o
r
I
Bntequera XDavo
1932
1
1
LA RIBERA DE LOS MOLINOS
Inagotable tema fotográfico ofrece la pintoresca Ribera con sus fábr icas y molinos, de a r áb 'go abolengo, a los que el caudal del río d j la Villa
sirve de fuerza motriz y para usos industriales. Las huertas, exuberantes y floridas en este tiempo, son asimismo la
nota de color más sugestiva con que la Naturaleza embellece a este encantador paraje anteque-
rano. He aquí un inédito panorama de nuestra Ribera, cerrado a l fondo
por la sierra del Torcal.
FOTO. EMILIO.
I
r
r
I
U í l í A D I A Mim especial de pao de lulo u V I E N A M U L U l V l A ^ " N U T R I , , para desapo.
L U I S M O R E N O R I V E R A u c r A N T E Q U E R A
os OOOOOOOOQ O0^ >oooooooooooa SOOOOOOOOOOG - O
MANUEL VERGARA NIEBLAS
CAFE Infante D. Fernando* Ant^aera
Los mejores postres: Tnantecados, Roscos y N'ajores
f xquisita Pasta-flor de nveilanayAlnendra Para meriendas:
Bocadillos y emparedados variados
* CONTRA LOS SABANON6S * 'X, COIVIRRE V
U S A B A Ñ O l A l • EN TODAS LAS FARMACIAS *
CASA 06 COMPRA VENTA • o » MUEBLES, PRENDAS Y TODA CLASE DS * • E F E C T O S USADOS • • • • S A N A G U S T Í N . 18:: A N T E Q U E R A • • o
Alfonso Romero Palacios i C A R P I N T E R I A
M E S O N E S . 2 2 A N T E Q U E R A
jjii:iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitiiiin
I A c e i t e s d e O l i v a 1
| S A N T I A G O V I D A U R R E T A - A N T E Q U E R A | ^lliiiiiiiiliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiliiliiiiiiiiiiiiiiiiiiliiiiiiiiiliiiiiiiiiiillllílllllllliilllilllliiiin
F Á B R I C A D E H I L A D O S Y T E J I D O S D E L A N A E S R E C I A L . I D A D EtNJ IVIAIVJTAS Ü A C Q U A R D
H i j o s d e D a n i e l C u a d r a D E S P A C H O Y A L M A C E N E S : C A L L E T R I N I D A D D E R O J A S T E L É F O N O 18 A N T E Q U E R A
^llllllllllllllllllllllltlilllllllllllllillllllllillllllllillllllllllllllllllllllllllllltlllllllllllllll U L T R A M A R I N O S F I N O S 1
L a C a s t e l l a n a GALLETAS Y BIZCOCHOS =
FRUTAS AL NATURAL Y EN ALMÍBAR . = MERMELADAS, DÁTILES, CIRUELAS, PASAS =
QUESOS, MANTECAS, CONSERVAS =
| J A M O N E S , S A L C H I C H Ó N , C H O R I Z O S , E M B U C H A D O D E L O M O , M O R T A D E L A . |
| Vinos, Anisados, Coñacs y; Licores [j M Ú M M i l M - oveiar y Ctó, 2 J ^iiimiiiiiiiiiiimiiimiiiiiiiiiiiiiimimiim
JOSÉ EOJiS CASTILLA Pablo Iglesias, 8 y 10 -:- Teléfono 117
T e j i d o s - N o v e d a d e s
S a s t r e r í a
o ;
p U L S E R A S
D E P E D I D A
V b a . b e 2 ? , b e l p i n o ANTEQUERA
i BaMs la Lie ( j ó k f e b b e t e b í b -:- HEBeBmiENTHS. .
B A T E R Í A D E C O C I N A
L U C E N A , 4 4 • A N T E Q U E R A
Oí
MUEBLES ECOnOlílICOS VENTAS AL CONTADO
Y A PLAZOS
aiítohío mmi m\m L U C E N A , 6 0 A N T E Q U E R A
O oooooooooocooooooooooooooooooooooo
L A B O R A T O R I O D E A N A L I S I S C L I N I C O S
Completo surtido en medicamentos puros.—Especialidades farmacéuticas nacionales y ext ranjeras .—Preparación de inyectables rigurosamente dosificados y esterilizados. Aguas minero-medicinales. — Trouseaux de partos. — Apositos esterilizados.
Sueros y vacunas. — Balones de oxigeno. — Análisis de orina, sangre, esputos, etc.
I L D E F O N S O M i R D E L A R A T R I N I D A D D E R O J A S . 19 T E L E F O N O N U M . 3 2 3 A N T E Q U E R A
• o i d c u d o [ a s a i u r i D O 21 p a j s t i TZ a n b E j a i s m b O U 'Z3A [ B J 3 } U 3 U I B S O . [ B J U 3 A AniU O U Á ' S B U O S - j a d s o p S B z m b u 3 3 0 i i o d a m i u i e i s á 3 i q E p -BiSesap b u i b j B u n E j q o D 3 S s3JESn| s o ; s 3 u g ' B J S I X 3 3nb 3 p p E p i S 3 3 3 U ÁBll O ^ » 'Hía DOpOJAÍ o j s 3 ; u o d « b j i j o i i 3 s B p u a n b i u i 'Aeq, o ¡ o|sj;»
' E p n p u o D US 3 p OAIJOIU ¡ 3 J3DOUOD B J 3 l S i n ^ ) 'BpBU J O d s3JEiop { im 3 ; u i 3 A S B u i 3 p E A o b s u o o U 3 n q u n B p p o u o D S 3 p B q o E i p t i m B u n e e p 3 j q i u o q u r i § -ui|v[» ' S B p p i A sop u B p 3 1 i B d s o t o sns 3 n b o l i p u3inS¡B 'oonqnd p n b B 3 J U B o p 3 J B d B 3 n b a q a o u B j s m i j d e ¡ 3 n b j o d 3 j q u i o u p s j u o j 3 i p 3 q - i s e B q - B U I B H 3 S O U ' O S B d 3 p B 3 S O q D i p ' U 3 m b ' B p ¡ O l y \ o ; s 3 } u o d ' « u o z b j B u a n q b u u S 3 o u B j s g »
' O p U 3 l A l A J i n § 3 S 3 p B U § i p u i B . I B J 3 p - i s u o d a s b u i s i u i p 3 j s n ' u i j J o d ' a n b ( 3 t q B 3 S 3 p u i 3 ; U 3 § B J U B } B a 3 D O U 0 3 B B J B § 3 n ' p S u B U U 3 p z q a b i o p B p B q 21 osoj3podopox S O X Q 3 n b 3 p J B S 3 d B ' B J I I O U 3 S ' i n b B p 3 } s n B p 3 n b 3 S l § ¿JBJ - I A 3 3 n b B j p u 3 j s o p D B ^ s q o s b u i ' B q n s O ^ B S B U I o j u b u d 3 n b 3pU3tldui 'oD 0|sl? ¿jBJBnBg 3 p S ^ l B q u n U 3 o p u B j u B D p a p n B q B ; s 3 ' o d u i 3 i j o j j o u a ' a n b S B u o s j a d s E s a b j a p u a j u 3 b 3 p u 3 i n B i B 3 n b b 3 S j 3 u o d x 3 a i a m b ? ' B D i s n u i b^ b S B p B u o p x j B S E u o s j 3 d s b ¡ a p s o s n B ¡ d B s o ¡ o p u 3 i q p 3 J ' B J 3 i n b - j E n D m B n i o i \ o U 3 o ^ 1 0 ^ BA3n|s>[ U 3 ' s 3 i p u o ' ] U 3 o s 3 j S 3 j 3 p p 3 j s n 3^sa o p u B n ^ B i u o u a s ' a s -a í i j ' B ^ b j u i s b u b u b u i p 3 j s n B J B q a i B u i a s ^ »
• o u i s i u i j a Á B auiA» ¿oSan anb a p s a p o p B S B d Bq o d u i a i j o j u B n 3 ?
' i n b B B J S 3 3nb 3 p a J 3 J U 3 3 S U 3 i n § ¡ B 3nb 3 p S 3 J U B p 3 í s n 3 q 3 J B u i a s a n b o s p a i d S 3 3 ^ 1 0 ^ » • s o i q B í s o p u q s o { u B q B i q u i 3 } 3 { A s b u i i i S b ^ 3 p u B q - B U 3 n 3 s s o t o s o j p q s n s 3 n b o j u b j u a B p p i A 91 -unSaid^xg 3opoitv'os3 p 3 } s n 3 a B q s n b J.O¿1»
• 3 S J B q 3 J B n i 3 p I O A B J ¡ 3 3 U I B S B H - u n U I O D O p i ; U 3 S 3 p O p B J O p 3S3lAn}S3 I S OUIOD z x p j Áos Á ' B ^ u o u a s ' j o ^ b a unSrau a u a i j o u O J 3 U I P p IUI BvlB(J ' U O B J B J | B j b S i i I b o p u B u a s u a E I J B U B § 3 p O q B D Y ' E J B J S E q 31 p E p p U E D B^S3 ' s o j s e § s n s u a E D i u i o u o a a sa Á o p E p m D auap • s a j E ^ p p i i u i o j j b u d ap u p z B j b ' s o u e oaup j i a i a E J I J I U L i a d 3 [ I B U D 0 [ ' S 3 I B 1 9 P ^lUI 3 ; u p A 3 p J O { 'EA j o d 3 n b 3 q 3 u n p 3 } s n 3U3ij i n b v ' B u o s a s d n s 3 p A B p i A n s 3 p j o l a u i oi[ o p o ; B j a p j a d a n b a o d » 0 § O J '«BJLIO^S ' i n b B SBUI B 3 Z 3 U B U I J 3 d O ^ »
' O Z B B 3 J n s U 3 3nb3qo p o j i s o d 3 p A Epioi/v a p O p B J 12 OlA[OA OJS3 O q 3 3 H ' O U B U I B | U 3 EIU3) u n B a n b a n b a q a p o s o p u a A o p B & i B a u a p oxp 21 3 r i b B u m ¡ d ex o u i o j ' j E q p p J o p E j ^ s o u i p p o u i s j j - X 3 u n b o u i u i B a u 3 3 s < o s i u u 3 d o i p i d n x a a o p o i A í
'3^S3 OUIOD S 3 J r S - n ^ U 3 j e j u e d 3 p p E p i s 3 3 a u a j p u a j o u b A ' s j u b j - a p E U 3 ' I S B ^ -OJUED p O p U B i p n ; S 3 ODUO S O J J O J E S E d E J E d O U E S 3 a 3 U O^ J E J J O q B 3iqiSOd B J 3 S 3 u i ' s o u e sounS^B m b B J 3 D 3 U E U L i 3 d o p 3 n d I S 3 n b oqoip aq a u i u i | j o ¿ [ - j e s 3 j § 3 J E J E d o j 3 u i p 3 A n j ou s 3 D u o j u g ' - 3n§3n 3 n b E j s B q b i ; s i s u o d a n b ua a d n s ou o j t a d ' o a i d u i 3 3 } S 3 o p u B j d 3 3 B OpUUUE U n E 3 J S 3 J U 0 3 'BpiA E l 3ULIBUE§ 3 n b oSu3j 3 n b ' o s o x i n o j o u s s <p3;sn E d 3 s s a n ^ »
¿ p a j s n B j u E D u o z B i 3 n b j o ^ ? » : 0 } u n § 3 j d 0)U33B
ns ua opdsaj j o A e i u p uoo 'Dopo^v ' o p s u i u i -JL^I o q n q o j u b u d U 3 X « ¿ ^ P í I V a o i n p e j ap S E p '-J3n3B 3 X ? » BpEUIE¡X UOpUBD BUU O U O J u g 'DOp - O ^ í 3 S 3 A O EX 3 ; U 3 U I E 1 0 S 3 n b E J E d ' B Í B q ZOA U 3 J E J U E D B O Z 3 d u i 3 ' O U E l d p a j u E a s o p u B j u 3 S \
' U 3 A O Í E l O D q d 3 j '«ojsnS o q D n t u uo3» ¿IUI E J E d J B J
' U B 3 3 p o i n b 3 s q o 12 3 u u 3 D B q p3 ; sn 3J3m5?>>
anxMHAnl i v i a o n a a aod o a v z i a o m v «vxsiAaa v a b u n » aa Níxanoa 9£
40 FOLLETIN D E «NUEVA REVISTA» AUTORIZADO POR EDITORIAL JUVENTUD 33
profesor cerró el piano, el violinista metió en la caja su instrumento del que arrancaba notas de agonía y los dos se marcharon a sus casas. Al acabar el baile salieron todos los parroquianos y quedó vacía la sala, a excepción del encargado nocturno, Modoc Bill, yo, el chino, Piute y Violeta, que se hallaba en un extremo de aquel antro infame, pálida y fatigada ante el piano, que se veía en segundo termino.
