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Prof. MSc. Adeildo Caboclo, MBAFLAP Novos Negócios, Consultoria e Treinamento
diretoria@flapbusiness.com.br
LOGÍSTICA EMPRESARIAL
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Apresentação
Unidade IEntendendo a Logística
Nesta unidade conheceremos sobre a história da logística. Embora sua utilização remonte às mais antigas épocas, a logística teve sua origem no meio militar.
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1. A herança militar; 2. A logística e o mercado; 3. A evolução do conceito de logística;4. Aspectos estratégicos da logística
empresarial e competitividade.
Entendendo a Logística
A Herança Militar
Planejamento antecipado das operações:
Tarefa de generais;
Alojamento e deslocamento de tropas com seus devidos suprimentos;
Rotas de acesso para abastecimento;
Sistemas de transporte de suprimentos.
A Herança Militar
Napoleão
Quais seriam os aspectos logísticos não considerados pelo general que levaram à derrota na Prússia?
Segunda Guerra Mundial.
A guerra da concorrência no mercado não difere muito do campo de batalha em sua essência.
Conhecer e mapear o mercado de atuação:
Pontos fortes e fracos;
Grau de concorrência;
Tomada de decisões.
Rentabilidade Planejada.
A Logística e o Mercado
Entrantes potenciais
Concorrentes na Industria
Rivalidade entre as empresas existentes
CompradoresFornecedores
Substitutos
Poder de negociação dos fornecedores
Ameaça de novos entrantes
Poder de negociação dos Compradores
Ameaça de produtos ou serviços substituídos
A Logística e o Mercado
Figura 1 – Forças que dirigem a Concorrencia na Indústria.
As decisões operacionais internas e externas devem dar suporte à estratégia;
Formulação de estratégia competitiva;
Guerra da concorrência;
Tomada de decisões.
A Logística e o mercado
Estudiosos
A Logística e o Mercado
Evolução do Conceito de Logística
Originalmente entendida como atividade voltada À coordenação da movimentação e armazenagem de produtos finais, o conceito de logística evoluiu com as exigências do mercado. Passou a englobar os processos de obtenção de matéria prima, transformação e distribuição.
Economia Agrária;Enquanto em 1950, no meio militar o conceito se expandia, no meio empresarial, o pensamento organizacional evoluía;
1960 – 1970 Marketing;
Japão se apresenta como concorrente. ( Alta Demanda por Commodities)
Evolução do Conceito de Logística
Japão Sistema Toyota de Produção
Evolução do Conceito de Logística
Visão de Marketing X Vantagem Competitiva
Cliente Benefícios advindos
Engloba qualidade dos bens e serviços
Nomeava-se Logística Integrada até o final de 1990.
Evolução do Conceito de Logística
Do Campo e do meio
Militar para o
Mercado
Especialização
Integração Interna
Foco no ClienteSupply
Chain (Cadeia de Suprimento
s)
Evolução do Conceito de Logística
Figura 2 – Evoluçãodo Conceito de Logística.
A simples logística passa a ser intitulada de Logística Empresarial ou Gestão da Cadeia de Suprimentos.
Segundo Ballou (2006, p.26): “ A Logística Empresarial é um campo relativamente novo do estudo da gestão integrada, das áreas tradicionais das finanças, Marketing e produção”.
Evolução do Conceito de Logística
A Logística tem sido palco para várias oportunidades de otimização de custos e melhorias no serviço e no atendimento aos clientes. Ela influencia o ambiente de Negócios entre organizações e também o serviço associado ao produto antes, durante e depois do ato de comprar e vender.
Evolução do Conceito de Logística
Evolução do Conceito de Logística
Figura 3 – A Configuração da Cadeia de Suprimentos.
Evolução do Conceito de Logística
Figura 4 – A “Logística” unindo a cadeia cliente-fornecedor.
