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EQUIPAMENTOS, PARTES, PE<;AS E PRESTADORES DE SERVI<;OS PARA AS INDUSTRIAS NAVAL E OFFSHORE
www.guiaoffshore.com.br R S 1 3,9 0
Bacia de Santos cria novo cic 0dedesenvo vim ento tecnol6gico e logistico
Petrobras:Pequenos fornecedores terao
fundo de R$ 100 milhoes para
financiar encomendas
BNDES garan te
recu rsos para expans io
d a ind ustria n aval
Empresas fazem
parc eria s p ara g anha r
maior competit iv idade
5/9/2018 revista p&s - slidepdf.com
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Investimos muito porque nos
preocupamos com 0 aquecimento:
o do seu banho, 0 da sua com ida
e 0 do planeta.
Ha 10 anos a CEG e 0Grupo Gas Natural assumiram
um compromisso com 0 Rio de Janeiro: 0 de converter
toda a rede do nosso estado para 0 gas natural.
Uma energia limpa e ecologicamente correta. E isto
aconteceu. Sao mais de 3.BOOkmde tubulacao
que chegam hoje a mais de 700 mil residencies.
E qualidade de vida, cuidado com a natureza e ar
mais limpo pra voce que mora aqui.
·V
gasNatural. . . , . _ CEG RIO
5/9/2018 revista p&s - slidepdf.com
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Gui@offshore I
j J ;~£) ~ V ; J - _ ( 025
~~ljJ~:JJ ~DJ
A pressa e inimigada perfei~ao. Mas no caso da industria petrolfera brasi leira, ao que
tudo indica, ap6s a descobertadas gigantescas reservas do pre-sal na Bacia de Santos,
a pressatera q ue caminhar junto com a perfeh;:ab.
H a hoje no mundo urn verdadeiro frenesi em torno do petroleo, que repousa a mais de
jmil metros de profundidade na costada regiao S.udeste do pafs. Os jornais de
primeira linhada impressa rnundlal ja dedicaram editor ia is inteiros as "ricas jazidas"
reoern-descobertas no Brasil , que podem canter de 5 a 8 bilhoes t ie barr is. A renornada
revista br itanica "The Economist" chegou a af irmar, e certa.que em tom de ironia, que
"Deus pode ser mesmo brasileiro". 0 presidente Lula foi ate taxado de novo "sheik do
petr6Ieo".
Excluindoos exageros, e·fato q ue a Petrobras corre contra otempo para consequir
ret irar petr61eo nos sete blocosque possui rra area do pre-sal na Bacia de Santos. Saoconcessoes que vencem este ana au no infcio de.2009. A ernpresa tera quedevob/er a
Agencia Nacion'al db Petr61eo (ANP) os locais ande nao tenha consequido encontrar
petroleo,
E com este pano de fundo que lancamos a revista Produtos& Services, que nesta
edlcaofocaltza asoportun idades de neg6cios para os fornecedores de equipamentos,
produtos e servicos da industria naval/offshore. Afinal, em decorrencia daexplora~ao
do pre-sal, a Petrobras acaba de anunciar um pacote de USS5 bilhoes, com a
encomenda no rnercado interne de 146 ernbarcacoes de apoio offshore, com portes
variados, e entrega prevista ate 2014. Do mercado externo, a empresa trara ·12sondas,
ao custo de US$8 bilhoes, e pretende construir outras dez no pafs.
A disponibflidade dos recursos financeiros, para executar estes projetos, esta garantida.
o Banco Nacional de Desenvolvimento Econornico e Social (BNDES) dispoe de uma
carteira definanciamentos da ordem de RS20,4 bilhoes, que viabilizarao investimentos
de RS27,8 bi lhces n0Spr6ximos anos..A Petrobras pretende captar USS20 bilhoes ate
2012, sendo que USS5 bilhoes serao obtidos ainda em 2008.0 diretor financeiro da
Petrobras, Almir Barbassa, adianta que os pequenos fornecedores da empress poderao
recorrer a um fundo que antedpara recursos, antes mesmodessas empresas terem
iniciado os projetos contratadas. 0 fundo, em fasefinal de estruturacao, tera a
partic ipacao, da pr6pr ia Petrobras, do Banco do Brasi l e do BNDES,e contara com
capital inicial de RS100 milhoes,
A Petrobras nao resta outra alternativa a nao ser acelerar a exploracao da Bacia de
Santos. Afinal, como diz 0 pr6prio diretor de Exploracao e Producao da estatal,
Gui lherme Estrella, a empresa ainda procura tecnologia para retirar este petroleo das
aguas ultra-profundas. Uma estrateqla a ernpresa ja defin iu: ernpreqara na Bacia de
Santos logfstica completamente d istinta daquela util izada na Bacia de Campos, em
decorrencia das especificidades desta nova fronteira petrolffera. De olho neste polpudo
mercado, asempresas fazem parcerias entre si para acelerar desenvolvimento e
execucao de projetos, a exemplo da Weg e a Wilson, Sons, conforme apurou nossos
rep6rteres. A Orqanizacao Nacional da Industria do Petr61eo (Onip) promete para 0 fim
do ana a condusao de um cataloqo eletronico de navipecas, aberto para consultas pelo
site da entidade. A ideia deste cataloqo e a mesma desta publ lcacao: aproximar a oferta
da demanda para facil itar a aquisicao de conteudo nacional.
Sucesso a todos!
E boa leitura!
Marco Antonio Monteiro
Editor
Surnarlo2P etrob ras enfren ta no p re-s al nil b acia de
Santos 0d esa fio de In ov ar em tecn olo gla e
logistica
6Petrobras eriara fundo de R $ 1 00 milh6 es para
financiar pequenos e m~di05 fornecedores
9BNDES garan te r ltmo de exp il ns ao d il ln dl ls tr la
naval
11Ro lls -R o yc e d is pu ta c on tr ato d e t ur bin as p ara
p la ta fo rm a P -SS d a P etr ob ra s
13C BO tern olto embarca¢ es em constru~o no
Estaleiro Alian~
15
G rup o E diso n C ho uest a po sta em m ais
c re sc imen to para 0setor naval
17Empres as bu scam na p arcerla fo rm as d e
ganhar ma ior competi ti vidade
21A s M ega R eservas de Santos e 0Marco
Regul il t6r io Bras ilei ro
22Me rc ado ext erno j!: A Ch av e Estra~glca
23Bac ia d e S an to s: c uid ad os que a s emp re sa s
devem observar na hora da celebra~o dos
seus contratos
24P ri nc ip al s f el ra s e e ventos da I nd ll st ri a
p etr olife ra n o B ra sil e n o e xte rio r
Produtos & ServicosRedacao: Marco Anton io Monte ir o (ed it or ), Ni elmar
de Ol ivei ra . Ni lson s randeo Jr., Regi na Tei xe ir a
(Reporteresj Mar il ia Jannuzzi
(Pesquisaj.Colaboradores: (Ar tigos) Eduardo Rappel,Juliana Albuquerque, Marilda Rosario de Sa Ribeiro.
Arte e Diagramacao: Lourenco Mac ie l
Pub li ci dade e Market ing: V ir gi ni a Guinanc io
(virgin [email protected] ( fax) da
Redacao (21) 2538'1326 - Email da Redacao-
A rev is ta P rodu tos & Servi ces e uma publicacao da
edi tora MCM Cornunica cao l.to a, proprl etarla do
por tal Guia Offshore
(www.guiaof fshore.com.br) .Endereco: Rua Bambina,
134 bL1j 305 - Botafogo - Rio de Janeiro - RJCEP
22251-050A versa 0 digi tal desta revista pode ser
l id a no seguinte
end ere co: http: j jwww.guiaoffshore.com. brjrevista
p&s.pdf
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PRODUTOS & SERVI~OS
Explora~ao & Produ~ao
Petrobras enfrenta no pre-sal na bacia de Santoso desafio de inovar em tecnologia e loglstica
par Regina Teixeira
Um dos desafios da area de
Exploracao e Producao d a P et ro bra s
e en co ntra r n ov as a lte rn atlv as
te cn ol6 glca s d e prospeccao e
logfstlca para serem aplkad as na
glgantesca area de pre-sal na B acia
d e S an tos, n a q ua l o s reserva t6 rlos
flcarn qull6metros abalxo do leito
do mar e multo longe da costa. Por
enqu anto, a area m elhor m apeada
n essa fa se inicial e TUPI ,descoberta
em outubro do ana passado.
Se as estirnativas forem
.conflrrnadas 0 po tenci al
exploratorio do campo pode
aum entar as reservas do B rasil e m
petr61 eo, em torno d e 60%. A dat a
de inlclo dos testes de longa
d ura ca o fO Ic on flrm a da p ela
P etrob ra s: m arco d e 2009, um ana
a ntes d o p ra zo p rev isto
inicialrnente p ela e sta ta l. S ao esses
testes que vao ind icar as
ca ra cterfstlca s d a roch a q ue a brlg a
o petr61 eo e orientar os passos ate 0
infcio da producao em m aier escala.
o desaflo e um dos itens que
norte lam 0 P lano E strateqico da
e sta ta l a te 2020, q ue visa arnpliar
2
sua atuacao em areas de grande
potencial com o as localizadas na
Bacia d e S ant os .A Petrobras esta firrnando
convenios com universidades
braslleiras p ar a 0 d es envo lv lment o
de novas tecnologlas de exploracao
para 0 p61 0 de p re-sal. A Unesp
(Unlversldade Estadual Paulista)
seria um a das instituicoes de ensino
envolvidas n o p ro je to . "Qu eremos
que esse co nh ecim en to seja
compartilhado por um a
universidade brasileira.disse 0
diretor d e E xp lo ra ca o e P rod uca o
d a P etro b ra s, G u llh erm e E stre lla ,
Guilherme Estrella
durante serninario realizado no
lnstituto Braslleiro d e P etr6 1e o (IB P ),
sobre a Bacia d e S anto s. "A area de
E xploracao e P roducao esta
absorvendo grande parte dos
lnvestirnentos da com panhla. S ao
US$ 1 12 b ilh oe s d estin ad os ao
perfodo 2008/2012", ressaltou.
U m a estrateqia ja esta deflnida: a
p etro lffe ra d ecla ro u q ue nao quer
u sa r a m esm a loq lstlca em preg ad a
na B acia de C am pos. l i E uma
glgantesca area que fica a 300
qullometros longe da costa (e a
2.200 m etros de profundidade), N6s
nao podem os repetir no pre-sal 0
5/9/2018 revista p&s - slidepdf.com
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PRODUTOS &SERVI~OS
modelo de producao da Bacia de
Campos. Temos que inovar e pensar
em outras alternativas", declarou 0
Gerente Executivo de Exploracao e
Producao do Pre-sal da Petrobras,
Jose Formigli, tarnbern presente ao
even to. Na Bacia de Santos 0
volume de sal e muito espesso e 0
petroleo esta depositado bem
abaixo dessa camada. 0oleo e de
teor leve.
Embora cauteloso na hora de
quantificar 0 volume de producao
estimado no campo de Tupi, Estrella
disse que os proqnosticos giram
em torno de 500 mil barris dlarlos
de petroleo a partir de 2015 a 2020,
o que representaria 27% da
capacidade atual do pars, de 1,85
milhao de barris diarlos.
Por enquanto, sao os campos deTupi, Carioca e Jupiter os que tern
plano de avallacao aprovado pela
Agenda Nacional de Petroleo
(ANP). E0 campo de Tupi eo mais
avancado da fase de avaliacao. Mas
sao os resultados dos testes que
servlrao de referenda para a
Petrobras decidir sobre a
tecnologia a ser adotada de
perfuracao dos pecos e a loqlstka
de trans porte de gas e petrol eo.0
campo tem area equivalente adistancla entre Rio e Sao Paulo.
A loqfstica a ser empregada no
campo de Tupi na primeira fase nao
e considerada a solucao definitiva,
segundo a propria Petrobras. 0
escoamento de gas do projeto
piloto sera feito por um gasoduto,
instalado no fundo do mar, com
destine ao campo de Mexilhao,
tarnbern na bacia de Santos.
"Entendemos que essasolucao nao
pode ser a unlca . Estamos
avaliando qual sera a melhor
solucao para 0 projeto definitivo",disse Formigli.
Para explorar 0campo de Tupi a
Petrobras optou por uma
ernbarcacao ancorada. "A
17thN,ovember
7'" National Oil Companies:Strategy Briefing
18t• November12thWorldwide
Independents Forum
18'·November220• PelroAfricanus Dinner
19'" & 20" November701Jational Oil Companies& Governments Summit
20'· & 21" November'2·· Angola Upstream Conference
Sponsors
.~X TECHNOLOGY· .