Entonces la joven se sentó ante el instrumento, acompañándose en sus canciones y entonando, en obsequio a Modoc, lindas y dulces tonadas. Nadie aplaudió, porque el concierto estaba dedicado a Modoc y yo me l imitaba a seguir su ejemplo. En cuanto al encargado^! chino y el indio no contaban para nada. Modoc se limitó a apoyarse en el ángulo del mostrador, en el extremo, y miraba y escuchaba con la mayor atención.
Al amanecer ella cantó: «Cuando otros labios y otros corazones expresan el amor». Modoc dió un profundo suspiro, pagó sus consumiciones, cogió a los dos compañeros que no lo abandonaban un momento, y se alejó. En cuanto se hubo marchado, Violeta cerró el piano y se marchó por su lado. A la mañana siguiente, a las diez, fué a tomar la diligencia y Modoc acudió con objeto de cerciorarse de que se marchaba.
Precisamente antes de que el mayoral empuñase las jiendas la joven llamó a Modoc con la mano y él se encaramó a la rueda y se inclinó para oír lo que tenía que decirle. Nadie supo cuáles fueron sus palabras, pero, en cambio, todo Ballarat se enteró de lo que hizo, porque besó a Modoc primero en una mejilla y luego en
la leña necesaria para ello se cortaba aquí y luego se llevaba a Coolgardie por medio de trineos. Los árboles del bosque actual son de segunda crecida. Así Dios me perdone como me parece oír todavía los chirridos de los t r i neos al resbalar por la montaña; y aún en esta obscuridad creo ver la diligencia de Coolgardie, arrastrada por ocho muías, que desaparece entre nubes de polvo alcalino hacia el Mojavc. Los pesimistas se marchaban y llegaban los optimistas Aquellós eran los buenos tiempos, amigo mío. Y estoy seguro de que no volverán, porque ya los negocios mineros no seducen a los hombres como entonces. Si en la actualidad se va usted a un campo minero, lo verá lleno de aceite.
Meneó la hirsuta y blanca cabeza y añadió; —Sin embargo, no me parece ser más viejo
que antes. Estoy un poco más solo tal vez, Quizás, si me sintiera más viejo podría olvidar una serie de cosas que envejecen a un hombre.
Después de hacer esta observación enigmática, se tendió de nuevo sobre las mantas y comprendí que no tardaría en referirme una historia.
—No tengo más remedio que empezar hablando de Modoc Bill Robley.Cuando conocí a aquel hijo de los dioses del azar, estaba encaramado en un taburete, ante una mesa en que se jugaba una partida de faraón, y entre un chino y un indio, ofreciendo el mejor ejemplo del jugador ganancioso que he visto en la vida. Eso sucedía en Ballarat, en una atmósfera compuesta, a partes iguales, de oxígeno, de aceite esencial de madera recién cortada, de esencia de lona nueva, hedor de licores, de pólvora para barre-
M B j n E D opand anb aoaiBcT a n c ^ 'ajuaui ap anb s b u i sa ou pspnxqap
•o^jaq-BS Jiod p E p i s - o u n a ap ouan Aojsg» -oopo^v ojunSaad «¿bjij l - o u a s 'pcpxnqap n s s a ¡ b u d ? ' s a a u o ^ u a sanj»
' O u i n | O D o d t u B } a n b s a o s b d [a oiad»-o í s a j u o a '«Áa^qo^; l o g a s ' s b o b í S S B q a n i v »
•BppajBd b s u u o s b i j o u a A o ( b í ap o i q p a j B j s a n d s a j u g
•opBaíüBjB B i q B t f a¡ s a p B } s r a i B s b j u b j a n b B^iutsjirq^pBJfSB b s i i u o s -b í o j j s o j n s u a e q B Í n q x p a s SBJjuaxui ¡ ¡ i g Dop--o|\j oDiidaa ' « o j j b S i d u n ajdaaB ' u a i q sanj»
•oqaq S B i u B f a n b a o d ^BiaajuBíBB n s B t j a p x a d a s ojad)>> B^apiA o ^ s a j u o a '«oqaniu oozapBiSB o¡ a s »
¿ o i í p t m o p ns b o u i a ap S B n a ; o q ap b í ' b d B u n aiJBpiiBm a p p B ^ a q n ^ a i u o j a r a a n b B a p i u u a d ara? ' s o u B ^ B d s s r a a p so i u o a J B q i j p a j s n a j r a m b o u T S w ^ p u a j a i v a i B u n o p u a p B q o t i p ' w B J O u a s »
'B^a b o a j a D B a s Á BfapiA B o r i q n a s a p n i g a o p o j A í * B q B a p o . i a¡ a n b a j u a § B { ap S B z a q B D s b ^ a a q o s Á 'ojuoid aQ -JBq ¡ a p J o p B J í s o r a p ajuB1 B q B j s a a n b o d n i § o s o i a r a n u p u o a a s a r a n a x a s a n b b s a u o p B j t A u i B j u a i B n a o p u B s n q a j £ o p u a u u o s 'opB^qBj p a i q o s ^ [ j i s n s u a B p B j u a s BinSas a n b 'tepprA ap B q a a i j u o p d a a x a " s o p o ^ 'BiqB^Bd b u u u a íajm¿f o i p ' u i n s b ra omqa n s b J B n j d a o x a uis ' p u o a o i q a q o p u n r a p o p o x
-Aaiqoft nFa ^opoj^ Eja a^sg •ajsa o p s j q
- r a n j s o D B ssra a n b b o p i n b i ] : p- B p r d o u n B p s a a n b A 'orasira o ¡ jaaBq u a p a n d s B i o u a s s e ^ i m q [B a s j B D j a a B ap j o a b j p UB§Bq 'sajouas ^ B J o q B A ' a n B D b j u a oSaní B i i p oí ara b á s a n d " B i o q E •iB^qBq ap BSuajsqe a s a n b ^ u o p B q o j d B s a p ns
-BSqqo BunSuiu b B p l n s B ^ i B l a p oiamb o^» •BppiA o ; u n § a j d « ¿ b o u
E a s o p u B n a o j a u i p asa a ^ i a A i O A a p a i p o j ? » • B ^ u o u a s 'oSirauoa B S o p B p
- u o q Anuí p a ^ s n o p i s b h » 'OÍip a « s B p B j r ) » • o s a q B | A o u b u i B | p n b B a i q o s
o u i p u i a s o § a n i A — o s i r a j a d a p p u a i p i d o r a o a o j i u i Bj; n í a a o p o ^ - o u b u i b^ o i p u a j at b h s
¿asiBqajBra ap j o a b j p a r a i a a B q aiara^)? - u o i s b d o b i j o u a a a x q a n b a^q - B p B j § B s a p o B ^ B J B i i o q SBzmb a n b 4 B s o n ; s a d -raaj B p i A i r a u a a^qou o p B u n a B p j o a a j a i p o d i s b s a n d ' i o a b j u n B J B q ara ' o p u a p a p a q o ' u a x q - u i b x ' o u i a i j u i p p o u i u i b d p u a B ^ i a A bu i^b p u a a p n p z y i - o a s a p 0 [ s a n d — a s j B q D J B i u ap i o a b j p a r a B § B q '15 ' J B r a n j b A — E U B d u i B q a l a q a q b a j q r a n ; s o D B a s a n b ap s a j u B asBABA ' " a i p B r a ira o r a o a ' o i p a r a u a b A b i u o a ' a j u a r a B ^ p u a s 'o^ -aqBa p a u p d a s A ' " b A u s b^ o r a o a b s i i u o s b u u A - ' s o í o sosa B § u a ; S E i j u a i r a asBABA ' a s i B q a - j b u i a p A o ^ i b u i o ; a p j o a b j p auiEBBH •BunBp b s o d b B§qqo b ¡ o u a n b a q a a ; s a i B j d a a B ¡ g »
- u a A O Í b i m j s t s u i « U O Z B J B [ j a p u a j d r a o D o p a n d o u anb s a o s b d p o i a ^ »
• o i J i n a o a n b 01 a s ojsa i o ^ u a A o t BI ^ llía a o p o ^ u o j a i A n j s o s a n b u p i a B S j a A u o a b^ o § a n [ o i i i j a j ara ' s o i q B j s n s a p o j u a i r a i A o r a p j o d ajua§ b ¡ b E i p u a j d r a o a ' B i d B ; B u n oraoa o p a o s jas ap J B s a d b a n b A o j u a r a n j j s u i n s j b u i o j b o i A p A a n b ' B j s i u q o i A ' a j s i j j oS^b Bja b s i j u o s ns z a A B ; s a a n b u n B ' o A a n u ap o i j u o c j
• s o j u a i r a p u a s s o ¡ B r a oSuaj o u *jpap sa ' o i b u i p b u ojvj; - u o z b j pajsn auaix»
• o p B A - l em oqaaq B q a^ o u s o i q 'nig aopo^v ' o ^ b u i ajqraoq u n opis jaqBq pajsn apand B a u n j s j »
a r u N a A n í t i v r a o x i a a a o d o a v z x a o u i ^ «visiAaa VAanM» aa Niianoá 8£
54 FrOLLETfN D E «NUEVA REVISTA»' AUTORIZADO POR EDITORIAL JUVENTUD 39
nos, de polvos de tocador y de agua de Florida. Un víolín y un piano estaban focando «Alas Blancas» como sacrificio a los adictos de Terp-sícore y Violeta, la primera cantante del Dorado Oeste, estaba sentada en ío alto de la plataforma de los músicos,, contemplando la inquieta multitud con sns ojos de color violeta, aunque sin ver gran cosa de lo que sucedía ante ella.
