Date post: | 31-Mar-2016 |
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Presidente FIEP
Edson Luiz Campagnolo
Vice Governador do Estado do Paraná
Flávio Arns
Representante ONU/FAO
Marcello Broggio
Assessoria da Presidência FIEP | Comitê Organizador
Irineu Roveda
Consultor | Comitê Organizador
José Roberto Borghetti
Diretor-Presidente TECPAR
Julio Felix
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Mauri Cesar Barbosa Pereira
Instituto das Aguas do Paraná
Everton Luiz da Costa Souza
Diretor Superintendente Paraná Metrologia
Celso Romero Kloss
IBIO – Instituto Bio Atlântica
Eduardo Figueiredo
Observatórios SESI/SENAI/IEL
Marilia de Souza
Fomento Paraná
Elson Hazelski Teixeira
Sanepar
Margareth dos Santos Burger
Deputado Estadual
Rasca Rodrigues
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Relatório do Evento:
Água e os desafios do setor produtivo
Data de realização: 05 de dezembro de 2013
Local de realização: Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) – Campus da Indústria –
Auditório II
Condução das atividades: Observatórios Senai/Sesi/IEL
Número de participantes: 62
Temas abordados:
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Tema 1: Água de Reuso: aplicação no setor produtivo
Produtos sugeridos:
1. Levantamento, em conjunto com a FIEP, das necessidades das 76 indústrias do Alto
Iguaçu
2. Levantamento da capacidade de tratamento de esgoto x capacidade de produção de
água de reuso por ETE, na região do Alto Iguaçu
3. Compatibilização das demandas identificadas com disponibilidade levantada
4. Elaboração e produção de normas e procedimentos metodológicos da matriz sobre
aplicação de água de reuso no setor produtivo
5. Proposta de um programa de conscientização e informação sobre aplicação de água de
reuso nos setores produtivos
6. Produção de material gráfico, material de apoio, desenvolvimento web, assessoria de
imprensa.
Número de participantes no tema: 18
Lista de participantes no tema: ver anexo
Produto 1: Levantamento, em conjunto com a FIEP, das necessidades das 76 indústrias do Alto
Iguaçu.
Produto validado com ressalvas pela mesa que
propôs alterações na escrita do mesmo na intenção
de ser implementado no primeiro semestre de 2014.
Proposta alterada: Compilar os mapeamentos das
necessidades da indústria e outras demandas de
acordo com a oferta disponibilizada pela SANEPAR
Produto 2: Levantamento da capacidade de
tratamento de esgoto x capacidade de produção de
água de reuso por ETE, na região do Alto Iguaçu
Produto validado com ressalvas pela mesa que
propôs alterações na escrita do mesmo na intenção
de ser implementado no segundo semestre de 2014.
Proposta alterada: Estudo da viabilidade
técnica/econômica das necessidades das indústrias
do Alto Iguaçu x disponibilidade e qualidade
oferecida pela SANEPAR
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Produtos 3 a 6: Não foram validados pela mesa com a justificativa de focar na implementação
dos produtos 1 e 2, além de um novo produto sugerido como resultado das discussões.
Proposta de novo produto: Definição dos próximos passos
Proposta final
1 Compilar os mapeamentos das necessidades da indústria e outras demandas de acordo com a oferta disponibilizada pela SANEPAR
2 Estudo da viabilidade técnica/econômica das necessidades das indústrias do Alto Iguaçu x disponibilidade e qualidade oferecida pela SANEPAR
3 Definição dos próximos passos
Comentários do grupo:
Sugestão de focar a discussão na oferta de serviços de água de reuso;
Representante da SANEPAR: Sanepar não possui experiência em água para uso industrial. Sua
experiência atual é abastecimento e tratamento de esgoto.
