Date post: | 12-Jul-2015 |
Category: |
Education |
Upload: | master-turismo |
View: | 515 times |
Download: | 3 times |
MESTRADO EN PLANIFICACIÓN E XESTIÓN DE DESTINOS E NOVOS PRODUTOS TURÍSTICOS
CURSO ACADÉMICO: 2013-2014
TRABALLO DE FIN DE MESTRADO
PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE
CARNOTA
A CORUÑA, SETEMBRO DE 2014
ALUMNA:
PATRICIA TRASMONTE MARTÍNEZ
TITORES:
IRIA CAAMAÑO FRANCO
XOSÉ LEIRA LÓPEZ
ÍNDICE
Páxina 3 de 181
ÍNDICE
RESUMO E PALABRAS CLAVE...................................................................7
RESUMEN Y PALABRAS CLAVE.................................................................7
ABSTRACT AND KEY WORDS....................................................................8
INTRODUCIÓN ...........................................................................................11
CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL.
1.1. Patrimonio cultural e turismo: Turismo Cultural ................................... 15
1.1.1. Introdución .................................................................................................. 15
1.1.2. O concepto de Patrimonio Cultural e a súa relación coa identidade ......... 15
1.1.3. Definición e características do Turismo Cultural ........................................ 20
1.1.4. A transmisión do Patrimonio Cultural a través da interpretación. ............. 23
CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO.
2.1. O patrimonio arqueolóxico como atracción turística .......................... 33
2.1.1. Introdución. ................................................................................................. 33
2.1.2. O Turismo Arqueolóxico. Conceptualización. ............................................. 33
2.1.3. Proxectos de Turismo Arqueolóxico levados a cabo noutros lugares. ....... 38
2.1.4. Arqueoloxía pública: outra forma de dar a coñecer o patrimonio ............. 44
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA.
3.1. Introdución. ....................................................................................................... 49
3.2. Contextualización da área obxecto de estudo ........................................ 49
3.2.1. Entorno xeográfico ...................................................................................... 49
3.2.2. Contexto histórico ....................................................................................... 50
3.3. Obxectivos xerais. ............................................................................................. 50
3.4. Plan estratéxico de turismo ........................................................................... 51
ÍNDICE
Páxina 4 de 181
3.4.1. Xustificación. ............................................................................................... 51
3.4.2. Fases que compoñen o Plan........................................................................ 52
3.4.2.1. Diagnóstico ..................................................................................... 52
3.4.2.2. Prognóstico ..................................................................................... 53
3.5. Metodoloxía empregada para a elaboración do plan ........................... 53
3.5.1. Introdución. ................................................................................................. 53
3.5.2. Investigación de carácter cualitativo. ......................................................... 54
3.5.2.1. Observación participante. .............................................................. 56
3.5.2.1.1. Definición. ...................................................................... 56
3.5.2.1.2. Xustificación. ................................................................. 57
3.5.2.1.3. Vantaxes e desvantaxes ................................................ 58
3.5.2.1.4. Estrutura da observación participante. ......................... 58
3.5.2.2. Entrevistas en profundidade .......................................................... 59
3.5.2.2.1. Definición. ...................................................................... 59
3.5.2.2.2. Xustificación. ................................................................. 60
3.5.2.2.3. Vantaxes e desvantaxes ................................................ 60
3.5.2.2.4. Estrutura das entrevistas en profundidade. ................. 61
3.6. O caso do Parque Arqueolóxico de Arte Rupestre de Campo Lameiro (Pontevedra). ....................................................................................................... 61
3.6.1. Introdución .................................................................................................. 61
3.6.2. Actuacións para a recuperación dos escenarios ......................................... 63
3.6.2.1. Avaliación e diagnose ..................................................................... 63
3.6.2.2. Recuperación dos escenarios ......................................................... 64
3.6.3. Infraestruturas do Parque Arqueolóxico. ................................................... 64
3.6.3.1. Centro de Interpretación e Documentación .................................. 65
3.6.3.2. Albergue.......................................................................................... 65
3.6.3.3. Exposicións ..................................................................................... 66
3.6.3.4. Observatorio permanente .............................................................. 67
3.6.4. Comunicación e promoción. ....................................................................... 68
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO.
4.1. Introdución. ........................................................................................................ 71
4.2. Determinación das características socioeconómicas ............................. 72
4.3. Análise da oferta turística .............................................................................. 75
ÍNDICE
Páxina 5 de 181
4.3.1. Recursos turísticos. ..................................................................................... 75
4.3.1.1. Patrimonio cultural ......................................................................... 75
4.3.1.2. Patrimonio natural .......................................................................... 75
4.3.1.3. Recursos gastronómicos, festas e romarías ................................... 76
4.3.2. Oferta de aloxamento ................................................................................. 76
4.3.3. Oferta de restauración ................................................................................ 77
4.3.4. Outros servizos turísticos ............................................................................ 77
4.3.5. Infraestruturas de comunicación ................................................................ 77
4.3.6. Oficina de Información Turística ................................................................. 78
4.4. Análise da demanda e do perfil do turista ................................................ 78
4.5. O Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota ............................................... 80
4.5.1. Descrición .................................................................................................... 80
4.5.2. Proxectos levados a cabo ............................................................................ 84
4.5.3. Diagnóstico do Museo a través da Observación Participante .................... 85
4.5.3.1. Introdución ..................................................................................... 85
4.5.3.2. Pre-observación .............................................................................. 85
4.5.3.2.1. Páxinas web ..................................................................... 86
4.5.3.2.1.1. Páxina web do Concello de Carnota ............ 87
4.5.3.2.1.2. Páxina web de Torre dos Mouros ................ 89
4.5.3.2.1.3. Páxina web do Castro de Mallou.................. 91
4.5.3.2.1.4. Páxina web de Cool Touring ......................... 93
4.5.3.2.1.5. Rede social Facebook (Torre dos Mouros) ... 95
4.5.3.2.1.6. Páxina web do Blog de Manuel Gago .......... 96
4.5.3.2.2. Correos electrónicos e chamadas telefónicas. .............. 100
4.5.3.2.3. Entorno virtual. .............................................................. 103
4.5.3.3. Observación in situ ....................................................................... 103
4.5.3.3.1. Entorno .......................................................................... 104
4.5.3.3.2. Estado dos xacementos ................................................. 110
4.5.3.4. Conclusións da observación participante ..................................... 116
4.5.4. Diagnóstico do Museo a través das Entrevistas en Profundidade ........... 118
4.5.4.1. Introdución ................................................................................... 118
4.5.4.2. Estrutura e desenvolvemento das entrevistas ............................. 118
4.5.4.3. Resultados .................................................................................... 120
4.6. Conclusións do diagnóstico. Análise DAFO ............................................ 131
ÍNDICE
Páxina 6 de 181
CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN.
5.1. Introdución ....................................................................................................... 135
5.2. Obxectivos específicos .................................................................................. 135
5.3. Estratexias de desenvolvemento ............................................................... 135
5.3.1. Programación ............................................................................................ 136
5.3.1.1. Programa de avaliación e diagnose dos recursos arqueolóxicos . 136
5.3.1.2. Programa de recuperación dos diferentes elementos do Museo 137
5.3.1.3. Programa de infraestruturas e acondicionamento ...................... 138
5.3.1.4. Programa de actividades para a transmisión de coñecemento e a interpretación ................................................................................ 141
5.3.1.5. Programa de comunicación e promoción .................................... 145
5.4. Axentes sociais implicados. ......................................................................... 149
CAPÍTULO VI. CONCLUSIÓNS E CONSIDERACIÓNS FINAIS..………………………151
BIBLIOGRAFÍA E FONTES DE INFORMACIÓN ................................................... 155
ANEXOS ...................................................................................................................... 161
ANEXO I. Patrimonio cultural no concello de Carnota ........................................ 161
ANEXO II. Patrimonio natural no concello de Carnota ....................................... 164
ANEXO III. Festas patronais no concello de Carnota .......................................... 166
ANEXO IV. Establecementos de aloxamento no concello de Carnota ................ 167
ANEXO V. Establecementos de restauración no concello de Carnota ................ 168
ANEXO VI. Percorrido da Senda Verde de Carnota ............................................. 169
ANEXO VII. Cuestionario para o desenvolvemento das entrevistas ................... 170
ANEXO VIII. Resultados das entrevistas .............................................................. 175
RESUMO
Páxina 7 de 181
RESUMO:
Ao longo dos diferentes capítulos deste estudo preténdese analizar o fenómeno da
atracción turística baseada nun tipo específico de bens culturais, de tal forma que
permita encontrar as claves necesarias para levar a cabo un Plan Estratéxico de
Turismo Arqueolóxico para o concello de Carnota.
En primeiro lugar, exponse un marco teórico clarificando os conceptos de patrimonio,
identidade, interpretación e turismo cultural. Especifícase todo isto no turismo
arqueolóxico a través dunha revisión teórica e unha mostra de exemplos noutros
lugares (recollendo incluso experiencias estranxeiras).
A continuación, realízase unha contextualización do obxecto de estudo e establécense
os obxectivos xerais e a metodoloxía precisa para esta investigación, que estará,
fundamentalmente, baseada en técnicas cualitativas, como son a observación
participante e as entrevistas en profundidade.
A seguinte fase será a de diagnóstico, cunha descrición da área de estudo e os
resultados das técnicas de investigación empregadas. Isto permitirá a elaboración
dunha análise DAFO, necesaria para a última parte do estudo. Na fase de prognóstico
desenvólvese o plan estratéxico mencionado, no que se expoñen as estratexias para
alcanzar os obxectivos e se deseñan os programas e as actividades precisas que
permitan lograr unha atracción turística que dinamice o territorio, conseguindo un
desenvolvemento socioeconómico que beneficie á propia poboación local, incremente
a satisfacción dos visitantes e garanta unha mellor conservación do patrimonio.
Palabras clave: Patrimonio arqueolóxico, interpretación, recursos e servizos, turismo
cultural, plan estratéxico.
RESUMEN: Plan Estratégico de Turismo Arqueológico para el municipio de Carnota.
A lo largo de los diferentes capítulos de este estudio se pretende analizar el fenómeno
de la atracción turística basada en un tipo específico de bienes culturales, de tal forma
RESUMO
Páxina 8 de 181
que permita encontrar las claves necesarias para llevar a cabo un Plan Estratégico de
Turismo Arqueológico para el municipio de Carnota.
En primer lugar, se expone un marco teórico clarificando los conceptos de patrimonio,
identidad, interpretación y turismo cultural. Se especifica todo ello en el turismo
arqueológico a través de una revisión teórica y una muestra de ejemplos consolidados
en otros lugares (recogiendo incluso experiencias extranjeras).
A continuación, se realiza una contextualización del objeto de estudio y se establecen
los objetivos generales y la metodología necesaria para esta investigación, que estará,
fundamentalmente, basada en técnicas cualitativas como son la observación
participante y las entrevistas en profundidad.
La siguiente fase será la de diagnóstico, con una descripción del área de estudio y los
resultados de las técnicas de investigación utilizadas. Ello permitirá la elaboración de
un análisis DAFO, necesario para la última parte del estudio. En la fase de pronóstico se
desarrolla el plan estratégico mencionado, en el que se exponen las estrategias para
alcanzar los objetivos y se diseñan los programas y las actividades precisas que
permitan lograr una atracción turística que dinamice el territorio, consiguiendo un
desarrollo socioeconómico que beneficie a la propia población local, incremente la
satisfacción de los visitantes y garantice una mejor conservación del patrimonio.
Palabras clave: Patrimonio arqueológico, interpretación, recursos y servicios, turismo
cultural, plan estratégico.
ABSTRACT: Archaeological Tourism Strategic Plan for the municipality of Carnota.
The objective of the different chapters of this study is to analyse the phenomenon of
the tourist attraction based on a specific type of cultural asset, in such a way that
allows us to find the necessary keys to carry out an Archaeological Tourism Strategic
Plan for the municipality of Carnota.
First of all, a theoretical framework is explained to clarify concepts such as cultural
assets, identity, interpretation and cultural tourism. All of that is specified in
RESUMO
Páxina 9 de 181
archaeological tourism through a theoretical review and consolidated examples in
other places (including foreign experiences).
Next, the object of study is described and general aims are established, as well as the
required methodology to carry out this investigation, based on, essentially, qualitative
techniques, like participant observation and in-depth interviews.
The following phase is focused on the diagnosis, with a description of the studied area
and the results of the investigation techniques used; it will allow the SWOT analysis
creation, indispensable in the last part of this study. In the prognostic phase, the
strategic plan mentioned is developed, in which the strategies to reach the different
objectives are presented and the programs and the activities to achieve a tourist
attraction to vitalize the territory are designed, trying to get a socio-economic
development that will benefit the local population, will increase visitors satisfaction
and will assure a better heritage conservation.
Key words: Archaeological heritage, interpretation, resources and services, cultural
tourism, strategic plan.
INTRODUCIÓN
Páxina 11 de 181
INTRODUCIÓN.
O presente proxecto, TFM do curso 2013-2014, ten como obxectivo a elaboración dun
Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxico para o Concello de Carnota. A finalidade
última deste Plan é amosar o potencial que pode ter o Turismo Arqueolóxico neste
territorio para favorecer a chegada dun maior número de turistas e, ao mesmo tempo,
a explotación turística dese recurso que permitirá a conservación dos restos históricos
e arqueolóxicos do destino, proporcionando tamén aos visitantes e á poboación local a
oportunidade de coñecer mellor a cultura e a historia dese lugar.
Para a elaboración deste Plan, escolleuse a vila de Carnota, pertencente á provincia da
Coruña e situada dentro da denominada Costa da Morte, polos recentes proxectos
arqueolóxicos levados a cabo na zona. Considérase que a investigación neste tema
pode resultar interesante para dar a coñecer outro potencial turístico da vila, ademais
dos recursos naturais ou gastronómicos que xa a caracterizan, a ela e ao resto dos
concellos da Costa da Morte, que permita que un maior número de turistas e visitantes
se despracen a visitar este pobo, sendo, ao mesmo tempo, unha ferramenta que axude
á desestacionalización do sector turístico, xa que a práctica do Turismo Arqueolóxico
pode realizarse en calquera época do ano.
O contido deste proxecto está estruturado en seis capítulos. Os dous primeiros fan
referencia ao marco teórico, continuando con tres capítulos nos que se desenvolve o
Plan de Turismo Arqueolóxico para, finalmente, destinar o último ás conclusións
extraídas da realización do presente TFM.
O primeiro deles iníciase cunha conceptualización de patrimonio cultural, co obxectivo
de ver a relación existente entre este e a identidade e cultura dun pobo. En base a isto,
desenvólvese o concepto de turismo cultural, un tipo de turismo baseado no
patrimonio dun territorio que require de diferentes actividades para poder ser
transmitido, como a interpretación, por exemplo, dedicando un epígrafe a este tema
no que son de destacar os principios e ideas de Tilden, Ham e Morales, entre outros.
INTRODUCIÓN
Páxina 12 de 181
No segundo capítulo, o Turismo Arqueolóxico é o tema central. Este caracterízase por
atraer turistas e visitantes que teñen paixón polo pasado e que buscan nos
xacementos arqueolóxicos coñecer como eran os lugares ocupados polas sociedades
antigas, experimentando in situ experiencias únicas (Poyato, 2011) e confirmándose
así que este tipo de turismo é unha forma de dar a coñecer a cultura dun determinado
lugar. Como no territorio no que se pretende desenvolver o Plan de Turismo
Arqueolóxico se levaron a cabo algúns proxectos de arqueoloxía pública, neste
apartado tamén se fai referencia a este concepto, unha actividade que involucra á
comunidade local nos traballos de arqueoloxía, aínda que, no noso país, vese bastante
limitada. Previamente, mencionaranse algúns casos de lugares nos que xa se
desenvolveron proxectos de turismo arqueolóxico, nalgúns deles ben xestionados e
noutros, pola contra, cunhas deficiencias na súa planificación que conduciron ao
deterioro dos bens.
De seguido, no capítulo III determínase a proposta dun Plan de Turismo Arqueolóxico
para Carnota. Primeiro faise unha contextualización xeográfica e histórica sobre o
territorio obxecto de estudo e establécese o obxectivo xeral que se persegue co Plan.
A continuación, cítanse as diferentes fases que compoñen o Plan, explicando a
metodoloxía que se empregará na súa elaboración que, neste caso, serán dúas
técnicas de investigación cualitativa: a observación participante e as entrevistas en
profundidade. Para calquera delas, farase unha introdución teórica na que se
xustificará a importancia de empregalas e as partes que compoñen cada unha delas. O
último apartado deste capítulo dedícase ao caso do Parque Arqueolóxico de Arte
Rupestre de Campo Lameiro (Pontevedra), no que se tratarán as diferentes accións
levadas a cabo neste lugar. Será o exemplo de referencia a seguir na elaboración do
Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxcio para o Concello de Carnota.
A continuación, o capítulo IV corresponde á fase de diagnóstico do Plan; é dicir, á
análise do territorio como fase previa ao desenvolvemento do Plan propiamente dito.
Comézase cunha descrición do territorio en canto ás súas características
socioeconómicas, ás infraestruturas e a oferta e a demanda que o caracterizan, para
INTRODUCIÓN
Páxina 13 de 181
rematar coa realización dunha análise DAFO coa que coñecer aqueles aspectos que se
deben mellorar, por unha parte e, aproveitar, por outra.
O último epígrafe deste capítulo céntrase no Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota.
Este está conformado por tres tipos de bens arqueolóxicos: cinco petróglifos, o Castro
de Mallou e a Fortificación de Torre dos Mouros. Comézase por unha descrición do
lugar e do patrimonio arqueolóxico que nel se pode atopar, seguindo polas accións
levadas a cabo para a posta en marcha do Museo, que inclúen actividades de
arqueoloxía pública nas que participou a poboación local de maneira voluntaria. Para
rematar con este capítulo, expóñense os resultados obtidos cos métodos de
investigación empregados: a observación participante e as entrevistas en
profundidade.
Por último, no capítulo V desenvólvese o Plan de Turismo Arqueolóxico propiamente
dito, establecendo os obxectivos específicos que se pretenden lograr, así como as
estratexias e as actividades que servirán para a consecución deses obxectivos. A
continuación, resérvase un último capítulo, o VI, para as conclusións extraídas durante
a realización do presente documento.
Igualmente, haberá dous apartados máis, un deles no que se indicarán todas as fontes
de información consultadas para a realización deste proxecto, e outro apartado final
que incluirá todos os anexos necesarios para facilitar a comprensión deste traballo e
que servirán como material complementario a todo o que se expoñerá a continuación.
CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL
Páxina 15 de 181
CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE
PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL
1.1. PATRIMONIO CULTURAL E TURISMO: TURISMO CULTURAL.
1.1.1. Introdución
Como ben se mencionou xa na introdución, comézase este proxecto facendo
referencia ao Patrimonio Cultural e ao Turismo Cultural, conceptos que é preciso
tratar para intentar comprender a importancia que poden supoñer no
desenvolvemento turístico dunha determinada zona.
Dentro deste primeiro capítulo faise unha conceptualización do Patrimonio
Cultural, incluíndo unha clasificación dos distintos tipos de bens culturais
existentes. A continuación, determínanse as características e aspectos máis
importantes sobre o Turismo Cultural para, finalmente, facer unha referencia á
interpretación do patrimonio como medio para dar a coñecer os diferentes bens
culturais que conforman o patrimonio dun lugar.
1.1.2. O concepto de Patrimonio Cultural e a súa relación coa identidade.
“É a memoria do pasado a que nos di por que nós somos o que somos e nos
confire a nosa identidade”
Umberto Eco.
Con esta frase de Umberto Eco (Tugores e Planas, 2006:17) resúmese
perfectamente a importancia que supón o patrimonio cultural dun lugar para o
seu pobo, xa que este é un símbolo de identidade do mesmo, algo que os
diferenza dos demais pobos. Así, pódese dicir que para poder recordar o pasado o
único do que se dispón é da memoria e dos obxectos e manifestacións que del se
herdaron.
Pero hai que mencionar que o patrimonio cultural no só está formado por bens
culturais materiais, senón que tamén abrangue outros bens inmateriais, como son
a lingua, as relacións sociais, os ritos, as cerimonias, os comportamentos
colectivos, as crenzas, etc. que en conxunto forman a identidade dun pobo e
CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL
Páxina 16 de 181
representan a cultura á que pertence (Van Leeuwen et al., 2013); identidade na
que se pode ver o proceso histórico dunha sociedade, a transformación dos pobos
e das culturas (Da Silva Gomes, 2013). É dicir que, os bens culturais, que
conforman o patrimonio, constitúen a herdanza das xentes que lles deron a orixe
e son a máxima expresión da súa cultura, ofrecendo información tanto da historia
dun lugar como da sociedade á que pertencen, sendo, polo tanto, os propios bens
culturais, a mellor fonte documental sobre a historia dese lugar (Manzini, 2011).
Para determinar dunha mellor forma o concepto de patrimonio cultural, a
continuación amósanse diferentes definicións do mesmo. Por unha parte, e baixo
a idea de que o patrimonio é un identificador de sociedades que inclúe aspectos
tanxibles e intanxibles (tal e como se especificará máis adiante), pódese definir o
patrimonio, en palabras de Henri Rivière, como “aqueles bens materiais e
inmateriais sobre os que como nun espello, a poboación se contempla para
recoñecerse, onde busca a explicación do territorio e das súas raíces. Un espello
que a xente ofrece aos seus hóspedes para facerse entender, no respecto ao seu
traballo, das súas formas de comportamento e da súa intimidade” (Mínguez, 2007:
6). O patrimonio é, polo tanto, o reflexo da sociedade, parte da súa cultura e
xustificación ou explicación, por dicilo así, duns determinados valores e pautas de
comportamento, a través dun elenco de bens que se agrupan baixo o seu nome
(Rodríguez, 2010). Eses valores son os que identifican a unha sociedade e a
relacionan cun determinado entorno, sendo un símbolo de pertenza a un grupo
(Santana, 2003a). E é precisamente por este valor simbólico polo que o patrimonio
cultural debe ser protexido e conservado, tendo en conta o uso que sobre el se
poida facer (Velasco, 2009) e evitar así a súa destrución.
Por outra parte, é de mencionar a definición que ofrece a UNESCO no artigo 1 do
Convenio para a Protección dos Bens Culturais en caso de Conflito Armado
(firmado na Haia en 1954), no que se consideran bens culturais, sexa quen sexa o
seu propietario, os seguintes:
“Os bens, mobles ou inmobles, que teñan unha grande importancia para o
patrimonio cultural dos pobos, tales como os monumentos de arquitectura, de
CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL
Páxina 17 de 181
arte ou de historia, relixiosos ou seculares, os campos arqueolóxicos, os grupos
de construcións que polo seu conxunto ofrezan un grande interese histórico ou
artístico, as obras de arte, manuscritos, libros e outros obxectos de interese
histórico, artístico e arqueolóxico, así como as coleccións científicas e as
coleccións importantes de libros, arquivos ou de reproducións dos bens antes
definidos.”
“Os edificios que teñan como destino principal e efectivo conservar ou expoñer
os bens culturais mobles definidos no apartado anterior, tales como os museos,
as grandes bibliotecas, os depósitos de arquivos, así como os refuxios
destinados a protexer en caso de conflito armado os bens culturais mobles
definidos no primeiro apartado.”
“Os centros que comprendan un número considerable de bens culturais
definidos nos dous apartados anteriores, que se denominarán centros
monumentais.”
A nivel estatal, cóntase coa Lei 16/1985, do 25 de xuño, do Patrimonio Histórico
Español, que no segundo apartado do seu primeiro artigo dispón:
“Integran o Patrimonio Histórico Español os inmobles e obxectos mobles de
interese artístico, histórico, paleontolóxico, arqueolóxico, etnográfico, científico
ou técnico. Tamén forman parte do mesmo o patrimonio documental e
bibliográfico, os xacementos e zonas arqueolóxicas, así como os sitios naturais,
xardíns e parques, que teñan valor artístico, histórico e antropolóxico.”
Ademais desta lei a nivel estatal, cada comunidade autónoma ten as súas propias
competencias en patrimonio. Para o caso de Galicia, todo o relativo a este tema
recóllese na Lei 8/1995, do 30 de outubro, do Patrimonio Cultural de Galicia. Nela
disponse, no artigo 1, o seguinte:
“1. O patrimonio cultural de Galicia é constituído por tódolos bens materiais e
inmateriais que, polo seu recoñecido valor propio, deban ser considerados
como de interese relevante para a permanencia e a identidade da cultura
galega a través do tempo.”
CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL
Páxina 18 de 181
“3. Integran o patrimonio cultural de Galicia o bens mobles, inmobles e
inmateriais de interese artístico, histórico, arquitectónico, etnográfico,
científico e técnico. Tamén forman parte deste o patrimonio documental e
bibliográfico, os conxuntos urbanos, os lugares etnográficos, os xacementos e
zonas arqueolóxicas, así como os sitios naturais, xardíns e parques que teñan
valor artístico, histórico ou antropolóxico”.
Pódese comprobar que a definición establecida na Lei do Patrimonio Cultural de
Galicia é practicamente igual á que se dispón na Lei do Patrimonio Histórico
Español, pero tanto estas dúas como a da UNESCO veñen a dicir o mesmo: que o
patrimonio cultural está conformado tanto por bens culturais materiais como
inmateriais, que son símbolo e representación da identidade e cultura dun pobo.
Dentro do Patrimonio Cultural é importante facer unha clasificación dos bens,
aínda que esta pode resultar complicada, posto que hai determinados bens que
poden pertencer a unha ou outra clasificación (Tugores e Planas, 2006). Pero para
poder analizalos, é preciso telos clasificados. Así, pódese establecer unha tipoloxía
segundo o seu soporte ou segundo a súa natureza, tal e como se amosa nas
táboas I e II:
TÁBOA I
CLASIFICACIÓN DO PATRIMONIO CULTURAL SEGUNDO O SEU SOPORTE
PATRIMONIO MATERIAL PATRIMONIO INMATERIAL
Bens mobles: son aqueles bens que
teñen unhas características físicas e
ofrecen unha información que fai que
se poidan trasladar, porque iso non
implicaría unha perda de significado.
Bens inmobles: son aqueles bens que
non se poden trasladar da súa situación
orixinal, ben porque fisicamente non é
posible ou ben porque trasladándoos
de lugar perderían o seu significado.
Son aqueles bens patrimoniais que non
teñen un soporte físico, son moito máis
difíciles de protexer e precisan dunhas
medidas de conservación diferentes.
Para poder ofrecer estes bens de forma
material, é necesario facelo sobre papel
ou mediante gravacións audiovisuais,
como pode ser o caso das linguas ou as
tradicións populares.
Elaboración propia.
Fonte: Tugores e Planas, 2006: 24-26.
CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL
Páxina 19 de 181
TÁBOA II CLASIFICACIÓN DO PATRIMONIO CULTURAL SEGUNDO A SÚA NATUREZA
PATRIMONIO TANXIBLE OU MATERIAL
Bens arqueolóxicos.
Bens histórico artísticos: Patrimonio arquitectónico. Xardíns históricos. Pintura e escultura. Artes decorativas. Patrimonio fotográfico. Patrimonio cinematográfico.
Patrimonio industrial
Patrimonio etnolóxico: Arquitectura popular. Paisaxes humanizadas. Artesanía e obxectos de uso
tradicional.
Bens urbanísticos e cidades históricas.
Lugares e monumentos históricos.
Patrimonio documental e bibliográfico
PATRIMONIO INMATERIAL
Patrimonio intelectual
Convencións e patróns de comportamento Elaboración propia. Fonte: Tugores e Planas, 2006: 29-77.
Como se observa nesta táboa, o patrimonio cultural ten un carácter
multidisciplinar, incluíndo varios tipos de patrimonio, ou de bens culturais, como
os documentais, bibliográficos, paisaxísticos, etnográficos, arqueolóxicos, etc.
(Mínguez, 2007). Se ben todos eles son importantes, para o caso do presente
documento definirase só o concepto de bens arqueolóxicos, por ser o obxecto de
estudo a desenvolver. Así, dentro do patrimonio tanxible ou material, conforman
o patrimonio arqueolóxico “os bens mobles ou inmobles de carácter histórico,
susceptibles de ser estudados con metodoloxía arqueolóxica, foran ou non
extraídos e tanto se se atopan na superficie ou no subsolo, no mar territorial ou na
plataforma continental. Forman parte, tamén, deste patrimonio, os elementos
xeolóxicos e paleontolóxicos relacionados coa historia do home e as súas orixes e
antecedentes” (Lei 16/1985, do 25 de xuño, do Patrimonio Histórico Español –
artigo 15.5).
Como se pode ler ata agora, o Patrimonio Cultural abarca unha gran variedade de
bens culturais que é preciso conservar para que poida ser transmitida ás xeracións
futuras. A través do mantemento destes recursos é posible a práctica do Turismo
Cultural que, xestionado dunha forma correcta, pode ter efectos moi positivos,
CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL
Páxina 20 de 181
tanto para os propios bens culturais como para o territorio no que se sitúan. A
continuación, no seguinte epígrafe, faise referencia á práctica deste tipo de
turismo.
1.1.3. Definición e características do Turismo Cultural.
No apartado anterior dicíase que o patrimonio é unha evocación do pasado, unha
forma de recordalo (Tugores e Planas, 2006:17). Pero na actualidade, ademais
diso, os diferentes bens culturais están moi relacionados con turismo, sendo máis
visitados aqueles lugares e monumentos que contan con algún selo de calidade,
como Patrimonio da Humanidade, conxunto histórico-artístico, monumento de
interese cultural, etc.
Por outra parte, o turismo é unha actividade practicada por unha grande parte da
sociedade, sendo unha importante fonte de riqueza para os destinos. Deste xeito,
grazas á práctica do Turismo Cultural, o patrimonio cultural pasou a ser un motor
de desenvolvemento económico, sendo moi importante a súa conservación,
protección, restauración e divulgación. No noso país, a práctica deste tipo de
turismo é de grande importancia, posto que se conta cunha rica variedade de bens
patrimoniais (Mínguez, 2007). A pesares de que, nun principio, o Turismo Cultural
só era practicado por un pequeno número de visitantes, cun nivel socioeconómico
medio/alto e cunha formación superior (Velasco, 2009), na actualidade xa está
consolidado en varios países de Europa (Manzato, 2007).
O turismo cultural defínese como "unha tendencia turística nacida na década dos
oitenta do século XX, cuxa principal motivación se centra na visita de lugares que
destacan pola súa riqueza patrimonial, principalmente monumental e artística, e
polos costumes, as tradicións e a idiosincrasia da súa xente." (Crespi e Planells,
2003:15). Comprende “todos os movementos de persoas para satisfacer a humana
necesidade de diversidade, orientados a elevar o nivel cultural do individuo,
facilitando novos coñecementos, experiencias e encontros” (Organización Mundial
do Turismo – OMT, 1985). Nesta última definición da OMT apréciase o carácter
educativo e dinámico deste tipo de turismo: non se trata só de ir descubrir novos
CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL
Páxina 21 de 181
lugares, senón que se busca adquirir novos coñecementos, enriquecerse máis e
vivir novas experiencias sen que os visitantes sexan meros espectadores. Neste
caso a natureza non é o principal atractivo, senón que o son aspectos da cultura
humana referentes á historia e a vida cotiá dun pobo (Manzato, 2007). Coa
práctica deste tipo de turismo preténdese coñecer a cultura do lugar visitado, o
que os seus habitantes fan, a súa cultura popular, as súas festas, lugares
patrimoniais,etc. Como se dicía antes, búscanse novas experiencias culturais a
través da participación en eventos locais e do contacto con persoas doutras
culturas (Santana, 2003b). Os turistas que practican o turismo cultural buscan
identificarse co produto turístico dunha forma distinta. Xa dan por feito que van
recibir un servizo e unha atención axeitada, polo que non é iso o que lles
preocupa; o que van buscar son novas experiencias, pero que sexan distintas ás
que xa viven o resto dos días. Queren unha experiencia única que, ao mesmo
tempo que lles aporta novos coñecementos, tamén sexa unha forma de
entretemento; que sexa totalmente diferente ao que lles sucede durante a súa
vida cotiá e que, polo tanto, mereza ser recordada (Otero e González, 2010).
A práctica do Turismo Cultural caracterízase pola configuración das seguintes
tipoloxías de rutas (Crespi e Planells, 2003):
Rutas históricas: teñen como base os feitos históricos.
Rutas arqueolóxicas: teñen como base os xacementos arqueolóxicos.
Rutas artísticas: defínense polos diferentes estilos e períodos artísticos.
Rutas museográficas: admirar as obras que se concibiron ao longo dos
diferentes estilos e períodos artísticos, períodos históricos, etc.
Rutas de arquitectura industrial: céntranse en fábricas e antigos
procedementos laborais.
Rutas de arquitectura popular: dirixidas a coñecer as distintas formas de vivir e
o hábitat de cada rexión.
Rutas de artesanía: oficios e actividades artesanais de antano.
Rutas de interese folclórico: celebracións festivas populares.
CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL
Páxina 22 de 181
Rutas literarias: céntranse nalgunha personaxe (poeta, escritor, dramaturgo)
ou corrente literaria.
Rutas gastronómicas e enolóxicas: degustación de pratos típicos e viños dunha
localidade ou rexión.
Rutas de acontecementos: espectáculos teatrais, festivais de música, danzas,
etc.
De todas estas tipoloxías de rutas dentro do turismo cultural, dedúcese que as
motivacións que levan a practicar este tipo de turismo son varias, e non se centran
en só unha (Santana, 2003b; Manzato, 2007). O turista cultural o que busca é unha
satisfacción no seu tempo libre a través dunha actividade turística con
compoñente cultural que lle garanta a posibilidade de educación, enriquecemento
e perfeccionamento; quere obter uns beneficios intelectuais, morais e sociais.
Existe así un segmento de mercado turístico que é máis experto e independente,
que esixe servizos de calidade e altos índices de autenticidade ambiental e
cultural, amosando preocupación polas raíces socioculturais e antropolóxicas da
comunidade que visita.
