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INTRODUÇÃO
Este trabalho tem o intuito de apresentar o tema sobre conforto térmico
relacionado à arquitetura. Para isso, abordamos inicialmente o contexto histórico e
sua definição, buscando conceitos que o introduza na utilização de uma arquitetura
que traga mais conforto ao indi!duo. "essa forma, entendendo sobre o assunto,
serão apresentados par#metros para manter equil!brio de temperatura, os quais
dependem do próprio indiiduo $metabolismo% e do ambiente $como temperatura e
elocidade do ar%, e então serão apresentadas as trocas térmicas entre o corpo e o
ambiente, as ari&eis do conforto térmico, elocidade do ar e sua umidade. 'pós a
apresentação desses par#metros e conceitos, agregamos o comportamento térmico
da construção, a proteção solar, o papel da entilação e da umidade relatia do ar.
Portanto, sabemos que a arquitetura tem o deer de serir ao homem e ao
seu conforto. ( homem tem melhores condiç)es de ida e de sa*de quando seu
organismo pode funcionar sem ser submetido à fadiga ou estresse, inclusie
térmico. ' arquitetura como uma de suas funç)es, dee oferecer condiç)es térmicas
compat!eis ao conforto térmico humano no interior dos edif!cios, se+am quais fores
as condiç)es clim&ticas externas.
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1 CONFORTO TÉRMICO
1.1 CONTEXTO HISTÓRICO
"esde séculos passados, o conforto térmico e as relaç)es entre o ambiente e
os seres humanos eem sendo abordados. Exemplos é o que não faltam para
decifrar o quão importante é o equil!brio da temperatura para o corpo humano. 'o
passar dos tempos, houe &rios estudos que abordassem esse assunto,
destacando principalmente as relaç)es entre a sa*de do homem e o clima. "essa
forma, conclu!ase que sociedades onde o clima era muito -desconfort&el em
relação ao calor, eram caracterizadas como mais primordiais. /as, com o aanço
das sociedades e consequentemente, com os desenolimentos trabalhistas, o
conforto do indiiduo passou a ter real import#ncia, pois com o aumento das +ornadas de trabalho, manter os oper&rios em ambientes tanto muito quentes quanto
muito frios, acarretaam problemas, o que não correspondia a lucros.
0endo assim, o estudo de ambientes confort&eis seguiu duas linhas1 a da
sa*de e a de ambientes de trabalho confort&eis. ' partir disso, procurase melhorar
as condiç)es ambientais para todos os indi!duos.
1.1.2 DEFINIÇÃO "efinese conforto térmico pela sensação de bemestar ocasionado pela
temperatura, onde se busca equilibrar o calor produzido pelo corpo +unto ao que se
perde para o ambiente que o circunda. 2sso ocorre por conta da aus3ncia de meios
próprios para armazenar calor, sendo assim, o corpo é obrigado a dissipar todo o
calor que gera. Porém a temperatura interna do corpo humano se mantém
constante. Para que ha+a o equil!brio da temperatura do corpo, é necess&ria a
an&lise de sete par#metros, onde tr3s dependem exclusiamente do próprioindi!duo, que são1
• Metabolismo tem!e"at#"a $a !ele e a "o#!a %#e #sa.
(s demais dependem do ambiente em que o indiiduo est& enolido1
• Tem!e"at#"a $o a" mi$a$e "elati'a tem!e"at#"a ( s#!e")*+ie $os
eleme,tos ,o lo+al e,'ol'e,te e $a 'elo+i$a$e $o a" .
"esse modo, é de grande import#ncia que se elabore pro+etos que isem
gerar sensação de conforto térmico.
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2 MEC-NISMOS DE TERMORE/U0-ÇÃO
2.1.1 OR/-NISMO HUM-NO E MET-O0ISMO
( homem é considerado um animal homeotérmico, ou se+a, seu organismo é
mantido a uma temperatura constante, onde o padrão é de 456$ariando entre 47,86
e 45,96 :%, no qual o limite inferior é de 496: e o superior é de ;96:. Para que ha+a o
metabolismo, é necess&rio que aconteça um processo de produção de energia
interna, isto é, a partir de alimentos combust!eis org#nicos, onde a energia térmica
produzida pelo organismo deria das reaç)es qu!micas internas $carbono introduzido
na forma alimentar e oxig3nio pela respiração%. Em ista disso, h& um total de 8
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@atureza qu!mica do material1 os materiais amorfos são geralmente menos
condutores que os cristalinosF
Gmidade do material1 a &gua é mais condutora que o ar.