Representante da SANEPAR menciona que há muitos tipos de tratamentos possíveis para a
água e que a Sanepar domina apenas alguns tipos;
Representante da SANEPAR: Atualmente a Sanepar não vende serviços/consultorias para
indústrias e não vende água de reuso (água que sai da estação de tratamento)
Vanessa Castro (Aguas Paraná): O Rio Iguaçu não tem capacidade de diluir o volume atual de
efluentes. Atualmente a Sanepar faz o tratamento anaeróbico. Considera que a Sanepar
necessita rever processos de tratamento;
Grupo identificou a necessidade de:
Avaliar técnicas de tratamento utilizadas X viabilidade econômica. Considera também
necessário fazer uma análise das demandas por produtos e serviços;
Revisão dos parâmetros para uso/consumo da água;
Análise das possibilidades de uso/consumo dos diferentes tipos de água (grupo);
Grupo: Preocupações com o reuso da água de saneamento urbano e de origem industrial.
Necessidade de organização das redes de distribuição;
José Carlos Aliaga (Secretaria do Planejamento): Necessidade de abrir o leque de situações da
água de reuso. Identificar diferentes situações de uso: agrícola, industrial, abastecimento,
entre outros. Necessidade de identificar quais são todos os ingredientes que interferem na
qualidade da água;
Grupo sentiu falta de representantes da indústria (havia dois ou três representantes na mesa);
Grupo apresentou dúvidas sobre a questão do reuso nas indústrias (processos adotados e
efetividade dos processos);
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Humberto Aprenger (SPAIPA): Necessidade de conhecer melhor os padrões/características da
água de reuso para avaliar a viabilidade técnica de sua utilização na indústria;
José Bello (MULTILIT): Dúvidas sobre transporte da água de reuso;
Representante da SANEPAR: Necessidade de avaliar a logística para redistribuição da água de
reuso;
Humberto Aprenger (SPAIPA): Possibilidades de aplicações para a água de reuso: lavagem de
frota, caldeira, torre de resfriamento, construção, entre outros;
Grupo: Água de reuso só será viável economicamente se for mais barata que a água normal;
Representante da SANEPAR: Definição de água de reuso para a Sanepar: água que sai da
estação de tratamento;
Grupo: Necessidade de elaborar lista de parâmetros para análise da água.
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Tema 2: Certificação do uso e gestão das águas
Produtos sugeridos:
1. Constituição de comitê técnico, formado por representantes das partes interessadas
(governo/ organismo de certificação/indústria/órgãos reguladores, academia e
outros).
2. Definição dos papéis dos componentes (Coordenador/relator e outros)
3. Definição da periodicidade das oficinas de trabalho
4. Estabelecimento dos objetivos a alcançar com a regulamentação, de acordo com as
boas práticas.
5. Levantamento de documentos normativos já existentes no âmbito nacional e
internacional (normas, especificações técnicas, regulamentos e outros).
6. Levantamento dos requisitos legais relacionados ao uso, reuso e consumo de água.
7. Definição de requisitos aplicáveis ao uso, consumo e reuso de água, incluindo
medição, documentação, comunicação, aquisição de equipamentos, sistemas,
processos e pessoas.
Número de participantes no tema: 12
Lista de participantes no tema: ver anexo
Os integrantes do grupo optaram por uma discussão
focada no produto 1, relacionado a constituição de um
comitê técnico, formado por representantes das partes
interessadas.
Os participantes da mesa ressaltaram a importância:
- normatização;
- vinculação da normatização ao licenciamento e
financiamento
- preocupação com as águas subterrâneas;
- levantamento de ações conduzidas pelo COLIAR
Proposta final
1 Constituição de comitê técnico, formado por representantes das partes interessadas (governo/ organismo de certificação/indústria/órgãos reguladores, academia e outros)
2 Realização da normatização 3 Vinculação da normatização ao licenciamento e financiamento 4 Certificação da água de superfície e subterrânea 5 Levantamento de ações conduzidas pelo COLIAR
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Comentários do grupo:
O grupo iniciou abordando a necessidade da criação de um comitê técnico com componentes
das partes interessadas. Este comitê seria necessário para executar o restante do plano
proposto.