Había terminado el vals y las parejas se quedaron inmóviles en el centro de la sala, esperando, contra toda esperanza, que el pro-fesor y su compañero en música fuesen lo bas-tante bondadosos para repetir el baile. Hubo un momento de silencio y de pronto exclamó una voz:
«Modoc Robley acaba de hacer saltar la banca del faraón. Por consiguiente, los ciudadanos de Ballarat podrán beber dos, tres o cuatro rondas por cuenta de dicho Modoc Bil l .
Todos se volvieron hacía el que hablara de tal suerte, viendo que Modoc Bil l había abandonado el juego. Llevaba el sombrero lleno de monedas de oro de veinte dólares y lo sostenía con la mano izquierda, en tanto que con la derecha agitaba de un lado a otro, y para secar la tinta, un cheque recién extendido.
«El chino es mi amigo y un buen estudiante de la psicología del juego», continuó diciendo Modoc, «en tanto que este desgraciado Piute es mí mascota, y aunque sea una felonía venderle licor, acompañará al chino al bar y como todos los demás se tomará sus correspondientes copas de licor. Quien no apruebe mi conducta social puede abstenerse de beber conmigo, pero si hay quien no se contenta con eso, sino que, además, siente inclinación a manifestarme
cíón, señorita. Cuando haya usted logrado el éxito, puede escribirme aquí, dándome sus señas, y decirme cómo le va. Soy tan curioso que me gustar ía saberlo. Yo, de vez en cuando, y en el curso de mis andanzas, le mandaré una tarjeta postal. Y cuando sea usted prima doma quizás podrá volver a California a fin de dar un concierto en beneficio de un hombre indigno como yo, Pero no se preocupe de devolverme el dinero hasta que sea usted rica y pueda hacerlo con toda comodidad. Como he ganado estos veinte mil dólares al faraón, los perdería también en el juego, poco a poco. Ahora podrá usted llevar vida de muchacha decente y correcta, y no vuelva a acepiar empleos sin averiguar antes en que consisten. Adiós, señorita, y buena suerte.
Se alejaba ya de ella cuando la joven lo llamó,
«Dijo usted antes que es muy curioso. ¿No tiene curiosidad de conocer mi nombre?
«Ya lo conozco» contestó el. «Se llama usted Violeta. Con el mismo puede usted firmar sus cartas, porque si tiene otro no quiero saberlo. Tenga en cuenta que podría darse el caso de que un día, cuando ya sea usted célebre, yo recordase que la había conocido en...
Y, sin terminar la frase, Modoc Bill fué a reunirse con sus amigos en el bar.
Aquella misma noche Violeta preparó su marcha, pero antes cantó para Modoc Bill, que estaba junto al bar, entre el chino y el indio Pinte, y ante ellos había un cubo con botellas de champaña. La hora oficial de terminar el concierto de la joven y de la orquesta era la de las dos de la madrugada. En cuanto dieron, el
Illlllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll
flueyaTeliísla C O M A R C A L I L U S T R A D A
SE PUBLICA EN LOS PRIMEROS DÍAS DE CADA MES
Redacción y Administración: Tercia, 2 » Anttquera * Teléfono 126.
SUSCRIPCIÓN: AÑO, 3 PTAS. = ANUNCIOS: PRECIOS ECONÓMICOS-
Bño I - Niím. s : BoteQuera, mayo 1932 : Número suelto, 30 cts. iiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitiiMiiiiiiii^
Divagando,.. «No hay que hacer el mal para
conseguir un bien.» «El fin justifica los medios.» He aquí dos pensamientos antitéticos, principios de dos moralidades antagónicas, causantes tipos morales totalmente opuestos, que se disputan la posesión de la filosofía de la vida.
Prescindamos de los absurdos extremistas a o o 0 0 o o o o ™ ^
que cada uno puede llegar, apar tándose de su interpretación obvia y natural, y fijémonos sólo en las consecuencias normales de su interpretación sincera y leal.
El primer principio y la moralidad que establece fija un límite a la actividad humana en su desenvolvimiento; la dirige a un fin, pero acota los caminos señalando terrenos vedados, trazándole senderos a veces empinados por encrespados montes, a veces ásperos por pedregosas hondonadas..
Es la moralidad del hombre que todos calificamos de honrado por antonomasia; es el caballero, la dignidad personificada, que puede llevar siempre su cabeza alta y hacer frente con mirada serena a la calumnia infame, y menospreciar con desdén el juicio deleznable de las populacherías veleidosas.
Tiene su conciencia limpia y su trayectoria es clara y despejada, sin artificios ni engaños; la verdad es su norma y la sinceridad su característica; la mentira, la falsía y la traición no le vieron nunca en sus caminos; su caminar hacia el bien es por el camino real, decidido, sin dudas ni vacilaciones.
El segundo principio y la moralidad que origina no fija límites al campo; determinados los fines,
¡ancha es Castilla!; todos los medios son buenos si le sirven para alcanzarlos; sus tipos son muy frecuenten en la vida y sin duda los conocéis bien; claro que la gradación es amplísima. Desde el que os pasa la mano por la espalda y os clava el puñal cuando os entregáis confiados, hasta el que calificamos de muy vivo; ¡qué gama
llllllliilil
illllltlllll
la línea recta es a veces impracticable.
No los veréis frecuentar los caminos reales; sus sendas son las trochas. No les habléis de heroísmos; tratadles de conveniencias.
Son productos de una =00000000000 filosofía materialista;
° no tienen ideales; su o corazón es pequeño 0 raquítico a fuerza de § reconcentrarse en su 1 egoísmo; como el otro 0 era hijo del idealismo 1 noble y elevado que o ensancha el pecho con g sus aspiraciones gene-§ rosas.
f M. ELMIR
SANTÍSIMO CRISTO D E LA SALUD Y D E LAS AGUAS que en estos d ías primeros de Mayo recibe en la iglesia de San Juan las ofrendas del pueblo creyente de Antequera.
3 000 0000 00000 00 00 0
tan variada! Pero todos convienen en un denominador común: la deslealtad, la falsía, la falta de nobleza en sus procedimientos.
Para ellos ni la caballerosidad, ni la corrección tienen ese valor absoluto, categórico, del primer caso; les oiréis con frecuencia decir que el negocio es el negocio, que la realidad impone sacrificios, que
0 oooüooocíí»»(?oooo-ícrooí>oooooa©oooo o o 1 M de i Mor •o o o
En Gottinga (Alema-% nia) ha fallecido, a la % edad de ochenta y cua-1 tro años, Enrique Lan-l ge, que inventó la tarje-g ta postal ilustrada. Co-% mo todos los invento-» res, éste tuvo su precur-% sorj que fué Síephan, \ quien fué el que iniro-§ dujo en la correspon-° dencia la tarjeta postal, % tan útil para el comer» ° ció, pues economiza en | gran parte los gastos g de cartas, sobres y fran-o queo.
A Lange se le ocurrió _ | la idea de ilustrar la
oe.ooeo.oE tarjeta con fotografías de paisajes, personajes,
edificios, etc., y esta, al parecer, inocente ocurrencia dió lugar al desarrollo de una importantísima industria, que tuvo hace años un auge enorme, cuando se puso de moda la felicitación por medio de postales y los fabricantes crearon infinita variedad de modelos. Hoy, aunque en menos escala, la postal sigue siendo de uso corriente.
MAYO, 1932 n u i e v a r e v i s t a
N U E S T R A S V I S I T A S
EL DISPEnSARlO AdTIUEIIÉREO DEL HOSPITAL HABLANDO CON EL DR. AGUILA COLLANTES
E l doctor Aguila Collantes con el practicante señor Marín, en el Dispensario antivenéreo.
Con Pepe Aguila podía haber intentado una interviú política hace un año, cuando era el alma de la organización republicana en la localidad y prestó el inmenso servicio de forjar una mayoría que tfa librado a nuestra ciudad de las situaciones difíciles en que otras se encuentran por el p r e d o m i n i o en sus municipios de elementos avanzados ideológicamente. Su temperamento c ideas y una certera visión del porvenir que se le ofrecía a España, le indujeron a cooperar activamente en la organización de una fuerza política que estuviese pronta a encargarse del gobierno de la ciudad .al sobrevenir el cambio de régimen que se avecinaba, y tuvo que luchar con la idiosincracia local para llegar a ello.
Probablemente, esa conversación sería de su agrado todavía... aunque afirma estar retirado de la política; pero la ocasión pasó y aplazo el intento para cuando sea más oportuno conocer su siempre interesante opinión sobre el momento político, buscándole, en cambio, en el terreno profesional en que ha logrado crearse una justa reputación y distinciones tan señaladas como la de ser elegido por sus compañeros presidente de la Asociación provincial de Inspectores municipales de Sanidad, cargo que viene desempeñando desde hace algunos años.
