Post on 07-Dec-2020
transcript
RA-IO BARCELONA - E»A.J»
Guía-índice
/t//Jnj • * i?*
<fes.
o programa nara e l v ' i Si
l á rco les fL / i
o nÁf^ •rt».-— *ram*~ •cnr-j.".-jn« -
9 de - d i c i «
(j — h ^ Hora Emisión
8 h . ~
8 h . l 2
8 h . l 5
8h .30
8h .40 8 a . 4 5 8h.50 9 h . ~
1 2 ñ . ~
12h.05
I 2 h . 5 5 13h .05 13h.20j
13h .45 ;
13h.55 13h.59¡ 1 4 h . - -1411.05
H h . 3 5 14h.40
14h,45 U h . 5 5
1 5 h . — 1511.03 15h.05 15h . l 0 1511.30 15Ü.40 I51i. 45 1 6 h . —
Mat ina l
n
u
it
tt
ti
—«• ^ Q
Título de la Sección o parte— „Autnrf.s, del programa .
e c u t a n t e
i íediodiet
ft
n n ti
Varioá
*
D i s c o s *
Discos»
• tt
S. óbreme s a .
M
tt
H
tt
H
n it
tt
w
tt
D i s c o s *
*
S i n t o n í a * - Campanadas desd1* C a t e d r a l de Barcelona»
C t i l t u r a f í s i c a » Gim.So la r iup . Ídem* Frag» de z a r z u e l a por S á l i c a póreis Carpió* Var ios D i s c o s Emisión l o c a l de l a Hed E s p a ñ o l a de Rad iod i fus ión» S o l o s p a r a v i o l i n . P o r Yehudi Me-nuhin» Var ios Guía comercial» B o l e t í n in fo rmat ivo r e l i g i o s o » S o l o s de árgano* J¿ Bach» P i n de e m i s i ó n .
S i n t o n í a . - Campanadas desde l a C a t e d r a l de Barce lona» S e r v i c i o Meteoro lóg ico Nacional» P r e l u d i o s ó i n t e r m e d i o s de óperas e s p a ñ o l a s , y r e c i t a l de p i a n o . B o l e t í n i n f o r m a t i v o . Cantos y . b a i l e s de Andaluc ia» Emisión l o c a l de l a Red E s p a ñ o l a de R a d i o d i f u s i ó n . C a n t a r e s de Anda luc ía y música 11
gera» Guía c o m e r c i a l .
J S a n t o r a l c& d í a . Hora e x a c t a . - Efemér ides r i m a d a s . C o n c i e r t o , p o r - l a Orq. de l a Emis o r a , bajo l a d i r e c c i ó n S e l ^ t r o . G a r r i d o . Guía c o m e r c i a l . Fragmentos de "DQKA MARIQUITA ÍBE Él CCHAZOIP HE1 cuento 'semanal 1 1
Continua ci ón: P r á g . de "Dcfía l l a r i q u i t a de mi corazón*1
Guía c o m e r c i a l . Comentar io 4 e l d i a : D i a s y hechosf
] J o t a s a ragonesas» R a d i o - f e l i n a » rftMMkiM jmi M; Disco del r ad ioyen t Confe renc ia sobré Pedagogía» Con t inuac ión : D i sco d e l r a d i o y e n t P i n de emisión»
V a r i o s B i s c o s .
J »A.-^rada» I J •Adrada»
V a r i o s Humana.
Alonso» . D i s c o s . J.. Gurina.^ J . G u r i n a .
Alonso I
Var io s M .Per t u n y .
V a r i o s H^Moreno
fe. Var ios
*
D i s c o s .
¿ o c u t o r . D i s c o s . l o c u t o r a » D i s c o s . H»Moreno. Discos»
wM t RA7>Í0 BARCELONA - E.A.J.-l.
Guía-índice o programa para el' Miércoles,dia I6de diciembre,¿e 1942
•*•- -»•- . - • i^_r.-r .-.-?
Hora Emisión í
1 8 h . ~
19h.—1
19h.l5¡ 19h.20 19ñ.30
2 0 h . ~
20h . l0 2 0 h . l 5 20b . 20¡
i
20h.25
20n.35 20h.40 20h.45'
I
T í t u l o de l a Sección o p a r t e d e l programa
Autores
Tarde
(I
Nocli».
21H.2 21 l u 2Ih.3
2ÜL-.4!
1.2CJ h
22h.3q 22h.3í
23iu33
N
H
M
II
E j e c u t a n t e
S i n t o n í a * - Campanadas desde l a C a t e d r a l de Barcelona» Frag* d e l 3 e r . ac to de l a ópera "OTÉELO" Música s i n f ó n i c a , po r o r q . SinfÓ-j n i c a de Londres* Informaciones a g r í c o l a s y ganade- r a s , MICR02UL* Guía comercia l* Danzas y canciones* Emisión l o c a l d e l a Hed Española de R a d i o d i f u s i ó n . Conc i e r to de p iano a cargó de Emíj-l i o Muriseot* B o l e t í n informat ivo* Continuación:* Conc ie r to de p ianos Los p r o g r e s o s c i e n t í f i c o s " , por e l i n g e n i e r o ^ a n u e l V ida l Es paño •, " 3 * Jo rnada de l a nove l a de aven
t u r a s Guía comercia l*
Información depor t i va* Re t r ansmis ión desde Avenida de laj IAXZ: " l o s s i e t e s a b i o s de l a £ a ~ dio" Hora e x a c t a . - S e r v i c i o Meteoroló
Verd i*
Va r io s
Mierozul*
V a r i o s
Var ios
Va r io s
M.Vidal
A *3? . A r i a s
Ag*Alf i l
D i s c o s .
Locutor*
Discos*
E*Mufiseot*
StiVÉfior»
A.F*Arias<
I Ag .Al f i l*
N
Var ios SÍA,[A/b4f)C
.mana*
Cont inuac ión : Conc ie r to por l a Or ques t a de l a Emisora* Emisión de Bad ió .Nac iona l desde
l a l i d Española de Radiodi fus ión* Música l í r i c a , por So t i Dal Mont e * Guía c o m e r c i a l . .Retransmisión desde e l Restauran-^ t e RIGdffir B a i l a b l e s por l a Orq u e s t a LUIS ROVIRá p i n de emis ión .
A *
»rswsw=: l?-.« J srt : : : .rtjBH : =
Var ios Humana.
Var ios D i s c o s .
Va r io s B*tnxi*<
PROGRAMA DE "RADIO BARCELCNAHE.A.¿. - 1
SOCIEDAD BSPA80LA DE RADIODIFUSIÓN
MIÉRCOLES, 9 DICIEMBRE 1942
r?//¿/^)
é
S h . — S i n t o n í a . - SOCIEDAD ESPAÑOLA DE RADlODlFÜSlOff, EMISORA DE BARCELONA EAJ-1, a l s e r v i c i o de España y de su Caud i l lo Franco. Señores r a d i o y e n t e s , muy buenos d í a s . Saludo a Franco . A r r i b a España.
- Campanadas desde l a Ca tedra l de Barce lona .
j y C u l t u r a f í s i c a .
8 h . l 2 Fragmentos de JUt z a r z u e l a por S é ü c a Pérez Carp ió : (Discos)
^Snt *5/50NEC!TAMOS COK LA RED ESPAÑOLA DE RADIODIFÜSIQN, PARA REÍANS-* ^ l í I I Í R LA EMISIÓN LOCAL DE BARCELONA,
8h.3C»*;ÍCABAN VDES. DE OlR LA EMISIÓN LOCAL DE BARCELONA, DÉ LA RED *' ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN.
- Solos p a r a v i o l a n , por Yehudi Menuhin: (Di scos )
8h*4Q*<?uía c o m e r c i a l .
8 h . 4 5 ^ 5 o l e t í n i n f o r m a t i v o r e l i g i o s o .
/
8h..5g¿g30los d e órgano; Música de Bach. (Discos)
9h.— Damos por terminada nuestra emisión de la mañana y nos despedimos de ustedes hasta las doce, si Dios quiere. Señores radioyentes, muy buenos días. SOCIEDAD ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN .ISORA DE BARCELONA EAJ-1. Saludo a Franco. Arriba España.
12h.-~ Sintonía.- SOCIEDAD ESPASOLA DE RADIODIFUSIÓN, EMISORA DE BAR-*^CELOi\A BAJ_1, al servicio de España y de su Caudillo Franco.
Señores radioyentes, muy buenos días# Saludo a Franco. Arriba España.
V - Campanadas desde la Catedral de Barcelona.
- SERVICIO METEOROLÓGICO NAClGNAL.
V 12h.05 Preludios e Intermedios de operas españolas: (Discos)
- Recital de piano: (Discos)
^ 12h.55 Boletín informativo.
\£ 13h.05 Cantos y bailes de Andalucía: (Discos)
V 13*W2£ COHECTAMOS CON LA RED ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN, PARA BETBABS-ITIR LA ELISIÓN LOCAL DE BARCELONA.
