+ All Categories
Home > Documents > rachachando // experimental 0 // #delito

rachachando // experimental 0 // #delito

Date post: 22-Jul-2016
Category:
Upload: jenny-granado
View: 213 times
Download: 0 times
Share this document with a friend
Description:
ciudad de méxico, junio 2015
72
RACHACHANDO experimental // numero 0 // #delito
Transcript

RACHACHANDOexperimental // numero 0 // #delitoRACHACHANDOexperimental // numero 0 // #delito

deposito (i)legal:

copy� ght

se autoriza la atribución-licenciamiento recíproco: compartir, copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato. adaptar, remezclar, transformar y crear a partir del material. para cualquier propósito, incluso comercialmente.

impreso en la cooperativa crater invertido, con papel revolución/educación en técnica risográ� ca. se utilizaron las fuentes din condensed, y chaparral pro.ciudad de méxico, junio 2015

idea/montajejenny granado

diseño editorialun cuervojenny granado

edición de áudiodaniel llermany

traducciones/correción ortográ� camanuela garcialeonardo araújodanilo volpato

colaboradorxsmiguel jara, carolina sánchéz, federico tello, leonardo araújo, mauricio marcin, yollotl gómez alvarado, manuela garcía, fabio zuker, fernanda barreto, daniel brittany chávez, ruth steyer, rocio boliver, omarina, annaline curado, juan caloca, minia biabiany, anamaya farthing kohl, ese chamuko, mirnx roldxn, lia la novia sirena.

deposito (i)legal:

copy� ght

se autoriza la atribución-licenciamiento recíproco: compartir, copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato. se autoriza la atribución-licenciamiento recíproco: compartir, copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato. se autoriza la atribución-licenciamiento recíproco:

adaptar, remezclar, transformar y crear a partir del material. para compartir, copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato. adaptar, remezclar, transformar y crear a partir del material. para compartir, copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato.

cualquier propósito, incluso comercialmente.adaptar, remezclar, transformar y crear a partir del material. para cualquier propósito, incluso comercialmente.adaptar, remezclar, transformar y crear a partir del material. para

impreso en la cooperativa crater invertido, con papel revolución/educación en técnica risográ� ca. se utilizaron las fuentes din condensed, impreso en la cooperativa crater invertido, con papel revolución/educación en técnica risográ� ca. se utilizaron las fuentes din condensed, impreso en la cooperativa crater invertido, con papel revolución/

y chaparral pro.educación en técnica risográ� ca. se utilizaron las fuentes din condensed, y chaparral pro.educación en técnica risográ� ca. se utilizaron las fuentes din condensed,

ciudad de méxico, junio 2015y chaparral pro.ciudad de méxico, junio 2015y chaparral pro.

idea/montajejenny granadoidea/montajejenny granadoidea/montaje

diseño editorialun cuervojenny granado

edición de áudiodaniel llermany

traducciones/correción ortográ� camanuela garciatraducciones/correción ortográ� camanuela garciatraducciones/correción ortográ� ca

leonardo araújomanuela garcialeonardo araújomanuela garcia

danilo volpato leonardo araújodanilo volpato leonardo araújo

colaboradorxsmiguel jara, carolina sánchéz, federico tello, leonardo araújo, mauricio marcin, yollotl gómez alvarado, manuela garcía, fabio zuker, fernanda miguel jara, carolina sánchéz, federico tello, leonardo araújo, mauricio marcin, yollotl gómez alvarado, manuela garcía, fabio zuker, fernanda miguel jara, carolina sánchéz, federico tello, leonardo araújo, mauricio

barreto, daniel brittany chávez, ruth steyer, rocio boliver, omarina, marcin, yollotl gómez alvarado, manuela garcía, fabio zuker, fernanda barreto, daniel brittany chávez, ruth steyer, rocio boliver, omarina, marcin, yollotl gómez alvarado, manuela garcía, fabio zuker, fernanda

annaline curado, juan caloca, minia biabiany, anamaya farthing kohl, ese barreto, daniel brittany chávez, ruth steyer, rocio boliver, omarina, annaline curado, juan caloca, minia biabiany, anamaya farthing kohl, ese barreto, daniel brittany chávez, ruth steyer, rocio boliver, omarina,

chamuko, mirnx roldxn, lia la novia sirena.annaline curado, juan caloca, minia biabiany, anamaya farthing kohl, ese chamuko, mirnx roldxn, lia la novia sirena.annaline curado, juan caloca, minia biabiany, anamaya farthing kohl, ese

V O L T E I P A R A D E L I N Q U I R *h i r o i t o , a b o c a d o l i x o

V O L T E I P A R A D E L I N Q U I R *h i r o i t o , a b o c a d o l i x o

5

Rachachando foi produzida entre maio e junho de 2015 na Cidade do México. Essa primeira edição experimental // numero 0 // #delito é também meu trabalho de conclusão de curso na graduação em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina, Brasil, sob a atenciosa orientação de Regina Melim.

Adiantando os agradecimentos, que em seu momento serão extensos, deixo exposto que todo o conteúdo presente aqui - dentro e fora do visível - , só foi possível por conta das colaborações artísticas dxs amigxs maravilhosxs que toparam subir nesse trem, entrar nessa viagem, com um rumo tão incerto como o que os apresentei no início. São elxs pessoas que conheci e me relacionei nesse meu primeiro ano de determinantes experiências num país em ebulição.

Resumindo, essa primeira edição só acontece porque em algum momento todxs xs envolvidxs nesse redemoinho de movimentos diversos nos cruzamos no México e geramos algum tipo de relação/afeto/confiança. Aqui estamos juntxs; novas companhias de jornada e amigxs brasileirxs que passaram pelo México nesse mesmo período. Nosso delito, habitar o mesmo verbo: atrever.

Rachachando é um termo inventado, ele não existe, no entanto o tomo como uma possibilidade de conjug-ação, um método distinto dos métodos em que fui educada. Escutei pela primeira vez esse

5

Rachachando foi produzida entre maio e junho de 2015 na Cidade do México. Essa primeira edição experimental // numero 0 // #delito é também meu trabalho de conclusão de curso na 0 // #delito é também meu trabalho de conclusão de curso na 0 // #delitograduação em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina, Brasil, sob a atenciosa orientação de Regina Melim.

Adiantando os agradecimentos, que em seu momento serão extensos, deixo exposto que todo o conteúdo presente aqui - dentro e fora do visível - , só foi possível por conta das colaborações artísticas dxs amigxs maravilhosxs que toparam subir nesse trem, entrar nessa viagem, com um rumo tão incerto como o que os apresentei no início. São elxs pessoas que conheci e me relacionei nesse meu primeiro ano de determinantes experiências num país em ebulição.

Resumindo, essa primeira edição só acontece porque em algum momento todxs xs envolvidxs nesse redemoinho de movimentos diversos nos cruzamos no México e geramos algum tipo de relação/afeto/confiança. Aqui estamos juntxs; novas companhias de jornada e amigxs brasileirxs que passaram pelo México nesse mesmo período. Nosso delito, habitar o mesmo verbo: atrever.

Rachachando é um termo inventado, ele não existe, no entanto o tomo como uma possibilidade de conjug-ação, um método distinto dos métodos em que fui educada. Escutei pela primeira vez esse

termo num curta-metragem1. Nesse filme há um menino, ele se chama Ernesto, que, em sua casa, diz para seu pai: - “Não quero ir para escola aprender coisas que eu não sei!” E insiste: –“Isso já durou demais!” Referindo-se a essa forma de escolarização do mundo e de “passar o conhecimento” é que Ernesto nega em associar-se. Rachachar seria mais ou menos isso: um feito, uma negação. Aliás, querer ensinar algo pra alguém já parece absurdo, né? Alguém um dia me comentava que a gente não ensina, só aprende. O sujeito do conhecimento está o tempo todo modelando suas ações e operações conceituais com base nas suas experiências.2 Enfim, aqui estamos: num desvio atento.

