, nozes, avelãs, e caroços de fructos estratificados no inverno.
Regularisa-se a circulação da seiva nas arvores por meio de incisões hori- sontaes ou obliquas e, quando a rebentação estiver em plena actividade, supprimem-se os ramos em excesso ou os que se apresentarem defeituosos.O hortelão deve sempre ter em vista, no tratamento das arvores de fructo, que uma incisão teita na parte-superior das arvores favorece o desenvolvimento dessas varas emquanto que na parte inferior o prejudica.
Se as doenças criptogamicas ou os parasitas ani- maes, sobretudo os noci- vissimos pulgões, começarem fazendo o seu appare- cimento, iniciam-se os tratamentos com os liquidos protectores, segundo a forma e as formulas por mais de uma vez apontadas neste jo rn a l
Nos jardins dispõem-se em nracisso, ou isoladamente, as plantas que nos viveiros altingirem já o preciso d esenvoivimento para soffrerem uma trans-
O D O M I N G O
C O F R F , D E F 1 R O L 1 S
CHRISTOQuando te vejo ahi, soffrendo tantas dores,Tu, generoso e bom, pregado numa cru Infamado, insultado, entregue aos malfeitores,
E u lenho dó de li, ó pallido Jesus!
Tu, Christo, um impostor! Tu, um reaccionario! Tu, que passaste a vida a combater o vicio!A chamma que partiu do alto do Calvario N ã o jo i a da fogueira vil do Santo Officio.
Andaste pelo mundo• a semear o bem,Pregando a pa*:, o amor, a todos os mor taes;E hoje a final quem cré em ti? Ninguém.Encobre a tua bandeira as ambições venaes.
Quando le vejo ahi, tu, a verdade eterna,Tu que eras lodo amor, tu 'que eras todo lu\, Vendido como no balcão d ’uma taberna,E u tenho dó de li, ó pallido Jesus!
JO A Q U IM DOS ANJOS.
PENSAMENTOS
Bonitas ou não, as mulheres não valem grande coisa : feias fa\em mal ao coração; formosas, fazem mal d cabeça.
— A verdadeira lei do progresào moral é a caridade; sem o seu impulso é impossível a perfeclibilidade humana; e quantos esforços empregue o homem p o r at- tingil-a, num alvo excentrico ao amor de Deus e do proxim o, serão esforços improfícuos.— Cam illo C. Branco.
— O homem temperado, como o peixinho em ribeiro crystallino, corre suavemente na branda corrente da vida— Felikan.
— Quando ouço falar uma' mulher, evito-a como a uma vibora assanhada.— S. Pedro.
A N E C D O T A S
N a semana santa:O 'gatuno, depois de ter ouvido a sentença:
I — Oh! sr. ju iz, eu n^° podia cum prir a sentença d ’a- qui a oito .dias?
0 ju iz — Porque ?— Porque agora é uma das melhores epoclias para
exercer a minha profissão.iim iitm H m iim iii
•— Diga-me: o senhor já leu o Inferno, de Dante?— Não, senhor, nem preciso; para inferno basta-me
minha mulher.m m i K H I ! ItMÍIIK
Luizinho que tem tres annos apenas, chora porque o mandam jantar na cozinha com a ama. Para o consolar diz~lhe esta:
— Não chore, meu menino. E)n tendo bigodes já come á meza com o papá.
N isto o galo da casa salta para cima da meza onde o petiz começa a jantar. L u ifn h o , muito *angado, enxotando o gato:
— Tu tens bigodes. . . vae jantar com o papá !. . .
plantação sem inconveniente.
Fazem-se viveiros d.i estacas "de chrisunthemos, de iuchsias e de todas as plantas que se propagam facilmente por este meio.