• •.~LACK MARLIN ENERGY
n-.;t..,~Portar
Conllet: Global Pacific & Partners
Laan Copes VBn Ca ttenbur ch ' BOA2585 GC The Hague - The Netllerlands
Tel .: +317D3248154- F . . , +317D3241741
www.petro21.com
Global Pacific &PartnersLondon " .he HaguB· Nicosia· Johannesburg
don OilWeek~f~j:\lO'IJ'~rn!l!~ro Le Meridien Piccadilly, London,0
2008 United Kingdom C "1
5/9/2018 revista p&s - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/revista-ps 6/28
PRODUTOS & SERVI~OS
companhla vai instalar um navio-
sonda com capaddade de produzir
30 mil barris por dia", lnformou
Estrella. A producao do projeto
piloto deve alcancar a plenitude em
2012.
Segundo Estrella, a Petrobras esta
abrindo llcltacao para construir uma
plataforma com capaddade de cem
mil barris por dia de petr61eo e 3,5
mil hoes de metros cublcos de gas
natural a partir de 2010, ainda
dentro do projeto plloto. "Para
perfurar em torno de 12 pecos 0
volume estimado de gastos
chegarla a US$ 1 bllhao", estlrna
Estrella.
Nessa prirneira fase de
desenvolvlmento deverao ser
instalados entre cinco a seis navies-
sondas. Cada um tem capacidade
de cem mil barris por dia. "Se forem
cinco Sistemas, a capaddade
aumenta para em torno de 500 mil
barris por dia", calcula. 0diretor
menclonou que a Petrobras adotou,
em 2006, um programa intense de
contratacao de novas sondas. Em
2009, vao ser entregues 7 das 11
sondas encomendadas pela estatal
para serem recebidas ate 2010. 0
objetivo a longo prazo da Petrobras
e solicitar rnais 40 sondas para
exploracao de toda a area.
Os blocos da Bada de Santos sao
concessoes adquiridas em 200 e
2001 em leiloes da Agenda
Naclonal de Petr61eo (ANP).0
4
Foto: Steferson Faria
Formigli: Nao podemos repetir no pre-sal 0mesmo modelo de produQao da Bacia de Campos
desenho geol6glco dessas areas
vem sendo feito ha oito anos. Alern
da Petrobras, 0 projeto tem
participacao de companhlas
estrangelras entre essas a BGGroup,
Galp, Amerada Hesse Exxon.
Cenario da primeira fase do pre-sal
o campo de Tupi tem reservas
avaliadas entre 5 e 8 bilhoes de
barris de petr6leo. Os prlmelrostestes da prlmeira fase do campo,
realizados nas zonas superlores,
indicararn bastante 6leo. "Ja
sabemos que tem no local mais dois
reservat6rlos bem mais
d esafiad ores", d isse F orrn iq !i. A
Agenda Nadonal de Petr61eo ja
estaria cobrando testes na zona
Inferior. "0que temos sao
excelentes estirnatlvas. Nao se trata
ainda de uma reserva. Ternes que ir
passo a passo e construir a
estimative", expllcou Estrella.
Outro campo na Bacia de Santos
com estlrnatlva de reservat6rlos de
9 randes proporcoes vlsl umbrados
no p610 do pre-sal e Carioca, que
teria reservas em torno de 33
mllhoes de barns, Perguntado sobre
a potencial idade da area em relacao
ao campo de Tupi, Estrella
respondeu que a fase de avaliacao e
ainda "ernbrionaria". "Naoe
posslvel dizer com nenhuma
margem de certeza se e 5 au 6
vezes malar que a outro campo",
concluiu. Uma sonda esta em
operacao no campo.
•
5/9/2018 revista p&s - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/revista-ps 7/28
PRODUTOS & SERVI~OS
Publieditorial
Tubas da Sanken Metais ganham selos de
qualidadede renamadas certificadores
Criada em 2005, com 0 objetivo de ocupar uma lacuna no
mercado de tubos de aco carbono de :grandediametros, a
Sanken Metais Ltda, ap6s 3 anosdevida, sai do anonimato
para ser conhecida por sua facanha, simplesmente, possui 5'
respeitadas certifioacoes: ISO9001, API, CRCCPETROBRAS,
ISO 14001 EOHSAS18001. Fica evidente, portanto, a
qualidadede seustubos. Durante este perfodo, a SankenMetais se preparou, degrau a degrau, susteritada pelo alto
padrao de qualidade aliado a valorizacao dos recursos
humanos, com treinamento e qualificacao de seus
colaboradores.O reconhecimento deste trabalho veio em
2007, com aprovacao dos seus tubes API pela Petrobras,
que, por conseguinte, quali fica a Sanken Metais para outros
mercados.
Superando todas as dificuldades iniciais, como principiante
na fabricacao de tubos,agora ganha visibilidade, respeito e
confiabilidade. Cada vez mais, seus tubos podem ser vistos
em obras de expansao nas principais refinarias, mlnsracao,
siderurgicas, petroq ufmicas e saneamento basico, A Sanken
Metais quer mais: esta em execucao seu objetivo de duplicar
a sua capacidade, podendo desta forma acompanhar 0
ritmo de crescimento da econom ia brasileira que atravessa
um perfodo favoravel e propfcio para novas oportunidades, e
assim estar sempre em sintonia com demandas pontuais eessenciais, com atendimento agil e proativo.
o Sistema Usiminas, fornecedora da materia-prima, esta
presente desde 0 inicio das atividades da Sanken Metais,
com u r n relacionamento construfdo pela conflanca e
credibilidade que se robustece a cada dia. Intensificar
trabalhos na dlvulgacao da marca e expansao da
capacidade de producao de tubos sao os pianos desta
ernpresa 100% brasil.eira, neste concorrido mercado,
Fabricam tubes de 20" a 42", em barras de 6 metros,
envolvendo espessuras de chapa ate 12,7 mm, atendendo
as NormasASTM A-134,A-139, A-671, A-672 e API5L Grau
B,sendo as principais aplicacoes para conducao tie Ifquidos,
gasodutos, eleodutos e componentes para plataformas
rnaritimas (offshore,).
Ma i s i nforma .; :oes:
Site: www.sankenmetais.com.br
email: [email protected]
Tel: +55 (11) 4486-4006 - 4486-4742
Fax: +55 (11) 4486-2610
5
5/9/2018 revista p&s - slidepdf.com
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PRODUTOS & SERVI~OS
Finan~as
Petrobras criara fundo de R $ 100 m ilh6es para
financiar pequenos e medias fornecedorespor Nielmar de Oliveira
A demanda crescente por produtos
e services voltados para as
atividades de exploracao e
producao de petrol eo e gas
natural, e a consequente elevacaoda demanda com encarecimento
dos diversos elos do setor, estao
levando a Petrobras a criar um
fundo para financiar as pequenas e
medias empresas fornecedoras da
estatal.
Ja em fase final de estruturacao, 0
fundo con tara com a participacao,
da propria Petrobras, do Banco do
Brasil e do Banco Nacional deDesenvolvimento Econ6mico e
Social (BNDES), e tera capital inicial
de R$ 100 milh6es.
As lnforrnacoes foram prestadas
pelo diretor Financeiro e de
Relacoes com os Investidores da
Petrobras, Alrnir Barbassa, em
palestra a executivos de financas
durante evento no Ibef" Instituto
Brasileiro de Executivos deHnancas.
Segundo Barbassa, "0 fundo
objetiva financiar pequenas e
medias empresas fornecedoras da
Petrobras, adiantando recursos
mesmo antes de essas em presas
terem feito a obra contratada".
Ainda segundo 0diretor Financeiro
da Petrobras, 0 novo fundo devera
6
ter funcionalidade semelhante a
um Fundo de Investimento em
Direitos Crediarios (FDIC).
"A ideia em estudo e financiar a um
custo menor as pequenas e medias
empresas que nos prestam
services e que necessitam tomar
recursos no mercado. A ideia e que
o fundo financie essas empresas
antes delas terem feito a obra.
Como essas empresas precisam
captar recursos, 0fundo tem a
finalidade de propiciar menor
custo de captacao do aquele que
as empresas estariam tendo quepagar ao mercado."
Para viabilizar a operacionalidade
do fundo, a Petro bras " que
Barbassa: Fundo adiantara recursos, mesmo
antes de as empresas terem feito a obra
contratada
entraria com cerca de R$ 10
milh6es -,0 BB,eo BNDESvao
contratar um banco administrador.
Barbassa adiantou, ainda, que a
iniciativa vai beneficiar todo e
qualquer tipo de fornecedor da
estatal, que podera desta forma
baratear os custos dos services e
dos equipamentos.
Embora nao tenha adiantado
quando 0fundo estara
disponibilizado para os pequenos e
medics empresarlos, Barbassa
afirmou que nao devers haver
demora para a sua concretizacao,
"Ja nao vai demorar muito a ser
lancado [0 fundo] uma vez que ele,
inclusive, ja foi levado a Comissaode Valores Mobiliarios (CVM) para
registro. Embora inicialmente
envolva apenas a Petrobras, 0
Banco do Brasil eo BNDES,
Barbassa admitiu a possibilidade de
que poderao ser oferecidas cotas
ao mercado para investidores
privados e antecipou a disposicao
da estatal da empresa de participar
de outros fundos que venham a ser
estruturados por outros agentes.
"Isso e importante para os
pequenos e medics empresarios
brasileiros. Porque, quando eles
pegam urn contrato da Petrobras ,
muita vezes nao disp6em de
5/9/2018 revista p&s - slidepdf.com
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PRODUTOS & SERVI~OS
c ap ita l d e giro e , q ua se s empre ,
tern que pagar ate 180% d a S elic (a
taxa b as ic a d e ju ro s), h oje em
12,5% a o a no ".
B arb as sa lembro u q ue 0 precoelevad o d o barril d o petr61 eo no
merc ad o e xterno , g ira nd o em
torno dos US$ 1300 barr il , vem
enc arec endo m uito os precos dos
services e dos equ ipamento s
voltados para a ind ustria do
petr61eo, "dai a ldeia do
lancarnento do fundo que pede
b aratea r o s c us tos d a P etro bras em
um momenta d e a lta g en eraliza dano se to r" ,
S ob re a s po ss ib ilid ad es d e q ue
essasem presas , cap ita li zadas ,
possam se tornar c om petitivas e
forne ce doras d e s ervic es e
e quip amen to s ta rn bem p ara 0
me rc ad o e xte rn o, B arb as sa d is se
que a priorid ad e in ic ia l eo
me rcado in te rno.
"Em um segundo m om enta isso
pod e ate ac ontecer, m as sera um a
consequencia, Porem, estamos
olhando e 0 s uprim en to d as
n ec es sid ad es d a Petro bra s a precos
competi tivos. Serao beneficiados
todo 0 tipo de em presario que
tenhaalgum a interac ao c om
n eg 6c io s d emand ad os p ela
Petrobras".
A lmir B arb as sa a dm itiu a e xis te nd a
d e alg un s g arg alo s a s erem
s upe ra do s n o s eto r p ara faze r
fre nte a s n ec es sid ad es qu e a
Petro bra s p as sa ra a te r p ara c olo ca r
em producao os cam pos recem -
d es cob erto s na a re a d o p re -s al.
P or isso m esm o, ele d efend eu a
necess idade de que empr esario s
estrangeiros tambem possam vir a
atuar no pars. "U ma d asp os sibilid ad es s eria a d e q ue o s
ernpresarlos es trange iros
p ud es sem se in sta la r n o p ars ,
c on stru lrem fa bric as d e
e qu ip amen tos q ue nao sao
p ro du zid os h oje n o p ars . T urb in as ,
per exem plo. N 6s terem os um a
g ra nd e d emand a p or tu rb ina s,
assim c om o por outros prod utos
q ue h oje no s n os v emo s o brig ad os
a importa r" .
"C o rne a grand e d em and a hoje
esta aqui no B rasil, porque nao
tra ns fo rma r e ss e p ars em p ro du to r
e supridor tarnbem d e outras
necessidades la fora" , ques ti onou.
Petrobras captara pelo menos US$ 20 bilhoes ate 20 12
A necessidadede altos investimerrtes para dar
prosseg uimentoaos trabalhos de perfura~ao, exploracao e
desenvolvimento da proEJu~ao.dGscampos localizados na
carnada pre-sal nao preocupa a Petrobres.