O grupo ressaltou que é preciso um documento de referência para que então se inicie a
certificação da gestão das águas.
O primeiro passo seria a criação do comitê, uma vez que não existe um sistema específico para
o sistema de gestão do uso da água.
Foram citadas como exemplo as Normas ISO, com destaque para a ISO 50001, que trata do
sistema de Normas e Gestão do Uso de Energia.
Na discussão do grupo foi questionado quem seria cobrado sobre esta certificação e que seria
o certificador.
O TECPAR foi citado como um possível certificador, uma vez que já exerce essa função há 16
anos.
Grupo: O comitê criado poderia estabelecer um regulamento para o setor produtivo do
Paraná, sendo este também o responsável pela definição dos critérios.
Grupo: foi proposto não buscar um único responsável pela certificação, mas sim entender que
tipos de requisitos que se aplicam para cada segmento (indústria, agricultura, entre outros).
Foi sugerida a criação de uma sistemática que abranja todos os tipos de projetos em todos os
segmentos, sendo mais uma vez referenciado como exemplo as normas da ISO.
Ressaltou-se a importância de considerar tanto a água subterrânea como água de superfície
para serem tratadas no sistema de certificação das águas.
Grupo: necessidade de exigir do governo do estado a informação de quem são os poluidores
do Alto Iguaçu.
Grupo: Devido ao fato de Já existir um comitê que trata da bacia do Alto Iguaçu. Alguns
integrantes do grupo defenderam a ideia de que uma simples identificação dos poluidores não
resolveria o problema, sendo necessária também a punição a estes poluidores. No entanto, já
existe essa punição através de leis.
Foi apontado que seria necessário exigir os dados do COALIAR, além de exigir providências na
prática para solucionar os problemas de poluição dos rios da bacia do Alto Iguaçu. Como há
comitês já existentes, esta ideia busca algo mais objetivo e prático.
Foi citado exemplo de indústrias que questionam sobre normas para a gestão do uso da água e
como não existem normas, as empresas não cumprem um sistema rígido para a gestão de
águas.
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Grupo: A conscientização parte da normalização e desta forma o setor produtivo se
preocuparia com esta questão. Um dos papeis do comitê seria a busca por mecanismos
regulatórios.
Grupo: As leis aplicáveis para questão da gestão das águas são difíceis de serem seguidas, pois
possuem limites muitos altos. Uma sugestão para a normalização seria focar na indústria,
podendo também ser incluídos órgãos como a Sanepar para serem certificados.
Foi citado que atualmente existe uma resolução que cobra para que as indústrias paguem para
utilizar a água do Rio Paraná, sendo o Instituto das águas que manda o boleto da cobrança.
Grupo: A normalização poderia também identificar os produtos que são lançados nos rios da
bacia do Alto Iguaçu.
Já existem dados que devem ser apresentados para o IAP.
Os documentos da certificação poderiam estar aliados a tais análises. Também poderia
amarrar a certificação com licenciamentos, financiamento e outros.
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Tema 3: Linhas de Crédito para gestão das águas
Produtos sugeridos:
1. Realização das reuniões técnicas de gestão de águas com os principais representantes
dos setores produtivos da bacia do Alto Iguaçu.
2. Levantamento das principais indústrias e linhas de crédito para gestão da água nos
setores produtivos da bacia do Alto Iguaçu.
3. Propostas de conteúdo e sugestões sobre fomento e linhas de crédito diferenciadas
em decorrência do uso, reuso e conservação da água.
4. Apresentação de critérios para obtenção de financiamento para gestão da água nos
setores produtivos da bacia do Alto Iguaçu.
5. Termo de referência para criação do Portal na Internet sobre Fomento e Linhas de
Crédito para gestão da água nos setores produtivos da bacia do Alto Iguaçu.