Semeiam-se, i olada- mente ou em viveiro,- as astes; agros.is, ancolias, ageratum, amarahcoides, acrocliniums, . aquilegias, barlonias, bons-dias, boas- noites, brachycomes, bri- zas, balsaminas cam élia//1 a- pagaiosj, ce.losias [christas de gallo ou vefudos} calan- drinas, calceoiarea scabio- saefoíia, crisanthemos ca- rinatus, calliopsis (fre irinhas), callistephus sinensis (secias, rainhas M argaridas), cob-iás, coleus, clar- kias, collinsia, coreopsis, campanulas, cannas indicas [herva conleira), carthamus tinciorius (asafrôa), centau- reas cyanus [fidalguinhos ou loyos), cheiranthus (goivos) cinerarias, cosmos, crepis, coloquintidas, cyno- glossum, digitalis [dedalei- ras), daturas, delphiniums (esporas), dianthus barba- tus, dianthus caryòphyHus [ci'avos fiameiigos), e n o t h e - ras, erysimum, eschschol- tzias, encharidiums, gera- niums, gauras. godétias, gaillárd ias, gilias, gom- phrenas 'perpetuas roxas), helianthus annuus (gira- sol), helicrisuns [perpetuas grandes), hibiseus, iberis (assembléas), ipomaeas, ju- liannas, kaulfussias, laiTa- na, lobélias, lavateras, la- thyrus odoratus [ervihas de cheiro), leptosines, li- num,- luffas, lychnis [cruz de Malta), maicómias [goivos de Mahon), myosótis [não me esqueças), mím.u- lus, mathiolas [goivos de verão, martynia fragans, ma- tricaras, momórdica, ne- móphiias, nigellas, oeno- thera, oxalis, [papoulas), perillas, Phiox, pyrethros, perillas, petnnias, pelargó- niums, portulacas, quamo- clit kerberii, resèdas [mi- nonete), rhodante, ricinus, rudbeckia, salpiglossis, sálvias, saponarias, sanvitá- lias, scabiosas [suspiros),
2
FO LH ETIM
Traducção^de J. !'O S AN JO S
£ . Í V I ' 0 g í S Í S 5 S e â r i í í
1 I
— V iu então a Magdalenasinha? perguntou a sr.1» Te!cm a;o, com os olhos muito animados..
— F o i elia q'ic me veia ensinar o caminho, respondeu o Adriano.
E contou-lhe em algumas palavras como a rrpariga f<‘ ra ao n/iicer do sol, ri- cabana do Pedro Guillemale i nde elle íu ára naquelia noite.
— O h! objectou a sr.J Telemaco, visto i|ne foi ;v.» pé do Pedro (itiill;
schizanthus, silenes, tage-j tes cravos de Times , thlas- pis, torenias, tropaeolum .chagas), verónicas, verbenas, viscarias, whitlavias e zinias.
Se ainda se não fez este serviço, mettem-se na ter- ra, nos prim eiros dias do mez, os bòlbos dosglad.io- los de Gand, das amaryllis vittata, tigridia, dos lys,.das anémonas, e os tubérculos das dahlias.
E D U A R D O S E Q U E IR A .
Da Gazeta das Aldeias).
Acaba de ser distribuído mais um num ero da Revista Commercial de V inhos e Azeites, unico perio- dico portuguez exclusivamente dedicado a estes dois íam os de producção agricola e indispensável a todos os lavradores e negociantes de vinhos, e azeites.
Este jornal que se publica quinzenalmente em núm eros de 16 paginas, offe- rece aos seus assignantes a par de variadas secções de informação agricola e commercial uma grande vantagem para a colloca- ção dos seus generos por inserir gratuitamente os annuncios dos produclos vinícolas e oleicolas que tenham para vender, pondo assim as oífertas em intima relação com as respectivas procuras.
Assignalura /$ 2 00 reis p o r anno.
Enviam-se núm eros de ensaio a quem os requisitar á redacção: — Rua da Liberdade, 7 5— Porto.
Acceitam-se agentes e correspondentes na p ro víncia.