¿ik
3C0S I H ^ ^ I A O PROGRAMA D E DISCOS M i « r c o l e s . g d i c i e m b r e ,
1942. A LAS 8h . l2
FRAGMENTOS DE ZARZUELA, por Sálica Pérez Carpió:
249) P Z %•«Canción gitana" de "LA CHATALA" de Chapí. (una cara)
104) P Z -*\f.-"Dúo" de "EL PUtíAO DE ROSAS" de Chapí. (con T i l l a r ) (dos caras)
13) P Z Jt^-"Pregón" de "SANGRE MOZA" de Valverde. (una cara)
172) P Z 4.-"Pasacalle de la flor" de "LOS FLAMENCOS" de Vires .(con coro)
(una cara) . 91) P Z .5.-"EL PAY,PAY» de "EL ERRO CHICO" de Serrano.
(una cara)
34) p Z ;36.-"Habanera d e l soldadi to" de "LUISA FERNANDA" de Moreno Torroba.
(una cara)
(8h.30)
SOLOS PARA VIOLIN. por Yehudi Menuhin.
79) G I -YJ^DANZA HÜNGAPA NUM. 11" de Brahms. ¡-"DANZA ESPAÑOLA" de Granados-Ere is le r .
- (8h.45)
SOLOS DE ORGáNO: Música de Bach.
1) G I ^V"GEAN FANTASÍA EN DO MENOR"*, por el organista Weber (IJ¡.-"TOCCATA EN DO" Por el organista Webber.
stiBit_it_ti_
*
PROGRAMADE DISCOS Miérco les , 9 diciembre, 1942.
A IAS 12a.—
PRELUDIOS B INTERMEDIOS DE APERAD ESPAÍlOIAS.
5) G S e . ^ . - " I n t e r m e d i o " de "PEPITA JIMÉNEZ" de Albania . Por Orques^ t a Sinfónica de Madrid.
(una cara)
163) P O y/2. -"Intermedio" de "BON GIL DE ALCALÁ" de Penella» (una cara)
203) G S y3»-"Intermedio" de 'GOYESCAS" de Granados. Por Orquesta Boston Promenade.
(una cara)
Álbum) G Z \ ¿ t . - " P r e l u d i o de l a c t o 22" de "MARUXA", de V ives . Po r Or-f guesta Sinf <5nic a .
( ca r a n« 15 y 16.)
Álbum) y$ Z 5 . -"Pre ludio de l a c t o 3* de "LAS GOLONDRINAS" .de Usandi -zaga, por Orquesta del Gran Teatro de l -^iceo de B a r celona.
( ca ra nfl 16 y 17)
RECITAL DE PIANO
10) G I p . y 6.-"RONDO EN PA MAYOR" de Mozar t . Por Lucie C a f f a r e t . (una paraje
76; G Ip.,X7.-"NOCTURNO EN PA SOSTENIDp MAYOR" de Chopin. *fVWU& (M\ Pcxeí&lVVrtk uñateara)
G Ip.y8.-"BALADA Nfl 1 EN SOL MENOR" de Chopin. Por Alfredo Cortot , (dos j i a r a s )
14) G I p . *&*¿&a!EUBlQ~#frCmf^^ (una cara)
33) G Ip^K).-"MARCHA MILITAR" de Schuber t . /) fy q/yn
l l _ l f _ l l _ l « _ t l _
PROGRAMA DE DISCOS
A LAS Í5h.05
iércoles, 9 diciembre,
1942 •
CANTOS Y BAILES DE AMD ALUCIA. interpretados por los artistas Eloisa Albeniz (bailarina), Fuensanta Llórente, Niña de la Puebla, Niño Olivares, Guerrita, Niño de Caravaca, la Andalucita, y Niño Ricardo*
*
Álbum) P 0^<1.-"JAEN" Mine ra . y 2.-"GRANADA" M e d i a g r a n a d i n a .
^<3.-T|ALAGA" Malagueña ^4.-"SEVILLA" A l e g r í a s .
><5.-"HUELVA" Fandangos tuna ca ra )
><"6.-"BAILES DE ANDALUCÍA "• Tu ley" zambra. T¿ 7 . -"LUCENA DEL PUERTO f a n d a n g u i l l o s .
( 13H.45)
CANTARES DE ANDALUCÍA
X8.-"CÁDIZ" G u a j i r a s . 0 9.-"CCRD0BA" S o l e a r e s . j
£ 30 .-"BAILES DE ANDALUCÍA" C a r a c o l e s . 0 11.-"FARRUCA"
Acabamos de r a d i a r "CANTOS Y BAILES DE ANDALUCÍA"
MÚSICA LIGERA
P v s . 37 ) ^42.-"FASCINACIÓN" V a l s de M a r c h e t t i . Por u r q u e s t a Los Bohemios V i e n e s e s .
_n_«
*
- I I -
I3*w45 ACABAN VDES. DE QlR LA EMlSl0ií LOCAL DE BARCELONA DI LA RED ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN.
^ C a n t a r e s de Andalucía y Música l i g e r a : (Discos)
13h.55* Guía comerc i a l .
13h.5Sl S a n t o r a l d e l d í a .
14h.~-* Hora e x a c t a . - "En t a l d í a como h o y . . • Efemérides r imadas , " por José Andrés de Prada .
( t e x t o hoja a p a r t e )
•-
14h.05 Concier to por l a Orquesta de l a Emisora, bg |o l a d i r e c c i ó n d e l Mtro. GARRlDOi
14h.35\Cuía comerc ia l .
14h. 4Qfrgragmentos de "Doña t a l l a de mi corazón" , de l Mtro Alonso: (Discos)
w£l4h. 45 "El cuento semanal" , por J o s e f i n a Gurina:
(Texto ho j a a p a r t e )
V^ 14h.55 Cont inuac ión: Fragmentos de "Doña Mar iqu i ta de mi corqzón"» del Mtro. Alonso: (Discos)
\/ 15h .— Gula c o m e r c i a l .
15h*03 Comentario d e l d í a : "Dias y hechos" .
i5h.05 \*/-Q'* GJVG.Q*S*V$ <i<9 :( ¡2>iscoiJ
JL/I5h.l0 EADIO-PÉMINA, a cargo de Mercedes Fortuny:
(Texto ho ja a p a r t e )
l/15h.30 Disco de l r a d i o y e n t e .
5h.40 Conferencia sobre Pedagogía , a cargo de l D i r ec to r de Ense-fianzas Técnicas de l a Diputac ión , D. Hermenegildo Moreno Serna .
(Texto hoja a p a r t e )
*
JSN TAL DÍA CJOttO HOY. * • 9 de d i c i e m b r e de 1 8 2 4 . . . . "LA BATALLA DE AY ACOCHO"
S*ZZ?1
Perú fue l a primer h i ja de España que d e - e l l a recaba au independencia, y fue es te acto a r a i z de terminarse, con l a de r ro ta de ValdeSjla guerra que ganaron l a s t ropas que ©andaba e l general &ucre,& quien l e d ie ra au l a s a en el famoso v i r r e i n a t o el oue hasta entonces 1? ecupí:La Serna. liura fue l a ba ta l la .La ciudad que Francisco b iza r ro con su gesta g l a r i o s * íunuo , / Qtta ft&tra l o s va l l e» a l sudeste de **ima>t se r la en la inmensa l lanura de esmeraldas que entre ios Andes su tesoro enc ie r ra , fue llamada Ku&iaange,y por al nrabre de Ayecucho,sustituyo eqae l la primera denominación el ser ensanchada.! e acas ¿ cuatro lepuae o.a e l l a , y en IOL d ias eemerabí* de loa que l a Sf o t a r idea es fechi tuvo J ugar ebta espantosa lucht* en l a que t r a s h r o i e a r e s i d e n c i a l a s bravas t ropas metropol i tanas hubieron de ranui r su f e r t a l a s Q an te lasque deoplia w l a s a i r e s l a s es tandar tes de l a independ?nci' Ho porque aquel los fuera*' españoles cabe amenguar lo que l e cruenta guerra l e t r a j a a ^apaña.Aquellas genera les , Váidas y ¿anterae,que se r ind ie ran a i enemigo,y l o s cfi<~ JS que Laron comprender que acue l l a rendición s igni f icaba ur daño que tendr ía ¿olorosas consecuencias, no zaidisron su alcance,:/ por l a espi t* que el áureo de l a lucha dej¿ ¿Cierta , una t r a s o t r a fueron desmembrándose d I tronco socalar acue l las t i e r r a s . Los "ayacuchos* d ie ron les por mote, como en i n j u r i a , a l o s que por aquel la
r e a t a fueron,s in querer t a l ve?., causa de que l a * a t r i a hispana v i e r a desprenderle del seno maternal sus mas abadas hi jas .De asa guerra queco un recuerdo adargo,y aunque el tiempo borró doloresy limó asperesas , üapaha,por ser madre,todavía l l e v a un florón de duelo en su dladeaa»
PROGRAMA DE DISCOS
A LAS U h —
Miérco les , 9 diciembre,1942
Fragmentos de "DOS4 M ^ T O I Í T ^ DE •¿I CORAZÓN". de l K t r o . Alonso. In t e rp re t ados por los a r t i s t a s : Conchita Páez , Muñoz, Aure l i a B a l l e s t a , Cueva, Lepe, Barcenas, Agui luz , Emilio Goya, Raquel Rodrigo, coro y gran Orquesta de l Teatro Mart ín de Madrid•
Álbum) ^ 1 . - " C a n c i ó n de l P i r a t a " por páez y Muñoz. ^ < 2 , - " T i r o l i r o n por A u r e l i a B a l l e s t a y Cuevas
- "Se lecc ión" , por orquesta» -"Parodia de dúo zarzuelero" por Lepe, Barcenas, y coro
gene ra l .