Segundo seu diretor financetro, Almir Barbassa,a empresa
terafluxo decaixa para fa;zerfrente a essasnecessidadss,
embora planejecaptar cerca de US$20 bilh6esate 2012 via
mercado" US$ 5 bilhoes dos quais ainda este ano,
No entend imentode Barbassa,.errrbora a demand a por
lnvestlrnentos sejacada vez maior, tambemo sera 0 fluxo
de caixa.da ernpresa, em raaao do crescente aumento da
pro.du<;aode petr61eo e da c6mercializaQao de derivados.
Barbassa ressaltou 0aquecimento do mercado pot bens e
services para 0 serer de petroleo para ilustrar a situa<;ao
atual vivida pel a companhia.
Paraele, como demanda tempo para a construcao-e mesrno
a contratacao dosequipamentos necessaries, a empresa
tarnbern levara tempo para desernbolsar a s investirnentos
necessarlos. Eeste tempo permitiraa empresa ir qerando
gradativarnente 0 seu fluxo de calxa.
Embora naotenlta alnda fechado os numerosrelativos aos
investimentos que sefarao necessarlos para dar
pmsseguimento aostrabalhos de prospeccao.exploratao e
desenvolvimentoda producao ria camada do pre-sal, Almir
Barbassaaflrrnou que esse. crescente fluxo de caixa da
companhia reduza dependencia EJaestatal de
flnanclarnerrtos do exterior.
7
5/9/2018 revista p&s - slidepdf.com
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PRODUTOS & SERVI~OS
N..D.
Naavalia~ao do diretor Financeiro da Petmbras,0rnpacto
do s investimentos que se farao necessarios para
desenvolver a camada pre-sal devers ocorrer a partir de
201O,"rnas ate la nos estarem0S produzindo 3,5 rnilhees de
bar ns por dia " e isto significa muitagera~ao de caixe",
Sobre 05 investimentos. a serem feftos, Barbassa.lernbrou
que a Petrobras aindaesta trabalhando na revisao do Plano
de Negecios para 0 perlodo 2009-2013" que devera ser
divulgado em setembro proximo.
Em seu entend imento, a qrande q uestao hoje posta para 0
rnercado e 0 quantode dlnhelro a petroiffera brasileira tera
que captar no exterior para fazer frente a expansao da
produeao, com a operadonaltzaeaodos campos do pre-sal.
"0 rnercado pode estar entendendo que com todos esses
plpnossera necessaria multo dirthelro, 56 que tambem
terernos multo dlnhelro. Eha outros fatores que limitam a
utllizacao de recursos, Nao e 56 0 financeiro. Seeu tivesse
US'S50 bllhoes, eu poderia desenvolvertGdo 0 pre-sal em
urn ano" Nao posso! Eunao tenho sondas, equipamentos.
Tenho ainda que construir isso tudo, que isso levatempo. E
n a med ld a que leva tempo, eu e sc alo is so no tempo, e.a
produeao val crescendo, e eu vou.qerando rnaiscaixa. E,
com isto.xrlo mais tapacidade de investimento com
financiamento interne da empresa", reiterou,
Primeiras sondas contra tadasserao feitas fora do pais
A industria brasileira, principalmente a
industria naval, tera que investir muito
nos pr6ximos anos, caso queira mesmo
avancar sobre uma boa fatia da
demanda da Petrobras, sobretudo,em
razao das descobertas dos campos dopre-sal. Como 85% do petr61eo hoje
extrafdo pela Petrobras provern do mar
(amaior parte localizada em aquas
profundas) nao ha outra alternativa.
Sao 146 novas ernbarcacoes de apoio
as atividades offshore a serem
contratadas nos pr6ximos seis anos,
Constantes do Plano de Renovacao da
Frota de Embarcacoes da companhia,
lancado pelo presidente Lula na sede
do BNDES,essas novas ernbarcacoes
terao que ter entre 70% a 80% de
conteudo nacional.
Mas a falta de capacidade da industria
naval brasileira para atender de
imediato a toda demanda exigida pela
Petrobras pode ser comprovada ja
agora na contratacao de doze
unidades de perfuracao para serem
utilizadas em aquas ultra-profundas
(2,4 a 3,0 mil metros de profundidade),
8
Embora dez dessas unidades venham a
ter como proprietaries empresas
nacionais, todas asdoze sondas serao
construfdas fora do Brasil, por "falta de
capacidade dos estaleiros nacionais
para construf-Ias", admiti u a pr6priaPetrobras. Afretadas pela petrolffera, as
sondas serao entregues para operar
ate meados de 2012.
Elasfazem parte da primeira fase do
plano de contratacao da empresa, que
preve 0afretamento de um total de 40
unidades de perfuracao para operar
ate 2017.
A Petrobras acredita, no entanto, que
as pr6ximas unidades ja deverao ser
construfdas no Brasil; 0que dernandara
grandes investimentos em infra-
estrutura capaz de dotar a industria
nacional de capacidade competitiva
em preco e qualidade para produzir
equipamentos dentro dos padr6es
internacionais exigidos, nao s6 pela
petroleira brasileira, como por todas as
grandes empresas de petr61eo e gas
natural do rnundo,
De acordo com 0diretor Financeiro da
Petrobras, Almir Barbassa, apesar do
aquecimento do mercado, a petrolffera
brasileira conseguiu valores abaixo da
media do mercado para afretamento
de sondas deste tipo: entre US$ 400 e
450 mi I por dia, quando a media do
mercado fica em torno dos US$ 600 a
US$ 700 mil por dia, "e isto e um
diferencial fantastico para a
companhia", comemorou 0diretor.
Segundo Barbassa, asdoze sondas
custarao US$ 8 b ll hoes,Mas alern da incapacidade atual do s
estaleiros brasileiros de atender a toda
demanda do setor petrol lfero do pars,
ha ainda que se vencer dois outros
gargalos importantes: a rnao-de-obra e
o aco, cujo preco encontra-se elevado
e hoje representa entre 20% a 30% do
custo das ernbarcacoes.
A insutkiencia de rnao-de-obra
qualificada vem, em parte, sendo
resolvida atraves de programas como 0
Proi nfa, ja a do custo do aco constitui-
se uma das principais brigas do
presidente da Transpetro, Sergio
Machado, com os principais
fornecedores nacionais. Para dar maior
competitividade aos estaleiros
nacionais, e necessarlo reduzir 0preco
da commodity no mercado interno,
vem repetindo com frequencla
Machado. N.D .•
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PRODUTOS & SERVIf;OS
Finan~a5
BNDES garante ritm o de expansao daindustria navalpor Nilson 8randiiio Jr.
A s n ovas encom endas de em barcacoes offshore V aG
empurrar 0 setor n ava l b ra sileiro p ara um p an orama
de m aior escala de prod ucao e dllutcao dos custos, 0q ue a umen ta ra a competitivid ad e d os esta leiros
n acion ais. A a va lia ca o e d o B an co N acion al d e
De sen vo lv imento Eco n6m ic oe Socia l (BNDES) .A
princip al instituicao de fom ento tem um a carteira de
financiam entos da ordem de R S 2 0,4 bilhoes. que
via biliz arao in vestim en tos d e RS 2 7,8 b llh oes n os
p r6ximos ano s.
S ao 7 2 p ro je to s, q ue se d iv id ern , b asic amen te ,
conform e as etapas de avaliacao dos projetos nobanco: 40 contratados, 3 aprovados, 4 em analise, 7
enquadrados.z em consulta e 16 em perspectiva.
E sse m ovim ento tende a crescer nos pr6xim os anos,
em grande parte im pulsionado pela expansao do
setor de petr6leo. "E ste e realm ente um m ercado
dem andante, sern duvida", diz a gerente da area de
ln fra -estru tu ra d o b an co Rob erta R amos. C om 0
a nu ncio d os n ov os p rojetos d a P etrob ra s, 0
montante de projetos devers crescer ainda mais,
A penas para este ano, a previsao de desem bolso do
banco p ara 0 setor e d e U SS 4 90 rn ilh oes. P ara efeito
de cornparacao , 0valor no ana passado foi de U SS
304 m ilh6es, praticam ente quatro vezes m ais do que
em 2 002 (U SS 7 8 m ilhoes). N a pratica, os recu rsos do
F un do d e M a rin ha M e rca nte (FMM ) sa o su ficien tes
p ara f az er f rent e a dem anda do setor. M as 0 banco
assegura que nada im pede que use recursos
p r6 prio s. C hama a a te nc ao 0 imp ulso d as
c on tra ta co es d e fin an ciamen to , p ara d esembo lso
futu ro, que som aram U SS 3 ,964 bilhoes, m ulto acim a
do patam ar dos U SS 2 00 m ilhoes nosultirnos anos.N a p ra tic a, a e sta ta l p etro lffe ra b ra sileira e sta
amp lia nd o a s a reas d e ex plora ca o, 0 que,
natural m en te, exig ira a contracao de outros barcos e
n av io s d e apolo, Nesse sen tid o, a s d esco berta s d a
estatal na cham ada area de pre-sal V aGqerar urn
• R ecrutamento e setecao de Pessoal• t.ocacao de Mao-de-Obra Ternporaria
• Tercelrlzacao de Servic;;:os
• Outsourcing Human Resources
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5/9/2018 revista p&s - slidepdf.com
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"A industria n aval e
estrategica no m undo e
faz parte de um a cadeia
p rodu tiv a q u e d es en vo lv e
fo rnecedores de p rodu tos
e services".
PRODUTOS & SERVI~OS
impacto no setar naval, admite a executiva. "Vai ser
um impacto indireto, um incentivo a industria naval",
diz ela. Alguns exemplos recentes de apoio foram os
financiamentos de US$ 94 milhces para a Saveiros
Camuyrano adquirir cinco ernbarcacoes de apoio
marltimo e seis rebocadores pcrtuarios e cceanicos.
As ernbarcacoes serao construidas no estaleiro
WilsonSons, no Guaruja (SP).Outros US$ 199,8
milhoes estao sendo financiados para a Dofcon
Naveqacao adquirir duas ernbarcacoes especializadas
em construcao, manutencao e inspecao submarina,
que serao construldas no estaleiro Aker Promar. E
US$ 79,3 milhoes foram aprovados
para a Companhia Brasileira
OffShore (CBO) partir para a
construcao de tres barcos de apolo
marttimo no estaleiro Alianca, em
Niteroi,
De maneira geral, 0 banco estima
que 0setor avancara no Pais por
conta de um conjunto de fatores.
Dentre eles, destacam-se a
renovacao da frota de petroleiros
da Petrobras, desenvolvimento de novos mercadosde exportacao, construcao de navios graneleiros e
porta-conteineres e tarnbem 0desenvolvimento de
novos mercados para 0 cornercio exterior brasileiro.
o setor foi definido, ainda, como um dos prioritarios
na nova polltica industrial do governo.
D esa fio s d o M e rcad o
- A expectativa e de que essa expansao ajude a
resolver 0 problema do custo de construcao deernbarcacoes no Brasil. 0 proprio banco diagnostica
que este custo superior, comparado aos maiores
estaleiros mundiais, localizados na Asia, decorre de
fatores como a baixa escala de prcducao,
produtividade menor da rnao-de-obra e escala de
producao menor no segmento das chamadas
navipecas,
o antidoto ao problema vira, conforme visao do
banco, justamente do aumento da produtividade do
10
trabalho, reducao dos custos das chapas de ace e
pelo aumento da demanda por ernbarcacoes, "As
recentes aprovacoes do BNDES para financiar a
construcao de 23 navios a Transpetro devera
influenciar positivamente a retomada da industrianaval brasileira", conforme documento preparado
pelo banco sobre 0setor.
o cenario e positivo. Neste diaqnostko, 0banco
indica que a industria naval e estrateqica no mundo
e faz parte de uma cadeia produtiva que "desenvolve
fornecedores de prcdutos e services". Alem disso,
traz oportunidades de desenvolvimento da inovacao
e gera empregos em grande
escala. Em novembro, 0banco
aprovou 0 financiamento de R$
283,5 mihoes para a construcao de
quatro navios pelo estaleiro Maua
Jurong. Estima-se que apenas
durante a construcao sejam
gerados 2,2 mil empregos diretos
e 6,6 mil indiretos na industria de
navipecas e de services.