* * *
Voy a buscarle en el Dispensario
antivencreo adscrito al Hospital de San Juan de Dios, y con esta visita inicio de paso la información que merece y pienso dedicar, por partes, a dicho centro benéfico, que por su capacidad y moderna instalación tan sólo es superado por sus similares de algunas poblaciones importantes, estando a su vez por encima de los de muchas capitales de provincia.
Este Dispensario, instalado en la parte trasera del Hospital, en lo que antes eran clases del Asilo del Capitán Moreno, está compuesto de una sala de espera, el despacho y la clínica, dotada ésta del material necesario, y las tres piezas de las mejores condiciones higiénicas.
Empiezo las preguntas, como es natural, por el orden cronológico.
—Este servicio—me dice el doctor Aguila Collantes—, empezó a prestarse aquí el año 1917, sólo para mujeres, y en un departamento en que hoy se halla el depósito de cadáveres, y ya en 1926 se amplió su fundón con el tratamiento de hombres también, beneficiándose con ello las clases trabajadoras. El local de que disponía no reunía las necesarias condiciones, y el año pasado, gracias a la cantidad que procedente de la consignación de la ex real casa se recibió en ésta para remediar el paro obrero, se obraron estas habitaciones, como ves. La consulta es tres días en semana: los martes, jueves y viernes, de ocho a nueve las mujeres y de nueve a diez los varones. Los miércoles se efectúan los análisis.
- ¿ . . . ? —Actualmente hay en tratamien
to doscientos cincuenta y cuatro individuos, entre hombres y mujeres; se ha puesto un promedio de dos mil inyecciones anuales y se hacen de cincuenta a sesenta análisis de sangre y productos patológicos, al mes Para conocer el historial clínico de cada enfermo, se ha adoptado el sistema de fichas, lo que permite saber al momento el curso de la dolencia, el tratamiento seguido y su resultado. Gracias a este servicio se ha logrado aminorar considerablemente en Antequera esa plaga de la Humanidad que son las enfermedades venéreas.
- b ? —El Dispensario dependía del
Ayuntamiento y en él he venido prestando servicio sin más retribución que la que me corresponde como médico reconocedor, hasta el año pasado, en que la Junta municipal de Sanidad me concedió una asignación por los trabajos en el Dispensario. Este, en virtud de disposiciones recientes, depende ya directamente del Estado. El servicio de reconocimiento lo efectuamos los señores Rosales y Acedo, y yo, auxiliados por el practicante señor Marín, y los análisis corren
Niñas huérfanas asiladas en San Juan de Dios. FOTOS, EMILIO,
n u e v a r e v i s t a MAYO, 1932
a cargo del Laboratorio municipal, cuyo personal lo componen el farmacéutico-director don Miguel Rodríguez, el médico don José de la Cámara y el ayudante señor Luque.
-¿ . . . ? —La Beneficencia municipal esta
dividida en seis distritos en la ciudad y tres en los anejos. El servicio de Tocología corre a cargo del doctor Acedo; el de Cirugía del Hospital, al del señor Rosales, y el de Radiología y Electroterapia, al mío; así como la dirección técnica de todos los servicios la lleva mi padre.
- ¿ . . ? —En breve se establecerán con
sultas gratis en el Hospital para todos los enfermos de la Beneficencia, con lo que podrán disfrutar de los más modernos métodos de exploración y tratamiento, repartiéndose el trabajo todos los titulares, y asimismo se establecerá una guardia permanente, turnándose los mismos médicos y los practicantes.
- ¿ . . ? —La única deficiencia que se
nota es el no poder aislar convenientemente a los enfermos, en el Hospital, necesitándose más salas, aún con el mismo número de camas que hay ahora, para tener por completo independientes la Medicina de la Cirugía, y que no se dé el caso, que hoy ocurre, de que los enfermos con supuración están juntos con los asépticos. Para ello podrían habilitarse las habitaciones que hoy tienen en uso las hermanas de la Caridad, pudiéndose éstas instalar, una vez que se reconstruyera—y cuya obra es necesario se emprenda cuanto antes—, en el ruinoso edificio que ocupaban las huérfanas. Con esta mejora quedará el Hospital de Antequera como uno de los más amplios y perfectos de España.
* * *
Termino la visita al Dispensario y recorro otros departamentos de este magnífico centro benéfico, que tienen a su cargo las beneméritas religiosas Hijas de la Caridad de San Vicente de Paúl. Pero no cabe en un solo artículo la descripción de todo el establecimiento, y por ello reservo para otra ocasión hablar de sus servicios hospitalarios, del moderno Laboratorio y de los adjuntos asilos de huérfanas y niños pobres.
JOSÉ MUÑOZ BURGOS
L a B o m b a PARA ZAPATOS
BARATOS
L U C E N A , 3 3
i i nañana de Hflavo... mananí la bella J
Mañana de Mayo... mañanita bella,
llena de promesas y presentimientos;
tienes un misterio que explicar no puedo...;
¡aunque sé sentirlo, aunque lo comprendol
Es de luz bellísima tu encendido cielo;
eres todo risa... ¡porque me sonríe
cuanto en t i yo veo! Bella mañanita...
eres, como estrella que en la noche obscura
de mis pensamientos, señalas mi ruta,
marcas mi camino do vagaba incierto;
y veo que eres como te comprendo;
¡llena de promesas, llena de esperanzas,
llena de alegrías, llena de recuerdos!
Yo sueño contigo y soñando velo...
porque me despiertas con el grato anhelo
de un día que nace lleno de misterios ..
Tú eres centinela de mi triste vida,
tú eres vocinglera... y al sentir tu acento,
lleno de ilusiones, yo salto del lecho,
y corro sin rumbo, porque el rumbo mío
me lo da el anhelo, y el anhelo mío...
¡es luz de tu cielo! Mañana purísima
de fulgor inmenso, de Sol que ilumina
mi pobre cerebro, de alegría infinita
que se mete dentro de este pecho mío . .
¡y lo tiene preso, con esas cadenas
de mis pensamientos! ¡Yo a ti te venero,
yo te rindo culto.. y te rindo afecto!
Mañana esplendente de un azul intenso;
de puros aromas .. de céfiro quedo...
de rimar de amores y rumor de besos...
que dice al oído que la primavera,
embriagó tu aliento, te eligió por reina;
¡y en t i todo canta, y en t i todo sueña...
y todo sonríe... y todo se alegra,
y todo es ventura, y no existe pena!
¡Que nunca se nuble, mañana serena,
tu cielo purísimo que me alienta y lleva
por esos senderos de, amor y venturas...
¡Que nunca se extinga tu esplendor inmenso
que ilumina el alma y le presta aliento!
¡Que tu Sol candente que todo lo abrasa,
que todo lo quema... caldee mi espíritu
para que no mueran esas ilusiones...
que al nacer contigo tienen el misterio
de tu luz primera.!
R. DE LA LINDE
Dn pniiHto m no debe abairiom Vieja es la aspiración de contar
en Antequera con una sala de espectáculos que reúna esas condiciones que, aparte de la atracción que pueda actuar en el escenario o la pantalla cinematográfica, hacen amable al espectador un lugar de reunión social y recreo educativo imprescindible en nuestro tiempo.
Recientemente pareció que iba a acometerse definitivamente la empresa de construir un buen teatro, y al efecto lleváronse a cabo reuniones previas de las- que salió una comisión de señores que empezaron su tarea llenos del mayor entusiasmo, planeando la constitución de una sociedad anónima y consiguiendo de la Corporación municipal la cesión de un terreno edificable, completamente gratuita.
Mas la fatalidad parece estar en contra de esta aspiración de nuestra ciudad, por cuanto circunstancias imprevistas han desviado por otro cauce la ayuda pecuniaria de la clase adinerada, y el proyecto ha quedado en suspenso una vez más...
Sin embargo, abrigamos la esperanza de que, bien orientada en esta ocasión la forma de llevar a término la empresa, que aunque no prometa pingüe negocio, garantiza la defensa del capital que en ella se invierta; unido el interés de los gestores con el deseo del pueblo, y más aun de las más significadas familias ¿e la localidad, de tener un teatro-cine cómodo y distinguido donde pasar agradablemente las veladas, y siendo además la construcción de ese edificio una obra que remediaría durante unos meses la crisis de trabajo del ramo de al-bañilería; abrigatnos la esperanza, repetimos, de que no se abandonará la idea y que haciendo un esfuerzo quienes deben y pueden, se conseguirá al fin, en plazo no lejano, dotar a nuestra ciudad de tan necesaria mejora.
ooooooooooooooooooooo»oooooo 3 4 0 O O O O 0 0 0 0 O 0 C
Se venden los clichés publicados en esta revista y en "Anteqnera por su
Amor, , . También se venden las pruebas fo tográf icas .
MAYO, 1932 n u e v a v i
NUESTRAS INFORMACIONES
LA COíiSTRUCClOll Eli AIITEQUERA
Es la nuestra una población que puede ufanarse de poseer hermosos ejemplares de arquitectura civil antigua, de que son muestra magnífica algunas casas señoriales que se conservan más o menos reformadas. Pero, rota esa tradición, que, por otra parte, sólo era mantenida por la clase aristocrática, la rutina, la economía y el mal gusto imperaron durante muchos lustros y,por desgracia,siguen subsistiendo en general en esta faceta de la vida local que tanto afecta al aspecto urbano como a la comodidad y a la higiene del mismo vecindario.
Sin embargo, de no muchos años a esta parte, la construcción va entrando en la corriente del progreso, cómo era lógico, y aunque sin la celeridad que deseáramos, vanse reformando los edificios antiguos y levantándose otros nuevos que al propio tiempo que dan un aire más moderno a las vías públicas, satisfacen interiormente las necesidades que la vida moderna reclama. Hoy ya, no pocos habitantes de Antequera disfrutan de viviendas cuyas piezas no son aquellas habitaciones descomunales, pero sombrías y húmedas de los caserones antiguos, con pocos y pequeños claros al exterior, sino soleadas y ventiladas, bien distribuidas y con cuartos de aseo e higiene, a cuya mejora ha contribuido la reforma del alcantarillado y la mejora del abastecimiento de aguas. Y los establecimientos públicos de comercio, cafés, bares, etc., ofrecen hoy día aspecto alegre y cuantas comodidades puedan exigirse, comparables a los de cualquier capital importante.'
Recientísimamente, y este es el tem^ que nos mueve a hacer esta información, se ha efectuado una obra que con ser de reforma y adaptación de un antiguo edificio, significa una nueva mejora urbana de que podemos ufanarnos como antequeranos.