Número de participantes no tema: 8
Lista de participantes no tema: ver anexo
Em linhas gerais, as discussões ficaram em torno de
três propostas, que estão bem alinhadas com os
tópicos disponibilizados para discussão. Ou seja, das
cinco propostas apresentadas todas foram validadas.
As que não ficaram em “evidência” entram como
suporte para o desenvolvimento das demais.
Proposta 1: Criação de “espaço de divulgação” para
conservação e gestão das águas (portal).
Proposta 2: Criação de fundos não onerosos para
gestão das águas (fundo não reembolsável).
Proposta 3: Mapeamento das linhas de crédito
existentes.
Proposta final
1 Criação de “espaço de divulgação” para conservação e gestão das águas (portal) 2 Criação de fundos não onerosos para gestão das águas (fundo não reembolsável) 3 Mapeamento das linhas de crédito existentes
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Comentários do grupo:
Elson Teixeira (Fomento Paraná): Segundo o briefing realizado com Borghetti, não há
nenhuma instituição com linhas de financiamento para suprir a demanda existente.
O objetivo é mostrar que já existem linhas de crédito da Fomento Paraná que atendem o setor
público e privado.
São três linhas de crédito:
1ª) Fundo Clima: linha do Ministério do Meio Ambiente (MMA), que possui duas vertentes –
uma pelo MMA sem passagem por agentes financeiros, e uma pelo BNDES e agentes
financeiros. Esta linha de crédito não estaria diretamente ligada ao tema água.
2º) FINEM: esta sim tem características para projetos de reuso da água, tratamento de
efluentes, etc. É operacionalizada pelo BNDES. Para investimentos públicos e privados. O
financiamento mínimo é de 10 milhões. Não tem agentes financeiros. Não é a fundo perdido.
Taxa de 10,08%/ano, prazo de 60 meses.
3º) Linhas tradicionais próprias (Linha do Banco do Empreendedor): teto de 3 milhões. Atende
a micro, pequenas e médias empresas. Taxa de 0,5%/mês (7%/ano), prazo de 60 meses.
Leura Oliveira (SANEPAR): Sugere a criação de uma linha de crédito específica para gestão das
águas.
Leura Oliveira (SANEPAR): Se não é a fundo perdido, quem paga é a população, que será
cobrada pela Sanepar.
Bernadete Demetrio (SANEPAR): Gera custo na tarifa.
Elson Teixeira (Fomento Paraná) – Leura: Entende que a ideia é melhorar a qualidade do rio.
Já que é necessário que os investimentos tenham lucratividade, a Sanepar pode gerar uma
receita com o reuso da água.
Soraia Giordani (COPEL): O grande problema do Paraná são os resíduos de suínos.
Leura Oliveira (SANEPAR): Bacia do Alto Iguaçu tem dono: a Sanepar.
Soraia Giordani (COPEL): Linha de crédito tem que ser a fundo perdido. É necessário olhar a
bacia toda, e não só o rio.
Elson Teixeira (Fomento Paraná): Fundos não-onerosos para gestão das águas.
Elson Teixeira (Fomento Paraná): Quando fala de município, dá pra fazer projetos de biogás,
etc.
Leura Oliveira (SANEPAR): Para conseguir os recursos, é necessário projeto técnico e
garantias.
Elson Teixeira (Fomento Paraná): Fundo Clima (90/10) e Finem (80/20) têm carência de 3
meses; Linha do Banco do Empreendedor (100) tem carência de 12 meses.
Bernadete Demetrio (SANEPAR): Hoje, existem demandas mas não se tem os recursos
necessários, ou não se sabe onde encontrá-los.
Maicon: Sugestão de link em site para acesso às linhas de crédito.
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Tema 4: Pagamento e Remuneração pelo uso e remuneração da água
Produtos sugeridos:
1. Realização das reuniões técnicas de gestão de águas com os principais representantes
dos setores produtivos do estado do Paraná.