Estes quatro navios cornpoern 0 Programa deMcdemlzacao e Expansao da Frota da Transpetro,
que, segundo informe do banco, preve a construcao
de 42 navios, des quais 26 numa primeira etapa, com
o processo de licttacao ja concluldo. "A expectativa e
de que as encomendas de grande porte permitam
aos estaleiros investir em mcdernlzacao tecnoloqica
e treinamento, tornando-se, ao final do processo,
competitivos internacionalmente", divulgou 0 banco,
a epoca do anuncio.
Ha ainda mais espaco para crescer. Do ponto de vista
global,o cornercio mundial ja movimenta mais de
US$ 20 trilhoes aoano. Do total das trocas mundiais,
mais de 85%, 0equivalente a 6,7 bilhoes de
toneladas, sao transportadas por via maritima.
Resultado disso e que as encomendas de navio no
mundo avancararn a uma taxa de 36% ao ana entre
1996 e 2007. Ainda assim, a cabotagem na costa
brasileira ainda e modesta - 13% da movimentacao
de conteineres em portos brasileiros. •
5/9/2018 revista p&s - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/revista-ps 13/28
PRODUTOS & SERVI~OS
Neg6cios
R olls-R oyce disputa contrato de turbinaspara plataforma P-55 da Petrobraspar Regina Teixeira
o mercado brasileiro tornou-se
ainda mais estrateqico para a RolIs-
Royce, que ja tem seu escritorio
central para a America do Sui
baseado no Rio de Janeiro. 0
motivo e simples: a empresa
tarnbern quer disputar cada
milfmetro do setor naval que se
agiganta dia apes dia, em todos os
segmentos. No dia 30 de junho a
empresa vai apresentar sua
pro posta comercial para a
construcao de quatro turbinas de
25 MW cada para a plataforma P-55
da Petrobras. As obras da
plataforma, que fica ra situ ada nocampo de Roncador, na Bacia de
Santos, no litoral norte do Rio de
Janeiro, devem cornecar no
segundo semestre deste ana com
infcio de producao prevista para
2011.
A unidade do tipo semi-
submersfvel tem capacidade de
producao estimada em 180 mil
barris diaries e cornpressao de 6
milh6es de metros cubicos por dia
de gas natural. 0 pico da producao
deve acontecer em 2013 e a
unidade e a terceira a ser instalada
no campo de Roncador.
Desde que a industria naval
cornecou a dar sinais de
recuperacao, a estrateqia da RolIs-
Royce foi a deganhar tempo e se
preparar para 0aumento da
demanda. "Estamos aumentando
nossa capacidade produtiva. Esse
processo e continuo e inclui
contratacao de mao-de-obra e
aumento da capacitacao da area
de engenharia", explica 0Diretor
Regional de Energia da empresa,
Gilberto Bueno. Para a Petro bras, a
empresa contabiliza US$ 300
milh6es em encomendas desde
que vendeu, em 2001, as primeiras
oito turbinas a gas para a estatal
brasileira.
"0volume de projetos anunciados
no Brasil hoje e grande. Na area de
energia sao 8 a 10 turbinas que 0
mercado encomenda
anualmente", conta. Bueno lembra
que 0campo de Tupi, situ ado na
Bacia de Santos,e considerado a
maior descoberta de petroleo do
hernisferio ocidental nos ultirnos
anos, teria 11 plataformas de
producao com capacidade de
abrigar de tres a quatro turbinas
cada,o que geraria em sete anosa
fabricacao aproximada de 100
turbinas.
Segundo Bueno, a fabrtcacao de
uma turbina requer tempo medic
de 30 meses para a conclusao, "0
que significa que toda a cadeia de
suprimentos precisa ser iniciada
bem antes do prazo estabelecido
Divulga,8o
Rolls-Royce iorneeeu quatro modulos de gera,8o de energie para a P-52
11
5/9/2018 revista p&s - slidepdf.com
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PRODUTOS & SERVI~OS
d e e ntreg a para 0dlente, f ixado
em gera l entre 1 2 e 1 6 m eses",
e xp lic a. N o entanto, p ara qu e tu do
cam inhe bem todas as partes
e nv olv id as n o p ro ce ss o p re cis ame star em p erfeita sin ton ia. N a
opiniao do executive, os
fo rn ec ed ore s b ra sile iro s d e pecas
p re cis am s e a de qu ar a os p ad ro es
internacionais. l i E p rec iso c ump ri r
m elhor os prazos de ent rega .
A lg um as e rn pre sa s n ao
c on se guem m anter iS SO ",conta.
o mercado b ras ile iro r ep resen ta
hoje em torno de 5% do
fatu ram ento m und ial da R olIs-
R oy ce . N o B ra sil, a emp re sa a tu a
em q ua tro m erc ad os : a via ca o c iv il,
d efe sa , m arltim o e e ne rg ia . N o
s etor de qeracao d e en erg ia, s ao
m ais de 30 conjuntos de turbinas a
gas em funcionam ento no pais
levando a m arca da em presa, com
capac idade para gerar m ais de 800
MW d e ene rgia em ins tala co es
terres tres e offsh ore. S ao 27c on jun tos ge rado res de turb ina s a
g as e nc om en da do s p ela P etro bra s
d es de 2 001 , e ntre ess es estao
induldos quatro m odules de
qeracao da P -52 encomendados
em dezem bro de 2003.
A R olls -R oyc e ja v en de a tu rb in a
industria l a gas R B21 1 para a
P etro bra s p ara u so em in sta la co es
o ffs ho re . Em ja ne iro d e 2 00 1 , fo ram
re ce bid os c on tra to s p ara o ito
un ida de s R B2 11 de qeracao de
e ne rg ia p ara a s e rn ba rc ac oe s P -4 3
(B a rra cu da ) e P -4 8 (C a ra tin ga ). Em
d ez em bro d e 2 00 3, a R olls -R oy ce
re ce be u e nc om en da s p ara q ua tro
pa co tes d e qera cao da P -5 2.
E o objetivo e am pliar m ais essa
partidpacao. "H a sete an os qu and o
com ecarnos a atuar no B ras il na
12
are a de e ne rg ia, tm hamos tres
p es so as tra ba lh an do n a s ed e. H oje
s ao q ua se 9 0 p es so as ", d iz B ue no .
E le conta que nos ultimos anos
brasileiros passararn a o cupa rc arg os d e c he fia e p os to s te cn ic os ,
o que confere a importancia do
pais n os n eqo cios d a em pre sa.
" Ho je e xportamos a ss is te nc ia
tecnica ate para a A sia. A penas 2%
a 3% da nossa equipe tecn ica sao
e stra ng eiro s. P as samo s a te r m ao -
d e-o bra b ra sile ira q ua lific ad a para
exportacao", d iz B ueno,
a cre sc en ta nd o q ue uma e stra te qia
d a emp re sa e c on tra ta rp ro fi ss iona is loca is . "0 c usto g lobal
e meno r" .
E nc omend as firm e s
o e sc rito rio d a R olls -R oy ce n o R io
de Janeiro coordena todas as
a tiv id ad es d e qeracao deenergia,
petroleo e gas da em presa de toda
a Am eric a do S uI. D e origem
in gle sa , a R olls -R oy ce o fe re ce naarea de energ ia conjuntos de
tu rb inas a gas t ec nolog ic amen te
avancadas. Uma encomenda,
firm ada no final do ano passado,
en vo lve ra a fabrica cao para a
P etro bra s d e q ua tro p ac ote s
ad ic ion ais d e tu rbin as a ga s p ara
qeracao de energia no valor de US$
73 rnllhoe s p ara a pla tafo rm a s em i-
s ubme rs fve l P -5 6, d es tin ad a a o
campo de M arlim Sui, na B ac ia de
Campos , a re a b ra sile ira o nd e 0
petroleo e ma is a bund an te .
O s quatro conjuntos RB 21 1 de
qeracao, d e c om bu stlve l d up le ,
s era o in sta la do s em d ois m od ule s,
e forne ce rao ene rgia ele tric a pa ra a
to talidad e da p lataform a P -5 6. A
pla tafo rm a s era loc alizad a a 1 24 km
da co sta , e eventu alm en te s era
conec tada a 22 diferentes pecos, a
um a profundidade de 1 .700m .
Onze des pecos serao produtores
de petroleo e gas, enquanto os
o nz e re sta nte s s era o u sa do s p ara
in je ca o d e a qu a, p ara a um en ta r 0
fluxo de producao, O s conjuntos de
qeracao com turbinas a gas serao
emb ala do s n as ln sta la co es d a R olIs -
Royce em M ount Vernon (O hio, nos
E stad os U nido s), c om as turb ina s a
gas R B21 1 s end o prod uzidas na s
in sta la co es d a Rolls -R oy ce em
Montre al, n o C a na da .
O utro projeto im portante que
inc lui a partidpacao da Ro ll s-Royceeo G as od uto G as ene da P etro bras .
o projeto d o gov ern o b ra sile iro
perrnitira a conexao do sistem a a
gas exis tente no Sudeste a outre na
reqiao N orde ste do pais. 0 infcio
sera do Term ina l C a biun as , no R io
de Janeiro , e ele se estendera ate a
cidade de C atu, na B ahia. A
em pres a re ceb eu em ja ne iro des te
ana a e ncome nda da S iemen s
In du stria l T urb omach in ery , In c,para fornec im ento de
com pre ss ores de gas na tura l pa ra 0
gasoduto. A S iemens e a
c on tra ta da p rin cip al p ara 0
forn ec im ento de pa co tes de turb o
c omp re ss ore s p ara 0 projeto da
emp re sa e sta ta l b ra sile ira d e
petroleo,
A encom enda envolve a fabrkacao
d e onz e c omp re ss ore s c en trifu go s
d e gas R o lls -R oy ce RF3BB -2 0, q u esera o aciona dos p or turb ina s a gas
S ieme ns SGT -2 00 e in sta la do s em
tres estacoes de compressao ao
longo dos 1 .400km de extensao do
gas od uto a ga s na tura l G ase ne , d e
28 po leg ada s de d iam etro entre
C a tu (B ahia ) e C a c im bas (E sp frito
Santo). 0 gas od uto e p ro je ta do
p ara de slo ca r 20 m ilh oes de m etros
cubicos de gas por d ia . •
5/9/2018 revista p&s - slidepdf.com
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PRODUTOS & SERVI~OS
Neg6cios
(BO tern oito ernbarcacoes ern
construcao no Esta le iro Alianca
par Regina Teixeira
A boa fase do setor n aval brasi leiro,
com as perspectivas de aum ento de
dem anda para toda a cadeia produtiva
nos p r6x im os an os, sobretu do com 0
in lcio d e p rosp eccao n a ch am ad a
cam ada pre-sal da B acia de Santos (SP ),
pode ser calculada no nurnero de
ernb arcacoes em construcao n os
e sta le ir os . A c ar te ir a d e e nc omend as
d a C om pa nh ia B rasileira d e O ffsh ore
(CBO ) co nta biliz a seis n av io s d e a po io
m arltim o em fase de construcao no
Esta le ir o A l ia nc a, em Ni te r6 i (RJ).
D essas, quatro ern barcacoes sao p ara aPetrobras e um a destinada a D evon. A
CBO t arn bern esta con stru in do ou tros
tres n avios, ain da sem con tra to . T od os
os barcos destinam -se a prestacao de
services d e apoio a plataform as d e
exploracao e producao de p etr61 eo
p ara a qu as p ro fu nd as.
a valor medic d e c ad a er nb arc ac ao e
calculado en tre U S$ 17 m il hoes e U S$
20 rnllhoes. as n avios cornecam a ser
entreg ues a partir de 2009. a obje ti vo
da em presa e fazer tres entregas por
ano. A CBO e 0Esta lei ro Al ianca
pertencem ao grupo Fischer, que atua
em d iferen tes ram os.
T odas as oito ernbarcacoes sao do tipo
PSV ( (P la ta fo rm Supp ly Ve ss el) . E ss es
n avios tern com o fu nca o p rin cip al
entreg ar os sup rim entos n ecessaries as
p lata form as d e p etr6 1eo com
sequranca, rapidez e baixo custo. E m
fu ncao d a n ecessid ad e d e tran sp orte
d e c ar ga s, 0 projeto que atende a
P etrob ras preve a ln stalacao d e
equipam entos com o tanques para
q ra neis h qu id os e s6 1id os, c am era s
fr ig orlfic as p ar a g en ero s a lim en tf cio s e
conves adequado a cargas em geral.