Se trata del nuevo local a que ha trasladado sus oficinas la sucursal en ésta del Banco Hispano Americano. Exteriormente no ha habido que tocar a la bellísima fachada renacentista, que poseía la casa, construida en el» año 1636, y sólo una sobria y artística cancela de hierro, forjada en los talleres de don Manuel de Luna, le ha sido adaptada a su puerta central. Sendas ventanas a los lados de esta puerta, amplio balcón y cierros en el primer piso y pequeñas ventanas en el segundo, con sus frontones típicos, completan la fachada.
Las expresadas obras de adaptación han sido planeadas por el arquitecto, municipal don Francisco
Detalle de1 patio central del Banco Hispano Americano
FOTO. EMILIO.
Espinosa Pérez y llevadas a cabo por el perito aparejador don Juan Burgos Fernández, como contratista constructor. Este estimado amigo nos ha servido de guía en nuestra información, dándonos detalles de las obras efectuadas, que han consistido en la consolidación de todos los elementos constructivos del inmueble.
Penetramos en el zaguán, sobriamente decorado con zócalo de mármol, que por breve escalinata, terminada en un moderno cancel de cristalería biselada, da acceso al vestíbulo, al cual se abre una puerta de la Dirección y la entrada al patio central destinado a operaciones con el público. Este patio, que reproduce parcialmente la adjunta «foto», está circundado en tres de sus lados por el amplio mostrador, de fina caoba y cristales biselados, en los que se abren las ventanillas de despacho, y correspondientes puertas. Las galerías del patio se apoyan sobre gruesas columnas de mármol, cuyas zapatas soportan los emplanchados, revestidos de un friso decorativo, estilo renacimiento italiano. Un techo de vidriería artística, decora e ilumina el patio.
A la derecha, conforme entramos a éste, está el antedespacho que comunica con la oficina reservada al director del establecimiento; tanto una pieza como otra, tienen sencillo y cómodo mobiliario moderno, y el despacho se decora
además con bello zócalo de talla. A la izquierda encontramos los de-pa r t amen tos de contabi l i dad, cartera e i n s p e c c i ó n y d e m á s distribuciones que capacitan a las oficinas generales para su mejor servicio, siendo de resaltar la buena i l u m i n a c i ó n natural, la vent i l a c i ó n y la calefacción de que se les ha dotado.
A l fondo del patio una arcada de tres vanos rompe la línea de los corredores, dando paso el arco central a hermosa escalera de mármol. E l arco de la derecha comunica el despacho del cajero con la Caja principal del establecimiento, para la cual se ha
construido una cámara blindada, con gruesos muros de hormigón armado, que la ponen a cubierto de fuegos, perforaciones y cualquier otro peligro.
A l fondo de la planta baja se han establecido el economato y el archivo, garantizados contra la humedad y el fuego, y departamentos accesorios, cuartos de aseo, etc. La vivienda, en el piso principal, consta de amplios dormitorios, comedor, cocina, etc., todo con las comodidades necesarias y solerías de mosaicos.
Por último, en la parte posterior de la finca y junto al jardín, se han construido lavaderos y accesorias y un edificio de nueva planta, para vivienda del conserje, con fachada a la calle de San Bartolomé, de obra más modesta, pero no menos sólida e higiénica que la del edificio principal.
Como ya hemos dicho, los planos de esta adaptación, hechos por el arquitecto señor Espinosa, han sido llevados a la práctica por el señor Burgos con todo el escrúpulo que caracteriza al competente contratista, que desde el año 1912, en que adquirió el título de perito aparejador, tiene efectuadas en nuestra ciudad y otras próximas veintitantas obras de nueva planta y más de un centenar de adaptaciones de edificios,—muchos de cuyos planos han sido trazados por él,—e infinidad de otras obras de
l j o v a r e v i s t a MAYO, 193Í
reforma, todas las cuales, por el tiempo que llevan ejecutadas, son muestras patentes de su celo y seriedad en cuantos trabajos se le encomiendan. Actualmente tiene a su cargo las obras de adaptación del cuartel que se destina a la Guardia civily varias obras particulares.
Terminamos esta información sobre una obra que al honrar a la industria del ramo de construcción local, incluidos obreros y proveedores de materiales, honra a Antequera, felicitando al expresado contratista por haber sido el encargado de ejecutarla, depositando en él la entidad propietaria una confianza que por todos conceptos merece.
ooooooooooooooooaooQOooeoooooooooooooooooooooooo
DESDE AMÉRICA
El "mimm" de la m iM Vamos a hablar de la mujer.
Y vamos a hablar bien. Yo hablo siempre bien de las mujeres y casi siempre mal de los hombres. Y es que a los hombres los juzgo a través de mí mismo.
Hablemos de la mujer y hable-Uios de ella en el más interesante de sus aspectos: su modernismo.
Masculinidad y excesiva feminidad son los dos extremos a los que dirige todos sus esfuerzos la mujer moderna. Los persigue pór el camino de la independencia y de la educación adecuada a esta libertad, de tal manera que puede discutir libremente con los hombres, y, por otra parte, apoyarse en su eterna astucia femenina para triunfar de ese modo sobre aquéllos. No hace muchos años, el ver a una mujer manejando un automóvil llamaba la atención de tal manera que se agrupaban los que la veían para contemplarla. jY con qué tranquilidad conducen hoy día las mujeres sus coches por las calles! Hoy sacan todas con absoluta tranquilidad en los cafés y, si se presenta, en plena calle, cajas con polvos y lápiz «rouge» de sus carteras, y ejecutan los arreglos necesarios para su embellecimiento. Fuman cigarrillos como si estuvieran acostumbradas desde los tiempos primitivos. ¡Y cuánto tiempo hace que se ve a las mujeres libremente en los cafés, sin considerarlo por eso como indecencia. A l principio de la evolución de la mujer en este sentido, los hombres no ponían muy buena cara ante estos cambios que se operaban en el llamado «sexo débil»; pero tanto insistió la mujer en este sentido y tanto se generalizaron estas costumbres, que los hombres no tuvimos más remedio que ceder. Merece especial mención lo que la mujer progresó en los trabajos, tanto manuales como intelectuales, así como también en el deporte. Nos causaba risa y novedad la primera mujer médico, den
tista, abogado. En la familia y en la sociedad fué motivo de largas discusiones; no nos acostumbrábamos a la idea de que una mujer pudiera ocupar estos cargos, Pero, probemos a reírnos hoy, que vemos cómo la mujer escala esos puestos y otros mayores, desempeñándolos como cualquier hombre y sobrepasando a algunos. Todavía uo podemos decir que han alcanzado su completo desarrollo. ¿Cómo será la mujer dentro de treinta años o de diez? Ahora bien, el espíritu de la mujer es ilimitado y no se puede deducir en consecuencia.
Quizás se apodere de la vida de la calle y al hombre lo sepulte en el rincón más apartado del hogar.
Tal vez hagan las tareas más pesadas, mientras que los hombres se harán perezosos, cuidarán a los niños, cocinarán, saldrán a pescar, servirán el té y leerán novelas.
Las mujeres hasta harán de policías, de agentes de tráfico y, en una palabra, r e p e t i r e m o s esa frase vulgar: será el mundo al revés.
¿Qué habrá que pensar ante todo esto? Esperemos los resultados; quizás no sobrepase esto de simples vulgares fantasías. Quizás no haya cambiado nada...
JOSÉ DEBEZA ALVAREZ
Montevideo, Febrero, 1932.
El I - i
DOOOOOOOOO
Si Y. piensa adquirir un tenga en cuenta que m á s importante que la e lección de marca es asegurar un buen servicio técnico para el receptor que se compre. Esta casa, especializada en radio desde 1923 ofrece a su clientela ventajas que ninguna otra puede
n i aun igualar.
Suministra los MEJORES receptores existentes.
Ofrece facilidades de pago para adquirirlos.
P r e s t a con g a r a n t í a ef icaz. Cuenta con stok de válvulas y
accesorios. Repara en ANTEQUERA cualquier receptor averiado, entregando mientras tanto otro para
su utilización. Pone gratuitamente a disposición de su clientela sus conocimientos técnicos, avalados por la experiencia de 9 años de prác t icas . Ofrece un servicio de radiodifusión muy completo, para lo cual instala actualmente una potente
estación emisora. Y a pesar de ello otorga PRECIOS MAS REDUCIDOS, presta M A Y O RES GARANTÍAS y ofrece MAS AMPLIAS CONDICIONES de pa
go que ninguna otra casa.
JOUlíl RUIZ WM •:• ADiepra
oooooooooo
Y EL BJlitO i W O DE EDIFICACi
Ha sido aceptada la presidencia de la importante Sociedad Cooperativa «Banco Hispano de Edificación» por el ilustre hombre público don Alejandro Lerroux, cuyo prestigioso nombre viene a aumentar la lista de personalidades que figuran ranto en los cargos honorarios y efectivos de dicho Banco cuanto en sus listas de asociados.
Con tal motivo ha sido dirigido al señor Lerroux un telegrama de agradecimiento por el agente administrativo don Jacinto García, en nombre de los socios del Banco Hispano de Edificación en Antequera, Archidona y pueblos de sus distritos.
DOJOOOOOOOOO
jjllllItlIllllillllllllllillllllilllllllllllllllllllliltlIlillllllljL
iiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniF 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0
c I N T A S para mác(ui-na de e/cribir MARCA
KORES de inmejorable
calidad.
E l " E L SIGLO 11" vSSmSmm
MAYO, 1932 l j € í v ¿a r e v i s t a
Alondra de los ual les MONÓLOGO EN VERSO
POR
NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR
E S C E N A Ú N I C A
Decoración de campo. E n el fondo se verán los. carromatos de la caravana de húngaros. A disponerse de personal y trajes, podrá verse en el fondo el improvisado aduar de esta caravana. Elba tendrá en la mano un pandero adornado de cintas de
colores.
Murió ya mi protector, aquel hombre, cuya vida, pasó a mi existencia unida como un amor a otro amor. ¿Quién soy? No lo sé. Mi historia es una historia olvidada, una página borrada que no ha dejado memoria. Con extraña caravana de húngaros , siempre he vivido, a ellos sólo he conocido desde mi edad más temprana. En mis noches de desvelo surge un recuerdo en mi mente, y diviso de repente otros campos y otro cíelo, Esa ilusión, me consuela y en sus alas aparece, una cuna que me mece y una mujer, que me vela. Cuando más soñando estoy, huye esa luz del pasado, queda el recuerdo borrado ' y me miro como soy.