Logística
Custo – Qualidade – Velocidade – Flexibilidade - Confiabilidade
Gestão de desempenhos Lead -times
Gestão de Desempenho
Aspectos Estratégicos da Logística Empresarial e Competitividade
Atividade integradora e estratégica que abrange toda a cadeia de suprimentos
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Previsão de demanda Gestão de compras Planejamento de necessidades
Planejamento da produção Estoques em processos
Armazenagem de Produtos Movimentação Interna de Materiais Acondicionamento Estoque de Produtos Acabados Processamentos de pedidos Transportes e distribuição
Suporte ao cliente TI Marketing e vendas Planejamento estratégico Finanças
Compras e Gestão de Materiais
Logística, Armazenagem e Movimentação
Processos Administrativos
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Figura 5 – Integração da Cadeia de Suprimentos
Conceito de Integração entre Fornecedores e clientes da Logística Empresarial:
Aspectos Estratégicos da Logística Empresarial e Competitividade
Logística Empresarial
Fornecedores Empresas Clientes
Figura 6 – Abrangência da Logística Empresarial.
A conformação das cadeias de suprimentos pode ser entendida como uma única unidade virtual de Negócios.
As cadeias enxutas se voltam à filosofia Lean Manufacturing, cuja lógica é “fazer mais com menos”
As cadeias ágeis são mais contemporâneas e se voltam ao sistema de produção que se adapta rapidamente às mudanças de mercado.
Aspectos Estratégicos da Logística Empresarial e Competitividade
Entre os principais ganhos que as organizações podem obter na atuação em cadeias temos:
Agilidade nas entregas de acordo com a demanda;
Redução de custos operacionais; Elevação da produtividade em seus
processos; Giro de materiais e de estoques
otimizados; Redução de estoques; Identificação de oportunidades de
melhorias e otimização de custos.
Conclusão
24
Dúvidas
25
Atividades !
26
Apresentação
Unidade IIO Sistema Logístico
Nesta unidade conheceremos sobre o sistema logístico dentro das organizações, onde incluirá os processos e subprocessos que compõem a logística empresarial
Módulo Específico
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1. Componentes do Sistema Logístico; 2. Gestão de materiais; 3. Distribuição física;4. Planejamento do Sistema Logístico.
O Sistema Logístico
Componentes do Sistema Logístico
Componentes Típicos de um Sistema Logístico
Logística EmpresarialPrevisão
de demanda
Serviço ao
cliente
Fontes de suprimentos Operações Distribuição
Componentes do Sistema Logístico
Abastecimento físico(Gestão de Materiais)
Distribuição física
TransporteEstoquesProcessamento de pedidosComprasArmazenamentoControle de materiaisManutenção de InformaçõesProgramação de suprimentos
TransporteEstoquesProcessamento de pedidosProgramação de produtosControle de materiaisManutenção de Informações
Figura 1 – Processo e Subprocesso Logísticos.
O planejamento logístico envolve decisões em várias áreas e se desenvolve em três níveis:
Componentes do Sistema Logístico
Figura 2 – Níveis Estratégicos.
Planejamento Estratégico:Decisões a longo prazo;Missão e valores organizacionais;Níveis de investimento;Projetos e metas de rentabilidade;Localização das instalações;Localização dos centros de distribuições;Projeto do sistema de informações;Layout ou Arranjo físico das instalações.
Componentes do Sistema Logístico
Planejamento Tático:Metas fixadas em médio prazo;
Planejamento dos fluxos internos de movimentação de materiais;
Níveis de estoques de segurança;
Nível de ocupação da capacidade instalada.
Componentes do Sistema Logístico
Planejamento operacional:Decisões imediatistas;Recebimento de rotulagem de materiais para estocagem;Alimentação das linhas de produção;Determinação de rotas de distribuição;Separação de carga de acordo com pedidos e rotas;Carregamento;Controle de inventário.
Componentes do Sistema Logístico
É a entrega de valores ao cliente que assegurem a fidelidade:Desempenho do fornecedor em custo;Qualidade;Velocidade;Flexibilidade;Confiabilidade.
Nível de Serviço
É a quantidade que seus clientes necessitam;
Influenciado fortemente pelo cliente;Planejamento e controle;Fluxo das informações;Flexibilidade, eficiência e agilidade;Equipes e tecnologias eficazes;Efeito Forrester ou Efeito Chicote.
Planejamento da Demanda
Efeito Forrester ou Efeito Chicote:
Planejamento da Demanda
Estoque
Rentabilidade
Propagação de erro ou incerteza
Fornecedor primário
Fornecedor 2Fornecedor 1 Produtor DistribuidorCliente
Final
Figura 3 – Propagação do Erro ou Incerteza no Planejamento da Demanda.
