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ALINE MARIA DENGOCARLA ROBERDA ALMEIDA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO I – OBSERVAÇÃO DO COMPORTAMENTO

PATO BRANCO – PRNOVEMBRO/2015

ALINE MARIA DENGOCARLA ROBERTA ALMEIDA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO I – OBSERVAÇÃO DO COMPORTAMENTO

Relatório acadêmico apresentado à disciplina de Estágio Básico I - Observação do Comportamento, do 2º Período do curso de Psicologia da Faculdade de Pato Branco – FADEP sob a orientação da professora Élina Cristina Urzulin Rocha.

PATO BRANCO – PRNOVEMBRO/2015

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4

1.1 Justificativa 4

1.2 Objetivos Gerais 5

1.2.1 Objetivos Específicos 5

2. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO 6

2.1 Identificação da Instituição 6

2.2 Espaço Físico 6

2.3 Oferta de Cursos e Turmas 6

2.4 Identificação e Históricos da Instituição 6

2.5 Missão da Instituição 7

2.6 Objetivo das Ações Institucionais 7

2.7 Teoria que Embasa as Ações 7

2.8 Atividades Desenvolvidas/Metodologia de Ensino 7

2.9 Nome Completo da Pessoa a Prestar as Informações/Cargo 8

3. REVISÃO DE LITERATURA 9

3.1 Observação do Senso Comum e Observação Científica 9

3.2 História da Técnica da Observação 10

3.3 Ciência e Pesquisa em Psicologia 10

3.4 Pesquisa: Método e Técnica 12

3.5 Conceituando Observação 13

3.6 Tipos de Observação Científica 13

3.7 Observação Sistemática do Comportamento Humano 14

3.8 Registro Contínuo Cursivo 15

3.9 A importância da observação para a Psicologia 15

4. APRESENTAÇÃO DOS PROTOCOLOS DE ESTÁGIO 17

4.1 – Protocolo 1 – Observação do Comportamento motor..............................17

4.2 – Protocolo 2 – Observação do Comportamento motor e Verbal................21

4.3 – Protocolo 3 – Observação do Comportamento motor e Interação Social 26

4.4 – Protocolo 4 – Observação do Comportamento motor e Expressões Faciais................................................................................................................31

4.5 – Protocolo 5 – Observação do Comportamento Motor, Verbal, Interação Social e

Expressão Facial .................................................................................35

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 39

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 40

1. INTRODUÇÃO

Este relatório contempla as atividades que foram desenvolvidas no campo de

estagio curricular obrigatório do curso de psicologia ofertado pela faculdade de Pato

Branco – FADEP, realizado no 1º período, visando a aprendizagem da técnica

cientifica de observação do comportamento humano.

A importância da observação do comportamento humano é um fato

reconhecido pelo psicólogo, pois, todas as atividades que o mesmo for executar, a

observação estará inclusa, de forma direta ou indireta. Portanto, o Estágio de

Observação se torna essencial, pois nele o acadêmico pode ter o contato visual

direto com o sujeito, e realizar as propostas da instituição.

Com base no referencial teórico obtido nas aulas, na qual contava com a

definição de observação, a diferença de observação cientifica, suas técnicas e

características, íamos a campo para realizar o que era solicitado. As visitas tiveram

inicio no dia 2 de setembro e termino dia 28 de novembro e foram realizadas na

Escola Municipal São João Batista de La Salle, localizada em Verê – PR.

Segundo nossa principal referencial teórico Danna e Matos (1999, p. 25) “A

observação cientifica é uma observação sistemática e objetiva, que requer a adoção

de procedimentos específicos de coleta e de registro de dados.” Nossos referenciais

teóricos foram ainda Cervo, Bervian e Silva (2006), Chizzotti (2001) e Fachin (2005).

Em campo, foi realizada a observação sistemática do comportamento de

determinado sujeito, sendo eles comportamento motor, verbal, interação social e

expressões faciais.

.1.1 Justificativa

O uso da observação perdura em todas as áreas do conhecimento, pois é

dela que depende o valor dos outros processos. Sem a observação, o estudo da

realidade e do meio seria condensado a suposições, opiniões e adivinhações.

O psicólogo em sua atuação utiliza de métodos para a analise do

comportamento. Ele trabalha com as informações a respeito do comportamento e do

meio em que o sujeito esta inserido, e como esse atua sob o individuo.