( coeficiente aria com a temperatura, porém, para as faixas de temperatura
correntes na construção, pode ser considerado como uma caracter!stica de
cada material.
.1.2 TROC-S TÉRMIC-S 4MID-S
:onsistem da mudança de estado de agregação da &gua, ou se+a, do estado
l!quido para o estado de apor, e do estado de apor para o estado l!quido.
Essas mudanças são caracterizadas por1 eaporação e condensação.
• Eaporação1 é resultante da mudança do estado l!quido para o gasoso. Para
ser eaporada, a &gua necessita de certo gasto de energia. ' eaporação
ocorre em função do estado higrométrico $umidade% do ar e de sua
elocidade.
• :ondensação1 é a troca térmica decorrente da mudança do estado gasoso do
apor dB&gua contido no ar para o estado l!quido. Cuando o grau higrométrico do
ar se elea a 8
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5 6-RI76EIS DO CONFORTO TÉRMICO
Essas ari&eis são classificadas em humanas $metabolismo e estimentas% e
ambientais $temperatura do ar, temperatura radiante média, elocidade do ar
e umidade relatia do ar%. @o entanto, ari&eis como peso, idade, etnia, altura,
dentre outros, podem influenciar nas condiç)es de conforto de cada indiiduo.
4.1 HUMANAS
4.1.1 METABOLISMO GERADO PELA ATIVIDADE FÍSICA
Em /ecanismo de Kermo L egulação, imos como ocorre o processo deprodução de energia interna $combust!eis org#nicos%, denominado
metabolismo. "essa forma, quando o organismo não recorre a nenhum mecanismo
de termo regulação e automaticamente perde para o ambiente o calor produzido
pelo metabolismo, chamamos de sensação de conforto térmico.
Higura representatia sobre metabolismo1 http1IIJJJ.labeee.ufsc.brI
4.1.2 RESISTENCIA TÉRMICA OFERECIDA PELA VESTIMENTA
Possui um papel importante como isolante térmico, pois ela mantém +unto ao
corpo uma camada de ar, o que reduz a sensibilidade do corpo às ariaç)es de
temperatura e de elocidade do ar. @o entanto, para que ha+a essa resist3ncia
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térmica depende do tipo do tecido e do a+uste da roupa.
Higura representatia sobre metabolismo1 http1IIJJJ.labeee.ufsc.brI
4.2 AMBIENTAIS
M er!dico que o homem não sente a temperatura ambiente, apenas sente a
perda de calor do corpo. "esse modo, alguns par#metros deem ser leados em
conta, em 3nfase aqueles que influenciam na perda de energia, como1 temperatura
do ar, temperatura média irradiada, elocidade do ar e umidade.
4.2.1 TEMPERATURA RADIANTE MÉDIAEla representa a temperatura uniforme de um ambiente imagin&rio no qual a
troca de calor por radiação é igual ao ambiente real não uniforme.
4.2.2 TEMPERATURA DO AR
M considerada a mais ari&el, isso porque a diferença entre temperaturas em
um ambiente gera a moimentação do ar, que recebe o nome de conecção natural,
ou se+a, a parte mais quente se torna mais lee e sobe, +& a mais fria desce o queacaba resultando em uma sensação de resfriamento no ambiente.
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8 6E0OCID-DE DO -R
@ão é necess&rio que ha+a ação direta do ento para que ha+a elocidade do ar, pois
em um ambiente interno com conecção natural, h& uma elocidade de menos de
8mIs. Porém quando acontece deslocamento do ar por meios mec#nicos, chamada
de conecção forcada, a conecção aumenta, aumentando consequentemente asensação de perda de calor, além de acelerar a eaporação da &gua em contato
com a pele humana, reduzindo a sensação de calor.
Higura representatia esquema de perda de calor1 http1IIJJJ.labeee.ufsc.brI
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9 3-3E0 3RIMORDI-0 D- 6ENTI0-ÇÃO E D- UMID-DE RE0-TI6- DO -R N-
T-X- DE E6-3OR-ÇÃO DO SUOR
Cuanto maior a taxa de eaporação do suor, mais o corpo é resfriado. ?& dois
fatores que determinam a taxa de eaporação do suor1 umidade relatia do ar e a
entilação.