Pero, cando se fala de Turismo Cultural tamén se debe ter en conta unha serie de
aspectos, tanto positivos como negativos, que implica a práctica deste tipo de
turismo. Por unha parte, co Turismo Cultural recupéranse distintos monumentos e
bens culturais e promóvese a súa conservación; ademais, é unha forma de
xeración de emprego. Pero, por outra parte, co Turismo Cultural o patrimonio
convértese nun produto de consumo e o turista pasa a ser, polo tanto, un
consumidor. Así, canto máis éxito teña o ben cultural, máis persoas irán visitalo e,
por conseguinte, terá máis posibilidade de producirse o deterioro do ben. O
problema viría cando, por unha mala explotación turística causada por unha mala
xestión, o patrimonio pasa a estar masificado. Se, ademais disto, parte dos
beneficios obtidos non se empregan para a conservación e mantemento dos bens,
entón si que a práctica do Turismo Cultural pasaría a ser unha ameaza para o
patrimonio (Velasco, 2009). É aquí onde hai que prestar especial importancia, xa
que, aínda que os bens patrimoniais son unha das principais motivacións do
CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL
Páxina 23 de 181
turismo cultural, este tamén pode poñer en perigo a conservación dos mesmos. A
pesares de que o patrimonio cultural pode ser un importante motor de
desenvolvemento, se a súa explotación se fai a través dunha mala xestión e sen un
axeitado control, o que pode ocorrer é que se acabe por destruír os legados do
pasado que tan importantes son para toda a sociedade (Troitiño, 2003). Para
lograr que a xestión sexa correcta débese ter en conta a denominada capacidade
de carga do patrimonio que “viría dada polo cálculo de cantos visitantes pode
recibir sen destruírse ou deteriorarse dun xeito irreversible” (Leira, 2003: 259).
Entón, coa práctica do Turismo Cultural, hai que evitar que o patrimonio sexa
tratado como un “produto de consumo masivo”, xerando desenvolvemento pero
garantindo a conservación dos bens culturais para as xeracións futuras. É dicir que,
o que se debe conseguir co Turismo Cultural é conservar a herdanza que todos os
bens culturais representan para a sociedade, para o territorio no que se localizan
(Velasco, 2009). E para iso é preciso levar a cabo unha correcta xestión do
patrimonio, clave para poder transmitilo. Así, unha boa xestión implica a
documentación e a valoración dos diferentes bens para poder comunicar e
divulgar o seu significado a través de diferentes accións, como a interpretación,
por exemplo, que permitan establecer unha relación entre os bens herdados do
pasado co presente (Martín, 2007).
É precisamente isto, a interpretación, o tema a tratar no próximo epígrafe deste
primeiro capítulo.
1.1.4. A transmisión do Patrimonio Cultural a través da interpretación.
No momento no que o patrimonio cultural pasa a ser un recurso turístico, é inevitable
levar a cabo unha xestión do mesmo. Esta deberá centrarse, por unha parte, na posta
en valor do patrimonio, primeiro en canto á relevancia que poida ter a nivel local e,
segundo, identificar o seu valor para levar a cabo unhas accións de intervención
(Otero e González, 2010).
CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL
Páxina 24 de 181
A difusión do patrimonio fai referencia ás estratexias que se empregan para dar a
coñecelo a un maior número de persoas. Implica unha fase previa de
investigación, catalogación e conservación, para coñecer que é o que se quere
difundir e poder así catalogalo e conservalo para a súa posterior transmisión
(Tugores e Planas, 2006). Unha vez obtidos os datos da investigación dos bens, os
resultados deben ofrecerse aos cidadáns, ben a través de medios de comunicación
ou exposicións, por exemplo, e, finalmente, cando todo o proceso de intervención
sobre un ben estea rematado, procederase á súa posta en valor, a través da
musealización ou da interpretación, entre outras accións (Martín, 2007).
As principais institucións encargadas da difusión do patrimonio son os museos,
aínda que tamén existen presentacións in situ do patrimonio, como son os centros
de interpretación ou os parques arqueolóxicos.
Os museos son institucións que se encargan de investigar, conservar e dar a
coñecer ao público diferentes bens materiais e inmateriais que conforman parte
do patrimonio cultural. As súas funcións son as seguintes (Tugores e Planas, 2006:
96):
Conservación, catalogación, restauración e exhibición ordenada das coleccións.
Investigación no ámbito das súas coleccións ou da súa especialidade.
Organización periódica de exposicións científicas e divulgativas acordes coa
natureza do museo.
Elaboración e publicación de catálogos e monografías dos seus fondos.
Desenvolvemento dunha actividade didáctica respecto aos seus contidos.
Calquera outra información que nas súas normas estatutarias ou por
disposición legal ou regulamentaria se lles encomende.
Segundo o Ministerio de Cultura, existen os seguintes museos a nivel estatal:
Casa – museo: museo situado na casa natal ou residencia dun personaxe.
Arqueolóxico: contén obxectos portadores de valores históricos e/ou artísticos
de dita natureza.
CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL
Páxina 25 de 181
Arte contemporánea: contén obras de arte realizadas na súa maior parte a
partir do século XX.
Artes decorativas: contén obras artísticas de carácter ornamental.
Belas artes: contén obras de arte realizadas, fundamentalmente, dende a
Antigüidade ao século XX.
Ciencia e tecnoloxía: contén obxectos representativos da evolución da historia
da ciencia e da técnica; ademais ocúpase da difusión dos seus principios xerais.
Ciencias naturais e historia natural: contén obxectos relacionados coa bioloxía,
botánica, xeoloxía, zooloxía, etc.
Especializado: profunda nunha parcela do patrimonio cultural non cuberta
noutra categoría.
Etnografía e antropoloxía: dedícase a culturas ou elementos culturais
preindustriais contemporáneos ou pertencentes a un pasado recente.
Historia: aqueles museos que ilustran acontecementos ou períodos históricos e
personalidades, como os museos militares.
De sitio: creáronse cando no lugar para o que foron concibidos determinados
bens históricos (xacementos arqueolóxicos, monumentos) se levantaron
museos.
Xeral: museo que pode identificarse por máis dunha das categorías anteriores.
Outros museos / coleccións: non poden incluírse nas categorías anteriores.
Dentro da difusión do patrimonio, tamén hai que mencionar as presentacións in
situ. Esta é unha forma de conservar e presentar un ben no seu contexto orixinal,
de tal maneira que se mantén intacto o seu valor patrimonial. Para a presentación
in situ do patrimonio existen as seguintes instalacións (Tugores e Planas, 2006:
105):
Ecomuseo: interpreta o patrimonio natural e cultural dun territorio concreto.
Centro de interpretación: é un espazo para a divulgación dunha zona
patrimonial, cultural e/ou natural que non dispón de bens mobles orixinais e
que ten como finalidade presentar e sensibilizar sobre o patrimonio e o
territorio de arredor.
CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL
Páxina 26 de 181
Parque arqueolóxico: é un xacemento ou conxunto de xacementos que
permiten ser visitados polo público. É unha forma de poder explicar o que
houbo antigamente a partir do que foi escavado (as formas de vida, as relacións
de poder, etc.).
Rutas temáticas e itinerarios culturais: poden contar cun centro de
interpretación e, ao mesmo tempo, fomentan o percorrido físico a través do
territorio e o uso doutros mecanismos de difusión (visitas guiadas, publicacións,
etc.).
Conxunto histórico: conxunto de bens inmobles que son un exemplo de
asentamento que amosan unha estrutura física representativa da evolución
dunha comunidade humana, por ser unha mostra da súa cultura.
En cambio, outra cousa ben distinta é a interpretación do patrimonio. Esta é un
dos instrumentos da xestión do patrimonio que consiste en transmitir ao visitante
o significado dun ben sen empregar unha linguaxe técnica, para facilitarlle así a
súa comprensión e, ao mesmo tempo, conciencialo e facer que se comprometa co
recurso que se interpreta, tendo claro que o seu fin último é a conservación dos
bens en cuestión (Morales, 2001; Manzato, 2007).
Esta interpretación debe realizarse de forma clara e sinxela, sendo capaz de
chegar aos visitantes dunha forma atractiva, facendo que estes participen de certa
maneira na visita que realicen sobre os bens (Tilden, 2006). É unha aproximación á
comunicación, pero unha comunicación feita cun público interesado polo tema en
lugares como museos, parques naturais, lugares históricos, etc. que buscan pasar
o tempo que dure ese proceso interpretativo durante a visita de forma agradable
e, ao mesmo tempo, que sexa beneficioso en canto á adquisición de novos
coñecementos (Ham, 2013).
Respecto a este tema, é fundamental o manual que Freeman Tilden publicou por
primeira vez en 1957, Interpreting our heritage, sobre os principios da
interpretación e como debe actuar un guía ante un grupo de visitantes, manual
CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL
Páxina 27 de 181
que aínda hoxe en día segue vixente, sendo fundamental no traballo diario dun
guía o que nel se recolle.
Este autor define a interpretación como “unha actividade educativa que pretende
revelar significados e interrelacións mediante o uso de obxectos orixinais,
experiencias de primeira man e medios ilustrativos, en lugar de simplemente
transmitir información dos feitos” (Tilden, 2006: 35). Polo tanto, interpretar non é
contar unha serie de feitos ao visitante, senón que hai que transmitir eses feitos
de tal xeito que se sexa capaz de identificalos con algunha experiencia que xa
vivira, para que este participe na visita e sinta o desexo de coñecer máis sobre o
que está vendo (Santana, 2003a). Así, os visitantes poderán relacionar as súas
propias experiencias cos elementos patrimoniais que están a coñecer, resultando
máis doado que se conciencien da necesidade de conservar ese patrimonio para
poder transmitírllelo ás xeracións futuras (Leira, 2013) e, ao mesmo tempo,
aumentando a súa curiosidade por querer coñecer máis, ofrecéndolle unha
experiencia única nun breve período de tempo sobre realidades de hai centos de
anos (Santana, 2003a). Como afirma Leira, en palabras de Jorge Morales, “a
interpretación do patrimonio é un proceso creativo de comunicación estratéxica,
que axuda a conectar intelectual e emocionalmente ao visitante cos significados
do recurso patrimonial visitado, para que o aprecie e disfrute” (Leira, 2013: 96).
Por este motivo destaca a importancia de que, canto máis se saiba dos visitantes
en canto ás súas experiencias e os seus intereses, máis doado resultará o proceso
de interpretación. Con isto o que se pretende é crear significados na mente dos
visitantes para establecer unha relación emocional entre eles mesmos e o
patrimonio do lugar que visitan (Leira, 2013; Ham, 2013).
Como se dixo un pouco máis arriba, a finalidade da interpretación é a
conservación, que se conseguirá mediante o respecto e a participación da
comunidade, garantindo así que as xeracións futuras poderán continuar
disfrutando do legado patrimonial (Morales, 2001). Ademais diso, co proceso
interpretativo búscase tamén mellorar as experiencias dos visitantes e producir un
CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL
Páxina 28 de 181
impacto nas súas actitudes (Morales, 2013; Ham 2013), de maneira que o seu
comportamento sexa respectuoso cos bens culturais.
Pero no proceso interpretativo hai que ter en conta tamén o público ao que este
se vai dirixir. Cómpre diferenciar entre o público “cativo” e o “non cativo”. O
primeiro fai referencia a aquel público obrigado a prestar atención, como podería
ser o caso dos alumnos dunha escola, por exemplo, para os que a visita poida
supoñer parte da súa nota final nas clases. Pola contra, o segundo refírese a aquel
público que realiza a visita e presta atención sen ningún tipo de obrigación,
facéndoo polo seu propio interese (Ham, 2013). Na seguinte táboa aprécianse con
máis claridade as diferenzas entre os dous tipos de público:
TÁBOA III DIFERENZAS ENTRE PÚBLICO “CATIVO” E PÚBLICO “NON CATIVO”
PÚBLICO CATIVO PÚBLICO NON CATIVO
É involuntario; está presente por obrigación.
Ten un horario fixado.
Supón ter unha recompensa externa.
Debe prestar atención.
Acepta unha linguaxe formal e académica.
Aínda que non lle interese a visita, fará un esforzo por prestar atención.
É voluntario.
Non ten un horario establecido.
Non espera ningunha recompensa externa.
Non ten que prestar atención se non quere.
Agarda un ambiente informal.
Deixará de prestar atención no momento no que a visita sexa aburrida.
Motivacións: - Notas académicas. - Certificados. - Diplomas. - Remuneración económica. - Posto de traballo.
Motivacións: - Interese. - Diversión. - Entretemento. - Enriquecemento. - Ocio.
Escenarios: Aulas. Cursos de preparación. Seminarios profesionais. Cursos requiridos para obter
algún permiso ou licenza.
Escenarios: Parques, museos, zoos, etc. Programas de educación non
formal.
Fonte: Ham, 2013: 13
Alén de todo isto relacionado co proceso interpretativo, hai que ter moi en conta
que a información que se transmita debe ser de calidade e baseada nun proceso
CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL
Páxina 29 de 181
de investigación, o cal, xunto co mencionado ata o de agora, é clave para que a
interpretación sexa efectiva; de aí que esta tarefa deba ser levada a cabo polos
especialistas pertinentes, sendo, polo tanto, un dos obxectivos da interpretación,
“comunicar o significado dos sitios patrimoniais a diferentes públicos a través dun
recoñecemento da súa significación, produto da documentación coidadosa do
patrimonio e as tradicións culturais que perduren a través dos métodos
científicos” (Manzini, 2011: 31).
Para unha boa interpretación, todo intérprete debe ter en conta os seguintes
principios (Tilden, 2006: 36)
1. Calquera interpretación que dalgunha forma non relacione o que se mostra ou
describa con algo que se atope na personalidade ou experiencia do visitante,
será estéril.
2. A información, tal cal, non é interpretación. A interpretación é revelación
baseada en información, aínda que son cousas completamente diferentes. En
cambio, toda a interpretación inclúe información.
3. A interpretación é unha arte, que combina outras moitas artes, sen importar
que os materiais que se presentan sexan científicos, históricos ou
arquitectónicos. Calquera arte pódese ensinar en certa forma.
4. O obxectivo principal da interpretación non é a instrución, senón a
provocación.
5. A interpretación debe intentar presentar un todo en lugar dunha parte, e debe
estar dirixida ao ser humano no seu conxunto, non a un aspecto concreto.
6. A interpretación dirixida aos nenos non debe ser unha dilución da
presentación aos adultos, senón que debe seguir un enfoque basicamente
diferente. Para obter o máximo proveito, precisará dun programa específico.
Outros autores tamén recolleron outros principios a maiores dos de Tilden. É o
caso dos profesores Larry Beck e Ted Cable, quen sumaron nove principios da
interpretación aos seis establecidos por Tilden, os cales se expoñen a continuación
(Morales, 2001: 53-54):
CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL
Páxina 30 de 181
Todo lugar ten a súa historia. Os intérpretes poden revivir o pasado para facer
que o presente sexa máis pracenteiro e que o futuro adquira maior significado.
As altas tecnoloxías poden revelar o mundo de maneiras novas e apaixonantes.
Sen embargo, a incorporación destas tecnoloxías aos programas interpretativos
debe realizarse con precaución.
Os intérpretes deben coidar a cantidade e calidade da información a presentar
(en canto á súa selección e precisión). Ben sintetizada e fundamentada nunha
boa investigación, a interpretación terá máis poder que un gran discurso.
Antes de aplicar deseños en interpretación, o intérprete debe coñecer as
técnicas básicas de comunicación. Unha interpretación de calidade
fundaméntase nas habilidades e nos coñecementos do intérprete, atributos
que se deben poder desenvolver de forma continua.
Os textos interpretativos deberían transmitir aquilo que aos lectores lles
gustaría coñecer, coa autoridade do coñecemento, e a humildade e
responsabilidade que iso implica.
Un programa interpretativo debe ser capaz de conseguir apoio –político,
financeiro, administrativo, voluntariado–, sexa cal sexa a axuda necesaria para
que o programa prospere.
A interpretación debería estimular as capacidades da xente e infundir un
desexo de sentir a beleza do seu arredor, para elevar o espírito e propiciar a
conservación daquilo que é interpretado.
Os intérpretes deben ser capaces de promover actividades interpretativas
óptimas, a través de programas e servizos ben concibidos e deseñados de
forma intencionada.
A paixón é o ingrediente indispensable para unha interpretación poderosa e
efectiva.
Dito isto, e considerando os quince principios da interpretación aquí mencionados,
pódese afirmar que unha boa interpretación é aquela que provoca no visitante as
ganas de querer aprender máis, ademais de coñecer as verdades que se esconden
detrás de calquera feito, sendo aínda máis importante que o visitante goce
CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL
Páxina 31 de 181
durante a súa visita e non que reteña unha serie de feitos dos que é probable que
se acabe esquecendo. E non debe centrarse nun só aspecto, senón que debe
contar a historia do sitio en todo o seu conxunto, tanto histórico como político ou
artístico, transmitindo así os valores culturais, sociais e medioambientais do lugar
(Manzini, 2011).
CAPÍTULO I. MARCO TEÓRICO. DEFINICIÓN DOS CONCEPTOS DE PATRIMONIO E TURISMO CULTURAL
Páxina 32 de 181
CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO
Páxina 33 de 181
CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO
ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO
2.1. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO COMO ATRACCIÓN TURÍSTICA.
2.1.1. Introdución.
Unha vez feita a conceptualización de Patrimonio e Turismo Cultural, toca pasar ao
Turismo Arqueolóxico, obxecto de estudo do presente documento.
Ao igual que no primeiro capítulo, neste faise unha conceptualización do que é o
Turismo Arqueolóxico, ou Arqueoturismo, explicando as súas características. A
continuación, dedícase un espazo á análise de varios proxectos de turismo
arqueolóxico existentes noutros lugares, para comprobar así o traballo que
levaron a cabo no desenvolvemento deste tipo de turismo.
Finalmente, no último epígrafe do capítulo trátase brevemente a arqueoloxía
pública que, a pesares de non contar cunha ampla bibliografía, pode ser unha boa
ferramenta para transmitir a historia dos bens arqueolóxicos dunha forma máis
práctica e que implique máis a sociedade.
2.1.2. O Turismo Arqueolóxico. Conceptualización.
No primeiro punto deste proxecto, xa se mencionou que o patrimonio cultural
está formado por unha serie de bens, materiais e inmateriais, dentro dos que se
atopan tamén os bens arqueolóxicos. Polo tanto, pódese dicir que o turismo
arqueolóxico ou arqueoturismo é unha das modalidades existentes dentro do
Turismo Cultural (Manzato 2007).
Pero antes cómpre aclarar o concepto de arqueoloxía. Esta é unha disciplina que
estuda os procesos sociais a través dos seus restos materiais. Así, para o caso de
sociedades xa desaparecidas, como as prehistóricas, é a única forma de poder
facer unha análise social, ademais de ser unha forma de transmitir novos
coñecementos, tanto sobre as sociedades desaparecidas como sobre as que aínda
existen. Entón, afírmase que a arqueoloxía, xunto con outras disciplinas como a
paleontoloxía, por exemplo, xera coñecemento antropolóxico e histórico (Barreiro,
CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO
Páxina 34 de 181
2012), sendo o patrimonio arqueolóxico unha forma de xerar coñecemento sobre
os costumes e historia dos pobos (Domínguez, 2007).
En canto ao Turismo Arqueolóxico, segundo as Actas das II Jornadas de Desarrollo
Rural y Sostenibilidad, celebradas no concello de Iniesta (Cuenca), os días 25 e 26
de marzo de 2011, máis concretamente segundo o relatorio realizado pola
Profesora Doutora María del Carmen Poyato Holgado, titulado El turismo y el
patrimonio como motor de desarrollo rural, o concepto de Turismo Arqueolóxico
ou Arqueoturismo fai referencia ás viaxes realizadas por viaxeiros que buscan nos
conxuntos e xacementos arqueolóxicos, xa sexan históricos ou prehistóricos,
coñecer os lugares que foron ocupados por culturas antigas e poder experimentar
neses lugares experiencias únicas en relación coa arqueoloxía, posto que a súa
motivación é a paixón polo pasado (Poyato, 2011). Consiste no desprazamento de
visitantes aos denominados sitios arqueolóxicos, onde se poden atopar os restos
materiais de culturas antigas que son susceptibles de ser visitados (Manzato,
2007).
O Arqueoturismo precisa dunhas instalacións específicas que axuden aos
visitantes a ter unha mellor comprensión dos restos arqueolóxicos. É máis, este
tipo de turismo debe servir como un medio educativo a través do descubrimento
de novas experiencias. Por iso son fundamentais a correcta interpretación e a
presentación deste tipo de bens culturais, para así captar a atención e o interese
do visitante e asegurar a súa satisfacción e educación, integrando os recursos
arqueolóxicos dentro das rutas incluídas no Turismo Cultural. O papel de
intérprete é o de educador, capaz de acercar o visitante aos obxectos expostos e
intentar que vexa a súa vida cotiá reflectida nos vestixios arqueolóxicos
(Domínguez, 2007).
Para poder ofrecer unha boa interpretación é fundamental a información que se
obtén das escavacións. A través dos xacementos podemos ver cales son os
instrumentos e as estruturas construtivas que se empregaban, pero para coñecer
ben cal é o seu significado e a súa función é imprescindible a interpretación, pero
unha interpretación real que non leve aos visitantes a unha visión equivocada do
CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO
Páxina 35 de 181
lugar, de aí a importancia de que sexan especialistas os encargados de obter os
datos científicos para, posteriormente, tratar de transmitirllos da maneira máis
axeitada ao público, revelando significados ao mesmo tempo que se entretén,
provocando ao visitante a querer coñecer máis e que viva unha experiencia única
(Manzato, 2007).
E é aquí onde ten cabida o concepto de Territorio Museo de Manel Miró, que se
podería aplicar ao caso do turismo arqueolóxico por tratarse de proxectos
relativamente recentes, en comparación con outros relacionados co patrimonio
cultural. Este autor emprega este termo para poder responder á pregunta “Que
papel debe xogar o patrimonio cultural e natural nunha sociedade cambiante
como a nosa?” (Miró, 2000: 130). Para poder comprender o significado de
“Territorio Museo”, hai que ter claros os tres valores que o patrimonio pode
aportar á sociedade. Por un lado, o valor identitario, posto que un elemento
patrimonial dá unha imaxe ao territorio no que se localiza; é un símbolo de
identidade territorial. Por outro lado, o valor económico, xa que o patrimonio,
mediante a súa correcta explotación, pode crear emprego e negocio,
converténdose así nunha importante fonte de ingresos. Finalmente, o valor social,
por contribuír a posta en valor do patrimonio a unha mellor calidade de vida da
poboación no que a infraestruturas se refire. Así, o concepto de “Territorio
Museo” engloba estes tres valores que aporta o patrimonio (Miró, 2000; Padró,
2000).
Pero este novo concepto debe entenderse de dúas formas. Unha delas é o
concepto de “Territorio Museo” como un lugar físico, ao aire libre, onde existen
diferentes monumentos, itinerarios, etc. que, á súa vez, dá conta da vida cotiá dos
habitantes do territorio. Non se trataría, polo tanto, dun lugar delimitado, senón
dun lugar conformado por un conxunto heteroxéneo de bens culturais que
funcionan como un atractivo turístico (Leira, 2011). O outro dos significados de
“Territorio Museo” refírese á xestión do patrimonio, á existencia dunha estratexia
de interpretación na que se baseará a posta en valor do patrimonio.
CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO
Páxina 36 de 181
Polo tanto, o “Territorio Museo” busca aproveitar ao máximo os produtos que
ofrece o territorio, presentándoo como un elemento que ofrece unha paisaxe
integral con mostras orixinais e con construcións existentes, requirindo da
participación da sociedade e dos axentes económicos. E isto é o que nos ofrece o
turismo arqueolóxico: a presentación dos xacementos in situ, cos restos orixinais
que se conservan, que serven para dar a coñecer como era a vida nese lugar nun
pasado e, ao mesmo tempo, pode explicar por que certos aspectos son como son
na actualidade.
Os sitios arqueolóxicos e, en xeral, os sitios históricos, son uns dos principais
atractivos turísticos a nivel mundial. A súa afluencia de visitantes é cada vez maior,
pero hai que ter en conta os aspectos positivos e negativos que isto implica. Como
aspecto positivo, pódese dicir que, aínda sendo recursos fráxiles que se poden
deteriorar con facilidade, a popularidade que alcanzan os lugares arqueolóxicos fai
que estes teñan un grande potencial social, histórico, educativo e económico.
Pero, por outra parte, hai outros aspectos negativos, como o risco que existe de
que os xacementos poidan ser danados, chegando en ocasións a ter que pechalos
ao público de forma parcial ou total (Poyato, 2011). Polo tanto, realmente non
interesa, para a conservación dos bens, atraer o maior número de visitantes
posible, senón que o que se precisa é a visita dun número de persoas acorde ao
espazo dos sitios arqueolóxicos e á fraxilidade dos recursos (Manzato, 2007).
Para a poboación local, destaca o interese deste tipo de turismo debido ao seu
potencial económico, xa que a posta en valor destes recursos proporciona unha
serie de beneficios relacionados co aumento da ocupación hoteleira, da
restauración, da venda de souvenirs, etc., así como a creación de novos postos de
traballo, como é o caso de guías ou guías intérpretes.
Os beneficios obtidos polo Turismo Arqueolóxico non son só os que se acaban de
citar, senón que esta forma de turismo pode axudar á mellora do entorno e á
posta en valor doutros recursos da zona, xa sexan culturais ou naturais, que sirvan
como un complemento das visitas aos xacementos arqueolóxicos, ofrecendo unha
CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO
Páxina 37 de 181
experiencia aos visitantes moito máis completa e satisfactoria que, ao mesmo
tempo, contribuirá a un mellor desenvolvemento local.
Pero para poder explotar de forma turística o patrimonio arqueolóxico precísase
dunha axeitada programación, ao igual que para calquera outro tipo de ben
cultural incluído dentro do patrimonio, tendo en conta, principalmente, a
capacidade de carga que pode soportar o sitio para non resultar prexudicado
(Manzato, 2007). Esta programación deberá integrar os recursos naturais e
culturais, promovendo o desenvolvemento equilibrado e de tal maneira que non
resulte agresiva para os recursos en cuestión; basearase nos seguintes principios
(Padró, 2000):
A protección do patrimonio e da identidade local, tratando de presentar os
elementos arqueolóxicos garantindo a súa preservación, e empregando os
beneficios obtidos para mellorar o patrimonio.
A implicación dos poderes públicos na planificación, controlando os impactos
negativos que poida haber.
A participación da poboación local no seu desenvolvemento.
Lograr a mellora das condicións de vida da poboación.
Incidir nos aspectos relacionados coa formación, promovendo a creación de
novos empregos.
E todo isto tendo en conta, ademais, os intereses e motivacións do público, polo
que á hora de planificar é preciso, primeiro, coñecer que é o que hai en canto aos
recursos, ao contexto social, ao contexto económico, á demanda, etc. para, en
base a iso, establecer os criterios de actuación (Padró, 2000).
En definitiva, para poder levar a cabo proxectos de Turismo Cultural, dentro dos
que se incluirían tamén os de Turismo Arqueolóxico, é preciso levar a cabo unha
correcta planificación, tendo en conta o público ao que irá dirixido e tratando de
presentar os recursos como un todo, relacionándoos co entorno no que se sitúan,
e realizando unha interpretación axeitada, tendo en conta os principios da
interpretación que xa se mencionaron máis arriba neste mesmo documento
(véxase apartado 1.1.4. A transmisión do Patrimonio Cultural a través da
CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO
Páxina 38 de 181
interpretación). Se a planificación é a correcta, poderase incrementar o número de
visitantes, sempre que se consiga darlle un valor engadido á visita a través da
mellor busca de significados posible e de transmitir a información e o
coñecemento facendo que sexa un proceso educativo e, ao mesmo tempo,
entretido. Trataríase así dunha actividade dinámica en lugar de estática,
relacionando o turismo e a cultura co ocio e a comunicación, botando man, se
cabe, das novas tecnoloxías que cada vez máis atopan o seu lugar dentro do sector
turístico (Leira, 2013). Se, pola contra, a xestión é mala, e non hai unha liña de
actuación previamente establecida, tampouco se poderá consolidar a oferta de
turismo arqueolóxico, implicando así o fracaso da iniciativa (Morère e Jiménez,
2006).
2.1.3. Proxectos de Turismo Arqueolóxico levados a cabo noutros lugares.
Neste apartado coméntanse diferentes casos de turismo arqueolóxico, entre os
que se mencionan o Parque Arqueolóxico de Arte Rupestre de Campo Lameiro
(Pontevedra) e o Museo Arqueolóxico do Castro de Viladonga, en Castro de Rei
(Lugo), por seren algúns dos exemplos dentro da comunidade galega máis
próximos ao territorio que será obxecto de estudo neste documento e que, polo
tanto, poden ser útiles á hora de establecer un Plan Estratéxico de Turismo
Arqueolóxico en dito territorio.
Aínda así existen algúns exemplos fóra de Galicia que tamén poden servir como
exemplo, tanto sobre o que se debe facer como o que non se debe facer na
explotación dun sitio arqueolóxico para o turismo.
Así é o caso de Petra, un dos lugares
arqueolóxicos máis coñecidos do mundo e o
tesouro máis valioso de Xordania (como se
afirma na páxina web do sitio,
www.visitpetra.jo), que atrae turistas de todo
o mundo. Foron os Nabateos os que xa hai
máis de 2000 anos crearon esta cidade Fonte: Petra, one of 7 wonders (en línea)
http://visitpetra.jo/Gallery/PhotoGallery.aspx.
Consulta realizada o 02/08/2014.
CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO
Páxina 39 de 181
escavada entre escarpadas paredes de rocas.
O mantemento do Parque Arqueolóxico de Petra (PAP) realízase con recursos
financeiros procedentes dos presupostos do Estado, de axuda do exterior,
subvencións, donativos e dos beneficios que se obteñen da venda de entradas e
dos servizos prestados dentro do Parque. A encargada da xestión deste Parque é a
Autoridade de Turismo Rexional e Desenvolvemento de Petra, quen se encarga
das seguintes funcións (www.visitpetra.jo):
Xestión e conservación do Parque Arqueolóxico de Petra.
Desenvolvemento turístico.
Usos do solo.
Mellora das condicións socioeconómicas da comunidade local.
Desenvolvemento sostible da rexión.
A cuestión, neste caso, é a capacidade de carga do lugar, xa que estaba
establecida en 1.500 visitantes ao día, cifra que se viu aumentada tras a
popularidade adquirida polo lugar ao ser considerada como unha das sete
marabillas do mundo en 2007 (Emerick, 2012). Na actualidade, a media de
visitantes ao lugar está en 2.740, chegando ás veces ata os 5.000 visitantes por
día. Afírmase así a existencia dunha mala xestión, na que coexisten diferentes
plans estratéxicos que son contraditorios entre si. Polo tanto, isto implica un
deterioro do lugar, xa que a superación da capacidade de carga supón a alteración
das condicións do entorno (Emerick, 2012), que fan que os diferentes recursos se
vexan danados, ata tal punto de poder causar o peche das visitas.
Outro exemplo de mala xestión do patrimonio
arqueolóxico confórmao a Cova de Lascaux
(www.lascaux.culture.fr), un sistema de covas
en Dordoña (Francia) con importantes mostras
de arte rupestre e paleolítica. Foi descuberta en
1940 por catro adolescentes. Tras os traballos
precisos para poder ser visitada, a Cova ábrese Fonte: Lascaux: Licornio http://www.lascaux.culture.fr/#/fr/mediatheque.xml/17 Consulta realizada o 02/08/2014.
CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO
Páxina 40 de 181
ao público en 1948. Pero a afluencia de visitantes é tan grande que se supera a súa
capacidade de carga, ao igual que no caso anterior. O excesivo número de
visitantes causou o deterioro do solo da Cova, ademais de danar as pinturas
rupestres debido ao dióxido de carbono que exhalaban os visitantes (Manzato,
2007), de aí que en 1963, a Cova fose pechada ao público para que os expertos
puidesen arranxar os danos causados. Por este motivo, entre 1972 e 1983
traballouse na creación dunha réplica a tamaño natural dos dous sectores
principais das covas, para así seguir dando a coñecer estas mostras arqueolóxicas
ao público. Obsérvase aquí, polo tanto, outro caso de deterioro dos recursos por
un excesivo número de visitantes.
No outro país veciño, en Portugal, tamén se conta con algún exemplo de Turismo
Arqueolóxico. Destaca o Campo Arqueológico de Mértola (www.camertola.pt),
situado no lugar que leva o seu mesmo nome, pero neste caso por ser un exemplo
de desenvolvemento sostible, co proxecto “Mértola – Vila Museu”, un museo no
que se vive o patrimonio. Quizais isto sexa así pola implicación de todos os
técnicos que participaron neste proxecto, comprometidos coa divulgación do
mesmo e dando a maior importancia aos recursos educativos (Domínguez, 2007).
Este proxecto comezou a finais dos anos setenta, co obxectivo de implicar á
poboación nas actividades de desenvolvemento local para conseguir que se
identificaran co seu territorio. Así foi que o Campo Arqueolóxico de Mértola
recibiu en 1989 o Prémio Nacional de Conservação da Natureza e do Património
Histórico-Cultural; en 1990 o Prémio Nacional para o melhor Plano de Salvaguarda
para um núcleo histórico e en 1998 recibiu a Medalha de Mérito Cultural.
O éxito deste proxecto debeuse non só ás publicacións científicas, senón tamén á
musealización dun gran traballo arqueolóxico, o que xunto cunha correcta
divulgación nunha linguaxe intelixible por todos supuxo o seu éxito. Así, recibe
máis de 25.000 visitantes por ano, atraídos por un proxecto dinámico que implicou
á poboación local e que ofrece un traballo de calidade.
CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO
Páxina 41 de 181
Xa a nivel nacional, é de mencionar a Cova de Altamira. Situada na rexión central
de Cantabria, nos límites dos municipios de Santillana del Mar e Reocín
(museodealtamira.mcu.es), actualmente conta cun percorrido case lineal de 270
metros de lonxitude. Na entrada atópase o xacemento arqueolóxico e a sala de
polícromos, seguidos da Gran Sala, para rematar cunha estreita galería de difícil
acceso que conta, ao igual que o resto da cova, con pinturas e gravados.