¿?3.
^<J>»-"Tus ojos brujos" f o x - l e n t o , por Francisco Muñoz» ^ 6 » - " E l r e l o j de l a abue l i t a " por Conchita !f¿ei¿, Lepe y
Barcenas , con vicetipj .es»
> ^ 7 . -"Lagr imi tas de mujer" por Raquel Rodrigo, y Emilio Goya, con coro»
V 'd»-" Jueves santo madrileño" por Raquel Rodrigo y co ro .
¿p 9•-"Divina mujer" fox - l en to , por Raquel Rodrigo y Emil io % Goya» Jjfto.-"Corrido mexicano", por Paez , B a l l e s t a , Eguiluz y coro»
Acabamos de r a d i a r * Frag» de "DQÍSA HARIC3II2A DE MI COZAR&N", d e l ^ t r o . Alonso.
586) P C
CANCIONES
ll\3*tJíí MOMENTO" Fox de Dominguez. Por Rafael Medina y orquesta Montoliu»
s c . i ts : : i ia i i Jt J» m
»
0$ " " VOY A ESCRIBIR UN CUHNT<
O
Voy a escribir un cuento...Si,si seño;
ra de asoipbro,ya que no e6ta ni lá primera ni Ta^dl^
vez que cometo semejante hazeüa.
Un cuento.Cosa más sencilla no existe.Un argumento con
su polvillo de intriga y amor,ingenuo para que todos los
cerebros puedan entenderlo - los jóvenes por su juven
tud y los ancianos por sus pocos deseos de calentar la
maquinita que se encierra bajo los cabellos blancos por
el tiempo - un cuento sencillo que distraiga a quien lo
lea sin necesidad de que trabajen sus sentidos.Lectura
amena que vaya penetrando en los corazones con la facili
dad que el chorro de a¿ua cristalina,brota de la fuente
montañesa; suavemente i sin la menor precipitación ni la
menor violencia,con iaanaedumbre celestial.
El escritor es en cierto modo un médico infalible.El es
fuerzo que hace al escribir las lineas que más tarde se
imprimen y lanzan por el mundo,es bálsamo,eficacísimo
calmante para los nucíanos,que devoran una tras otra las
hojas que componen el libro.
EL libro es el más fiel compañero - existen naturalmente
malos amigos también,que transforman el beneficio en in-
n« 2 %n) )i
fluencias de tendencias peligrosas,De ellos débeteos
huir - él le distrae en sus horas de ocio;el le hace ol
vidar cuantas penas le ahoguen,
Voy pues,no a escribir,sino mejor a componer cierta dro*
ga que alivie - /o quizás agrave/ - las dolencias posible #
de mis posibles radio-escuchas.
Plllllitj n»l
Cuento,
SL fcuut "
Las olas en su constante ir y venir,humeaecían la arena
fina de la playa interminable y solitaria*iál cielo se ha-
liaba cubierto por esa capa grisácea que caracteriza la
caida de la tarde, tingan paseante poblaba el lugar9A lo
lejos,peraiéndose entre la niebla,algunas gaviotas revo
loteaban ,danao una nota de vida al movedizo líquido*
i/e la parte ae tierra se dibujaban graciosamente algunas
casitas ae caprichosas formas cetra*de cuyas paredes se
aaivinaba la vida vulgar, e n z r e tanto fuera,junto a la ori
lla ae la extensión inquieta,se respiraba misterio,hermo
sura y feliciuad.
Tomás;el marino Tomás;el valiente y forzudo Tomás asomó
la cabeza por la borda de la enorme lancha de pesca. Sus
cabellos revueltos y rizosos,sus brazos desnudos y fuer
tes y su fornido cuello dábanle un formidable aspecto de
gladiador romano,de luchador invencible.
Abrió sue enorme bocaza,poblada de blanquísimos dientes,
mostrando una plácida sonrisa que suavizó las lineas se»
n«2
veras de su rostro varonil.
- Dormiré un rato más - musitó y se volvió a tumbar en
el interior húmeao de la ¿¿ran barcaza*
La noche llegó por fin.Una de esas noches obscuras de
mar movido , que a los de tierra adentro infunden miedo y
u los marinos emocionan* i
Tomás acostumbraba a dormir en su barca./La tenía tanto
cariño/,hablase tantísimas veces lanzado al mar a bor-
do de ella,primero acompañando a su padre,después el solo
con sus hombres,que aquellas maderas algo uesgastadas
f oriuaban ya parte de su ser y de su propia vida.
iSa madre nabia muerto siendo el nifio;no tenía tampoco her
manos, bu única familia,su único amigo lo constituía su
11 ¿sultana'11 la hermosa barca que heredara de su padre.
Aquella noche debía salir a la mar como otras tantas. Sus
hombres habian de reunirse allí mismo.Antes de partir,sin
embargo dedicaban un buen rato a despedirse de sus mujeres
é hijos#i31 patrón era el único que a nadie dejaba impa-»
ciente en la casucha que solitariamente habitaba.
jbíadie le conocia novia.Muchas muchachas se habian intere
sado por él,pero despechadas por su indiferencia habian
determinado despreciarle por imposible.
m 3 I Tomás lo tomaba a risa.?Que no le querían aquellas chi-
quillas?.Igual le daba#Ninguna de ellas hasta entonces
le aabia gustado lo suficiente para hacerla su esposafy
novias pasajeras no le agradaba tener#Se vivía bien como
. el vivía.Claro que de vez en cuando echaba de menos los '
- rüimos de una mujer,pero.../un traio ae vino puro y unas cía
padas de pipa le consolaban tie su soledad y de nuevo la
sonrisa acudía a sus labios.
Tocaba nueve campanadas el reloj del ayuntamiento 6 ca¿a
Consistoriali cuando por distintos puntos de TU pl^ya aso-
marón varias sombras que se dirigían hacia la "Sultana".
- ?Ya estáis aquí? - dijo alegremente el joven patr&r aso
mando de nuevo su cabeza por la borda,para saltar inmediá-
tatúente por ésta para dejarse caer en la arena finísima.
• Ya, Tornasolemos tardado mucho? - preguntó un# de los ma
rinos,verdadero lobo ae mar, con la piel curtida por el cons.
tante azote del viento.
• Un poco,pero he estado duirdendo y la espera se me ha
hecho cortado te preocupesj£antiago.
* - Gracias |patrdn.
Y comenzaron su tarea.En un santiamén fueron colocadas con-
veniéntemente las redes ya dispuestas,para con facilidad *
ser lanzadas al productivo ¿ranero de los marinos.
Tomás con suerte voz daba las órdenes necesarias9sin ti
tubeos y con la máxima energía, Más allá otros pescado- »
res también se disponían para lanzarse al mar#«.Encendíanla
- las grande3 lámparas de petróleo que debían alumbrar la
• abundante pesca...
Por fin Tomás dio oraen de retirar los maderos que impe-
dian el deslizamiento de la "Sultana11 y majestuosamente
ésta se lanzó a la ventura...
ha noche era obscura y un viento frío y punzante,viento
ae ütono que empieza,¿,rolpeaba sin piedad los torsos des-
necios de los valientes.
Dos horas después se hallaban en alta mar#Las redes ha-
bian sido tendidas % era de esperar una fructífera no-
cne.Algunos marinos dormitaban en espera de la señal pa
ra recoger las mallas,
Tomás con los ojos muy abiertos miraba sin rumbo fijojde
pronto sus ojos brillaron en la obscuridad y todo su
• * • • * • •
cuerpo se conmovió.
- ?v¿ué ocurre? - preguntó uno de sus más cercanos compa
ñeros.
- í-íe ha parecido ver algo flotando en la superficie.
n*S
« Quizas un tozo de.nadera*
- quizás - asintió el joven y permitió que el otro le
dejara.
