DECISÃO COFEN Nº
0096/2017, que aprovou o
cadastro da Associação
Brasileira dos Enfermeiros
Auditores (ABEA), junto ao
Conselho Federal de
Enfermagem
Princípios essenciais da ABEA
• Missão: Contribuir com o aprimoramento técnico e
científico dos profissionais, garantindo qualidade e
segurança aos cidadãos;
• Visão: Integrar todos os profissionais com assuntos de
interesse relacionados à Auditoria;
• Valores: Integridade, Excelência, Inovação, Qualidade,
Segurança, Respeito e Sustentabilidade.
Objetivos da ABEA
• Representar em âmbito nacional todos os Enfermeiros Auditores;
• Promover atualização e aprimoramento técnico / profissional;
• Estimular a produção científica;
• Divulgar as especialidades e as áreas de atuação que representa;
• Promover o intercâmbio com Profissionais de áreas afins no Brasil e
exterior;
• Promover eventos científicos relacionados à Auditoria de
Enfermagem e Auditoria em Saúde;
• Buscar a integração dos membros desta entidade;
• Cooperar para o aumento da divulgação da atividade da Auditoria
de Enfermagem na área acadêmica;
• Promover a prova de título de Especialista em Auditoria de
Enfermagem aos profissionais associados;
• Uniformizar conceitos e práticas da Auditoria de Enfermagem em
todo o território nacional.
Prova de Título ABEA
RESOLUÇÃO COFEN Nº 0570/2018, que fixa as Especialidades de
enfermagem, bem como atualiza os procedimentos para registros de títulos
concedidos por associações e revoga a resolução Nº389/2011.
A PROVA DE TÍTULO concedida pela ABEA trata-se da VALIDAÇÃO da EXPERIÊNCIA do PROFISSIONAL na AUDITORIA.
A ESPECIALIZAÇÃO concedida por instituições de ensino, trata-se de da iniciação técnica do Profissional naquele ramo de atuação.
Prova de Título x Especialização
Alguns conceitos:
• Ética (ethos): modo de ser, caráter, costume.
• Responsabilidade: obrigação de responder pelas ações
próprias ou dos outros.
• Responsabilidade Técnica: a atividade que trata do
exercício profissional com vistas a garantir a qualidade de
produtos e serviços prestados.
• Auditoria:
“Exame analítico e pericial que segue o desenvolvimento das operações contábeis ...”
• Análise:
“Conhecer cada parte de um todo, sua natureza, proporções, relações ...”
• Analisar:
“Decompor um todo em suas partes componentes; submeter a crítica ...”
(Aurélio)
Alguns conceitos:
- 1910 – 1928: Primeiros trabalhos de auditoria naÁrea Médica nos EUA;
- 1955: Primeiros trabalhos de auditoria na Área deEnfermagem nos EUA;
NO BRASIL:
- Década 70: INAMPS: criação das UAC’s p/ controle defraudes no Sistema de Saúde Público;
- Década 80: Iniciação da Auditoria Médica no Sistemade Saúde Privado;
- Década 90 aos dias atuais: ascendência daAuditoria Médica e de Enfermagem no SUS e noSistema Privado de Saúde.
Um pouco de história
Auditoria em Saúde
“Comparação entre a Assistência de Saúde Prestada
e Padrões de Assistência considerados como
aceitáveis.”
“... avaliar a qualidade, a propriedade e a efetividade
dos serviços de saúde prestados à população,
visando a melhoria progressiva da assistência à
saúde”.
1996 - MS
Administração da qualidade dos serviços médicos, qualidade essa, definida como grau de conformidade com padrões e
práticas aceitáveis.
Johnson&Schultz (1979)
Auditoria Médica
Auditoria Médica
A Resolução 1614/2001, CFM, define a auditoria medica
como ato médico que se encontra sob a égide do
preceituado no Código de Ética Médica que controla e
avalia os recursos e procedimentos adotados em
tratamentos médicos, visando sua resolubilidade e melhoria
na qualidade da prestação dos serviços.
Auditoria de Enfermagem
Método de avaliação da qualidade do cuidado de enfermagem, mediante o exame dos registros de enfermagem, após a alta do paciente.