Lu iz Mau ri cio Po rte la , d i re to r-
presid en te da C BO e do E staleiro
A llanca, acredita n a exp an sao da
producao de ernbarcacoes no R io d e
J an eiro . a s p rim eir os 24 n av io s d e
apoio de uma nova serle de 146
ernb arcacoes ja foram an unciados para
licita cao d e afreta men tos em b rev e.
"C om en comen das d e ern barca coes
Luiz Mauricio Portela, Diretor Presidente da
CBO e do EstaleiroAlianr;a
(n av io s d e a po io m arltim o, p etro le ir os
e p orta con tein eres p ara a ca bo ta gem ),
a ten den cla e q ue os em preen ded oreslocais e in tern acion ais p restem m ais
atencao n esse m ercado e realizem
investim entos em exp an sao da
capacidade de prod ucao", diz P ortela,
a o p re ve r 0 crescim ento e a
lrn pla ntacao d e esta leiro s d e m aior
porte n o p ais.
A p artir d e 1998, com a tendenda de
exp loracao d e petr61eo em aqu as
profu ndas e d lstanclas m aiores d acosta, a C BO p assou a investir na
renovacao e m odernlzacao de su a frota
e na construcao de novas
e rn ba rca co es. A tu alm en te, a emp re sa
possui um a frota de 13 ernbarcacoes
em operacao para a P etrobras, que
h oje n aveg am n a costa b ra sileira . A lern
de navios de apoio marltim o, a CB O e
operadora de navios de m anuseio de
a ncora s e reb oq ue d e p la ta form as,
com bate a derram am ento de 61eo (oil
sp ill) e d e navios de apoio a en genharia
su bm arin a. A C BO con quistou em
licita ca o in tern acion al o s co ntratos d e
afretam ento de todos seu s navios.
Em 2004, com a Intencao de garantir a
con stru cao de novas ernb arcacoes nos
padroes de qualidade da em presa, a
c om p an hia a dq uiriu 0an ti go e st al ei ro
E bin , reb atiza do d e A llan ca , q ue a ten de
basicam ente a dem anda da C BO .
Fornecedores
a crescim ento do setor naval atin ge
tod a a cadeia de producao, inclusive 0
segm ento de pecas e equi pamentos. A
estrateq ia d a CBO e d o E sta leiro
A llanca e desenvolver ao m axim o a
ca rteira d e fo rn eced ores lo ca is. H a d ez
a no s, d esd e q ue in iciou a co nstru cao
13
5/9/2018 revista p&s - slidepdf.com
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PRODUTOS & SERVI~OS
de novos navios de apoio para aguas
p ro fu nd as n o B ra sil , a c omp an hia
cornecou a am pliar esse grupo de
fo rn ec ed ore s. "No s s a exiqencia e a
sub stituica o comp etitiv a d eequipamentos importados", ressalta
Portela.
Perguntado sobre com o avalia os
segm entos que atendem 0setor. ele
explica que equipam entos com o
m otores, sistem as de comando e
naveqacao, eixos e helices de
fabricacao l oc al , p or e xempl o,
dependem de um volume de
en comen da s sup erior a o existente
hoje, M as, com a expansao da
dem anda por navios de diversos tipos,
esse cenarlo corneca a m udar. " E
preciso lembrar que mesmo no
m erca do m und ia l esses eq uipamentos
sao fornecidos por um reduzido
nurnero de em presas que detern a
tecnologia e a escala de producao
ca paz es de o ferta r precos
competitivos".
A decisao polftica do governo L ula deproduzir ernbarcacoes e p la ta formas
com mais de 60% do conteudo lo ca l e
v ista c omo p os itiv a p elo s e xe cu tiv os
do setor. Portela lem bra que os navios
de apoio sao ernbarcacoes (om alto
nfvel tecnlco de soflsticacao, E le s s e
posicionam ao lade das plataform as de
p et r6 1eo p ar a r ea liz ar a ba st ec iment os
via dutos e transferencla de cargas via
guindastes, mesmo quando as
condicoes do m ar sao diffceis. "E sse e
um d if ere nc ia l import an te . 0 na vio de
apoio tem um contrato de afretam ento
c om a P etro bra s, 0 que significa que a
em presa contrata os servicos dos
navios e no processo de lldtacao sao
considerados os m enores valores de
dlaria", explica 0 executivo da C BO .
Melhoria na mao-de-obra
o s et or n av al precisara desenvolver
rnao-de-obra mais quali ficada, pols.
com 0 aumento da dem anda, havera
necessidade de m ais contratacoes,
"N essa capacidade de estaleiro e
arm ador, notam os que existem gargalos
na oferta de recursos hum anos,
engenheiros navais e de producao,
tecnkos e, sobretudo, operarlos
rnetalurqicos n av ais p ara a te nd er adem anda do estaleiro. Em funcao disso,
estam os treinando os nossos pr6prios
s ol dador es ", c on ta P orte la . S eg un do
e le , a ca renci a de rnao-de -ob ra e
observada na oferta de m arftim os,
esp ecialm en te oficia is d a m arin ha
m ercante. "A form acao de pessoal e 0
p rincip al p ro blem a" , a va lia ele. •
5/9/2018 revista p&s - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/revista-ps 17/28
PRODUTOS & SERVI~OS
Neg6cios
G rupo Edison C houest aposta em maiscrescimento para 0setor navalpar Regina Teixeira
A direto ria b ra sileira do gru po n orte-
america na E dison C ho uest O ffsh ore-
que constr6i e opera navios de apoio e
bases de suprim entos no estaleiro
N avship - esta confiante no novo
panoram a da industria naval do pais.N ao e para menos. Sao US$ 900
rnllhoes de investim entos ate agora
envolvendo a construcao de um a frota
de 18 ernbarcacoes, com prazo de
entrega ate 2010.
D as 18 ernb arca co es em ca rteira , du as
foram en treg ues nesse p rim eiro
sem estre de 2008: um navio de apoio
m arltim o d o tipo P SV (P la ta fo rm
S upp ly V essel), em fev ereiro , com
contrato de afretam ento de tres anos
com a Chevron; e um W SV (W ell
S im ulation V essel) de posse da
a ustra lia na B J S erv ice, em a bril, com
contrato de oito anos. 0 W SV e umaernbarcacao com capacidade de
manobra de rebocadores de alto-m ar e
equipam entos capazes de, atraves de
bomba s de a ltfssim a p ressa o,
executarem servkos nos pecos de
petr6leo.
Um n av io d estin ad o a Devo n E ne rg y,
com contrato de tres anos, esta
previsto para sair do estaleiro, em julho
de 2008. Trata-se de um m odelo M PSV
(Multi p urp os e S up ply V e ss el),
e rn ba rc ac ao d es tin ad a a operacao de
reboque e m anuseio de ancoras,
O utras 15 ernbarcacoes, em fase de
construcao, tern cronogram a de
entrega para os pr6xim os dois anos.
A s perspectivas e expectativas do
grupo sao grandes em relacao ao
panoram a de bonanca da industria
n ava l b ra sileira . 0 d ireto r com ercia l n o
B ra sil d o G ru po E diso n C hou est
O ffsh ore, R icard o C ha gas, diz q ue 0
foco esta direcionado a fase anterior ao
inlcio da producao na cham ada
cam ada pre-sal da B acia de S antos. H E
Estaleiro da Navship recebeu US$ 900 milhoes em investimentas e passui 18embarcacoes em carteira, cam praza de
entrega ate 2010
1 5
5/9/2018 revista p&s - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/revista-ps 18/28
PRODUTOS & SERVI~OS
nesta fase que 0grupo Edison Chouest
tem grandes chances de contribuir
com os servicos de apoio as
plataformas de perfuracao oferecendo
as ernbarcacoes de apoio marftimo do
tipo PSV,alern das bases de apoiologfstico do grupo em Niter6i e ou em
Sao Sebastiao", explica.
A Edison Chouest Offshore constr6i
ernbarcacoes para 0 pr6prio grupo.
Nos ultlrnos 36 meses, a empresa
ganhou varlas licitacoes e ocupa 0
segundo lugar no mercado nacional. A
producao e intensa. Desde que iniciou
ha dois anos atividades em seu
estaleiro Navship, em Navegantes, a 92
km de Florian6polis, Santa Catarina, aempresa entregou cinco navios do tipo
PSV,sendo quatro a Petrobras (0
Navegantes Pride, em novembro de
2006; 0Campos Clipper, em abril de
2007; 0Campos Commander, em
novembro de 2007; e 0Campos
Challenger, em marco de 2008). Em
julho do ana passado, finalizou a
construcao do Deborah Kay, primeiro
PSV4800 toneladas (navio de porte
bruto) entregue no Brasil, uma
encomenda da Devon Energy.
Mais contratacoes de mao-de-obra
Devido aos progn6sticos positivos da
industria naval brasileira, 0grupo
Edison Chouest esta prevendo
contratacoes na area naval e
operacional, pri ncipalmente de
tri pulantes para asernbarcacoes e
profissionais para as bases de apoio
logfstico da empresa. "Isso cornecara aacontecer assim que asernbarcacoes
safrem do estaleiro", avisa Chagas sem
precisar 0nurnero de contratacoes, Ele
adianta ainda que estao previstos
investimentos em novos guindastes,
alern de outros equipamentos para as
bases de apoio logfstico da empresa.
"0setor carece de rnao-de-obra
especializada e de uma melhor polftica
salarial", avalia Chagas. Para ele, 0
16
aumento no nurnero de encomendas
para a industria deve representar em
um primeiro momenta elevacao do
custo da mao-de-obra, pois havera
uma disputa grande para absorver 0
maior nurnero de profissionais
possfveis. Isso porque muitos dos
profissionais antigos jaestao
aposentados ou ligados a outro setor
da industria. Ap6s 0declfnio da
industria naval ha 20 anos nao houve
uma continuidade no quesito
treinamento de novos profissionais.
"Mas tudo isso deve ser superado com
os investimentos do setor. As empresas
devem cornecar a treinar rnao-de-obra
para atender a demanda", acredita.
A tendencla e de a industria naval
gerar mais Iucro e emprego. Para
Chagas a deterrnlnacao do governo de
produzir ernbarcacoes e plataformas
com mais de 60% de conteudo local
deve provocar maior interesse das
empresas fornecedoras de partes e
pecas se estabelecerem no BrasiIe
gerarem emprego. "lsso ajuda a
impulsionar a retomada do setor", diz.
Segundo ele, 0volume de produtos
que precisam ser importados para
suprir a demanda local ainda eqrande,
Ele explica que os segmentos de
propulsao em geral, como motores
diesel e geradores, e de eixos
propulsores e equipamentos
eletronkos em geral apresentam
gargalos. "Na lista de equipamentos
que precisam ser importados para
suprir a demanda local constam
sistemas de posicionamento dlnarnko,
motores princi pais e auxiliares, sistema
de propulsao tipo Azimuth e Azipod,
eixo propulsor,geradores eletricos,
sistema de autornacao, bowthrusters,
cita Chagas.
Tres s egmen to s de atuacao
Ha mais 40 anos em atuacao e desde
1991 no Brasil, 0grupo Edison Chouest
tem suas operacoes distribufdas por
tres divis6es de neg6cios: servlcos de
apoio marftimo; servlcos de apoio
terrestre; e construcao e reparo naval.
Possui a quarta maior frota do mundo
em ernbarcacoes de apoio marftimo,
composta de 195 navios e 90 em fase
de construcao,
Sediado na Louisiana, 0conglomerado
presta services ao governo america no
e as principais empresas de exploracao
e producao de petr61eo,
principalmente no Golfo do Mexico,
onde atende a Shell, Brit ish Petroleum,
Chevron, BHP e Raytheon. 0grupo
iniciou suas atividades no Brasil, com a
criacao da Alfanave Transportes
Marftimos, constitufda sob a
denornlnacao de Chouest Servkos
Marftimos Ltda. Hoje, sao oito
subsidiarias no Brasil, incluindo 0
estaleiro Navship.
o Estaleiro Navship e um dos
empreendimentos de vulto da
empresa no Brasil. 0estaleiro recebeu
investimentos de US$ 44 milh6es -
oriundos do Fundo da Marinha
Mercante, por meio do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econornko e
Social (BNDES) - e gera 430 empregos
diretos na reqiao, dos quais, 65% sao
da cidade, mais cerca de 2 mil
empregos indiretos. 0Navship e a
primeira filial do grupo Edison Chouest
Offshore fora dos Estados Unidos e e
considerado 0mais moderno estaleiro
da America Latina. A construcao das
ernbarcacoes envolve ate 0 uso de um
robo.
o estaleiro constr6i embarcacoes de
grande porte como asdo tipo PSV
(Plataform Support Vessel), para apoio
a plataformas de producao de 61eo e
gas. Estes barcos sao util izados para
transporte de 61eocombustfvel, aqua
potavel, prod utos qufmicos, aque
industrial, tubulacoes e ferramentas
especiais, qraneis, entre outros
produtos. •
5/9/2018 revista p&s - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/revista-ps 19/28
PRODUTOS & SERVI~OS
Es trateg ia Comercia l
Empresas buscam naparceria formas de ganhar
maior competitiv idadeReda"ao
A Wilson, Sons vem ampliando a
parceria que rnantern com a
catarinense Weg para producao,
no Brasil, de equipamentos de
bordo dos navios de apoio as
plataformas de exploracao e
producao de petr61eo e gas. 0
acordo comecou com 0
fornecimento, pela Weg, de alguns
itens para 0 projeto do primeiro
PSV(Plataform Supply Vessel)
diesel-eletrico construido no pais, 0
Saveiros Fragata, da Wilson, Sons.
o acordo entre as duas empresas
evolu iu e fez com que varies
equipamentos importantes como
geradores, motores eletricos de
propulsao e quadro eletrico
principal fossem fabricados pela
Weg no Brasil. 0 resultado foi 0
aumento nos Indices de
nacionalizacao dos navios da
Wilson, Sons, um dos principais
operadores nas areas de loglstica
portuaria e maritima do pais.