O descubrimento deste xacemento foi feito por Modesto Cubillas, cara o ano
1868, comunicándollo a Marcelino Sanz de Sautuola, quen visitou a Cova por
primeira vez en 1875. Tras facer algunha publicación sobre o que alí se atopaba,
sen contar co entendemento das súas formulacións por parte dos prehistoriadores
do momento, este xacemento arqueolóxico foi sumido no esquecemento. Pero en
1902, o francés E. De Cartailhac publicou "Les cavernes ornées de dessins. La
grotte d'Altamira, Espagne. Mea Culpa d'un sceptique", admitindo o valor orixinal
da Cova de Altamira. Foi aquí cando este achado foi recoñecido universalmente,
sendo incluído na Lista de Patrimonio da Humanidade en 1985, por ser unha
mostra única do xenio humano e dunha civilización desaparecida.
O número de visitantes medraba cada ano, sendo preciso restrinxir o acceso a este
ben arqueolóxico e adoptar un estrito programa de conservación. Os
desprendementos que se produciron hai 13.000 anos obstruíran a entrada,
conseguindo así que o interior mantivese unha alta estabilidade climática que
favoreceu a conservación da arte rupestre. Pero esta situación cambiou no
momento do seu descubrimento. O feito de intercambiarse aire co exterior
(implicando cambios de temperatura e humidade), de construír muros, camiños e
instalacións eléctricas e as visitas do inmenso número de persoas que se
achegaban alí desestabilizaron o ambiente da cova, afectando negativamente á
arte rupestre.
Entre os anos 1997 e 2001 leváronse a cabo unha serie de medidas preventivas
para poder controlar os riscos que o mal uso do solo e a contaminación ambiental
CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO
Páxina 42 de 181
podían causar: suprimíronse camiños rurais, instalacións gandeiras, desviáronse a
estrada e o acceso ao Museo.
Na actualidade, a Cova de Altamira está pechada ao público. No ano 2012 púxose
en marcha o Programa de Investigación para a Conservación Preventiva e Réxime
de Acceso á Cova de Altamira, da man da Secretaría de Estado de Cultura do
Ministerio de Educación, Cultura e Deporte (MECD), co obxectivo de determinar o
impacto que a acción humana pode ter sobre os gravados, para decidir a
posibilidade ou non de compatibilizar a conservación coas visitas á cova e levar a
cabo un plan de conservación preventiva.
Nun comunicado de prensa feito polo Ministerio de Educación, Cultura e Deporte
o 14 de xuño de 2013, informábase de que, segundo as conclusións extraídas dos
traballos realizados ata aquel momento, podíase confirmar que as pinturas de
Altamira non estaban en perigo e que evolucionaban segundo o propio proceso
natural da cova, aínda que era pronto para poder decidir se esta podería abrirse
de novo ao público.
Espérase que en setembro de 2014 os expertos entreguen o informe final das
conclusións deste programa.
En Galicia tamén se dispón de exemplos de proxectos de Turismo Arqueolóxico.
Un deles é o Museo Arqueolóxico do Castro de Viladonga (www.aaviladonga.es),
en Castro de Rei (Lugo). Este xacemento representa o castro característico do
Noroeste, con varias murallas e foxos, dous aterrazamentos e unha grande
acrópole. É aquí onde se atopan a maioría
das construcións descubertas ata o
momento (vivendas, almacéns, edificios
sociais, etc.)
As escavacións neste sitio comezaron en
1972, realizándose en tres períodos
CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO
Páxina 43 de 181
diferentes, ata o ano 2010. No ano 2012 iniciáronse as tarefas de
acondicionamento, coa limpeza do xacemento e a restauración dos restos máis
danados, para rematar no ano 2013 coa colocación dos paneis informativos.
O Museo do Castro de Viladonga ten como finalidade a conservación e a
divulgación destes bens, para o cal conta con catro salas accesibles para o público.
Outro dos exemplos galegos é o Parque Arqueolóxico de Arte Rupestre de Campo
Lameiro (www.paar.es), en Pontevedra. Este foi creado pola Consellería de
Cultura, Educación e Ordenación Universitaria da Xunta de Galicia co obxectivo de
xerar un modelo de xestión integral que contribúa á conservación, investigación e
difusión dos petróglifos de Galicia. Trátase dun dos máis destacados conxuntos de
arte rupestre ao aire libre de Europa.
Aquí, o patrimonio cultural e a paisaxe están totalmente integrados, podendo
disfrutar de máis de tres quilómetros de lonxitude que inclúen áreas de descanso,
fontes e unha gran variedade de petróglifos nos que se poden observar
importantes exemplos dos gravados rupestres galegos. Tamén conta coa
recreación dun pequeno poboado de hai 4.000 anos, que conta con cabanas e
medios de almacenamento feitos do mesmo material que antigamente, para
ofrecerlle unha recreación aos visitantes o máis fiel posible, trasladando o pasado
ao presente.
CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO
Páxina 44 de 181
Este caso en concreto, o de Campo Lameiro, será tratado máis en profundade no
capítulo III (apartado 3.6), xa que será o exemplo a seguir na elaboración do plan
estratéxico de turismo arqueolóxico para o concello de Carnota.
Estes dous exemplos galegos, ao igual que outros moitos, trátanse de museos ao
aire libre. A este respecto, pódese destacar o Museo Skansen, en Estocolmo
(www.skansen.se), primeiro museo ao aire libre do mundo, fundado en 1891, que
se compón de 150 casas e granxas de distintas épocas e partes do país. Nel
pódense observar diferentes animais da fauna sueca, disfrutar da comida do país,
escoitar concertos e ver como eran as actividades tradicionais dos artesáns do
territorio, entre outros elementos. Unha boa maneira de percorrer parte da
historia de Suecia.
Observamos, ata o de agora, só algúns exemplos de patrimonio arqueolóxico
explotado como recurso turístico, nalgúns dos casos ben xestionado e noutros,
pola contra, causando o deterioro dos bens. Así, unha vez máis, vese como é
fundamental levar a cabo unha correcta e planificada xestión deste tipo de
recursos para sacar o mellor proveito sen prexudicar os recursos.
2.1.4. Arqueoloxía pública: outra forma de dar a coñecer o patrimonio.
A arqueoloxía pública non é un tema que se tratase amplamente ata hai
relativamente pouco tempo; pero nos últimos anos producíronse cambios moi
significativos ao respecto. Por unha parte, o querer coñecer as experiencias e as
percepcións sobre o mundo no pasado a través dos restos que nos quedan no
presente experimentou un aumento, o cal se ve demostrado pola existencia dun
maior número de publicacións sobre este tema. Por outra parte, tamén se
incrementou o interese por dar a coñecer a arqueoloxía dunha forma significativa
e accesible para un público máis amplo (Grima, 2002). Isto, en certo modo, deu
unha maior importancia ao papel social que se lle atribúe á arqueoloxía, por
considerar que todo o mundo ten dereito a coñecer os significados do pasado.
Ademais disto, tamén se lle dá relevancia a que os grupos locais opinen sobre o
tema, xa que nalgúns documentos políticos recoñécese a necesidade de consultar
CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO
Páxina 45 de 181
coa comunidade local á hora de planificar as paisaxes e os lugares arqueolóxicos,
como é o caso do Convenio Europeo de Paisaxes (European Landscape
Convention) que, por exemplo, no seu artigo 1 (apartado c) afirma que “por
obxectivo de calidade paisaxística entenderase, para unha paisaxe específica, a
formulación, por parte das autoridades públicas competentes, das aspiracións das
poboacións no que concirne ás características paisaxísticas do seu entorno”.
É de destacar tamén a promulgación de leis noutros países que recollen o dereito
das persoas con algunha incapacidade a acceder aos recursos públicos, incluíndo
os referentes ao turismo cultural, tendo como obxectivo que as visitas a museos
arqueolóxicos consigan facer que os seus visitantes teñan experiencias
significativas aprendendo a relacionar as experiencias propias cos obxectos do
pasado (Grima, 2002), tal e como recollía un dos principios de Freeman Tilden
sobre a interpretación do patrimonio, comentado anteriormente.
Pero a arqueoloxía pública aínda vai más alá dunha arqueoloxía accesible para
todos; no que se centra a arqueoloxía pública é na participación da poboación
local nos traballos de descuberta dos xacementos. A pesares de que sobre esta
parte concreta da arqueoloxía non existe demasiada bibliografía, as súas orixes
remóntanse ao ano 1972, cando nos parques nacionais de Estados Unidos se
comunica a intención de integrar ás comunidades locais co patrimonio para
reforzar a súa identidade (Almansa, 2011; Salerno, 2013).
En Europa, a idea de Arqueoloxía Pública difería da americana. Tamén se
consideraba a Arqueoloxía como unha boa maneira de amosar a identidade dos
pobos e dos territorios, pero coa diferenza de que se considera que vai moito máis
alá da comunidade local. Así comezaron a extraerse relacións que fixeron ver a
Arqueoloxía Pública como unha forma de estudar o vínculo entre arqueoloxía e
sociedade (Almansa, 2011).
Entón, unha definición do concepto de Arqueoloxía Pública podería ser “se a
arqueoloxía trata de crear un coñecemento novo dende o estudo dos restos
materiais de sociedades pasadas, a Arqueoloxía Pública estuda todas as relacións
CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO
Páxina 46 de 181
entre dita arqueoloxía e a sociedade contemporánea co ánimo de mellorar a
coexistencia entre ambas e lograr un entendemento xeneralizado do valor e uso
da arqueoloxía” (Almansa, 2011: 90), sendo significativa por ser unha actividade
social que abarca diferentes contextos que, a través das interpretacións do
pasado, dá sentido a parte do presente (Salerno, 2013). Así, o que se pretende é
relacionar a unha comunidade co seu patrimonio material e inmaterial, facendo
que sexa partícipe dos procesos de investigación arqueolóxica (Ayán et al., 2011).
Aínda así, en España, as ideas da Arqueoloxía Pública non se poden implantar da
mesma maneira que noutros países por motivos legais. Tanto as leis do solo e da
propiedade no noso país, así como a protección da ampla variedade de bens
patrimoniais dos que se dispón fai que a forma de actuar varíe duns países a
outros (Almansa 2011). Deste xeito, en España, a participación en proxectos
arqueolóxicos está bastante limitada, xa que en moitas comunidades é difícil
integrar á sociedade nos traballos arqueolóxicos, habendo, en ocasións, casos de
tal secretismo que en lugar de dar a oportunidade de participar aínda afasta máis
á comunidade local deses proxectos (Almansa, 2011).
Os obxectivos que persigue a Arqueoloxía Pública son a integración de todos os
axentes implicados, unha racionalización dos recursos tendo en conta as
necesidades da comunidade local e da comunidade científica e, por suposto, a
integración da sociedade na investigación arqueolóxica, de maneira que se darían
a coñecer moito mellor os restos do pasado e valoraríase de forma máis positiva o
traballo arqueolóxico (Almansa, 2011). En liñas xerais, a arqueoloxía pública o que
busca é a comunicación, difusión e divulgación social da actividade arqueolóxica e
o coñecemento científico xerado por esta, ofrecéndolle á sociedade coñecer o
pasado da mesma maneira que o fan os arqueólogos (Ayán et al., 2011).
Pero isto, en Galicia, non é así na maioría dos casos. Na nosa comunidade, os
profesionais do sector defenden unha arqueoloxía pública só para os arqueólogos,
destacando que o 90% dos casos das intervencións arqueolóxicas están en mans
de directores que apenas ofrecen información á prensa (Ayán et al., 2011).
CAPÍTULO II. TEORÍA E PRÁCTICA. O PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO EN RELACIÓN CO TURISMO
Páxina 47 de 181
Así, en Galicia cóntase máis ben cunha comunicación académica entre os
profesionais do sector que consideran que a divulgación é máis propia de museos
e aulas didácticas (Ayán et al., 2011; Almansa, 2011).
Desta maneira, afírmase que, no caso de Galicia, a arqueoloxía pública como
medio de divulgación do patrimonio arqueolóxico non é o habitual; de certa
maneira vese isto por parte dos arqueólogos como unha forma de intrusismo
profesional. Aínda así, existen algúns exemplos de arqueoloxía pública na
comunidade galega, tal e como se verá máis adiante neste documento,
concretamente no desenvolvemento do estudo de caso para o Concello de
Carnota.
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 49 de 181
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO
ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
3.1. INTRODUCIÓN.
Este capítulo é o comezo do desenvolvemento do Plan a realizar.
Nunha primeira parte faise a contextualización do concello de Carnota, referente
aos aspectos xeográficos e históricos do mesmo.
A continuación, establécense os obxectivos xerais que se pretenden alcanzar con
este Plan para, en base a eles, como se verá no desenvolvemento do mesmo, fixar
os obxectivos específicos que se esperan lograr a través das diferentes accións
implantadas.
De seguido, indicaranse cales son as fases que deben compoñer un Plan deste
tipo, especificando en que consiste cada unha delas.
Finalmente, para rematar este capítulo introdutorio ao Plan Estratéxico de
Turismo Arqueolóxico para o Concello de Carnota, analízase o caso do Parque
Arqueolóxico de Arte Rupestre de Campo Lameiro, en Pontevedra, coa finalidade
de comprobar as accións levadas a cabo no mesmo para a súa correcta
explotación como recurso turístico.
3.2. CONTEXTUALIZACIÓN DA ÁREA OBXECTO DE ESTUDO.
3.2.1. Entorno xeográfico.
O concello de Carnota, situado na provincia da Coruña e na coñecida Costa da
Morte, está formado por cinco parroquias: Lariño, Lira, O Pindo, San Mamede e
Santa Comba de Carnota.
Limita ao norte co concello de Dumbría, a través da desembocadura do Río Xallas
e o Monte Pindo, ao sur co concello de Muros, ao leste coa Serra de Outes e ao
oeste co Océano Atlántico.
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 50 de 181
Carnota é o punto de transición entre as Rías Altas e as Rías Baixas. Desde a Punta
de Caldebarcos, onde comeza a chamada Costa da Cabra, ata O Pindo, o relevo
forma unha das paisaxes máis sorprendentes de Galicia. Os montes de O Pindo
esténdense entre a desembocadura do Río Xallas e Valdebois, sendo o punto máis
alto o de Monte Pindo (627m).
Na parte sur predominan as praias, sendo a de Carnota, con case sete quilómetros
de lonxitude, a máis longa de Galicia. Parte deste espazo natural está protexido
dentro da Rede Natura 2000.
3.2.2. Contexto histórico.
A historia de Carnota remóntase a épocas moi antigas, tal e como amosan as súas
pedras e petróglifos. Na Idade Media, este concello foi propiedade dos Condes de
Trastámara e os Condes de Lemos, formando parte do condado de Carnotum.
Coas Revoltas Irmandiñas do século XV, as fortalezas do municipio foron
derribadas. Foi no século XVII cando se comezou a articular un núcleo que é onde
na actualidade se atopa a capital municipal: Carnota.
Os séculos XIX e XX estiveron caracterizados polos mesmos acontecementos que
sucederon nos restantes lugares da Costa da Morte: a invasión napoleónica, a
guerra civil e a ditadura, ocasionando a emigración da poboación a destinos de
América, primeiro, e Europa, despois.
3.3. OBXECTIVOS XERAIS.
Cando se desenvolve un Plan Estratéxico de Turismo para un municipio, o seu
obxectivo principal é planificar as actividades que se van a levar a cabo para o
desenvolvemento turístico sostible no mesmo, tendo en conta os intereses de
todos os actores implicados: Administración Local, Administración Autonómica,
Administración do Estado, hoteis, restaurantes, outras empresas de servizos,
organizacións turísticas e asociacións (empresarios, mozos, mulleres...). No caso
dun municipio, como o turismo repercute na poboación e nos seus recursos, o
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 51 de 181
lóxico é que este tipo de Plans sexan dirixidos pola Administración Local (Álvarez,
2001).
O Turismo Arqueolóxico é un tipo de turismo que, polo de agora, está moi pouco
(ou nada) explotado no concello de Carnota. Os recentes achados descubertos
neste territorio fan crer na posibilidade de poder comezar a traballar nun proxecto
de Turismo Arqueolóxico que consiga ser un atractivo máis deste lugar para
provocar o desprazamento de visitantes ata el. Deste xeito, como obxectivos
xerais do Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxico para o Concello de Carnota
cítanse:
Analizar o potencial que o Turismo Arqueolóxico pode ter no concello de
Carnota como recurso que promova o desprazamento de viaxeiros ata el.
Establecer as pautas necesarias para levar a cabo un desenvolvemento
axeitado das actividades que permitirán, posteriormente, que, tanto os
visitantes como a poboación local, poidan coñecer a historia de hai centos de
anos a través dos diferentes xacementos arqueolóxicos.
Lograr un desenvolvemento socioeconómico que permita o incremento da
calidade de vida da poboación local (afirmando ao mesmo tempo a súa
identidade), a satisfacción dos visitantes e uns altos niveis de mellora na
consecución e protección dos bens patrimoniais.
A continuación, no seguinte apartado, defínense cada unha das partes que debe
incluír o Plan.
3.4. PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO.
3.4.1. Xustificación.
A xustificación da elaboración dun Plan Estratéxico de Turismo obedece a
múltiples razóns.
Por unha parte, o feito de que o turismo sexa unha importante fonte de ingresos
para o territorio no que se practica é un dos motivos polos que se considera
necesaria a súa planificación. Ademais, repercute directamente noutros sectores,
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 52 de 181
como na pesca, a agricultura, a artesanía, o transporte, etc., xa que o turismo é
unha actividade multisectorial (Inskeep, 2001).
Por outra parte, cunha correcta xestión do turismo pódese contribuír á
conservación e restauración dos diferentes recursos, xa sexan naturais, históricos,
arqueolóxicos, etnográficos, etc. Todos eles precisos para que a actividade
turística teña éxito (Inskeep, 2001).
A inexistencia dun control e dunha boa xestión do turismo pode causar danos nos
diferentes recursos. Por exemplo, no caso dos sitios arqueolóxicos, as visitas
incontroladas aos xacementos poden ter como consecuencia un deterioro dos
mesmos (Inskeep, 2001). Por iso, afírmase que no ámbito turístico é preciso levar
a cabo unha correcta planificación e xestión, a cal debe garantir un
desenvolvemento sostible, de maneira que os recursos turísticos, sexan do tipo
que sexan, supoñan beneficios para a sociedade actual, pero sen que isto afecte
negativamente á súa utilización no futuro, podendo ser transmitidos ás xeracións
futuras.
No desenvolvemento dun Plan Estratéxico de Turismo deben participar todos os
actores relacionados co turismo, co obxectivo de obter os máximos beneficios
posibles que a práctica do turismo supón para o territorio, reducindo ou evitando
repercutir negativamente no mesmo (Álvarez, 2001).
3.4.2. Fases que compoñen o Plan:
Un Plan deste tipo debe desenvolverse en cinco partes ben definidas que, á súa
vez, se poden agrupar en dúas fases: o diagnóstico (as catro primeiras partes) e o
prognóstico (a última parte). A continuación, defínense cada unha delas, que
conforman as dúas fases mencionadas (Álvarez, 2001):
3.4.2.1. Diagnóstico.
Determinación das características socioeconómicas e demográficas. Deste
xeito pódese coñecer a relevancia dos sectores económicos da zona, facendo
fincapé no sector servizos. Débese analizar a poboación e a súa evolución, as
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 53 de 181
idades, o xénero, a formación, a organización, os sectores ocupacionais, os
sectores profesionais, etc.
Análise da oferta turística dispoñible, tanto en recursos como en servizos.
Consiste na realización dun inventario de recursos turísticos e da infraestrutura
de servizos (hoteis, restaurantes, oficinas de información, infraestruturas de
comunicación, etc.).
Análise da demanda turística, real e potencial: perfil do turista que nos visita,
número de turistas, idade, xénero, procedencia, motivación, actividades,
satisfacción, etc.
Conclusións do diagnóstico. Unha vez que se obtén a información dos tres
apartados anteriores, procédese a facer unha conclusión sobre a situación que
caracteriza o territorio, expoñendo tanto as debilidades como as oportunidades
existentes no municipio, reflectíndoas nunha análise DAFO da área.
3.4.2.2. Prognóstico.
Unha vez feita a fase de diagnóstico e coñecendo as características do territorio de
actuación, éntrase na fase de desenvolvemento do Plan Estratéxico. Propóñense
os obxectivos específicos que se perseguen, centrados, fundamentalmente, na
conservación dos bens para a transmisión dos recursos turísticos ás xeracións
futuras. Para lograr os obxectivos específicos débense definir (Álvarez, 2001):
Estratexias de desenvolvemento.
Programas que agrupen esas estratexias.
Accións para definir os programas.
Actividades a desenvolver para cada acción.
Funcións de cada unha delas.
Axentes sociais implicados.
Programación.
3.5. METODOLOXÍA EMPREGADA PARA A ELABORACIÓN DO PLAN.
3.5.1. Introdución.
A metodoloxía empregada para cada unha das partes do Plan foi a seguinte:
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 54 de 181
Para a análise socioeconómica e demográfica, obtívose a información de
fontes estatísticas, como o INE e o IGE.
Para a análise da oferta, consultouse a información que proporcionan páxinas
web específicas, como a de Turgalicia, e a páxina web do Concello de Carnota.
Para a análise da demanda e do perfil do turista, empregouse a información
facilitada pola oficina de información turística do Ézaro, no concello de
Dumbría.
Con todos estes datos faise unha conclusión da fase de diagnóstico atendendo
ás debilidades e oportunidades do territorio, expresadas nunha análise DAFO.
A partir dos datos anteriores, especialmente da análise DAFO, definíronse as
estratexias e programas para o desenvolvemento do Plan.
Para o caso da oferta, ademais de consultar a información que ofrecen as
diferentes páxinas web sobre o territorio, así como algún documento escrito,
tamén se desenvolveron dúas técnicas de investigación cualitativa para coñecer o
estado e a situación do Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota, posto que é un
recurso existente na zona que aínda non está moi explotado: a observación
participante e as entrevistas en profundidade.
Coa observación participante, preténdese analizar a situación actual do Museo,
coñecer os recursos arqueolóxicos dos que se dispón e comprobar todo o
relacionado co desenvolvemento turístico en canto ao estado, información e
conservación dos bens. Coas entrevistas en profundidade, búscase averiguar a
opinión de certas persoas que coñecen este Museo para axudar á proposta das
melloras precisas para o desenvolvemento deste recurso arqueolóxico.
A estrutura destas dúas técnicas de investigación cualitativa explícase nos
seguintes epígrafes.
3.5.2. Investigación de carácter cualitativo.
O turismo é unha actividade complexa que é capaz de producir cambios sociais e,
xunto coa investigación social, son claves nos procesos de transformación da
sociedade (Gutiérrez et al., 2007). É por esta razón pola que non se pode
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 55 de 181
comprender as sociedades modernas sen turismo nin investigación: observar o
turismo é observar á sociedade (Gutiérrez et al., 2007).
A necesidade de investigar en turismo débese a múltiples razóns: prever os seus
efectos, coñecer as motivacións e comportamentos dos turistas, determinar as
súas necesidades... Deste xeito, as entidades encargadas da xestión do turismo
poderán, cos datos obtidos da investigación, levar a cabo formas de turismo
respectuosas co medio ambiente, por exemplo, permitindo, ao mesmo tempo, a
ordenación da actividade turística coa finalidade de reducir os seus efectos
negativos e conseguir máis beneficios (Gutiérrez et al., 2007).
Na investigación cualitativa non existe unha só realidade obxectiva e única, senón
que existen moitas realidades formadas polas diferentes visións e interpretacións
do mundo que teñen as persoas. Así, o traballo do investigador debe estudar as
relacións que se producen entre esas persoas, tratando de comprender o
observado a través do estudo da linguaxe, a comunicación simbólica, as intencións
e as motivacións que se producen da interacción entre os observados (Gutiérrez et
al., 2007).
Antes de pasar á explicación das técnicas cualitativas coméntanse, de forma xeral,
as características da investigación cualitativa (Gutiérrez et al., 2007):
A investigación cualitativa concibe a investigación como un proceso global,
aberto e flexible. Aínda que exista un guión de partida por parte do
investigador, probablemente este revisará e reformulará os supostos teóricos
iniciais, por ser abertos á crítica e á modificación.
Existe unha relación directa entre o observador e o observado, relación
determinada pola necesidade de comprensión, xa que o observador pode
participar no contexto social, familiar, laboral, etc. do observado.
O obxecto de estudo constrúese a partir das diferenzas de todas as
interpretacións, de maneira que todas elas sexan amosadas na investigación.
Outras características da investigación cualitativa son, segundo Álvarez-Gayou, as
seguintes (Álvarez-Gayou, 2003: 23-28):
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 56 de 181
É indutiva. Os investigadores parten dos datos, non recollen datos para avaliar
modelos.
O estudo realízase como un todo. É dicir, as persoas e os escenarios
considéranse como un todo e non como variables independentes.
Os investigadores interactúan cos seus informantes de forma natural e non de
maneira intrusiva.
A investigación faise nun entorno real e non en escenarios creados
especificamente para a investigación.
Inténtase comprender ás persoas no seu contexto, tratando de ver a realidade
como elas a ven, sen rexeitar ningunha perspectiva.
Non se dá nada por entendido; as cousas vense como se estiveran a ocorrer por
primeira vez.
Todos os escenarios merecen ser estudados.
A continuación, explícanse en concreto as dúas técnicas de investigación cualitativa
empregadas no presente documento: a observación participante e as entrevistas
en profundidade.
3.5.2.1. Observación participante.
3.5.2.1.1. Definición.
Para comezar a tratar o tema da observación participante, pódese partir
dicindo que é unha técnica que se utiliza fundamentalmente na antropoloxía e
na socioloxía e que consiste nun seguimento observacional dos obxectos e
suxeitos investigados no seu contexto cotián. O investigador vai anotando dun
xeito rigoroso e sistemático toda a información que extrae da realidade que
estuda, e a partires dela formula as súas consideracións e conclusións.
Polo tanto, a observación participante o que busca é coñecer o comportamento
do ser humano no seu entorno, pero dende un punto de vista subxectivo,
tendo en conta a distancia cultural e social (Guasch, 2002). Tamén implica a
participación, xa que o investigador debe participar no grupo social para levar a
cabo a investigación, tendo que ser sutil para non ser enganado e coñecer as
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 57 de 181
súas características culturais para adaptarse a el; é dicir, ten que coñecer as
normas que rexen nese grupo para poder adaptarse á realidade social do
mesmo (Guasch, 2002) e pasar desapercibido. Así, pódese dicir que a
observación participante require que (Gutiérrez et al., 2007):
O investigador participe na vida cotiá das persoas que observa.
Empregar diversas técnicas de obtención da información e da análise.
Reflexionar sobre o observado para, a partir dos resultados, poder concretar
novos camiños de investigación e novas formas de busca da información.
3.5.2.1.2. Xustificación.
No caso do presente traballo, coa observación participante preténdese coñecer
o potencial turístico do Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota, posto que será
o tema central do Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxico para dito concello.
Así, a través desta técnica e realizando varias visitas in situ aos xacementos,
pódense detectar as deficiencias e as potencialidades do Museo para, en base a
elas, propoñer as accións de mellora no Plan Estratéxico e converter este
espazo nun recurso turístico atractivo.
A información que se quere obter coa observación participante é relativa ao
acceso e desenvolvemento óptimo da actividade deste Museo. Por unha parte,
determinar, coas visitas in situ, as barreiras, sexan do tipo que sexan, que
poidan impedir o acceso a algunha persoa. Por outra parte, búscase
información sobre o coñecemento que existe sobre este recurso no entorno do
municipio, preguntando á poboación local, oficinas de información turística e
consultando diferentes páxinas web, para valorar se a promoción e a
información ofrecida sobre el é correcta e suficiente.
Os resultados da técnica de observación participante serán tratados no
seguinte capítulo (véxase apartado 4.5.3. Diagnóstico do Museo a través da
Observación Participante).
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 58 de 181
3.5.2.1.3. Vantaxes e desvantaxes.
O feito de poder acercarse á realidade social, amosándoa tal e como é, sen
modificala e permitindo coñecer o punto de vista da comunidade implicada é
unha das vantaxes que ofrece a técnica cualitativa da observación participante.
Pero, por outra parte, tamén se atopan algúns límites cando se trata de
investigar aquilo que non é observable de forma directa (Valles, 1997), tendo
que acudir a outras técnicas, como a entrevista en profundidade, para poder
coñecer máis sobre o tema en cuestión.
Na seguinte táboa, concrétanse as vantaxes e desvantaxes da técnica da
observación participante:
3.5.2.1.4. Estrutura da observación participante.
No caso do Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota, empregouse a técnica da
observación participante para obter información acerca do estado dos
diferentes xacementos e da información e promoción que se fixo e está a facer
sobre o mesmo. Esta técnica dividiuse en catro partes:
TÁBOA IV
VANTAXES E DESVANTAXES DA OBSERVACIÓN PARTICIPANTE
VANTAXES DESVANTAXES
Resulta útil cando se sabe pouco
dos fenómenos a estudar.
É apropiada cando existen
diferentes puntos de vista entre
os observados.
É eficiente cando o que se estuda
é algo que, normalmente, non se
amosa ao público (actividades
ilegais, delincuencia...).
Permite contrastar o que se di ou
escribe co que se fai.
Da a posibilidade de volver
definir a investigación a medida
que se van obtendo resultados.
Cando o que se investiga non é
observable directamente é preciso
recorrer a outras técnicas, como a
entrevista en profundidade ou os
cuestionarios.
Os comportamentos que non son
públicos quedan fóra da investigación.
Existencia de sesgos debido á
natureza indirecta da información por
parte dos observados e a situacións
que non están contextualizadas o
suficiente, debendo recorrer ao uso
de documentos e outras técnicas de
investigación cualitativa.
Elaboración propia.
Fonte: Valles, 1997.
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 59 de 181
Introdución. Nesta parte introdutoria realízase unha presentación da área
de investigación (describindo brevemente cada un dos xacementos que
compoñen o Museo) e establécense os obxectivos que se pretenden
conseguir a través da observación participante.
Pre-observación. Nela concrétase a información existente sobre o Museo.
Esta información divídese en tres apartados:
Información a través das páxinas web sobre o tema en cuestión.
Información proporcionada a través da chamada telefónica realizada ao
Concello de Carnota e de correos electrónicos ás persoas encargadas das
visitas e xestión do Museo.
Descrición do entorno virtual sobre o Museo Arqueolóxico.
Observación in situ. Consiste na análise do Museo, atendendo á sinalización
(tanto para chegar ao Museo como para desprazarse dentro del) e ao estado
dos xacementos.
Conclusións. Finalmente, realízase unha valoración dos resultados obtidos a
través desta técnica de investigación cualitativa para, posteriormente,
propoñer as accións de mellora consideradas oportunas para este Museo
Arqueolóxico.
O desenvolvemento desta técnica corresponde ao seguinte capítulo (véxase
apartado 4.5.3. Diagnóstico do Museo a través da Observación Participante).
3.5.2.2. Entrevistas en profundidade.
3.5.2.2.1. Definición.
A entrevista é unha técnica de investigación cualitativa, unha conversación que
ten unha estrutura predeterminada e a finalidade de profundar sobre un tema
dende as perspectivas da persoa entrevistada (Baez y Pérez de Tudela, 2009;
Álvarez-Gayou, 2003).
Como características desta técnica destacan o feito de ser un diálogo cara a
cara entre o entrevistador e o entrevistado, estruturado arredor dunhas
preguntas que o primeiro fai ao segundo, obtendo así a información que lle vai
aportando contidos (Baez y Pérez de Tudela, 2009).
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 60 de 181
3.5.2.2.2. Xustificación.
Como ben se acaba de mencionar no apartado anterior, a entrevista ten como
finalidade profundar sobre un tema en concreto. Deste xeito, para o caso do
Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota, decidiuse empregar a técnica da
entrevista en profundidade, ademais da observación participante, para coñecer
a opinión de expertos sobre o tema e ter en conta as súas interpretacións á
hora de propoñer as melloras pertinentes dentro do Plan Estratéxico de
Turismo Arqueolóxico para o Concello de Carnota.
3.5.2.2.3. Vantaxes e desvantaxes.
Ao igual que a técnica da observación participante, a da entrevista en
profundidade tamén presenta as súas vantaxes e desvantaxes, as cales se
dispoñen na seguinte táboa:
TÁBOA V VANTAXES E DESVANTAXES DA ENTREVISTA EN PROFUNDIDADE
VANTAXES DESVANTAXES
Ao non ser preguntas pechadas, permite obter gran cantidade de información dos entrevistados.
Permite facer aclaracións por parte do entrevistador.
Facilita a comprensión dos resultados obtidos a través doutras técnicas.
Permite acceder á información que sen a intermediación dun entrevistador sería difícil de conseguir.
É unha técnica que se prefire antes que outras pola súa intimidade e comodidade, xa que algunhas persoas prefiren non compartir opinións cun grupo e non require de desprazamentos.
Consome máis tempo por entrevistado, tanto na súa realización coma no tratamento da mesma.
Presenta problemas de fiabilidade e validez, xa que a información transmitida depende tamén da situación da entrevista e da actuación do entrevistador e do entrevistado.
Non permite a observación directa dos lugares onde se desenvolve, senón que os espazos son rememorados por parte do entrevistador.
Ao ser entrevistas individuais, non se aproveitan os beneficios que pode supoñer a entrevista en grupo en canto á interacción entre os membros do mesmo para obter información.
Elaboración propia. Fonte: Valles, 1997.
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 61 de 181
3.5.2.2.4. Estrutura das entrevistas en profundidade.
Esta técnica de investigación cualitativa tamén require unha planificación
previa. Segundo Álvarez-Gayou, estas entrevistas desenvólvense en sete partes
(Álvarez-Gayou, 2003: 110):
Selección do tema. Obviamente, o primeiro é escoller o tema e formular o
obxectivo da entrevista antes de comezala.
Deseño da entrevista. Unha vez escollido o tema, deséñanse cada unha das
partes que implicará a realización da entrevista, tendo en conta sempre os
obxectivos que se pretenden conseguir en canto á obtención de
información.
Entrevista. No desenvolvemento da entrevista precísase partir dun guión e
ter unha actitude reflexiva do coñecemento que se pretende obter.
Transcrición. A información obtida a través da entrevista debe transcribirse
ao papel coa finalidade de ser analizada.
Análise. Decídese cal das interpretacións obtidas a través da entrevista é a
máis axeitada.
Verificación. Valórase a fiabilidade da información obtida, de maneira que o
estudo a través das entrevistas sexa coherente co obxectivo da
investigación.