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© J c s á ls s
Pelas ?) horas da manhã de hontem foi aqui espancado e queimad > o discípulo traidor de Christo. A m ultidão da garotada, m unida de bons cacetes, invadia as ruas por onde passava.
male que encontrou a Magdalenad- nha, já não me admiro.
— O pastor ama a rapariguinha. não é verdade? perguntou o Adriano, cedendo tambem a uma curiosidade mais forte que a prudência.
— Se a am a?... a mais não poder ser.
. — E a Magdalena corresponde a esse grande sentimento?
— Durante alguns mezes parece que sim. Mas mudou de repente de attitude e de iinguagem. e se vae ainda vêr o namorado, c para adormecer a vigilanna d'e!ie, para o enganar. para lhe lazer acreditar que sempre o ama, até ao. momento em que tenha animo de lhe cónlessar que já não gosta d elle.
— Uma vez que a sr.;1 ie!em; co está tão bem informada', dev e saber a
causa efessa mudança repentina de sentimentos.
— O h ! senhor, a resposta que me pede é muito delicada, porque não se pode saber muito bem o que passa no coração de uma rapariga como aqu ella... Agora, se quer saber o que eu penso, o que me parece ter adivinhado...
. — Peço-ihe que o diga, sr.a T elemaco. interrom peu o Adriano, que. apesar das suas boas resoluções, se deixava resvalar n u m declive perigoso.
— Então digo lhe já a minha opinião. A Magdalenasinha não ama o Pedro Guillémale porque gosta de outro.
— O outro? Quem c?— Se lhe disser o nome, o senhor
zang. -se.i >ign d sem rccei'
— E ‘ o senhor mesmo!O Adriano ficou atarantado com a
subita revelação que provocara e que o perturbava extraordinariamente. Comtudo tentou dissimular a com- moção.
— Está doida ! exclamou, encolhendo os hombros.
— Não tanto como lhe parece, meu caro senhor, respondeu a sr.a T elemaco, que estava escovando o fato que.o Adriano acabava de tirar; olhe que eu tenho a mania de observar o que se passa em roda de mim e a minha experiencia da vida permitte- me dizer-lhe que não me engano.
— Mas. e i não liz nada para ser amado por aquella creança, objectou o Adriano.
Q je tem lá isso? A pequena tem imaginação, tem espirito e alguma instrucção, sabe o que: -o V ale/c pa
] $ ío v a F a b r i c a
Acaba de ab rir no Bairro Serrano, desta villa uma nova fabrica de gazo- zas, refrigerantes, licores xaropes, genebra e crérnes de todas as qualidades, de que é proprietário o nosso amigo, sr. José Theodosio da Silva.
A nova fabrica, satisfará, decerto, todas as exigências dos seus freguezes, embora os mais exigentes, sendo para isso sobeja garantia a pratica e reconhecida aptidão do proprietário da fabrica, que assumirá a direcção da mesma.
Iprcgsai aridade
Sob esta epigraphe recebemos hontem um eom- municado, referindo-se á irregularidade na distribuição de uns pamphleios de propaganda cirúrgica, intitulados Pechincheiro e Paspai hão, ao qual não démos publicidade por falta de vir íirmado.
A s festa» «I© lissplsiío
C onsta-no’> que este anno se fazem as pomposas festas do Espirito Santo, que tão alto collocaram o valor desta villa.
O s ex."1 s srs. Manuel Ferreira G iraldes, Joaquim dos Santos O liveira, José Cypriano Salgado Junior, Francisco Maria de Jesus R e 1 ogi o, J u sti n i a n o A n tonio Gouveia, Am adeu Augusto Q uaresm a Ventura, Domingos Antonio Saloio, M arciano Augusto da Silva Junior e José Augusto Simões da Cunha, olfere- ceram á actriz F. A., um magnifico estojo de «toikt- te» contendo tres lindas e importantes peças guarnecidas a prata, trabalho este executado na importante ourivesaria do sr. F. I. Nunes, rua Bella da Rainha, 171 — Lisboa.