Unos instantes después se vio saltar un cuerpo por la
oordafoy¿j ose enseguida el In^gulvoco chasquido que prodi;
ce un cuerpo al chocar contra el a¿ruá#
- /Toma¿/- gritaron varias voces a un tiempo*Pero ya era
tarde,El bravo joven na¿ . vigorosamente en dirección
al bulto flotante,be hallaoa muy lejos ae la oarca,y
las redes tendidas impedían que ésta se moviese del lu
gar^ ñauando.muy difícil iba a ser llegar hasta allí,
con los remolinos que el agua fo¿ . una docena
de ávidos ojos,obi¿ervaoan los movimientos de sus patrón,
Tras inauditos esfuerzos llegó por fin ente junto al ob
jeto do su decisión. Infectivamente, era lo que el se teraía,
xo que mejor había visto con los ojos del alma y del ge
neroso corazón,que con los ojos del rostro,óe trataba de
un cuerpo humano tendiuo sobre un Lrozo de madera carco
mida. Tuvo que reunir tod¿. su fuerza de voluntad hasta con
seguir colocar una mano sobre la tabla,31 náufrago pare
cía DUerto#De bruces sobre su salvadora,/ con los brazos
cieciaos al vaivén inceu.sable de las olas,
nt6
Cojió con la mano libre Tomás la enmarañada cabeza le-
vantándola para verla mejor.Hasta allí llegaba el dé
bil reflejo de las grandes teanrexü lámparas de las barcas
pesqueras y a la luz de éstas vio el rostro más bello
que sus ojos de rudo marino* vieran jamás...Una mujer
era la náufraga.üna jovencita a juzgar por su cuerpo,
j sus facciones de argel. 3n medio de la crítica situa-
cicfti,Tomás se sintió tembloroso,conmovido,extrañamente
emocionado,con una emoción que no era ct;.mieuó ni te
mor. Tras aquel oreve descenso junto al madero,se deci
dió, cojió coxi bi azo Tuerte,brazo poderoso de IODO de
mar,el cuerpeeillo aterido y comenzó a nadar en di-
rección a xa "oultana'1.
üe sentía feliz pese a los peligros de que se hallaba
rodeado.La carga no le pesaba, du corazón bajo las olas
latía a^rt;suradamente,como jamás lo habla hecho.
De repente sintió que sus Tuerzas se agotaban,que un po-»
der misterioso le tiraba de uno de sus pies desnudos pa
ralizando su marena...A duras penas consiguió bracean
do mantenerse a rlote.Kl cuerpo que hasta entonces le
parjeexera una pluma se convirtió en algo insoportable,
necesitaba de toda su fortaleza para salvarse a si mis-
\ no,pero se sentía con más valor para morir que para aban-
aonar aquel cuerpo a mercé de las olas.
Trató cíe desasirse con el pié libre y ésto rué lo que le v
perdió pues inniediátaxaexrte sintió atenazado éste también.
Un macizo de algas gigantes;quizás un pulpo 'estaban sien
do su perdición.Quiso gritar pero no pudo.Le faltaban 1*s
- O uerzas para ello.Unos ins tan tes después descansaban en e l
íondo del mar.
/il d£a siguiente a l ctt-anecer,cuando l a s grandes barcas ,
ent re e l l a s l a "•¿ultana" regresaban a 1^ ¿.laya,en una de
l a s s o l i t a r i a s bahías f tendidos sobre l a arena f ina y dora«
aa dos cuerdos fuérteuente enlazauos yacían s in v i . ...
Tocias e l inui ferente^el s o l i t a r i o hauia sabido p o r i r por
una ixiujer a quien habia ai*¿aao unos i: - t e s . # #
^urc^lona 23 de* I*ovie*nbre de 1942
(Íu\n) " ARAGÓN PROGRAMA DE DISCO3
A l a s 15 .05 F . [SRCOLSS 9 DIGISMBRE 1 9 ^ 2 . JOTAS» ^
<*jbf"*Felisa G a l e , 4 R A \ G¿jie en e l Rabal l o d i j e r o n ""Cono q u i e r e s comparar"
£«fr— "Tengo un novio t a n g ranu ja ""Las f l o r e s y l o s c a r i ñ o s "
(A LAS 15.30 H.)
DISCO DEL ROYENTE — • — — — — m t m ~ ~ m m ni n ' • m»,m • • • •
l i ) P HA3yQ «EL CHAPARRAL» y «LA DSDBNICA* J o t a s a dúo» i>or F e l i s a Galé
y J o s é O t o . ( l c a r a )
Disco s o l i c i t a d o por R o s a l í a G i l .
^9) P 2 ^ ^ «Dúo» de *¿A A MORA11 de S e r r a n o , por Conchi ta S u p e r v i a . y Marcos Redondo. ( 2 c a r a s )
Disco s o l i c i t a d o por S i e n a R e b o l l o .
48) G Z^^L-- «Cuadro Musical "Dúo" de "LA CAITCIÍ5 DBt OLVIDO" d e . S e r r a n o . 1 por Ofe l i a Nie to y Marcos Redondo. ( 2 c a r a s )
Disco s o l i c i t a d o por E n r i q u e t a G i l e s .
2Ó0) G S # 6 . ~ " F a n t a s í a * de «IL TROVATORE" de ^etál, por Orq. Marek IVeber. (2caras)
uisco solicitado por Daniel Campos.
* * * * *
Señora, s e ñ o r i t a : Va a der p r i n c i p i o l a Secci^a Hcdicfomine, r ev i tita para l e mujer rr¿ Leada per Radio Barcelona bajo la d i recc ión de 1« e s c r i t o r a L'oroedes Poirtuny y pa t roc inada por : POCH, Plaze d t l s Univers idad , 6.
f>
^ ¿ H « ^ ^ <^*£~Y^
o,.
Señori ta:bolero'pie l astrakan Kenston,exclusivo,«olores gran novedad.Novedades Poch,Plasa Universidad,6•
Estampas de l a vida» Las mujeres que mas se casagpor Merce4$fff!ortuny Con qué envidia miran l a s mujercitas jóvenes a esa$ o^rfs^i^sni#ad^uan
años, fuertes ,sanas y b e l l a s que se atraen l a s miradas d& toé^Jesf^ot)Uxi»e4te de l o s hombres,por su prestancia ,su airos idad,su encanto jwü7«mpaJrtii pex~ sonai.que destaoen con l í n e a s firmes su figure femeAraW* D i g ^ K j ^ g j ^ i r a -clofi t a l e s esplendentes«mujeres,pa?a las otras humilde*^ j8Wke a en demas í a , que dejan volar constante oíante su fantas ía y te jen su'novela rosa de ensueños,en la que e l pretendiente es siempre e l principe de l o s cuentos.En sus anhelos amorosos envidian'a aquellas que se atraen l a atenoion y l a adoración de los hombres y logran con harta f a c i l i d a d un esposo que laa ofrende su posición y su v ida .
Estas muchachas en estado de merecer que carecen de novio ,estre l lándose todas sus ansiae inútilmente en conseguirlo, con qué asombro ven que esas otras,que rondan o pasan dé Tos treinta'saos,muchas de e l l a s viudas,encuentran fácilmente e l esposo que e l l a s sueñan i n ú t i l y constantemente«En su inexperiencia,no ven que la vida es l a maestra mejor para l o s s e r e s , a l o s que s irven como mentor e l tiempo,que tanto enseña y tan acertadamente*
T e« que l a s mujeres de l o s tre inta años,están en l a plenitud de su e x i s tencia ,no so lo por su f í s i c o , s i n o por su inte l igenc ia ,por lo que conooen acertadamente a l a s personas y l a s eos**,situándose siempre en ex plano metódico y justo«Además,llevan consigo unas armas poderosas,aparte de laa de la hermosura; l a s de l a exper ienc ia , la sagacidad y l a comprensión,con xas que logran l a v i c t o r i a que se proponen y ansian«También saben a tiempo ser apasionadas y t iernas , ideal izando e l amor y poniendo en todo un gran taoto y ecuanimidad,que la s hace resa l tar y conseguir mas fácilmente e l dominio de lo s hombres«Por e s ta causa,hay igualmente tantas viudas que reinciden vo l viéndose a casar,para envidia da las jovencitas inexpertas,que aún no han l legado a esa atrayente edad,en que se e s tá en completo dominio de sus f a cultades y en que ya l a imaginación raciocina y ve la razón y l a verdad,cesando en lo s i l u s o s ensueños juveni les que conducen a tantos fracasos y deaenoantps.
El valor nutr i t ivo de la castaña Una de la s frutas mas carac ter í s t i cas de la es tac ión f r í a , e s s i n duda a l
guna l a castaña,a la cual por lo general,no se l a suele dar l a importancia que en r e ü i d a d t i ene como alimento,ya que sus principios nutr i t ivos se ¿¿semejan mucho a l o s del t r igo «De l a castaña se pued extraer una harina que constituye un alimento de primera c lase ,apto para sufrir l a s mas diversas manipulaciones cul inarias tAdtifcsrtei&fc* e intervenir en l a preparación de l o s más diversos platos •Antiguamente,y en contra de l o que sucede aotualmente, l a castaña era muy apreciada;sobre todo entre loa romanos,llegó a cons t i tu i r • 1 alimento habitual de loa paisanos y e l pueblo en general,aunque no por édto dejaba de figurar en la s mesas mas suntuosas,siendo l a s mas estimadas l a s proc3d?n)e3 de Ñapóles,que se servían cocidas a l vapor«El célebre mádioo Galeno,famoso por su aversión a l a mayoría de l a s f ru tas ,dec ía , s in embargo: "-Caei todas l a s frutas son de mal jugo,con excepción de l a s cas tañas ,a l ta mente n u t r i t i v a s , y cuyo jugo espeso nada t iene de nocivo,sino todo l o contrario* V-En cuanto a su origen,según ref iere uno de lo s poetas del s i g l o XVI, llamado Laurentius Legatus de Cremona,no pued ser más poét ico.Dice as i : •Habiendo sido engañada una ninfa llamada Nea,por Júpiter ,y no pudlendo sobrev i v i r a su desengaño amoroso,se suicidó.Entonces Júpi ter ,arrepent ído , la * -transformó en árbol,pronunciando una oración fúnebre en l a que hablaba de l a casta flea.Dasd es te momento quedó bautizado e l XXXJÍÍ árbol,que por contracción de casta y Nea,ae convirt ió en la palabra ac tua l , a l verterse a núes tro Idioma.Modernamente l o s hombres de ciencia,han puesto de manifiesto e l gran valor nutr i t i vo de l a s castañas,deducido de lo s a n á l i s i s químicos.
