Date post: | 28-Jul-2015 |
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ENTENDA
REVI
VAredescubra
Mergulhe
Design
POLIFONICO
VIVO
VIVO
COMPLETE
ASSINDÉTICO
Descubracultura
INFOR
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inovador
MUNDO
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SUMÁRIO05 Início da prática comunicacional
COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL
07
A objetivação das idéias para o concreto SOCIEDADE DA ESCRITA
11
Informação lançada é automaticamente alcaçada por todos
COMUNICAÇÃO DE MASSA
13
COMUNICAÇÃO CUSTOMIZADA
A possibilidade de escolha e mudança das informações
15 PÓS-HUMANO A máquina pode substituir o homem?
19 PARADIGMA Modelo para pesquisas
23 NOVO ARADIGMA A nova era para mudanças
29 ARTE CONTEMPORÂNEA Um jeito interativo de observação da arte
21 ANOMALIAS Defeito encontrados na descoberta de uma nova maneira de resolução dos problemas
35 ARTE E SUSTENTABILIDADE O mundo precisa de voçê
44 VOCÊ TAMBÉM PODE Contribua para um mundo melhor
37
DESIGN INTERATIVO O design q revoluciona
41 CONCLUSÃO
A HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO PODE SE DIVIDIR em vários episódios, cada um é caracterizado pela utilização de novas formas de técnicas e tecnologias.
A história da comunicação pode se dividir se em vários episódios, cada um é caracterizado pela utilização de novas formas de técnicas e tecnologias. Cada nova linguagem, cada novo médium que Emerec criou no decurso dos tempos, agregou-se aos outros, aumentando assim a sua capacidade de comunicação.
A linguagem audiovisual instaurou-se nas sociedades acústicas, nas quais ainda não havia a escrita. Essa modalidade funde o áudio e o visual para gerar uma nova comunicação.
Não se trata de uma adição, de uma fusão do som e da imagem em movimento, que permite ao cérebro integrar simultaneamente as informações que percebe e aquela que as memórias visual e acústica conservarão, as quais lhe dão todo o seu sentido.
Essa linguagem é também completa, porque dá acesso às quatro dimensões.
Destinada a ser percebida simultaneamente pelo olho e pelo ouvido, a linguagem audiovisual permite o empenhamento de todo o ser, o qual não precisa recriar uma realidade parcela. Este empenho desenvolve-se paralelamente com a sensorialidade que a linguagem audiovisual proporciona.
Nesse tipo de modalidade comunicacional, a essência está no diálogo e no contexto partilhado. O diálogo, como fenômeno humano, revela-nos algo: a palavra, que exerce a função de signo, e possui uma expressividade que surge no contato com a situação real de um enunciado individual.
Diálogo é a atividade pedagógica por excelência, mas que já começa mesmo antes da ação pedagógica, propriamente dita, e é na investigação temática e na busca dos conteúdos programáticos que a ação dialógica se faz presente. Para Bakhtin, o conhecimento é constituído na interação, e por isso utiliza a linguagem para medir a ação do sujeito sobre o objeto, desempenhando a função mediadora.
É a conquista implícita no diálogo é a do mundo pelos sujeitos dialógicos, e não a de um pelo o outro. É conquista do mundo para a libertação para o homem.
COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL
1º EPISÓDIO
05
O segundo episódio caracteriza-se pela transposição. A linguagem scripto visual é sintetizante, no sentido em que transmite simultaneamente informações lingüísticas, lineares e decifráveis no tempo e informações puramente visuais, perceptíveis em um espaço, definido a duas dimensões e estruturáveis por aquele que observa. O scripto e o visual ou, se preferirmos, a escrita e a imagem, conjugam-se de modo a que a linguagem assim criada seja nova. As informações são apresentadas em mosaico, o que se opõe à linearidade do escrito e difere da estruturalidade da linguagem visual.
Mas, de fato, a linguagem scriptovisual, destinada ao olho, interpreta-se, visto que fornece vários níveis de informação. A sua interpretação faz-se por vagas sucessivas: o primeiro relance transmite uma informação geral, depois, pouco a pouco, deciframos as informações suplementares, lemos o que está escrito, decodificamos os símbolos gráficos, analisamos estruturalmente as imagens.