Preparación do informe. Redáctase un informe final sobre o estudo, nunha
linguaxe que facilite a súa lectura.
O desenvolvemento desta técnica corresponde ao seguinte capítulo (véxase
apartado 4.5.4. Diagnóstico do Museo a través das entrevistas en
profundidade).
3.6. O CASO DO PARQUE ARQUEOLÓXICO DE ARTE RUPESTRE DE CAMPO
LAMEIRO (PONTEVEDRA).
3.6.1. Introdución.
O Parque Arqueolóxico de Arte Rupestre, situado no municipio galego de Campo
Lameiro, na provincia de Pontevedra, merece especial atención por ser un dos
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 62 de 181
máis importantes conxuntos de arte rupestre de Galicia (Rey et al., 2004). Foi
creado dentro do programa da Rede Galega de Patrimonio Arqueolóxico (en
diante RGPA) coa finalidade de crear unha conciencia de respecto de cara ao
patrimonio cultural.
Este municipio é considerado como a “capital de arte rupestre galega” por ser o
lugar onde se concentra o maior número de petróglifos de Galicia, con maior
variedade de motivos, paneis con composicións máis complexas e os exemplos
máis destacados (Rey et al., 2004).
Analizadas as características socioeconómicas deste territorio, o municipio, de
carácter rural, sufriu un deterioro progresivo do seu sistema produtivo entre
1960 e 1996, a causa dunha poboación cada vez máis envellecida, unha elevada
porcentaxe de inactividade e a dificultade de atopar traballo por parte dos máis
novos. Así, o Parque Arqueolóxico viuse como unha oportunidade de poder
mellorar esa situación (Rey et al., 2004). Son tres os motivos principais polos que
se decidiu crear este Parque Arqueolóxico no municipio de Campo Lameiro:
1) Como se acaba de dicir, concentra o maior número de gravados da
comunidade que son mostra dos motivos propios dos petróglifos galegos.
2) Anteriormente, xa foran realizadas tarefas de acondicionamento dalgúns
gravados para poder ser expostos ao público, fundamentalmente rozar a
vexetación, preparar camiños e sinalizar os conxuntos dos gravados. Pero o
abandono das tarefas de mantemento dificultou a identificación dos
gravados por parte dos visitantes, facilitando así actuacións vandálicas.
Xustificábase, entón, a necesidade de crear un proxecto interpretativo da
área que, por unha parte, facilitase a visita ás xentes que se desprazasen ata
ela e, por outra, diminuíse os actos de vandalismo.
3) O Parque Arqueolóxico era unha oportunidade de dinamizar o municipio
social e economicamente, sendo esta idea apoiada pola poboación local.
Ademais, a situación estratéxica desta localidade facilitaba aínda máis a posta
en marcha deste proxecto. Estar situado no Eixo Atlántico que atravesa
Galicia de norte a sur, fai que a maioría da poboación galega estea a, máis ou
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 63 de 181
menos, dúas horas de camiño deste municipio, feito que facilita o regreso ao
lugar de orixe no mesmo día. Por outra parte, tamén se atopa moi próximo
ao mercado turístico de sol e praia das Rías Baixas, polo que a visita a este
Parque Arqueolóxico pode funcionar como unha actividade complementaria
para os practicantes dese tipo de turismo.
A continuación, explicaranse, de forma xeral, as accións realizadas para a posta
en marcha deste Parque Arqueolóxico de Arte Rupestre de Campo Lameiro.
3.6.2. Actuacións para a recuperación dos escenarios.
Para poder lograr a recuperación dos distintos escenarios que conforman este
Parque Arqueolóxico foi preciso levar a cabo as tarefas de avaliación e diagnose
da área, que se explican a continuación (Rey et al., 2004).
3.6.2.1. Avaliación e diagnose.
O traballo de arqueólogos, conservadores, enxeñeiros, sociólogos e arquitectos
foi fundamental na realización dos estudos realizados para coñecer en detalle o
estado da área na que se localiza o Parque e os recursos naturais e patrimoniais
que nel se atopan.
Estes estudos permitiron obter os seguintes resultados (Rey et al., 2004):
As mostras de arte rupestre que se encontraban neste Parque eran
excepcionais. A seguinte acción a realizar sería precisar os datos de
localización e a descrición de cada unha das rocas con gravados, así como
determinar as amezas existentes para a súa conservación para levar a cabo
actuacións para evitalas.
A integridade destes elementos arqueolóxicos estaba ameazada, tanto polos
efectos da erosión natural como pola acción humana, xa que se observou que
case todas as estación sinalizadas presentaban surcos remarcados feitos polos
visitantes.
O Parque situábase nun territorio ben conservado. A pesares de que a maleza
impedía a correcta visualización dos exemplos de arte rupestre, unha vez que
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 64 de 181
o entorno estivese limpo os impactos visuais serían menores e poderíanse
corrixir con máis facilidade.
Identificar os principais riscos que ameazaban a posta en marcha do proxecto,
coa consecuente determinación das seguintes accións para mellorar a
situación:
Crear un réxime de protección do Parque a través do reforzamento da súa
protección legal, declarándoo como Ben de Interese Cultural con categoría
de Zona Arqueolóxica.
Dispoñer da propiedade dos terreos, levando a cabo expedientes
administrativos co fin de obter esa propiedade.
Reducir a degradación do conxunto de petróglifos que se agravaba polo
feito de destinar estes terreos ao cultivo de árbores para a súa posterior
tala, o cal implicaba un aumento da maleza que, en consecuencia, impedía
a conservación dos restos arqueolóxicos debido á alta probabilidade de
incendios que supoñía. Por este motivo, optouse por modificar a cuberta
vexetal.
3.6.2.2. Recuperación dos escenarios.
Unha das accións para a recuperación dos escenarios foi, como xa se dixo, a
modificación das especies vexetais que caracterizaban este espazo, optando por
unha vexetación final baixa que non danase os restos e permitise a súa
contemplación e que substituíse ás especies de eucalipto e acacia que non tiñan
ningún valor ambiental. Pola contra, si se mantiveron outras especies, como a do
pino, aínda que se reduciu a súa densidade por hectárea para que non se
impedise a correcta presentación dos petróglifos (Rey et al, 2004).
3.6.3. Infraestruturas do Parque Arqueolóxico.
Para conseguir que o Parque Arqueolóxico de Arte Rupestre cumpra coas
funcións de protexer, documentar, investigar e interpretar os gravados
existentes no territorio foi preciso a creación dunhas infraestruturas que serán
explicadas a continuación (Rey et al., 2004).
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 65 de 181
3.6.3.1. Centro de Interpretación e Documentación.
O Centro de Interpretación e Documentación de Arte Rupestre (en diante CIDAR)
ten unha función educativa e informativa, no que se pretende, nunha linguaxe
apropiada para o público non especializado, dar a coñecer o contexto histórico e
ambiental que caracteriza a arte rupestre no noroeste peninsular. Ademais, nel
atoparase toda a información que se obteña sobre a arte rupestre, de maneira
que sirva así de apoio á investigación que ten lugar arredor desta manifestación
cultural (Rey et al., 2004).
3.6.3.2. Albergue.
O albergue é unha infraestrutura situada nas inmediacións do Parque
Arqueolóxico e os seus obxectivos son (Rey et al., 2004: 67):
Crear unha instalación que lles ofreza aos mozos actividades de lecer
relacionadas co desenvolvemento de actividades propias do Parque
Arqueolóxico.
Proporcionar experiencia na realización de traballos propios de estudo e
investigación da arte rupestre, tales como documentación, rexistro, etc.
Facilitar os coñecementos precisos para iniciar a andadura no emerxente
universo da xestión de proxectos culturais.
Con esta infraestrutura o que se busca é optimizar o funcionamento normal do
CIDAR. Durante os meses de verán, empregaríase o albergue para dar
aloxamento a aqueles mozos voluntarios procedentes de distintos puntos de
Europa que participan nos traballos arqueolóxicos relacionados,
fundamentalmente, coa recuperación patrimonial e ambiental.
Fóra dos meses de verán, poderíase aproveitar a súa existencia para ofrecer
cursos formativos a aqueles que desexen dedicarse á xestión da cultura e o ocio
ou ofrecer prácticas sobre Arqueoloxía para estudantes e titulados que busquen
complementar a súa formación. Tamén servirá para facilitar o aloxamento aos
investigadores que establezan a súa base operativa no entorno do Parque
Arqueolóxico.
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 66 de 181
3.6.3.3. Exposicións.
Para levar a cabo o proxecto expositivo establecéronse catro fases (Rey et al.,
2004):
Recollida de datos e ideas previas: un grupo de profesionais encargouse da
captación e recompilación da información e documentación para,
posteriormente, realizar unha análise crítica e desenvolver a liña argumental
da exposición. Elaborouse, así, unha memoria de contidos na que se recolle a
estrutura do percorrido expositivo do Parque.
Plan director: neste documento defínense as necesidades, características e
dimensións das instalacións, equipamentos, actividades e servizos.
Anteproxecto: a partir do plan director, redáctase unha serie de
documentación conceptual, gráfica, técnica, procedimental e económica.
Proxecto expositivo: refírese ao deseño do conxunto temático, á distribución
conceptual e espacial dos distintos sectores, ás características estéticas e ás
necesidades en canto a instalacións e servizos.
A visita ao Parque comeza no aparcamento, que está situado nunha cota inferior
do terreo, garantindo así unha fácil conexión ao camiño que leva á recepción
exterior do Centro de Interpretación. No edificio, atópase unha recepción
interior dende onde se pode acceder a todos os espazos de uso público (Rey et
al., 2004).
A visita ao Centro comeza nunha instalación multimedia denominada Corazón de
Rede, que é unha introdución do que se pode experimentar durante a visita.
Dende esta área, accédese ao espazo expositivo propiamente dito. Nel poderán
adquirirse as claves interpretativas para poder aproximarse tanto á arte rupestre
galega como ao contexto social e ambiental que a caracterizaba no seu momento
e que, posteriormente, permitirán realizar un percorrido satisfactorio polo
Parque (Rey et al., 2004).
O seguinte punto do percorrido constitúeo a área anexa ao Centro de
Interpretación, coa que se pretende darlle ao visitante unha experiencia
gratificante, lúdica e didáctica. Os elementos desta área que forman parte do
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 67 de 181
discurso explicativo e que serven para complementar o visto no espazo
expositivo interior son cinco (Rey et al., 2004):
Petróglifos: son os principais elementos da visita; toda a infraestrutura
expositiva ten por obxecto facilitar o seu coñecemento e comprensión.
Camiños: articulan o percorrido que, segundo o fío do discurso narrativo, unen
os diferentes petróglifos e áreas significativas da paisaxe.
Miradoiros: situados en determinados puntos do Parque, permiten
experimentar boas panorámicas visuais, tanto do interior do Parque como da
paisaxe, coa axuda da información que ofrecen os paneis informativos.
A aldea da Idade do Bronce: é a recreación dunha pequena aldea da Idade de
Bronce que, por un lado, servirá para comprender os procesos construtivos na
fase de investigación e, por outro, será o espazo onde se desenvolvan a gran
maioría das actividades educativas.
Cercados: son pequenas intrusións de propiedade particular situadas no monte
comunal. Antigamente, eran empregados para encerrar o gando pero, dende
que esta actividade deixou de practicarse na zona, os cercados destináronse ao
cultivo forestal, fundamentalmente do eucalipto. Para a visita, son elementos
que facilitan a orientación do visitante e, ademais, a súa configuración permite
incluír no seu interior instalacións que sirvan para relaxar a atención do
visitante e amenizar o percorrido da visita.
3.6.3.4. Observatorio permanente.
Posto que a finalidade do Parque Arqueolóxico é a protección, divulgación,
investigación e xestión da arte rupestre, é preciso que exista un observatorio
permanente. No caso de Campo Lameiro, para este fin atópase o observatorio
permanente na planta alta do CIDAR, a área de investigación-documentación.
Deste xeito, facilítase a infraestrutura necesaria para o desenvolvemento de
actividades de investigación e documentación, nun espazo restrinxido,
permitindo o acceso tan só ao persoal do centro e aos investigadores, no que
existe tamén un laboratorio no que desenvolver as fases de traballo relacionadas
co procesado da arte rupestre (Rey et al., 2004).
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 68 de 181
É tamén na parte superior do Centro onde se atopa a biblioteca, ofrecendo a
posibilidade de acceder á bibliografía de calquera aspecto relacionado coa arte
rupestre. Conta cun espazo de consulta no que, cos distintos niveis de acceso
que se establezan, poderase acceder a unha base de datos na que se integre
toda a información relacionada cos petróglifos de Galicia. De forma contigua á
biblioteca, atópase un espazo no que se gardan os arquivos definitivos da
información: calcos sobre papel e polietileno, material fotográfico e
planimétrico, copias de seguridade en soporte informático, etc. (Rey et al.,
2004).
3.6.4. Comunicación e promoción.
Para que o Parque Arqueolóxico teña éxito foi preciso elaborar un plan de
difusión dos seus obxectivos e de promoción para chegar ao maior número de
persoas posible. Para iso, houbo que traballar en varios aspectos (Rey et al.,
2004):
Estudos do público potencial. Antes de efectuar calquera plan de
comunicación, é necesario coñecer a quen irá dirixido, analizando o entorno
social, económico e cultural do público obxectivo. Posto que a arte rupestre ten
unha capacidade de atracción importante, o Servizo de Arqueoloxía encargouse
de analizar as fontes que podían axudar a valorar os distintos segmentos de
mercado sobre os que traballar.
Plan de comunicación. Antes de abrir as instalacións ao público, realizouse un
plan de comunicación que ofrecese aos futuros visitantes unha explicación
pormenorizada da oferta cultural do parque, para xerar así unha serie de
expectativas que puideran verse satisfeitas unha vez realizada a visita ao
Parque. Este plan de comunicación foi dirixido, especialmente a:
Veciños, para implicalos na promoción, por supoñer este Parque unha
contribución á dinamización social e económica da comarca.
Profesionais do periodismo e da cultura, por seren quen de crear
opinión e de transmitir información entre a poboación.
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 69 de 181
Políticos e funcionarios das distintas administracións, xa que para poder
realizar unha correcta xestión é preciso a cooperación institucional.
Profesionais da arqueoloxía, museos, historia e arquitectura, por ser os
encargados de impulsar o proxecto.
Comunidade escolar, posto que dela dependerá, en gran medida, o
funcionamento do Parque, tendo que transmitirlle o coñecemento
sobre o mesmo.
Operadores turísticos que poidan incluír a visita a este Parque dentro
dos percorridos que organicen pola zona.
Empresarios, porque estes, coas súas inversións na comarca, contribúen
á dinamización social e económica, xerando infraestruturas no sector
que poden beneficiar directamente ao Parque.
A mellor forma de ofrecer o coñecemento axeitado a estes colectivos é a
través de visitas guiadas feitas por persoal especializado no tema e que ofreza
unha correcta presentación da arte rupestre e dos traballos feitos e por facer
neste Parque, realizando unha entrevista aos participantes unha vez rematada
a visita para coñecer as súas opinións acerca deste proxecto.
Plan de actividades. Co plan de actividades articúlanse as accións para dar a
coñecer o Parque Arqueolóxico, que neste caso son catro:
Visitas a través dun percorrido único, cun mesmo discurso explicativo
que implica a visita do CIDAR, en primeiro lugar e, a continuación, a
visita pola área anexa, como xa se mencionou máis arriba (véxase
apartado 3.6.3.3. Exposicións).
Talleres cos que realizar actividades en profundidade sobre un tema
concreto relacionado con algúns dos contidos da exposición, implicando
a participación e interpretación do visitante.
Cursos, seminarios e conferencias orientados, principalmente, ao
persoal especializado, aínda que tamén conta cunha ampla aceptación
entre o público non especializado, pero que ten grande interese por
todo o relacionado cos petróglifos.
CAPÍTULO III. PROPOSTA DUN PLAN ESTRATÉXICO DE TURISMO ARQUEOLÓXICO PARA O CONCELLO DE CARNOTA
Páxina 70 de 181
Exposicións que, contando cunha boa planificación, poden axudar a
dinamizar o CIDAR e incitar ao visitante a volver cando sexan renovados
os seus contidos, para o que será preciso que se realicen exposicións
temporais.
Plan de publicacións. Con esta forma de comunicación, pretende darse a
coñecer información, por unha parte, de carácter científico e técnico e, por
outra, de carácter divulgativo:
Para o ámbito científico, a través de monografías sobre a arte rupestre,
memorias das actuacións realizadas ou catálogos do Parque, por
exemplo.
Para o ámbito divulgativo, a través de guías sobre a interpretación do
Parque, de coleccións de materiais didácticos do mesmo e de temas
relacionados coa arte rupestre. Inclúense aquí tamén os folletos e
publicacións que sirvan para a promoción do Parque e para darse a
coñecer.
Todo o mencionado neste apartado trata de amosar, de forma xeral, as accións
realizadas no Parque Arqueolóxico de Arte Rupestre de Campo Lameiro que,
aínda que só sexa sobre diferentes estacións de petróglifos, pode servir de base
para a elaboración do Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxico para o Concello
de Carnota, o cal se comeza a desenvolver nos dous capítulos seguintes.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 71 de 181
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE
ESTUDO
4.1. INTRODUCIÓN.
Este capítulo dedícase ao desenvolvemento da primeira fase da elaboración do
Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxico para o Concello de Carnota.
En primeiro lugar, determínanse as características socioeconómicas da área de
Carnota para, posteriormente desenvolver a oferta e a demanda turísticas da
mesma. Por unha parte, analízase toda a oferta de patrimonio cultural, natural e
os recursos gastronómicos, festas e romarías que caracterizan a zona. De seguido,
móstrase unha relación dos establecementos de aloxamento e restauración, así
como doutros servizos relacionados co sector turístico que se poden atopar no
territorio. Remátase o epígrafe correspondente á oferta turística cunha
caracterización da infraestrutura de comunicación do municipio así como unha
breve referencia á oficina de información turística.
Por outra parte, farase unha caracterización do perfil do visitante que chega a esta
zona, coa finalidade de coñecer o público, real e potencial, que pode verse atraído
polos recursos arqueolóxicos do concello de Carnota e traballar sobre iso no Plan
Estratéxico de Turismo Arqueolóxico.
Unha vez rematada a análise da oferta e a demanda, continúase co estudo do
Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota, ao que, aínda que forma parte da oferta,
se lle dedica un epígrafe completo por ser un dos puntos clave do Plan Estratéxico
e para o cal se empregaron as técnicas da observación participante e da entrevista
en profundidade, que se desenvolven en dito apartado.
Para finalizar esta fase de diagnóstico, procédese á redacción das conclusións da
mesma, incluíndo unha análise DAFO do concello de Carnota coas debilidades,
ameazas, fortalezas e oportunidades que caracterizan o municipio e as cales serán
claves para a orientación do Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxico.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 72 de 181
4.2. DETERMINACIÓN DAS CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÓMICAS.
Segundo datos do Instituto Galego de Estatística (IGE), a poboación total do
concello de Carnota no ano 2013 era de 4.504 persoas, sendo máis numeroso o
grupo de entre 16 e 64 anos, cun total de 2.598 persoas. Na seguinte táboa poden
observarse os datos referentes á evolución da poboación por sexo e grupos de
idade durante os últimos catro anos:
Como se observa na táboa, é maior o número de mulleres que o de homes en
calquera dos grupos de idade, nos que se foi producindo un lixeiro descenso da
poboación en relación cos anos anteriores, exceptuando o grupo de menos de 16
anos nas mulleres, que se viu levemente aumentado en 2011 con respecto a 2010.
O grupo de máis de 64 anos foise incrementando tanto en homes como en
mulleres, a excepción destas últimas, que en 2013 reducíronse en número en
relación aos anos anteriores.
Nos seguintes gráficos pódese apreciar a diferenza entre o número de homes e
mulleres (GRÁFICA I), así como o grupo de idade maioritario con respecto ao total
da poboación, o grupo de 16 a 64 anos (GRÁFICA II), ambas gráficas referentes ao
ano 2013:
TÁBOA VI EVOLUCIÓN DA POBOACIÓN POR SEXO E GRUPOS DE IDADE DE 2010 A 2013 2010 2011 2012 2013
HOMES MULLERES HOMES MULLERES HOMES MULLERES HOMES MULLERES
Menos de 16
214 176 212 184 203 167 195 164
16-64 1520
1477
1466
1433
1359
1331
1314
1284
Máis de 64
620
897
635
904
636
909
646
901
TOTAL 2354 2550 2313 2521 2198 2407 2155 2349 Fonte: INE e IGE.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 73 de 181
A principal actividade da poboación é a pesca, base do sector produtivo local. As
industrias de transformación e cría de peixe son de grande importancia na
economía local, na que tamén ten un peso importante o turismo.
195
1314
646
164
1284
901
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
Menos de 16 16-64 Máis de 64
Homes
Mulleres
359
2598
1547 Menos de 16
16-64
Máis de 64
GRÁFICA II
TOTAL DA POBOACIÓN POR GRUPOS DE IDADE NO ANO 2013
GRÁFICA I
NÚMERO DE HABITANTES POR SEXO E GRUPOS DE IDADE NO ANO 2013
Fonte: elaboración propia a partir dos datos do IGE
Fonte: elaboración propia a partir dos datos do IGE
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 74 de 181
As estatísticas tamén amosan o número de persoas paradas no último ano, sendo
o sector servizos, dentro do cal se inclúe o sector turístico, o máis afectado, con
209 parados dun total de 407, ou sexa, máis da metade dos parados, segundo
datos do IGE, dos que 12 pertencen ao grupo de menos de 25 anos e o resto, 395,
aos grupos de máis anos.
Na seguinte táboa e no seguinte gráfico pódese observar o número de parados
por sector de actividade no ano 2013, no que se aprecia con diferenza como son
maiores os datos relativos ao sector servizos, seguido da construción e a industria:
34
68
84
209
13
AGRICULTURA
INDUSTRIA
CONSTRUCIÓN
SERVIZOS
SEN EMPREGO ANTERIOR
Fonte: elaboración propia a partir dos datos do IGE
TÁBOA VII NÚMERO DE PARADOS POR SECTOR DE ACTIVIDADE NO ANO 2013
AGRICULTURA
INDUSTRIA
CONSTRUCIÓN
SERVIZOS SEN EMPREGO
ANTERIOR HOMES 18 22 73 71 5
MULLERES 15 46 11 138 8
TOTAL 34 68 84 209 13 Fonte: IGE
GRÁFICA III
NÚMERO DE PARADOS POR SECTOR DE ACTIVIDADE NO ANO 2013
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 75 de 181
4.3. ANÁLISE DA OFERTA TURÍSTICA.
Dentro da oferta turística de Carnota, podemos distinguir entre recursos
turísticos, establecementos de aloxamento e restauración e outras empresas
relacionadas co ocio e o turismo, así como infraestruturas de comunicación. De
seguido explícanse cada un destes apartados.
4.3.1. Recursos turísticos.
Os recursos turísticos que caracterizan a esta zona pódense dividir en recursos
culturais, naturais, gastronómicos, festas e romarías.
4.3.1.1. Patrimonio cultural.
Dentro do patrimonio cultural de Carnota, segundo datos de Turgalicia, destacan
o conxunto do hórreo e o pombal de Carnota e o hórreo e o pombal de Lira. O
hórreo de Carnota é o monumento máis representativo do municipio,
considerado como o máis grande de Galicia xunto co de Lira e o de Araño
(Rianxo).
Por outra parte, esta vila conta con numerosos cruceiros e varias igrexas,
destacando a Capela de San Gregorio, a Igrexa de San Mamede e a Igrexa de
Santa Comba de Carnota.
Dentro deste tipo de patrimonio son de destacar os recursos arqueolóxicos,
sinalando a existencia do Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota; en concreto
trátase de cinco petróglifos, un castro (o de Mallou) e unha fortificación (a de
Torre dos Mouros). Este Museo será tratado máis adiante (véxase apartado 4.5.
O Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota).
No ANEXO I (p. 161) faise unha clasificación de todo o patrimonio cultural de
Carnota segundo os datos de Turgalicia.
4.3.1.2. Patrimonio natural.
O patrimonio natural desta zona está formado por unha grande variedade de
praias, destacando a praia de Carnota, con case sete quilómetros de lonxitude,
como a máis grande de Galicia. Existen numerosas praias nesta zona e, cabe dicir
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 76 de 181
que, aínda que teñen nomes diferentes, todas conforman a denominada praia de
Carnota.
Por outra parte, tamén son de destacar o Monte Pindo e o Monte e Lagoa de
Louro, ambos incluídos na Rede Natura 2000, así como as paisaxes que se poden
observar dende os diferentes puntos da Senda Verde, ruta que se pode realizar
por pistas forestais situadas no alto dos diferentes municipios do concello, onde
se atopan algúns miradoiros e dende os cales se pode admirar a beleza que
caracteriza a esta zona.
No ANEXO II (p.164), faise unha clasificación de todo o patrimonio natural de
Carnota segundo os datos de Turgalicia.
4.3.1.3. Recursos gastronómicos, festas e romarías.
Como recursos gastronómicos, os produtos típicos desta zona non difiren dos
demais produtos característicos dos restantes municipios da Costa da Morte,
sendo de especial interese o peixe e o marisco capturado nesta zona e que dá
tan boa sona a toda esta área.
En canto ás festas e romarías, destacan neste municipio a Festa das Dolores, a
Festa de Nosa Señora dos Remedios (Lira), a Festa de San Clemente (O Pindo), e
a Festa de San Mamede.
No ANEXO III (p.166) inclúese unha lista das festas patronais do Concello
segundo os datos ofrecidos na súa páxina web.
4.3.2. Oferta de aloxamento.
Consultada a información que ofrece Turgalicia, rexístranse no concello de
Carnota un total de vinte establecementos de aloxamento: un hotel de dúas
estrelas, un albergue, tres apartamentos turísticos, nove pensións, catro
vivendas turísticas e dúas casas de turismo rural.
No ANEXO IV (p.167) inclúese unha táboa de todos estes establecementos
mencionados, segundo os datos ofrecidos por Turgalicia.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 77 de 181
4.3.3. Oferta de restauración.
Ao igual que cos datos sobre o aloxamento, no Concello de Carnota sitúanse sete
restaurantes. No ANEXO V (p.168) poden comprobarse cales son estes
restaurantes segundo os datos de Turgalicia.
4.3.4. Outros servizos turísticos.
Á hora de falar doutros servizos turísticos, non se rexistran outras empresas
relacionadas co sector neste concello. Aínda así, existen noutros lugares
próximos empresas relacionadas co turismo activo que traballan noutros puntos
da Costa da Morte e que poden ser un bo medio para crear unha oferta
complementaria aos recursos existentes no concello de Carnota. Estas empresas
son as seguintes:
Buceo Finisterre (Fisterra): con ela pódense realizar inmersións na Ría de
Corcubión, no entorno das Illas Lobeiras e nas inmediacións do Cabo Fisterra.
Rutas Turísticas Fisterra (Fisterra): ofrece un servizo de rutas turísticas
personalizadas por Fisterra e a Costa da Morte.
Cruceros Fisterra (Fisterra): ofrece rutas en barco polas inmediacións do Cabo
Fisterra.
Atlantis Adventure Turismo Activo S.L. (Cee).
Naturaleza Radical S.L. (Mazaricos).
Naturmaz (Mazaricos).
Estas tres últimas son empresas de turismo activo coas que poder realizar
diferentes actividades na natureza.
4.3.5. Infraestruturas de comunicación.
En canto ás infraestruturas de comunicación, as estradas a través das que se
pode acceder ao municipio de Carnota son tres:
A AC-550, dende Cee, en dirección Muros.
Dende Santiago de Compostela, a N-55 ata enlazar coa AC-400, para continuar
pola AC-550 ata Carnota.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 78 de 181
Dende A Coruña, a AG-55 ata Carballo para continuar pola AC-400 en
dirección Carnota.
En canto á distancia ata as principais cidades da Comunidade, o Concello de
Carnota atópase a 98,6 quilómetros da Coruña, a 66,5 quilómetros de Santiago
de Compostela e a 143 quilómetros de Vigo, cidades que ademais contan cos
aeroportos existentes en Galicia, así como coas principais estacións de autobuses
e de tren.
4.3.6. Oficina de Información Turística.
A Oficina de Información Turística do Concello de Carnota non permanece aberta
durante todo o ano, o cal se comprobou in situ durante a realización da
observación participante. Só está aberta durante os meses de verán,
concretamente xullo e agosto, pero nada máis que en horario de mañá, pois, no
presente ano, só se dispón para esa oficina dunha persoa encargada da atención
ao visitante, durante todos os días da semana deses dous meses.
Isto indica que durante o resto do ano, os visitantes que chegan a este concello
non poden recibir información turística no mesmo, tendo que acudir a outras
oficinas próximas, como a de Muros ou, se se dirixen en dirección Fisterra, a do
Ézaro (concello de Dumbría).
4.4. ANÁLISE DA DEMANDA E DO PERFIL DO TURISTA.
Dado que a Oficina de Información Turística de Carnota só está aberta uns
determinados meses do ano, decidiuse consultar os datos da demanda turística
na oficina do Ézaro, situada no concello de Dumbría, que limita con Carnota. Son
datos válidos igualmente, posto que os visitantes que chegan a Carnota son os
mesmos ou similares aos que visitan o Ézaro e o resto da Costa da Morte.
Ademais diso, esta oficina permanece aberta durante todo o ano, de maneira
que os datos facilitados poden dar unha boa visión do tipo de visitante que chega
a esta zona.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 79 de 181
Deste xeito, e segundo os datos facilitados pola técnico en turismo de dita
oficina, durante o ano 2013 pasaron polo municipio do Ézaro arredor de 16.000
persoas, destacando así un incremento no número de visitantes no presente ano
con respecto a 2013, pois no que vai do 2014 ata o mes de agosto xa se
rexistraron estas cifras de visitantes.
Por outra parte, é de destacar que os meses de maior afluencia turística no ano
2013 foron os da época estival, concretamente os meses de xuño, xullo, agosto e
setembro, así como o mes de abril, por coincidir coa celebración da Semana
Santa.
En canto ao tipo de turistas que se achegan a estas terras, son as viaxes en grupo
as que máis visitantes traen a través de excursións programadas. Dentro destes
grupos, son de destacar as visitas de escolares durante os meses de abril e maio,
así como os grupos da terceira idade durante os meses de marzo, abril, maio,
outubro e novembro.
A maioría dos visitantes son galegos, pero tamén se recibiron turistas
procedentes, fundamentalmente, do resto de España e de Europa. A nivel
nacional, entre as Comunidades Autónomas emisoras de turistas destacan
Madrid, Cataluña, País Vasco e Andalucía, mentres que os principais lugares de
procedencia, a nivel europeo, son Reino Unido, Francia, Alemaña e Italia.
Segundo a información solicitada por parte dos visitantes, os seus principais
intereses foron o miradoiro do Ézaro e a Fervenza de dito municipio, que destaca
por ser, o Río Xallas, o único río que desemboca en forma de cascada no mar.
Ademais diso, o máis solicitado foi información sobre onde comer, sobre as rutas
do Camiño de Santiago que pasan por esta zona, o Monte Pindo e a posibilidade
de realizar rutas de sendeirismo por esta área, así como outra información máis
xeral sobre que outros recursos visitar nos diferentes puntos da Costa da Morte.
Dedúcese así que, de forma xeral, os visitantes séntense atraídos por esta zona
polos recursos relacionados coa natureza dos que dispón, así como pola súa ben
coñecida gastronomía.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 80 de 181
4.5. O MUSEO ARQUEOLÓXICO ABERTO DE CARNOTA.
4.5.1. Descrición
O concello de Carnota, ademais dos recursos turísticos que se veñen de
mencionar, conta cun importante patrimonio arqueolóxico que inclúe a
fortificación de Torre dos Mouros, o Castro de Mallou e un conxunto de cinco
estacións de petróglifos. Son estes xacementos os que conforman o denominado
Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota e a través do cal se poden percorrer 3.000
anos de Historia. Este Museo é o resultado dos proxectos de Arqueoloxía Social
que se levaron a cabo, nos que a participación voluntaria da comunidade local foi
fundamental.
A Torre dos Mouros, segundo a información obtida da súa páxina web
(www.torredosmouros.net) é unha fortificación situada sobre o alto da parroquia
de Lira, a 300 metros sobre o nivel do mar, dende onde se pode observar a zona
de Carnota e os montes de Muros e o Barbanza.
Unha parte desta fortificación foi empregada como canteira, curro gandeiro,
estivada e alvariza. Pódense observar, na parte máis alta, diferentes estruturas
agrarias que consisten en pequenos valados de pedra cunha altura media de
medio metro. Estas están sostidas por outras dun tamaño maior, que é o que lle
dá forma á fortificación.
Dobre muralla da Torre dos Mouros. Fonte: Torre dos Mouros (en liña) http://torredosmouros.net/index.php/a-torre-dos-mouros/. Consulta realizada o 12/05/2014.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 81 de 181
A fortificación conta con dous recintos:
Un primeiro (B), ao lado do acceso, de 5500 m2. Na parte traseira insinúase un
pequeno aterrazamento (E).
Un segundo (C), reforzado por unha muralla interior, que se pode considerar
como un reduto defensivo. Na parte norte obsérvase vexetación e terra que
insinúan outro aterrazamento (D).
Fonte: Torre dos Mouros (en liña) http://torredosmouros.net/index.php/a-torre-dos-mouros/. Consulta realizada o 12/05/2014.
O acceso está orientado para a zona oeste (A). É un pasadizo, recto, que se forma
pola interrupción da muralla. Obsérvanse grandes cantidades de terra que poden
corresponderse con algunha torre.
Fonte: Torre dos Mouros (en liña) http://torredosmouros.net/index.php/a-torre-dos-mouros/. Consulta realizada o 12/05/2014.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 82 de 181
O Castro de Mallou, segundo a información obtida da súa páxina web
(www.castrodemallou.net), sitúase nun lugar intermedio; non está localizado na
cordilleira que delimita os concellos de Carnota e Muros, senón que está nunha
cota máis baixa. Esta situación débese a razóns económicas, relacionadas co
modelo agro-pesqueiro tradicional desta zona. É por isto polo que as aldeas non
están situadas ao lado do mar, xa que antigamente só existían construcións
auxiliares para a práctica da actividade pesqueira e, o feito de situarse neste lugar
intermedio debíase a que deste xeito podíase compatibilizar a actividade
pesqueira coa agrícola, aproveitando así a riqueza dos solos que se situaban en
pequenos vales.