2. Propostas estratégicas para a elaboração de conteúdo e sugestões sobre o pagamento
e remuneração pelo uso e conservação da água.
3. Elaboração e produção de normas e procedimentos metodológicos da matriz de
pagamentos e remunerações pelo uso e conservação de águas nos setores produtivos
do estado do Paraná.
4. Implementação do Pagamento por Serviços Ambientais de conservação dos Recursos
Hídricos em áreas de mananciais de abastecimento publico.
5. Participação do setor produtivo na conservação dos Recursos Hídricos.
6. Premiação para as boas práticas no uso racional e sustentável da água (combate à
poluição e ao desperdício), nos setores produtivos.
Número de participantes no tema: 15
Lista de participantes no tema: ver anexo
Produto 1: Realização das reuniões técnicas de
gestão de águas com os principais representantes dos
setores produtivos do estado do Paraná.
Produto rejeitado pela mesa.
Produto 2: Propostas estratégicas para a elaboração
de conteúdo e sugestões sobre o pagamento e
remuneração pelo uso e conservação da água.
Produto validado sem ressalvas.
Produto 3: Elaboração e produção de normas e
procedimentos metodológicos da matriz de
pagamentos e remunerações pelo uso e conservação
de águas nos setores produtivos do estado do Paraná.
Produto validado com ressalvas pela mesa que
propôs alterações na escrita do mesmo.
Proposta alterada: Elaboração e produção de proposta de normas e procedimentos
metodológicos da matriz de pagamentos e remunerações pelo uso e conservação das águas
nos setores produtivos da Bacia do Alto Iguaçu.
Produto 4: Implementação do Pagamento por Serviços Ambientais de conservação dos
Recursos Hídricos em áreas de mananciais de abastecimento publico.
Produto rejeitado pela mesa.
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Produto 5: Participação do setor produtivo na conservação dos Recursos Hídricos.
Produto rejeitado pela mesa.
Produto 6: Premiação para as boas práticas no uso racional e sustentável da água (combate à
poluição e ao desperdício), nos setores produtivos.
Produto validado com ressalvas pela mesa que propôs alterações na escrita do mesmo.
Proposta alterada: Elaboração de propostas para premiação de boas práticas no uso racional e
sustentável da água (combate a poluição e ao desperdício) nos setores produtivos.
Além de analisar os produtos sugeridos, como resultado das discussões a mesa propôs uma
nova proposta.
Proposta de novo produto: Eventos de capacitação e disseminação das ações de uso e
conservação da água.
Proposta final
1 Propostas estratégicas para a elaboração de conteúdo e sugestões sobre o pagamento e remuneração pelo uso e conservação da água
2 Elaboração e produção de proposta de normas e procedimentos metodológicos da matriz de pagamentos e remunerações pelo uso e conservação das águas nos setores produtivos da Bacia do Alto Iguaçu
3 Elaboração de propostas para premiação de boas práticas no uso racional e sustentável da água (combate a poluição e ao desperdício) nos setores produtivos
4 Eventos de capacitação e disseminação das ações de uso e conservação da água
Comentários do grupo:
João Samek: O Paraná foi o primeiro estado do país a criar uma lei para pagamento pela água
envolvendo todo o estado, não somente uma bacia;
Ajudou na elaboração das propostas apresentadas para o Tema 4 no evento;
Luciano (Empresa Frequência Ambiental): Foi ao evento com a intenção de melhor conhecer o
assunto;
Tem interesse na questão de pagamentos por serviços ambientais de uma forma geral;
Comentou sobre o ICMS Ecológico (uma ferramenta já existente dentro do tema de
pagamento por serviços ambientais);
Marcos Maziero (Usina Santa Terezinha): A discussão da mesa deveria abranger todas as
áreas do setor produtivo, não somente a indústria;
Representante da Trombini Embalagens: Gostaria de discutir melhor a questão de premiação
das empresas que realizam serviços ambientais; Comenta sobre a ETE (Estação de Tratamento
de Esgoto) existente na indústria da Trombini Embalagens;
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Tema 5: Ações sócio educacionais
Produtos sugeridos:
1. Realização das reuniões técnicas de gestão com os principais representantes dos
setores produtivos da Bacia do Alto Iguaçu.