Cada nova linguagem, cada novo médium que Emerec criou no decurso dos tempos,
SOCIEDADE
DAESCRITA2º EPISÓDIO
agregou-se aos outros, aumentando assim, a capacidade de comunicação.07
‘‘Hermenêutica é a teoria do conhecimento humano em seu aspecto interpretativo’’
A possibilidade de diálogo imediato é vetada devido ao déficit de tempo entre a produção e recepção do texto
A informação interpretada é geralmente relativa no sentido que cada elemento de informação toma uma dimensão particular em função da sua relação com os outros elementos. O desenho e o esquema, o ritmo e a música e, sobretudo, a escrita fonética, uma verdadeira revolução. O espaço pode ser atravessado, as mensagens são confiadas ao papiro ou, ao pergaminho; o tempo é vencido e o muro das cavernas constitui a primeira biblioteca. Tece-se então, uma verdadeira rede de informação; a era da comunicação de elite nasce.
Pode-se dizer que um dos traços mais característicos do segundo episódio é a questão da interpretação ou hermenêutica. Hermenêutica é a teoria do conhecimento humano em seu aspecto interpretativo. Em especial, a hermenêutica é um conjunto de práticas e recomendações para revelar um significado inteligível em um texto de outra forma pouco clara ou análoga de texto. Hermenêutica é a compreensão com base na interpretação do que da observação. É uma tentativa de estabelecer os princípios pelos quais um texto e, mais recentemente, os fenômenos sociais em geral, pode significar algo para a pessoa que está experimentando. Esse tipo de compreensão é bastante diferente de uma compreensão realista, onde a tentativa é feita para descobrir as leis naturais que determinam a existência e a natureza dos objetos em um mundo objetivo.
Uma vez que o documento escrito separa-se de seu autor para ser lido a distância, a interpretação passa ao cerne das preocupações comunicacionais.
A informação interpretada é geralmente relativa no sentido que cada elemento de informação toma uma dimensão particular em função da sua relação com os outros elementos. O desenho e o esquema, o ritmo e a música e, sobretudo, a escrita fonética, uma verdadeira
revolução. O espaço pode ser atravessado, as mensagens são confiadas ao papiro ou, ao
pergaminho; o tempo é vencido e o muro das cavernas constitui a primeira
biblioteca. Tece-se então, uma verdadeira rede de informação; a era
da comunicação de elite nasce.
Pode-se dizer que um dos traços mais característicos do segundo episódio é a questão da interpretação ou hermenêutica. Hermenêutica é a teoria do conhecimento humano em seu aspecto interpretativo. Em especial, a hermenêutica é um conjunto de práticas e recomendações para revelar um significado inteligível em um texto de outra forma pouco clara ou análoga de texto. Hermenêutica é a compreensão com base na interpretação do que da observação. É uma tentativa de estabelecer os princípios pelos quais um texto e, mais recentemente, os fenômenos sociais em geral, pode
significar algo para a pessoa que está experimentando. Esse tipo
de compreensão é bastante diferente de uma compreensão
realista, onde a tentativa é feita para descobrir as leis naturais que
determinam a existência e a natureza dos objetos em um mundo objetivo.
Uma vez que o documento escrito separa-se de seu autor para ser lido a distância, a
interpretação passa ao cerne das preocupações comunicacionais.
09
08
Para alguns estudiosos do tema, comunicação de massa, na verdade não é um tipo de comunicação. Isso se deve ao fato dos veículos de massa (mídia impressa e eletrônica) funcionarem em apenas um sentido, mesmo que, por forma de pesquisas, cartas, e-mails e telefonemas os emissores consigam um feedback . Para ser caracterizado como Comunicação plena, deve haver diálogo, mensagens nos dois sentidos, imediatas e contínuas.
Baudrillard (In: MOREIRA 1979) afirma que “o que caracteriza os meios de comunicação de massa, é que são antimediadores, intransitivos, que fabricam a não comunicação, se aceita definir comunicação como um intercâmbio, como o espaço recíproco de uma palavra e de uma resposta, portanto de uma responsabilidade, e não uma responsabilidade psicológica ou moral, mas uma correlação pessoal entre um e outro no intercâmbio.
O que acontece na esfera dos media, é que se fala de tal maneira que nunca se pode responder”
Sendo assim, a grande maioria dos receptores, esta condicionada a aceitar as informações sem muito questionamento.
“Através dos meios de comunicação, bombardeia-se a sociedade com notícias sobre fatos suficientemente atrativos para que os indivíduos tenham sua atenção desviada dos problemas econômicos e sociais.”
Os veículos comunicativos fazem isso se baseando no fato de que as pessoas têm um limite de percepção e atenção e que, saturadas por um número de informações que apelam para as emoções e sentimentos, não lhes sobra espaço nem tempo para receber outras idéias. Grandes torneios desportivos, crimes cometidos com crueldade, têm sido constantemente abordados para envolver os receptores em sua discussão e distraí-los das questões mais graves.”