Louvamos a lembrança.
ra isso basta-lhe ser mulher, e disse lá comsígo que não nasceu para crear bolor num a aldeia mizeravel. Vae todos os dias a Vais, tem lá visto ai senhoras ricas e comparando-se co.111 ellas, já percebeu que um vestido elegante e mais um boccadinho de educação bastavam para a transformar. Pensou que uma perola fina como é não pode pertencer a um pobre diabo. Depois appareceu 0 senhor, que é bondoso e gentil, e completou a obra; ella ama-o, nao por causa das suas qualidades, porque encontrou em si o que talta ao outro, mãos brancas, roupas finas e perfumadas e falas agradaveis. Duvida do que lhe digo? pois tente um3 experiencia. l) ga-lhe q u e a quer levar para Pai is, e verá se elia vae ou não !
iContimia
O DOMI NGO
litteratura
f í l í f jbcsBa aia» í g a g e s s s
i
«Elaes ss
Quem é a rotinha crean- ca que todos os dias vae gentar-se naquella pedra, estendendo a mão aos viandantes? Lá repete _a c0Stumada arenga a dois
que passam. Que
-Esmolae o pobrinho, que não tem pae nem vnae.
E esmolaram-no?Um dos dois íicou um
tanto atraz do companheiro e deu alguma coisa ao joven pedinte.
Conversam agora, ouça-
commigo, o Pae do céo vos conservar cá, quero pagar- vos a grande divida por que vos sou obrigado. Fostes vós que me abristes os olhos á luz, não poderei consentir que o iu ra mão, que não a minha, cerre os vossos.
— Louvores a D eus!. .. isse o velho, e encostou a
cabeça nas palhas que lhe serviam de leito.
(Continua).
mol-os:— Ainda escutas as la-
murias desse vadio?— Não tenho tempo pa
ra averiguar como procede.'Vejo que é uma creança desgraçada.
— Mas não sabes que alimentando o vadiismo roubas-te a ti, ou roubas outro mais necessitado e a quem podia aproveitar melhor a tua esmola?
— Dou quanto tenho; e quando vejo alguma creança a chorar e a pedir, não posso resistir-lhe, porque . ..
— Porque?— Por me lem brar seis
filhos com que o Senhor abençoou as minhas núpcias, a quem desejaria que fizessem outro tanto, se elles um dia necessitassem.
— Pois, meu amigo, é exactamente por desejai augmentar o patrimonio de meus íilhos que não dou esmolas.
E calaram-se. No emtan- to o rapazito deixa a sua pedra querida. Ja não tem lagrimas, nem pede mais Sorri, e reza uma AVe M.i- ria por intenção de quem o e sm o lo u ... O h ! como lhe fulgura o rosto com a candidez da fé! Acabou d rezar e caminha com pressa.
— Não choreis mais meu bom tio, diz elle entrando em casa. Hoje não tereis fome.
— Antes quizera um lei to no hospital aonde a m or te que me consome os dias terminasse a minha exis tencia, e que esse obulo d caridade revertesse todo em teu beneficio.
— Não me mortifiquei mais com as palavras hospital e morte. Antes d cuidar de vós cuidei de mim Estou farto e trago-vos as minhas sobras. Q uando o Senhor vos cham ar pai a o céo quebram-se os laços que me prendem aqui Irei então pelo mundo ench a altura de meus dias. M i eroquanto, por compaixfu
A N N U N C IO S
ANNUNCIO
i i íj
1)1 DllD.iil
( ® . :l P s a l í l í c í i c n â o )
Pelo Juizo de Direito d’esia comarca, no inven- iirio por obito de Anna
ilitta Gom es, e no qual é inventariante Joaquim da Silva Gingeira, ha de ser Dosta em praça á porta do Tribunal deste Jui::o no dia 19 do proxim o mez de abril pelas 11 horas da manhã, e arrematada a quem m aior lanço offerecer sobre a quantia de réis 3208000. uma coureila situada no Cabeço da Bata-
1a, limites da freguezia d’Alcochete, composta de alguma vinha, sobreiros terra de semeadura, e alodial.