Asi ,pues, amiga radioyente,quedm enterada,de que l a castaña es un alimento que usted debe tener muy en cuenta en sus comídas,asignandole e l lugar que muy legítimamente l e corresponde.
Guantes,monedaros,los mejores modelos,los mejores precios«Novedadas Pocft. Pías» Universidad,6.
Dentro de nuestra Sesión Radiofamina,vemos a radiar e l disco t i t u l a d o . . *
Sección l i t e r a r i a La f l o r i s t a . Poema en prosa de Concepción Lago de Falcó
No sufr ía por su precaria s i tuación l a muchaohita pálida que vendía f i o -
ótjiihi) & rea en e l gran boulevard.Su mercancía,muchas veoea ajada,era e l f i e l trasunto de su vlda;pero en e l l a , e l aroma no se evaporaba al transcurrir i e l tiem-po.Sua ojos#de br i l l o intenardecían de la riqueaa de su mente,y,si su faz palidecía cada día mas y la pobreaa de susatavíoe no mejoraba,sato no le mes taba serenidad ni íntimo contento» La muobachita del boulevard tenía un mundo interior que la hacía f e l i z .
Poetisa,sin saberloigenial ,sin sospecharlo,participando de l a hermosa anor malidad de los llumin&doa;su poderosa mente ia apartaba de todo lo bajo,de todo lo v i l que pululaba a au alrededor,y su vida transcurría en esferas místicas,fuera de la realidad de loa demás mortales.
Ofrecía au mercancía con tan gent i l donaire,que se coaprendí* au secreto en e l gesto.Indudablemente e l l a ee veía haciendo merced de ofreoer la esencia exquisita de unas f lores a algún paladín de su hermosura. Ai recoger e l importe de su humilde venta,su sonrisa,suave y delicada,traslucía e l agradecimiento discreto de una gran dama....
f«juramente,i* humilde f lor i s ta pálida,*! retirarse de su puesto de venta y Rentarse en un banco de los próximos jardines,como tenía por costumbre, al caer la tarde,acudía a la mas maravillosa cita que tuvo jemas muchacha a lguna. . . .
Al amado. Poesía de Luisa tfandárls Quisiera ser la estrella,que rige tu destino
para alumbrarte siempre dondequiera que vas; quisiera ser e l sngel que guarda tu camino para que no pudieras extraviarte james.
Quisiera ser aquella que mas ardientemente colmara tus afanea de dulces alegrías, y quisiera adorarte,bien mío eternamente y que nunca aeabareta estos fe l i ces d íes .
Quisiera ser un mundo de infinita bonanaa para que cultivaras en mi amor la esperanza y en mis labios gustaras la fruta del rubí.
Quisiera,dulce amado,de todas mis ternuras, hacer tujas mis ansias mas dulces y mas purea y que nada en el mundo me alejara de t i .
Señoritarno espere la aglomeración de lh temporada pera encargarnos su abrigo de piel.Actualmente podemos ofrecerle la selección:magníficos abrigos piel astrakan Kenston,exclusivo.Novedades Poch,Pl3za Universidad,6.
Dentro de la Se3lon Radioféaina,vamos a radiar e l disco t i tulado. . .
Correspondencia l i t erar ia A Xíafcia Teresa Soldevilla»-B*rcelona.
Muy delicadas y bel las las poesías que me he mandado» que S3ran radiadas con los honores que l e corresponde por sus altos merecimientos» Pero habrán de guardar turno oomo lar -aas ya que se van radiando por orden de recepción» No se impaciente y continué cultivando la poenla que de su bril lante pluma pueden surgir magníficas coaposiciones. Ht» f e l i c i t o cordial-mente»
A Im Adoraolón Muflo*»-Vale$oia» Le *>srademco sus amables frases» Antes de emprender sus propósitos deoe
de leer rauofro y a buenos autores» Escríbame otra vea indicándome que autores ha leido y que oíase de estudios son esos que dice ha cursado* La sele ta lectura de autores deetaoados, ayuda mucho a formarse un criterio lite* rario que l e puede «.y alar mucho en sus anhelos» Animo y a estudiar.
Consultorio femenino» Para Martita.-Badalona»
La mejor forma de evitar que se l e rompan las uñas con la facilidad que me dice, es calcificando e l orfcaniemo, pues eso es señal ¿e que este anda eeaaao de cal» Tome algún producto para e l lo , o bien procure tomar alimento que Xa contengan en *bandancia,sobre todo leche» Por otra parte, puede sumar ierlHfl diariamente en aceite t ib io y después pasarse con un hisopo, un poco de fonol ' en las mismas, teniendo cuidado de no tocar los bordee carnosos que potrian irri tarse s i el formol ee muy fuerte» T por elgun tiempo deje de user bar ni a o esmalte. Cueda complacida»
Para Desventurada. Bercelone» c r i s U « muy bel la y muy t r i s t e su carta*Sufre Vd., una de esas ScloroaM que
r^nudo din las realidades de la vida» el ídolo que amaba y que creía he-ho de las mas raraa materias,le resulté de barro común...y de ahí todo» ez tenga la culpa su romanticismo y sus sueños, amiguita rnia* No uesperdi-le todo lo bello que en tu alma existe ,y procure buscar un eer au** aunque ia w-no* «oraclsdo en apariencia,se preocupe mas de hacerla reliz»
^Señora, s e ñ o r i t a : Hemos terminado por hoy n u e s t r a Sección Radiof éralnr, r e v i s t a para l a Aujer , d i r i g i d a por la e s c r i t o r a Mercedes ?ortuny y p a t r o c i n a d a por KCVEDADiS PCCH. I l a z a de l a Unive r s idad , 6 casa que recomendamos muy espec ia lmen te a l a s señoras*
y"
úji¿jif¿) 2H M*¿rc®lQg día 9 de Pie i cubre 1942 ( 3,40 h» tarde)
Conferencia sobre Pedagogía a cargo de nuestro colaborador e l Director de
Enseñanzas TÓenicaa de l a Exorna* Diputación Provincial , Don Heraenegildo
Moreno Serna•
O IN3TITOCI0KSS CCMPLELíagTARIAS DB LA
•• • ' " "• ^ ^ — i • • ! • • MUÍ ni m^^wi • •
La Escuela no puede cumplir fielmente su cometido dentro del reducido es
pacio que ocupa su emplazamiento, siendo preciso para el total desenvolví-
miento del mismo rodearla de una serio do Instituciones que complmsmntan la
labor educativa e instructiva que en olla se realiza* Entre dichas Institu
ciones complementarlas de la Escuela, tenemos la siguiente!,
BIBLIOTECAS BSC0LAHB3»- Que tienen por objeto fomentar en los escolares el
amor a la lectura, <gt*e pueden ser circulantes 7 permanentes, se presta a los
niños libros a propósito para sus edades, haciendo de esta manera más eficaz
la labor de la escuela» 1
MPTOALID&JDBS ESC PIARES»- Para estimular en el niño el habito del ahorro se
establecieron con carácter obligatorio las denominadas mutualidades escolares,
que tienen como finos específicos, el ahorro a interés compuesto, la consti
tución de dotes infantiles, la formación de pensiones de retiro para la vejez,
etc» etc# Cualquiera otra obra de previsión o de bien social, tal como los
seguros de enfexmedad, popular de vida, cantinas, colonias 7 viajes escolares,]
obras antialcohólicas, de cultura, de higiene social, ote.