Considerada atividade-chave ou central da logística:
Planejamento da produção; Planejamento de compras e processamentos de pedidos de compras; Transportes dos carregamentos do fornecedor para a unidade produtiva; Recebimento físico e fiscal dos bens, eventuais devoluções, armazenamento; Movimentação interna para a alimentação da
produção; Movimentação de estoques em processo e de produtos
acabados.
Gestão de Materiais
Evolução do Conceito de Logística
Recursos transformávei
s
MateriaisInformações
Consumidores
Instalações Pessoal
Recursos de transformaçã
o
EntradaProcesso de
transformação SaídaBens e/ou
Serviços (Produtos
)
Objetivos e Estratégias
Ambiente
Figura 4 – Modelo de Transformação.
A Logística tem sido palco para várias oportunidades de otimização de custos e melhorias no serviço e no atendimento aos clientes. Ela influencia o ambiente de negócios entre organizações e, também, o serviço associado ao produto antes, durante e depois do ato de comprar e vender.
Conclusão
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Dúvidas
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Atividades !
42
Apresentação
Unidade III Gestão da Cadeia
de Suprimentos
Nesta unidade conheceremos sobre a Gestão da Cadeia de Suprimentos. A gestão em diferentes áreas dentro da cadeia de suprimentos suas dimensões e práticas
Módulo Específico
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1. As dimensões da cadeia de suprimentos;2. Configuração da cadeia de suprimentos;3. Gestão de fornecedores;4. Gestão de clientes;5. Gestão da informação;6. Avaliação do desempenho;7. Práticas usuais na cadeia de suprimentos.
Gestão da Cadeia de Suprimentos
É a integração dos processos de negócios, desde o consumidor final até o fornecedor primário, sendo a logística parte dos processos da cadeia que liga clientes e fornecedores.
As Dimensões da Cadeia de Suprimentos
A cadeia de suprimentos abrange três grandes conjuntos de atividades empresariais:
Processos de negócios
Organização e pessoas
Tecnologia, iniciativas, práticas e sistemas
As Dimensões da Cadeia de Suprimentos
Figura 1 – Conjunto Integrado de Ações Empresariais.
As Dimensões da Cadeia de Suprimentos
Figura 2 – Integração e Alinhamento dos Membros na Cadeia de Suprimentos.
Representa transformações radicais nos modelos de relacionamento com fornecedores e clientes, exigindo quebra de paradigmas e utilização intensa de tecnologias inovadoras.
As Dimensões da Cadeia de Suprimentos
A cadeia de suprimentos, pressupõe um conjunto de processos de negócios com componentes gerenciais integrados e compartilhamento de informações, divisão de riscos e ganhos, cooperação, alinhamento de objetivos e integração horizontal dos processos de cada membro da cadeia.
As Dimensões da Cadeia de Suprimentos
A cadeia de suprimentos consiste de organizações com processos de negócios interligados, projetos de negócios-chave relevantes para a gestão:
Gestão do relacionamentos com clientes;Gestão do serviço ao cliente;Gestão da demanda;Gestão do processamento de pedidos;Gestão do fluxo de produção e de operações;Gestão dos fornecedores;Projeto e desenvolvimento de produtos e processos.
Configuração da Cadeia de Suprimentos
Toda organização participa de uma cadeia de suprimentos.
Gestão de cadeias depende de vários fatores, como segmento de mercado, disponibilidade de fornecedores e de materiais, tamanho do mercado e número potencial de clientes.
Integrar e gerenciar todos os processos de negócios de todos os fornecedores e clientes pode ser até mesmo impossível.
Nível de Serviço
A avaliação de desempenho da cadeia fornece meios de identificação da eficácia das estratégias adotadas e a identificação das oportunidades de melhorias.
Configuração da Cadeia de Suprimentos
Identificação de membros-chave críticos para o sucesso da cadeia:
Valor adicionado aos processos de negócios;
Impactos do produto na composição de custos da cadeia;
Impacto do produto nos custos do cliente final;
Porte, posicionamento no mercado e poder de barganha;
Impactos ambientais ou subprodutos que possam ocasionar custos adicionais para o processamento.