O interesse pela faísca (#delito) que gerou esse primeiro número 0 talvez tenha surgido há pelo menos dez anos atrás, quando em um momento, saí da casa da minha mãe, no interior de Goiás, rumo a uma coisa quase desconhecida: eu. Escapulindo de várias regras e “nãos”, as vezes dentro, outras fora da lei, começava ali um caminho sem ensaios.3

Pra essa edição disparei um jogo. Arrisquei uma pergunta (via correio eletrônico e por cartões-convite) pra mais ou menos 30 pessoas: “Que delito cometerias ou cometestes?”. Comentei com os participantes que a resposta não tinha formato definido de apresentação assim como o produto final, a revista. Esperei que as 1 ver En Rachachânt, 1982, 7 min. Dir, Danièle Huillet e Jean-Marie Straub. Baseado em “Ah!Ernesto” de Marguerite Duras.2 socioconstrutivismo3 hoje identifico assim, na época, eu dizia que queria estudar num colégio melhor, mas na verdade estava indo atrás de um namorado sete

termo num curta-metragem1. Nesse filme há um menino, ele se chama Ernesto, que, em sua casa, diz para seu pai: - “Não quero ir para escola aprender coisas que eu não sei!” E insiste: –“Isso já durou demais!” Referindo-se a essa forma de escolarização do mundo e de “passar o conhecimento” é que Ernesto nega em associar-se. Rachachar seria mais ou menos isso: um feito, uma negação. Aliás, querer ensinar algo pra alguém já parece absurdo, né? Alguém um dia me comentava que a gente não ensina, só aprende. O sujeito do conhecimento está o tempo todo modelando suas ações e operações conceituais com base nas suas experiências.2 Enfim, aqui estamos: num desvio atento.

O interesse pela faísca (#delito) que gerou esse primeiro #delito) que gerou esse primeiro #delitonúmero 0 talvez tenha surgido há pelo menos dez anos atrás, quando em um momento, saí da casa da minha mãe, no interior de Goiás, rumo a uma coisa quase desconhecida: eu. Escapulindo de várias regras e “nãos”, as vezes dentro, outras fora da lei, começava ali um caminho sem ensaios.3

Pra essa edição disparei um jogo. Arrisquei uma pergunta (via correio eletrônico e por cartões-convite) pra mais ou menos 30 pessoas: “Que delito cometerias ou cometestes?”. Comentei com os participantes que a resposta não tinha formato definido de apresentação assim como o produto final, a revista. Esperei que as 1 ver En Rachachânt, 1982, 7 min. Dir, Danièle Huillet e Jean-Marie Straub. Baseado em “Ah!Ernesto” de Marguerite Duras.2 socioconstrutivismo3 hoje identifico assim, na época, eu dizia que queria estudar num colégio melhor, mas na verdade estava indo atrás de um namorado sete

7

manifestações chegassem pra só depois pensar o que fazer com elas, queria ver aonde podíamos ir com isso, se é que existia esse lugar. Quando já as tinha em mãos, montei um quebra-cabeças com todas as partes, botei as peças sobre a mesa, colei com uma fita crepe na parede uma do lado da outra e tentei buscar algo “nosso”, “algo em comum” a gangue. O resultado é o que vem em seguida. Talvez tenha sido um impulso apressurado da minha parte como “editora” montar esse caminho: uma voz “coletiva” (ela existe?). Agora vejo que poderia ter sido tudo ao avesso; vasculhar nossas diferenças. Ressaltar as rachaduras. Rachachar mais.

As respostas foram as mais diversas, trazendo-me muitas surpresas: uma lembrança da infância, uma fuga, aplicações de hormônios, a imagem de um novo cotidiano, uma intervenção nas praias de Tijuana, uma lista de desejos, poesia de carne, outras perguntas, uma rinoplastia, mais textos, canções, citações, um segredo, desapropriações, algumas mentiras, um plano para o futuro, um manifesto feito por duas crianças pequenas, uma mulher semi-desnuda balançando em um guindaste na fronteira do México com os EUA, uma sereia, um diagrama de ação, um vídeo, uma lembrança e alguns déja vu.

Por que delito? Pois existe algo no crime, na exceção, que sai da regra e que nos dá outros limiares para acionar, para reconfigurar

anos mais velho que eu, e que morava na Capital. Acho muito importante ressaltar aqui também que minha mãe me apoiou financeiramente nesse momento. Já meu pai, que não vivia conosco há mais ou menos cinco anos, ficou outros três sem falar comigo; “Menina novinha que sai assim de casa é puta”. 7

manifestações chegassem pra só depois pensar o que fazer com elas, queria ver aonde podíamos ir com isso, se é que existia esse lugar. Quando já as tinha em mãos, montei um quebra-cabeças com todas as partes, botei as peças sobre a mesa, colei com uma fita crepe na parede uma do lado da outra e tentei buscar algo “nosso”, “algo em comum” a gangue. O resultado é o que vem em seguida. Talvez tenha sido um impulso apressurado da minha parte como “editora” montar esse caminho: uma voz “coletiva” (ela existe?). Agora vejo que poderia ter sido tudo ao avesso; vasculhar nossas diferenças. Ressaltar as rachaduras. Rachachar mais.

As respostas foram as mais diversas, trazendo-me muitas surpresas: uma lembrança da infância, uma fuga, aplicações de hormônios, a imagem de um novo cotidiano, uma intervenção nas praias de Tijuana, uma lista de desejos, poesia de carne, outras perguntas, uma rinoplastia, mais textos, canções, citações, um segredo, desapropriações, algumas mentiras, um plano para o futuro, um manifesto feito por duas crianças pequenas, uma mulher semi-desnuda balançando em um guindaste na fronteira do México com os EUA, uma sereia, um diagrama de ação, um vídeo, uma lembrança e alguns déja vu.

Por que delito? Pois existe algo no crime, na exceção, que sai da regra e que nos dá outros limiares para acionar, para reconfigurar

anos mais velho que eu, e que morava na Capital. Acho muito importante ressaltar aqui também que minha mãe me apoiou financeiramente nesse momento. Já meu pai, que não vivia conosco há mais ou menos cinco anos, ficou outros três sem falar comigo; “Menina novinha que sai assim de casa é puta”.

8

estruturas pré-fabricadas. Temos muito a dizer pelo caminho traçado à margem, afinal, na visão de alguns “cidadãos de bem”, aqui somos a maioria putxs, pobres, sujxs e pornográficxs.

Essa é uma publicação audiotextual totalmente independente: experimental // numero 0 // #delito.

O idioma original de cada artista foi mantido e as frases que compõem os textos recebem os créditos ao final da publicação impressa. Os áudios são compostos da leitura dos textos entre eu e Lia4. (Lia La Novia Sirena). Vozes em trans-ação. Eu por minha incessante perda e ganho de sotaques variados tentando falar idiomas que não domino, e Lia, uma das meninas mais lindas que já vi, apontada clinicamente por um médico como menino quando nasceu. Ou seja, apenas por levar um aparelho reprodutor masculino entre as pernas.

A q u i e m p r e s t a m o s n o s s a s v o z e s p a r a d a r c o r o a u m o u t r o c o r p o , o c o r p o d e q u a l q u e r u m x .

Tudo que vem a seguir, já não são palavras minhas. Pelo menos à princípio. É uma apropriação intencional de tudo que “caiu” nas minhas mãos. Como método de edição, criei um terceiro lugar para habitarmos juntxs, é o texto que segue

4 Lia em suas ultimas performances, falas e encontros afetivos, vem trabalhando com a metáfora da sereia. Mulher que para habitar o mundo dos humanos perdeu a voz em troca de um par de pernas. Já que para ser mulher no mundo não se necessita ter voz, assim justificaram para a sereia. Lia usa o silencio no início de suas apresentações, propositalmente para gerar um estranhamento que vem a seguir, já

8

estruturas pré-fabricadas. Temos muito a dizer pelo caminho traçado à margem, afinal, na visão de alguns “cidadãos de bem”, aqui somos a maioria putxs, pobres, sujxs e pornográficxs.