El capital social de las mutualidades se constituyen con los ingresos que
procedan de las cuotas o aportaciones de sus socios de los derechos de entra*»
da de los mismos, las suscripciones de los socios honorarios o protectores,
subvenciones do Ayuntamientos 7 Diputaciones, subvenciones del Estado, dona
tivos particulares 7 los ingresos de cualquier otro origen que no repugnen a
los fines de la mutualidad • j
CAMPOS AGRÍCOLAS»- Satos campos, estarán a cargo de Maestros que tengan la
necesaria competencia agrícolas para dirigirles o do Ingenieros o Peritos Agrí
colas de la localidad en que se instalen, 7 tienen por objeto dirigir la aten
ción de los niños hacia la naturaleza, desportar en los mismos la afición a
les hábitos 7 trabajos rurales, poner en práctica verdades conocidas 7 sancio
nadas por la experiencia, presentando a la vista de los niños 7 de los vecinos
las ventajas de los modernos procedimientos de cultivo« Tambión existen coto
sericícolas, apioolas 7 avícolas,
LAS CARCHAS ESCOLARES»- Estas tienen un carácter benéfico, siendo misión
de la Bisan proporcionar comida a los niños necesitados o aquellos a les que
sus padres, eon sus trabajos no puedan atenderlos* Se sostienen son las subven
sienes del Estado, del Municipio, donativos, colectas y suscripciones* ete#
HQFEROS ESCOLASES»- Lo mismo que las cantinas escolares, presentan al pro
pio tiempo carácter educativo y beiáófiee, teniendo por objeto proporcionar
vestidos a los niños de las Escuelas Nacionales, estando constituidos sus fon
dos per aportaciones oficiales y donativos particulares•
COLONIAS ESCOLARES»- La importancia de dicha Institución complementaria do
la Secuela se comprende fácilmente por el alto valor pedagógico, higiénico y
social de la misma* La organización de las mismas, corresponde a la Dirección
General de Primera Enseñanza, pudiendo asta confiar las mismas a Corporacio
nes, Establecimientos Oficiales, personas o Entidades que tengan condiciones
para dicha misión* Las Colonias Escolares se organizan bajo la jefatura de un
Director con la colaboración de los Maestros*
CPB50S Y CLASES COgLEMBITARIAS»- Por Real Decreto de 25 de Septiembre de
1922, se organizaron por via de ensayo en las Escuelas Nacionales, en las de
Artes y Oficios, en las Industriales y en otros Centros de Enseñanza, cursos
y clases complementarios gratuitos, de cultura general y especializada* Los
establecidos para adultos de 12 a 18 años, tienen por objeto, completar la
educación de los alumnos, ampliando los conocimientos de cultura general que
hayan adquirido en la Escuela; iniciar a los escolares en los trabajos manua
les y en las prácticas de taller; proporcionar a los alumnos una cultura gene
ral adecuada a su condición y circunstancias profesionales; completar estos
conocimientos y especializarlos eon las enseñanzas prácticas necesarias para
su educación profesional en oficios determinados que hayan escogido o que de
seen practicar* *en las Escuelas Raciónale*
Las enseñanzas dé adultos) son obligatorias en los pueblos que tengan 10*000
habitantes, y tiene por objeto el estable oimiento de lecciones de noche para
los adultos cuya instrucción haya sido descuidada o que quieran adelantar en
sus conocimientos*
Establecidas,efectivamente, las clases de adultos en el año 1906, reciente
mente por Orden de 29 de Diciembre de 1959, se ha regalado el funcionamiento
de las mismas hacióndoee constar en la exposición de motivos de dicha dispo-
ft/ttjtt)» 3-
sición que la obra educativa e instructiva de la Iscuela no ha de terminar
cuando el niño cumpla la edad escolar, sino que ha de ser continuada por una
labor post-escolar, que siendo continuación de la anterior, represento, en
orientación, y contenido, lo que necesitan los adultos, de acuerdo con la
edad y las circunstancias en que han de desenvolver su vida#
Pueden asistir a dichas clases todos los varones do 14 a 40 años, consis
tiendo las mismas en labor cultural, a base de las materias del programa es
colar, trabajos manuales en madera, papel, cartón, ete* dentro de las posibi-
lidades disponibles; a base de ccorrespondencia, contabilidad infantil, meca
nografía, taquigrafía, etc., cuando ello sea factible, tanto por parte del
profesorado como por las exigencias económicas• fin los grupos escolares, por
el mímero de clases y profesores, y por su situación en poblaciones de tipo
industrial, estas clases se organizaran obligatoriamente a base de las ense
ñanzas especiales citadas en unión de la cultura general que corresponda«En
las aldeas y pueblos donde sea posible, se acomodarán a lo indicado anterior
mente, sin abandonar cuando sea conveniente, la modalidad regional, armonizán
dola con la que se necesite de orgom general •
IHSPBCCIÓN it¿DIC0-5SC0L¿JU- Por Orden do 2 de marzo de 1942, se ha reargani-
zado ol Servicio MÓdico-Escolar, que en lo sucesivo se denominará "Cuerpo Mé
dico Escolar del Estado», al cual han quedado adscrito todo el personal facul-
tativo de todos los Centros y Organismos Docentes, dependientes del Ministe
rio de Educación Nacional y tiene por objeto la prestación de sus funciones
en su doble aspecto: sanitario y módico-pedagógico, en todos los Estableci
mientos Docentes de la Nación*
Firmado: Hermenegildo Moreno Serna.
- n i ¿
hfí5h.45 Cont inuación: Disco de l r a d i o y e n t e .
16h .— Damos p o r termiJiáa emisión de sobremesa y nos despedimos de u s t e d e s h a s t a l a s s e i s , s i Dios q u i e r e . Señores rad ioyent e s , muy buenas t a r d e s , SOCIEDAD ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN, EMISORA DE BARCELONA EAJ . l . Salado a Franco. Ar r iba España.
l 8 h . ~ S i n t o n í a . - SOCIEDAD ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN, EMISORA DE BARCELONA E&J-l , a l s e r v i c i o d e España y de su Caudi l lo Franco . Señores r a d i o y e n t e s , muy buenas t a r d e s . Saludo a Franco. Ar r iba España.
- Campanadas desde l a Ca t ed ra l de Barce lona .
S^ áíFragmentos d e l 3«r . acto de l a ópera "OTELLO" de Verdi ( D i s cos)
- Música s i n f ó n i c a , por Orquesta S infónica de Londres. (Discos)
^XÍSh.— Informaciones a g r í c o l a s y ganaderas , o f r e c i d a s por Productos Microzu l .
(Texto hoja a p a r t e )
Xl9h.l5 Guía comerc i a l .
. V /19h«20 Danzas y Canciones, (Discos)
V l 9 h . 3 0 CONECTAMOS CON LA RED ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN, PARA RETRANS-V ÍSITIR LA EMISIÓN LOCAL DE BARCELONA
**
20h.~*/ACABA» VDES* DE OlR LA EMISIÓN LOCAL DE BARCELONA DE LA RED * ESPAfOLA DE RADIODIFUSIÓN.
4j Concier to de piano a cargo de EMILIO iflJfllSOOT:
^Bercemse" Chopin •Sonatina de Na v i t a d " - J . Mas Po rce l 11 Sonat ina de Mayof" . . . . . J . Mas p o r c e l
anción y Danza" - ííoaipou "Juegos de agua" # . . Ravel
. LC ¡ fo le t ín i n f o r m a t i v o .
2 0 h . 2 5 ^ 6 n t i n u a c i 6 n i Conc ie r to de pi§no a cargo de Emilio Mur isco t :
y 2 0 h . 2 0 "Los p r o g r e s o s c i e n t í f i c o 8 % por e l i ngen ie ro Manuel Vida l Españó.
y 20h.25 3 § Jornada de l a novel# de a v e n t u r a s , o r i g i n a l de D. Ádelardo Fernández A r i a s (El Duende de l a Co leg ia t a )
20h.35 Gula c o m e r c i a l .
PEOGPuAMA DE DISCOS U T t t D n . T T C ft ' _ . *«**«*«».» MIÉRCOLES, 9 d i c i embre ,
1942 • A LAS 18h.—
Fragmentos d e l 3er» a c t o de l a ópera "OTEILO" de Verdi» P o r l o s a r t i s t a s : Carbone, F u e n s a n t i , G r a n f o r t e , G i r a r d i , Spada, P e l a i , B e l t a c h i , Zambe l l i , coro y o r q u e s t a de l a S c a l a de Mi lán , bajo l a d i r e c c i ó n d e l M t r o * Saba jno .
(Álbum, ac to 3 a * > c a r a s nfi 18 a l 26 , (9 c a r a s grandes)
Acabamos d e í a i i a r fragmentos d e l 3er» ac to de l a ópera de Verdi MOT£LLOH
MÚSICA SINFÓNICA» por orques ta S in fón ica de Londres*
¿? SUIIE DE SAVERHá, de E l g a r
200) G S Y2.- I n t r o d u c c i ó n - Pomposo jV>3.- l fToccata«-Allegro moltoM
v-*4 .-r,3?uga-*AndanteH
201) C- S >5»~r,M in te t to-Finale--C oda"
Hemos radiado "Suite de Severna1* de Elgar, por orquesta Sinfónica de Londres*
m*i¿*m*m$x:nzxi*
PEOGRAMA DE DISCOS . . M _ . I _ . I _ H _
A 3AS 19h.20
njíihii & i é r c o l e s , 9 diciembre,
1942.
DANZAS T CANCIONES
290) P T
Los é x i t o s de l a orquesta Bizarros*
^ ^ .-"SIGÚEME" Son cubano de Algueró . r / f . por Roberto Van. >2.-"ETERNA ENAMORADA" Fox-rumba deijgueró. r / c . por Roberto Van
CANCIONES, por Sofia Noel;
550) E C Vlí.-"QUEJA" Fox l en to de Lauder. ^>4.-"SEPTIEMBRE LLUVIOSO" Pox l e n t o de Dubin*
§51) P C fr\5 .-"ROSAS yAIiCRTTAS" Romanza húngara. ^ .-"ANTICUO VALS" Vals z íngaro .