Configuração da Cadeia de Suprimentos
Cadeia interna
Fornecedores2ª camada
Fornecedores1ª camada
Clientes2ª camada
Clientes2ª camada
Cadeia imediata
Cadeia Total
Configuração da Cadeia de Suprimentos
Figura 3 – Cadeias Internas, Imediata e Total.
Referente ao esquema anterior, muitos preferem utilizar a expressão “rede de suprimentos”, por não se verificar uma horizontalidade na composição.
As ramificações das relações.
As práticas e o relacionamento entre os membros criam diferentes valores nas cadeias.
Configuração da Cadeia de Suprimentos
Valores que diferenciam o valor criado entre as diferentes cadeias:Gestão do relacionamento com fornecedores e clientes;
Iniciativas e práticas logísticas;Tecnologia e sistemas de informação;Sistemas de gestão;Avaliação do desempenho.
Configuração da Cadeia de Suprimentos
A tendência atual das cadeias de suprimentos consiste na reestruturação e consolidação da base de fornecedores, definindo o conjunto daqueles com os quais se deseja construir uma parceria.
Gestão de Fornecedores
Identificação das competências que tragam diferenciação perante a concorrência e os clientes;
Seleção de fornecedores;
Decisão deve ser estratégica e não apenas baseada em custos;
O tipo de relacionamento a ser estabelecido com fornecedores requer a observação da centralidade da atividade e do custo de troca.
Gestão de Fornecedores
Gestão de Fornecedores
Risco Contrato médio prazo
Parceria p/ desenvolvimento
Q1
Q2
Q3
Q4
Estratégico Integração verticalParceria estratégica
Joint Venture
Mercado Contrato médio prazo
Mercado puro
Dependência
Contrato longo prazo
Alta centralidade
Baixacentralidade
Baixo custo de troca Alto custo de trocaFigura: 4 Tipos de Relacionamento com Fornecedores a Partir da Centralidade da Atividade e
Custos de Troca.
Gestão de Fornecedores
Single-sourcing Multi-sourcingQualidade potencialmente melhor devido a maiores possibilidades de sistemas de garantia de qualidade.Relações mais fortes e mais duráveis.Maior dependência favorece maior comprometimento e esforço.Melhor comunicação.Cooperação mais fácil no desenvolvimento de novos produtos e serviços.Mais economias de escala.Maior confidencialidade.
Comprador pode forçar preço para baixo por meio da competição dos fornecedores.
Possibilidade de mudar de fornecedor, caso ocorram falhas no fornecimento.
Várias fontes de conhecimento e especialização disponíveis.
Vantagens
Quadro: 1 Vantagens e desvantagens do single-soucing e multi-sourcing.
Gestão de Fornecedores
Single-sourcing Multi-sourcingMaior vulnerabilidade a problemas, caso ocorram falhas do fornecimento.
Fornecedor individual mais afetado por flutuações no volume de demanda.
Fornecedor pode forçar preços para cima caso não haja alternativas de fornecimento.
Dificuldade de encorajar o comprometimento do fornecedor
Mais difícil desenvolver sistemas de garantia da qualidade eficazes.
Maior esforço requerido para comunicação.
Fornecedores tendem a investir menos em novos processos.
Maior dificuldade de obter economias de escala
Desvantagens
Gestão de Clientes
A estratégia de gestão de negócios por meio do relacionamento com o cliente permite maior lucratividade e ganhos em vantagens competitivas, com destaque para a utilização da tecnologia de informação e para a integração de pessoas e processos.
Ainda se faz necessária, a criação de sistemas de avaliação de desempenho nos quais os clientes sejam avaliados com a mesma intensidade que os fornecedores.
Gestão de Clientes
A tecnologia da informação está presente em toda a extensão da cadeia de suprimentos, desde o planejamento da administração da cadeia interna, até a gestão dos membros distantes da cadeia total.
Gestão da Informação
Sistema de informações logísticas
Coletar, Manter e Processar informações
Gestão da Informação
InternetE-business e e-comerceFluxos internos e externos de informações.
Gestão da Informação
Sistema de informação logística
Interna
Gestão de pedidos
Gestão do Armazém
Gestão de Transportes
Externa
Figura: 5 - Visão Geral do Sistema de Informações Logísticas.
Gestão da Informação
Interna
Figura: 5 - Visão Geral do Sistema de Informações Logísticas.