Essa é uma publicação audiotextual totalmente independente: experimental // numero 0 // #delito.

O idioma original de cada artista foi mantido e as frases que compõem os textos recebem os créditos ao final da publicação impressa. Os áudios são compostos da leitura dos textos entre eu e Lia4. (Lia La Novia Sirena). Vozes em trans-ação. Eu por minha incessante perda e ganho de sotaques variados tentando falar idiomas que não domino, e Lia, uma das meninas mais lindas que já vi, apontada clinicamente por um médico como menino quando nasceu. Ou seja, apenas por levar um aparelho reprodutor masculino entre as pernas.

A q u i e m p r e s t a m o s n o s s a s v o z e s p a r a d a r c o r o a u m o u t r o c o r p o , o c o r p o d e q u a l q u e r u m x .

Tudo que vem a seguir, já não são palavras minhas. Pelo menos à princípio. É uma apropriação intencional de tudo que Tudo que vem a seguir, já não são palavras minhas. Pelo menos à princípio. É uma apropriação intencional de tudo que Tudo que vem a seguir, já não são palavras minhas. Pelo

“caiu” nas minhas mãos. Como método de edição, criei um terceiro lugar para habitarmos juntxs, é o texto que segue

4 Lia em suas ultimas performances, falas e encontros afetivos, vem trabalhando com a metáfora da sereia. Mulher que para habitar o mundo dos humanos perdeu a voz em troca de um par de pernas. Já que para ser mulher no mundo não se necessita ter voz, assim justificaram para a sereia. Lia usa o silencio no início de suas apresentações, propositalmente para gerar um estranhamento que vem a seguir, já

9

e dividido em contos. E o que existe agora é o resultado de um processo que foi se desenhando com o tempo, e que tomou essa forma, mas que provavelmente ainda se mantém aberto.

Qual é o seu trabalho? Perguntaram ao senhor K. O senhor K. Respondeu: Preparo com grande esforço meu próximo erro.5

que, à primeira vista, ela não é percebida pelas pessoas como uma menina trans. (cis é quando coincide tua identidade de gênero com teu corpo. trans é quando você muda teu corpo para coincidir com sua identidade de gênero). Sigo aprendendo com Lia, nossa sereia. 5 Brecht , As historias do senhor Keuner.

9

e dividido em contos. E o que existe agora é o resultado de um processo que foi se desenhando com o tempo, e que tomou essa forma, mas que provavelmente ainda se mantém aberto.

Qual é o seu trabalho? Perguntaram ao senhor K. O senhor K. Respondeu: Preparo com grande esforço meu próximo erro.5próximo erro.5próximo erro.

que, à primeira vista, ela não é percebida pelas pessoas como uma menina trans. (cis é quando coincide tua identidade de gênero com teu corpo. trans é quando você muda teu corpo para coincidir com sua identidade de gênero). Sigo aprendendo com Lia, nossa sereia. 5 Brecht , As historias do senhor Keuner.

10

Rachachando fue producida entre mayo y junio del 2015 en la Ciu-dad de México. Esta primera edición experimental // numero 0 // #delito es también mi trabajo final para obtener el grado en Ar-tes Visuales por la Universidade do Estado de Santa Cata-rina, Brasil, bajo la atenta dirección de tesis de Regina Melim.

Adelantando los agradecimientos, que en su debido momento serán extensos, dejo expuesto que todo el contenido aquí pre-sente - dentro y fuera de lo visible - solo fue posible gracias a las colaboraciones artísticas de lxs amigxs maravillosxs que aceptaron montarse en ese tren, entrar en ese viaje, con un rumbo tan incierto como los que les presenté en el inicio. Son ellxs personas que conocí y me relacioné en este mi primer año de determinantes experiencias en un país en ebullición.

Resumiendo, esta primera edición solo existe porque en algún momento todxs lxs involucradxs en ese remolino de movimien-tos diversos nos cruzamos en México y generamos algún tipo de relación/afecto/confianza. Aquí estamos juntxs; nuevas com-pañías de viaje y amigxs brasileirxs que pasaron por México en ese mismo período. Nuestro delito, habitar el mismo verbo: atrever.

Rachachando es un termino inventado, no existe, entretanto lo tomo como una posibilidad de conjug-acción, un método distinto

10

Rachachando fue producida entre mayo y junio del 2015 en la Ciu-dad de México. Esta primera edición experimental // numero 0 // #delitoes también mi trabajo final para obtener el grado en Ar-tes Visuales por la Universidade do Estado de Santa Cata-rina, Brasil, bajo la atenta dirección de tesis de Regina Melim.

Adelantando los agradecimientos, que en su debido momento serán extensos, dejo expuesto que todo el contenido aquí pre-sente - dentro y fuera de lo visible - solo fue posible gracias a las colaboraciones artísticas de lxs amigxs maravillosxs que aceptaron montarse en ese tren, entrar en ese viaje, con un rumbo tan incierto como los que les presenté en el inicio. Son ellxs personas que conocí y me relacioné en este mi primer año de determinantes experiencias en un país en ebullición.

Resumiendo, esta primera edición solo existe porque en algún momento todxs lxs involucradxs en ese remolino de movimien-tos diversos nos cruzamos en México y generamos algún tipo de relación/afecto/confianza. Aquí estamos juntxs; nuevas com-pañías de viaje y amigxs brasileirxs que pasaron por México en ese mismo período. Nuestro delito, habitar el mismo verbo: atrever.

Rachachando es un termino inventado, no existe, entretanto lo tomo como una posibilidad de conjug-acción, un método distinto

11

de los métodos en que fui educada. Escuché por primera vez ese termino en un cortometraje1. En tal película hay un niño, él se llama Ernesto. En su casa, dice a su padre: - “Yo no quiero ir a la escuela para aprender cosas que no sé!” E insiste: –“¡Eso ya duró demasiado!” Refiriéndose a esa forma de escolarización del mun-do y de “transferir el conocimiento”. Lo que pasa es que Ernesto se niega a asociarse. Rachachar sería más o menos eso: un hecho, una negación. Además, querer enseñar algo para alguien ya parece absurdo, ¿no? Alguien un día me comentaba que no se enseña, solo se aprende. El sujeto del conocimiento está todo el tiempo modelando sus acciones y operaciones conceptuales con base en sus experiencias.2 En fin, aquí estamos: en un desvío atento.

El interés por la chispa (#delito) que generó ese primer número 0 tal vez haya surgido hace por lo menos diez años, cuando en un momento salí de la casa da mi madre, en el in-terior del estado de Goiás, rumbo a una cosa casi descono-cida: yo. Huyendo de varias reglas y “NOs”, a veces dentro, otras fuera de la ley, comenzaba allí un camino sin ensayos. 3

Para esa edición disparé un juego. Arriesgué una pregunta (vía correo electrónico y por tarjetas de invitación) para más o menos 30 personas: “¿Que delito cometerías o cometiste?”. Comenté con los participantes que la respuesta no tenía formato definido 1 ver En Rachachânt, 1982, 7 min. Dir, Danièle Huillet y Jean-Marie Straub. Basado en “Ah! Ernesto” de Marguerite Duras.2 socioconstrutivismo3 hoy veo así, en la época, decía yo que queria estudiar en una prepa mejor, pero en la verdad, estaba como loca atrás de un novio siete años

11

de los métodos en que fui educada. Escuché por primera vez ese termino en un cortometraje1. En tal película hay un niño, él se llama Ernesto. En su casa, dice a su padre: - “Yo no quiero ir a la escuela para aprender cosas que no sé!” E insiste: –“¡Eso ya duró demasiado!” Refiriéndose a esa forma de escolarización del mun-do y de “transferir el conocimiento”. Lo que pasa es que Ernesto se niega a asociarse. Rachachar sería más o menos eso: un hecho, una negación. Además, querer enseñar algo para alguien ya parece absurdo, ¿no? Alguien un día me comentaba que no se enseña, solo se aprende. El sujeto del conocimiento está todo el tiempo modelando sus acciones y operaciones conceptuales con base en sus experiencias.2 En fin, aquí estamos: en un desvío atento.