Aldegallega
M EM Ó RIA D E S C R IP T IV A
das villas de
C I X T R A l i
e seus arredores
Nova edição profusamente illuslra da com centenares de gravuras, e desenvolvida com grande numero de annotações.
E D IC Á O DE L U X O■>Publicação em cadernetas semanaes
de 16 pag nas. com S gravura.; pelo merio , por 60 réis.
Pedido; á casa editora «A Camélia». Largo da M isericordi i — CiYitra, ou-aí>s seus agentes.
104
RELOJOARIA E OURIVESARIA&t*B§a r i v a l
O proprietário d'este estabelecimento ro^a aos seus fre cuezes a fineza de não comprarem em outra parte, mesmo em Lisboa, sem que prim eiro experimentem os módicos preços d’e.;te estabelecimento; porque no presente anno determinou fazer propaganda. muito utd para os se is freguezes: em prim eiro logar em vendas de ouro e prata, relogios e outros artigos. Se comprarem mais barato em outra qualquer parle, devolve-se o seu dinheiro". Succede o mesmo em trabalhos de relojoaria e ourivesaria. So’das_em ouro e em pra,- ta a too réis. Trabalhos para os colíegas, 20 p. c. de desconto. Garantem-se os trabalhos sob pena de se^devolver as im porta .cias justas, quando estes não estejamfá vontade. Aos seus freguezes rerommenda estar ás_ ordens para qualquer trabalho de occas ão.
TO D O S OS T R A B A L H O S S E G ARAN 1 KM PO R UM ANNO
P R A Ç A S E R P A P I N T O - . 4 / * S ! i % i
m a m m m m m m B m m m -m s m s m m s s B B M m m m m
DO C O M E R C I O— * D L
J 0 Â O ANTONIO RIBEIRO5 9 , P S A Ç A S E R P A P I N T O , 5 9 — A L D E G A L L E G A
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in g u e m duvida que é este o estabelecimento que m elhor satisfaz as exigências do publico, não só por neile se encontrar todos os artigos que lhe dizem respeito como pela modicidade de pre.ços por que são vendidos. Acaba elle de receber um grande e variadíssimo sortimento de fazendas ua sua especialidade, constando dos seguintes artigos:
A s lindas saias de feltro bordadas afilo^elle e muitos outros artigos de modas e confeccões.
U L T IM A jN O V ID A D E ! U L T IM A X O V II ) A D E !Recommenda os finos diagonaes, estambres e cheviotes pretos, e bem assim
as finíssimas sedas pretas, alpacas e armures.A este estabelecimento acaba de chegar .um valioso fornecimento de machi
nas de costura, o que ha de melhor. Vendas a prestações e a prompto com grandes descontos.
do Ribate- o, 24 de m arço de 1903.
Verifiquei a exactidão.
O JU ÍZ D E D IR E IT O
> Substituto e no impedimento do proprietário,
Anlonio Tavares da Silva.
O E S C R IV Á O
José Maria de Mendonça
11 Â k
U A ( m iiChronica do re mido de Luiz X V )
Romance historico por
E. LADOUCETTEOs amores trágicos de Manon Les
raut com o celebre cavalleiro de Grieux, formam o entrecho } cVeste romance, rigorosamente historico, a que Ladoucette im prim iu um cunho de originalidade deveras encantador.
A corte de Luiz xv, com todos os seus esplendores e misérias, é escri- pta mrgistr; lmente pelo auetor d '0 Bastardo da Rainha nas paginas do seu novo livro, destinado sem duvi da a alcançar entre nós exito egual aquelle com que foi refce.bido em P aris, onde se conto:am p o r milhares os exemplares, vendidos,
A edição portugueza do popular e commovente romance, será feita em fasciculos semanaes de 16 paginas, de grande form. to, 1 Ilustrados com soberbas gravuras de pagina, e còns tará apçnas de 2 volumes.