2. Propostas estratégicas para a elaboração de conteúdo sócio educacional para atuação
dentro dos setores produtivos a Bacia do Alto Iguaçu.
3. Elaboração de um portal de indicadores socioambientais da gestão da água para
atuação sócio educacional dentro dos setores produtivos da Bacia do Alto Iguaçu.
4. Termo de referência para a confecção de material de apoio (físico e virtual) de estudo
sócio educacional da gestão de água dentro dos setores produtivos da bacia do Alto
Iguaçu.
5. Proposta de um programa de capacitação e treinamento de gestão de águas nos
setores produtivos da Bacia do Alto do Iguaçu.
6. Produção de material gráfico, material de apoio, desenvolvimento web, assessoria de
imprensa.
Número de participantes no tema: 9 | Lista de participantes no tema: ver anexo
Os integrantes do grupo optaram por uma discussão mais aberta, portanto, foi mais
abrangente, não abordaram as propostas previamente apresentadas.
Como a discussão teve um caráter mais geral foram levantados diversos assuntos, os quais
tinham ligação direta e indireta com o tema, e depois
da discussão fizeram as propostas.
Proposta de novo produto 1:
Criação de um Portal para promover a conscientização
e conhecimento acerca da água.
Destaca-se o fato da mesa ressaltar que o Portal deve
ser atualizado periodicamente, contendo espaço para
divulgação de trabalhos acadêmicos, cases de sucesso,
disponibilidades de financiamento para ser investidos
em preservação da água, além de cursos on-line.
Proposta de novo produto 2:
Utilização da educação sócio espacial como forma de
transmitir e conscientizar as crianças sobre a
importância da água.
Proposta final
1 Criação de um Portal para promover a conscientização e conhecimento acerca da água 2 Utilização da educação sócio espacial como forma de transmitir e conscientizar as
crianças sobre a importância da água
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Comentários do grupo:
Celso Kloss (Paraná Metrologia) sugeriu a criação de um portal (site) como repositório de
conhecimento para promover a conscientização acerca da água.
Eduardo Gobbi (UFPR) concordou que a ideia de criação de um Portal sobre a água no Paraná
é muito interessante. Ele comentou que há muitas informações sobre o assunto, contudo, são
dispersas e que um portal no qual elas sejam sistematizadas pode ajudar muito na
conscientização. O professor sugeriu que seja feita parceria junto à Agência Nacional de Águas
para divulgação do material dessa agência no portal.
Celso Kloss (Paraná Metrologia) pontuou a importância de educar as crianças acerca da
importância dos recursos hídricos.
Eduardo Gobbi (UFPR) retomou a palavra sugerindo que o portal ofereça cursos para crianças
sobre as águas e ainda sejam disponibilizados, de forma permanente, cursos às prefeituras do
estado.
Suely Duleba (Secretaria Municipal do Meio Ambiente- Prefeitura de Curitiba) sugeriu
educação sócia espacial como forma de transmitir e conscientizar as crianças sobre a
importância da água. Segunda ela quando as crianças conhecem o bairro onde vivem passam a
valorizar os recursos ambientais da região.
Eduardo Gobbi (UFPR) concordou sobre a importância da educação espacial. O professor
ainda salienta a importância de levar as questões ambientais aos representantes (vereadores)
e as regionais das cidades.
Chrislaine (ONG Earth Watch) Contou sobre o projeto que a ONG conduz junto ao HSBC.