A este xacemento pode accederse dende a estrada C-550 Muros-Corcubión,
subindo dende o lugar de Mallou a través dunha pista que chega directamente ao
castro.
Este castro conta cun só recinto amurallado, percorrido por un foxo e unha
segunda muralla. Tamén conta cunha terceira estrutura defensiva que protexía o
acceso, un parapeto que só se dispoñía ao longo do sector no que se atopa a
entrada.
Destaca a existencia dun alxibe no foxo que percorre o recinto amurallado, xa que
existen dous ríos a carón do xacemento.
Dentro do recinto amurallado, identifícase unha cantidade importante de
edificacións:
Dous corpos de garda de certo tamaño, para a defensa do acceso.
Vivendas e construcións auxiliares de dous tipos:
o Construcións circulares, que son as máis numerosas, con características
comúns: superficie media de 15m2 e eixos de 5 metros de media.
o Construcións alongadas, que supoñen o 40% das construcións, situadas
preto da muralla e non no centro do recinto. Tamén presentan
características comúns: superficie media de 23,8 m2 e eixos cunha media de
7,2 metros.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 83 de 181
Castro de Mallou. Distribución de elementos.
Fonte: Castro de Mallou (en liña) http://castrodemallou.net/index.php/o-sitio-arqueoloxico/. Consulta realizada o 12/05/2014.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 84 de 181
Os petróglifos existentes nesta zona son cinco: As Laxiñas, Filladuiro, Rego
Lamoso, A Laxe Escrita e Prousos Magos. Son un conxunto de gravados rupestres
dun grande repertorio temático, moi rico e completo. Ademais, a conxugación das
distintas representacións é moi pouco habitual, polo que a visita pode resultar
máis atractiva. Cada unha das cinco estacións de petróglifos ten un matiz especial,
tanto na temática como no seu emprazamento. No apartado referente ao
diagnóstico do Museo a través da Observación Participante (véxase apartado
4.5.3.) profundarase máis no referente a estes xacementos.
4.5.2. Proxectos levados a cabo.
O que caracteriza a estes xacementos, en especial á Fortificación de Torre dos
Mouros e ao Castro de Mallou, é o feito de seren proxectos de arqueoloxía
pública, tal e como se pode ler na información proporcionada a través das súas
páxinas web. Como se falaba no apartado referente á arqueoloxía pública (véxase
apartado 2.1.4. Arqueoloxía Pública: outra forma de dar a coñecer o patrimonio
arqueolóxico), esta fai referencia á participación voluntaria da poboación nas
tarefas de recuperación dos xacementos, tales como a limpeza do seu entorno ou
o apoio aos arqueólogos no desenvolvemento do seu traballo, sendo este o caso
da Torre dos Mouros e o Castro de Mallou, no que a participación voluntaria foi
fundamental e necesaria para que o proxecto se levase a cabo.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 85 de 181
4.5.3. Diagnóstico do Museo a través da Observación Participante.
4.5.3.1. Introdución.
O obxectivo da observación participante neste caso é analizar a información
existente sobre o Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota. Por unha parte, a través
da pre-observación, comprobando a información ofrecida sobre o mesmo a través
das páxinas web, o contacto vías correo electrónico e telefónica e estudando
como é o seu entorno virtual; por outra parte, a través da observación in situ, para
coñecer de primeira man o entorno do Museo e o estado de cada un dos
xacementos e elementos que o conforman e así, finalmente, extraer conclusións
para propoñer melloras.
Nesta parte introdutoria correspondería facer unha referencia aos diferentes
xacementos que conforman o Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota que, como
xa se dixo, son tres: a Fortificación de Torre dos Mouros, o Castro de Mallou e
cinco estacións de petróglifos. Neste caso, como xa foron descritos máis arriba
(véxase apartado 4.5.1. Descrición), pásase a desenvolver o seguinte apartado da
pre-observación.
4.5.3.2. Pre-observación.
A pre-observación do Museo foi realizada a mediados do mes de marzo de 2014,
para a cal se consultaron diversas páxinas web, destacando que o Museo
Arqueolóxico Aberto de Carnota non conta cunha páxina web propia, dedicada
única e exclusivamente ao Museo, senón que existen varias páxinas dedicadas a
outros temas relacionados coa arqueoloxía que inclúen tamén este Museo
Arqueolóxico, por unha parte, e, por outra, páxinas centradas nun xacemento en
concreto: unha para o Castro de Mallou e outra para a Fortificación de Torre dos
Mouros. Tamén cabe dicir que, en canto aos petróglifos, non se atopou ningún
sitio en Internet no que se trate este tema en profundidade; aparecen recollidos
nas páxinas dos outros xacementos arqueolóxicos do Museo, pero tan só de forma
superficial, sen ofrecer moita información sobre eles.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 86 de 181
Ademais de na rede, tamén se procurou información sobre este Museo nas
oficinas de turismo máis próximas ao seu entorno, posto que a información que se
ofrece en Internet aparece en diferentes páxinas, e en ningunha delas se explica
ningún percorrido enteiro que inclúa todos os xacementos, senón que se explican
estes por separado.
Nun primeiro lugar, acódese á oficina de información turística de Carnota,
comprobando in situ que está pechada, polo que se opta por chamar ao Concello
para poder solicitar información. A seguinte opción foi acudir á oficina de
información turística de Corcubión, pero o éxito foi o mesmo que en Carnota, xa
que esta tamén estaba pechada. Finalmente, foi na oficina de información turística
de Ézaro, a cal permanece aberta durante todo o ano, onde se puido comprobar o
nivel de información existente sobre o Museo Arqueolóxico de Carnota. Neste
caso, a técnico en turismo de dita oficina, confirma que apenas dispón de datos
sobre os xacementos arqueolóxicos de Carnota, ofrecendo os enlaces a algunhas
páxinas web sobre os mesmos nos que poder obter algo de información, enlaces
que xa foron indicados máis arriba no apartado referente á descrición do Museo.
A continuación, descríbense as páxinas web nas que se poden obter datos e
documentación sobre os recursos deste Museo Arqueolóxico, así como a
información obtida a través de chamadas telefónicas e vía correo electrónico.
4.5.3.2.1. Páxinas web.
Son varias as páxinas web onde se pode obter información sobre os distintos
xacementos que conforman o Museo Arqueolóxico, as cales se mostran a
continuación:
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 87 de 181
4.5.3.2.1.1. Páxina web do Concello de Carnota (www.concellodecarnota.com)
Neste caso, na páxina web do Concello só se fai referencia ao Castro de Mallou,
dentro das opcións que ofrecen as distintas pestanas da páxina. Ao entrar na
referente ao Castro de Mallou, a información que se ofrece é a seguinte:
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 88 de 181
Como se pode ler, a información refírese ao proxecto que se levou a cabo no ano
2013 para a recuperación do xacemento arqueolóxico, así como a representación
de obras teatrais e unha actividade literaria, consistente na redacción dun relato
co Castro de Mallou como tema.
Polo tanto, apréciase que non se fai ningunha referencia ao Museo Arqueolóxico
Aberto en si, senón só a un dos xacementos que o compoñen. Ademais, a
información que se ofrece é maioritariamente sobre as actividades baseadas no
Castro que se van a desenvolver, pero non ofrece ningunha información do que alí
se pode atopar.
En canto aos petróglifos, só se atopa unha pequena referencia no apartado que
leva o nome de “HISTORIA E PATRIMONIO”:
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 89 de 181
Obsérvase, entón, que só se fai referencia a un dos petróglifos, o de A Laxe Escrita,
pero en realidade existen outros catro dos que non se fai mención nesta páxina
web.
Afírmase así que, neste caso, non se ofrece toda a información sobre o Museo
Arqueolóxico Aberto, senón que se fai unha pequena referencia á participación
voluntaria no proxecto do Castro de Mallou sen apenas mencionar os outros dous
xacementos arqueolóxicos da zona.
4.5.3.2.1.2. Páxina web de Torre dos Mouros (www.torredosmouros.net)
Nesta páxina web encóntrase información acerca deste xacemento en concreto,
se ben se mencionan tamén o Castro de Mallou e os petróglifos, aínda que de
forma moi breve:
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 90 de 181
Entrando dentro de “O XACEMENTO – CONTEXTO ARQUEOLÓXICO”, ofrécese unha breve
referencia aos tres xacementos:
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 91 de 181
Aínda ofrecendo un pouco máis de información sobre os tres xacementos, nesta
páxina web sobre Torre dos Mouros tampouco se fai mención ao Museo
Arqueolóxico Aberto en si, a unha explicación do mesmo como un espazo que
abarca os tres tipos de xacementos distribuídos por todo o entorno.
4.5.3.2.1.3. Páxina web do Castro de Mallou (www.castrodemallou.net)
Neste caso xa se profundiza máis no Museo Aberto de Carnota, aínda que seguen
sen mencionarse os petróglifos. Na pestana “O SITIO ARQUEOLÓXICO”, pódese obter
toda a información relativa ao Castro de Mallou, coa súa historia, características,
etc. Na pestana “TORRE DOS MOUROS”, remítese directamente á páxina web do
xacemento, a cal xa foi tratada no punto anterior. En canto á pestana “O MUSEO
ABERTO DE CARNOTA”, ofrécese unha información máis global de todo o espazo:
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 93 de 181
4.5.3.2.1.4. Páxina web de Cool Touring (www.cool-touring.com)
Esta empresa, situada en Santiago de Compostela, traballa no territorio galego
ofrecendo servizos de turismo cultural, por considerar que o Patrimonio é un
recurso tanto para o coñecemento como para o entretemento. Unha das
actividades que ofrece é a visita ao Museo Arqueolóxico de Carnota:
Nesta páxina web si que se fai unha mención explícita ao Museo Arqueolóxico
Aberto de Carnota. Entrando neste apartado, a información que se ofrece é a
seguinte:
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 94 de 181
Accedendo a este sitio web apréciase que, aínda que se fai unha breve referencia
ao Museo Aberto, en realidade a única información un pouco detallada que se
ofrece é acerca do xacemento do Castro de Mallou. A relativa ao Museo é sobre as
visitas guiadas ao mesmo e os seus horarios, que terán lugar ás 11.30h. os sábados
e domingos, durante a Semana Santa e os meses de verán, segundo a información
facilitada pola persoa responsable da realización das visitas.
Polo tanto, desta páxina web tampouco se obtén toda a información relativa a
todos os xacementos que conforman o Museo, senón que se centra sobre todo
nun deles, o Castro de Mallou, facendo unha pequena mención dos outros dous
restantes.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 95 de 181
4.5.3.2.1.5. Rede social Facebook (Torre dos Mouros)
(www.facebook.com/TorreDosMouros)
Na rede social Facebook atópase unha páxina que leva por nome “PROXECTO
TORRE DOS MOUROS”. A pesar de que o nome fai referencia a un dos
xacementos, na páxina poden atoparse noticias sobre os tres elementos que
compoñen o Museo. As últimas publicacións son de finais do ano 2013. Algúns
exemplos destas informacións son:
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 96 de 181
Trátase dunha páxina na que se ofrece información das novidades que foron
xurdindo nas labores de limpeza que se realizaron, así como dos novos achados.
Por outra parte, tamén se especifica a celebración de distintos eventos realizados
en relación co recurso arqueolóxico e menciónanse noticias publicadas sobre o
mesmo:
4.5.3.2.1.6. Páxina web do Blog de Manuel Gago
(http://www.manuelgago.org/blog/index.php/category/notas-arqueoloxicas/)
No blog deste periodista e profesor da Universidade de Santiago de Compostela
pódense atopar varias publicacións referentes aos xacementos arqueolóxicos de
Carnota, tanto sobre os petróglifos como sobre o Castro de Mallou e a
Fortificación de Torre dos Mouros; en concreto pódense ler 25 entradas con
información referente a este xacemento:
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 97 de 181
TÁBOA VIII
LISTADO DE PUBLICACIÓNS RELACIONADAS CO MUSEO ARQUEOLÓXICO ABERTO DE CARNOTA NO BLOG DE MANUEL GAGO
15/04/2012 – O petróglifo de Filladuiro: arte contemporánea na pedra de Carnota.
17/04/2012 – Unha nova enorme fortificación sen catalogar en Carnota: Torre dos Mouros.
18/04/2012 – Carnota, un pouco máis rica.
29/06/2012 – O Proxecto Torre dos Mouros: a ciencia en directo.
05/06/2012 – As Barferencias da Torre dos Mouros: os bares de Carnota énchense de arqueoloxía este verán.
06/06/2012 – Preparade as vosas redes sociais: comezamos a narración da Torre dos Mouros.
08/06/2012 - #torredosmouros (I): un mundo baixo a terra.
11/03/2012 - #torredosmouros (II): as fontes falan.
12/07/2012 – Chega a segunda Barferencia da #torredosmouros: Antonio de la Peña e José Cernadas (e un agasallo adicional).
17/07/2012 - #torredosmouros (3): o visible e o invisible.
26/07/2012 - #torredosmouros (4): as evidencias do monumental.
27/07/2012 – “Que fai un castrexo coma ti nun sitio coma este?”, barferencia do sábado 28 no Bar Illa (Lira).
03/08/2012 – Conclusións de “urxencia” da Torre dos Mouros
19/10/2012 – A posible terceira liña defensiva da Torre dos Mouros.
23/10/2012 – Xa temos as dúas primeiras páxinas da BD da Torre dos Mouros!
19/11/2012 – Os sitios arqueolóxicos como obxectos culturais.
23/11/2012j – Atención: presentación da BD da Torre dos Mouros e aviso importante para os voluntarios do proxecto.
09/12/2012 – A Coruña e Compostela acollen esta semana dúas presentacións da BD A Torre dos Mouros.
09/01/2013 – A BD da Torre dos Mouros, no Galicia Serán.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 98 de 181
09/02/2013 – A Torre dos Mouros, protagonista do Entruido de Lira.
12/03/2013 – “De castros a castelos”, unhas orixinais e interesantes xornadas en Carnota.
09/07/2013 – Un novo proxecto de arqueoloxía social: o Castro de Mallou.
14/07/2013 – Unha ollada á vida cotiá dun castro: o noso obxectivo de divulgación en Mallou.
19/08/2013 – Diario de Mallou: a volta da memoria.
05/09/2013 – Xa se pode acceder a todas as estacións de arte rupestre do Museo Aberto de Carnota.
Fonte: elaboración propia a partir dos datos do blog de Manuel Gago.
Neste blog pódese obter información sobre os distintos xacementos, os pasos que
se van dando na evolución das labores de recuperación, así como doutras
novidades importantes sobre os mesmos. Neste caso, pódese obter algo máis de
información acerca dos petróglifos, sobre todo na última publicación á que se fai
referencia na táboa anterior (“Xa se pode acceder a todas as estacións de arte
rupestre do Museo Aberto de Carnota), na que se ofrece información interesante
sobre algún dos petróglifos, ademais de proporcionar un mapa cunha ruta que
abarca a visita aos petróglifos, na que se explican cada un dos puntos situados no
mapa:
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 99 de 181
Finalmente, para concluír este apartado referente ás páxinas web sobre o Museo
Arqueolóxico Aberto de Carnota, pódese dicir que existen varias que recollen
información sobre o mesmo; pero trátase dunha información dos xacementos
arqueolóxicos que o compoñen por separado, sen facilitar información sobre o
conxunto completo. Polo tanto, ao non existir unha páxina web en concreto
dedicada exclusivamente a este Museo, a busca de información sobre o mesmo a
través da rede pode resultar un pouco confusa, xa que para poder ter unha idea
de todo o Museo é preciso visitar varias páxinas web e intentar buscar
información por outros medios.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 100 de 181
4.5.3.2.2. Correos electrónicos e chamadas telefónicas.
Comprobada a información existente en Internet sobre este Museo, e visitada a
páxina web de Cool Touring, empresa encargada da realización das visitas guiadas
ao Museo e da que se acaba de falar no punto anterior, decídese contactar con ela
a través de correo electrónico, co fin de coñecer cal é a súa resposta sobre
algunhas preguntas referentes ás visitas guiadas: posibilidade de realizar unha
visita guiada para un grupo de 10 persoas nun día diferente aos xa programados
para as visitas, o prezo por persoa, o horario da visita e se se explicarían todos os
xacementos ou só algúns.
A resposta foi moi rápida, solucionando todas as dúbidas formuladas. En concreto,
a resposta foi que as visitas a este Museo poden ser de varios tipos, sendo os
elementos a visitar tres: a Torre dos Mouros, o Castro de Mallou e os petróglifos.
A partir deses elementos, realizaríase unha explicación global do municipio en
relación coa paisaxe, a etnografía, etc.
A visita podería ser durante unha xornada completa, visitando todos os
xacementos e tomando o almorzo nalgún punto do percorrido, ou ben de media
xornada, excluíndo a visita a algún dos xacementos.
O horario poderían establecelo as persoas interesadas en realizar a visita, e o
prezo dependería do número das mesmas; no caso de seren 10, teríase que pagar
12€ por persoa se a visita é de xornada completa, e 8€ por persoa se a visita é de
media xornada.
Comprobouse, así, que, aínda que na páxina web non se ofrece demasiada
información sobre o Museo, á hora de responder ás cuestións formuladas vía
correo electrónico a contestación é moi rápida, aclarando todas as dúbidas.
Por outra parte, ao non existir unha páxina web exclusivamente sobre o Museo, e
debido á información inexistente sobre o tema nas oficinas de turismo dos
arredores (ademais de estar pechadas na maioría dos casos), decídese chamar ao
Concello de Carnota para intentar obter máis información.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 101 de 181
Nun primeiro intento, tratouse de contactar co número telefónico que figura na
páxina web do concello (www.concellodecarnota.com), no apartado referente á
oficina de información turística do municipio:
Chamando a ese número de teléfono a resposta que se obtén é a do contestador
automático, polo que non é posible contactar con ningunha persoa encargada da
oficina de información turística. Ademais diso, na páxina web obsérvase que o
horario da oficina é continuo de 10.00h. a 20.00 h., comprobando in situ durante
varios días e dentro dese horario que a oficina de información turística permanece
pechada.
Ao non poder contactar a través deste número de teléfono, óptase por chamar
directamente ao Concello. Ante a solicitude de obter información acerca do Museo
Arqueolóxico Aberto de Carnota, a traballadora que atende a chamada desvíaa á
área de deportes e cultura. Á seguinte persoa que responde a chamada, e á que se
lle volve solicitar a mesma información que á anterior, informa de que a persoa
encargada diso é o Concelleiro de Cultura, o cal non se atopaba no Concello nese
momento, polo que facilitou o seu enderezo de correo electrónico para poder
contactar con el.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 102 de 181
Finalizada a chamada, envíase un correo electrónico ao Concelleiro de Cultura,
solicitando información sobre a existencia dalgunha ruta para poder facer un
percorrido que pase por todos os xacementos, indicando cal sería o punto inicial, así
como a posibilidade de poder obter información sobre os distintos xacementos, xa
sexa impresa ou doutro tipo.
Neste caso, a resposta por parte da persoa encargada da área de cultura do
Concello de Carnota tamén foi moi rápida, respondendo a todo o preguntado. A
información extraída da súa resposta é a seguinte:
Aínda non existe ningunha páxina web propia do Museo Arqueolóxico, mais
estase a traballar nela.
Non existe, polo de agora, material impreso sobre o mesmo, asegurando que,
ao igual que coa páxina web, se está traballando na súa creación.
Para poder obter información sobre o Museo Arqueolóxico, facilita o enlace ás
diferentes páxinas web que tratan información sobre o mesmo, e as cales xa
foron mencionadas nun dos apartados anteriores (véxase apartado 4.5.3.2.1.
Páxinas web).
Pódese realizar a visita ao Museo Arqueolóxico seguindo o percorrido da ruta
de sendeirismo Senda Verde de Carnota (ver ANEXO VI - p. 169), sendo o mellor
punto de partida a parroquia de Lira, onde se pode comezar o percorrido do
Museo visitando a Fortificación de Torre dos Mouros para, posteriormente,
seguir pola Senda Verde como vía principal ata chegar a Louredo, onde se atopa
o petróglifo de Prousos Magos, visitando durante o camiño os demais
xacementos do Museo, os cales se atopan ben sinalizados.
Se o que se busca é un guía para facer o percorrido, facilita o contacto coa
empresa Cool Touring, que ofrece visitas guiadas polo Museo, e da cal tamén se
falou anteriormente (véxase apartado 4.5.3.2.1. Páxinas web).
Para concluír este apartado sobre o contacto vías correos electrónicos e chamadas
telefónicas, pódese dicir que, no caso destas últimas, apréciase certo
descoñecemento sobre o tema, xa que a primeira persoa que atendeu a chamada
feita ao Concello non era consciente da existencia do Museo Arqueolóxico Aberto
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 103 de 181
como tal, senón que tiña coñecemento da existencia dos seus elementos por
separado. Pola contra, en canto ao contacto vía correo electrónico, a información
facilitada polas persoas consultadas foi de axuda, demostrando a existencia de
coñecemento sobre o Museo.
4.5.3.2.3. Entorno virtual.
Sobre o entorno virtual do Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota non hai moito
máis que dicir. Cos resultados obtidos ata agora a través da análise das diferentes
páxinas web que facilitan información sobre os diferentes xacementos do Museo,
pódese dicir, como xa se mencionou con anterioridade, que se trata dun entorno
virtual un pouco confuso, posto que toda a documentación se atopa en varias
páxinas diferentes, sen existir unha única que agrupe toda a información relativa a
este espazo.
Por outra parte tampouco se explica en ningunha das páxinas como chegar aos
diferentes xacementos; tan só no blog de Manuel Gago (véxase apartado
4.5.3.2.1.6. Páxina web do blog de Manuel Gago) se ofrece un mapa dos distintos
petróglifos da área, explicando punto por punto o que se pode ver e como chegar
ata alí.
4.5.3.3. Observación in situ.
En canto á observación in situ, esta tamén foi levada a cabo durante o mes de
marzo de 2014. Coa súa realización, puido observarse o entorno do Museo
Arqueolóxico Aberto de Carnota, os xacementos que nel se poden visitar e o estado
dos mesmos.
No referente ao persoal do Museo, non se observou a ninguén a cargo do mesmo
durante as visitas. Tampouco se coincidiu con ningunha outra persoa que estivese a
realizar a visita a este espazo, do que quizais poida ser causa, en parte, a falta de
promoción existente sobre este recurso.
A continuación, explícase cal é o entorno do Museo e o estado dos xacementos,
apoiándose en fotografías tomadas in situ.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 104 de 181
4.5.3.3.1. Entorno.
No que se refire ao entorno do Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota, é de
destacar a falta de sinalización axeitada para chegar ao propio sitio. Na estrada
comarcal AC-552, dende Cee en dirección Carnota non se atopa ningunha
indicación, nin ao Museo nin aos xacementos arqueolóxicos. A única indicación
encontrada é a do Castro de Mallou, xusto no desvío que leva ao inicio do camiño
que se dirixe ao Castro:
A ruta que se seguiu para levar a cabo a técnica da observación participante
iniciouse na parroquia de Lira, comezando pola Fortificación de Torre dos Mouros
para, seguindo as indicacións do camiño, chegar ata o petróglifo de Prousos Magos,
pasando por todos os demais xacementos. Comprobouse, así mesmo, que o mellor
punto de partida para iniciar este percorrido é dende Lira, porque comezando neste
lugar, os indicadores van marcando unha ruta que non ten perda e que permite
chegar sen dificultade aos diferentes xacementos.
En canto á sinalización existente por todo o percorrido entre os diferentes
xacementos, pódese dicir que esta é moi boa, con indicacións en cada un dos
desvíos aos diferentes elementos arqueolóxicos para evitar confusións ou coller
camiños erróneos. Estes son algúns exemplos dos indicadores:
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 105 de 181
Por outra parte, o entorno paisaxístico atópase limpo, libre de maleza e accesible
para os coches en case todos os tramos:
Comprobouse que só existe un tramo, o que conduce ao petróglifo das Laxiñas
dende a Fortificación de Torre dos Mouros, que non se atopa no estado axeitado
como para que circule por el un coche.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 106 de 181
Tamén se debe facer mención á información que se ofrece sobre os xacementos.
Neste caso, todos eles contan con paneis informativos no seu acceso. Cada panel
está formado por un mapa no que se sitúan os sete xacementos, o mesmo para
todos, e por unha explicación sobre o elemento arqueolóxico ante o que se atopa o
visitante, facendo unha breve descrición do mesmo e dos elementos que nel se
poden atopar:
PANEL INFORMATIVO DO CASTRO DE MALLOU:
PANEL INFORMATIVO DA FORTIFICACIÓN DE TORRE DOS MOUROS
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 107 de 181
PANEL INFORMATIVO DO PETRÓGLIFO DE FILLADUIRO
PANEL INFORMATIVO DO PETRÓGLIFO DE REGO LAMOSO
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 108 de 181
PANEL INFORMATIVO DO PETRÓGLIFO DA LAXE ESCRITA
PANEL INFORMATIVO DO PETRÓGLIFO DE PROUSOS MAGOS, COMPOSTO
POR DÚAS ESTACIÓNS
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 109 de 181
De todos os xacementos do Museo, do único do que non se puido obter
información in situ foi do petróglifo de As Laxiñas, xa que o seu acceso foi imposible
debido á maleza que se atopaba á súa entrada, así como pola auga que discorría
polo camiño que non permitía o paso por el:
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 110 de 181
De modo xeral, e exceptuando o caso do petróglifo de As Laxiñas, pódese dicir que
o Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota conta cun bo entorno, limpo e accesible,
ademais de dispoñer de paneis informativos no acceso a cada un dos xacementos
que anticipan o que se vai atopar o visitante cando chegue ao recurso arqueolóxico.
4.5.3.3.2. Estado dos xacementos.
Ao igual que o seu entorno, os xacementos tamén se atopaban limpos e accesibles
grazas aos traballos de limpeza que realizaron os voluntarios que participaron nas
actividades de recuperación:
CASTRO DE MALLOU
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 111 de 181
TORRE DOS MOUROS
Camiño de entrada ao recinto da Fortificación Camiño empedrado á Fortificación
Dobre muro da Fortificación
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 112 de 181
PETRÓGLIFO DE FILLADUIRO
Escaleiras de acceso ao petróglifo Subida cara o petróglifo
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 113 de 181
PETRÓGLIFO DE REGO LAMOSO
panel informativo
Camiño de acceso ao petróglifo Vista dende o acceso
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 114 de 181
PETRÓGLIFO DE A LAXE ESCRITA
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 115 de 181
PETRÓGLIFO DE PROUSOS MAGOS
ESTACIÓN 1
ESTACIÓN 2
Como xa se dixo, só falta información sobre o petróglifo de As Laxiñas, ao que non
se puido acceder debido á maleza e ao mal estado do camiño que leva a el.
A pesares de que o entorno do Museo se atopa en bo estado, ao igual que os
propios xacementos, tamén se atopan unha serie de barreiras que impiden que os
diferentes recursos arqueolóxicos poidan ser disfrutados por todo o mundo de igual
maneira.
Por unha parte, existen barreiras físicas, xa que persoas que vaian en cadeira de
rodas, por exemplo, ou persoas con algunha discapacidade motriz, non poden
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 116 de 181
acceder aos xacementos. Isto débese a que se trata dun entorno natural que conta
por si mesmo con este tipo de barreiras, aínda que se podería traballar na maneira
de eliminalas ou, polo menos, reducilas.
Por outra parte, tamén existen barreiras informativas, posto que os medios de
información existentes sobre o Museo non ofrecen información sobre o mesmo no
seu conxunto, senón só sobre algúns dos seus xacementos por separado. De aí que
non exista moito coñecemento sobre este tema por parte da poboación en xeral.
Finalmente, existen barreiras culturais, porque, por unha parte, os paneis
informativos de cada xacemento atópanse escritos en galego, impedindo a súa
lectura para a xente que non coñeza a nosa lingua e, por outra, as páxinas web
están tamén só en galego ou castelán, dificultando así a comprensión para as
persoas que falen outros idiomas.
4.5.3.4. Conclusións da observación participante.
Unha vez levada a cabo a técnica da observación participante, os resultados
mostran que se trata dun recurso cun grande valor histórico e cultural sobre
Carnota, no que se realizaron importantes traballos de recuperación e mantemento
que ven o seu froito na accesibilidade que agora existe aos mesmos.
Pero, por outra parte, o Museo non conta coa suficiente promoción e información
para darse a coñecer, tal e como o amosa a falta de coñecemento sobre o tema
dende os puntos de información turística dos arredores e, tamén, por parte da
poboación local.
Tendo en conta isto, entre as propostas de mellora atópanse:
A necesidade de incluír sinalización sobre o Museo na entrada do pobo, con
indicadores aos lugares dende onde se poida iniciar unha ruta que percorra
todos os xacementos.
Creación dunha páxina web exclusiva para o Museo, que ofreza información
sobre cada un dos xacementos e sobre como chegar a eles.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 117 de 181
Aumentar a información in situ dos xacementos. Por exemplo, no Castro de
Mallou, o panel informativo que se atopa no acceso informa sobre os distintos
elementos do castro, pero unha vez dentro do recinto, o visitante pode non
recoñecelos. Unha posible solución a isto sería indicar, dentro do recinto, as
diferentes partes que o compoñen ou, polo menos, as máis importantes, de
maneira que para o visitante sexa máis fácil facer a súa propia recreación do
lugar.
Facilitar ás oficinas de información turística dos arredores información sobre o
Museo. Ao mesmo tempo que se informa do que se poder ver, por exemplo, en
Fisterra, Muxía, Muros... cando se informe do que se pode visitar en Carnota,
ademais do tan coñecido hórreo, ou da tan famosa praia, pódese ofrecer
información sobre o Museo Arqueolóxico Aberto no que, ademais de coñecer
algo máis da cultura de Carnota, pódense disfrutar de excepcionais vistas:
Ofrecer visitas guiadas durante máis tempo que só Semana Santa e os meses
do verán. Un percorrido polo Museo Arqueolóxico Aberto pode converterse
nun dos atractivos da zona, polo que se se ofrecese durante todo o ano,
podería contribuír á desestacionalización do sector turístico nesta área.
Rematado este apartado, no seguinte analízanse os resultados obtidos a través das
entrevistas en profundidade.
Vistas dende o petróglifo de Filladuiro.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 118 de 181
4.5.4. Diagnóstico do Museo a través das Entrevistas en Profundidade.
4.5.4.1. Introdución.
O obxectivo das entrevistas é profundar máis sobre o Museo Arqueolóxico Aberto
de Carnota e sobre a posibilidade do mesmo de chegar a ser un recurso turístico
atractivo para a zona. Como xa se comprobou, a información que existe sobre o
mesmo é escasa e, xa que o obxecto de estudo do presente traballo se centra nese
Museo en cuestión, foi preciso recorrer a esta técnica para obter máis información
da man de expertos no tema.
A continuación explícase a estrutura das entrevistas e o seu desenvolvemento, así
como os resultados obtidos.
4.5.4.2. Estrutura e desenvolvemento das entrevistas.
En primeiro lugar, e unha vez determinado o obxectivo das entrevistas, redactouse
un documento cunha introdución e unhas cuestións acerca do Museo Arqueolóxico
Aberto de Carnota, principalmente, así como sobre a área deste Concello en canto a
algúns aspectos turísticos. A idea inicial era realizar as entrevistas en persoa pero,
por falta de tempo e a distancia xeográfica con algúns dos escollidos, optouse por
enviar ese documento a través de correo electrónico aos seleccionados para que
estes respondesen ás diferentes cuestións e aportasen todo o contido que
considerasen preciso, e reenviasen as respostas a través da mesma vía.
Na parte introdutoria fíxose unha pequena referencia á importancia do turismo
cultural, dentro do cal se inclúe o turismo arqueolóxico e, a continuación, unha
breve descrición do Museo e dos obxectivos que se perseguían coa realización das
entrevistas. Na parte final, indicouse o enderezo de correo electrónico ao que
deberían enviar as súas respostas, agradecéndolles de antemán a súa colaboración
e garantindo o anonimato das súas opinións.
O cuestionario en si desenvolveuse en tres bloques de preguntas. O Bloque I,
referente ao turismo cultural, centrouse en coñecer a opinión dos seleccionados en
canto á posibilidade de que o Concello de Carnota poida desenvolver un produto de
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 119 de 181
turismo arqueolóxico e convertelo, así, nun dos principais atractivos turísticos da
zona.
O Bloque II, sobre o turismo arqueolóxico, buscaba analizar a potencialidade dos
xacementos arqueolóxicos de Carnota como para chegar a consolidar a práctica do
turismo arqueolóxico no municipio, de maneira que contribúa así á
desestacionalización do sector turístico nesta área.
O Bloque III, o máis extenso, trata sobre o Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota.
A través de dez preguntas, os seleccionados deron a súa resposta á diferentes
cuestións sobre o Museo, en canto ao seu nivel de coñecemento sobre o mesmo, á
promoción existente, ao feito de tratarse nalgúns casos de proxectos de
arqueoloxía social e, en xeral, melloras que consideran que serían precisas en canto
á promoción, financiamento, conservación, desenvolvemento de actividades, etc.
No ANEXO VII (p. 170) figura todo o cuestionario que se acaba de describir, coa
parte introdutoria e as preguntas referentes a cada bloque.
En canto á selección de expertos, escolléronse atendendo á súa profesión e á súa
implicación no proxecto do Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota, por considerar
que as súas opinións, ademais de ser fiables, serían útiles para axudar á
determinación dun Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxico para o Concello de
Carnota.
Foron nove os seleccionados en total, dos que tres responderon ás diferentes
preguntas; dous responderon informando de que o seu coñecemento sobre este
Museo era nulo e que, polo tanto, non poderían aportar nada útil; e catro non
responderon.
A continuación, móstranse os resultados obtidos para cada unha das preguntas.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 120 de 181
4.5.4.3. Resultados.
O cuestionario enviado por correo electrónico aos seleccionados conta cun total de
14 preguntas distribuídas, como xa se dixo, en tres bloques. Os resultados obtidos
poden visualizarse no ANEXO VIII (p. 175). A continuación, analízanse as respostas
pregunta por pregunta:
BLOQUE I. TURISMO CULTURAL.