Gran Orquesta Manolo Bel y sus muchachos;
287) P T #7.-"BAJO MI CLELO ANDALUZ" Pasodoble de Jof re . 8.-"MI CARAVANA" Son-canción de Lluna.
s ¡ . M _ r t _ l 1 _ t 1 _ I I = H _ H _ H
PROGRAMA 22 DISCOS
A LAS 20 h.—
M i é r c o l e s , 9 d ic i embre , 194-2,
MÚSICA SIN&NICA
303) G S ^1.-»ALBORADA DEL GRACIOSO", de R a v e l . Po r Orq. S i n f ó n i c a de M i n n e a p o l i s .
(dos ca ras ) (20h.25)
MtJSICA CARACTERÍSTICA
298) G S^<2 . -»SEREMCA CALLEJERA CHINA" de S i e d e . P o r Gran ü r q . d e l a 0*pera d e l Es tado de B e r l í n .
Q 3.-"DANZA JAPONESA DE IAS LINTERNAS" de YoshitoAo. P o r Gran Orq. de l a 0*pera d e l Es tado de B e r l i n ,
( 20h.40 )
AIRES ANDALUCES
P o r Grac ia de Tru jana :
173) P Ra.£>4.-"DE PLATA U S HERRADURAS" *asodoble con j a l e o s c a s t e l l a n o s , de C a b e l l o .
£>5 . -"LA MALDECÍA" Zambra de C a b e l l o .
174) P Ra.^o6.-"ALEGRÍAS" Acomp. de g u i t . Por B o r r u l l . ¿¿7.-"FANDANGOS" de "MALVALOCA" Acomp. g u i t . por B o r r u l l .
(20h*53)
Po r C a n a l e j a s de l P u e r t o R e a l , a l a g u i t . Niño R i c a r d o :
^Tt ) P Ra.£>8 •-"RAZONABA CON TERNURA" "Aunque l a l e y me o b l i g a r a " Fandangos de C u r r i t o »
£ 9*-"LAHUÍDA A EGIPTO" Romance d e l s i g l o XVIII" de C u r r i t o .
P o r E l S e v i l l a n o , a l a gu i t» Hifio R ica rdo :
171) P RAé?30.-HMI CABALLO" B u l e r i a s , de c u r r i t o * n 11 •-"NO SÉ POR QUE TE HAS CRElO" "Yo por t í he peleao" " J u -** das que vendí6 a J e s i í s " Fandangos de Antonio Pérez»
r « c, ' c , , s « £ l f r «
/
•w "
Que d i j e s e a cu c r iado Que sea muy jrari
SI Inspec to r se i n c l i n ó ; bes_ó s e r
m na
? 5 - ^
afw/vij 31
l a SeUbr'a Cromrtcti ''V.G..
y s a l i ó de l a c a s a . Ü c r i ado indoEtánioo l e aor io l a puerta: , «i t iol i t iándo-
se e r a r e s p e t o , cuando e l . l a s r e c t o r s a l i ó . «1 p o l i c i a a l p a s a r , miro de r e o
jo a BlaeHar Dera i . SI toidostánioo, o TÍO vio l a mirada ¡fnrtiTtt de l Inspeotor i
o hiao com& si no la Imbiese visto y como una estatua de carne, procedió, de¿
pues de inc linar;re, a cerrar la puerta, con la mayor i aturalidadv
- IX - 09 Apena» I lego el Inspector Morgan a Scotland-Yar
-
me de la autopsia? y los forenses le dijeron Que donfirma
- v.
5 HorJ el inf or-
agnóstico
primero Ce Que "la muerte del Coronel Lawrenoe Cromftffíij habla sobrevenido
ror estrang-.xlación, con tan la«o, de nudo corredizo, de seda muy fina; y Que
las erosiones y contusiones Que presentad el cadáver, eran posteriores; y
había que relacionarlas,con la caída del cuerpo, desde un vehículo en mar
cha1; es decir: el primer diagnóstico estaba jerfectamente oonfirmado. Por
lo demás , el cadáver del Coronel no presentaba vestigio alguno de intoxica--
cion o violencia de otra oíase-
Los técnicos manifestaron al Inspector Morgan, que, "en el cadáver/ n£
se habían podido obtener huellas visibles Que pudiesen determinar el haber
sido tocado por alguna persona".
La hipótesis del r ¿rector era clara; el coronel, debió de acudir a al
guna cita, Que fué una emboscada; y, en el automóvil^ en plena carretera,
por la noche, se le debió pasar por el cuello, sin Que él pudiera evitarlo,
el la*o, de nudo corredizo, de seda, con el Que fué estrangulado instantánea
mente f B^srués, una vea Que le Quitaron el laao , con cuidado para Que no QT\9
da.se ninguna huella en la piel del cadáver, el cuerpo examine, re arrojó a
la carretera,
SI Inspector, después de reflexionar uoofl instantes, llamó por teléfono
al "Intelligenee Office"• y pidió, al Jefe Que le enviase algún téoMoo de
costumbres de la India- Minutos w¿ü tarde apareció en el descacho del Ins-*
rector, Hubert Crabb*
T' srector le pregixnto:
-¿Conoce usted bien las costumbres de la India?
-»£, Inspector- dijo- el MIntelligence Office" me envió allí; y allí
he vivido muchos año¿
-¿Ha estado usted en Bengal?- preguntó el Insrector. -¿Su Calcuta?
(10)
?
-*5L, Inspector; mucho tiespo.-
-¿Ba oído usted hablar» alli, en Calcuta, de una secta de estrangnlado-
res"7
Crabb sonrió y repusor
-Seo, es novelesco, IncrectorJ nn francés, escribió hace añoc, una nove-
laf inventando esa secta, Lo Que rucedlo fué,que, después .,de que, era novela,
traducida al indostánico, fué conocida en la India; el cisterna de estrangula
ción por medio de la*os con nudos correci&os, de reda muy fina y atxy fuerte,
fue adoptado por muchos delincuentes indos^ánicosj y ademar de los delineuen-
ten, por fanáticos políticos ; es decir:, que "la secta" «.ha existido nunca
más qiie en la imaginación del novelista francés; pero, el novelista francés,
creador, con su fantasía, de aquel sistema, de estrangul ación, que piído ser mr\y
oriental., dio la obL idea., en la India, a algún delincuente Quimas, que, por
primera vesL» utilizó., un laz.o. de seda, con un nudo corrediao, para estra gu
iar a alguien. Btebió, sin duda, tener éxito aquel procedimiento nuevo de es
trangulación y aquel éxito fué la propaganda mayor del nuevosistema, que des
pués, se ha utiliaadó allí para estrangular* #esde entonces, en la India, se
dieron machos, casos ; sobre todo "casos, de crímenes políticos"., en los Que
aparecían las víctimas, estranguladas con laaos de seda. Yo, tuve- la ocasión,
una ve»,, de enviarle im informe al "Intelligence "Office", sobre ese sistema,
de estrangulación; y envié uno de aquellos laaos, que no tuvo tiempo de qui
tar., del vuello de su víctima,, un estra- guiador * Se trataba de un crimen po
lítico í precisamente al Jefe Militar británico de una pequeña guarnición
le asesinó xa nacionalista, tfroy fanático, el año treinta, cuando <íandhi higo
su marcha famosa hacia el mar; no sé si usted recordara, r .rector, aquella
historia de la sal; pues, muy cerca de Charas ana, apareció, el .Comandante de
una guarnición nuestra, estra ¿rulado, en esa forma; y como, el asesino, por
Huir pronto, no se preocupó de arrancarle, al cadáver, el lazo, yo, r-xve la
ocasión de hacer, aquel informe; y se lo envié al '"Intelligence ~©ffice"- ?ro-
balbemente, en los archivos, debió guardarse.
SI Inspector, reflexionó y dijo i
-Lb ruego a usted que, citando regrese al "Intelligence "Office", le comu
nique a s'a «Tefe, esos daten; y yo le telefonearé a él para que tenga la bon
dad de enviarme, ese l&wfc, Quisiera estudiarlo; porque acaba de morir XX el
Coíronel La re-.ce Crompton, de la misma manera, que usted me ha contado.
-¿Ah! Púas, entonces -dijo ¥ Crabb- de seg;iro que, el autor, es r»
ft¡i¿hi) n di)'
r'
indoetanico* Alguna venganaa de la India. Bl Coronel Crompton, al no recuerdo
mal ¡£Í! i lo recuerdo bien! -continuo Crabl , después de pencar unos ins
tantes- Bl coronel Cromptoii ha ectado en la India muchoc tiempo* Le conocí,
reciramenté en Calcuta pero— yo creí que el Coronel Crompton estaba en la ' "1 f r
India todavía, -. -termino diciendo Crabb, con acento extraño.
-Si- respondió el Inspector;-hace poco que regreco a Inglaterra^
-¿2teM'-¡ ene crimen, Inspector, dele de ser una venganza de la India; qui
las el Coronel se vio precicado a inflingir algún castizo a un indígena; y
ere indígena, a lo mejor; ha venido a Europa; er.ta en Londres ; ha victo al
Coronel; y ce ha vengado. Aquella ¿ente, Inspector, ec vengativa; con orien
ta] er; no pueden remediarlo
-Shtoncec ¿cree ucted que ce trata de caco aislado?