Segundo ela os funcionários do banco recebem o treinamento, de um dia, sobre a água. Esse
treinamento mobiliza e motiva à comunidade a participar em ações que ajudem na
preservação do meio ambiente.
Eduardo Gobbi (UFPR): No repertório colocar casos simples de sucesso, como por exemplo, o
da ONG Earth Watch.
Fernanda Padilha (Envex): Defende que é importante divulgar pequenas ações que fazem
diferenças. Ela ainda defendeu a ideia de que material físico (livros e revistas) é pouco efetivo
para sensibilizar sobre a importância da água.
Eduardo Gobbi (UFPR): Filmes curtos no youtube seriam adequados.
Fernanda Padilha (Envex): No portal também seria interessante inserir exemplos de
tecnologias utilizadas para preservação ambiental
Eduardo Gobbi (UFPR): Portal deve ser sempre atualizado e também deve conter um espaço
para divulgação de trabalhos acadêmicos. Aba que contenha cases de sucesso;
disponibilidades de financiamento para ser investidos em preservação da água; cursos on-line.
Ailton (SFA/MAPA PR) sugeriu uma proposta de longo prazo de um programa educacional
chamado de Sanitaristas Mirins, que consiste em educar as crianças (a partir da 4ª série) sobre
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a importância da água e saneamento. Dessa forma, segundo ele, é possível transforma o
conhecimento em ações efetivas, através de ações socioeducativas.
Celso Kloss (Paraná Metrologia) concordou e reforçou a importância de educar as crianças
acerca dos recursos hídricos.
Celso Kloss (Paraná Metrologia) indagou se todos estavam de acordo com a proposta de ação
de criação do portal, os integrantes manifestaram-se favoravelmente.
Eduardo Gobbi (UFPR): Falou que na década de 80 a discussão sobre a água era
principalmente feita no âmbito do setor elétrico, que participava na política de criação de
recursos hídricos, esses eram considerados essenciais para geração de energia. Atualmente o
tema água é de interesse comum. O professor ainda salientou a fala do Sr. Borgheti de que não
adianta achar culpados, mas sim buscar solução para o problema da poluição.
A poluição, segundo ele, é uma externalidade negativa e que ela (poluição) deve ser
contabilizada pela atividade econômica, com isso é possível que haja uma maior
conscientização a cerca da conservação dos aquíferos.
Celso Kloss (Paraná Metrologia) adicionou que se a água tornar-se um negócio (viável
economicamente) pode-se conseguir recursos financeiros para preservá-la a custo mais baixo.
Eduardo Gobbi (UFPR) O problema da água é Inter geracional. Os gastos no presente
beneficiaram as gerações futuras e, caso feito no presente evitarão maiores gastos no futuro.
O custo da poluição das águas deve ser contemplado pelas atividades econômicas.
Eduardo Gobbi (UFPR): A partir do momento que mobiliza as pessoas deve-se buscar canais de
como resolver os problemas. O professor coloca o desafio de como saldar um passivo
ambiental de 40 anos.
Chrislaine (ONG Earth Watch): importante é motivar as pessoas
Eduardo Gobbi (UFPR): relatou a experiência pessoal de coleta seletiva
Fernanda Padilha (Envex): Problema com a mobilização da sociedade é que as autoridades
devem oferecer infraestrutura adequada. Para ela não adianta motivar a coleta seletiva de lixo
se o poder público não oferece o recolhimento seletivo. Nesse contexto, a população cria
expectativas que serão frustradas com interrupção de programas.
Celso Kloss (Paraná Metrologia) propõe constituir um grupo de trabalho para articular as
ações para educar as pessoas para não poluírem.
Eduardo Gobbi (UFPR): Importância da educação e uso de tecnologias para preservação do
meio ambiente. Ex: uso de previsão do tempo pelos agricultores para evitar aplicação de
pesticidas antes de chuvas.
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Anexo: Listas de presença
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