Pregunta 1. O Concello de Carnota é coñecido por contar cunha das praias máis
longas de Galicia e polo seu hórreo, de aproximadamente 34 metros de lonxitude,
declarado Monumento Nacional. Como ben se afirma no documento adxunto, o
Turismo Cultural é un tipo de turismo que se practica cada vez máis, sendo máis
atractivos para os visitantes aqueles destinos que destacan pola súa riqueza
patrimonial. Tendo en conta isto, e a existencia dos xa coñecidos recursos
turísticos que caracterizan a esta zona, considera que cos descubrimentos
arqueolóxicos realizados neste Concello se podería traballar na creación dun
novo produto de Turismo Cultural? Por favor, explíquese.
Respostas:
ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 1
Entrevistado 1
Si, pero de xeito embrionario, xa que os achados non son tan
relevantes, pois aínda falta moito por escavar, de xeito que
aínda non podería funcionar como un polo de atracción
turística.
Entrevistado 2
Si. Estes xacementos poden supoñer a creación dun paquete
de turismo arqueolóxico, así como formar parte de circuítos
turísticos tradicionais que inclúen o hórreo e a praia de
Carnota, facendo que a permanencia no Concello sexa maior.
Entrevistado 3
Si. Actualmente xa se está a traballar con campañas de
promoción destes recursos, considerando que poden ser a
base dun turismo máis comprometido co entorno.
Como se pode ler a través das respostas dos seleccionados, os tres consideran
que existe a posibilidade de que se poida traballar nun novo produto de turismo
cultural no concello de Carnota, matizando un deles na necesidade de continuar
coas escavacións para poder traballar nun proxecto deste tipo, porque co
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 121 de 181
descuberto ata o de agora non sería posible atraer a un fluxo considerable de
visitantes. Por outra parte proponse a posibilidade de que, unha vez creado o
produto de turismo arqueolóxico, poidan elaborarse paquetes turísticos que se
centren nestes recursos arqueolóxicos, así como tamén incluílos nos circuítos
turísticos que tradicionalmente se veñen realizado nesta área, vendo a
oportunidade tamén de que, a través de promover este tipo de turismo na zona,
se cree conciencia nos visitantes de ser respectuosos co entorno para a
conservación dos recursos.
Pregunta 2. A Costa da Morte é coñecida, sobre todo, pola súa riqueza
paisaxística, gastronómica e polos seus recursos naturais, e a práctica do turismo
cultural non soe ser o motivo principal da visita á zona. Cre que coa creación dese
novo produto de turismo cultural mencionado na pregunta anterior podería
Carnota chegar a converterse nun dos principais atractivos turísticos da zona por
ofrecer un novo produto do que os demais concellos da área non dispoñen? Por
favor, explíquese.
Respostas:
ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 2
Entrevistado 1
Poden chegar a competir co resto da Costa da Morte por ser
algo diferente, pero aínda se debe traballar moito, xa que hai
outros recursos próximos (Castro de Borneiro ou Dolmen de
Dombate) que resultan máis atractivos actualmente.
Entrevistado 2
Si, ata certo punto, porque a orixinalidade deste produto é relativa, xa que toda a Costa da Morte conta con numerosos recursos arqueolóxicos, pero a maioría deles non se poden visitar. Nesta zona están xurdindo proxectos similares aos de Carnota, e poderíase barallar a posibilidade de crear unha estratexia supramunicipal no canto de que fose protagonista só Carnota.
Entrevistado 3 Si. Carnota conta con varios xacementos accesibles e relativamente próximos entre si a través dos que se pode coñecer un período duns 3.000 anos de historia.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 122 de 181
No caso dos tres entrevistados hai un acordo en que si se pode crear un produto
de turismo cultural atractivo para a zona, pero insistindo no feito de que para
chegar a iso é preciso traballar moito debido á competencia existente doutros
xacementos arqueolóxicos noutras zonas próximas. É máis, proponse aproveitar
eses outros proxectos de turismo arqueolóxico das outras zonas para
promocionalos de forma conxunta, en lugar de centrarse só no de Carnota. Deste
xeito, fomentaríase a visita a todos eles e, polo tanto, contribuiríase tamén á súa
conservación.
BLOQUE II. TURISMO ARQUEOLÓXICO.
Pregunta 3. A práctica do turismo arqueolóxico supón para os destinos nos que
se realiza unha serie de beneficios relativos ao aumento da ocupación hoteleira,
da restauración e a creación de novos postos de traballo (guías, intérpretes).
Considera que os xacementos arqueolóxicos descubertos en Carnota teñen o
potencial suficiente para que, co tempo, se poida consolidar un turismo deste tipo
nesta zona, de maneira que se contribúa así ao desenvolvemento económico do
territorio? Por favor, explíquese.
Respostas:
ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 3
Entrevistado 1 Posiblemente terán o potencial pero aínda falta moito
traballo para desenvolvelo.
Entrevistado 2 Si. Se o turista xeral pasa máis tempo en Carnota, aumentará o seu consumo de servizos. Se se consolida como destino arqueoturístico, tamén.
Entrevistado 3
Si, xa que se pode conseguir desestacionalizar o turismo e conseguir que os turistas pernocten en Carnota (cousa que a praia e o hórreo non conseguen) ofrecéndolles actividades culturais como paseos ou visitas guiadas aos xacementos.
Neste caso, tamén hai coincidencia nas respostas, pero volvendo insistir no feito
de que para que se poida chegar a un turismo arqueolóxico consolidado é
preciso continuar traballando ata obter un bo produto. É evidente que se precisa
realizar máis traballos de limpeza, escavacións, acondicionamento,
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 123 de 181
infraestruturas... para que se poida chegar a crear un recurso atractivo. Se este
tipo de turismo se chega a consolidar, prevese que axudará a desestacionalizar o
sector turístico desta área, aumentando así o número de durmidas na vila e o
tempo de estancia por parte dos visitantes, o cal implicaría beneficios para a
zona.
Pregunta 4. Dada a estacionalidade que caracteriza o sector turístico da zona,
recibindo un maior número de turistas durante a Semana Santa e os meses de
verán, cre que a práctica do turismo arqueolóxico poder axudar á
desestacionalización do sector atraendo fluxos turísticos durante todo o ano en
lugar de só durante uns meses concretos? Por favor, explíquese.
Respostas:
ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 4
Entrevistado 1 Si, pero habería que aproveitar primeiro os meses de maior afluencia turística para traballar sobre o produto.
Entrevistado 2 Si, relativamente. Pode desestacionalizar, algúns meses, pero dadas as características das infraestruturas, son complicadas as visitas nos longos meses de chuvia.
Entrevistado 3 Si. Este tipo de turismo non precisa dunha boa climatoloxía, que pola contra si necesita o turismo de sol e praia e que tan escaso é na zona de Carnota.
Esta pregunta está un pouco relacionada coa anterior. Neste caso, as tres
persoas consultadas coinciden en que se pode chegar a desestacionalizar o
sector turístico coa existencia dun bo produto de turismo arqueolóxico, pero
dúas delas matizan a resposta, unha en canto a que é preciso aproveitar as
épocas de maior número de visitantes para dar a coñecer mellor o produto, de
maneira que se poida facer así unha promoción máis efectiva e, outra, en que a
desestacionalización pode darse en certos meses, sobre todo naqueles nos que
chova menos, posto que a climatoloxía que caracteriza a zona de Carnota pode
impedir ou dificultar as visitas nos días de fortes chuvias.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 124 de 181
BLOQUE III. MUSEO ARQUEOLÓXICO ABERTO DE CARNOTA.
Pregunta 5. O descubrimento dos xacementos arqueolóxicos no Concello de
Carnota é relativamente recente. Tiña vostede coñecemento da existencia do
Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota como tal, ou só tiña coñecemento
dalgúns dos elementos que o integran (Castro, Fortificación e Petróglifos)?
Respostas:
ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 5
Entrevistado 1 Só tiña coñecemento dos elementos.
Entrevistado 2 Primeiro dos xacementos e, posteriormente, a medida que se foi configurando a idea do Museo Aberto, tamén do Museo.
Entrevistado 3 Si, tiña coñecemento da existencia do Museo Arqueolóxico Aberto como tal.
Con esta pregunta pode apreciarse o grao de descoñecemento existente sobre o
Museo Arqueolóxico como tal, quizais pola falta de información e promoción
sobre o mesmo. Si existe coñecemento dos elementos arqueolóxicos do mesmo
por separado, pero no caso das persoas que coñecen a existencia do Museo
como tal débese á súa implicación, dalgunha maneira, no desenvolvemento do
proxecto. Polo tanto, isto é unha proba clara da falta de promoción sobre a que é
preciso traballar para dalo a coñecer.
Pregunta 6. Segundo a promoción que existe actualmente deste Museo, cre que
esta é suficiente e axeitada para dar a coñecelo? Por favor, explíquese.
Respostas:
ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 6
Entrevistado 1 Non, porque en tres anos visitando Carnota non tiña coñecemento da existencia do Museo como tal.
Entrevistado 2
Non. Faise moi boa promoción durante as intervencións e achéganse visitantes cunha motivación arqueolóxica, pero habería que empregar máis estratexias para dar a coñecelo porque esas visitas non se dan durante o resto do ano.
Entrevistado 3 Non. Actualmente a promoción, tanto na rede como impresa, é insuficiente.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 125 de 181
Neste caso, a pregunta sobre a promoción, e relacionada tamén coa pregunta
anterior, confirma a necesidade de traballar na publicidade deste recurso
turístico, coincidindo os entrevistados en que a información sobre este Museo é
insuficiente; tal e como afirma un dos participantes nas entrevistas, no seu caso
coñecía os elementos do Museo por separado, sen saber da existencia do
mesmo. Ademais, aínda que se realicen actividades no concello de Carnota para
tratar o tema, só se chega a un pequeno número de persoas, polo que sería
preciso levar a cabo unha promoción para un público máis amplo e a través de
diversas ferramentas.
Pregunta 7. De que maneira se podería promocionar este Museo para conseguir
que os visitantes se desprazasen ata el?
Respostas:
ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 7
Entrevistado 1
Axudándose doutros recursos turísticos da zona.
En conxunto con outros lugares da Costa da Morte.
Incidindo aínda máis nas redes sociais.
Entrevistado 2
Axudándose doutros recursos turísticos da zona.
En conxunto con outros lugares da Costa da Morte.
Inclusión nos circuítos de touroperadores.
Información en páxinas de referencia, como Turgalicia.
Acondicionamento das pistas para o paso de autobuses.
Entrevistado 3
Axudándose doutros recursos turísticos da zona.
En conxunto con outros lugares da Costa da Morte.
Publicación dunha web en varias linguas con información centralizada.
Formar aos hostaleiros do concello no relativo a este Museo Aberto.
En canto á promoción, os entrevistados concordan en que algunhas formas de
promoción deste Museo poderían ser axudarse dos recursos existentes na zona e
doutros lugares da Costa da Morte, de maneira que se fixese unha promoción de
todo o territorio e, ao mesmo tempo, se propuxese a visita a estes xacementos
arqueolóxicos. Ademais diso, sería preciso traballar a promoción a través das
redes sociais, xa que son unha ferramenta á que accede unha gran cantidade de
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 126 de 181
usuarios e axudaría, polo tanto, a chegar a un maior número de persoas. Por
outra parte, poderíase incluír a visita a este lugar nos circuítos tradicionais xa
existentes, así como a creación dunha páxina web en varios idiomas accesible
para xente doutras culturas. Ademais de contar cunha páxina web propia,
poderíase ofrecer información sobre o Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota
en páxinas especializadas, como é o caso de Turgalicia, onde se pode atopar
información sobre os distintos recursos e establecementos de servizos turísticos,
entre outras cousas, da comunidade galega.
Pregunta 8. No Castro de Mallou e na Torre dos Mouros levouse a cabo un
proxecto de arqueoloxía social. Qué opinión lle merece o feito de que persoas
voluntarias, como o son os veciños de Carnota, teñan participado nas tarefas de
limpeza dos diferentes elementos arqueolóxicos do Museo Aberto? Por favor,
explíquese.
Respostas:
ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 8
Entrevistado 1 É básico que a comunidade local se implique en proxectos deste tipo, pois eles deben ser os principais valedores de iniciativas así.
Entrevistado 2
É o xeito máis viable de realizar este tipo de traballos. A comunidade local debe implicarse na posta en valor do seu patrimonio, debendo estar os procesos científicos de creación de coñecemento abertos á sociedade.
Entrevistado 3 A poboación local é imprescindible neste proxecto. Trabállase con ela na divulgación da historia e da importancia dos xacementos para que se sintan orgullosos do seu patrimonio.
O tema da arqueoloxía social considérase fundamental para levar a cabo este
proxecto. Coinciden os tres en que é a comunidade local o centro deste traballo,
tanto por ser o patrimonio unha parte da súa identidade, como polo deber de
ofrecer á sociedade o coñecemento sobre todos os procesos que se vaian
realizando en relación co Museo.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 127 de 181
Pregunta 9. Qué accións considera que debería levar a cabo a Administración
Pública no caso de Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota?
Respostas:
ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 9
Entrevistado 1
Mellorar a sinalización para chegar ao Museo.
Mellorar a promoción.
Subvencionar as tarefas de limpeza e conservación.
Manter a oficina de información turística do Concello aberta todo o ano.
Non poñer trabas aos traballos a desenvolver.
Entrevistado 2
Mellorar a sinalización para chegar ao Museo.
Mellorar a promoción.
Subvencionar as tarefas de limpeza e conservación.
Manter a oficina de información turística do Concello aberta todo o ano, sempre que o Museo se poida visitar e a oficina dispoña de información.
Facilitar as visitas individuais con máis paneis ou outros medios auto-guiados, como audio-guías.
Realizar un circuíto con outros xacementos arqueolóxicos e crear unha “marca” nese sentido.
Entrevistado 3
Mellorar a sinalización para chegar ao Museo.
Mellorar a promoción.
Subvencionar as tarefas de limpeza e conservación.
Xornadas de divulgación.
Visitas guiadas.
O Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota precisaría da intervención da
Administración Pública para poder desenvolverse, posto que sería necesario
levar a cabo unha serie de melloras en canto á sinalización para chegar ao
Museo, realizar campañas de promoción, tarefas de conservación e mantemento
dos xacementos, ofrecer outras ferramentas para a interpretación dos
xacementos ademais dos paneis informativos (audio-guías, por exemplo), realizar
visitas guiadas, facilitar o traballo dos arqueólogos e de todo o persoal implicado
no proxecto, manter a oficina de información turística aberta todo o ano... Vese,
así, como son moitas as accións que é preciso levar a cabo para un correcto
desenvolvemento do turismo arqueolóxico nesta área.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 128 de 181
Pregunta 10. Considera que a información que se ofrece nos paneis informativos
dos diferentes elementos arqueolóxicos do Museo Aberto é suficiente para que
alguén non especializado no tema comprenda o significado dos mesmos? Por
favor, explíquese.
Respostas:
ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 10
Entrevistado 1 Nas miñas visitas aínda non estaban colocados os paneis.
Entrevistado 2 Os paneis son moi útiles, pero non houbo unha estratexia interpretativa axeitada.
Entrevistado 3 Si. Ofrecen unha información básica e esquemas facilmente comprensibles.
Nas respostas a esta pregunta pódese observar certa discrepancia entre dous
dos entrevistados. Quizais os paneis informativos son útiles para facerse unha
idea do que se vai encontrar o visitante no momento da visita, pero non como
para comprender, unha vez dentro do xacemento, o que alí se atopa. Están ben
como guía, ou como base para saber o que se pode encontrar un alí, pero sería
necesario traballar máis neste aspecto da interpretación.
Pregunta 11. Na actualidade, realízanse visitas guiadas durante as fins de
semana dos meses de verán polos xacementos arqueolóxicos do Museo Aberto.
Que outras actividades se poderían realizar, ademais de visitas guiadas, para
transmitir a Historia deste lugar?
Respostas:
ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 11
Entrevistado 1
Outras actividades como xa se teñen realizado outras veces:
Contacontos.
Xornadas micolóxicas.
Xornadas gastronómicas.
Etc.
Entrevistado 2
Concertos.
Actividades de narración oral.
Obradoiros.
Conferencias.
Entrevistado 3 As “barferencias” tiveron moito éxito, e poderían repetirse
de xeito esporádico.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 129 de 181
Nas respostas a esta pregunta aprécianse diferentes opcións que poderían servir
como medio para dar a coñecer o Museo e a Historia que nel se esconde.
Habería que ter en conta os distintos públicos aos que se dirixirían as actividades,
xa que non é o mesmo ofrecer unha actividade a unha persoa adulta que a un
neno, debendo centralas en ofrecer unha boa interpretación do lugar que, ao
mesmo tempo de ser amena, sirva para crear coñecemento sobre o sitio.
Pregunta 12. Que accións proporía para mellorar os diferentes aspectos
relacionados co Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota (conservación,
mantemento, interpretación)?
Respostas:
ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 12
Entrevistado 1
O principal problema cos xacementos arqueolóxicos sempre é a conservación e o mantemento, nos que se debe ser concreto e constante.
Entrevistado 2 Unha boa estratexia de conservación e consolidación dos restos para permitir que estes estivesen visibles todo o ano.
Entrevistado 3 Mellora da sinalización.
Un programa de conservación.
Fundamental a mellora da promoción.
Entre as melloras precisas para desenvolver correctamente o proxecto do Museo
Arqueolóxico destaca a necesidade da conservación e mantemento do mesmo, o
cal é lóxico, xa que esa é a cuestión principal, que os xacementos estean visibles
e visitables. Iso será no primeiro no que se deba traballar para, unha vez
descubertos todos os xacementos, continuar incidindo nas mellores estratexias
para dalo a coñecer.
Pregunta 13. O feito da existencia doutros lugares turísticos recoñecidos
próximos, como é o caso de Fisterra, poden considerarse como unha ameaza
para o desenvolvemento turístico de Carnota ou, pola contra, considera que iso
pode ser unha oportunidade para atraer visitantes ao concello e promocionar así
o patrimonio arqueolóxico do que dispón? Por favor, explíquese.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 130 de 181
Respostas:
ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 13
Entrevistado 1 A existencia dun punto turístico importante e activo nas proximidades debe aproveitarse como medio para darse a coñecer e promocionarse.
Entrevistado 2 É unha oportunidade, xa que se trata de crear un ecosistema, non elementos turísticos illados.
Entrevistado 3 Aínda que Carnota conta con elementos interesantes propios, pode ser positivo recibir a visita de turistas que veñan doutros destinos próximos.
Unha vez máis, os entrevistados volven coincidir en que o feito de existir lugares
ou recursos coñecidos no entorno debe ser aproveitado para dar a coñecer o
Museo. Como xa se dixo, non só será beneficioso promocionar o Museo como
recurso turístico de Carnota, senón como un recurso da Costa da Morte de entre
todos os existentes, de maneira que se consiga atraer un maior fluxo de
visitantes axudándose dos recursos dispoñibles.
Pregunta 14. Que outros aspectos do Concello de Carnota (positivos e negativos)
considera que poden afectar a esta área para o seu desenvolvemento turístico en
xeral, e para o turismo cultural, en particular? Por favor, explíquese.
Respostas:
ENTREVISTADO VERBATIN PREGUNTA 14
Entrevistado 1
Positivos: o coñecemento do Concello por outros recursos, como o hórreo ou a praia.
Negativos: as malas comunicacións viarias e a falta de promoción.
Entrevistado 2 Todo é positivo. O Concello conta cunha comunidade local moi implicada, unha paisaxe marabillosa, unha gastronomía exquisita e uns servizos hostaleiros moi bos.
Entrevistado 3
Positivos: a posibilidade de que O Monte Pindo sexa declarado Parque Natural pode conseguir a atracción dun turismo preocupado polo entorno, desestacionalizando así as visitas. A posibilidade de ampliar o Museo Arqueolóxico Aberto con algún dos outros moitos xacementos arqueolóxicos que existen en Carnota.
Negativos: a falta de unión entre os hostaleiros para traballar en equipo dificulta a creación dunha oferta conxunta e dar unha imaxe atractiva de Carnota no exterior.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 131 de 181
Finalmente, a derradeira pregunta da entrevista refírese ás oportunidades e
deficiencias que presenta o concello de Carnota para o desenvolvemento, en
xeral, da actividade turística, sendo de destacar a falta dunha boa comunicación
viaria (a cal afecta a máis lugares desta área) e a falta de unión entre os
hostaleiros da zona que, por outra parte, caracterízanse por ofrecer un bo servizo.
Ademais, tamén se destaca o feito de contar con outros recursos turísticos
atractivos, como o hórreo, a praia, o Monte Pindo e as excepcionais vistas que se
poden disfrutar dende os puntos máis altos, así como cunha boa gastronomía tan
sonada en toda a Costa da Morte e que supón unha experiencia satisfactoria para
os visitantes.
4.6. CONCLUSIÓNS DO DIAGNÓSTICO. ANÁLISE DAFO.
Unha vez realizada a fase de diagnóstico e cos resultados obtidos, pódese realizar
unha conclusión sobre as características do concello de Carnota en canto aos seus
aspectos positivos e negativos no que ao turismo se refire.
Deste xeito, realízase unha análise DAFO da área, coa finalidade de poder ofrecer
e xustificar cales son as debilidades, ameazas, fortalezas e oportunidades do
destino, e comprobar cales son os factores internos e externos que poden influír
no desenvolvemento turístico da zona. Os factores internos veñen dados polas
debilidades e as fortalezas do destino, mentres que os externos amosan as
ameazas e oportunidades que afectan ao destino polo contexto que o rodea.
As fortalezas son as características que poden axudar ao destino a desenvolverse
turisticamente, mentres que as debilidades implican todo o contrario.
As oportunidades confórmanas aquelas características e situacións que o entorno
ofrece ao destino para a súa evolución, sendo o polo oposto as ameazas que o
entorno lle pode ofrecer. Na seguinte táboa, amósase a análise DAFO realizada
para o Concello de Carnota en relación co sector turístico:
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 132 de 181
TÁBOA IX
ANÁLISE DAFO DO CONCELLO DE CARNOTA
DEBILIDADES AMEAZAS
D.1 Estacionalidade do sector turístico,
cunha maior afluencia de turistas na
época estival.
D.2 Baixa permanencia dos visitantes
(turismo itinerante).
D.3 Oferta complementaria moi escasa.
D.4 Escasa formación profesional do
sector, precisando mellorar en idiomas e
atención.
D.5 Oferta pouco consolidada (destino
pouco maduro).
D.6 Escaso número de visitantes
estranxeiros (principalmente Reino Unido,
Alemaña, Francia e Italia).
A.1 Deficiencias no sistema de información
turística.
A.2 Deficiencias na sinalización e na infraestrutura
viaria do territorio.
A.3 Escasa oferta comercial.
A.4 Situación xeográfica illada.
A.5 Comunicación a través de transporte público
algo escasa.
A.6 Inestabilidade meteorolóxica característica
desta zona, que conta coa mellor climatoloxía
durante os meses de verán.
A.7 Atractivos importantes doutros recursos
turísticos situados en concellos próximos, como
Fisterra ou Muxía.
FORTALEZAS OPORTUNIDADES
F.1 Bo grao de coñecemento do
xeodestino “Costa da Morte” a nivel
autonómico e estatal, atraendo visitantes
a todos os puntos, incluído o concello de
Carnota.
F.2 Riqueza gastronómica recoñecida,
cunha boa reputación do turismo
gastronómico.
F.3 Nivel de prezos accesible.
F.4 Tranquilidade e amabilidade das
xentes do municipio.
F.5 Proximidade a destinos turísticos con
grande fluxo de visitantes e con
aeroportos internacionais (Santiago de
Compostela e A Coruña).
O.1 Entorno excepcional para o turismo cultural,
de natureza e gastronómico.
O.2 Revalorización do patrimonio arqueolóxico
grazas aos descubrimentos realizados
recentemente.
O.3 Fomento do turismo dirixido a varios
colectivos para axudar a combater a
estacionalidade do sector.
O.4 Actividade turística como medio de
crecemento económico e de xeración de emprego.
O.5 Promoción a través de mercados turísticos
maduros, como pode ser o caso de Santiago de
Compostela.
O.6 Promoción conxunta con outros puntos da
Costa da Morte, ofrecendo rutas que atraian
turistas ao concello de Carnota en lugar de só a un
punto concreto.
O.7. A ameaza 7 pódese converter, se se actúa
correctamente, só nunha oportunidade xerando
programas que atraian a Carnota aos visitantes de
Fisterra ou Muxía.
CAPÍTULO IV. FASE DE DIAGNÓSTICO. DESCRICIÓN DA ÁREA DE ESTUDO
Páxina 133 de 181
Rematada a fase de diagnóstico, no seguinte capítulo desenvólvese a fase de
prognóstico incluída no Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxico para o
Concello de Carnota.
CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN
Páxina 135 de 181
CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN
5.1. INTRODUCIÓN.
Finalmente, nesta última parte do Plan, desenvólvese a fase de prognóstico.
En primeiro lugar, defínense os obxectivos específicos que se perseguen co plan
para, a continuación, formular as estratexias necesarias para alcanzar ditos
obxectivos, estratexias que se agruparán en programas e se concretarán a través
de diferentes accións e actividades, e que precisarán da intervención de distintos
axentes sociais.
5.2. OBXECTIVOS ESPECÍFICOS.
Como obxectivos específicos deste plan cítanse os seguintes:
A conservación dos bens arqueolóxicos que conforman o Museo Arqueolóxico
Aberto de Carnota para asegurar a súa transmisión a todos os públicos e ás
xeracións futuras.
Poder conseguir un novo recurso turístico atractivo para esta zona que
axudará a atraer un maior número de visitantes e que estes acaden altas cotas
de satisfacción.
Lograr xerar un desenvolvemento socioeconómico que permita obter
beneficios para a poboación local e a creación de novos postos de emprego,
dentro dunha estratexia de respecto ao patrimonio.
5.3. ESTRATEXIAS DE DESENVOLVEMENTO.
Para lograr os obxectivos, é preciso definir previamente as estratexias a seguir,
que deberán centrarse en accións para realizar unha avaliación do estado dos
recursos e, posteriormente, poder traballar na recuperación dos mesmos.
Unha vez feito isto terán que crearse as infraestruturas necesarias para unha
correcta transmisión e interpretación do patrimonio incluído neste Museo.
Deberanse ofrecer diferentes actividades enfocadas aos distintos públicos que
poidan visitar o Museo.
CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN
Páxina 136 de 181
Finalmente, será preciso levar a cabo unha campaña de promoción e
comunicación para dar a coñecer este proxecto ao maior número de persoas
posible, empregando todos os medios de comunicación que estean o alcance
para darlle a maior difusión posible.
A continuación ofrécese a programación a través da que se podería desenvolver
o Plan, especificando as accións necesarias para levar a cabo cada unha das
partes do desenvolvemento.
5.3.1. Programación.
Con esta programación preténdese agrupar as diferentes accións que se van a
levar a cabo en función da finalidade de cada unha. Neste caso, dividirase en
accións de avaliación dos recursos, recuperación, creación de infraestruturas e
acondicionamento, deseño de actividades para a transmisión de coñecemento e
a interpretación, e accións de comunicación e promoción. Débese ter en conta
xerar nalgúns dos programas accións encamiñadas á diversión e ao
entretemento. Os propostos para este Plan son os seguintes:
Programa de avaliación e diagnose dos recursos arqueolóxicos.
Programa de recuperación dos diferentes elementos do Museo.
Programa de infraestruturas e acondicionamento.
Programa de actividades para a transmisión de coñecemento e a
interpretación.
Programa de comunicación e promoción.
5.3.1.1. Programa de avaliación e diagnose dos recursos arqueolóxicos.
Para poder comezar a traballar no desenvolvemento dun produto de turismo
arqueolóxico, será preciso, en primeiro lugar, realizar as pertinentes tarefas de
avaliación dos elementos arqueolóxicos do Museo.
Estas tarefas corresponderían a arqueólogos, sociólogos e arquitectos, co fin de
analizar e descubrir os exemplos que alí se atopan, o significado que poden ter
para comprender o modo de vida da época da que son propios e a explicación
CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN
Páxina 137 de 181
dos seus modelos construtivos. Alén disto, os profesionais implicados, a partir
dos seus estudos, determinarían o estado de conservación dos diferentes restos
arqueolóxicos, así como as ameazas que poñen en perigo a súa conservación, coa
finalidade de poder traballar nas estratexias para eliminalas ou reducilas.
Por outra parte, as persoas especializadas realizarían os traballos de localización
e rexistro dos recursos arqueolóxicos. Será preciso que exista unha catalogación
de todos os elementos que se vaian descubrindo, de maneira que se poida, a
partir de saber con exactitude con que elementos se dispón, traballar nas
diferentes estratexias de recuperación e comunicación.
Ao tratarse de elementos fráxiles, sería conveniente dispor dunha normativa que
regulase este espazo de maneira que se determinasen as accións permitidas
sobre el de forma legal e se garantise a correcta realización das diferentes
tarefas de análise, conservación e mantemento dos elementos do sitio
arqueolóxico.
Hai que destacar a existencia de parcelas de terreo de propiedade privada no
entorno da área, nalgún dos casos empregadas para gardar animais, o cal
podería dificultar o desenvolvemento do proxecto á hora de realizar os
acondicionamentos precisos, algo que tamén se debería contemplar a nivel
lexislativo para a toma de decisións ao respecto.
5.3.1.2. Programa de recuperación dos diferentes elementos do Museo.
De entre as primeiras accións necesarias para a posta en marcha do Museo está
tamén a da recuperación dos escenarios, fundamental tanto para permitir o
acceso aos mesmos como para ter a oportunidade de descubrir novos
xacementos.
Para isto, a acción a realizar é a limpeza da
maleza e do entorno. A pesares de que se
comprobou que o entorno máis próximo
aos xacementos se atopa limpo, aínda hai
Entorno do Castro de Mallou.
CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN
Páxina 138 de 181
lugares nos que a maleza debe ser eliminada, coma no caso do Castro de Mallou,
onde hai importantes elementos descubertos que se atopan limpos, pero existe
unha boa parte do terreo no seu entorno que pode esconder máis recursos
arqueolóxicos e que, polo tanto, debería limparse para obter máis pezas que
puidesen explicar a historia dese lugar.
A actividade a levar a cabo, neste caso, sería a realización de desbroces feita por
xente profesional, facilitada por parte do Concello ou da Administración
Autonómica, tanto mediante vehículos e medios especializados como de forma
manual, dependendo do lugar no que se realice e dos coidados que se deban
tomar, e tratando de causar os menores danos posibles aos recursos descubertos
e aos que sexan susceptibles de selo.
5.3.1.3. Programa de infraestruturas e acondicionamento.
Rematadas as tarefas de avaliación e recuperación dos diferentes elementos
arqueolóxicos, procederíase ao acondicionamento da ampla área que abrangue
este Museo. Neste programa incluiríanse as seguintes accións:
Mellora das infraestruturas de acceso.
Actualmente, pódese acceder aos diferentes xacementos, pero o seu estado
non é o apropiado como para poder desenvolver un proxecto turístico nel.
Ademais, ao tratarse de camiños de barro, nas épocas de chuvia estes vense
afectados e, en consecuencia, podería dificultarse o paso polos mesmos.
Subida ao Castro de Mallou. Acceso ao Castro de Mallou.
CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN
Páxina 139 de 181
Por ese motivo, sería preciso levar a
cabo o acondicionamento dos accesos
aos diferentes xacementos de maneira
que se reducisen ao máximo as
consecuencias negativas que a
climatoloxía que caracteriza a esta
zona pode causar nas infraestruturas.
Por outra parte, os puntos de inicio dos percorridos tamén deben mellorarse,
acondicionando o seu acceso e ofrecendo información sobre o lugar no que se
atopa o visitante, axudándolle así a que inicie o seu percorrido de forma
individual sen ter lugar ningunha dúbida durante o mesmo e sabendo de
antemán o que se vai atopar e as opcións que pode seguir nas súas visitas.
Mellora da sinalización para chegar ao Museo.
A día de hoxe non existe ningún tipo de sinalización sobre a existencia do
Museo Arqueolóxico. Tan só se atopa un letreiro indicando o camiño para o
Castro de Mallou (pouco lexible) no desvío que conduce ao mesmo, e un
pequeno indicador para chegar á Torre dos Mouros, tamén no propio desvío
que sube cara a fortificación, e que non é lexible dende a estrada comarcal,
polo cal é preciso desviarse primeiro (á esquerda se se vén dende Cee, á
dereita se se vén dende Muros) para poder lelo.
Así, confírmase a necesidade de incluír varios indicadores para facilitar ao
visitante o coñecemento sobre a existencia deste Museo ao longo da estrada
Idicador para chegar ao Castro de Mallou. Idicador para chegar á Torre dos Mouros.
Inicio do camino cara o Castro de Mallou.
CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN
Páxina 140 de 181
comarcal que leva a Carnota, tanto no camiño que vai dende Cee en dirección
Carnota, como o que vai dende Muros, así como incluír a oportuna indicación
en cada un dos puntos de acceso, posto que existen varias opcións para iniciar
a ruta, aínda que é recomendable comezala dende Lira e visitando, en
primeiro lugar a Fortificación de Torre dos Mouros.
Ademais, o feito de ser un percorrido tan longo (case 15 quilómetros), ofrece
a posibilidade de realizar a visita en diferentes días para quen non queira ou
non poida realizar todo o percorrido no mesmo día, razón de máis para ter
que indicar con exactitude os diferentes puntos de acceso ao percorrido.
Habilitar aparcamentos e puntos de información nos principais accesos.
Do mesmo xeito que se deben incluír puntos de información en cada un dos
accesos, xa que existe a posibilidade de realizar o percorrido en varios días e
dende diferentes puntos, tamén é necesario habilitar un espazo
acondicionado para o establecemento dos vehículos en cada un deles. No
caso da Fortificación de Torre dos Mouros, existe xa un amplo espazo onde
poder estacionar os vehículos, facilitado, en certa maneira, pola existencia
dun miradoiro no mesmo lugar. Pero no caso do Castro de Mallou, apenas
existe espazo para poder aparcar, e o pouco que hai non está acondicionado
nin permite acoller un número de vehículos razoable.
Mellorar os accesos para a subida de autobuses.
Debido a que este recurso arqueolóxico pode atraer a visita de grupos
escolares ou de grupos de excursionistas que se desprazan en autobús, sería
preciso acondicionar os camiños e espazos para que puidese circular e
estacionar este medio de transporte.