3 © r é i s ® í a s c i f c s s i ®
F é i » « Í A R B »
2 v a lio so s brindes a todos os assignantes
Pedidos á Bibliotheca P o pu lar, Km- p . esa Editora. 162. Rua da Rosa, 162 — lii'-b.'iiã.
T i i t l o m a i s f o a r a i o ! ! ! . . .
TODAS AS HA EXPOSIÇÃO!!!...
Com pleto sortimento de cobertores de lã de differentes qualidades, havendo com desenhos de completa novidade.
Retrozeiro, fanqueiro e mercador. Encontram-se todos estes artigos no que ha de mais moderno.
Ào r r if í
G R A N D E ARM AZÉM D O C O M M E R C IO A a B í . « 3 f i i © s U f > e i r o
Praça Serpa Pinto, 5g, AldegallegaS E N H A B R IN D E . -T o d o s os freguezes teem direito a
uma senha por caja compra de 200 rs.
B R IN D ES: 10 senhas, um bom sabonete grande - 20, uma toalha de rosto ~ 5j . um corte de tecido em chita para camisete— 100. um corte de biarritz para bluza— 200. i ma sombrinha para senhora—Soo, um corte de seda para bluza— iooo, um corte de lã para vestido ou uma peça de panno patente.
mm -
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Sedas pretas, velludos, arm ures, cachemiras e finíssimas fazendas para fato de homem.
A r í í g u e s í l t » a a a a l l a a
Toucas, capas e vestidos Chailes e lenços para senhora
em differentes cores.
Pei 'fumai 'ia! Perfum aria!
« B S H i i a a f f l S s i S i i i S i -
RELOJOARIA GARANTIDA
Oxidrm-se caixa; O proprietário c
1 — IR, X J -A.
’~a*' D E 102
A V E L IN O M A R Q U E S C O N ÍR A M E S T R E
Relogios de ouro. de praia, de aço. de nichel, de plnquet, de phanta- sia. am-.riia.50s, suissos de parede, maritimo.;. despert-dores americanos, despe tadores cie phantasia, despertadores com musica, suissos cie algibeira com corda para oito dias.
Rccom nendo-se o relogio de A V E L IN O M A R Q U E S C O N T R A M E S T R E , trm bom escape d'ancora muito forte por 5Sooo réis.
d‘aço com a maxima perfeição. Garantem-se todos os concertos, est.' i eloio:.ra compra ouro e prata pelo preco mais elevado.
jQ O P O C O 1 ... At D F G A ÍT E G A D O R IB A T E JO
O D O MI N G O
cTendo augmentado consideravelmente o-sortimento deste conhecido e van
tajoso estabelecimento, os seus proprietários, sem apregoar m ilagres, veem mais uma vez por este meio, pedir ao publico em geral que, quando qualquer com pra tenham de fazer ainda que insignificante, visitem este estabelecimento, afim de se inteirarem das qualidades e preços por que são vendidos os seus artigos. Não an- n une iam qualidades e preços impossíveis de se apresentarem ao com prador nem tão pouco com o fim de chamar a attenção do publico costumam annunciar o que não teem nem podem ter. .Para prova da seriedade deste estabelecimento, são sufficientes as ausências feitas pelos seus freguezes, ainda mesmo os menos dedicados.
Vendem a todos pelo mesmo preço. Não dão brindes porque para isso'ser- lhes-hia forçoso augm entar a percentagem sobre os artigos a vender e d a h i resultaria não poderem fazer os preços que estão fazendo.