El interés por la chispa (#delito) que generó ese primer número 0 tal vez haya surgido hace por lo menos diez años, cuando en un momento salí de la casa da mi madre, en el in-terior del estado de Goiás, rumbo a una cosa casi descono-cida: yo. Huyendo de varias reglas y “NOs”, a veces dentro, otras fuera de la ley, comenzaba allí un camino sin ensayos. 3

Para esa edición disparé un juego. Arriesgué una pregunta (vía correo electrónico y por tarjetas de invitación) para más o menos 30 personas: “¿Que delito cometerías o cometiste?”. Comenté con los participantes que la respuesta no tenía formato definido 1 ver En Rachachânt, 1982, 7 min. Dir, Danièle Huillet y Jean-Marie Straub. Basado en “Ah! Ernesto” de Marguerite Duras.2 socioconstrutivismo3 hoy veo así, en la época, decía yo que queria estudiar en una prepa mejor, pero en la verdad, estaba como loca atrás de un novio siete años

12

de presentación, así como tampoco lo tenía el producto final, que es la revista. Esperé que las manifestaciones llegaran para, solo después, pensar que hacer con ellas, quería ver a donde podríamos ir con eso, si es que existía ese lugar. Cuando ya las tenía conmigo, monté un rompe-cabezas con todas las partes, puse las piezas sobre la mesa, pegué con una cinta adhesiva en la pared una al lado de la otra e intenté buscar algo “nuestro”, “algo en común” la pandilla. El resultado es lo que viene en se-guida. Tal vez haya sido un impulso apresurado de mi parte como “editora” montar ese camino: una voz “colectiva” (¿ella ex-iste?). Ahora veo que podría haber sido todo al revés; escudriñar nuestras diferencias. Resaltar las grietas. Rachachar más.

Las respuestas fueron las más diversas, trayéndome muchas sorpresas: un recuerdo de la infancia, una fuga, aplicaciones de hormonas, la imagen de un nuevo cotidiano, una interven-ción en las playas de Tijuana, una lista de deseos, poesía de carne, otras preguntas, una rinoplastia, más textos, canciones, citas, un secreto, desapropiaciones, algunas mentiras, un plano para el futuro, un manifiesto hecho por dos niños peque-ños, una mujer semi-desnuda balanceándose en un colum-pio en la frontera de México con EUA, el canto una sirena, un diagrama de acción, un video, otro recuerdo y algunos déja vu.

más grande que yo y que vivía en la Capital. Creo que es muy importante resaltar aquí que mi mamá me dio apoyo financiero en ese momento. Mi papá, que no vivía con nosotras hacia más o menos cinco años, se quedó otros tres sin verme o platicar comigo. “ Chica que salie de casa tan jovencita, es puta”.

12

de presentación, así como tampoco lo tenía el producto final, que es la revista. Esperé que las manifestaciones llegaran para, solo después, pensar que hacer con ellas, quería ver a donde podríamos ir con eso, si es que existía ese lugar. Cuando ya las tenía conmigo, monté un rompe-cabezas con todas las partes, puse las piezas sobre la mesa, pegué con una cinta adhesiva en la pared una al lado de la otra e intenté buscar algo “nuestro”, “algo en común” la pandilla. El resultado es lo que viene en se-guida. Tal vez haya sido un impulso apresurado de mi parte como “editora” montar ese camino: una voz “colectiva” (¿ella ex-iste?). Ahora veo que podría haber sido todo al revés; escudriñar nuestras diferencias. Resaltar las grietas. Rachachar más.

Las respuestas fueron las más diversas, trayéndome muchas sorpresas: un recuerdo de la infancia, una fuga, aplicaciones de hormonas, la imagen de un nuevo cotidiano, una interven-ción en las playas de Tijuana, una lista de deseos, poesía de carne, otras preguntas, una rinoplastia, más textos, canciones, citas, un secreto, desapropiaciones, algunas mentiras, un plano para el futuro, un manifiesto hecho por dos niños peque-ños, una mujer semi-desnuda balanceándose en un colum-pio en la frontera de México con EUA, el canto una sirena, un diagrama de acción, un video, otro recuerdo y algunos déja vu.

más grande que yo y que vivía en la Capital. Creo que es muy importante resaltar aquí que mi mamá me dio apoyo financiero en ese momento. Mi papá, que no vivía con nosotras hacia más o menos cinco años, se quedó otros tres sin verme o platicar comigo. “ Chica que salie de casa tan jovencita, es puta”.

13

¿Por qué delito? Porque existe algo en el crimen, en la ex-cepción, que sale de la regla y que nos da otros límites para accionar, para reconfigurar estructuras pre-fabricadas. Ten-emos mucho lo que decir por el camino trazado al margen, a final, en la visión de algunos “ciudadanos de bien”, aquí somos la mayoría putxs, pobres, sucixs y pornográficxs.

Esta es una publicación audio textual totalmente indepen-diente: rachachando // número 0 experimental // #delito.

Se mantuvo el idioma original de cada artista y las frases que com-ponen los textos reciben los créditos al final de la publicación impresa. Los audios son compuestos de la lectura de los textos entre Lia4 y yo (Lia La Novia Sirena). Voces en trans-acción. Yo por mi incesante perdida y ganancia de acentos variados intentando hablar idiomas que no domino, y Lia, una das chicas más lindas que he visto, se-ñalada clínicamente por un médico como niño cuando nació. O sea, solo por tener un aparato reproductor masculino entre las piernas.

A q u í p r e s t a m o s n u e s t r a s v o c e s p a r a d a r c o r o a o t r o c u e r p o , a l c u e r p o d e c u a l q u i e r a .

4 Lia en sus ultimas performances, platicas y encuentros afectivos, trabaja con la metáfora de la sirena; mujer que pagó con su voz a cambio de un par de piernas para habitar el mundo. Ya que para ser mujer en este mundo no es necesario tener voz, así justificaron a la sirena. Lia utiliza el silencio en el inicio de sus acciones a

13

¿Por qué delito? Porque existe algo en el crimen, en la ex-cepción, que sale de la regla y que nos da otros límites para accionar, para reconfigurar estructuras pre-fabricadas. Ten-emos mucho lo que decir por el camino trazado al margen, a final, en la visión de algunos “ciudadanos de bien”, aquí somos la mayoría putxs, pobres, sucixs y pornográficxs.

Esta es una publicación audio textual totalmente indepen-diente: rachachando // número 0 experimental // #delito.

Se mantuvo el idioma original de cada artista y las frases que com-ponen los textos reciben los créditos al final de la publicación impresa. Los audios son compuestos de la lectura de los textos entre Lia4 y yo (Lia La Novia Sirena). Voces en trans-acción. Yo por mi incesante perdida y ganancia de acentos variados intentando hablar idiomas que no domino, y Lia, una das chicas más lindas que he visto, se-ñalada clínicamente por un médico como niño cuando nació. O sea, solo por tener un aparato reproductor masculino entre las piernas.

A q u í p r e s t a m o s n u e s t r a s v o c e s p a r a d a r c o r o a o t r o c u e r p o , a l c u e r p o d e c u a l q u i e r a .

4 Lia en sus ultimas performances, platicas y encuentros afectivos, trabaja con la metáfora de la sirena; mujer que pagó con su voz a cambio de un par de piernas para habitar el mundo. Ya que para ser mujer en este mundo no es necesario tener voz, así justificaron a la sirena. Lia utiliza el silencio en el inicio de sus acciones a

14

Todo lo que sigue, ya no son palabras mías. Por lo menos al principio. Es una apropiación intencional de todo lo que “cayó” en mis manos. Como método de edición, cree un ter-cero lugar para habitarnos juntxs, es el texto que sigue, di-vidido en cuentos. Y lo que existe ahora es el resultado de un proceso que fue dibujándose con el tiempo, y que tomó esa forma, pero que probablemente todavía se mantiene abierto.