COMUNICAÇÃO DE MASSA
3º EPISÓDIO
Com o advento das mídias digitais, essencialmente o computador e a internet, a era de acesso interativo às informações on-line está presente e sendo utilizado pela maioria da população, podendo o indivíduo conectado à internet navegar em um ciberespaço com acesso a diversas e diferentes informações.
Dentro do contexto “customização da informação”, obtém-se a finalidade de proporcionar ao usuário ou indivíduo, a facilidade de acesso a determinadas informações quando necessário, transformando a informação adquirida ou recebida em uma informação adequada para as necessidades do indivíduo, sendo assim, a customização da informação pode ocorrer antes mesmo do uso da informação pelo indivíduo.
À medida que adentramos mais e mais na era da informação, teremos a necessidade de nos confrontarmos com um problema que fará com que sempre o indivíduo esteja atualizado no contexto era da informação, a sobrecarga de informações, sendo assim, isso nos obriga a buscar técnicas e formas para tratarmos o “recebimento” das informações, customizando-as.
Através do que foi citado acima, a necessidade de buscas de informações e até mesmo a customização e ou personalização no recebimento dessas informações irá gerar a necessidade de participação ainda maior do indivíduo na interatividade a cada dia maior, forçando-o a aprimorar o acesso (suporte) do indivíduo às informações para o mesmo ter acesso a uma maior gama de recursos, a fim de que possa extrair determinadas informações no momento certo e desejado de acordo com a necessidade do usuário, visto que a cada dia as necessidades de acesso às informações aumentam. Hoje, a customização (4º episódio), é considerada como anomalia da comunicação no novo paradigma.
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13
Com a imersão da sociedade na era cibernética através da tecnologia e processos cada vez mais automatizados, chegou-se ao período pós-humano onde o corpo é relegado ao segundo plano e sofre várias transformações que serviriam para potencializar suas capacidades.
Além de recebermos influências do meio sócio-cultural, recebemos também estímulos científicos. Esse novo suporte dado pelas tecnologias proporcionou uma mudança na comunicação e também alterou profundamente na modelagem de um novo corpo” que busca aperfeiçoar-se através dos artifícios recém descobertos que alterarão sua estrutura. Constantemente moldados aos interesses mercadológicos.
As percepções humanas não ficaram imunes às transformações. Sabe-se que elas regem a construção do mundo ao nosso redor, e ultimamente temos todo um aparato tecnológico criado para “auxiliar” neste processo. A criação de prótese sensoriais ajuda a ampliar o alcance dos nossos sentidos. Em contrapartida observa-se o ser humano cada vez mais adornado no artificial. Na nossa escuta por exemplo, as tecnologias expandem e reconfiguram radicalmente o que sentimos.
A biotecnologia e manipulação dos genes também causam controvérsias quando analisadas como parte deste processo de desenvolvimento. Afinal, os avanços tecnológicos podem ser vistos como evolução ou também como deterioração quando se pensa em humanização e individualidade, é como se tudo pudesse ser copiado e manipulado pelo homem e a ética muitas vezes fosse deixada de lado, a busca pela perfeição cada vez mais causa uma sensação ilusória. Por fim, deve-se repensar a tecnologia e reconhecer suas limitações, a fim de que o processo de evolução não seja cessado, mas contribua para a construção de um mundo ético mais humano e menos robotizado.
Nesse episódio, a interação homem-máquina passa a ocorrer de forma cada vez mais intensa. As máquinas simulam os órgãos do corpo humano. A inteligência artificial e as próteses sensoriais digitais assustam, mas mostram que a evolução está ocorrendo e é funcional. As novas tecnologias derrubaram o conflito real x virtual. Jogos, internet e softwares de simulação, dentre outros, induzem a uma nova dimensão entre real e virtual. Um jogo virtual traz sensações reais, leva a experimentar o sentimento de se estar realmente dentro do jogo.
HUMANO3º EPISÓDIO
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O virtual torna-se tão real quanto o presencial.
As máquinas, criação da humanidade, estão se tornando cada vez mais inteligentes e se parecendo mais com o homem, aparelhos eletrônicos simulam o corpo neurofisiologicamente e o corpo humano é visto como um hardware obsoleto e ligado à máquina. O pós-humano confronta a era úmida (ser humano) com o silício seco (a máquina).
