Date post: | 22-Jan-2017 |
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*Quebra Demográfica • Elevada mortalidade resultante das fomes, pestes e
guerras
* Crise Económica• Falta de metais preciosos• Retrocesso do comércio• Pouca produtividade
* Conflitos Internos• Revoltas urbanas e rurais• Guerras entre reinos
* Falta de Mão de Obra* Falta de metais preciosos* Falta de cereais*Dificuldade no acesso aos produtos
vindos do Oriente (caros devido aos intermediários)
A Europa no final do século XIV
*Continentes conhecidos: Europa, norte de África e parte da Ásia*Oceanos conhecidos: Atlântico e índico, sem passagem entre eles*Mar Mediterrâneo ocupava um lugar central*Acreditava-se que o mundo era plano e tinha fim*Pensavam que os mares eram habitados por monstros, serpentes
sereias, etc.*Acreditavam que não era possível viver abaixo do Equador*Pensavam que as zonas desconhecidas eram habitadas por
criaturas fantásticas e monstruosas.
Mundo conhecido no século XV
*Políticas• Necessidade de afirmação da nova disnastia• Aumento do território
*Económicas• Acesso a mão-de-obra• Acesso a metais preciosos• Acesso a cereais• Acesso a novos produtos
*Religiosas• Expansão da fé Cristã
*Sociais• Nobreza – mais poder e mais terras• Clero - expansão da fé e mais terras• Burguesia – novos mercados e produtos• Povo – Melhores condições de vida
Motivações Portuguesas
*Condições políticas e conómicas• Paz estabelecida com Espanha• Possibilidade de investir na expansão
*Geográficas• Localização no extremo ocidental da Europa• Proximidade de África• Extensa costa marítima com bons portos• Povo com tradição de pesca
*Técnicas• Contacto com judeus e muçulmanos permite
o conhecimento de instrumentos de orientação pelos astros como a bússola, o astrolábio, o quadrante e a balestilha (navegação astronómica)• Caravela com leme à popa (mais fácil de
manobrar) e velas triangulares o que permitia navegar com ventos contrários (navegação á bolina)• Conhecimento de mapas mais corretos
(Portulanos)
Prioridade Portuguesa
* Motivações• Cidade situada no estreito de Gibraltar• Porto de piratas que atacavam os navios cristãos• Ceuta tinha terrenos férteis onde se produziam cereais em
abundância• Chegavam a Ceuta caravanas com ouro e especiarias
Conquista de Ceuta em 1415
*Resultados• Piratas deslocam-se para outras cidades portuárias• Os campos são devastados pelos constantes ataques• Caravanas desviadas para outras cidades muçulmanas• A defesa da cidade torna-se muito dispendiosa
Ceuta torna-se uma cidade cristã isolada em território muçulmano
Conquista de Ceuta
O Período HenriquinoAs Ilhas Atlânticas
1419 – João Gonçalves Zarco, Tristão Vaz Teixeira e Bartolomeu Perestrelo - Arquipélago da Madeira.
1427 – Diogo Silves e Diogo de Teive - Arquipélago dos Açores.
Ilhas entregues ao Infante D. Henrique
Divisão em Capitanias, administradas por capitães-donatários, com a obrigação de:• Promover o povoamento• Defender o território• Promover a exploração dos seus
recursos naturais
O Período HenriquinoAs Ilhas Atlânticas
Economia: Madeira
• Madeira• Pesca• Cultivo de cereais• Vinha • Cana-de-açúcar
Açores • Criação de gado• Pesca• Cultivo de cereais• Plantas tintureiras (urzela e pastel)
O Periodo HenriquinoCosta Ocidental Africana
1434 - Gil Eanes - Cabo Bojador
1435 – Gil Eanes e Afonso Baldaia - Rio do Ouro
1441 – Nuno Tristão - Cabo Branco
1445 - Dinis Dias - Cabo Verde
1456 – Diogo Gomes - Arquipélago de Cabo Verde
1460 – Pero de Sintra - Serra LeoaMorte de D. Henrique, o Navegador.