(Se levanta)
Alegran mis soledades los ecos de mi garganta, |soy avecilla que cania por campos y por ciudades! Entre cerco de curiosos limosna pido y espero,, arrancando a mi pandero sus ecos m á s cadenciosos. Y gracias a mí semblante, ya que no a mi babilídády no ía l ta la caridad para la mendiga errante. Alondra de raudo vuelo, por doquier mis alas van, nido los prados me dan y su dosel me da el cielo. Libre disfruto la vida y me siento renacer, ante el hermoso placer de mi libertad querida. Sólo una sombra,, un dolor, hoy turba m i dulce calmar ¡perdí parte de mi alma al perder mi protector! iMi protectorl Nunca olvido a mi dulce compañero, siempre en quererme el primero y siempre mi preferido. Cuando alguno me ofendía le castigaba su mano,, ífué para mi más que hermano-, fué mi padre, fué mi guíal Por él fui la soberana, de todos la preferida y hasta la reina escogida de la alegre caravana. Cuando en mis brazos mur ió , con esfuerzo extraordinario, descolgó este relicario de su cuello y me l o d i ó . Sus labios acercó a mí y me dijo:.—Este tesoro,.. sin ser de plata, n i oro, es un caudal para t i — Algo m á s quiso expresar pero en aquella ocasión su labio y su corazón dejaron de palpitar.
P R I M E R C O N C U R S O D E B E L L E Z A I N F A N T I L
Pepito Carrasco Mantilla. Garlitos Carrasco Mantilla. 6 años. Fotos. Morente. 5 años .
Continúa abierto este concurso, rogando que los retratos se nos entreguen antes del día 20 del corriente mes y advirtiendo, una vez más, que la inserción será completamente gratuita para los suscriptores de esta revista que tengan abonados sus recibos. A ruegos de algunos de ellos prescindimos de fijar la edad de cuatro a ocho años para poder concurrir al concurso, y en su consecuencia admitiremos fotografías de niños sea cual fuere su edad. Los retratos preferibles serán de busto o cabeza y fondo claro, como los que encabezan estas líneas.
Los papás que además del retrato que insertamos gratuitamente quieran publicar algún otro, habrán de abonar 3 pesetas por el gasto del cliché.
ooooooooooooo*«c o
Entre dudas me confundo y a un martirio rae someto por aclarar el secreto que rae indicó el moribundo.
(Examinando el medallón)
Tendrá un resorte quizá para abrirse ., no... ¡no hay modo!
" y no obstante aquí está todo • el misterio... ¿qué se rá? . . no puedo, no doy con él ¿más qué es esto? ¿qué hay aquí? cede... con más fuerza... así...
(Abre el relicario)
¿qué es lo que guarda? ¡un papel! No tengo valor, el miedo de mi cuerpo se apodera... ¿qué secreto aquí escribiera ese hombre?... No sé... No puedo sostenerme., Intenso frío rae hace temblar... ¿qué dirá? ¿qué secreto se hal lará en este papel, Dios mío?
(Empieza a leer con visible emoción <¡ue irá en aumento)
«Elba, dame tu perdón, si infame, más que discreto, te he reservado un secreto que importa a mi salvación. De Enero cierta mañana , usando un traidor ardid, en los campos de Madrid te robó la caravana. Si tanto tiempo oculté este secreto, Elba raía, es que perderte temía y por eso me callé. Un nombre ilustre, esplendente, toda tu familia ostenta, que es tu madre la opulenta marquesa de Benavente. Ahí tienes mi confesión.
dejé escrita la verdad y ahora imploro tu piedad, no me nieges tu perdón.» ¡Yo marquesa! ¿No es un sueño que ha forjado una locura? ¿Formó en mí la calentura tan incomprensible empeño? No, mis ojos lo leyeron, aquí lo dice este escrito, y se denuncia el delito que esas gentes cometieron. No es que deliro, evidente es como la luz del día: ¡no se miente en la agonía! ¡un moribundo no miente! Me elevo a mayor espacio, vuelvo a nuevos horizontes y mis valles y rais montes dejo por rico palacio. Ya no sueño si otra vez miro la cuna dorada y una madre idolatrada, recuerdos de mi niñez. Me veré entre poderosos, de ricos trajes vestida, de los hombres preferida y cercada de envidiosos. Pero esa felicidad que le espera a mi existencia, robará mi independencia y mi dulce libertad. ¿Mas qué es esto? ¿Lloro? ¡Sí! ¡Una lágrima... Dios mío! ¡Es el triste adiós que envío a esta vida en que crecí! Ya la alondra, enamorada de su errante y libre vida, ha de cantar recluida dentro de jaula dorada. Será triste mi canción, mi vuelo no hal lará espacio, que al fin jaula es un palacio, y al fin la jaula es prisión,
TELON
n u e v a v i MAYO, 1932
D E L M A R R U E C O S
P I N T O R E S C O
La zona del Protectorado español ofrece aspectos del m á s sorprendente pintoresquismo por los tipos y costumbres de sus habitantes.. He aquí un célebre moro fumador de opio, en Ketama,
la Suiza marroquí, .
i!;;¡íCii:;;;ii;;;:ii;::!icc
DE LA VIDA AFRICANA
Los africaitas iisnlares Va culminando en positivas rea
lidades, la aspiración ha tiempo sentida por los Centros Comerciales. Hispano-Marroquíes de celebrar el quinto Congreso Africanista.
Aceptada la presidencia honoraria de dicho Congreso por los Excmos. Sres. Presidentes de la República y del Consejo de Ministros, y Excmos. Sres. Ministros de Instrucción Pública y Bellas Artes, y de Agricultura, Industria y Comercio, la Comisión ejecutiva de dicho Congreso con la Comisión organizadora nombrada al efecto, trabaja con gran intensidad en la preparación de temas que habrán de desarrollarse, todos ellos de una utilidad grande para los intereses españoles en Africa, y sobre todo en nuestra zona de Protectorado.
Forman parte de esa Comisión organizadora, hombres prestigiosos en el mundo de las ciencias, de las letras, de la política, de la industria y del comercio español, y muchos de ellos significados por sus estudios sobre Marruecos, y esos nombres prestigiosos y esas variadas actividades profesionales, son una garantía del provechoso éxito que habrá de tener ese Congreso.
También y por iniciativa y gestión de los centros comerciales Hispano-Marroquíes, se ha constituido un «Grupo Parlamentario Africanista» que representa una nueva esperanza, de que los asuntos de Marruecos habrán de ser estudiados y resueltos en las Cortes, de una manera clara y concienzuda, sin intereses particularísimos de fracciones de partidos, pues de ese grupo forman parte diputados de todos los sectores de la Cámara, y es de presumir que ya llegado el
momento de ponerse sobre el tapete el complejo y arduo problema, creemos que sólo el supremo interés patrio habrá de sobresalir en las resoluciones.
Los intereses de España en Afr i ca, que tan íntimamente ligados están a sus propios intereses comerciales, industriales y agrícolas, tendrán, pues, en la Cámara un grupo de diputados que, especializados en las cuestiones africanas, habrán de orientar los debates, habrán de encauzar las cuestiones, y habrán, necesariamente, de obtener una nueva y positiva legislación que llene el vacío hasta ahora sentido en nuestra organización colonista marroquí .
Los españoles que a este lado del Estrecho sirven a España en sus variadas actividades, que en muchas ocasiones han abierto el pecho a la esperanza, vuelven a concebirla con la actuación de ese «Grupo Parlamentario Africanista», al que habrán de ayudar mucho en su gestión las enseñanzas que se desprendan del quinto Congreso Africanista, que habrá de celebrarse bajo la égida de los Centros Comerciales Hispano-Marroquíes, única organización que con tenacidad plausible ha venido luchando año tras año por los intereses de España en Africa.
MARIANO B. ARAGONÉS
Melilla, Abr i l 1932.
, U . - Barulona
NOVEDADES MAYO
A d á n y algunas Evas, por Concordia Merrel (Rosa ndm. 201J . . 1,50.
La jaula dorada, por Berta Ruck. (Rosa núm. E251) 2,—.
E l abolengo, por Jacques Grand-champs. (Rosa núm. 202) . 1,50.
Las tres obras encuadernadas en un solo volumen, 8.—
La ú l t i m a senda, por Zane Grey. (C. O. M. núm. 3534). . . 3,90.
Mistc«ío, por H . Conway. (Número PE 12) 2 —
Soldados del infor tunio , por P. C. Wren. {Colección Novelas Modernas núm. 647) 5,50,
REIMPRESIONES
Ello , por Elinor Glyn. (Nov. Edi ta j iú-meroNlS 5,50f
El parque de los pá j a ros azules, por C. Eoley. (Rosanúrn .23) . . 1,50.
La s o ñ a d a aventura, por Edith War-ton. (Rosa núm. 29) . . . 1,50.
iol i í mi mi» mus, cebada, maíz y toda cíate de cebos
para ganados
FÁBRICA DE HARINAS Y PANIFICACIÓN O E
E D U A R D O O R O Z C O Calzada, 16 - Antequera
Ó INI C H E C A R A L - M A A r s J T E Q U E R A
Fábrica de Hilados y lelídos de laoa T e l é f o r - i o s : o f i c i n a i - i L j m . & ; f á b r i c a I-ILJI-T-I. 7"7
MAYO. 1932 n u e v ^ r e v i s t a
Trai ic íoies umnnm EL NAZflREl O DE Lñ CALLE NUEVA
POR
VICTORiNA 5ÁENZ ü t TEJADA (CONTINUACIÓN.)
Le hab lan de amorrse lo muestran Cual deidad brillante y rica, E ignora que la hojarasca Y el oropel le atavían,
Y que un soplo de inconstancia De sus adornos la priva, Descubriendo un esqueleto Repugnante a nuestra vista.
Le hablan de ventura inmensa, Y no sabe que la dicha Sólo existe en las virtudes, Y en la conciencia tranquila.
No sabe que las pasiones Placer de un momento brindan, Y. luego en mares de llanto El corazón se liquida.
[Pobre inocente hermosura Cuyo corazón palpita Con impresión, que no halaga Aunque no sabe rendirla!
Quiere alzar cual otras veces A Dios su plegaria pía; • Quiere gustar las dulzuras De un alma contemplativa;
Mas en éxtasis sagrado No ve con lumbre divina Nuestros augustos misterios. Ni ya su Dios la acaricia;
Porque de negros vapores Alzase sombra maligna. Que su horizonte oscurece Y de las luces la priva:
Y aquel vapor se condensa, Tomando sombras precisas, Y un hombre hermoso y amante Su absorta mente divisa.