Visa obter informações sobre atividades que não estão adequadas às metas estabelecidas objetivando redirecionar seu curso e também identificar oportunidades de melhorias.
Avaliação do Desempenho
Indicadores de desempenho usuais na avaliação entre clientes e fornecedores são:
Índices de devoluções;Assertividade da previsão de vendas;Cumprimento de programas e prazos de entregas;Custo unitário de produção;Custo unitário de distribuição;Número de reclamações; Lead-time do pedido;Pontualidade nas entregas, etc.
Avaliação do Desempenho
Avaliação do Desempenho
Perspectiva financeiraPerspectivas dos clientesPerspectivas dos processos de negóciosPerspectiva da aprendizagem e crescimento
Desdobramento dos objetivos estratégicos
Sentido de sustentação
de resultadosFigura 6 – As Visões do BSC.
Práticas Usuais na Cadeia de Suprimentos
Quadro 2 - Vínculos do BSC à Gestão da Cadeia de Suprimentos.
Práticas Usuais na Cadeia de Suprimentos
Quadro 2 - Vínculos do BSC à Gestão da Cadeia de Suprimentos.
Benchmarking
Outsourcing
Postponement
Práticas Usuais na Cadeia de Suprimentos
Conclusão
As empresas que detém uma cadeia de suprimentos, organizada e fortalecida, terão grande vantagem competitiva no mercado, pois atuarão de forma concisa e exata, diminuindo custos e aumentando a satisfação do cliente.
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Dúvidas
75
Atividades !
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Apresentação
Unidade IVLogística Interna e Externa
Nesta unidade conheceremos sobre todos os campos da logística, nos ambientes internos e externos das organizações, isto é, nos estoques, nas movimentações, nos transportes e nas práticas logísticas.
Módulo Específico
77
1. A estrutura logística;2. Gestão de estoques;3. Movimentação interna de materiais;4. Gestão de transportes;5. Operadores logísticos;6. Práticas logística na cadeia de
suprimentos.
Logística Interna e Externa
A estrutura logística relaciona-se à áreas de decisão interligadas:
Gestão de estoques;
Movimentação e armazenagem de materiais;
Gestão de transportes.
A Estrutura Logística
É uma visão errônea afirmar que logística se resume a transporte, surgindo, em decorrência, conflitos na priorização de atividades.
Trade-off
A Estrutura Logística
É comum que a área de marketing pretenda a entrega mais rápida ao cliente para garantir maiores volumes de vendas; a área de operações busca o menor custo unitário, com eficiência de utilização de seus recursos, e a área financeira o máximo retorno sobre os investimentos.
A Estrutura Logística
Falta de planejamento de vendas;
Ora pode sobrar estoque, ora pode faltar;
A urgência é decorrente da ineficiência do planejamento.
A Estrutura Logística
A importância e a especialização da função logística em uma organização dependem, também, do seguimento de mercado e do produto.
Ex: Bens de consumo perecíveis.
A Estrutura Logística
Uma das questões estruturais da logística é relacionada com a infraestrutura e os meios de transporte.
Planejamento Estratégico
Localização das Instalações
Seleção
de Modais
A Estrutura Logística
Rodoviário: custos fixos baixos e custos variáveis médiosFerroviário: altos custos fixos e baixos custos variáveisAeroviário: custo fixo alto e custo variável alto
Aquaviário: custo fixo médio e baixo custo variável
Dutoviário: custo fixo mais elevado e custo variável mais baixo
Há de se estudar a composição dos custos logísticos desde o suprimento até a distribuição: Custos de estoques; Movimentação de estoques; Movimentação interna e externa; Processamento de pedidos; Transporte.
A Estrutura Logística
Quadro 1 – Estrutura Comparativa de Custos Fixos e Variáveis para cada Modal.
Configuração da Cadeia de Suprimentos
Gráfico 1 – Relação entre Custo de Estoque , de Transporte e Custo Total.
A melhor maneira de otimizar os custos de
estoque é mediante apurado o trabalho de
planejamento colaborativo entre membros
da cadeia de suprimentos.
Configuração da Cadeia de Suprimentos
Os estoques são acúmulos de matéria-prima, componentes, produtos em processo, produtos acabados em pontos distintos do canal logístico. Eles requerem espaço físico para a sua alocação.