Como é sabido tem este estabelecimento, que garante vender muitos arligos ainda mais baratos que em Lisboa, as secções de Fanqueiro — sortido grande; Retro- zeiro— não existe outro estabelecimento local com maior e mais completo sortimento; Modas— comquanto seja a secção de menos existencia, estão os proprietários muito satisfeitos com as suas escolhas; M ercador— sortimento sem rival, tendo já recebido alguns artigos para a estação de verão; Calçado— sortido efabricação esmerada, pois que os proprietários mandam fabricar p o r sua conta, motivo de garantia para a sua venda; Chapelaria— ha collecções dos formatos mais usados. Tem mais alguns arligos de D ecorador, taes como: passadeiras, ju ías para reposteiros, pannos para meza, vitragens para cortinas, etc., etc.
Ganhar pouco para vender muito! Os .muitos poucos fa\em muito!P r e ç o F i x o . T n d o s e m a n d a a c a s a «Io fre g a s e z e « lã o -se a m o s t r a s coem p r e
ç o s a qnena a s r e q u i s i t a rR U A D IR E IT A , 88 e 9 0 — RU A D O C O N D E , 2, A L D E G A L L E G A
J O Á O B E M T O & W X T W E S D E C A R V A L H O
D E P O S I T Om
V I N H O S , V I N A G R E S E A G U A R D E N T E SE F A B R I C A 33 E L I C O R E S
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JANSEW & C. LISBOAD E
C E R V E J A S , G A Z O Z A S , P I R O L I T O S
V E N D ID O S PELO PREÇ O . D A F A B R IC A
— L U C.A S & C . AL A R G O D A C A L D E IR A — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO
V §33IlO SVinho tinto de..pasto de i . a, litro
» » » » » 2.a, »» brarco » » i.a »» verde, t in to .. . . » »» abafado, branco » »» de Coliares, tinto » garrafa » Carcaveilos br.Ci) » »» de Palmella. . . . '> »» do Porto, superior »» da M adeira............ »
V in a g r e sVinagre t nto de i . a. litro ...........
)) )) » 2 . a , » . ...........
» branco » i . a, » ...........» » » 2.a . » .............
B J c o re sL ico r de ginja de i . a, litro .........
» » aniz » » » . . . . . . .» » canella...........................» » rosa...............................» » h ortelápim enta..........
G ranito........................................Com a garrafa mais 6o réis.
A suardcffi.tes
60 »7° )}
100 » i 5o » [60 » 240 » 240 » 400 » 5 00 »
60 rs. 5 o »
60
200 » 180 » 180 ■' 180 » 180 » 280 »
Alcool 40o, . li tro 320 rsAguardente 1 e prova 3o°. » 320
» ginja........ » 240 »)) de bagaço 20° » 1 .il 160 »') » » 20> » 2.a i5o»)) » » l8o)) 140» » figo 20° » 120 »)) » E r ora i S ° » 140 »
4 'iSSÈiESB ESa*:* 22 caParati......... ......... . . . . . li tro 700 rsCabo Verde » 600 )>Cognac. , . . . rrafa 1S200
)) iS 00 »Genebra . . , )) - 36o »
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1 CERVEJAS, GAZOZAS E PIROLITOSPosto em casa do consumidor
! Cerveja de Março, duzia........ 600 rs.C » Piicener, » ........ 840 »| » da pipa, meio b a r r il.1 Gazozas, d u zia........................S Pirolitos, caixa, 24 garrafas...
90042036o
C a p I S é . ' l i t r o r é i s , c o m g a r r a f a 8 4 0 r é i sE M A IS B E B ID A S D E D IF F E R E N T E S Q U A L ID A D E S
PÁRA REVENDERV E N D A S A D I N H E I R O
P E D ID O S A L U C A S & C,A — A L D E G A L L E G A
OFFICINA DE CALDEIREIRO DE COBREIIIIIIlfMlllKlUliMIlllIlililllllUtlllIllilI
Encarrega-se de iodos os trabalhos concernentes á sua arte.