O polêmico pesquisador Ray KURZWEIL (2000) afirma que: “as máquinas irão tomar consciência e substituir o homem dentro dos próximos 30 anos, essa tomada de consciência por parte das máquinas resultará numa reconfiguração planetária, talvez até no surgimento da nova espécie que irá nos substituir na dominação da Terra.” Segundo KURZWEIL (2003), o homem modificou a ordem natural da vida através da tecnologia das próteses corporais capazes de substituir até os órgãos mais complexos e expandir os cinco sentidos. “Estamos aprendendo os princípios de operação do corpo e do cérebro humanos e logo poderemos projetar sistemas altamente superiores, que serão mais agradáveis, durarão mais e funcionarão melhor, sem serem suscetíveis a panes, doenças e envelhecimento.”
O matemático Vernon Vinge é autor de outras reflexões polêmicas no contexto da pós-humanidade, sendo criador da “Teoria da Singularidade”. Vinge propõe três hipóteses para a “singularidade”, na primeira delas a tecnologia produziria computadores avançados com uma inteligência sobre-humana; na segunda, as interfaces entre homem e máquina tornar-se-iam tão íntimas que vamos nos considerar superinteligentes; já na terceira hipótese, a biotecnologia proporcionaria a expansão de nosso intelecto humano.
A manipulação gradativa do DNA humano poderá resultar em mudanças drásticas na estrutura biológica da espécie. Na era pós-biológica, técnicas da biotecnologia, que geram controvérsias, como a engenharia genética, a clonagem, a biocomputação e a biodiversidade artificial (criação de novas espécies), parece a princípio apocalíptica. O corpo humano, que até aqui havia sido considerado objeto de investigação exclusivo do médico e do biologista, daqui para frente irá conhecer a intervenção do engenheiro, do especialista em eletrônica. A biotecnologia promete, para dentro de algum tempo, que a vida poderá ser programável no nível do DNA e seus genes que transmitem as informações sobre a vida.
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17
PARADIGMAOu seja, ao apresentar determinada situação, é gerado um modelo base, visando facilitar o processo para a realização de pesquisas, chegando a determinadas soluções que poderão ser aplicadas às mais impactantes dentro do contexto. Após o desenvolvimento das pesquisas e encontradas soluções, o modelo paradigmático criado já não atenderá às novas necessidades que irão se apresentar, gerando a necessidade de criar um “novo modelo” posteriormente. Pode-se concluir que, na atualidade, é extremamente complicado definir um padrão para modelo paradigmático.
Paradigma é um modelo para a compreensão de fenômenos, é a base para o início dos estudos, tornando possível e facilitando o processo de pesquisa.
Analisando a citação de Kuhn, “paradigma são realizações científicas que geram modelos, facilitando o desenvolvimento posterior para a realização das pesquisas, através de bagagens e conhecimentos científico-filosóficos, chegando à conclusão para determinados problemas”.
Analisando o fato de que na comunicação havia sempre um autor para a informação, o modelo paradigmático para a citação acima é um modelo “hipodérmico”, somente o autor da informação tinha acesso e autoridade à mesma para realizar modificações em seu conceito, mas com a evolução e a globalização do mundo, os modelos paradigmáticos tendem a sofrer mudanças constantemente.
Sendo assim, nos dias de hoje o próprio autor da informação, é co-autor da sua própria criação / informação, devido às mudanças dos modelos paradigmáticos ocorridas com a evolução do mundo, resultando em novas formas de desenvolvimento e estudo científico – filosófico, podendo chegar à inúmeras conclusões para um mesmo problema.
19
aNOMALIAS
Podemos dizer que é um determinado conceito/contexto automaticamente caracterizado como ultrapassado, é o ponto em que o mesmo deixa de ser relevante a partir de uma nova criação de um modelo (paradigma) para a realização de estudos, para a solução de problemas ou um novo processo de pesquisa, que oferece caminhos mais curtos e lógicos, possibilitando chegar a uma conclusão com maior facilidade, obtendo até melhores resultados. Sendo assim, a partir desta criação de paradigma, se começa a enxergar as anomalias, vícios ou bloqueios do então “novo paradigma” construído.
Determinada anomalia não é totalmente banida ou excluída em estudos específicos, dependendo das condições de suporte e pesquisa de um indivíduo, a necessidade de utilização do modelo ou conceito anterior, já não mais utilizado devido a criação de um novo paradigma, é preciso, fazendo com que o processo de pesquisa ou projeto final seja alcançado à partir das ferramentas/suportes do indivíduo no momento.