-Sea ec mi opinión- dijo Crabb- -Claro que 7/0 desconozco los anteceden-
. tec"
Bl Incpeotor, después de reflexionar unos instantes, exclamó
-Usted ¡"abe, como er lógico, el indortanicoj el "tardu", creo que ce lia».
-8Í ,- contectó Crabb -COTÍOECO el "uaÉdu*, qne ec lo que pudiéramos llamar
" 1 lenguaje oficial de la India*; y varioc dilectost porque según las regió
os t en la India, ce hablan infinidad de dialectos • pero el "ürdu" ec el idio
ma ¿cultoI llamémosle así.
-Entonces - dijo el Inspector -¿J uedo contar con uected ci necesito a^
guein para, hablar con algún indoctánico o para eccuchar lo que hablen entre
elloc, ci hubiera más de uno, o para descifrar algún dócilmente?
-Berde luego, li rpector; yo ectoy en el "Intelligence "Office" a las ór~.
de~.ec de uctedec; eca ec mi misión y m± deber-
fcerruéc de reflexionar unos momentos volvió a preguntar el Incpeotor:
-Fíjame, Señor Crabb: ¿Conoce ucted, aquí, en. "Londres, a algún indoctá
nico? Crabb petas© y dijo;
~&í J conoaco vario.:; no mucho c; pero, loe indoctanicoc que yo conoaco,
ron, todo.:, gente muy acomodada; grandes negociantes ; zarandes comerciantec;
importadores y exportadorec al por mayor; gente muy rica
-Kctá bien- replicó el Inspector , -Pero ¿conoce usted, desde lixego a al
guno c? -Sí, cí, Inspectorj loe conozco--
(i*) fi/ti/n) **
Morgan, pes"\ado , añadió:
-¿Esos indostanicos , seguramente, tendrán, en s\is almacenes, en susiBgo-
cios, en sus depon itos, en sus tiendan, personal indos tánico, también? ¿fío?
- S¿ ?-• la mayoría- dijo Crabb .
'Sü I spector exclamó*
-Señor Crabb: va usted a hacerme una especie de lista, con los nombren,
señas* o direcciones, mejor dicho, de loo indostanicos ..que usted rera goue hay
en Londres; es decir, no loe jjue usted sepa, sino lcx?j&ue haya; por medio del
"Intelligence Office", y por nuestro archivo, podrá usted completarla; _es rre-
ciso Que se localicen todos los indostanicos Que hay en Londres, a ser posi
ble',, Pida .-usted los datos Que desee; entre usted en nuestros archivos; yg le
daré autorización para ello ; y tráigame una lista, completa, lo antes posible
al mismo tiempo, tráteme de averiguar si, hace poco, ¡roco relativamente! en
los últimos dos años, por ejemplo, han llegado, a Londres, desde la India,y
sobre todo, deade Be~ogala, desde Calcuta, algunos indos tánicos que se hayan
establecido, a^ui ; bien por cuenta suya o bien ait. servicio de otros 37a esta
blecidos anteriormente. ¿Me comprende S^por Crabb?
-Perfectamente, Inspector* ¿lesea usted algo más?
-Hada más, Crabbj que me traiga- usted, cuanto antes, los informes gue le
he_ cedido.
-A sus ordenes, Inspector.
Crabb, regreso al "Intelligence Office*'; y comunicó a sai jefe lo que ha
bía hablado con el Inspector Morgan. Al mismg tiempo el Inspector Morcan, dio
las órdenes oportunas, dentro de SeotIand Yard, para Que, a Crabb, se le pro-
Füiccionase una lista completa de todos los indostánicos que residían en Lon-
edre;
La Señora Crompton telefoneó al Inspector diciéndolej
-Inspector; en éste momento va, mi criado r BlatScar, - para poner, e a sus
órdenes., ¿B& sabido usted algo respecto de mi pobre marido?
SI Inspector respondiót
-»ada ntxevo, Señora Crompton; lamento no poderle dar a usted todavía
ninguna noticia; estoy Procurando hacer las averigiiaciones necesarias- Sesde
luego, la muerte de su marido, por los resultados de la autopsia, ha sido
una consecuencia de estrangulación, producida por un la&o, de seda, con nu
do corredizo., es decir, Que la autopsia, ha confirmado el diag c; tico del fo
rense, £ue r$co- oció el cadáver, de su marido, en los \ rimeros momentos,
^ MODIFICACIÓN PROGRAMA HRADlO BARCELOHA»
MIÉRCOLES, día 9-12-42
A las 21h*— Romanzas ¥ el barí
hasta 21h.45 Emisora.
sea Rimbau Orquesta de la GARRIDO,
PROGRAMA DE DISCOS
A LAS 21h.
CANCIONES POR EDUARDO BRITO
M i é r c o l e s , 9 d ic iembre ,1942 .
192) P C
82) P C
¿?1.-"MARTA" de Siman. ^2.-"AQTELLOS OJOS VERDES" de Menéndez
O 3.-"LAMENTO GITANO" de G r e v e r . j 4.-"CANTO A SIBONEY" de l e euona .
388) P C
MELODÍAS MCD ERNAS CON REFRÁN EN ITALIANO
O 5.-"SOBRE LA CARROZA" Canción-fox de M o r b e l l i . Por MeeryFiel y Spadero .
O 6.-"VIEJO DISCO" Vals de M o r b e l l i , por S p a d e r o .
489) P C d 7.-"VIOLETA" Tango de Luckesch, por Garbaocio y C l e r i c i . $ 8.-"ESTA NOCHE PARA Mi" Canción de Maner i , por Bocacc in i y
t r í o v o c a l Hnas . l e s c a n o .
MÚSICA ESPAÑOLA' Fragmentos de l a z a r z u e l a "MOLINOS DE VIEN TO", de Luna. P o r F e l i s a H e r r e r o y De l f in Pu l ido»
277) 8 2 ^ 9.-"Pantomima y dúo"
(dos ca ra s )
_ II— II _ ti _ tt —II _ t l = II _ l lg; 1 ^
. ' - S »
$
OMHZ) I*
PROGRAMA DE DISCOS MIÉRCOLES, 9 diciembre, 1942.
A LAS 22h.20
MÚSICA LÍRICA
Por To t i P a l Monte:
610) G C #1.-"CARNAVAL DE VENECIA" de P a g a n i n i . A r r . Benedic t . (dos caras)
Por Beniainino G i g l i ;
52) G 0 O 2.-"0 sova f anc iu l l a " de "LA B0HE::E" de P u c c i n i . (con Mi Canig l ia )
(una cara)
(22h.45) MÜSICA VIENBSA
209) G S r^5—*w CUENTOS DE LA SELVA DE VIENA" Vals de ¿uan S t r a u s s . Por Orquesta Sinfónica de Minrteapolis.
(dos caras)
ytiSlCA DE SCHUBERT, i n t e r p r e t a d a por orquesta S infónica de Londres .
208) G S b¿4.-"ROSAMUNDA" B a l l e t n« 1 , en so l mayor» P<5.-"ROSAMUNDA" B i l l e t n9 2, en s i menor"
^Hj-Hj-lfa- HjgHsjMa-H-Hsna:"»:
• >
/
- IV -
^^20fe,40 Información d e p o r t i v a , f a c i l i t a d a por l a Agencia Alf i l»
V 20b.45 Retransmisión deede Avenida de l a Luz: "Los e i e t e sab ios de l a Radio" .
X21h«—-• ^ P r a exacta»— SERVlv**v BÍHÍDVIIVAJVUAV/V «AV^WUAÍJ» . ¿j \ i
K 2 1 h . 0 5 C incierto] p orilla.
21h.25 Guía comercia l ^ zin»2!> &uia comerciax» c\MZv\Oy. *f X« U/l****^^ W t <<^
V 21h»30 Cot izac iones de b o l l a d e l d i a / ^ P ^ T l ^ É k í ^ ^ T l ^
\<f 21h,35 Cont inuación: OoaCde i r to^«0^-" f t sa i*^ ,
£>< 21h,45 CONECTAMOS CON LA RED ESPAÑOLA LE RADlODlFtfsICN, PARA JtÉTRANS_ MUIR LA EMISIÓN DE RADIO NACIONAL.
^2211.20 ACABAN VDES. DE OlR LA EMISIÓN DE RADIO NACK
? Música l í r i c a , por l o t i Pa l Monte: (Discos)
l l ,
e> 22h.30 Guía comerc i a l .
s / 2 2 h . 3 5 Retransmis ión desde Rest«ar¡ ques ta LUIS EOVlRA:
e RlGAT: B a i l a b l e s por l a 0
23h»35 Damos por terminada ntfestra emisión de hoy y nos despedimos
X de u s t edes h a s t a mpfíana a l a s ocho, si Dios q u i e r e . Señores r a d i o y e n t e s , mu^lruenas noches . SOCIEDAD ESiAÑOLA DE RADIO-DlPUSlólff, EKI^RA DE BARCELONA EAJ. l . Saludo a Franco. Arriba España.
• .
MAAMAW&
AAtV>¿¡
rvw
'ty* X*H< O