Phaneuf (1972)
É a avaliação, não somente da eficácia da assistência que o paciente recebe, mas também da integridade e exatidão da demonstração dessa assistência no prontuário.
Kron (1978)
Auditoria de Enfermagem
É avaliar continuamente a qualidade da assistência
de enfermagem prestada ao paciente, desde a
internação até a alta. (MENDES, 2009).
ASSITENTE SOCIAL
MEMBRO DA EQUIPE MULTIDISSIPLINAR
AUDITORIA FUNÇÃO
• O atendimento do paciente, se o
paciente esta sendo bem atendido
• Se tem carência no EXAME
• AUXILIA NA CELERIDADE DO
INTERNAMENTO DO PACIENTE
• Avalia simultaneamente a satisfação do
paciente no período da internação
MULTIDISSIPLINARIDADE
DENTRO DA AUDITORIA
• NUTRICIONISTA AUDITOR
• FARMACEUTICA AUDITOR
• DENTISTA AUDITOR
• FISIOTERAPEUTA AUDITOR
Aspectos Ético-Legais
• Lei 7.498/1986, art. 11 - Reconhece a função doEnfermeiro Auditor;
• Resolução 240/2000 - Aprova código de Ética dosProfissionais de Enfermagem;
• Resolução COFEN 266/2001 - Fixa especialidadesde Enfermagem, de competência do Enfermeiro,entre elas a Auditoria.
Auditoria in loco
RESOLUÇÃO DO COFEN 266/2001
p) Enfermeiro auditor, no cumprimento de sua
funções, tem o direito de visitar/entrevistar o paciente,
com o objetivo de constatar a satisfação do mesmo
com o serviço de Enfermagem prestado, bem como a
qualidade.
Se necessário ACOMPANHAR os procedimentos
prestados no sentido de dirimir quaisquer dúvidas que
possam interferir no seu relatório.
• Auditoria Preliminar ou
Prospectiva (pré-auditoria);
• Auditoria Concorrente (in-loco);
• Controladoria Hospitalar;
• Auditoria Retrospectiva (após a
alta).
Tipos de Auditoria
Ferramentas da Auditoria
PRONTUÁRIO
CONTRATOS
TABELAS AMB / CBHPM / ROL DE
PROCEDIMENTOS ANS:
TABELAS REFERENCIAIS
Prontuário
É o conjunto de documentos e informações destinados ao
registro do atendimento e dos gastos realizados com o
paciente no hospital;
Importante para:
• Hospital
• Paciente / Cliente
• Médico
• Operadora de Plano de Saúde
Resolução CFM 1997/2012 – sigilo, cópias, etc.
Prontuário - composição
Evoluções
Prescrições
Pareceres
Exames / SADT Solicitações / Laudos
Folha do Centro Cirúrgico Descrição Cirúrgica / Saída de Sala / Folha da Anestesia
O auditor jamais pode interferir ou alterar
as informações contidas no prontuário do cliente.
Registros de Enfermagem
• Atender às Legislações vigentes;
• Garantir a continuidade da assistência;
• Segurança do paciente;
• Segurança dos profissionais;
• Ensino e Pesquisa;
• Auditoria.
Registros de Enfermagem
“O que não está registrado, não está feito”: registro de
enfermagem é comprovação da assistência prestada
40% dos registros são da Enfermagem
Estima-se perda de até 25% por não estar registrado
Principais irregularidades: checagens, ausência ou
registros incompletos.
Registros de Enfermagem
Curativos: prescrição enf. de cada curativo,local,
frequência, tipo, produto especial. Anotar local, aspecto, tipo
de curativo realizado.
Punção venosa: local, tipo e nº cateter. Dificuldades,
justificativa para uso excessivo, motivo de troca, etc...
Manutenção de acesso venoso: prescrição, checagem
com horários.
Sondagens: prescrição médica, tipo de sondagem, n⁰
sonda, intercorrência, volume e aspecto da drenagem...
Descrição Cirúrgica
• Dados de identificação do paciente.
• Data.
• Membros da equipe
• Tipo de anestesia
• Horário de início e término
• Diagnóstico pré e pós operatório
• Código e nome da cirurgia proposta e realizada
• Intercorrências.
• Descrição de tempos cirúrgicos, vias de acesso
• Materiais: OPME’s/DMI’s, fios por planos, drenos,
sondas...