Muito criticados pelos custos mas, justificados no atendimento ao cliente, nas quantidades certas, no momento necessário e nos locais designados.
Gestão de Estoques
Uma das finalidades da manutenção de estoques é a possibilidade de reagir imediatamente às solicitações dos clientes.
Gestão de Estoques
Estoques reguladores ou de segurança podem auxiliar na redução de custos operacionais:
Planejamento da produção;
Redução de set-ups;
Viabilização de lotes econômicos de compras.
Gestão de Estoques
É a proteção contra aumentos de preços nas fontes de suprimentos e/ou inflação no mercado.
A gestão de estoques deve equilibrar a disponibilidade de produtos ao nível de serviços e aos custos.
Gestão de Estoques
Os princípios básicos para operacionalizar o controle de estoques envolvem:• Determinação de permanência dos itens de
estoques;• Periodicidade de reposição; • Recebimento e identificação de materiais;• Disponibilidade das áreas de armazenagem;• Movimentações internas;• Controles periódicos de inventários.
Gestão de estoques
A movimentação interna de materiais é orientada para o transporte rápido de pequenas quantidades, por distâncias curtas no ambiente interno da instalação.
Movimentação Interna de Materiais
Movimentação mais eficiente quando o projeto/espaço físico das áreas de recebimento e dos depósitos apresentarem configurações que facilitem o fluxo. Identificação de itens em estoque;
Uso de identificação por leitura de códigos em barra.
Movimentação Interna de Materiais
Equipamentos de estocagem e movimentação:
Manuais;
Automáticos;
Mistos.
Movimentação Interna de Materiais
Movimentação Interna de Materiais
Pallets de madeira
Empilhadeira Caixas reutilizáveis
Esteira de transporte
Prateleiras de estocagem
Ponte rolanteFigura – 01 Exemplos de Equipamentos de Estocagem e Movimentação de Materiais.
O transporte é responsável pela maior parcela dos custos logísticos, tanto para uma organização, quanto na participação dos gastos logísticos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) de uma nação, e ainda depende do estágio de desenvolvimento econômico da nação.
Gestão de Transportes
Infraestrutura
Gestão de Transportes
O Brasil sofre com a falta de infraestrutura desde a época da colonização.
Uma infraestrutura competitiva requer investimentos em ações de manutenção, ampliação e interligação dos modais de transportes.
Gestão de Transportes
Fatores a considerar para a seleção de modais:
Disponibilidade; Freqüência de oferta do serviço; Preço; Tempo de viagem e as variações do
transit time; Nível de danos e perdas no
transporte; Custos e taxas de seguro de carga.
Gestão de Transportes
As atividades centrais da gestão de transportes são:
A designação do modal ou dos modais apropriados;
A roteirização de embarque;
Programação de veículos; Consolidação de fretes.
Gestão de Transportes
Todas as atividades de transporte influenciam o custo e o nível de serviço. Assim, a seleção do prestador de serviços requer especial atenção. Nos últimos anos, os prestadores de serviços logísticos têm se especializado muito e surgiram os chamados operadores logísticos.
Gestão de Transportes
Um operador logístico seria um fornecedor de serviços logísticos integrados, capaz de atender a todas ou quase todas as necessidades logísticas de seus clientes, de forma personalizada.
A utilização de operadores logísticos tem se apresentado como uma tendência na moderna logística empresarial.
Gestão de Transportes
As Dimensões da Cadeia de Suprimentos
Prestador de serviços tradicionais
Operador logístico
Oferece serviços genéricos. Oferece serviços sob personalizados sob medida.
Tende a se encontrar em uma única atividade logística: transporte, estoque ou armazenagem.
Oferece múltiplas atividades de forma integrada: transporte, estoque, armazenagem.
O objetivo da empresa contratante do serviço é a minimização do custo específico da atividade contratada.
Objetivo da contratante é reduzir os custos totais da logística, melhorar os serviços e aumentar a flexibilidade.
As Dimensões da Cadeia de Suprimentos
Prestador de serviços tradicionais
Operador logístico
Contratos de serviços tendem a ser de curto a médio prazo (6 meses a 1 ano).
Contratos de serviço tendem a ser de longo prazo (5 a 10 anos).