Su voluntad le rechaza Por su pureza instintiva; Mas glorias y amor le ofrece, Y a él su corazón se inclina.
¿Pobre hermosura! La Virgen, Que es foco de luz divina, Y siempre fuera el objeto De su ternura sencilla.
La dé luminoso rayo Para que el abismo mida, Do la seducción infame Desoeñarla solicita.
VI .
Es media noche: los astros Como un paño funeral, Encubiertos con un velo de negras nubes están.
Ninguna estrella se atreve A romper la oscuridad, Que hacen más aterradora Los silvos del huracán.
Una lluvia espesa y fría De monótono compás Armoniza con los vientos. Que hacen la tierra temblar.
Solitarias de Antequera Las anchas calles están, Y el silencio del sepulcro Reina en toda la ciudad.
¿Quién osará en esta noche Por ellas atravesar, Cuando amenazan los cielos
TTíayot S A S T R E
*9 Pone en conodmien= • • * e í o e 511 ^í ingiuiba ' • « • c l i e n t e l a y público en
"•general, que f^abienbo bejabo 6e prestar sus scruicTOS como maes= tro coríabor, en la sección 6e sastrería 6e casa 6e Hojas, le» es muy grato ofre=»^»# cedes una nuer>a*J«« Sastrería en la calle • J
(Dvclav v C i b , 2 b a j o s bel í ) o í e I ( C o l ó n
Horrísona tempestad? ¿Quien? miradlo: ese fantasma
Que con paso desigual Se distingue entre las sombras Junto a un convento vagar.
¿Es de un triste condenada El espíritu quizás. Que su salvación pretende En el convento encontrar?
¿O es el rey de las tinieblas. El malicioso Satán, Que de las Cándidas vírgenes Quiere el sueño perturbar?
No, que es Don Luis, a quien Con intento criminal (muestran El chambergo y ferreruelo Con que recata su faz.
A su cintura ceñida Penetrante daga va, Y el ferreruelo no alcanza Su espada bien a ocultar.
Ya exaltado se pasea, Ya se para en el umbral De humilde casa, si escucha Sus espuelas resonar.
En los muros del convento Clavada su vista está. Cual si quisiese con ella Su elevación calcular.
En el reloj del castillo Pausadas las doce dan, Y el caballero las cuenta Con señales de ansiedad.
Luego poniendo una escala. Comienza con planta audaz A subir, y en breve, logra El alto muro escalar.
Da con precaución tres golpes De su llegada señal; Mas obtiene por respuesta De los vientos el bramar.
Para repetir la seña Otra vez los golpes da, Y sólo escucha en el cielo Recia tormenta rodar.
Otra vez repite en vano; Pierde la prudencia ya: Furioso crispa los puños De amenaza en ademán.
Porque esta noche soñaba Risueña felicidad. Consiguiendo de la monja El poderse apoderar.
Que la infame seductora Le hizo promesa formal De, engañando a la inocente, Hacerla al jardín bajar.
(CONTINUARÁ.)
O P E R A C I O N E S Q U E R E A L I Z A : IMPOSICIONES.—Se admiten desde una peseta en adelante, abonando el 4 por 100 de interés
anual que se capitaliza en 31 de Diciembre de cada año. REINTEGROS—Pueden efectuarse todos los días de oficina. PRÉSTAMOS CON GARANTÍA PERSONAL.— Has a 100 pesetas devengan el interés de
4'80 por 100 anual, y desde 101 en adelante, el 6 por 100. PRÉSTAMOS CON GARANTÍA HIPOTECARIA.—Devengan el interés del 6 por 100 anual,
estando exceptuadas estas operaciones de los impuestos de Derechos reales y utilidades. HUCHAS.—Muy prácticas para ahorrar cualquier cantidad por insignificante que sea. Se
facilitan gratuitamente a los imponentes que tengan en su libreta, por lo menos, un saldo de doce pesetas.
HOüSS D[ OFinij i : loios los Olas miñln, de 1 a 2 di! la tarde; los domlops, de i a 3.
m u e v a r e v i s t a MAYO, 1932
O o o 0 0 0 o o o o o o o 0 0 o o o o o o 0 0 0 o o » o o o o € ) 0 » » o o o o 0 0 0 o o o 0 » < ' o 0 0 0 o o o 0 < ' o o 0 0 0 o o o o o o 0 ( ^ 0 o o o o o o o 0 0 o o o o o o 0 ( ^ 0 o o o o o o 0 0 0 0 0 0
H O G A R Y M O D A O o o 0 0 0 o o o o o o 0 ® 0 o o o o o o 0 0 0 o o o o o o 0 ^ ) 0 o o o o o o 0 0 0 o o o 0 c > 0 0 0 ( ^ 0 o o o 0 o o « > 0 0 0 o o o o o o 0 ^ ) 0 o o o o o o o 0 0 o o o o o e 0 ( ^ 0 o o o « o o 0 0 0 o < > < >
LA MODA PRACTICA La moda es cada vez más sencilla y
más práctica. La mujer que en estos momentos de dificultades financieras ostentara vestidos de excesivo lujo, «toilettes» demasiado ricas, demostraría sólo con eso falta de mesura y de tacto. Los modistos pueden deplorar este estado de cosas; pero consuélense pensando—¡qué remedio les queda y nos queda a todos!—que se trata de una situación pasajera, que no podrá durar eternamente. Por otra parte, ellos tienen la suficiente imaginación y bastante buen gusto para crear una moda sencilla y linda sin tener que echar mano al lujo inútil de los tejidos y otros materiales de precios inaccesibles.
La moda sufre de manera terminante las consecuencias de la crisis. Algunos privilegiados, aunque perjudicados antes que otros en su situación económica, pueden permitirse todavía el lujo de un ropero bien equipado; pero la mayor parte de nosotras, aun las más elegantes, nos imponemos la necesidad de restricciones en este capítulo, orientando nuestra elección hacia la sencillez, no reñida ni mucho menos con el buen gusto.
Sin que podamos predecir.de manera terminante lo que será la moda próxima, nos es dable aventurar que traerá consigo el triunfo del traje sastre. Sobrio de línea, acompañado de una blusa blanca o impresa e infinitamente práctica, reúne las mayores probabilidades de conquistar y retener la boga.
La chaqueta del «tailleur» clásico, que exige un corte impecable y una confección extremadamente cuidada, es de difícil ejecución casera. No ocurre lo mismo en lo que se refiere a los «tailleurs» fantasía para las horas de la mañana o las prácticas deportivas. La ejecución de éstos, aunque exigiendo muchísimo gusto, está al alcance de todas las mujeres hábiles que posean algunos conocimientos técnicos de costura.
OOOOOOOOOOOQ DOOQ «OOOOOC
Rogamos a los suscriptores de fuera el envío de su abono en sellos de correo o por g i ro postal, avisando su remesa, pues hemos recibido algunos giros que no sabemos de quiénes proceden.
Bonito 6tbujo para cojinef
Cu¡5a5o5 de las alhajas Se cuidan las alhajas de oro jabo
nándolas con agua tibia y frotándolas después con un paño usado o una piel de camello.
También se limpian así las alhajas y las piedras preciosas.
Las piedras serán frotadas a menudo con la piel; luego cepilladas a menudo con un cepillo de pelo muy largo y suave, para no desgastarlas.
Para las sortijas, brazaletes, cadenas, etc., frotadlas con un paño bien seco.
Las alhajas de plata y platino se quedarán muy bien con agua tibia, donde se haya echado un poco de polvo de blanco de Kspaña.
Los diamantes se cepillan y se frotan con la piel Las perlas con la piel únicamente.
Las alhajas de acero se limpian con aceite y blanco de España.
Un buen consejo para el cuidado de vuestras alhajas: no las coloquéis nunca sin haberlas secado bien y frotado con piel de gamuza.
•Las viejas alhajas de oro y de plata oxidada se pondrán bonitas si las ha
céis cocer en un agua que contenga amoníaco.
No limpiéis vuestras alhajas con pasta de limpiar metales; las estropearéis para siempre y sería un gusto que os costaría caro. Tened un cepillo bien fino, de cerdas bastante resistentes, para cepillar vuestras alhajas cinceladas y frotadlas sobre un paño suave.
ooooooooooooooooocooooeoooooooococoooooooo
Distinción en ci calzado En el calzado se revela el buen gusto
y la distinción de la mujer.Es un detalle que es preciso atender y cuidar con
la misma solicitud y esmero que el resto de la indumentaria. En lincas generales, la moda actual exige que el calzado sea sencillo, y con excepción de los destinados a las fiestas, antes que nada, se busca en ellos la comodidad.
Para las fiestas se continúan llevando los zapatos y escarpines de satén y de gamuza.
En cuanto al calzado de la calle, particularmente el destinado para las mañanas , se usa de becerro, de colores apropiados a los vestidos. Unos con correas y muy sencillos adornos en las punteras; otros apropiados para aquellas señoii tas que prefieren los escarpines, en los que la nota original la constituye la hebilla de cuero, bastante ancha.
En lo que a variedades de modelos se refiere, es conveniente hacer constar que cada día, para satisfacer la demanda, los fabricantes los ponen en venta a cual más variado y hasta anacrónico. Pero, como hemos dicho más arriba, en el calzado se revela la distinción y el buen gusto.
E L B A R A T O Gran surtido en juguetes y artículos
para regalo.—Perfumería. Medias, calcetines, camisas, corba
tas, cuellos, tiras bordadas, etc.
J O S E m O V A N O H I D A L G O S A N P E D R O . 16 • L U C E N A, 7 Y 9
Sociedad %mm n F A B R I C A C I Ó N D E
A Z U C A R D E R E M O L A C H A Y P U L P A D E S E C A D A
MAYO, 1 9 3 2 n u e v a r e v i s t a
oooOOooooooO(^OooooooOOOo<>'ooo0^50*900000 0 00000000^@<->0000000000»o|'oooO^^Ooo©ooooOOooooooO@Ooooooo000000
PARA CHICOS Y GRANDES ooo000000^0^(^OoooooooOOooooooO©OoooooooOOoo°0OM^(^Oooo0000OOOooo«>ooO@OoooooooOOo6ooo90(^Oooo»ee000000
MITOLOGIA 08111Y SOIMIIt Juno .—Fué esta diosa hija de Satur
no y Rhea, y por consiguiente hermana de Júpiter, a qaien cautivó con su hermosura, obligándole a casarse. Su vida puede decirse que está reducida a espiar a su esposo y a reconciliarse luego con él, a luchar con sus rivales y a castigarlas cruelmente. Es Juno el emblema de la virtud acre de la mujer casta y no amable.