Portanto, podemos afirmar que nos dias atuais e futuros, sempre haverá anomalias no entorno da comunicação, fato que hoje vivenciamos um modelo paradigmático cambiante, fluido, no qual as mudanças são rápidas e instantâneas, resultando em determinados vícios, os quais necessitam de “reparo”, resultando em um novo processo/modelo de pesquisas (novo paradigma).
Problema grave cada vez mais frequente na explicação do paradigma vigente, surgindo à necessidade de substituição. Quando um novo paradigma emerge, capaz de melhor explicar os diferentes fenômenos em questão, e este é aceito pela comunidade científica em sua maioria ocorre uma revolução científica. Um exemplo dessa revolução foi o surgimento da física relativista proposta por Einstein, cuja explicação de mundo parecia mais “acurada” do que a explicação newtoniana anteriormente aceita.
Como vimos, a anomalia contradiz, a todo momento, os paradigmas, pois através das pesquisas a possibilidade de encontramos mais de uma alternativa tanto em questões simples ou ate mesmo em teorias mais avançadas.
conceito/contexto automaticamentecaracterizado como ultrapassado
“As anomalias, na comunicação, é um conjunto de vícios de pensamentos e bloqueios mentais que condicionam
21
Século XX, comunicação social dominada pelos meios eletrônicos, como o telefone, o cinema, o rádio a televisão e mais recentemente, a Internet, que não só introduzem novas modalidades de comunicação como potenciam a níveis extremos a “comunicação de massa”, surgida com os jornais no fim do século XIX.
A importância desses novos meios e do conjunto dos meios de comunicação
social na sociedade emergente é de tal ordem que se pode afirmar que em poucas
dezenas de anos, o nosso ecossistema cultural se transformou mais do que nos três
séculos precedentes.
‘‘Característica no novo paradigma: metáfora do líquido, a liberdade de mudar de indentidade tão frequente como nós queremos’’.
Zygmunt Bauman
PARADIGMA NOVO
23
A internet por sua vez é o mundo virtual, pois neste mundo nada e definitivamente concreto. As páginas e os sites estão sempre em processo de atualização, principalmente por serem construídos por milhares de operários que, nesse espaço, interagem. Nós interagimos com a atualização de informação binária que adquirem formas de palavras, gráficos, sons e imagens possibilitando uma customização.
Mas o fator tecnológico não é, obviamente, nem muito menos o único fator “determinante” da importância e do papel que a comunicação assumiu no século XX.
Haverá que juntar, a esse, fatores como: o fator econômico, traduzido no incremento da atividade produtiva e talvez mais importante do que isso, na substituição de um paradigma baseado na produção por um paradigma baseado no consumo de bens e serviços que são, ao mesmo tempo, cada vez mais bens e serviços “comunicacionais”, culturais informacionais, produzidos e disseminados por grandes corporações, muitas vezes de caráter transnacional;o fator político, centrado na afirmação da democracia como um regime político em que o poder se alcança e se exerce não através da violência, mas através da palavra e da comunicação em geral; o próprio fator demográfico e só hoje parecemos estar a descobrir o verdadeiro peso deste fator na vida das sociedades, no sentido em que o aumento exponencial da população vai levar a que o capitalismo industrial, incapaz de prover a todos com bens materiais e, assim, gerar mais valias, transforme-se em capitalismo informacional.
Uma característica no novo paradigma é a metáfora do líquido (assim chamado pelo filósofo Zygmun Bauman), a liberdade de mudar de identidade tão frequente como nós queremos, movimentar, transformar nós mesmos, é agora visto como um fim em si e as características mais apreciadas da nossa existência.
Características distintivas essenciais como: a massificação, entendendo por tal não qualquer processo de homogeneização e uniformização dos receptores, mas a capacidade de chegar potencialmente a toda população; a mundialização; a acessibilidade, uma vez que torna possível a todos “cultos” e “incultos” acompanharem os acontecimentos as novidades; a “instantaneidade”.
O mundo tem a comunicação como o alicerce de suas relações vitais. A sociedade contemporânea dispõe e faz uso, em formatos diversos de novas tecnologias de informação e comunicação, configurando a chamada Sociedade da Informação.
A evolução dos processos comunicacionais e suas tecnologias condicionaram profundas mudanças nos modos de estabelecer relações sociais.
Como comunicação impressa e os meios audiovisuais avançam em direção à hipermídia, virtual e interativa, ela vem modificando as formas de relação e compreensão do mundo nos permitindo a construção e reconhecimento de nós mesmos e dos outros, especialmente em sua modalidade midiática e suas implicações sociais.