A parceria entre a Wilson, Sons e a
Weg e um exemplo de como as
empresas nacionais podem
participar do crescimento da
industria naval e offshore brasileira.
"0 montante de equipamentos que
adquirimos da Weg cresceu muito
e existem outras oportunidades
nao s6 em ernbarcacoes offshore
como tarnbem em rebocadores
que estamos desenvolvendo", diz
Arnaldo Calbucci, diretor de
rebocadores, offshore e estaleiro da
Wilson, Sons. 0 lancamento pela
toto; Andre Lu iz Me l lo
A rn ald a G alb ucci, d ire to r d a W ilso n, Sons
Petrobras do terceiro programa de
renovacao da frota de apoiomarltimo,o maior plano do genero
ja anunciado pela empresa, abre
oportunidades para armadores,
estaleiros e fornecedores de bens e
services, a industria de navipecas.
A encomenda prevista no
programa e de 146 embarcacces a
serem entregues ate 2014, um
pacote cujo custo e estimado em
US$ 5 bilh6es. Uma primeira
licitacao, para compra de 24 navios
de apoio, ja foi lancada e as
empresas interessadas tern prazo
ate 30 de julho para entregar as
propostas. A encomenda coloca
tambem uma serie de desafios.
Sera preciso que as empresas e as
entidades do setor se agrupem,
organizem e planejem para
aproveitar ao maximo as
oportunidades colocadas pelo
programa da estatal.
Contar com parceiros locais para
fabricar ernbarcacoes pode
significar vantagens operacionais e
financeiras para a empresa de
naveqacao que constr6i 0 navio no
pais. 0 acesso a assistencia tecnica
e facilitado eo armador pode
conseguir reducoes de ate meio
ponto percentual nos custos de
financiamento da linha do Fundo
de Marinha Mercante (FMM) junto
ao Banco Nacional de
Desenvolvimento Econ6mico e
1 7
5/9/2018 revista p&s - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/revista-ps 20/28
PRODUTOS & SERVI~OS
Social (BNDES), principal agente
financeiro do setor, caso os navios
atinjam Indice de nacionalizacao
igual ou superior a 60%.
Na avaliacao de executivos da
industria offshore, 0programa das
embarcacces de apoio representa
apenas "a ponta do iceberg" em
term os de oportunidades que
surqirao com 0desenvolvimento
do chamado polo do pre-sal, na
Bacia de Santos, onde estao
reservatorios como Tupi.Jupiter e
Bem-te-vi, entre outros. 0 fato de
estas areas estarem situadas a
cerca de 300 quil6metros da costa
e exigirem exploracao em aquas
ultra-profundas, entre dois mil e
tres mil metros de lamina d ' aqua,
vao demandar uma gama de novos
equipamentos e tecnologias,
incluindo os navios de apoio,
navios-sonda e plataformas de
perfuracao, alern de grandes
petroleiros.
o desafio e como inserir a industria
nacional neste pacote fazendo-a
fornecer equipamentos e services,
o conjunto de navios offshore
considera aumento dos Indices de
nacionalizacao. Nos PSVsde tresmil e 4,5 mil toneladas, se preve
um Indice de nacionalizacao de
80%, mas excluindo itens que hoje
nao sao produzidos no pais como
motores principals, grupos
geradores e sistemas de
posicionamento dlnarnko, entre
outros. Hoje um PSV,0navio de
apoio mais construldo no Brasil,
18
tem Indice de nacionalizacao
medic entre 45% e 55%. Nos AHTs
(Anchor Handling Tug Supply) e
ORSVs (Oil Recover Supply Vessel),
tipo de navio nunca antes feito no
Brasil, 0conteudo local sera de
70%, tarnbem expurgando uma
serie de itens.
A tendenda e que varies
equipamentos, como os motores
principais, continuem a ser
importados, uma vez que nao
existem no Brasil similares com a
potence requerida nos projetos. 0
mesmo deve ocorrer com
propulsores e equipamentos
eletr6n icos. Mas existem
alternativas no mercado nacional
para os demais equipamentos e
materia is. Nos PSVs,os itens
importados representarn cerca de
20% do valor da ernbarcacao,
Significa que sobram 80% para
serem contratados locamente,
incluindo itens como mao-de-obra
e ace, mas excluindo 0valor do
projeto da ernbarcacao feito por
empresas especializadas no
exterior como Rolls-Royce e
Damen Shipyards. No caso dos
AHTS, a relacao em termos devalores e 30% importado 70%
nacional, tarnbem excluindo 0
projeto.
Executivos do setor entendem que
e preciso trabalhar com um
enfoque diferente do que ja foi
tentando no passado para
desenvolver produtos locais em
maior escala. "A RolIs- Royce
analisa qual sera a estrateqia futura
da empresa para atender as
demandas de ernbarcacoes de
apoio offshore no Brasil", diz
Ronaldo Melendez, diretor
comercial da Rolls-Royce Marine
Brasil. A empresa oferece solucoes
completas para 0offshore,
incluindo projetos e
equipamentos.
No passado, a Rolls-Royce tentou
identificar parceiros potenciais
para comecar a produzir no paisalguns itens das ernbarcacoes de
apoio, como os silos de granel, mas
a iniciativa teve sucesso parcial.
Para ser 100% bem sucedida, uma
parceria como esta tem que
cumprir prazos de entrega e
precos, 0que nem sempre foi
possivel ate agora. Multinacionais
como a Rolls-Royce analisam 0
mercado de acordo com a
demanda,o que as leva a atuar em
tres fases distintas: 0 primeiro
passo e vendas e assistencia
tecnka.o segundo e a montagem,
o que inclui importacao de
sistemas e sua posterior
montagem local, e 0 terceiro
degrau,o mais complicado, e aproducao local, 0que depende da
demanda. Nesta otica a
encomenda de 146 navios offshore
nao garante 0 investimento de
uma empresa no Brasil para
produzir motores, por exemplo.
E precise considerar que as
dificuldades de construcao de
navios nao sao exclusivas do Brasil,
5/9/2018 revista p&s - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/revista-ps 21/28
PRODUTOS & SERVI~OS
q ue ja foi d os g ra nd es "p lay ers "
m un dia is n o s eto r. H oje 0mercado
m und ial de equipam entos para
in du stria n av al e nc on tra -s e mu ito
aquecido, 0que acar re ta prazos
maio re s p ara e ntre ga d as
e nc omend as . A fo rte d eman da
tambem encarece 0 preco do ace
n aval,o q ue a umen ta 0cus to fin al
dos navios. H a quem duvide se os
es ta le ir os nac ionais terao
c ap ac id ad e ffs ic a d e a te nd er a te
2014 a c on stru ca o d os 146 navios
d e apoio d a P etrobras, que tern
pressa d e rec eber nao so as
e rn ba rc ac oe s ma s ta rn be rn n ov as
p la ta fo rmas para consegu ir
c ump rir o s p ro gramas
exploratorios ac ertad os c om a
A q enc ia N ac io na l d o P etro le o
(ANP) a te 2013-2014.
A questao e c omo a in du strian ac io nal p o d e ap ro ve ita r a
enc om end a e ajud ar a P etrobras a
re du zir o s prazos d e e ntre ga . "N a
m edida em que ha uma demanda
firm e, poderem os ver um a
ind us tria d e n avip ec as s e
fo rm an do no vame nte ", preve
Serg io B ac ci, d ire to r d e re la co es
instituc ionais d o grupo Libra e ex-s ec re ta rio d e fomen to p ara a co es
d e transporte d o M inisterio d os
Transportes.
P ara Mauro C ampo s, v ic e-
p re sid en te d o es tale iro M ac L are n,
d e N ite ro i (R J ), qu em va i s ob re viv er
s ao a s empre sa s q ue in ve stirem .
E le d efe nd e q ue o s e sta le iro s
Rober to Maga lhaes ,
superlntend ente d e relacoes c om a
in du stria d a O rq an iz ac ao Nac io na l
d a In du stria d o P etro leo (ON IP ), d iz
que 0objetivo e ter um catalcqo
e le tro nic o d e n av ip ec as a be rto
para consulta no sftio da O nip na
internet antes do fim de 2008. 0
cataloqo ira se apoiar em um
c ad as tro d e emp re sa s d a area n aval
que sera elaborad o e cujo projeto
devers contar com f inanc iamento
governam ental. A id eia e ter um agam a razoavel d e em presas e
p ro du tos inc lufd os n o cataloqo,
s eg uin do d eterm in ad os c riterio s d e
selecao,
E ntre as va nta ge ns d a e xiste nc ia d e
um cataloqo d e n av ip ec as e sta 0
fate d e que ele perm ite "d epurar" 0
n urne ro d e forne ce dores e in clu ir
Marcelo Bonilha. d iretor superintendente da Ebse p ro du to s q ue e xig em certiflc ac ao
e xerc arn s ua fu nc ao d e
"monta do ra s" , te rc eiriz an do a
m aior parte d a producao pos sfv el e
c onc en tra nd o-s e em a tivid ad es d e
m aior valor agregado. A E bse,
em presa d o grupo c arioc a M PE , se
prepare p ara a te nd er a in du stria
naval. " Podemos a tender 0
merc ad o c om 0 fornec im ento de
equipam entos c om o tanques d e
a rmaze name nto , S po ols e
c one x6 es. T arnb em e stu damos a
v ia bilid ad e d e fabrkacao de
modules e blocos em area situ ad a
a s marg ens d a B afa d e Guan ab ara",
d iz M a rc elo B o nilh a, diretor-
s upe rin te nd en te d a E bse .
Divulgayao
Gove rn o e s etor priva do b usc am
safda s. A nova polft ic a in du str ia l
lan ca da p elo go ve rn o L ula p re ve
acoes de apoio a expansso e
mode rn iz ac ao d a in du stria n av al.
En tre a s medidas contemp ladas
esta 0 fin an c iamen to a esta le iro s
n ac io na is pa ra c on stru cao e
rn od ern iza ca o d e emba rc ac oe s. O s
re cu rs os p re vis to s, v ia FMM ,
chegam a R$ 6,2 b ilh 6e s a te 2010.
Outra d as m ed idas inc lufd as na
polft ic a para 0 setor e a c rlac ao de
um c ataloqo d e navipec as, que
d evera facilitar a vid a tanto d e
ve nd ed ore s c omo d e c omprad ore s
de bens e services pa ra a i ndust ria
naval.
p ara s erem u sa do s p ela in du stria .
"0 c ataloqo perrnitira aproxim ar a
oferta da dem anda a partir de um a
base de dados, com em presas e
p ro du to s, q ue fa cilita ra a a qu ls ka o
d e c onteu do n ac ion al", a po sta
B run o M us so , s up erinten de nte d as
a re as a dm in is tra tiv a e fin a n ce ira d a
Onip.