Know-how tende a ser limitado e especializado em áreas específicas (transporte, armazenagem, etc.).
Possui ampla capacidade de análise e planejamento logístico, assim como de operação.
Negociações de contratos tendem a ser rápidas (semanas) e tratadas em nível operacional.
Negociações de contratos tendem a ser longas (meses) e se dão em nível gerencial.
Quadro 2 – Comparação das Características dos Operadores Logísticos com Prestadores de Serviços Logísticos Tradicionais.
Algumas empresas que desenvolveram operações logísticas transformaram-se em reconhecidos operadores logísticos:
No Brasil Em outros países
A Estrutura Logística
As operações logísticas podem assumir
muitas combinações entre seus elementos de
gestão, entretanto, na gestão da Cadeia de
Suprimentos, existem algumas práticas
logísticas disseminadas e interessantes.
Práticas Logísticas na Cadeia de Suprimentos
• Milk run;
• Transit point;
• Merge in transit;
• Just-in-time e justin-in-
sequence;
• Cross-docking.
Práticas Logísticas na Cadeia de Suprimentos
A Logística Interna e externa da organização,
uma vez bem estruturada, pode ser uma
grande fonte de redução de custos e
otimização de toda a Cadeia de Suprimento.
Conclusão
109
Dúvidas
110
Atividades !
111
Prof. MSc. Adeildo Caboclo, MBA.
CursoLogística
Empresarial
112
Apresentação
Unidade V A Logística do Futuro
Nesta unidade trataremos o futuro das organizações e a sua relação com a logística, citando pontos estratégicos e a visão de sustentabilidade nos dias atuais.
Módulo Específico
113
1. A logística e o meio ambiente;2. Evolução histórica do conceito de sustentabilidade;3. Vantagem competitiva e sustentabilidade;4. A logística reversa;5. O futuro da logística.
A Logística do Futuro
A Logística e o Meio Ambiente
A logística empresarial tem evoluído nos últimos anos em virtude de seu potencial estratégico para a criação de vantagens competitivas e sustentáveis. Mas a sustentabilidade tem apresentado outra face no mercado.
O problema relacionado à utilização de recursos naturais e ao seu ciclo de renovação, associado ao crescente acúmulo de subprodutos e materiais recicláveis e não recicláveis no meio ambiente, tem sido uma preocupação constante das organizações. Elas estão em busca de soluções para seu próprio passivo ambiental e o de seus clientes, com custos e despesas visíveis.
A Logística e o Meio Ambiente
Surge a logística reversa , como uma promissora solução.
O planejamento, controle e operação dos fluxos reversos de bens de pós venda e pós consumo, por meio dos canais logísticos, é o que se chama de logística reversa.
A sociedade e o governo têm estado atentos ao problema ambiental.
A Logística e o Meio Ambiente
A responsabilidade ambiental tem se fortalecido como um crédito competitivo nas decisões de mercado.
A logística reversa, por ser contemporânea, talvez ainda não esteja em sua plenitude e não seja a última solução para a sustentabilidade. Mas, é uma das técnicas mais inovadoras em gestão de fluxos de materiais e seu reuso.
A Logística e o Meio Ambiente
Evolução Histórica do Conceito de Sustentabilidade
A literatura sobre o tema relata o início dos seus estudos nos anos de 1970, especificamente em 1972, na Conferencia das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, em Estocolmo, onde foi definida a conceituação de desenvolvimento sustentável.
1980 (graves desastres ambientais, acidente nuclear da usina Chernobyl, em 1986);
1988 (primeira reunião entre governantes e cientistas sobre as mudanças climáticas);
1990 (Painel intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, estabilização das emissões de dióxido de carbono).
Evolução Histórica do Conceito de Sustentabilidade
Eco 92 (impulsionou a preocupação geral com o desenvolvimento sustentável);
1997 (Protocolo de Kyoto – reduzir em 5,2% a emissão de gás em relação ao índice de 1990);
1999 (Índice Dow Jones de Sustentabilidade).
Evolução Histórica do Conceito de Sustentabilidade
Eco 2002 ou Rio + 10 (discutir e avaliar acertos e falhas das ações relativas ao meio ambiente mundial. Concluiu-se que os avanços e melhoras foram pouco significativos nestes 10 anos);
Mesmo com essa situação, e até em decorrência dela, o conceito de sustentabilidade tem evoluído e muitas práticas de controle ambiental têm sido implementadas.