Cuál es su trabajo? Preguntaron al señor K. El señor K. contestó: Preparo con gran esfuerzo mi próximo error.5

deliberadamente para generar un extrañamiento que sigue, ya que, a la primera mirada , por su imagen, ella no es percibida por las personas como una mujer trans. Sigo aprendiendo con Lia, nuestra sirena. 5 Brecht , Las historias del señor Keuner.

14

Todo lo que sigue, ya no son palabras mías. Por lo menos al principio. Es una apropiación intencional de todo lo que “cayó” en mis manos. Como método de edición, cree un ter-cero lugar para habitarnos juntxs, es el texto que sigue, di-vidido en cuentos. Y lo que existe ahora es el resultado de un proceso que fue dibujándose con el tiempo, y que tomó esa forma, pero que probablemente todavía se mantiene abierto.

Cuál es su trabajo? Preguntaron al señor K. El señor K. contestó: Preparo con gran esfuerzo mi próximo error.5con gran esfuerzo mi próximo error.5con gran esfuerzo mi próximo error.

deliberadamente para generar un extrañamiento que sigue, ya que, a la primera mirada , por su imagen, ella no es percibida por las personas como una mujer trans. Sigo aprendiendo con Lia, nuestra sirena. 5 Brecht , Las historias del señor Keuner.

1616

17

¿dónde comienza realmente un crimen para ti? ¿qué te frena para delinquir en tus propios términos?

you’ve got to make such a noise to understand the silence.

17

¿dónde comienza realmente un crimen para ti? ¿qué te frena para delinquir en tus propios términos?

you’ve got to make such a noise to understand the silence.

1818

19

Un minuto de silencio, por cada d e s a p a re c i d o , por cada muerto, es quedarnos

callados para siempre.6

6 Intervención de estdiante en la fala de RIGOB-ERTA MENCHU En la conferencia “Democracia y Cultura de la Paz”, la Premio Nobel de la Paz.Guerrero, Viernes 29 de Mayo, 2015

https://www.youtube.com/watch?v=o9DbTl-lkzI

19

Un minuto de silencio, por cada d e s a p a re c i d o , por cada muerto, es quedarnos

callados para siempre.6

6 Intervención de estdiante en la fala de RIGOB-ERTA MENCHU En la conferencia “Democracia y Cultura de la Paz”, la Premio Nobel de la Paz.Guerrero, Viernes 29 de Mayo, 2015

https://www.youtube.com/watch?v=o9DbTl-lkzI

2020

2222

23

soplo discordante y cercano, no me puedo concentrar, vivo soñando despiertx con angustia de reposar mi cuer-po, sostener mi tedio y frágil pecho, tristeza, quebranto, rabia a ratos, desdicha y miseria; ganas de aniquilar, he soñado con hacerlo;

encendiando, desaparecendo.

exterminado; sonando como un genocida ¿con sólo un poco de rencor a las personas? al humano idiota, al de las grandes ideas, al de la convicción clara, � ja y reiterada a su bene� cio, que no se detiene. al que no le importa muti-larse un poco, contaminar (se) algunos duchos, ríos, a� u-entes, canales sensitivos// violencia perforando mi piel, como un recordatorio, perforando e irrigando, trascen-diendo, inter� riendo, incidiendo, una y otra vez, sin con-trol ¿sometidx o con libertad?¿ a que se repita? no más.

¿es el delito un acto egoísta? o ¿la única acción que se pu-ede consensuar?

23

soplo discordante y cercano, no me puedo concentrar, vivo soñando despiertx con angustia de reposar mi cuer-po, sostener mi tedio y frágil pecho, tristeza, quebranto, rabia a ratos, desdicha y miseria; ganas de aniquilar, he soñado con hacerlo;

encendiando, desaparecendo.

exterminado; sonando como un genocida ¿con sólo un poco de rencor a las personas? al humano idiota, al de las grandes ideas, al de la convicción clara, � ja y reiterada a su bene� cio, que no se detiene. al que no le importa muti-larse un poco, contaminar (se) algunos duchos, ríos, a� u-entes, canales sensitivos// violencia perforando mi piel, como un recordatorio, perforando e irrigando, trascen-diendo, inter� riendo, incidiendo, una y otra vez, sin con-trol ¿sometidx o con libertad?¿ a que se repita? no más.

¿es el delito un acto egoísta? o ¿la única acción que se pu-ede consensuar?

2424

26

UM OUTDOOR PEGANDO FOGO

Tuve una visión

Siempre quisimos estar cerca de la salida,De la salida de emergencia, de la salida del colegio, de la próxima salida.Siempre afuera, nunca adentro.Adentro el tiempo no pasa, adentro ya todo se ha podrido.

dignidad, honor, memoria.hogar, terruño, patria.rectitud, deber, traición, castigo.

26

UM OUTDOOR PEGANDO FOGO

Tuve una visión

Siempre quisimos estar cerca de la salida,De la salida de emergencia, de la salida del colegio, de la próxima salida.Siempre afuera, nunca adentro.Adentro el tiempo no pasa, adentro ya todo se ha podrido.

dignidad, honor, memoria.hogar, terruño, patria.rectitud, deber, traición, castigo.

27

Cortaduras radicales se pueden hacer, entre los vínculos de cohesión de las palabras, con un cuchillo barato de cocina.

La estabilidad de la telaraña se mani� esta siempre frágil, como el orden de lo dado.

injunção pedagógica à nossa confusão

27

Cortaduras radicales se pueden hacer, entre los vínculos de cohesión de las palabras, con un cuchillo barato de cocina.

La estabilidad de la telaraña se mani� esta siempre frágil, como el orden de lo dado.

injunção pedagógica à nossa confusão

2828

30

Publica, exposta, aparente.

A Situação não tem autoria.

El plagio es un delito. Según la ley el plagio es un delito, repito, el plagio, según la ley, es un delito.

Cada vez me interesa menos la autoría. Quizás sea por su parentesco con la palabra autoridad.

Nada es original.

Roba de cualquier sitio que te llene de inspiración o alimente tu imaginación. Devora películas viejas, películas nuevas, música, libros, pinturas, fo-

30

Publica, exposta, aparente.

A Situação não tem autoria.

El plagio es un delito. Según la ley el plagio es un delito, repito, el plagio, según la ley, es un delito.

Cada vez me interesa menos la autoría. Quizás sea por su parentesco con la palabra autoridad. su parentesco con la palabra autoridad.

Nada es original.

Roba de cualquier sitio que te llene de inspiración o alimente tu imaginación. Devora películas viejas, películas nuevas, música, libros, pinturas, fo-

31

tografías, poemas, sueños, puentes, señales de tránsito, árboles, nubes, ríos, luces y sombras.

El plagio es un delito, una falsedad repetida muchas veces, repito, por la presencia de nuestros colmillos, antropólogos sospechan que hemos sido creados para matar. Y podemos congratularnos por lo que el pulgar oponible ha iniciado.

não obstante, a� rmamos a guerra, já em curso natural, a nossa guerra.

Selecciona para robar solamente aquellas cosas que le hablen directamente a tu alma. Si lo haces, tu trabajo (y tu robo) será auténtico. Y no te preocupes en ocultar tu robo – celébralo. Parece más importante concentrarte en el efecto que tienen las cosas que en las cosas mismas.

31

tografías, poemas, sueños, puentes, señales de tránsito, árboles, nubes, ríos, luces y sombras. tránsito, árboles, nubes, ríos, luces y sombras.

El plagio es un delito, una falsedad repetida muchas veces, repito, por la presencia de nuestros colmillos, antropólogos sospechan que hemos sido creados para matar. Y podemos congratularnos por lo que el pulgar oponible ha iniciado.

não obstante, a� rmamos a guerra, já em curso natural, a nossa guerra.

Selecciona para robar solamente aquellas cosas que le hablen directamente a tu alma. Si lo haces, tu trabajo (y tu robo) será auténtico. Y no te preocupes en ocultar tu robo – celébralo. Parece más importante concentrarte en el efecto que tienen las cosas que en las cosas mismas. el efecto que tienen las cosas que en las cosas mismas.