No caso do camiño que leva a Torre dos Mouros, que ademais é o lugar de
inicio recomendable para o percorrido, este é moi estreito e cunha forte
pendente, no que en ocasións é difícil o paso de dous coches ao mesmo
tempo, polo que para un autobús aínda o será máis, ou imposible. Ademais, a
CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN
Páxina 141 de 181
diferenza do inicio do percorrido que leva ao Castro de Mallou, que se atopa
ao carón das vivendas do lugar, o de Torre dos Mouros sitúase moito máis
alto, de maneira que para realizalo andando suporía un grande esforzo físico,
tanto pola pendente que caracteriza toda a subida como polo seu longo, polo
que este acondicionamento será necesario para atraer un número de
visitantes máis amplo.
Situar varios puntos de información ao longo do percorrido.
Como xa se dixo, a visita a este Museo Arqueolóxico implica facer un longo
percorrido. Para facilitar todo o posible a visita de forma individual sería
necesario ofrecer diferentes puntos de información ao longo do mesmo, onde
proporcionar aos visitantes toda a información aclaratoria, tanto en canto á
súa situación nese momento como ás diferentes opcións que poder seguir
para chegar aos xacementos, xa que nalgúns dos casos é posible escoller entre
dous camiños distintos para poder chegar ao elemento arqueolóxico, así
como para indicar a distancia aproximada que existe entre ese punto e o
seguinte lugar visitable e o que alí se vai atopar.
5.3.1.4. Programa de actividades para a transmisión de coñecemento e a
interpretación.
Tras o acondicionamento e creación de infraestruturas, o seguinte paso será a
creación da oferta de actividades para dar a coñecer todo o Museo e o seu
entorno. Neste caso, poderían levarse a cabo as seguintes accións:
Creación dun Centro de Interpretación.
Este centro podería situarse no inicio do percorrido que leva á Fortificación de
Torre dos Mouros por dous motivos: (I) é o lugar recomendado para iniciar o
percorrido e (II) conta cun espazo máis amplo que os outros accesos para
poder instalar unha infraestrutura deste tipo.
Este espazo podería distribuírse do seguinte xeito:
o Unha recepción, que se empregaría para a acollida dos visitantes e para
darlles a información precisa para poder realizar o percorrido.
CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN
Páxina 142 de 181
o Unha sala de documentación, onde poder consultar calquera tema
referente ás diversas construcións e elementos arqueolóxicos que
caracterizan o Museo e as investigacións e resultados obtidos en canto ao
Museo Arqueolóxico de Carnota.
o Unha sala de exposicións, na que se poderían amosar representacións dos
diferentes elementos do Museo, reconstrucións gráficas e calquera outro
aspecto relacionado co que o visitante pode atoparse nas súas visitas.
o Unha sala de conferencias, charlas divulgativas, etc. na que poder dar a
información sobre os diferentes recursos arqueolóxicos do Museo e os
pasos realizados e as novas que se van producindo nas investigacións,
tanto para a comunidade local, grupos de escolares, etc. como para a
comunidade científica.
Así, o paso por este Centro podería ser o primeiro contacto dos visitantes co
Museo, tanto se realizan o percorrido de forma individual como a través das
visitas guiadas, onde se lles ofrecerían folletos informativos e planos para
facilitarlles o máximo a visita e, ao mesmo tempo, a través da exposición,
faríanse unha idea do que van a atoparse posteriormente. Aquí podería
instalarse de forma permanente un vídeo curto que amosase unha visión de
conxunto do que logo se vai visitar.
Lugar onde se podería situar o Centro de Interpretación (inicio do camiño cara a Fortificación de Torre dos Mouros).
CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN
Páxina 143 de 181
Exposicións.
A finalidade da realización de exposicións é a mostra, nun mesmo espazo, de
todos os elementos que conforman o Museo Arqueolóxico, ben a través de
representacións gráficas, maquetas, etc., ben amosando instrumentos ou
utensilios propios da época que fosen recuperados durante os procesos de
investigación e escavacións.
Ademais, pode darse o caso de que cheguen ata alí visitantes que só están de
paso e non realizarán a visita aos diferentes elementos arqueolóxicos, por
falta de tempo ou por outros motivos, de maneira que poidan, a través das
exposicións, coñecer o que poderían visitar e animalos a que realicen a visita
noutro momento.
Visitas guiadas.
Aínda que a visita poida realizarse de forma individual, tamén se deberán
ofrecer visitas guiadas a través de profesionais, de maneira que se poida
ofrecer ao visitante unha experiencia moito máis satisfactoria e amena na
transmisión da historia do lugar.
Estableceríase un horario de visitas guiadas para cada día de forma habitual,
dando a opción de poder organizar visitas guiadas fóra do horario establecido
para grupos cun mínimo de persoas e avisando con antelación, como podería
ser o caso dos grupos escolares ou das excursións que poidan chegar ata o
lugar.
Audio-guías.
Para as visitas individuais, poderíanse ofrecer audio-guías en varios idiomas,
de maneira que se facilitase a visita, especialmente aos estranxeiros que non
dominen a lingua local e que, no momento da súa visita, non conten con
visitas guiadas. Ou simplemente para facilitarlles a comprensión se optan por
realizar a visita eles sos, de maneira que a través desta ferramenta se lle
facilite toda a información necesaria para realizar o percorrido e comprender
o significado dos diferentes elementos.
CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN
Páxina 144 de 181
Paneis informativos.
Actualmente o Museo xa conta con paneis informativos no acceso a cada
xacemento, pero son insuficientes. Os existentes son axeitados para
introducir, por dicilo así, o recurso arqueolóxico en si, pero sería preciso
ofrecer máis información para poder comprender mellor o que alí se pode
atopar. Por exemplo, no caso do Castro de Mallou, poderíanse incluír
pequenos paneis informativos dentro do recinto e ben integrados no mesmo,
indicando cada un dos elementos que o compoñen e ofrecendo datos
anecdóticos sobre eles, facilitando así unha reconstrución mental no visitante
sobre o lugar.
Recreación de escenarios.
Para amenizar máis o percorrido, poderíanse dedicar algúns espazos para a
recreación de escenarios propios da época. A súa finalidade sería dar a
oportunidade de coñecer como eran as construcións daquel tempo,
comprobar as ferramentas que empregaban e as actividades que realizaban,
facendo partícipes aos visitantes, de maneira que experimentasen na súa
propia persoa e coa axuda dos profesionais ao servizo do Museo como era o
día a día da poboación daquel lugar hai centos de anos.
Sería accesible para todos os públicos, sendo máis relevante, seguramente,
para os máis pequenos, que coñecerían de forma máis entretida e divertida a
historia do lugar.
Conferencias e charlas.
Realizaríanse no espazo reservado para tal fin dentro do Centro de
Interpretación, ou ben noutros lugares apropiados segundo a finalidade do
mesmo e o seu público obxectivo. O seu fin último sería da a coñecer
publicamente os avances logrados grazas ás investigacións por parte dos
profesionais implicados no proxecto, así como os novos achados que se vaian
producindo. Estarían dirixidas para a comunidade científica, así como para o
público non especializado, entre os que estarían a poboación local, por
CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN
Páxina 145 de 181
exemplo, ou calquera persoa interesada neste tema, ben por afección, ben
por outro tipo de interese.
Contacontos.
Esta actividade iría dirixida, fundamentalmente, para nenos e nenas co
obxectivo de que coñecesen todo o posible acerca do Museo dunha forma
entretida, implicando a súa participación na actividade e facéndoos pensar
nas cousas que ven e viven no seu día a día para que o relacionen co que
ocorría na antigüidade no lugar onde nese momento se atopan realizando a
visita.
Representacións teatrais.
Nos propios xacementos, poderían realizarse pequenas representacións
teatrais para grandes e pequenos, sendo unha boa forma de dar a coñecer a
historia do lugar e de explicar a situación dos diferentes elementos e a
finalidade dos mesmos.
5.3.1.5. Programa de comunicación e promoción.
Antes da posta en marcha das diferentes actividades de transmisión de
coñecemento e interpretación, será preciso levar a cabo un plan de
comunicación para chegar ao maior número de persoas posible. Deberase ter en
conta a todos os públicos aos que se pode dirixir, polo que a campaña de
promoción implicaría actuar en diferentes medios:
A través de Internet.
A posibilidade que ofrece a rede para proporcionar contido informativo é
inmensa, de maneira que se debe aproveitar esta forma de facer publicidade.
As accións principais dentro deste medio serían:
o Creación dunha páxina web propia para o Museo, na que se especificaran
todos os elementos que o compoñen, as súas características e a súa
historia, así como a información de contacto, de como chegar, das
actividades que se poden realizar, dos custos das visitas guiadas, etc.
CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN
Páxina 146 de 181
o Creación de perfís nas principais redes sociais. Hoxe en día, gran parte da
poboación conta cun perfil nalgunha rede social, podendo compartir así
moita información cos demais usuarios. No caso deste Museo, tamén se
deberían crear perfís deste tipo, en redes sociais como Facebook ou
Twitter, ofrecendo información sobre o mesmo, redirixindo aos usuarios á
páxina web, ofrecendo as noticias publicadas sobre o Museo,
promocionando a realización das actividades que se realizan ou facilitando
noticias interesantes e relacionadas co sector, entre outras cousas.
o Inclusión do Museo en páxinas especializadas en destinos, como Turgalicia
e que, a través da opción sobre “que ver” que inclúe esta páxina, se entre
nos diferentes recursos turísticos do Concello de Carnota, e dentro deles
poder atopar tamén o Museo Arqueolóxico. Así habería máis posibilidades
de atraer turistas.
A través da prensa escrita.
Contactar cos xornais de maior tirada a nivel autonómico sería fundamental,
de maneira que se promocionaría o Museo, tanto a través da prensa escrita
como a través das versións dixitais que se ofrecen dos distintos xornais.
A través de touroperadores.
Dirixirse aos touroperadores que organizan viaxes que inclúen visitas á Costa
da Morte. Se estes incluísen a visita ao Museo Arqueolóxico nas súas
excursións, sería unha boa forma de promoción. A xente que o visite poderá
contar a súa experiencia a amigos e coñecidos, facendo unha promoción
importante para o Museo.
Dirixíndose á comunidade escolar.
Como xa se dixo, este tipo de recursos resulta atractivo para a realización de
visitas con grupos escolares, polo que se podería contactar cos colexios e
institutos da zona e de toda Galicia para informar sobre a existencia do
Museo, explicar os seus elementos e ofrecer as actividades que se realizan.
CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN
Páxina 147 de 181
Dirixíndose á poboación local e aos axentes locais.
Parte dos beneficios da posta en marcha deste Museo recaerían sobre a
poboación local, que vería aumentado o fluxo de visitantes na zona, o cal
pode traer consigo beneficios para os diferentes empresarios da área. Por
este motivo, facilitar á poboación local toda a información existente sobre o
Museo axudaría a que esta actuase como informadora para os visitantes que,
en moitos casos, solicitan datos nos propios establecementos sobre que ver
no lugar.
Dirixíndose á comunidade científica.
Evidentemente, para poder levar a cabo este proxecto é preciso realizar as
pertinentes investigacións previas sobre os diferentes recursos arqueolóxicos
da man de profesionais. Por iso, esta comunidade debe ser informada de todo
o que se realiza en relación co Museo, co fin de que ofrezan as súas opinións
sobre o desenvolvemento do mesmo no que se refire á protección e
conservación dos diferentes elementos, así como para facilitarlle a
información necesaria para que realicen os seus traballos de investigación.
Realizar visitas guiadas como forma de promoción.
Tanto á comunidade científica como á poboación local, incluíndo,
evidentemente, aos profesionais seleccionados para o desempeño das
diferentes tarefas que implicaría a posta en marcha do Museo (información,
conservación, mantemento, etc.), así como aos traballadores das oficinas de
información turística da zona, poderían ofrecérselles visitas guiadas para
facilitarlles información pormenorizada do Museo. Se coñecen de primeira
man o percorrido do mesmo e os seus elementos, mellor promoción e
información poderán ofrecer aos visitantes.
Facilitando información nas Oficinas de Información Turística.
Normalmente, os turistas que chegan a un determinado lugar, cando queren
obter información sobre que visitar acoden ás oficinas de información
turística. No caso de Carnota, como xa se comentou, a oficina non permanece
CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN
Páxina 148 de 181
aberta durante todo o ano, o cal debería mellorarse para contribuír a que o
visitante obtivese unha experiencia moito máis satisfactoria. De tódolos
xeitos, tanto á oficina de turismo de Carnota (se estivese aberta) como ás
oficinas de turismo dos arredores (Muros, Ézaro, Fisterra, Muxía...) habería
que facilitarlles toda a información posible para que os seus traballadores
promocionasen este recurso turístico, a través das visitas guiadas que se
mencionaron no punto anterior e a través de folletos informativos e outros
materiais impresos.
Incluír información sobre o Museo no caso de realizarse promoción
conxunta da Costa da Morte.
No caso de levarse a cabo unha promoción conxunta da Costa da Morte, este
Museo debería ser incluído na mesma, ao igual que os recursos dos demais
destinos desta área, de maneira que o visitante, á hora de planificar a súa
viaxe, tivese en conta tamén este recurso e parase a visitalo no seu camiño
cara outro destino, ou ben se desviase para coñecelo.
Ofrecer publicacións sobre as investigacións levadas a cabo.
Os resultados obtidos nas investigacións deberían estar ao alcance de todos,
tanto para a comunidade científica como para o resto da poboación. É unha
forma máis de promoción que, ademais de incitar a que se visite o lugar,
proporciona información moi interesante para aquelas persoas que sintan
curiosidade polo mundo da arqueoloxía.
Todas as accións que implican a posta en marcha deste Plan requiren a
participación de profesionais especializados, tanto para avaliación, diagnose e
recuperación dos escenarios da man de arqueólogos, sociólogos e arquitectos;
como para as diferentes tarefas relacionadas coa transmisión dos coñecementos
e a interpretación dos elementos arqueolóxicos, para o que sería necesario
contar con profesionais do ámbito turístico, guías especializados, técnicos en
turismo, etc. Debemos recordar neste punto o positivo que sería a implicación en
CAPÍTULO V. FASE DE PROGNÓSTICO. DESENVOLVEMENTO DO PLAN
Páxina 149 de 181
diferentes tarefas (desbrozamento, limpeza...) da poboación local dentro do
concepto de Arqueoloxía Pública que se expuxo na parte teórica.
5.4. AXENTES SOCIAIS IMPLICADOS.
Son varios os axentes implicados na posta en marcha deste tipo de plans. Neste
caso, ao tratarse dun proxecto de ámbito municipal, deber ser a Administración
Local a que o lidere, é dicir, o Concello de Carnota, por ser un proxecto que
implicará repercusións directamente sobre o lugar e a poboación local. Deste
xeito, tratarase de ofrecer aos turistas unha visita que supere e satisfaga as súas
expectativas e, para a poboación local, buscarase o aumento dos beneficios a
través da dinamización empresarial, da creación de novos postos de traballo e da
conservación e transmisión do seu patrimonio. Por este motivo, tamén e preciso
que a poboación local se implique na posta en marcha deste proxecto, tanto os
propietarios de empresas turísticas de aloxamento, restauración ou outros
servizos turísticos, como os diferentes organismos que existan a nivel municipal,
xa sexan asociacións de veciños, asociacións culturais, etc. que poidan estar
implicados en calquera actividade relacionada co turismo.
Pero, aínda que o proxecto sexa responsabilidade da Administración Local, sería
preciso contar co apoio económico das Administracións Autonómica e Estatal,
polo que se necesitaría ter colaboración financeira da Xunta de Galicia e dos
Ministerios de Fomento e Cultura para poder asegurar a posta en marcha do
proxecto.
Non se debe esquecer a posibilidade de encarnar o proxecto dentro do ámbito
de toda a zona da Costa da Morte –en especial con Muxía, Corcubión, Cee e
Fisterra– para xerar as sinerxías precisas que redunden no beneficio de toda a
bisbarra.
CAPÍTULO VI. CONCLUSIÓNS E CONSIDERACIÓNS FINAIS
Páxina 151 de 181
CAPÍTULO VI. CONCLUSIÓNS E CONSIDERACIÓNS FINAIS
Neste documento tratáronse diversos aspectos relacionados co patrimonio, a súa
posta en valor e o turismo cultural. Ao longo de todo o texto, e fundamentalmente na
fase de prognóstico, foron expoñéndose as conclusións que se derivan deste estudo,
que foi feito baixo unha metodoloxía científica que permitise a obtención da
información precisa para acadar os obxectivos marcados e formular unha proposta de
Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxico para o Concello de Carnota.
E posto que as principais conclusións, como se dixo anteriormente, xa foron expostas,
neste último capítulo aportarase tamén, a modo de conclusións, unha serie de
consideracións finais que pretenden contribuír a posibilitar a posta en marcha do
mencionado Plan Estratéxico.
O patrimonio dun lugar é un reflexo da súa sociedade e, polo tanto, parte da súa
cultura. O crecente aumento dos turistas que se interesan pola visita de bens
patrimoniais para coñecer a historia dos lugares, das súas xentes, da súa cultura...
ofrece a posibilidade de que o territorio onde se localizan os bens obteña beneficios,
tanto para a poboación local, obtendo maiores ingresos grazas á afluencia turística,
como para a conservación dos bens visitados, ao mesmo tempo que incrementa o
sentimento de identidade e unha autoavaliación positiva. Para moitos lugares nos que
o desenvolvemento económico é escaso, para destinos turísticos en decadencia ou
para ofrecer unha oferta turística máis diversificada, contar con recursos deste tipo
pode ser unha grande axuda para volver atraer visitantes ao lugar.
E o mesmo ocorre co turismo arqueolóxico, tipoloxía incluída dentro do Turismo
Cultural.
Pero para o correcto desenvolvemento de proxectos deste tipo, relacionados cos bens
patrimoniais, incluídos os arqueolóxicos, hai que ter en conta aspectos como a
capacidade de carga dos mesmos, xa que poden verse danados se non se seguen as
CAPÍTULO VI. CONCLUSIÓNS E CONSIDERACIÓNS FINAIS
Páxina 152 de 181
medidas axeitadas para a súa conservación, tal e como se expuxo no apartado teórico
e como se comprobou cos diferentes exemplos vistos con anterioridade (véxase
apartado 2.1.3 Proxectos de Turismo Arqueolóxico levados a cabo noutros lugares).
Por este motivo é preciso levar a cabo unha correcta xestión dos diferentes bens
patrimoniais, garantindo un desenvolvemento sostible que asegure a súa conservación
para poder transmitir a súa historia ás diferentes xeracións. E isto é tamén o obxectivo
que se persegue, entre outros, coa creación dos Plans Estratéxicos de Turismo: buscar
o desenvolvemento turístico dun lugar, explotando de forma sostible os recursos
turísticos para garantir a transmisión dos mesmos, por unha parte, e o
desenvolvemento económico do territorio, por outra.
No caso do Concello de Carnota, analizouse o mesmo en base á súa oferta turística e á
súa demanda, así como tendo en conta as súas características xeográficas. Propúxose
un Plan Estratéxico de Turismo Arqueolóxico para este lugar, pois cos recentes
descubrimentos feitos nesta materia considérase que ten o potencial necesario para,
realizando os pertinentes traballos de investigación, análise, recuperación de
escenarios, etc., poder chegar a desenvolver un tipo de turismo que ata o de agora non
existe nesta área, e que podería ser unha boa acción fronte á estacionalidade que
caracteriza o sector turístico deste espazo, con maiores afluencias durante a Semana
Santa e, fundamentalmente, durante os meses do verán.
Aínda así, para que ese proxecto de turismo arqueolóxico chegue a ver a luz, sería
preciso levar a cabo importantes traballos de investigación e de descuberta de
xacementos, así como de adecuación e creación de infraestruturas, entre outras
cousas, xa que co feito ata agora non é suficiente como para poder desenvolver un
proxecto de turismo arqueolóxico atractivo, tal e como afirmaban os expertos
consultados (véxase apartado 4.5.4 Diagnóstico do Museo a través das entrevistas en
profundidade). Ademais, á estacionalidade do sector súmanselle outros aspectos
negativos que dificultan en certa medida o desenvolvemento turístico da zona: estar
situada nun punto xeográfico bastante illado, contar cunha mala climatoloxía, cunha
CAPÍTULO VI. CONCLUSIÓNS E CONSIDERACIÓNS FINAIS
Páxina 153 de 181
escasa oferta comercial, cunha oferta turística pouco diversificada, malas
infraestruturas de comunicación. Todos estes son feitos que impiden contar cun fluxo
de turistas constante durante todo o ano, centrándose as visitas principalmente no
verán, época na que a maioría da poboación dispón de vacacións e na que a
climatoloxía da zona é mellor.
Por outra parte, para poder desenvolver o proxecto de turismo arqueolóxico, aínda
que este sexa liderado polo propio Concello, xa que a beneficiaria directa sería a
poboación local, precisaríase do financiamento por parte das Administracións Públicas
superiores, posto que as inversións necesarias para poder poñer en marcha o proxecto
serían elevadas. Pero débese ter en conta que ofrecería a posibilidade de crear novos
postos de traballo e aumentar o número de visitantes a este lugar.
Este aumento do fluxo turístico daría lugar, en consecuencia, a unha maior demanda
de servizos, de maneira que tamén se podería contribuír á redución do número de
desempregados que, como xa se viu, afecta en maior medida ao sector servizos.
De tódolos xeitos, hai que destacar que na localización deste territorio situado dentro
do xeodestino coñecido como a Costa da Morte, atópase o feito de contar con dous
recursos turísticos destacados, como o son o hórreo máis grande e a praia máis longa
de Galicia, así como cunha moi boa gastronomía e unha paisaxe e un entorno natural
excepcionais. Todo este conxunto sería unha boa axuda á hora de promocionar este
destino nun futuro se o Plan de Turismo Arqueolóxico se chegase a desenvolver,
seguindo a investigación, o estudo e as propostas presentadas nesta máster-tese.
BIBLIOGRAFÍA E FONTES DE INFORMACIÓN
Páxina 155 de 181
BIBLIOGRAFÍA E FONTES DE INFORMACIÓN
BIBLIOGRAFÍA.
Almansa, J. (2011): “Arqueología para todos los públicos. Hacia una definición de la
arqueología pública a la española”. Arqueoweb, 13, pp. 87-107.
Almansa, J. (2013): Arqueología pública en España. Colección Arqueología Pública,
Madrid: JAS Arqueología S.L.U.
Álvarez-Gayou, J.L. (2003): Cómo hacer investigación cualitativa. Fundamentos y
metodología, México: Editorial Paidós Mexicana S.A.
Álvarez, A. (2001): “Plan Estratégico de Desarrollo Turístico Municipal”. En Álvarez
Sousa, A., Desenvolvemento e planificación municipal do turismo, A Coruña:
Deputación Provincial da Coruña, pp. 45-50.
Baez y Pérez de Tudela, J. (2009): Investigación cualitativa, Madrid: ESIC Editorial.
Barreiro, D. (2012): “Arqueología aplicada y patrimonio: memoria y utopía”.
Complutum, Vol. 23 (2), pp. 33-50.
Crespi, M. e Planells, M. (2003): Patrimonio Cultural, Madrid: Editorial Síntesis, pp.
13-21.
Da Silva, J. (2013): “Impactos do turismo na identidade cultural. Impacts of tourism
on cultural identity”, Exedra Revista Científica, nº 7, pp. 20-24.
Domínguez, A. (2009): El Patrimonio Arqueológico a debate: su valor cultural y
económico, Huesca: Cometa, S.A., pp. 1-19.
Emerick, K. (2013): “Tourism and archaeological heritage management at Petra:
driver to development or destruction?”, International Journal of Heritage Studies,
19:1, pp. 116-118.
Grima, R. (2002): “Archaeology as encounter”, Archaeological Dialogues, 9, pp. 83-
89.
Guasch, O. (2002): Observación Participante (Colección Cuadernos Metodológicos,
nº 20), Madrid: Centro de Investigaciones Sociológicas.
BIBLIOGRAFÍA E FONTES DE INFORMACIÓN
Páxina 156 de 181
Gutiérrez, J. (coord.); Agudo, Y.; Aranda, E.; Callejo, J.; Del Val, C.; Huéscar, A.;
Romero, C. e Viedma, A. (2007): La investigación social del turismo. Perspectivas y
aplicaciones. Madrid: Thomson Editores Spain, Paraninfo S.A.
Ham, S. (2013): Interpretation. Making a difference on purpose, United States of
America: Fulcrum Publishing.
Inskeep, E. (2001): “Conferencia de apertura: a planificación de desenvolvemento
turístico”. En Álvarez Sousa, A., Desenvolvemento e planificación municipal do
turismo, A Coruña: Deputación Provincial da Coruña, pp. 21-34.
Leira, J. (2003): “Cultura proyectual y turismo emergente”. En Rubio Gil, A. (coord.),
Sociología del turismo, Barcelona: Ariel, pp. 251-266.
Leira, J. (2011): “La Interpretación necesaria en el Turismo Cultural. De los principios
de Tilden a los procesos actuales”. En Álvarez Sousa, A., Teoría sociológica y
turismo, Oleiros (A Coruña): Netbiblo, pp. 137-162.
Leira, J. (2013): “Interpretive processes in cultural tourism”, Rotur. Revista de Ocio y
Turismo, 6, pp. 91-105.
Manzato, F. (2007): “Turismo Arqueológico: diagnóstico e análise do produto
arqueoturístico”, Revista Pasos, Vol. 5, Nº 1, pp. 99-109.
Manzini, L. (2011): “El significado cultural del Patrimonio”, Revista digital Estudio
del Patrimonio Cultural, nº 6, pp. 27-42.
Martín, M. (2007): “La difusión del patrimonio. Actualización y debate”, E-rph:
Revista Electrónica de Patrimonio Histórico, Nº 1, pp. 1-21.
Mínguez, M.C. (2007): “Patrimonio Cultural y Turismo en los Reales Sitios de la
Comunidad de Madrid y sus incidencias en el territorio”, Universidad Complutense
de Madrid.
Miró, M. (2000): “El Patrimonio en busca de su lugar en el mundo”. En Leira, L. y
Méndez, R., O patrimonio e a cultura proxectual. Un diálogo necesario. Lugo:
Servicio de Publicaciones de la Diputación Provincial de Lugo, pp. 127-131.
Morales, J. (2001): Guía práctica para la interpretación del patrimonio. El arte de
acercar el legado natural y cultural al público visitante, Junta de Andalucía,
Consejería de Cultura: Difusión Monografías.
BIBLIOGRAFÍA E FONTES DE INFORMACIÓN
Páxina 157 de 181
Morales, J. (2014): “Interpretación del patrimonio”, presentación utilizada en el IV
Curso de verán. A evolución do turismo no marco da sociedade global. Retos para a
súa planificación e xestión, celebrado en Carballo (A Coruña) os días 2, 3 e 4 de xullo
de 2014 pola Universidade da Coruña.
Morère, N. e Jiménez, J. (2006): “Análisis del turismo arqueológico en España. Un
estado de la cuestión”, Estudios Turísticos, nº 171, pp. 115-139.
Otero, A. e González, R. (2010): “La generación de experiencias como clave de
producción de valor patrimonial”, Buenos Aires: V Congreso Internacional de
Patrimonio Cultural.
Padró, J. (2000): “La gestión del patrimonio: una perspectiva territorial”. En Leira, L.
y Méndez, R., O patrimonio e a cultura proxectual. Un diálogo necesario. Lugo:
Servicio de Publicaciones de la Diputación Provincial de Lugo, pp. 135-144.
Rey, J.M.; Infante, F.; Rodríguez, E. e Tallón, M.J. (2004): El Parque Arqueológico del
Arte Rupestre. Ideas, estrategias y acciones para una gestión integral de los
petroglifos gallegos, Xunta de Galicia – Consellería de Cultura, Comunicación Social
e Turismo. Dirección Xeral de Patrimonio Cultural: RGPA Cuadernos.
Rodríguez, I. (2010): “Sobre el Patrimonio Cultural”, Sphera Publica Revista de
Ciencias Sociales y de la Comunicación, Número Especial, pp. 75-117.
Salerno, V. (2013): “Arqueología pública: reflexiones sobre la construcción de un
objeto de estudio”. Revista Chilena de Antropología, nº 27, 1er semestre, pp. 7-37.
Santana, A. (2003a): “Patrimonios Culturales y turistas: unos leen lo que otros
miran”, Revista Pasos, Vol. 1, nº 1, pp. 1-12.
Santana, A. (2003b): “Turismo Cultural, Culturas Turísticas”, Horizontes
Antropológicos, Porto Alegre, ano 9, nº 20, pp. 31-57.
Tilden, F. (2006): La interpretación de nuestro patrimonio, Asociación para la
Interpretación del Patrimonio.
Troitiño, M.A. (2003): “Patrimonio Cultural: valorización económica y reutilización
funcional”, La Palma: Culturinnova, Jornadas de Gestión Cultural.
Tugores, F. e Planas, R. (2006): Introducción al patrimonio cultural. Gijón (Asturias):
Ediciones Trea.
BIBLIOGRAFÍA E FONTES DE INFORMACIÓN
Páxina 158 de 181
Valles, M. S. (1997): Técnicas cualitativas de investigación social. Reflexión
metodológica y práctica profesional, Madrid: Editorial Síntesis, S.A.
Van Leeuwen, E.; Kourtit, K. e Nijkamp, P. (2013): “Residents’ appreciation of
Cultural Heritage in Tourist Centres: a micro-simulation modelling approach to
Amsterdam”, Tinbergen Institute Discussion Paper, pp. 1-25.
Velasco, M. (2009): “Gestión turística del Patrimonio Cultural: enfoques para un
desarrollo sostenible del Turismo Cultural”, Cuadernos de Turismo, nº 23, pp. 237-
253.
FONTES DE INFORMACIÓN
Ayán, X.; González, M. e Rodríguez, R. (2011): “Más allá de la Arqueología Pública:
arqueología, democracia y comunidad en el yacimiento multivocal de A Lanzada
(Sanxenxo, Pontevedra)”, VII Séminari D’Arqueologia I Ensenyament, Barcelona, 31
de marzo – 2 de abril de 2011 (en liña):
http://digital.csic.es/bitstream/10261/34401/1/2011_VIII%20Seminari_AyanEtalii_
Mas%20alla_COMUNICACION.pdf. Consulta realizada o 03/08/2014.
Campo Arqueológico de Mértola (en liña):
http://www.camertola.pt/info/m%C3%A9rtola-vila-museu. Consulta realizada o
02/08/2014.
Castro de Mallou (en liña): http://castrodemallou.net/. Consulta realizada o
24/03/2014.
Concello de Carnota (en liña): http://www.concellodecarnota.com/. Consulta
realizada o 24/03/2014.
Concello de Carnota. Percorrido da Senda Verde de Carnota (en liña):
http://www.concellodecarnota.com/images/stories/web/senda_verde.pdf.
Consulta realizada o 16/08/2014.
Cool-Touring. Experiencias turísticas selectas (en liña): http://cool-
touring.com/visitas-guiadas/torredosmouros/. Consulta realizada o 12/05/2014.
BIBLIOGRAFÍA E FONTES DE INFORMACIÓN
Páxina 159 de 181
European Landscape Convention (en liña):
http://conventions.coe.int/Treaty/en/Treaties/Html/176.htm. Consulta realizada o
10/07/2014.
Gil, M.C. El Patrimonio Cultural como recurso turístico. Consideraciones, Sevilla,
Escuela Universitaria de Turismo EUSA [en liña].
http://www.anestur.com/11.Maria_Concepcion_Gil_Diaz.doc Consulta realizada o
24/04/2014.
Guía Xeral da Costa da Morte (en liña):
http://www.turismocostadamorte.com/ca/upload/des/59-a-
guia_xeral_costa_morte_cast.pdf. Consulta realizada o 25/04/2014.
Instituto Galego de Estatística (en liña):
http://www.ige.eu/web/index.jsp?idioma=gl. Consulta realizada o 25/04/2014.
Lascaux (en liña) http://www.lascaux.culture.fr/#/fr/chrono.xml. Consulta realizada
o 02/08/2014.
Lei 8/1995, do 30 de outubro, do Patrimonio Cultural de Galicia (en liña):
http://www.parlamentodegalicia.es/sites/parlamentogalicia/bibliotecaleisdegalicia/
lei8_1995.pdf. Consulta realizada o 23/04/2014.
Lei 16/1985, do 25 de xuño, do Patrimonio Histórico Español (en liña):
http://www.boe.es/buscar/act.php?id=BOE-A-1985-12534. Consulta realizada o
23/04/2014.
Manuel Gago. Blog Capítulo Cero (en liña):
http://www.manuelgago.org/blog/index.php/category/notas-arqueoloxicas/.
Consulta realizada o 24/03/2014.
Ministerio de Educación, Cultura e Deporte. Comunicado de prensa sobre o
Programa de Investigación para a Conservación Preventiva e Réxime de Acceso á
Cova de Altamira (en liña):
http://museodealtamira.mcu.es/web/docs/PrehistoriayArte/NP_Comunicado_ofici
al_del_Ministerio_de_Educacion_Cultura_y_Deporte_14_06_2013.pdf. Consulta
realizada o 31/08/2014.
Museo de Altamira (en liña): http://museodealtamira.mcu.es/. Consulta realizada o
31/08/2014.
BIBLIOGRAFÍA E FONTES DE INFORMACIÓN
Páxina 160 de 181
Museo Arqueolóxico do Castro de Viladonga (en liña): http://www.aaviladonga.es/.
Consulta realizada o 03/08/2014.
Museo Skansen (en liña): http://www.skansen.se/es/artikel/este-es-skansen.
Consulta realizada o 03/08/2014.
Parque Arqueolóxico da Arte Rupestre de Campo Lameiro (en liña): http://paar.es/.
Consulta realizada o 03/08/2014.
Patrimonio Galego (en liña):
http://patrimoniogalego.net/index.php/category/comarca/muros/carnota/.
Consulta realizada o 24/03/2014.
Petra, one of 7 wonders (en liña): www.visitpetra.jo. Consulta realizada o
02/08/2014.