•19
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ffiU m l . l, . . . cl r ll d O i l: . l If 1 "l 4 0Mo: l i ilia I m, ,1 ti ,l Io ] 00 m li hO ll H 0. p .a fI OU ' i'I ~1 p~ :Il m.'s
. .. . " .. . d. . rN>n....... A > I .. .. .. " ' . .. ..,.lori..,.... PJl~"pt· ,, :I . ." ::~.d. . hlom-ml" Il~ . .
u tJ tb .! ld dl .l M bc t. s E lt l- do O: f U nlOO I . . I : 4l I U ni&. :, f Ul I :) pt ii l ,Iio i:rnI.IIlO"" 1 l ! . · f
<hue D., $dwtUf. ~&t<IV p+dlr.d< 1;0 ~njjlel.,!I.nll:l dil ~o .. 01 ~n... , i:m . .1 ' > M : I I
n "~ ' ~" . .. . .. .. "M 0 . , . ~; o ,m r . . .. 1_.. . ,I ;; o, nc d ~ . .. E li "l . .. .. . m . . "Ira , " ," ,, ," ,m i lo . , . .. .. . C O :I. ~ l d . . .. . .
U>l'dO '.II:oI_".ti KOl(tQ.;t,",,.n~,, (O...g ,PI (or"I'!w"tl'~m IQO-.l;lo flOofQ""blJt. ,0-.•q....n"'~t .. ! 1 ~1 '" r..........". "POI" ~rt i il !" IU P"1'i IF~1~.1E' II ,.P=.."-" .... A r r ir o l . .Amirta. CiIInnr',
~.DUTTtJiiC S....inw-s 5-bl.1
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Tarifas Tamast tob lt D i l me1 lO l P lJ Di r po~ qUill
il'eajust:lr j;I~ dill gll50UILI
o mrdRl1:l> EdfJHU! t.abio (Min .. I;e;n6rg,iI)g ntI"lIuUliI:.u·o IJtllo
'I""" .-.;ooj t.. d..~ , . , .. . , 1>1,o ~1Nef . . . .. . .
:fVi,nrp'''lod(!N!IIO;l'eQJ"idlllmIdGIft,l oh lo d lu ., I l_ Ll 6 •• d ;I t tI t Hl rd .: !t l u . .. _
1:I1I1~I,cI i ll io jl .I: !I I . . dH mr ln .m
.Otd",",dog-o~_.I+CtIIIl~
~·"Pi l"~:I" :d .o . .. " . .. .. nu...•~.,riI"lIIII~'l'1Im'flll';~"!lidOl'. Dll1«I!"iJ1lcorn
. . I i i . , fl.KI!Iu~". lit. ~nl.IA.lIitad....
pr~ > ! l i D dil!l~f 'Oj ni'l !xJnd~i'Ij~tern
IIlllIId-e iIlIti: lDIIdr
"i .iIKI.m.,r .d;r-r.J~cI!lI2:. iiip~MU. tl . . d o g o; ro lf l: l<l - d " , ( j l ' 0
" Ij ....u' .... Ul"" no_;= .il 'CI,ludi....
",iV.ilrr'''''CiI"n,r:!oilloo:oruuml4'ili'."~"iII"~.do mntidi. 0 clJ'",,"I.AD.nt;HI~.t__ D~iO ""!.illil,:!D. NlNI ....ti;lo:l. <I ~OY__ !tu!:Oti:,o)lJ ..rn
. .. .m .. nt no l. l~ . .I . .. . p r = l! I . .t",'"bC-1iPlItUr, fo~....p .l i.nd ..I I -G
con:ri,;mldot Rn.l. Not! DOlto "~IIU.CI»
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PRODUTOS & SERVI~OS
Artigo
A s M ega R eservas de Santos e 0
Marco Requlatorlo Brasileiro
* Marilda Rosado de S a Ribeiro
A industria do petr61eo demanda grande
volume de capital para 0seu
desenvolvimento. Na busca de um
mercado mais competitivo e da propria
auto-suflciencla, 0 Brasil abriu suas portas
para 0capital privado com 0 advento da
Emenda Constitucional n° 9/95, quepossibilitou a Uniao contratar com
empresas estatais ou privadas as
atividades elencadas nos incisos de I a IV
do art. 177, da Constituicao,
Neste contexto, instituiu-se 0marco
regulat6rio a partir da crlacao do Conselho
Nacional de Polftica Energetica (CNPE) e
da Aqencla Nacional de Petr6leo, Gas e
Biocornbustlveis (ANP). Ao CNPE cumpre a
elaboracao de polfticas publicas e a ANP a
requlacao do setor, produzindo as regras
do setor segundo as polfticas do CNPE.
No plano internacional, a atracao de
investimentos requer a estabilidade e
previsib ilidade das normas (requlacao
setorial e polfticas publicas), Em
determinados casos, a alteracao brusca da
leqlslacao, que rompe 0 liame de
coerencla com as normas ja adotadas no
setor, representa Q que os investidores
denominam de risco regulat6rio. Valido
mencionar que esta alteracao pode
caracterizar, em algumas hip6teses, a
exproprlacao de investimentos ja
realizados.A simples descoberta das mega reservas
na Bacia de Santos nao tem 0 condao de
ensejar a alteracao da Lei do Petr6leo, no
que se refere a alteracao do modele
contratual adotado. Neste sentido, a
reforma do atual marco regulat6rio
lnfrlnqlra diversos princfpios basilares de
nosso ordenamento jurfdico, entre eles a
sequranca jurfdica, a boa-fe e a conflanca
legftima - haveria uma que bra de
confianca legftima depositada nas
Rodadas de ucltacoes, ja real izadas, para
exploracao e producao de petr61eo e gas
no Brasil. Ea inda constltulra uma afronta acooperacao internacional quando nos
referimos aos compromissos
internacionais dos Estados hospedeiros
com os investidores internacionais.
A Hesolucao n° 6/2007, do CNPE que
determinou a exclusao de blocos de pre-
sal da Nona Rodada ja e um indicativo da
instabilidade regulat6ria no setor,
Quest iona-se aexacerbacao dos poderes
do CNPE, considerando que cabe a AN Padefinicao dos blocos a serem licitados,
bem como disposto no art. 80, II, da Lei
9.478/97.
Outra repercussao da referida Hesolucao
diz respeito a denominada cindibilidade
do objeto da licitacao. Todas as Rodadas
realizadas pela ANP revelam 0 interesse
legftimo da Adrninistracao Publica de ver
uma reserva enerqet ica de sua t itular idade
ser explorada por particulares, com a
competente contra partida de beneffcios
gerais (sejam os financeiros, sejam os
relativos ao planejamento enerqetico do
pals), Assim, a deflnlcao do objeto da
licitacao se da em pleno regime de
coerencia com estes interesses.
A elaboracao das regras do edital,
estabelecendo a licitacao por blocos,
revela uma estruturacao da licltacao, que,
em um primeiro momento, embora 0
objeto do Contrato de Concessao seja a
exploracao de uma atividade econornica,
esta devera ser exercida em uma
determinada area, que sera diminufda ao
longo do contrato, em razao das naturais
devolucoes a ANP.Desta forma, e vedado ao Poder
Concedente, em momento posterior, a
alteracao dos contomos do objeto do
edital, seja promovendo a sua reuniao,
seja promovendo a cisao dos blocos ja
definidos, po is a aceltacao da cisao de um
objeto individualizado (bloco, lote ou
item) impl icar ia em cabal desrespeito,
sobretudo, ao princfpio fundamental da
vlnculacao ao instrumento editalfcio ou
convocat6r io, que consiste na obrigat6r ia
observacao das regras tracadas para 0
procedimento administrativo que acabou
por originar 0 contrato celebrado.
Como sustentamos em parecer recente, a
responsabilidade do Estado nao se limita
aos atos ilfcitos. 0Estado tarnbern podeser responsabilizado por atos Ifcitos, se por
ventura tais atos trazem prejufzos aos
administrados, 0 que gera em ultima
lnstancla a obrlqacao de indenizar, ainda
que a relacao jurfdica contratual nao se
tenha formalizado, persistira 0 dever de
indenizar pelos danos causados, como no
caso dos procedimentos licitat6rios, no
momento pre-contratual
Com efeito, a exclusao dos blocos da Nona
Rodada bem como a possfvel alteracao da
Lei do Petr6leo, repercutirao
negat ivamente no mercado internacional
quando nos referimos a atracao de novos
invest imentos para 0setor de petr61eo e
gas no Brasi l. A presente instabi lidade
regulat6ria fere os princfpios da sequranca
jurfdica, a boa-fe e a conflanca legftima, e
ainda compromete a tao-propalada auto-
suflclencla enerqetica brasileira. •
* Ora..Marilda Rosado - Professora de Direito Internacional da UERJ, doutora em Direito Internacional pela USP e
Socia do escritorio Doria, Jacobina, Rosado e Gondinho Advogados Associados. Este texto contou com a
colabora,8o da advogada Juliana Lima.
21
5/9/2018 revista p&s - slidepdf.com
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PRODUTOS & SERVIC;OS
Artigo
...Eduardo Rappel
Mercado externo ja: A (have Estrateqlca
Os nur ne ros sao. t ao . l rnp ress lonan tes
q ua nto rn uta ve ls , E s ern pre c re sc en te s, A
cada dia u ma neva rnanchete
s urp re en de nte . Q uan do . c on se qu lmo s
fe cha r um a c onta, surg em novos valo res ,
a inda ma jo res. i nc rl ve ls , Tentarnos, outra
vez, delinear 0. proximo horizonte de
dfroes ...E os numeros veltam a se
mu lti plic ar. A t e 0. iniclo deste ano 0.
rn erc ado es tava ern polq ado c orn es qu ase
U S$ 1 00 bilhoes de investirnentos at e
2012. Fa b uloso, US$20 bllhoes per ane! De
re pe nte , n ov os v alo re s s ao . d iv ulg ad es .
N em o s mais o tlrn is ta s poderiarn imaginar
0. qu e esta ocorren do. P ols e. estarn os n os
re fe rln do a os n ov os in ve stlment os
bllionarlos a serern feitos, at e 2015, pela
industria braslleira de petro leo e gas.
US$240 bilhoes para desenvolvlrnento de
meg a c ampo s, U$ 35 b llh oe s em q ua tro
n ov as re f n aria s. US $ 1 0 bilhoes em gas e
blocornbustlvels, US$ 8 bllhoes em
petroqulrnlca, 40 sondas de perfuracao
offshore, 146 e rn ba rc ac oe s d e a po lo ..7 0
n av ie s p ar a petroleo e derlvados, 5.000 km
de alcooldutos, Que presente animador.Que fut ur o auspkioso. E q ue diferenca em
relacao a decade de 90 !
o problem a (sernpre tern um !) e que
ficarnos de tal fo rma o fu scados corn essas
oportunidades que nae pensarnos
e stra tegic am ente, a lonq o pra zo, E a l
c orne carn a surg ir d uvid as e
q ue stio na rn en to s. T ern es o u n iio
cend ir ;. oes de a tende r essas demandascrescentes? D evem os inve stir em a um ento
da capacidade in sta la da ? Em tecnoloqia?
Em r ec ur so s h umanos? Q ua nto m ais? P or
quanto tem pe esse cenarlo va i
p errn an ec er ? E d epots , 0 q ue fa ze r q ua nd o
0. boom passar?
Nessas horas, nada melhor de que uma
v is it a a o p as sa do para relembrar como
lidam os em s lt ua co es an al oq a s, 0 qu e
f izernos, entao, de c erto e de e rrado e ,
a ss im , te nta r r na xirn iz ar o s b en ef lc lo s
p rop ic iad os po r ess e n ovo c ena rto tao
a lv is sa re i ro . N os sa in d u strla p etro life ra ja
vive u o utra s e po ca s ta rn be rn q lo rio sa s.
E ntre o s a no s 60 e 80, 0. pa rque i ndus tr ia l
b raslleiro fo i im pa cta do per en orm es
dem andas dec orrentes daIm plantac ao de
22
cornplexo petroleo-pet roqul mice
nacional, corn a construcao de sets novas
refin aria s e upg rad e de c in co, lnstalacao
de tres p oles p etro qulrnko s, en com end a
de 18 nav ie s p etro le i r es , 30 nav ie s p ara
produtos quimicos, 25 ernbarcacoes de
apoio, a lern da fa bric acao e montagem
(em 1 7 canteiros offshorel) de dezenas de
p la ta fo rma s p ar a producao de petroleo,
Foi um boom fabuloso, sem precedentes
no . parque naciona l de fornecedor de
bens e servi cos, que in ves tiu p esa do e
respondeu as demandas , com in dic es d e
con teudo lo cal atingindo 0.5 70%.