As formas tecnológicas são respostas às necessidades sociais, os meios de comunicação como o rádio, televisão e a internet foram rapidamente aceitos porque construíram novas formas de relacionamento, informação e interatividade, promovendo assim comodidade e agilidade em nosso dia-a-dia.
27
Arte é todo uma imagem ou objeto criado por um determinado autor, através do seu estado de espírito, psíquico, ou pelo simples fato de representação de uma situação vivida ou observada, visando informar ou divulgar uma nova forma de visualização de situações/tempo e espaço.
Arte é a criação humana a partir de valores estéticos que abordam sentimentos, emoções, sentidos, revolta, críticas que sintetizam as emoções, a história, sentimentos, cultura de um determinado indivíduo, situação ou até mesmo do próprio criador, podendo se apresentar também em inúmeras formas como: na música, na pintura, na arquitetura, na dança e etc. fazendo do observador um participador de obras.
Na arte contemporânea, a situacionalidade, o estado de espírito ou imagem, projeto que o autor constrói sua obra, resulta em um forte impacto do
lado “externo” da mesma, ou seja: quem interage (interagente/participador/observador) com a obra, terá inúmeras visões e diversos meios para a participação na obra, sendo assim, caso o observador não possua qualquer bagagem científica para entender tal obra, ele irá atribuir diversos valores à mesma, sendo a “iconização” (conceito da tríade de Peirce) o mais impactante no processo de tradução da obra, mas o autor não deixa que o observador perca o principal “conceito” na arte contemporânea, a participação/interação.
CRIAÇÃO, INTERAÇÃO,ambos ou nehum?
29
Hoje, com as novas mídias digitais, as tecnologias e os novos paradigmas, a arte é observada de maneira reservada, pois antes mesmo de ser fruida, sentida ou tocada, ela já perdeu seu valor, não se atribui mais valor simbólico necessário para que a participação e a interação possam ser real e “concreta”, a partir da situação do observador.
Com a chegada da Arte Contemporânea através de um amplo ciberespaço, o valor simbólico da obra perde, de certa forma, seu valor inicial, não pelo fato que o processo de construção da obra mudou, mas a maneira com a qual olhamos e atribuímos os valores a elas.
Podemos dizer que o papel do criador no futuro, será o de organizar uma dialética entre a ordem e a desordem, entre a previsibilidade e imprevisibilidade, entre forma e abertura.
“na maioria das obras o criador é um programador, e o espectador é um executante do programa”
A forma de visualização de uma obra nos permite entrar em um tempo/espaço ainda muito maior do que a interação/participação, sendo ele a co-autoria de determinadas obras ou criações, um dos conceitos dos novos modelos, que nos permite “viajar” em “espaço intocável”.Jean Lous Boissier diz que toda obra interativa coloca em questão o lugar do espectador, seu deslocamento imaginário e concreto e sua inclusão na obra.
Há ainda uma outra questão sobre arte interativa, com o advento das novas mídias digitais e acesso ilimitado, principalmente a internet, disseminou para o público abrindo um novo leque de possibilidade, sendo impossível prever o uso que as pessoas farão dela em um mundo futuro.
O uso das mídias digitais pela população pode diluir o processo de semiose ainda mais da arte?
En Face (2009) - Foto: Vicente de Mello33
um assunto que constitui e está cada vez mais presente na sociedade contemporânea, baseando nas teorias e contextos do novo paradigma.
No mundo da arte muitos artistas visam informar e repassar uma mensagem relacionada com o desenvolvimento sustentável, trabalhando e criando “obras ambientais”, até mesmo obras construídas a partir de resíduos.
Essas ações por meio dos artistas contemporâneos, de criarem obras ambientais ou a partir de resíduos, visam informar a sociedade levando a uma reflexão sobre os problemas ambientais gerados pelo desenvolvimento econômico e industrial, fazendo contribuições reais a partir de suas capacidade de definir significados da realidade, fazendo uma representação dos problemas da sociedade contemporânea.
A cultura de consumo se transformou em uma das principais referências de legitimidade de comportamentos e valores,
Globalização: um assunto amplamente discutido e contestado no conceito de desenvolvimento sustentável.
Hoje muitas, nos países capitalistas com economia constantemente competitiva, a confecção de produtos é realizada a partir da necessidade de capital, influenciando a sociedade ao consumo.