Argos, el de los cíen ojos, alegórica imagen de los celos, fué su favorito; dióle muerte Mercurio, y la diosa convirtiólo en pavo real, colocando en su cola los ojos, y conservándole constantemente a su lado, como se ve en cuantas pinturas y relieves la representan.
Ceres.—Se la considera la diosa de la abundancia, atribuyéndole la invención de la Agricultura, particularmente el cultivo de los granos, por lo que se la representa coronada de espigas.
Latona.—Es la primitiva significación de la luna, y por esto la confunden con Diana, su hija. De sus amores con Júpiter nacieron Diana y el amado Apolo y por ello fué cruelmente perseguida por Juno. Latona fué Inmortalizada por Júpiter y adorada como diosa terrible y sañuda con sus enemigos.
Apolo.—Fué este dios heredero de la hermosura de su madre y favorecido de brillantes y extraordinarias dotes por su p'adre Júpiter, quien en gracia a haber defendido a su madre dando muerte a la serpiente Pytón, lo elevó a la categoría de los dioses mayores y puso a su cargo el imperio de la luz y del sol, por cuya razón también se le llama Febo, siendo además dios de las ciencias" médicas, de la música y de la poesía.
Heredó de su padre la galantería, enamorando a Coronís, a quien hizo madre de Esculapio, al cual transmitió su ciencia médica; después persiguió a Dafne, que lo desdeñó huyendo hasta la orilla del río Perseo, su padre, que la transformó en laurel. Apolo tomó un ramo de ese árbol, estableciendo que desde allí en adelante fuese ésta la recompensa de los poetas. Enamoróse después de Clicie, a quien olvidó por su hermana Leucotoe. Sabedor de ello el padre de ambas, Orcamo, mandó enterrar viva a ésta, y no pudiendo Apolo devolverle la vida regó con néctar la tierra que cubría su cadáver, brotando de ella el árbol que produce el incienso. Clicie, desdeñada, dejóse morir de hambre, y fué transformada en helio-tropo o girasol, que gira sobre su vás-tago exponiendo siempre su corola a los rayos que envía a la tierra su infiel amante.
La fábula de Apolo es la más hermosa que forjó la poesía griega, y aunque es imposible reducirla a cortas líneas, extractaremos sus más importantes detalles en el próximo artículo.
(Cont inuará)
Un artículo breve se lee con más facilidad y sin fatiga para el lector. Por ello, rogamos a los colaboradores sean breves. Los trabajos deben ser firmados, y para publicarlos preferiremos la firma a l seudónimo.
—¡Qué impor=
tuno! ¡Cíí?ora
que iba a prc=
guntar a esta
flor si caería
casándome con
él!
D 9 » 0 0 e 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 t t « 0 0 « * * * 0 0 0 0 0 0 0 0 « 0 e «
C U R I O S I D A D E S ¡VERLO PARA CREERLOl
En Halatón, en Shropshire, se conserva un hueso de albaricoque sobre el cual está esculpido el retrato de Carlos I ; tiene colocada la corona y el traje está pintado.
En el Museo Real de Copenhague hay un hueso de cereza sobre el que están grabadas 220 cabezas.
Un preso de Lyon (Francia) ha conseguido escribir en un sello, solamente con la ayuda de una pluma muy fina, pero sin necesidad de lupa, una frase que comprende 554 palabras. Este conjunto, que excede de medio millar de vocablos, comprende 3.009 letras. . En España, como siempre, hemos ganado a los extranjeros en esto también, pues hemos tenido y tenemos calígrafos miniaturistas que han hecho grandes prodigios con sus plumas, escribiendo muchísimas palabras en una cerilla fosfórica, en un grano de arroz y en otros objetos muy diminutos.
FABRICA DE HILADOS Y TEJIDOS DE LANA
Qjernardo XoCiude tflívarez S U C E S O R D E B O U D E RÉ
= A N T E Q U E R A =
Jarea registrada " D e s p a c l i o a l d e t a l l : E s t e p a , n.0 4
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••a URALITA, S. A. M A D R I D
B A R C E L O N A
C H A P A S : C A f l A L i E T A S : T U B E R I A S : D E P Ó S I T O S C ^ i m B r i E A S : C A r i A l a O l ^ E S
¡1. Agenc is y A l m a c é n : L.LJCENA, Se facilitan presupuestos gratis, con madera incluida.
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • O
Engrase perfecto con una ecogoniía de 40o/o soBre cuaipier aceite mineral Engrasad vuestros coches y maquinarias CON EL LUBRIFICANTE ESPAÑOL, A BASE DE ACEITE DE OLIVA, MARCA
Soliciten precios y características de ÍCEITE, UALVOLINA y GRASA CONSISTENTE, al concesionario exclusivo para Málaga y su provincia,
J O S É G A R C I A B E R D O Y # * A N T E Q U E R A
D O B O N
lOOOOOOOOO lOOOOOOOC
FABRICA DE HILADOS Y TEJIDOS DE LANA
A G U S T I N B L A Z Q U E Z P A R E J A S U C E S O R D E FRANCISCO OVELAR Y COMPAÑÍA
TELÉFONO NÚMERO 3 3 3
G a r l o s L e r í a B a x t e r VETERINARIO HIGIENISTA Y S U S D E L h G A D O POR OPOSICIÓN
D I R E C T O R T É C N I C O D E L M A T A D E R O
E I N S P E C T O R P E C U A R I O
CLÍNICA: Santa Ciara, 9 ( e sp ina a la de Saii José) Teléfono 116
LOOOOOOOOO : 0 • :
casa l o s m s u g i i e ñ o s Tejidos, Calzados, Loza, Cristal,
Batería de cocina, piuemes. VENTAS AL CONTADO Y A PLAZOS
JOSÉ RAMÍREZ ARIAS SANTA CLARA.5 A N T E Q U E R A
o-
A n t o n i o 3 i m é m z G a r c í a Plato, 23 -:- Antequera
p i m A J E C O R f l c i ú n Taller dn pintura de automóviles
por el sistema de pulverización
3ÜUÜOOOOOOooooooooc •°o • :
jjlllilillilllilliililillllliiililllillitilllllillilliiliilililllllllllllL
| ¡ ARICIOrsIADOS! |
I mm RADIO R 200 1 E de la renombrada marca a yo¿ de su i mo =
| El primer SUPERHETERODINO | E de ocho lámparas, construido al grado de per* ~ ~ íección establecido por «La Voz de su Amo». —
:• =
M O D E L O R 2 0 0
=: No deje de oír una audición casa del = ~ concesionario exclusivo: —
| BBFflEL YflZPEZ -:- Dieoo Ponce, 18 j • ^i'iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.íiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinii^
MTÜAL LATINA A S - O C I A C I O N E S * D E A H O R R O
FUNCIONA BAJO LA
INSPECCION DEL ESTADO
M E SOS FIANZAS DÍP0S1MS
G R A N C A P I T A N 25
CÓRDOBA
Píbrica de Hílanos 11 TeildBS de Lana J O S É G A R C Í A C A R R E R A
A N T E Q U E R A T E L E F O N O 3 1 3
íO T A L L E R D E
H e r r e r í a n Ceiraiepfa Beparaclón de mapiDaiia Rgrícoia
LUIS HENESTROSA PORTERÍA. 3 • A N T E Q U E R A
Síí Cerezo Berilo! ANTEQUERA
LANAS * PIELES GARBANZOS
•ooooooooooooooooooooco : 0
REPARACIONES VENTA DE ACCESORIOS Y GOMAS - AUTOMOVILES DE ALQUILER
OFICINAS: MESONES N9 18' TELEFONO, NUMERO A N T E Q U E R A GARAGE;AGUARDENTER05
HIIIIIÍIIIHiilllilllliiiSiilllllllllllH
| F á b r i c a d e H i l a d o s y T e j i d o s d e L a n a |
¿ / o s é ^Ro/as Casíiffa Sucesor 6o francisco péres ®arctu y Hojas y pérej í^ermaiios
Í©Í Oficinas: Infante D. Fernando, S y 10 Teléfono 64. -:- Teléfono fábrica 301 o "o o"
| | | | i |gg|j | | | | | ÍF
F A B R I C A DE M O S A I C O S iiiiiiiiiiiiiiiiiiii.iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiiitiiiüiiniiiiiiiiii
MATERIALES DE CONSTRIICCP iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiii
M A D E R A S Y C E M E N T O S iiiiiiiiiiiimtiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiniiiiiiiiii
JOSÉ DE Lü FUEfiTE HLHinEDfl, 89 ||||I[|¡||E|i|l TELÉFONO 55
s s i v j i s s s s i n » F U N D I C I O N E S
Y C O N S T R U C C I O N E S
M E T Á L I C A S ^ t s s s r i i w ¿ s s i s « j á E S P E C I A L I D A D E N M Á Q U I N A S P A R A
f i n c a s ) Reilnerlas de MU \Mm de extrauiée de {[cites de Onji
Fíkrius de Harinas y Panilicain -:• CALDERERÍA, DEPÓSITOS Y ARMADOS M&TÁLICOS - . -
ESTUDIO Y APROVECHAMIENTO D E SALTOS D E AGUA
-:- TURBINAS HIDRÁULICAS
E L E C T R I C I D A D E N TODAS SUS APLICACIONES, E T C . , E T C .
Proyectos, presupuestos y referencias a disposición de quien los solicite, los que se facilitarán ¿ratuitamoute.
. d e L u n a P é r e z I rsj G E Ni I E R O
Sucesor de Bertrán dj L is , Felipe Herrero y General F . de Rodas
TELGS. Y TELFS.: LUNA-FUNDICIÓN. A M T P D B I P D A TELÉFONO 3 5 • APARTADO 16 • t . ^ A W i - r * «
•I ugncoi
U S T E D 1 5 % P U E D E E C O N O M I Z A R U N
E N S U S S E R V I C I O S E L É C T R I C O S , U T I L I Z A N D O E L D E
T O S E C A R R E I R A H F A B R I C A N T E D E E L E C T R I C I D A D
g L A B O R A T O R I O E L É C T R I C O O F I C I A L P A R A C O N T R A S T E D E C O
1 Oficinas: Lucena, 28 A N T E Q U E R A Teléfono 345 l l»#.P.PJIII l l l l i^ i l l l l l r
T I P . E L S I G L O X X . ». A N T E Q U E R A