9.1 UMID-DE RE0-TI6- DO -R
Cuanto maior for a umidade relatia do ar, menor ser& a taxa eaporatia do suor.
0e as condiç)es clim&ticas se aproximarem dos 8
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: COM3ORT-MENTO TÉRMICO D- CONSTRUÇÃO ' mais importante fonte de calor que temos é o sol, quando ele incide sobre o
edif!cio representando certo ganho de calor. (s elementos da edificação, quando
expostos aos raios solares, diretos ou difusos, ambos radiação com alta
temperatura.
:.1 3ROTEÇÃO SO0-R DE 3-REDES O3-C-S ( beiral dee ser analisado sob o ponto de ista de sua efici3ncia geométrica.
Hatores como absorção, isolação e emissiidade t3m menor import#ncia.@o caso de sombreamento de cobertura, a transmissão térmica se d& à semelhança
da proteção de paredes erticais, sendo que a entilação entre a cobertura e a placa
de proteção pode produzir melhores efeitos. ' continuidade da proteção horizontal
impede a entilação da camada de ar próxima à parede, tornando a proteção menos
eficiente.
:.2 3ROTEÇÃO SO0-R DE 3-REDES TR-NS04CID-S ' proteção solar de paredes transparentes ou transl*cidas pode ser feita atraés de
dispositios externos e internos, sendo que, em caso de idro duplo, por exemplo,
pode até se localizar entre os dois idros.Porém, como a proteção solar é pro+etada segundo a especificidade de cada
edif!cio, de acordo com sua localização, função e orientação, h& casos em que a
proteção interna pode ser mais adequada. Por outro lado, a proteção externa normalmente tende a ser mais eficiente, posto
que barra a radiação solar antes de sua penetração por transmissiidade atraés domaterial.
:. E0EMENTOS DE 3ROTEÇÃO SO0-R N-S ;-NE0-S( controle da insolação atraés de elementos de proteção solar quebrasol $-brise
soleil% representa um importante dispositio para o pro+eto do ambiente térmico. (
quebrasol pode ser utilizado tanto para a proteção de paredes transparentes ou
transl*cidas como para o caso de paredes opacas lees. :ortinas pode ser utilizada
para a proteção de paredes transparentes ou transl*cidas.
ESTUDO DE C-SO
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Esse pro+eto seria constru!do no munic!pio de Nimeira, onde o clima é tropical
de altitude com inerno seco. M uma cidade onde a temperatura média anual é de
99 O:. ' resid3ncia possui +anelas suficientes para que a claridade e a brisa possam
entrar.
(s quartos receberão o sol da manhã, sendo necess&rio o uso de cortinas,
para que a claridade não incomode os moradores. ' sala e a cozinha receberão o
sol da tarde, sendo necess&rio o uso de entiladores ou ar condicionado, em alguns
dias do ano.
( uso dos entiladores ou ar condicionado a+udar& a manter a temperatura do corpo
em equil!brio.
COMENTÁRIOS FINAIS
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Tropical_de_altitudehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Tropical_de_altitudehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Tropical_de_altitudehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Tropical_de_altitude
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3o$emos +o,stata" +om o t"abal&o a %#e +o,t"ib#i !a"aa saA$e $o se" ma,o. O a"%#iteto tem o $e'e" $e s#!"i" as ,e+essi$a$es
$o &omem e@ !o" +o,se"mi+o se" !"imo"$ial ,o $ese,'ol'ime,to $o !"oeto.
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REFERÊNCIAS
Bibli!"#$ %i&!'$l
"ispon!el em1 http1IIJJJ.labeee.ufsc.brI Q
'cesso em1 9
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-,e?o - Fotos
Higura 81 /ecanismos para proteção ao frio
Higura 91 /ecanismos para proteção ao calor
Higura 41 Papel da estimenta
Higura ;1 Equipamentos para medição das ari&eis ambientais
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Higura S1 Cuebrasol $-brisesoleil%
Higura 71 Cuebrasol $-brisesoleil%
Higura 51 :ortina
Higura >1 Cuebrasol $-brisesoleil%
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