32

repeat it, distort it, improve it, update it, slightly change it.

la delgada linea que divide a las simples cosas mortales de las cosas sagradas.

repeat it, distort it, improve it, update it, slightly change it

Los objetos están dispuestos. Las etiquetas intercam-biables .

repeat it, distort it, improve it, update it, slightly change it

32

repeat it, distort it, improve it, update it, slightly change it.

la delgada linea que divide a las simples cosas mortales de las cosas sagradas.

repeat it, distort it, improve it, update it, slightly change it

Los objetos están dispuestos. Las etiquetas intercam-biables .

repeat it, distort it, improve it, update it, slightly change it

33

La propriedad real, la libre circulación de los objetos.

De lo que se trata no es de dónde tomas las cosas, sino de a dónde las llevas.

33

La propriedad real, la libre circulación de los objetos.La propriedad real, la libre circulación de los objetos.

De lo que se trata no es de dónde tomas las cosas, sino de a dónde las llevas.

3434

36

me dieron un apellidohistoriay un nombre de pilaqué habría sidosi no se hubiese ?

¿Existe la posibilidad de un crimen a sí mismo?

“Hay delitos más allá de las leyes. Delitos que ejercemos sobre nuestros cuerpos. Quizá más profundos.

Tuve una visión, me desangrabaLa visión era roja, era púrpura, era negra

Me llamo ------- Nací el 2 de junio de 1985 en la ciudad

36

me dieron un apellidohistoriay un nombre de pilaqué habría sidosi no se hubiese ?

¿Existe la posibilidad de un crimen a sí mismo?

“Hay delitos más allá de las leyes. Delitos que ejercemos sobre nuestros cuerpos. Quizá más profundos.

Tuve una visión, me desangrabaLa visión era roja, era púrpura, era negra

Me llamo ------- Nací el 2 de junio de 1985 en la ciudad

37

de México, ya en miras de ser otra megalopolis. Este año, el DF se desplomó al mismo tiempo que nuestra idea de modernidad. El progreso quedó sepultado bajo tonela-das de cemento. Nuestra identidad se derrumbó.7

En mi visión eras mi hermanoMi hermano muerto

debe parecer exacto, debe ser su gemelo.

Impulsado por mi familia (y la sociedad), modi� qué mi cuerpo. Borré todo rastro de mi pasado indígena. Mi padre (campesino e hijo de campesinos) al emigrar del campo a la ciudad intentó lo mismo. Des-indianizarse. Dejar de ser monstruo. Yo me considero bicéfalo desde los 19 años que operé mi nariz.

7 Na manhã do dia 19 de setembro de 1985, precisamente às 07:17:47 hora local, um terremoto de 8.1 graus na escala Richter afetou a zona do centro, sul e ocidente do México, em particular o Distrito Federal. Na noite de dia 20 de setembro outro tremor terminou por

37

de México, ya en miras de ser otra megalopolis. Este año, el DF se desplomó al mismo tiempo que nuestra idea de modernidad. El progreso quedó sepultado bajo tonela-das de cemento. Nuestra identidad se derrumbó.7

En mi visión eras mi hermanoMi hermano muerto

debe parecer exacto, debe ser su gemelo. debe parecer exacto, debe ser su gemelo.

Impulsado por mi familia (y la sociedad), modi� qué mi cuerpo. Borré todo rastro de mi pasado indígena. Mi padre (campesino e hijo de campesinos) al emigrar del campo a la ciudad intentó lo mismo. Des-indianizarse. Dejar de ser monstruo. Yo me considero bicéfalo desde los 19 años que operé mi nariz.

7 Na manhã do dia 19 de setembro de 1985, precisamente às 07:17:47 hora local, um terremoto de 8.1 graus na escala Richter afetou a zona do centro, sul e ocidente do México, em particular o Distrito Federal. Na noite de dia 20 de setembro outro tremor terminou por

38

Me convertí en fantasma

tiempo para actuar, entrar, salir, desaparecer, desa-parecerlo.

Vivo una identidad dual.

Is it more real?Is it more yours?Is it more yours?Is it more real, for you,� an it is for him or me?

derrumbar uma parte significativa da Cidade. A cifra de vítimas di-vulgada pelos meios de comunicação da época calculam entre 2.500 e 15.000 mortos. 1985 também é o ano da chamada “Abertura política” no Brasil, nome dado ao “processo de liberalização do regime militar”

38

Me convertí en fantasma

tiempo para actuar, entrar, salir, desaparecer, desa-parecerlo.

Vivo una identidad dual.

Is it more real?Is it more yours?Is it more yours?Is it more real, for you,� an it is for him or me?

derrumbar uma parte significativa da Cidade. A cifra de vítimas di-vulgada pelos meios de comunicação da época calculam entre 2.500 e 15.000 mortos. 1985 também é o ano da chamada “Abertura política” no Brasil, nome dado ao “processo de liberalização do regime militar”

39

Pero el pasado no se oculta en la piel, ni en los huesos. Las raíces son más profundas.

Tuve una visiónAquí era el Ermitaño. Con las montañas en la planta de mis pies,Revueltos de lodo, de locura y de soledad.Era yo caminando, era yo encontrado.Era yo perdido y yo ya no era yoYo era el Ermitaño.

Entendía todo…Y otra vez comenzaba a olvidar.

Hoy a mis 30 años sigo deseando otra rinoplastia. Pa-garía de nuevo para tener mi antiguo per� l.”

39

Pero el pasado no se oculta en la piel, ni en los huesos. Las raíces son más profundas.

Tuve una visiónAquí era el Ermitaño. Con las montañas en la planta de mis pies,Revueltos de lodo, de locura y de soledad.Era yo caminando, era yo encontrado.Era yo perdido y yo ya no era yoYo era el Ermitaño.

Entendía todo…Y otra vez comenzaba a olvidar.

Hoy a mis 30 años sigo deseando otra rinoplastia. Pa-garía de nuevo para tener mi antiguo per� l.”

4040

42

Hay sociólogos que nos demuestran, con metáforas bi-ológicas, que el hombre es originariamente un animal de rapiña: tiene –dicen– los ojos de frente para fascinar a la presa, como todos los seres que se alimentan con la vida de los demás. Supone que la mano - me averguenza decirlo - os haya sido dada para matar.

Valdría la pena publicar aquí algunos comentarios sobre el movimiento aparente; breve intermitente ilusión .

Tengo para mi que el arte existe menos en general que en particular. En términos absolutos, no tiene ningún valor.

En resumen, vale por los efectos que produce.

What are you going to do if they don’t believe you?What are you gonna do?

42

Hay sociólogos que nos demuestran, con metáforas bi-ológicas, que el hombre es originariamente un animal de rapiña: tiene –dicen– los ojos de frente para fascinar a la presa, como todos los seres que se alimentan con la vida de los demás. Supone que la mano - me averguenza decirlo - os haya sido dada para matar.

Valdría la pena publicar aquí algunos comentarios sobre el movimiento aparente; breve intermitente ilusión .

Tengo para mi que el arte existe menos en general que en particular. En términos absolutos, no tiene ningún valor.

En resumen, vale por los efectos que produce.

What are you going to do if they don’t believe you?What are you gonna do?

43

o objeto de desejo que é ser denunciada

Tijuana: ciudad sin fronteras - ¡UN PUNTO DE ENCUENTROS! 8 29 de maio de 2015

43

o objeto de desejo que é ser denunciada

Tijuana: ciudad sin fronteras - ¡UN PUNTO DE ENCUENTROS! 8 29 de maio de 2015

44

8 Tijuana: Ciudad Sin Fronteras - ¡UN PUNTO DE ENCUENTROS!” é o atual slogan da prefeitura de Tijuana. O muro que separa as praias de Ti-juana- México e San Diego-EUA, tem aproximadamente 96,5 km de ex-tensão e 2,7m de altura, formado por placas de aço trazidas do front americano na Guerra do Vietnã. Entre 1o. de outubro e 25 de outubro de 2011, a patrulha prendeu 11.056 mexicanos logo depois de terem cruzado a faixa da fronteira que separa os dois países. Outros 256 de “não mexicanos” – latino-americanos, asiáticos, árabes, etc – tam-bém foram pegos. Três morreram na travessia por terra. Os números são bem modestos, comparados às duas mil pessoas presas por dia, em média, em 1994, e aos 32 mortos de frio, calor, fome, sede e fadiga.