D Afonso VConquistas no Norte de ÁfricaSob Influência da nobreza, muda o
rumo dos descobrimentos e dedica-se às Conquistas no Norte
de África
1458 - Alcácer Ceguer
1471 – Arzila – Tânger
D Afonso VCosta Ocidental Africana
1469 - Contrato de Arrendamento a Fernão Gomes
D. Afonso V arrenda a exploração e monopólio do comércio da Costa
Ocidental Africana a Fernão Gomes, rico burguês de Lisboa
mediante condições:• Período de cinco anos• Pagamento anual de 200 000
reais• Descobrir 100 léguas para
sul, por ano1470 - Pêro Escobar e João de
Santarém – Arquipélago de S. Tomé e Príncipe
1471 - Pêro Escobar e João de Santarém – Costa da Mina (abundância de ouro)
1474 - Rui de Sequeira e Lopo Gonçalves – Cabo de Santa Catarina
D. João IIPolítica de sigilo
Objetivo: Atingir a Índia pelo Atlântico Sul
Viagens marítimas para Sul
1482/83 - Diogo Cão - Foz do rio Zaire
1487/88 – Bartolomeu Dias- Cabo das Tormentas (Cabo da Boa Esperança)
Viagens terrestres para Oriente1487 – Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva
– Início da viagem para Oriente em busca de informações sobre o comércio na Índia, navegação no Índico e Reino do Preste João
Descoberta da América
Cheguei à Índia
1492 – Cristóvão Colombo – Descoberta da América
Cristovão Colombo e a Espanha acreditavam ter chegado à Índia. Reacende-se o conflito entre Portugal e Espanha
D. João IIRivalidade Luso-Castelhana
Rivalidade sobre a posse das terras descobertas
1479 – Tratado de Alcáçovas – posse das Canárias para Espanha, Sul para Portugal
1494 – Tratado de Tordesilhas – garante a posse das Antilhas para Espanha
- garante a posse do Brasil para Portugal
Problema:Antilhas ficam na
zona portuguesa e Portugal reivindica a
sua posse.
Diferença:Brasil não está
incluído na proposta inícial
Partida para a Índia
8 de Julho de 1497 Vasco da Gama parte do Restelo, com 170 homens e quatro
barcos para tentar chegar à Índia por mar.
1500Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil, baptizado Terra de Vera Cruz
(mais tarde denominado Brasil devido à quantidade de pau-brasil aí encontrada)
Chegada ao Brasil
A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andavam nus, sem cobertura alguma. Não fazem o menor caso de encobrir ou de mostrar as suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto.Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros, do comprimento duma mão travessa, da grossura de um fuso de algodão, agudos na ponta como furador. Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que lhes fica entre o beiço e os dentes é feita como roque de xadrez, ali encaixado de tal sorte que não os molesta, nem os estorva no falar, no comer ou no beber. Os seus cabelos são corredios. E andavam tosquiados, de tosquia alta (...).
Descobrimentos - período histórico de expansão marítima, sobretudo nos séculos XV e XVI. Os descobrimentos portugueses foram o conjunto de conquistas realizadas pelos portugueses em viagens e explorações marítimas entre 1415 e 1543 que começaram com a conquista de Ceuta e que resultaram na expansão portuguesa e deram um contributo essencial para delinear o mapa do mundo
Navegação astronómica – navegação orientada pelos astros
Navegação à bolina – navegação com ventos contrários.
Capitania – Capitania corresponde a um território ultramarino entregue pelo rei ou senhor a um particular (o capitão-donatário)
Capitão-donatário – Membro da baixa nobreza a quem era atribuída uma capitania, tinha como principal obrigação a promoção do povoamento e a exploração económica da mesma. Os capitães-donatários tinham o monopólio de diversos produtos e meios de produção, administravam a justiça e efectuavam a cobrança de impostos.
Conceitos a Reter
Metas – O que deves saber desta matéria
1. Caracterizar a Europa no final do século XIV2. Justificar as motivações europeias e portuguesas na expansão.3. Caracterizar o conhecimento do mundo no início do século XV.4. Justificar a prioridade portuguesa na expansão.5. Justificar o interesse português na conquista de Ceuta.6. Relacionar os resultados obtidos com a conquista de Ceuta com o
abandono da política de conquistas.7. Distinguir política de conquistas e política de descobertas.8. Explicar a importância do Infante D. Henrique para a expansão.9. Caracterizar o povoamento e exploração dos arquipélagos
Atlânticos.10.Caracterizar as políticas de exploração na costa ocidental
africana.11.Justificar a política de D. Afonso V.12.Caracterizar a política de D. João II relacionando-a com o seu
principal objetivo.13.Relacionar a descoberta da América com a assinatura do tratado
de Tordesilhas.14.Explicar a importância do tratado de Tordesilhas15.Identificar as principais etapas da expansão