Eco 2012.
Evolução Histórica do Conceito de Sustentabilidade
Triple Bottom Line
A Logística e o Mercado
O tripé da sustentabilidade
Vantagem Competitiva e Sustentabilidade
A sustentabilidade inicialmente era pensada somente em seus aspectos financeiros, atrelados às ações de marketing, para incentivo do consumo e para a criação de fatores competitivos superiores à concorrência em custos.
As Dimensões da Cadeia de Suprimentos
Proliferação industrial
Prevenção ambiental
Era da qualidade
Gestão ambiental e sustentabilidade
Anos 1970 1980 1990 2000Figura 1 – A Evolução da Gestão Ambiental
A logística reversa é a área da logística empresarial que encerra o ciclo logístico de materiais e informações, envolvidos nas atividades da Cadeia de Suprimentos, desde sua fonte de produção até o consumidor final e também no fluxo reverso da cadeia.
A Logística Reversa
Quando suas atividades estão integradas à estratégia de marketing e de logística de uma organização, são capazes de gerar importantes contribuições para a competitividade em diversos elos da Cadeia de Suprimentos.
A Logística Reversa
A destruição ambiental não se resume, apenas à emissão de poluentes industriais na natureza.
Há que se pensar sobre reciclagem de materiais.
A redução do ciclos de vida do produto exige da logística um aumento na velocidade dos fluxos de abastecimento e distribuição.
A Logística Reversa
O fluxo de retorno de produtos e seus resíduos aos seus fabricantes precisa ser estabelecido como uma solução para o grande passivo ambiental que o desenvolvimento industrial já ocasionou ao planeta.
Investir em sistema de recuperação de materiais descartados.
A Logística Reversa
No retorno de produtos ou materiais pós-venda existem várias situações possíveis nas relações empresariais que geram esse fluxo reverso de materiais.
Erros de expedição; Produtos consignados; Excesso de estoque; Giro de estoque baixo;
A Logística Reversa
Giro de estoque baixo; Produtos sazonais; Produtos defeituosos; Recall (reparo) de produtos; Validades expiradas; Produtos danificados no transporte.
A Logística Reversa
A destinação desses ítens pode ser o retorno ao mercado primário, que, por sua vez reprocessa e reinsere o material no ciclo produtivo, que é a opção mais interessante em custos.
A Logística Reversa
Outros possíveis destinos são: Conserto do ítem danificado; Remanufatura no elo produtor; Mercado secundário; Doação para o terceiro setor; Desmanche ou desmontagem; Disposição final quando o material não pode mais
voltar ao ciclo produtivo.
A Logística Reversa
A Logística Reversa
Figura 2 – Fluxo da Logística Reversa
No pós consumo, o fluxo reverso ocorre por outros motivos como, o fim da vida útil do produto no primeiro utilizador.
Além de questões ambientais, a reinserção de materiais no ciclo dos produtivos gera economias com a remanufatura, reduzindo compras, por exemplo.
A Logística Reversa
A gestão de materiais pós-consumo tem por objetivo a implantação de programas de produção e de consumo sustentáveis visando a eliminação dos poluentes, de desperdícios de produção e de ítens associados ao produto que apenas agregam volume, e de materiais de descarte, como por exemplo, materiais de sistema de embalagem.
A Logística Reversa
A logística reversa visa reduzir os resíduos desde sua origem até seu consumo e reutilizar todos os materiais possíveis, aumentando seu ciclo de reutilização na produção.
A Logística Reversa
A Logística Reversa
Quadro 1 – Gerenciamento de Resíduos da RGE – Rio Grande Energia.
A Logística Reversa possui caráter estratégico e competitivo, requerendo, para sua implementação, comprometimento das organizações, desde a formulação e planejamento de suas estratégias, até a adequação de produtos que devem ser concebidos e projetados pensando a logística reversa, na busca de maximizar o ciclo de vida de cada produto desde sua concepção.
Conclusão
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Dúvidas
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Atividades !
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Obrigado!
Diretor Executivo – (19) 7823 6285Prof. MSc. Adeildo Caboclo, MBA
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