44

8 Tijuana: Ciudad Sin Fronteras - ¡UN PUNTO DE ENCUENTROS!” é o atual slogan da prefeitura de Tijuana. O muro que separa as praias de Ti-juana- México e San Diego-EUA, tem aproximadamente 96,5 km de ex-tensão e 2,7m de altura, formado por placas de aço trazidas do front americano na Guerra do Vietnã. Entre 1o. de outubro e 25 de outubro de 2011, a patrulha prendeu 11.056 mexicanos logo depois de terem cruzado a faixa da fronteira que separa os dois países. Outros 256 de “não mexicanos” – latino-americanos, asiáticos, árabes, etc – tam-bém foram pegos. Três morreram na travessia por terra. Os números são bem modestos, comparados às duas mil pessoas presas por dia, em média, em 1994, e aos 32 mortos de frio, calor, fome, sede e fadiga.

46

Me acuerdo que pusieron una película de Chaplin, y otra de unos huelguistas desnudos en una playa. La de Chap-lin era la del Gran Dictador en la que al � nal el dictador da un discurso ambíguo.

desarticulação, fragilidade, que nos mantem amenos e nos mantem mantendo-o.

A situação é evidente.

Éramos duas meninas de 12 anos. Num belo dia decidi-mos nos aventurar do outro lado do muro. Acho que a ideia foi dela. En� m, isso não importa, fomos cúmplices

Pulamos o muro da escola. Fugindo da aula de matemática

46

Me acuerdo que pusieron una película de Chaplin, y otra de unos huelguistas desnudos en una playa. La de Chap-lin era la del Gran Dictador en la que al � nal el dictador da un discurso ambíguo.

desarticulação, fragilidade, que nos mantem amenos e nos mantem mantendo-o.

A situação é evidente.

Éramos duas meninas de 12 anos. Num belo dia decidi-mos nos aventurar do outro lado do muro. Acho que a ideia foi dela. En� m, isso não importa, fomos cúmplices

Pulamos o muro da escola. Fugindo da aula de matemática

47

Eu fui primeiro! Lembro de sentir medo, fechar os olhos, respirar fundo e.... dor, muita dor! Cheguei ao chão apoiada pelo braço, que não aguentou meu peso e trin-cou! Chorava que só!

Antes da bronca veio a ajuda, o diretor me levou pro hospital. Gesso por 20 dias

Las puertas me servirían para salir y no para escapar.

Cuando el «educador» padre o madre, profesor o pro-fesora, obliga a su víctima a extender las manos y se las golpea con fuerza, generalmente con la palmatoria, in� igiéndole además del castigo moral las marcas del dolor que según dicen redime, esas marcas casi siempre se concretan en grandes ampollas a las que el pueblo

47

Eu fui primeiro! Lembro de sentir medo, fechar os olhos, respirar fundo e.... dor, muita dor! Cheguei ao chão apoiada pelo braço, que não aguentou meu peso e trin-cou! Chorava que só!

Antes da bronca veio a ajuda, o diretor me levou pro hospital. Gesso por 20 dias

Las puertas me servirían para salir y no para escapar.

Cuando el «educador» padre o madre, profesor o pro-fesora, obliga a su víctima a extender las manos y se las golpea con fuerza, generalmente con la palmatoria, in� igiéndole además del castigo moral las marcas del dolor que según dicen redime, esas marcas casi siempre se concretan en grandes ampollas a las que el pueblo

48

llama «pasteles», debido a que el volumen de las manos va aumentando después del «acto disciplinario», igual que los pasteles aumentan de volumen con el calor del horno.

48

llama «pasteles», debido a que el volumen de las manos va aumentando después del «acto disciplinario», igual que los pasteles aumentan de volumen con el calor del horno.

50

No auge de minha seriedade de rapaz latinoamericano estudioso, viajante e trabalhador

A sedução de como furar um bloqueio policial. Táticas para roubar um carro forte. Matar o presidente so-ciólogo. Invadir o teatro da escola. Quebrar o gesso na cabeça do Daniel na 7a série. Torturar alguém que eu menospreze até a morte, com requintes de crueldade: um skinhead (que não tive coragem de bater),

Da � cção à realidade, um mar de decepções

An unsafe male trait

El Uno no es más una promesa, sino una premisa.

50

No auge de minha seriedade de rapaz latinoamericano estudioso, viajante e trabalhador

A sedução de como furar um bloqueio policial. Táticas para roubar um carro forte. Matar o presidente so-ciólogo. Invadir o teatro da escola. Quebrar o gesso na cabeça do Daniel na 7a série. Torturar alguém que eu menospreze até a morte, com requintes de crueldade: um skinhead (que não tive coragem de bater),

Da � cção à realidade, um mar de decepçõesDa � cção à realidade, um mar de decepções

An unsafe male trait

El Uno no es más una promesa, sino una premisa.

51

No.No es real.

Real el orgasmo que produce tu música en mi oídotú dentro de miyo fuera de miy regreso a tinada arribanada abajo

Fue el 14 de septiembre de 2014. estuve en mi casa, sen-tada en la mesa y hice un video del primer momento.

El delito que cometí fue ponerme testogel diario como un acto transfeminista de resistencia y de crear mi pro-pio cuerpo

51

No.No es real.

Real el orgasmo que produce tu música en mi oídotú dentro de miyo fuera de miy regreso a tinada arribanada abajo

Fue el 14 de septiembre de 2014. estuve en mi casa, sen-tada en la mesa y hice un video del primer momento.

El delito que cometí fue ponerme testogel diario como un acto transfeminista de resistencia y de crear mi pro-pio cuerpo

52

No tengo miedo a sangrar.Mi nombre ha cambiado.

Me sitúo. Observo al otro. Observo a nosxtrxs. Observo a nosxtrxs en la multitud. Qué es lo común?

52

No tengo miedo a sangrar.Mi nombre ha cambiado.

Me sitúo. Observo al otro. Observo a nosxtrxs. Observo a nosxtrxs en la multitud. Qué es lo común?

54

En qué momento dejamos de mirarnos?

Cómo nos relacionamos?

Is it so unsafe when you areInsecure in the space where you are?

¿Qué puertas abre el crimen?

Descarta la ilusión y comienza a observar la realidad,La certeza en lo oculto, en el suspiro de mi conjuro.

Qué es lo común?

54

En qué momento dejamos de mirarnos?

Cómo nos relacionamos?

Is it so unsafe when you areInsecure in the space where you are?

¿Qué puertas abre el crimen?

Descarta la ilusión y comienza a observar la realidad,La certeza en lo oculto, en el suspiro de mi conjuro.

Qué es lo común?

55

Nos reconocemos?

Los portales, dicen, se mani� estan con pistas sutiles y guardianes, por aquí y por allá.

É importante retirar toda a metáfora, toda � loso� a abstrata, todo o romantismo partidário, toda a falácia social da utopia histórica para a� rmar a realidade do Deserto

Decir: la transformación del mundo es parecida a la transformación de cualquier cara

Quien toma las decisiones colectivas en nuestra socie-dad? Estamos siendo considerados?

55

Nos reconocemos?

Los portales, dicen, se mani� estan con pistas sutiles y guardianes, por aquí y por allá.

É importante retirar toda a metáfora, toda � loso� a abstrata, todo o romantismo partidário, toda a falácia social da utopia histórica para a� rmar a realidade do Deserto

Decir: la transformación del mundo es parecida a la transformación de cualquier cara

Quien toma las decisiones colectivas en nuestra socie-dad? Estamos siendo considerados?

56

Cual es la noción de colectivo en la actualidad?

Eu quase que não sei. Mas descon� o de muita coisa.