• Medicamentos: infiltração, irrigação, contraste, etc.
• Equipamentos, Exame anátomo patológico
• Assinatura e carimbo
Ficha de Anestesia
• Identificação do paciente
• Identificação equipe cirúrgica.
• Tipo de cirurgia e anestesia
• Horário de inicio da indução, início e término da cirurgia e
do ato anestésico
• Equipamentos: monitor, capnógrafo, oxímetro, pressão
invasiva...
• Registro da gasoterapia e agentes anestésicos
• Registro dos parâmetros vitais, medicamentos, soluções,
hemocomponentes.
• Tipo e número da agulha de anestesia, acesso venoso
• Justificar materiais em excesso: cateteres, agulhas, tubos,
etc.
• Condições de admissão, alta do CC. Destino do paciente.
Saída de Sala / Folha de Gastos
• Materiais e Medicamentos (ideal vir por KIT da farmácia
satélite)
• Lançamento de materiais e medicamentos de centro de
custo. Materiais de arsenal (ex: dreno penrose, cotonóides).
• Equipamentos
• Gasoterapia
• Anotar troca de luvas, intercorrências.
• Etiquetas de materiais de alto custo
• Medicamentos
• Assinatura e carimbo
https://www.youtube.com/watch?v=FiO-aG9Wqb8
Etiquetas OPME/DMI
Etiquetas p/ produtos implantáveis (EXCETO ORTOPEDIA – Art.3): é
necessário que a etiqueta do produto seja colocada em prontuário (RDC
14/2011):
Art. 18. Para os materiais de uso em saúde implantáveis de uso permanente de
alto e máximo risco, o fabricante ou importador deve disponibilizar etiquetas de
rastreabilidade com a identificação de cada material ou componente de sistema
implantável.
§1º Devem ser disponibilizadas no mínimo 3 (três) etiquetas para fixação
obrigatória: no prontuário clínico, no documento a ser entregue ao paciente, e
na documentação fiscal que gera a cobrança.
Contratos
• Instrumento que estabelece a relação formal entre a fonte
pagadora e a instituição prestadora de serviço.
• Segue legislação determinada pela ANS (Agencia Nacional
de Saúde Suplementar) ou normativas acordadas nos
casos dos Planos não regulamentados.
• Define tabelas (Honorários Médicos, Exames, Diárias e
Taxas, Materiais, Medicamentos e OPME/DMI).
• Anexos e Aditivos Contratuais / protocolos /
• regras acordadas
Resolução da Diretoria Colegiada 36/2013
A RDC no. 36 da ANVISA, publicada em 2013,
institui ações para a segurança do paciente, ou
seja, a gestão do risco do paciente passou a ser
item regulado e fiscalizado e seu
descumprimento pode resultar em penalizações
previstas em Lei, por exemplo, a não obtenção
do Alvará Sanitário
Resolução da Diretoria Colegiada 36/2013
• Para a unidade Hospitalar e para quem contrata
seu serviço é de suma importância além do
atendimento da RDC no. 36, seguir os protocolos
determinados pelo Ministério da Saúde/ANVISA
com o objetivo de evitar eventos adversos e
consequentemente contribuir para a diminuição
dos custos gerados pelo desperdício e pelos
erros.
Protocolos Validados
COMPOSIÇÃOInformações Técnicas Critérios de AutorizaçãoReferências BibliográficasValidação Sociedades Especialidades / Comitês Técnicos
Melhores Práticas
• Estruturação;
• Gestão da Informação com indicadores de Saúde;
• Fazer o básico – focar o avançado;
• Do MACRO para o DETALHE.
Hoje: Reduzir custos
(meta), indicador de
eficiência;
Amanhã: melhorar o
atendimento ao cliente,
indicadores da qualidade.
Nós não queremos enriquecer
com a saúde do Brasil!
Nós queremos enriquecer
“A SAÚDE DO BRASIL”
Jacson Fressatto
CEO na Laura
Criador da primeira plataforma de inteligência
artificial gerenciadora de risco do mundo
Obrigada!
Enfª MSc. Helena Maria Romcy(85) 9 8849-2442
www.abeabrasil.com.br
Atibaia-SP, 11 de setembro de 2018.