Não vinculado com a qualidade, a confecção do produto é realizada buscando somente estética, os produtos que deveriam ser duradouros são aplicados e incrementando frequentemente ao consumo, o que torna freqüente a substituição dos produtos, tornando-o descartável antes mesmo do que poderia ser, não realizando sustentabilidade,
“o processo de globalização, destituído de postura ética e moral perante a sociedade humana, tem fomentado o desequilíbrio cumulativo da natureza e o surgimento de graves problemas sociais, culturais e econômicos (ono 2006)’’.
ARTE
ARTE
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TE
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SUSTENTABILIDADE
SUSTENTABILIDADE
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BILIDA
DE
SUST
ENTA
BILIDA
DEArte
35
produtos, os designers precisam trabalhar e criar
peças conceitos e inovadoras, superando desafios
complexos e quebrando paradigmas, visando, de
certa forma, um impacto por parte do usuário,
proporcionando ao máximo a interatividade do
produto.
Até o século XX, o Design trabalhava em com
situações de técnicas manuais, percorrendo um
grande processo trabalhado por técnicas artesanais.
Os Designers atuais avançam explorando
paradigmas e tirando proveito da evolução
tecnológica, pois complexo e capaz os dispositivos
tecnológicos se evoluem, tomando conta do
processo, possibilitando a facilidade de criação e
concretização do produto, fazendo com que o ser
humano “observe” a evolução do processo pela
máquina, gerando indiretamente e diretamente,
trabalhos de designer mais ousados e inovadores.
O design precisa ser viável, conhecer o contexto
em que está inserido. Não é preciso saber como
funciona cada engrenagem, mas sim ter noções
gerais da capacidade e limitações das tecnologias
disponíveis, para se identificar os limites culturais
de uma população é muito mais difícil do que
identificar limites geográficos de um pai.
Design é baseado na construção de projetos através
de um modelo, na maioria das vezes criativo,
orientado por uma intenção ou objetivo, através de
um processo ideológico, visando à resolução de
problemas.
O Design interativo é construído a partir de um
conceito (simbólico ou semiótico) à partir das
experiências de usuários, tomando como base para
a filosofia de construção do projeto, visando a
interação e relação do homem com o objeto ou
peça final, proporcionando diversas experiências.
É o processo de concepção e a criação. São vários
níveis de programação e criação, onde há
diferentes funções que permitem o usuário ter um
produto simples e direto, balanceando a interação e
a funcionalidade, visando aprimorar o conceito.
Considerados esses conhecimentos básicos, o
processo de criação dos produtos e serviços são
criados com maiores usabilidades, levando em
conta, o espaço de aplicação do produto, suas
funções, objetivos, experiências, necessidades e
desejos, interferindo diretamente com o
desenvolvimento econômico e social das
populações.
Para um maior alcance pela sociedade pelos
37
A cultura esta em constantes transformações, por
esse motivo é preciso ter uma mente aberta para
encarar o contexto cultural em que se introduz o
produto.
O designer, como sempre, precisa conhecer a sua
característica entre outros, para entender e
internalizar a cultura do usuário.
O trabalho do designer é muito mais amplo do que
parece, quando encara o resultado do processo de
criação como uma obra aberta para múltiplas
interpretações. Pode dizer que o uso que se faz de
um produto é o que define o que ele é. Um
exemplo é o pregador, ele foi criado para pregar
roupas mas as pessoas hoje em dia consegue usá-lo
para outras coisas, criando m formato diferente,
uma obra de arte.
O pregador não deixa de ser pregador, mas ganha
uma relação diferente com o seu usuário.
O web design interativo se aproveita de diferentes
aspectos da usabilidade, onde se cria uma interface
para um site que é intuitivo e poderoso. Deve ser
ainda interativa e em maneiras diferentes,
lembrando que não deve ser em distração ou
complicada, sendo assim o navegador deve
navegar paginas diferentes e com facilidade.
O web design interativo são poucas as ferramentas
diferentes utilizadas, incluindo programas de
layouts mais também programas criados com
menos botões e opções diferentes.
Passando por uma grande quantidade de teste para
garantir à web design interativo, onde podendo
envolver papel de protótipos para teste, sendo
assim avalia a usabilidade da interface do usuário.
39
CONCLUSÃOAtravés do que foi abordado nos textos anteriores, podemos fomar uma ampla conclusão para o mercado e para o mundo concreto e abstrato do Design relacionado ao novo paradigma vigente.
Segundo Richard Hollis, em 1974 Uma inovadora agência da Alemanha,a GGK, criou um “logotipo cambiante” para o Jornal Literatur in Köln, mas não se pode afirmar que realmente o “design cambiante” aparece nesse tempo, mas falando em registros, em tempos antigos, esse conceito se pode representar como “design cambiante”?