56

Cual es la noción de colectivo en la actualidad?

Eu quase que não sei. Mas descon� o de muita coisa.

58

Si se decide entrar en el fango, puede que no sea sólo el pie, sino la boca abierta.

Ya no te interesa saber que, quieres cometerlo, piensas como hacerlo .

Porque a cabeça da gente é uma só, e as coisas que há e que estão para haver são demais de muitas, muito maiores diferentes, e a gente tem de necessitar de au-mentar a cabeça, para o total.

Ahora lo sé.

Ahora lo sé.

58

Si se decide entrar en el fango, puede que no sea sólo el pie, sino la boca abierta.

Ya no te interesa saber que, quieres cometerlo, piensas como hacerlo .

Porque a cabeça da gente é uma só, e as coisas que há e que estão para haver são demais de muitas, muito maiores diferentes, e a gente tem de necessitar de au-mentar a cabeça, para o total.

Ahora lo sé.

Ahora lo sé.

59

Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.

Me escuchas?

59

Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.

Me escuchas?

6060

62

Cheap tricks, cheaper devices. What did you know? What did you care?What did you know? What did you care?

Vuelan las águilas mirando, corren los lobos persiguien-do, invaden los parásitos devastando, el castillo resulta contingente después de los golpes rudos en la puerta.

But sometimes when I’m alone like this I wonder how much it’s just institution.

FRONTERA MÉXICO/ESTADOS UNIDOSTIJUANA/ SAN DIEGOMÉXICO/USA BORDER

62

Cheap tricks, cheaper devices. What did you know? What did you care?What did you know? What did you care?

Vuelan las águilas mirando, corren los lobos persiguien-do, invaden los parásitos devastando, el castillo resulta contingente después de los golpes rudos en la puerta.

But sometimes when I’m alone like this I wonder how much it’s just institution.

FRONTERA MÉXICO/ESTADOS UNIDOSTIJUANA/ SAN DIEGOMÉXICO/USA BORDER

63

A RITMO DE SWINGTO THE RHYTHM OF SWING

MARZO 2012

https://www.youtube.com/watch?v=HR7VXhMMFMk

63

A RITMO DE SWINGTO THE RHYTHM OF SWING

MARZO 2012

https://www.youtube.com/watch?v=HR7VXhMMFMk

6464

66

Si lo que oyes no sirve a tu ataraxia, cierra los ojos y camina a otro jardín.

Mientras hagas piensa que no hay ideas � jas, que tantos cuerpos entran en todos los cuerpos por conductos ocul-tos, y se evaporan juntos

y como no está en ninguna parteo tal vez en algún sítiodonde el hombrecuya esperanza nunca decaepara encontrar el reposocorre siempre como un loco.

O espírito da gente é cavalo que escolhe estrada

66

Si lo que oyes no sirve a tu ataraxia, cierra los ojos y camina a otro jardín.

Mientras hagas piensa que no hay ideas � jas, que tantos cuerpos entran en todos los cuerpos por conductos ocul-tos, y se evaporan juntos

y como no está en ninguna parteo tal vez en algún sítiodonde el hombrecuya esperanza nunca decaepara encontrar el reposocorre siempre como un loco.

O espírito da gente é cavalo que escolhe estrada

67

Make the most noiseMake the most noise

Mientras menos hagasMientras menos hagas

Rechaza instruirse, pequeño Ernesto ?

Exato.

67

Make the most noiseMake the most noise

Mientras menos hagasMientras menos hagas

Rechaza instruirse, pequeño Ernesto ?

Exato.

6868

69

Jenny Granado

Miguel Jara / Coil / Crass

Carolina Sánchéz

Federico Tello

Leonardo Araújo

Mauricio Marcin

Yollotl Gómez Alvarado

Manuela García

Fabio Zuker

Fernanda Barreto

Daniel Brittany Chávez

Ruth Steyer / Guimarães Rosa

Rocio Boliver

Omarina

Annaline Curado

Juan Caloca

Minia Biabiany

Anamaya Farthing Kohl

Ese Chamuko

Mirnx Roldxn69

Jenny Granado

Miguel Jara / Coil / Crass

Carolina Sánchéz

Federico Tello

Leonardo Araújo

Mauricio Marcin

Yollotl Gómez Alvarado

Manuela García

Fabio Zuker

Fernanda Barreto

Daniel Brittany Chávez

Ruth Steyer / Guimarães Rosa

Rocio Boliver

Omarina

Annaline Curado

Juan Caloca

Minia Biabiany

Anamaya Farthing Kohl

Ese Chamuko

Mirnx Roldxn

7070

71

Agradeço a/o/x:

minha mãe, que me deu todas as chances, incondicionalmente pai, pelas historias da serra pelada e outras não-fantasiasvovós, guerreiras que me ensinaram armar e segurar � rme o arco regina melim, por me dar as mãos, pernas e braços no escuro e con� ar raquel stolf, pela escuta atenta, compartilhamentos na cozinha e con� arfabio morais, por aceitar o ticket da viagem e arriscarruth, por aguentar, amar e viver tudo o que se tem pra viver juntasligia marina e ioanna, pelo oludum da vida na colônia guerreroeloah, julia e catarina, bruxas. ervas, fungos e matosmarcel, gustavo, lia e hector, por coisa pra caralho!!!iam, por tudo que envolveu o 204 e nosso tempo nele yol, por todos os grandes planos que deram erradorocio, por me levar pra columpiar juntomarcia, exucharlee, chale!bruno, por poder seguir todo el día (e toda la noche)negroma, por ser tão agilizada nos programasmiguel, por sus ojos atentos e nosso encontrocarol, karine, nina, vanessa e bruna, biga, bira, tj, isma, ligia(s), caro, victor, michelle(s), deborah, catarine, berna, gil(s), diogo(s), lucina, luiz, jorge, andreza, ana(s), vini, sil, gurcius, priscilla, maria, top, danilo(s), pontogor, jaza, cinthia, henrique(s), daniel, morris, fabio, fer(s), manuela, federico, way, lourdes, luisa, carla, carlos, e todas as pandillas pelas quais cruzei, passei, xinguei e amei. por cada uma dessas pessoas serem tão diferentes entre si e, contudo que nos envolve, poderem cantar juntas em qualquer karaokê.à todxs aquelas que lutam, que rebolam até o chão.

71

Agradeço a/o/x:

minha mãe, que me deu todas as chances, incondicionalmente pai, pelas historias da serra pelada e outras não-fantasiasvovós, guerreiras que me ensinaram armar e segurar � rme o arco regina melim, por me dar as mãos, pernas e braços no escuro e con� ar raquel stolf, pela escuta atenta, compartilhamentos na cozinha e con� arfabio morais, por aceitar o ticket da viagem e arriscarruth, por aguentar, amar e viver tudo o que se tem pra viver juntasligia marina e ioanna, pelo oludum da vida na colônia guerreroeloah, julia e catarina, bruxas. ervas, fungos e matosmarcel, gustavo, lia e hector, por coisa pra caralho!!!iam, por tudo que envolveu o 204 e nosso tempo nele yol, por todos os grandes planos que deram erradorocio, por me levar pra columpiar juntomarcia, exucharlee, chale!bruno, por poder seguir todo el día (e toda la noche)negroma, por ser tão agilizada nos programasmiguel, por sus ojos atentos e nosso encontrocarol, karine, nina, vanessa e bruna, biga, bira, tj, isma, ligia(s), caro, victor, michelle(s), deborah, catarine, berna, gil(s), diogo(s), lucina, luiz, jorge, andreza, ana(s), vini, sil, gurcius, priscilla, maria, top, danilo(s), pontogor, jaza, cinthia, henrique(s), daniel, morris, fabio, fer(s), manuela, federico, way, lourdes, luisa, carla, carlos, e todas as pandillas pelas quais cruzei, passei, xinguei e amei. por cada uma dessas pessoas serem tão diferentes entre si e, contudo que nos envolve, poderem cantar juntas em qualquer karaokê.à todxs aquelas que lutam, que rebolam até o chão.


Recommended