Mas e nta o, n os a no s 90 , a festaacabou. A
desacelerecao d e c re sc i men te economico
de pais le vou a u ma redu cao signific ativa
no . ritrno des invest imentos industrials e
e m ln fra -estrutu ra. fato qu e, a lia do ao
processo de glebaliza~ao e de aberturae con om ic a, p rovo cou grave c ris e n o. s eto r,
0. q ua l n iie e sta va p re pa ra do p ara e nfre nta r
a qu ele c en arlo m erc ad el6 gic o a dv ers e.
C o rne nao h avia a ltern ativas de m erc ado ,
deu-se 0 desrnonte do parque fornecedor .o mundo c al u Fech a rn ent o das principai s
firm as d e c en su lto ria d e e ng en ha ria ;
fa le nc ia d e tra dic io na is in du strla s m eta l-
m ec an ic as , e sta le iro s e emp re sa s d e
construcao e m ontagem ..
L i< ;:iio ap re nd id a: fa lt a s us te nta bilid ad e a o
rnercado interne braslleiro, no lonqo
prazo, A p6s um cldo de forte expansao dedemanda interna segue-se 0 r isco. de
retorno a e sta gn ar;a e. E s te e 0. problema.
Li<;: iioa aprender : 0. c ornerc io e xte rno e 0.
tater que pode proporcionar
sustentabil idade ao m ercado. Loge, a
salda e inve stir n o. merc ad o e xtern o ainda
durante 0. cido de expansao de rnercado
in te rn e. E sta e a s olu ca o,
Bern, novamente hoje as oportunldades
estae postas, 0mercadointerno esta
s upe raq ued do, E o m erc ado e xte rno
tarnbern, Am eric a Latina e A fric a
O c id en ta l, p or e xe rn plo , a pre se nta rn
previs ees de de man das elo que nte s: ate
2 01 7, as estim ativas d e inve stim entos em
p etr6 1 eo e g as n os p ars es la tln o-
a rn eric an os ( de Me xic o. a Argentina)
beirama c as a d es US$200 b il h6es; c if ra
s ern elh an te e sta p re vls ta p ara e s
in ve stim en to s n os pa ls es a fr ic ano s da
c osta a tlan tic a (da G uin ea A ng ela)
produtores de petroleo, E c om o esses
p arse s n ao p os su ern base indus tr ia l capaz
d e s up rir p le namen te 0$ mate ri a i s,
e qu lparn en tos e s ervic es dern and ad os pe r
tantos p ro je to s, c on fig uram-s e c om o
f i rrnes i rnpor tadores. Tais mercadost orn arn -s e, p ols , a lv os p ro xl rn os , a tra en te s
e oportunos par a q ue s eampl iem
p rcq res si va rnent e as expo rt acces
brasllelras nssse s et or, M a s e rn bo ra 0. Brasil
tenha um parque industrial com petitive e
dispcnha de importantes vantagens
c om para tiva s d e n atu reza qeo polltic a -
id entidad e c ultural, a finidad e po litic a e
proxim ida de g eeg rafic a c om a que les
p alses - a entrada em novos mercadosaltarnente cornpetltlvos e sernpre um
p ro ce ss o c em ple xo , d ern ora do e o ne ro so ,
P orta nto , a c ha ve e stra te qica e "conquistar
a qu eles m erc ados ja a p artir de a gora ",enquanto som os c om petitive s eo. cenarlo
interne esta aqueddo a ponte de propiciar
in ve st imente s d es sa n atu re za .
Trata-se, sern duvida, de uma
oportunldade im pa r p ara a in du stria
b ra sile ira c on so ll da r- se c omo importa nte
pole supridor internaclonal de bens e
servicos no. setor de petroleo e gas. E ,
a ss im , g ar an ti r a t ao . d e se ja da
sustentabllidade de mercado. •
Engenhejro - Consu/(or em desenvo/vjmen!o de neg6cjos. Conselhejro d" FI£e. Foj airetor gerol d" Crg"njzawo
Nflcjonal d" Ind(istr;" do Pe!r6Jeo (ONIP) entre 1999 e 20.0.2. ([email protected])
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PRODUTOS & SERVI~OS
Artigo
Bacia de Santos: cuidados q ue as
empresas devem observar na hora dacelebracao dos seus contra tos* Juliana Albuquerque
o Setor de Energia vive uma epoca
interessante sob dlversos pontos de vista,
afinal, sao tempos da geopolftica do
petr6leo, ainda mais quando esta
cornmodity e negociada no mercado
internacional ultrapassando US$ 130,00 e
com a tendencla de ficar rnais cara ainda.
Nessa nova fase que nos encontramos, 0
Brasil, ate entao mere coadjuvante neste
filme, diante de suas novas descobertas e
de sua potencialidade enerqetica, passa ao
papel de ator principal, despertando 0
interesse das grandes empresas que, neste
momento, estao na expectativa e a
espreita de uma oportunidade para
investi r no pafs.
Sao momentos de incerteza e de
apreensao para 0mercado,
principal mente, porque todos os players
aguardam, ansiosamente, pela
rnanlfestacao da Aqencla Nacional de
Petr6leo, Gas Natural e Biocombustfveis(ANP) a respeito da reallzacao da i o -Rodada, afinal, a ultima contou com a
infeliz surpresa da retiradas dos blocos na
famosa area de pre-sal .
As mais diversas especulacoes sao feitas
sobre este tema, alguns dizem que neste
ana n6s nao teremos rodada, outros dizem
que a ANP esta aguardando uma
modlficacao legislativa a fim de propiciar
uma maior arrecadacao para ela, ou seja,
as duvidas sao muitas e as incertezas sao
maiores ainda.
t nesse cenario que as empresas estao
celebrando os mais diversos contratos e, af im de conseguirem acompanhar 0
dinamismo dos acontecimentos muitas
vezes nao tomam a devida cautela com os
mesmos.
Por mais que haja 0 furor e a ansiedade
por parte da empresas quanto a
possibilidade de participar de um
momento tao estrateqko para 0 pals e,
acima de tudo lucrar com este, as mesmas
devem estar atentas as armadilhas
contratuais que podem estar sujeitas.
t evidente que havera um desequilfbri6
entre a oferta e a demanda, afinal a
procura por services e pelofornecimento
de materiais especfficos para area de
petr61eo e gas sera maior dos que 0
nurnero de empresas especializadas
possam suportar.
Nesse sentido, devemos ter em mente
que, existe uma real possibilidade dos
fornecedores e prestadores de servko
fazerem uso desse desequilfbrio para
impor seus precos e suas condicoes,
A problernatlca deste tema vai alern da
sua analise jurfdica, pois as empresas no
afa de acompanhar a rapidez do rnercado,
nao buscarao negociar precos e condicoes
para 0 fornecimento de materiais e
execucao de services, 0 que podera,
eventualmente, no futuro trazer prejufzo
as mesmas.
Nao podemos nos esquivar do fato de que
as atividades de exploracao,
desenvolvimento e producao
("Upstream") sao exercidas, no Brasi l,
mediante contratos de concessao que sao
celebrados com a ANP. A empresa ou as
empresas interessadas em adquirir um
bloco podera faze-los em conjunto atraves
de uma parceria materializada na forma de
um contrato de Cons6rcio, devidamente
arqulvado e registrado na Junta Comercial,
ou individualmente.
t comum que as empresas optem pela
forma de parceria com outras empresas a
fim de mitigarem os riscos,
responsabi lidades e prejufzos que possam
vir a sofrer inerentes as atividades na area
de energia.
Vale destacar que, as empresas poderao
celebrar entre elas, contratos nao tao
conhecidos pelo nosso sistema legal como
os de Joint Ventures, Joint Operat ing
Agreements (JOAs), Joint Bidding
Agreements (JBA) entre outras
modal idades, mas comumente ut il izados
pelo mercado intemacional para regular
as relacoes contratuais na area de enerqia,
Assim sendo, as partes precisam
estabelecer e definir claramente quais
serao as obriqacoes das mesmas para
evitar quaisquer dlverqencias quanto a
interpretacao dos objetos dos seus
respectivos contratos evitando, desta
forma, eventuais dlscussoes quanto a
execucao de suas obriqacoes, gerencia do
projeto entre outras.
Como estas especies objetivam regular e
disciplinar a relacao jurfdica entre as
empresas, nao podemos ignorar a
necessidade de que estes contratosestabelecarn penalidades, para 0caso de
eventual descumprimento das obrlqacoes
pelas mesmas.
t interessante salientarmos que, mais do
que nunca, as garantias vtsarn dar
sequranca as partes, quanto ao
ressarcimento do valor pela mexecucao da
obriqacao pela parte inadimplente e
garantir a continuidade do projeto.
As empresas deverao procurar estarem
assistidas por profissionais da area no
intuito de evitar eventuais prejufzos
financeiros, po is dausulas como as de
obriqacoes, penalidades, garantias,
pagamento entre outras sao de vital
importancia para preservar e proteger 0
interesse destas empresas no curso da
relacao contratual.
De maneira sucinta, estes sao alguns
pontos que as empresas deverao observar
na hora da celebracao dos seus contratos
a fim de que tenham uma relacao
harmoniosa entre as mesmas. •
* Juliana Albuquerque e advogada associada da are" de Oil and Gas do escritorio Tauil, Chequer & Mello
Advogados associado a ThOmpson & Knight
23
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PRODUTOS & SERVI~OS
Principals feiras e eventos da industria petroHfera no Brasil e no exterior
DATA EVENTO LOCAL ORGANIZADORES
AGOSTO
05/08 a 07/08 Ener-gy Summit 2008 Rio de Jan'eifG, RJwww.ibebrasil.com.br
25/08 Serninario- Lixo Eletr6nico Sao Paulo, SP Caju Eventos (27) 3032 1449'www.,cajueventos.com.pr
2:('/08 Semini'jrio: Hidroeletricidade Stlstentayel §ao Rau~o, SPGaju Eventos (27) 3032 1449www.calueventos.ccrn.br
28/08 6° Serninario Regional de END e Inspe~ao Reeife, PEAbend e- (11) 5586 3199www.abende.or .br
SETEMBRO
15/09 a 18/09.
1.3/1Oa 17110
13/10.
IBe (11) 3017 6808
g
Rio Oil & Gas Rio' de Janeiro, RJ
Rib de Janeiro, RJ
Brasil Onshore
SantGs Offshore
DEZEMBRO
02/12 a 06/12 EXROWEcJ 2008- Energia para 0 Futuro Brasilia, OFannover
www.hanover.corn.br
17712 Seminarie: Creditos de Carbone sa.a Paulo, SPCaju Eventos (27) 3032 1449www.caiueventcs.cornbr
20,09
MARCO
H (11)35218(]00
Encontro Regional de- ENI)e-lnspeeao 'de-
ManausManaus, AM
26/0;3 a 2'7103 15th Annual Latin Upstream
26/08 a 29108.
(]2!09. a 04/(')9
11.109 a 12/09
Cape Town, Africa5/10 a 10110
2 2 1 1 0 a 24/10
11/11 a 13/11
03/12 a 05/12
24
10° COTEQ
Oil Sand'S Trade-Show & Conference 2008 Alberta, Canada
15th Africa Oil Week 2008
Buenos ..Aires, Argentina
Perth,Australia
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24 th March . to27 th March 2009
S trategy, Re la tionsh ip s, Venture s
Exploration &Development, Acr eage , Portfo lio
Latin Oil Week 2009 Includes:
24thMarch: 5th Latin Petroleum: Strategy Briefing
25th March: Latin Independents Forum26th .. 27th March: 15th Latin Upstream
26th March: PetroLatino Dinner
Plus 2009 Awards:Latin National Oil Company Award
Latin Independent Award
Contact:
Babette van Gessel
Sonika [email protected] ..com
Company Background
www~petro21.com
World Class Plays
Heavy Oil Projects
Potential LNGVentures
Foreign Player Entries
Growing A&DBusiness
Local Independent Growt
Meet Leading PI.ayers
JV Potential
La.anCopes van Cattenburch 60A· 2585 GC The Hague· The Netherlands· Tel: +31 703246154· Fax: +31 703241741
[email protected] • www . .petro.21.com
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organiza~a.o: Mais Informa~oes:
.(}
IIIPINSTITUTOBR AS I L E IR O D EP ET R6 LE O, G AS EBIOCOMBUSTlvEIS
Av.Almirante Barroso. 52/26° andar
Centro •CEP20031-000
Rio de Janeiro. RJ• Brasil
Tel./Phone: (+5521) 2112-9080
Fax: (+5521) 2220-1596
E-mail: [email protected]
Website: www.riooilgas.com.br