R U A D E J O S É M A R IA D O S S A N T O S A L D E G A L L E G A
ESTEVÃO JO SE DOS REIS— . COM *— '
S E M E A R I A - A L D E G A L L E N S EDE
José Antonio N u n e s
N ’esle estabelecimento encontra-se d venda pelos preços mais convidativos, um variado e amplo sortimento rfe generos proprios do seu ramo de commercio, podendo por isso offerecer as maiores garantias aos seus estimáveis fregueses e ao respeitável publico em geral.
Visite pois o publico esta casa.33 A . E G S E J A - 19-A
A l d e g a l l e g a « l o l l l f m á e j o
JOSÉ DA ROCHA B AR B O SAC o s ii o f & c in n d e € !o s* re e iro e S e i l e l r o
18, RUA I X ) F O R N O , 18 A 0, I I 0 í t i A a, S, B! €* A
S A L C H I C H A R I A M E R C A N T I L
Hwsr-t
JOAQUIM1 )E
RELOGIOC arne de porco, azeite de Castello Branco e mais
qualidades, petroleo, sabão, cereaès, legumes, mantei- gas puras de leite da Ilha da Madeira e da Praia d’Ancora e queijos de differentes qualidades.
Todos estes generos são de prim eira qualidade e vendidos por preços excessivamente baratos.
54 a 56 . Largo da Praça Serpa Pinto, 54 a 56 A LD E G A LLE G A ^
C O M P A N H I A F A B R I L mm7s ---------
P o r 5 00 réis semanaes se adquirem as celebres machinas SINGER para coser.
Pedidos a A U R É L IO J O Ã O D A C R U Z , cobrador da casa a w c o c k <& c v i e concessionário em Portugal para a venda das ditas machinas.
Envia catalogos a quem os desejar, yo, rua do Rato, yo — Alcochete.
I L f í M C i 8 0 D I A R I O D E N O T I C I A SA GUERRA ANGLO-BOER
Impressões do Transvaal
Interessantíssima narração das luctas entre inglezes e boers, «illustrada» oní numerosas zinro-gravun s de «homens celebres» do lransvaalcd o
Orange. incidentes notareis, «cercos e batalhas mais cruenta*, daG U E R R A A N G L O -B O E R
P o r um íunccionario da C ru z V erm elha ao serviçodo Transvaal.
Fasciculos semanaes de 1 6 paginas................. 3 o réisTomo de 5 fasciculos......................................... i 5o »A G U E R R A A N G L O B O E R é a obra de mais palpitante actualidade.
N'ella são descriptas, «por uma testemunha presencial», as differentes phases e acontecimentos emocionantes da terrivel guerra que tem espantadoo mundo inteiro.
A G U E R R A A N G L O -E O E R faz passar ante os olhos do leitor todasa> «grandes batalhas, combates» e «escaramuças» d’esta prolongada e acernffl8 lueta entre inglezes, tra.-.svaalianos e oranginos, verdadeiros prodig:os ae heroísmo e tenacidade, em que sáo egualmente adm irareis a coragem e dedicação patriótica de vencidos e vencedores.
Os incidentes variadíssimos d ’esta contenda e ;tre a poderosa Inglater ra e as duas pequenas republicas sul-africanas, decorrem atravez dc deiras peripecias, por tal maneira oramaticas e pittorescas, que dão á GULK- RA A N G L O -B O E R . conjunctamente com o irresistível attractivo dum a narra tira histórica dos nossos d as, o encanto da leitura romantisada.
A Bibliotheca do D IA R IO DE N O T IC IA Sapresentando ao publico esta obra em «esmerada edição,» e por um preço minuto, julga prestar um serriço aos numerosos leitores que ao mejtn_ tempo desejam deleitar-se e adquirir perfeito conhecimento dos succes>05 que mais interessam o mundo culto na actualidade.
Pedidos á Empresa do D IA R IO D E N O T IC IA S Rua do D iario de Noticias, 110 — L IS B O A
Agente em Aldegallega— A. Mendes Pinheiro Jwuoi•