Podemos exemplificar com um modelo de design feito em 1981, a MTV (Music Television) não abordando o pensamento de um designer com "ideias contemporâneas, mas a idéia de cambiante / mutação se apresentava na construção do projeto para apresentações da marca MTV, construído pela “Manhattan Design”, o designer faz diversificadas aplicações e estratégias de utilização da marca, resultando em impacto e novas percepções para o público.
Nos dias atuais, há complicações pelo fato da
existência de uma transição para o novo paradigma, já pensando em “pós-humano”, onde no campo do design, há constantes modificações e variações, resultando também em “manifestações visuais” dessa nova era, de certa forma fazendo as artes entrarem em crise, mas não perdendo seu potencial e principal objetivo: a concretização de um conceito.
Mas, para chegar num determinado conceito é preciso estudos e empenho para alcançar o objetivo de criação do “produto”, percorrendo caminhos “atuais complicados” e “instáveis” do novo paradigma, ou até, buscando “mitologias”, de qualquer forma, aliados ao conceito/foco inicial.
A partir disso, pode-se concluir que para todo resultado a ser alcançado, para toda a resolução de um processo através de um paradigma, para a criação ou abstração de um projeto, é necessário um período de tempo/espaço, uma elaboração do projeto, uma problematização, fazendo-o com que possa seguir um cronograma, um processo evolutivo, e o mais importante: o conceito, sendo este o responsável por todo o processo do modelo paradigmático à seguir.
PATRÍCIAANDRÉRODRIGO
CYNTHIALUCIENE
Josiane Ferreira
Pedro Felipe
Armando Neto
Guilherme Pereira
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Pode-se dizer que uma nova era na sociedade ocidental se iniciou nos anos 70. O fim dos movimentos culturais da década de 60, e o início de uma nova era do capitalismo, geraram o que podemos chamar da sociedade pós-moderna.Críticos apontam a pós-modernidade como a raiz do conceito sobre o homem e seus aspectos, juntamente com a aceleração avassaladora nas tecnologias de comunicação, arte, materiais de genética, mudanças pragmáticas no modo de pensar, entre outros.
Em sua bagagem também se destaca o Design Gráfico, pois é um dos grandes pivores nesse pós-modernisno, assim como a arte visual, o design gráfico esta ganhando o seu espaço na pós-modernidade por apresentar importantes mudanças estéticas, alem de variadas manifestações, nos permitindo facilmente reconhecê-la e entendê-la.
De acordo com o inspirado arquiteto Walter Gropius, o design surgiu com o propósito de civilizar a indústria, produzindo uma nova forma de estética. Seu trabalho se caracterizou pelos tamanhos, cores, textura e posições espaciais nos impressos. Atualmente, é conhecida por propor novos modos e meios de representação que constituem as nossas experiências de realidade, formando assim nossa identidade.
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O conceito pode ser trabalhado de duas formas: a primeira é a escolha do conceito antes da criação/concretização e buscas científicas e ou mitológicas do projeto; a segunda é a construção do projeto/criação da peça, fazendo o estudo científico posteriormente, chegando assim ao conceito da “peça criada”. As duas formas possibilitam um ótimo resultado para a peça, mas a segunda, que elabora o conceito após a criação da peça, oferece maior possibilidade para buscas cientificas diversificas e ideias “cambiantes”.
No mundo do Design, especificamente, os estudos da comunicação abordam todo o processo evolutivo para a realização da comunicação, sendo elas do primeiro episódio até o quinto episódio.
Mas devemos ter cuidado com o destino e o foco, pois existem diversidades de populações e culturas locais, gerando a necessidade de um estudo filosófico/científico ou até mesmo semiótico, para a aplicação do produto nesses determinados nichos, pois como foi citado, na sociedade contemporânea que vivemos é instável, assim como culturas, religiões, consumo, etc., onde há “diversas culturas inseridas em uma”, ou seja, a sociedade é estimulada ao consumo e a instabilidade nos diversos meios, fazendo com que a comunicação seja vulnerável quando não trabalhada especificamente para esses determinados “tribalismos”.Devemos acompanhar as mudanças, mas não permitir que as “mudanças nos mudem”, acompanhar e participar da instabilidade das culturas faz parte da vida de um designer, possibilitando a facilidade de “intrusão” nos meios resultando em criações “mutantes” e “líquidas”, impactando diretamente e indiretamente na sociedade como um todo.
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