Poyato, M.C. (2011): “El turismo y el patrimonio como motor de desarrollo rural”,
en II Jornadas de Desarrollo Rural y Sostenibilidad. Actas Ponencia IV, V y
Conferencia de Clausura, celebradas o 25 e 26 de marzo de 2011, Iniesta – Cuenca,
páxinas 135-203 (en liña) http://www.centrointernet-
iniesta.es/Jornadas/II%20Jornadas%20de%20desarrollo%20-%203.pdf. Consulta
realizada o 12/05/2014.
Torre dos Mouros (en liña): http://torredosmouros.net/. Consulta realizada o
24/03/2014.
TURGALICIA. Patrimonio cultural no concello de Carnota (en liña):
http://www.turgalicia.es/localizador-de-recursos?langId=gl_ES. Consulta realizada o
16/08/2014.
UNESCO (1954): Convenio para a Protección dos Bens Culturais en caso de Conflito
Armado, A Haia (en liña): http://www.unesco.org/new/es/culture/themes/armed-
conflict-and-heritage/the-hague-convention/text-of-the-convention-and-its-1st-
protocol/#c284178. Consulta realizada o 23/04/20014.
Xeografía de Carnota (en liña): http://gl.wikipedia.org/wiki/Carnota. Consulta
realizada o 25/04/2014.
ANEXOS
Páxina 161 de 181
ANEXOS
ANEXO I
PATRIMONIO CULTURAL NO CONCELLO DE CARNOTA SEGUNDO TURGALICIA.
PATRIMONIO CULTURAL NO CONCELLO DE CARNOTA
RECURSO LOCALIZACIÓN DESCRICIÓN
Conxunto de hórreo
e pombal de Carnota
Carnota
É a construción máis representativa do
municipio, declarada Monumento Nacional e
clasificada como o hórreo máis grande de
Galicia, xunto co de Lira e o de Rabuño (Rianxo),
cunha lonxitude de 34,76 metros. Construído en
1768, este hórreo conta con vinte e dous pares
de pés, obra de D. Gregorio Quintela.
Conxunto de hórreo
e pombal de Lira
Lira
Este conxunto é dos máis representativos xunto
co de Carnota. Foi construído a finais do século
XVIII con granito, sobre una pequena plataforma
de pedra para solucionar o problema do
desnivel do terreo no que se asenta. Ten case 36
metros de lonxitude, pero porque foi ampliado
posteriormente á súa construción, pasando de
contar con once pares de pés a ter vinte e dous.
Suponse que tamén foi obra de D. Gregorio
Quintela, ao igual que o hórreo de Carnota.
Caseta de Pepe do
Cuco
Lira
É una caseta tradicional de mariñeiros onde se
pode coñecer a evolución do porto de Carnota
no século XX, a través dunha exposición de
utensilios mariñeiros e paneis divulgativos.
Muíño de vento de
Lariño
Lariño
Muíño comunal situado nun lugar próximo ao
mar. Foi construído a principios do século XX, no
ano 1914, sendo un dos poucos con estas
características que existen pola zona (estrutura
cilíndrica e grosos muros de pedra).
Actualmente non presenta un bo estado de
conservación, xa que as ondas do mar causaron
estragos nel, pero as características da obra
xustifican a súa visita.
Punta Ínsua / Punta
de Lariño
Lariño
Edificación situada na Punta Ínsua, punto
xeográfico que axuda a fixar a entrada en
Fisterra e na ría de Corcubión. Merece a pena
visitala polas características da súa arquitectura
e pola beleza do lugar onde se atopa.
ANEXOS
Páxina 162 de 181
Igrexa Parroquial de
Santa Comba de
Carnota
Carnota
Construída en 1755. Ten unha planta mixta,
conxunción de planta de cruz latina e basilical. A
fachada ten unha portada, con molduras
barrocas, flanqueada por catro pilastras, con
capiteis xónicos decorados con motivos vexetais
e unha cornixa, un frontón triangular e un óculo
ovalado.
Igrexa Parroquial de
San Mamede de
Carnota
San Mamede
Construída tamén en 1755. Ten unha nave de
planta de cruz latina, muros de cantería, cuberta
a dúas e tres augas e tellado de tella.
Capela de San
Gregorio
Santa Comba
de Carnota
Construída no s. XVII. Ten unha nave de planta
rectangular, muros de cantería granítica,
cuberta a dúas augas e tellado de tella. A
fachada ten unha porta enmarcada por un arco
e un van. Espadana dun corpo e un van coroado
por unha cruz.
Cruceiro de Canedo
San Mamede
Realizado en granito. Trátase dun cruceiro de
"cruz". Posúe cruz octogonal, capitel cilíndrico
que remata cadrado e con soporte para un
candil, fuste circular con pedestal cuadrangular,
base troncopiramidal e plataforma cuadrangular
de dous graos.
Cruceiro de Cornido 1
San Mamede
Realizado en granito. Posúe cruz circular, leñosa
e con nós coas imaxes de Cristo crucificado con
tres cravos, inclinando a cabeza cara á dereita,
mans pechadas, pano de pureza anoado á
dereita e INRI (pergameo); capitel cuadrangular
moldeado e cun soporte con candil; fuste
cadrado con chafráns; base cuadrangular e
plataforma cuadrangular de dous graos.
Cruceiro de Cornido 2
San Mamede
Realizado en granito. Posúe cruz circular, leñosa
e con nós coas imaxes de Cristo crucificado con
tres cravos, coa cabeza para diante, bendicindo
con ambas as dúas mans, con coroa de espiñas,
pano de pureza suxeito cunha corda, INRI
(pergameo) e imaxe suplicando (busto); capitel
cuadrangular moldeado; fuste cadrado con
chafráns con estrías e cun soporte con candil;
base cúbica e plataforma cuadrangular de dous
graos. Conserva restos de policromía.
Cruceiro de Freán
San Mamede
Realizado en granito. Trátase dun sinxelo
cruceiro de "cruz". Octogonal e fuste cadrado
con chafráns
ANEXOS
Páxina 163 de 181
Cruceiro de Louredo
San Mamede
Realizado en granito. Trátase dun cruceiro de
"crucifixo". Posúe cruz octogonal, imaxes de
Cristo crucificado con tres cravos, inclinando a
cabeza cara á dereita, mans abertas, con coroa
de espiñas e pano de pureza anoado á dereita;
capitel cuadrangular moldeado; fuste octogonal
cun soporte para un candil; base
troncopiramidal; non posúe plataforma. É de
propiedade particular.
Cruceiro de Miñarzo
Lira
Realizado en granito. A cruz posúe remates con
bólas; ten capitel cilíndrico que remata cadrado;
fuste circular con estrías, con pedestal
cuadrangular e cunha imaxe; base triangular;
plataforma octogonal de tres graos.
Cruceiro de Outeiro
San Mamede
Realizado en granito e formigón. Posúe cruz
rectangular con remates de forma lanceolada
(de formigón) coas imaxes de Cristo crucificado
(de formigón) con tres cravos, inclinando a
cabeza cara á dereita, mans pechadas, con
coroa de espiñas, pano de pureza con dobre nó
e INRI (pergameo); capitel cuadrangular (de
formigón) con follas; fuste cadrado que comeza
cadrado (de granito); base cúbica (de granito)
que remata con chafráns; plataforma
cuadrangular de dous graos (de formigón).
Cruceiro de San
Martiño de Lariño
Lariño
Realizado en granito. Posúe cruz circular, leñosa
e con nós con remates con flores, coas imaxes
de Cristo crucificado con tres cravos, inclinando
a cabeza cara á dereita, mans abertas, con coroa
de espiñas, pano de pureza sen nós e INRI
(cartilla); e no reverso a Virxe en actitude de
orar coas mans xuntas, coroada e sobre peaña
dun anxo; capitel cuadrangular moldeado; fuste
octogonal con pedestal cuadrangular, liso; base
cúbica que remata con chafráns; plataforma
cuadrangular de catro graos.
Cruceiro do
Cemiterio de San
Mamede de Carnota
San Mamede
Realizado en granito. Trátase dun cruceiro de
"cruz". Na súa cruz aparecen raios en forma de
auréola; ten capitel octogonal; fuste octogonal
con pedestal cuadrangular; base cuadrangular
que remata con chafráns e plataforma
cuadrangular dun grao.
Fonte: Turgalicia (en liña): http://www.turgalicia.es/descubre...?langId=gl_ES. Consulta realizada o
16/08/2014.
ANEXOS
Páxina 164 de 181
ANEXO II
PATRIMONIO NATURAL NO CONCELLO DE CARNOTA SEGUNDO TURGALICIA.
PATRIMONIO CULTURAL NO CONCELLO DE CARNOTA
RECURSO LOCALIZACIÓN DESCRICIÓN
Praia de
Carnota
Santa Comba de
Carnota
Lonxitude: 7000 metros.
Constitúe o elemento xeográfico costeiro máis
importante e representativo de Carnota.
Trátase dun extenso areal que se desenvolve de
norte a sur a xeito de enseada entre as Puntas
de Caldebarcos e Sarsas. Posúe condicións
excepcionais para a práctica de deportes
náuticos como o surf ou o windsurf debido aos
frecuentes ventos e brisas costeiras.
Praia de
Quilmas
O Pindo
Lonxitude: 500 metros
Praia de San
Pedro
O Pindo
Lonxitude: 800 metros.
Praia de
Pedrullo
Quilmas
Praia de Boca
do Río
San Mamede
Lonxitude: 300 metros.
Praia de
Caldebarcos
Caldebarcos
Lonxitude: 300 metros.
Praia da Insuela
– Panchés
San Mamede
Lonxitude: 300 metros.
Praia de Mar de
Lira
Lira – Portocubelo
Lonxitude: 300 metros.
Praia de Porto
ancho
Lira
Lonxitude: 145 metros.
Praia de
Portocubelo
Lira
Lonxitude: 500 metros.
Praia de Cons Lira Lonxitude: 150 metros.
Praia de Simprón
Lira
Lonxitude: 90 metros.
Praia de Tras da Punta
Lira
Lonxitude: 100 metros.
Praia de Xaxebre
Lira
Lonxitude. 190 metros.
ANEXOS
Páxina 165 de 181
Praia de Cancelo
Santa Comba de Carnota
Lonxitude: 200 metros.
Praia de Carballiños
Carnota
Lonxitude: 101 metros.
Praia de Corna Becerra
Carnota
Lonxitude: 165 metros.
Praia de Sinal – Pindo
Santa Comba de Carnota
Lonxitude: 126 metros.
Praia de Susiños Carnota Lonxitude: 110 metros.
Praia da Area
Lariño
Lonxitude: 150 metros.
Praia de Lariño Lariño Lonxitude: 1800 metros.
Praia de Xeda Lariño Lonxitude: 300 metros.
Monte do Pindo
O Pindo
Miradoiro situado no alto de A Moa, a 627 m
de altitude, onde abundan rochas graníticas
redondeadas e que remata ao bordo do mar.
Dende o cume visualízase o amplo e escarpado
panorama costeiro que se estende aos seus pés
(Fisterra, Corcubión, Cee, a praia de Carnota,
punta de Caldebarcos).
Monte e Lagoa de Louro
Carnota - Muros
Monte Louro (241 m) situado na punta norte da entrada á ría de Muros e Noia. Por mar, Reserva Mariña de Interese Pesqueiro promovida pola Confraría de Lira (Carnota). Por terra, Punto de Interese Xeolóxico de importancia nacional. Na superficie é un treito aberto ao mar dotado de elementos afortunados: lagoa, praias, coídos, faros e horizonte. A lagoa das Xarfas está pechada ao mar polas dunas da praia de Area Maior, máis coñecida como Praia de Louro. Xunto a lagoa ábrese a branca praia ao pé do monte. Séguenlle outros areais finos de augas batidas e frías como o de Ancoradoiro/Lariño, cun piñeiral adxacente e faro.
Fonte: Turgalicia (en liña): http://www.turgalicia.es/descubre...?langId=gl_ES. Consulta realizada
o 16/08/2014.
ANEXOS
Páxina 166 de 181
ANEXO III
FESTAS PATRONAIS NO CONCELLO DE CARNOTA.
FESTAS PATRONAIS NO CONCELLO DE CARNOTA
PARROQUIA FESTA DATA
San Clemenzo
(O Pindo)
Festa de San Clemenzo Segunda fin de semana de agosto
Festas do Cristo 12 e 13 de outubro.
San Mamede
Festas de San Mamede 7, 8 e 9 de agosto.
Festas do Cristo 8, 9 e 10 de setembro.
Festa da Virxe do Carme de
Caldebarcos
Primeiro xoves e venres despois
do 16 de xullo.
Santa Comba
de Carnota
Festa de Nosa Señora das Dores 20 de setembro.
Festa de San Sebastián de
Pedrafigueira
20 de xaneiro.
Santa María de
Lira
Festa dos Remedios Novos Primeiro martes despois de
Semana Santa.
Festa dos Remedios Vellos Sete semanas despois dos
Remedios Novos.
Festa do Mar Terceira fin de semana de agosto.
San Martiño
de Lariño
Festa de San Martiño
11 de novembro.
Festas
culturais
gastronómicas
Xornadas Internacionais de
Cultura Tradicional da
Asociación Canle de Lira
Venres, sábado e domingo da
semana de San Xoan (24 de xuño).
Festa da cachelada de Mallou Último xoves e venres de agosto.
Fonte: Concello de Carnota (en liña): http://www.concellodecarnota.com/descobre-carnota/festas-
populares. Consulta realizada o 19/08/2014.
ANEXOS
Páxina 167 de 181
ANEXO IV
ESTABLECEMENTOS DE ALOXAMENTO NO CONCELLO DE CARNOTA SEGUNDO
TURGALICIA.
ESTABLECEMENTOS DE ALOXAMENTO NO CONCELLO DE CARNOTA
TIPOLOXÍA NOME DO
ESTABLECEMENTO
LOCALIZACIÓN
Pensión 3* A Laxe Carnota
O Prouso Santa Comba de Carnota
Pensión 2*
A Revolta O Pindo
La Morada Santa Comba de Carnota
Areas Carnota
Pensión 1*
Cachiño Sestelos – Lira
Dosil Lira
Miramar Santa Comba de Carnota
Sol e Mar O Pindo
Apartamentos 1
chave
Apartamentos Ramona Carnota
Faro Insua Lariño
Playa de Lariño Lariño
Vivendas turísticas
Casa da Ceja Miñarzo – Lira
Casa de Rama Santa Comba de Carnota
Casa Iluminada Sofán – Lira
O Fogar do Carpinteirao San Mamede
Albergues turísticos
Casa Pila
Sofán - Lira
Turismo Rural Casa Rural San Cibrán San Cibrán – San Mamede
Xanela da Lúa Lira
Hotel 2* La Casona del Abuelo San Mamede
Fonte: Turgalicia (en liña): http://www.turgalicia.es/descubre...?langId=gl_ES. Consulta realizada
o 19/08/2014.
ANEXOS
Páxina 168 de 181
ANEXO V
ESTABLECEMENTOS DE RESTAURACIÓN NO CONCELLO DE CARNOTA SEGUNDO
TURGALICIA.
ESTABLECEMENTOS DE RESTAURACIÓN NO CONCELLO DE CARNOTA
TIPOLOXÍA NOME DO
ESTABLECEMENTO
LOCALIZACIÓN
4ª Categoría 1 Garfo
Restaurante A Revolta O Pindo
Casa da Crega San Mamede
Casa Goyanes Carnota
Restaurante La Morada O Pindo
Restaurante Miramar Carnota
Parrillada Fontevella Caldebarnos
3ª categoría 2 garfos
Casa Pila
Sofán - Lira
Fonte: Turgalicia (en liña): http://www.turgalicia.es/descubre...?langId=gl_ES. Consulta realizada
o 19/08/2014.
ANEXOS
Páxina 169 de 181
Percorrido da Senda Verde de Carnota (en liña): http://www.concellodecarnota.com/images/stories/web/senda_verde.pdf. Consulta realizada o 16/08/2014.
ANEXO VI
PERCORRIDO DA SENDA VERDE DE CARNOTA
ANEXOS
Páxina 170 de 181
ANEXO VII
CUESTIONARIO PARA O DESENVOLVEMENTO DAS ENTREVISTAS
1. INTRODUCIÓN
O turismo cultural é un tipo de turismo que adquiriu especial importancia nos últimos
anos, sendo a principal motivación dos turistas a visita de lugares que destacan pola súa
riqueza patrimonial, incluíndo tamén a práctica do turismo arqueolóxico ou
arqueoturismo.
O obxectivo deste documento e das preguntas que o acompañan é axudar a analizar o
potencial que pode ter a práctica do turismo arqueolóxico no concello de Carnota. Esta
vila, situada na provincia da Coruña e na coñecida Costa da Morte, confórmase por cinco
parroquias: Lariño, Lira, O Pindo, San Mamede e Santa Comba de Carnota, e conta co
denominado Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota. Este Museo abarca diferentes
xacementos, como o son a fortificación de Torre dos Mouros (situada sobre o alto da
parroquia de Lira, a 300 metros sobre o nivel do mar, desde onde se pode observar a zona
de Carnota e os montes de Muros e o Barbanza), o Castro de Mallou (sitúase nun lugar
intermedio; non está localizado na cordilleira que delimita os concellos de Carnota e
Muros, senón que está nunha cota máis baixa) e cinco estacións de petróglifos (As Laxiñas,
Filladuiro, Rego Lamoso, A Laxe Escrita e Prousos Magos).
Cada un destes xacementos conta cun panel informativo no que se facilitan algúns datos
sobre os mesmos. Ademais, aínda que polo de agora non existe unha páxina web propia
sobre o Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota como tal, si se poden atopar na rede
diferentes webs que ofrecen información sobre este Museo, como por exemplo:
Páxina web de Torre dos Mouros: http://torredosmouros.net/
Páxina web do Castro de Mallou: http://castrodemallou.net/
Páxina web de Cool Touring: http://cool-touring.com/.
Rede social Facebook: https://www.facebook.com/TorreDosMouros.
Twitter: https://twitter.com/TorredosMouros
Páxina web do Blog de Manuel Gago:
http://www.manuelgago.org/blog/index.php/category/notas-arqueoloxicas/.
Por último, o que destaca deste Museo é o feito de tratarse nalgúns dos casos de
proxectos de arqueoloxía pública ou social, como o é o Castro de Mallou ou a fortificación
de Torre dos Mouros. Isto implica unha acción arqueolóxica profesional e rigorosa con
programas para a incorporación dos habitantes, sendo estes un axente máis de
preservación dos sitios arqueolóxicos e levando a cabo tarefas de limpeza dos xacementos,
recollida etnográfica e de tradición oral, apoio aos arqueólogos nas tarefas de limpeza, etc.
A continuación ofrécense unha serie de preguntas en relación con este Museo,
agradecendo de antemán que as responderan e enviasen ao meu correo electrónico
ANEXOS
Páxina 171 de 181
([email protected]) antes do 15 de xullo. Deste xeito colaborarían no
proxecto de investigación que se está a levar a cabo, garantindo que toda a información
obtida a través das súas opinións será tratada de forma totalmente anónima e
confidencial.
2. CUESTIONARIO
BLOQUE I. TURISMO CULTURAL.
1. O Concello de Carnota é coñecido por contar cunha das praias máis longas de
Galicia e polo seu hórreo, de aproximadamente 34 metros de lonxitude, declarado
Monumento Nacional. Como ben se afirma no documento adxunto, o Turismo
Cultural é un tipo de turismo que se practica cada vez máis, sendo máis atractivos
para os visitantes aqueles destinos que destacan pola súa riqueza patrimonial.
Tendo en conta isto, e a existencia dos xa coñecidos recursos turísticos que
caracterizan a esta zona, ¿considera que cos descubrimentos arqueolóxicos
realizados neste Concello se podería traballar na creación dun novo produto de
Turismo Cultural? Por favor, explíquese.
2. A Costa da Morte é coñecida, sobre todo, pola súa riqueza paisaxística,
gastronómica e polos seus recursos naturais, e a práctica do turismo cultural non
soe ser o motivo principal da visita á zona. ¿Cre que coa creación dese novo
produto de turismo cultural mencionado na pregunta anterior podería Carnota
chegar a converterse nun dos principais atractivos turísticos da zona por ofrecer un
novo produto do que os demais concellos da área non dispoñen? Por favor,
explíquese.
BLOQUE II. TURISMO ARQUEOLÓXICO.
3. A práctica do turismo arqueolóxico supón para os destinos nos que se realiza unha
serie de beneficios relativos ao aumento da ocupación hoteleira, da restauración e
a creación de novos postos de traballo (guías, intérpretes). ¿Considera que os
xacementos arqueolóxicos descubertos en Carnota teñen o potencial suficiente
para que, co tempo, se poida consolidar un turismo deste tipo nesta zona, de
maneira que se contribúa así ao desenvolvemento económico do territorio? Por
favor, explíquese.
4. Dada a estacionalidade que caracteriza o sector turístico da zona, recibindo un
maior número de turistas durante a Semana Santa e os meses de verán, ¿cre que a
práctica do turismo arqueolóxico poder axudar á desestacionalización do sector
ANEXOS
Páxina 172 de 181
atraendo fluxos turísticos durante todo o ano en lugar de só durante uns meses
concretos? Por favor, explíquese.
BLOQUE III. MUSEO ARQUEOLÓXICO ABERTO DE CARNOTA.
5. O descubrimento dos xacementos arqueolóxicos no Concello de Carnota é
relativamente recente. ¿Tiña vostede coñecemento da existencia do Museo
Arqueolóxico Aberto de Carnota como tal, ou só tiña coñecemento dalgúns dos
elementos que o integran (Castro, Fortificación e Petróglifos)?
6. Segundo á promoción que existe actualmente deste Museo, ¿cre que esta é
suficiente e axeitada para dar a coñecelo? Por favor, explíquese.
7. ¿De que maneira se podería promocionar este Museo para conseguir que os
visitantes se desprazasen ata el?
SI NON
Axudándose doutros recursos
turísticos da zona.
En conxunto con outros lugares
da Costa da Morte.
Outras accións (engada as que
considere oportunas).
8. No Castro de Mallou e na Torre dos Mouros levouse a cabo un proxecto de
arqueoloxía social. ¿Qué opinión lle merece o feito de que persoas voluntarias,
como o son os veciños de Carnota, teñan participado nas tarefas de limpeza dos
diferentes elementos arqueolóxicos do Museo Aberto? Por favor, explíquese.
ANEXOS
Páxina 173 de 181
9. ¿Qué accións considera que debería levar a cabo a Administración Pública no caso
de Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota?
SI NON
Mellorar a sinalización para chegar ao
Museo.
Mellorar a promoción.
Subvencionar as tarefas de limpeza e
conservación.
Manter a oficina de información turística do
Concello de Carnota aberta todo o ano.
Outras accións (engada as que considere
oportunas).
10. ¿Considera que a información que se ofrece nos paneis informativos dos diferentes
elementos arqueolóxicos do Museo Aberto é suficiente para que alguén non
especializado no tema comprenda o significado dos mesmos? Por favor,
explíquese.
11. Na actualidade, realízanse visitas guiadas durante as fins de semana dos meses de
verán polos xacementos arqueolóxicos do Museo Aberto. ¿Que outras actividades
se poderían realizar, ademais de visitas guiadas, para transmitir a Historia deste
lugar?
12. ¿Que accións proporía para mellorar os diferentes aspectos relacionados co Museo
Arqueolóxico Aberto de Carnota (conservación, mantemento, interpretación)?
ANEXOS
Páxina 174 de 181
13. O feito da existencia doutros lugares turísticos recoñecidos próximos, como é o
caso de Fisterra, ¿poden considerarse como unha ameaza para o desenvolvemento
turístico de Carnota ou, pola contra, considera que iso pode ser unha oportunidade
para atraer visitantes ao concello e promocionar así o patrimonio arqueolóxico do
que dispón? Por favor, explíquese.
14. ¿Que outros aspectos do Concello de Carnota (positivos e negativos) considera que
poden afectar a esta área para o seu desenvolvemento turístico en xeral, e para o
turismo cultural, en particular? Por favor, explíquese.
ANEXOS
Páxina 175 de 181
ANEXO VIII
RESULTADOS DAS ENTREVISTAS EN PROFUNDIDADE
RESPOSTAS OBTIDAS A TRAVÉS DAS ENTREVISTAS EN PROFUNDIDADE
VERBATIN EXPERTO 1
VERBATIN EXPERTO 2
VERBATIN EXPERTO 3
1. ¿Considera que cos descubrimentos arqueolóxicos realizados neste Concello se podería traballar na creación dun novo produto de Turismo Cultural? Por favor, explíquese.
Si, pero de xeito embrionario, xa que os achados non son tan relevantes, pois aínda falta moito por escavar, de xeito que aínda non podería funcionar como un polo de atracción turística.
Si. Estes xacementos poden supoñer a creación dun paquete de turismo arqueolóxico, así como formar parte de circuítos turísticos tradicionais que inclúen o hórreo e a praia de Carnota, facendo que a permanencia no Concello sexa maior.
Si. Actualmente xa se está a traballar con campañas de promoción destes recursos, considerando que poden ser a base dun turismo máis comprometido co entorno.
2. ¿Cre que coa creación dese novo produto de turismo cultural mencionado na pregunta anterior podería Carnota chegar a converterse nun dos principais atractivos turísticos da zona por ofrecer un novo produto do que os demais concellos da área non dispoñen? Por favor, explíquese.
Poden chegar a competir co resto da Costa da Morte por ser algo diferente, pero aínda se debe traballar moito, xa que hai outros recursos próximos (Castro de Borneiro ou Dolmen de Dombate) que resultan máis atractivos actualmente.
Si, ata certo punto, porque a orixinalidade deste produto é relativa, xa que toda a Costa da Morte conta con numerosos recursos arqueolóxicos, pero a maioría deles non se poden visitar. Nesta zona están xurdindo proxectos similares aos de Carnota, e poderíase barallar a posibilidade de crear unha estratexia supramunicipal no canto de que fose protagonista só Carnota.
Si. Carnota conta con varios xacementos accesibles e relativamente próximos entre si a través dos que se pode coñecer un período duns 3.000 anos de historia.
ANEXOS
Páxina 176 de 181
3. ¿Considera que os xacementos arqueolóxicos descubertos en Carnota teñen o potencial suficiente para que, co tempo, se poida consolidar un turismo deste tipo nesta zona, de maneira que se contribúa así ao desenvolvemento económico do territorio? Por favor, explíquese.
Posiblemente terán o potencial pero aínda falta moito traballo para desenvolvelo
Si. Se o turista xeral pasa máis tempo en Carnota, aumentará o seu consumo de servizos. Se se consolida como destino arqueoturístico, tamén.
SI, xa que se pode conseguir desestacionalizar o turismo e conseguir que os turistas pernocten en Carnota (cousa que a praia e o hórreo non conseguen) ofrecéndolles actividades culturais como paseos ou visitas guiadas aos xacementos.
4. Dada a estacionalidade que caracteriza o sector turístico da zona, recibindo un maior número de turistas durante a Semana Santa e os meses de verán, ¿cre que a práctica do turismo arqueolóxico poderá axudar á desestacionalización do sector atraendo fluxos turísticos durante todo o ano en lugar de só durante uns meses concretos? Por favor, explíquese.
Si, pero habería que aproveitar primeiro os meses de maior afluencia turística para traballar sobre o produto.
Si, relativamente. Pode desestacionalizar, algúns meses, pero dadas as características das infraestruturas, son complicadas as visitas nos longos meses de chuvia.
Si. Este tipo de turismo non precisa dunha boa climatoloxía, que pola contra si necesita o turismo de sol e praia e que tan escaso é na zona de Carnota.
5. O descubrimento dos xacementos arqueolóxicos no Concello de Carnota é relativamente recente. ¿Tiña vostede coñecemento da existencia do Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota como tal, ou só tiña coñecemento dalgúns dos elementos que o integran (Castro, Fortificación e Petróglifos)?
Só tiña coñecemento dos elementos.
Primeiro dos xacementos e, posteriormente, a medida que se foi configurando a idea do Museo Aberto, tamén do Museo
Si, tiña coñecemento da existencia do Museo Arqueolóxico Aberto como tal.
ANEXOS
Páxina 177 de 181
6. Segundo á promoción que existe actualmente deste Museo, ¿cre que esta é suficiente e axeitada para dar a coñecelo? Por favor, explíquese.
Non, porque en tres anos visitando Carnota non tiña coñecemento da existencia do Museo como tal.
Non. Faise moi boa promoción durante as intervencións e achéganse visitantes cunha motivación arqueolóxica, pero habería que empregar máis estratexias para dar a coñecelo porque esas visitas non se dan durante o resto do ano.
Non. Actualmente a promoción, tanto na rede como impresa, é insuficiente.
7. ¿De que maneira se podería promocionar este Museo para conseguir que os visitantes se desprazasen ata el?
Axudándose doutros recursos turísticos da zona.
En conxunto con outros lugares da Costa da Morte.
Incidindo aínda máis nas redes sociais.
Axudándose doutros recursos turísticos da zona.
En conxunto con outros lugares da Costa da Morte.
Inclusión nos circuítos de touroperadores.
Información en páxinas de referencia, como Turgalicia.
Acondicionamento das pistas para o paso de autobuses.
Axudándose doutros recursos turísticos da zona.
En conxunto con outros lugares da Costa da Morte.
Publicación dunha web en varias linguas con información centralizada.
Formar aos hostaleiros do concello no relativo a este Museo Aberto.
8. No Castro de Mallou e na Torre dos Mouros levouse a cabo un proxecto de arqueoloxía social. ¿Qué opinión lle merece o feito de que persoas voluntarias, como o son os veciños de Carnota, teñan participado nas tarefas de limpeza dos diferentes elementos arqueolóxicos do Museo Aberto? Por favor, explíquese.
É básico que a comunidade local se implique en proxectos deste tipo, pois eles deben ser os principais valedores de iniciativas así.
É o xeito máis viable de realizar este tipo de traballos. A comunidade local debe implicarse na posta en valor do seu patrimonio, debendo estar os procesos científicos de creación de coñecemento abertos á sociedade.
A poboación local é imprescindible neste proxecto. Trabállase con ela na divulgación da historia e da importancia dos xacementos para que se sintan orgullosos do seu patrimonio.
ANEXOS
Páxina 178 de 181
9. ¿Qué accións considera que debería levar a cabo a Administración Pública no caso de Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota?
Mellorar a sinalización para chegar ao Museo.
Mellorar a promoción.
Subvencionar as tarefas de limpeza e conservación.
Manter a oficina de información turística do Concello aberta todo o ano.
Non poñer trabas aos traballos a desenvolver.
Mellorar a sinalización para chegar ao Museo.
Mellorar a promoción.
Subvencionar as tarefas de limpeza e conservación.
Manter a oficina de información turística do Concello aberta todo o ano, sempre que o Museo se poida visitar e a oficina dispoña de información.
Facilitar as visitas individuais con máis paneis ou outros medios auto-guiados, como audio-guías.
Realizar un circuíto con outros xacementos arqueolóxicos e crear unha “marca” nese sentido.
Mellorar a sinalización para chegar ao Museo.
Mellorar a promoción.
Subvencionar as tarefas de limpeza e conservación.
Xornadas de divulgación.
Visitas guiadas.
10. ¿Considera que a información que se ofrece nos paneis informativos dos diferentes elementos arqueolóxicos do Museo Aberto é suficiente para que alguén non especializado no tema comprenda o significado dos mesmos? Por favor, explíquese.
Nas miñas visitas aínda non estaban colocados os paneis.
Os paneis son moi útiles, pero non houbo unha estratexia interpretativa axeitada.
Si. Ofrecen unha información básica e esquemas facilmente comprensibles.
ANEXOS
Páxina 179 de 181
11. Na actualidade, realízanse visitas guiadas durante as fins de semana dos meses de verán polos xacementos arqueolóxicos do Museo Aberto. ¿Que outras actividades se poderían realizar, ademais de visitas guiadas, para transmitir a Historia deste lugar?
Outras actividades como xa se teñen realizado outras veces:
Contacontos.
Xornadas micolóxicas.
Xornadas gastronómicas.
Etc.
Concertos.
Actividades de narración oral.
Obradoiros.
Conferencias.
As “barferencias” tiveron moito éxito, e poderían repetirse de xeito esporádico.
12. ¿Que accións proporía para mellorar os diferentes aspectos relacionados co Museo Arqueolóxico Aberto de Carnota (conservación, mantemento, interpretación)?
O principal problema cos xacementos arqueolóxicos sempre é a conservación e o mantemento, nos que se debe ser concreto e constante.
Unha boa estratexia de conservación e consolidación dos restos para permitir que estes estivesen visibles todo o ano.
Mellora da sinalización.
Un programa de conservación.
Fundamental a mellora da promoción.
13. O feito da existencia doutros lugares turísticos recoñecidos próximos, como é o caso de Fisterra, ¿poden considerarse como unha ameaza para o desenvolvemento turístico de Carnota ou, pola contra, considera que iso pode ser unha oportunidade para atraer visitantes ao concello e promocionar así o patrimonio arqueolóxico do que dispón? Por favor, explíquese.
A existencia dun punto turístico importante e activo nas proximidades debe aproveitarse como medio para darse a coñecer e promocionarse.
É unha oportunidade, xa que se trata de crear un ecosistema, non elementos turísticos illados.
Aínda que Carnota conta con elementos interesantes propios, pode ser positivo recibir a visita de turistas que veñan doutros destinos próximos.
ANEXOS
Páxina 180 de 181
14. ¿Que outros aspectos do Concello de Carnota (positivos e negativos) considera que poden afectar a esta área para o seu desenvolvemento turístico en xeral, e para o turismo cultural, en particular? Por favor, explíquese.
Positivos: o coñecemento do Concello por outros recursos, como o hórreo ou a praia.
Negativos: as malas comunicacións viarias e a falta de promoción.
Todo é positivo. O Concello conta cunha comunidade local moi implicada, unha paisaxe marabillosa, unha gastronomía exquisita e uns servizos hostaleiros moi bos.
Negativos: a falta de unión entre os hostaleiros para traballar en equipo dificulta a creación dunha oferta conxunta e dar unha imaxe atractiva de Carnota no exterior.
Positivos: a posibilidade de que O Monte Pindo sexa declarado Parque Natural pode conseguir a atracción dun turismo preocupado polo entorno, desestacionalizando así as visitas; a posibilidade de ampliar o Museo Arqueolóxico Aberto con algún dos outros moitos xacementos arqueolóxicos que existen en Carnota.