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O estagio de observação é fundamental na formação do psicólogo, pois

permite que o mesmo consiga adquirir maiores conhecimentos práticos da área

psicológica, quando a observar sem fazer juízo.

A importância da observação e do registro sistemático do comportamento

está relacionada no beneficio que a sociedade pode ter com isso, pois, ela permite

que profissionais de diversas áreas possam compreender os fatos acerca de um

mesmo evento.

Na ciência, a observação é essencial, pois, sem ela, o homem não teria

evoluído de tal forma, pois é da observação que provém a investigação das duvidas,

inicio e motivo de pesquisas. Também é importante para adquirir e aprimorar

conhecimentos já existentes.

A observação é sumamente importante em diversas áreas de atuação da

psicologia. Baseado nos dados obtidos com a observação, aumenta-se a

compreensão da questão a ser analisada, levanta-se hipóteses do diagnostico da

situação problema, avalia-se quais os melhores métodos, técnicas e procedimentos

que serão utilizados de maneira mais eficaz para a resolução do problema.

1.2 Objetivo Geral

Possibilitar ao acadêmico a aprendizagem da observação sistemática e

registro do comportamento humano desenvolvendo habilidades e competências, e

aquisição de conhecimentos relacionados à observação no campo da psicologia.

1.2.1 Objetivos Específicos

Proporcionar ao acadêmico a experiência prática da observação do

comportamento humano em um meio escolar.

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2. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO

2.1 Identificação da Instituição

Escola Municipal São João Batista de La Salle. Educação Infantil e Ensino

Fundamental está situada na Rua Vereador Valdomiro Dengo, 325 Centro, Verê –

PR.

2.2 Espaço Físico

A escola possui uma área de 3203,60 m² total, 858,81 m² de área construída e ainda

uma quadra poliesportiva com 760 m². Possui doze salas de aula, uma biblioteca,

uma sala de coordenação, uma sala de professores, uma secretaria, uma sala de

direção, uma sala para avaliação psico-pedagógica, uma cozinha e quatro banheiros

(dois femininos e dois masculinos).

2.3 Oferta de Cursos e Turmas

A escola atende a Educação Infantil (a partir de 5 anos) e Ensino Fundamental (a

partir de 6 anos/1º ao 5º ano). A escola funciona pela manhã das 07:30 às 11:30 e a

tarde das 13:15 às 17:15. A escola possui 500 vagas e atende hoje 450 alunos.

2.4 Identificação e Históricos da Instituição

A Escola Municipal São João Batista de La Salle – Educação Infantil e Ensino

Fundamental – está localizada no perímetro urbano na cidade de Verê, Paraná. A

referida Escola iniciou suas atividades no ano de 1948. As aulas eram ministradas

na capela São Joaquim. Em 1954 foi construída a primeira casa escolar na Rua

Tiradentes, lote nº 4 quadra nº 17. No ano de 1960 a escola passou para a Avenida

Iguaçu lote nº 9, com o nome de Escola Isolada São João Batista de La Salle, com

duas salas de aula e uma secretaria. A matricula contava com 115 alunos, atendidos

por três professoras estaduais: Inês Moraes Guandalin, Edite Dorl Lautert e Sueli

Valmórbida.

Em 1965 constitui-se a terceira casa escolar na Rua Waldomiro Dengo lote nº 3

quadra nº 22, a qual foi inaugurada com o nome de Grupo Escolar São João Batista

de La Salle.

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A escola teve como diretores: 1971 Edite Dorl Lautert e Carolina Peloso Dengo;

1973 Fani Portes Guimarães; 1974 Marilene Ganzert Weinhardt; 1975 Edite Dorl

Lautert; 1976 Carolina Peloso Dengo; 1980 Inês M. Guandalin; 1983 Marta Hoffman

Barcelos; 1986 Isaias Meurer; 1988 Solange L. de Lima; 1992 Clarice Paggi; 1997

Rita C. Canton; 2003 Rita C. Canton; 2005 Adriana N. Salvadori; 2010 Roseli N. C.

Chagas e auxiliar Teresinha C. Gorges.

Agora conta com o seguinte quadro:

Diretora Adriana N. Salvadori e auxiliar Marilei S. de Ramos, uma secretaria, duas

coordenadoras pedagógicas, vinte e três professores, oito funcionários de serviços

gerais, um monitor educacional e uma bibliotecária.

2.5 Missão da Instituição

Criar cidadãos que sejam capazes de inovar, não simplesmente repetir o que outras

gerações já fizeram. Cidadãos que sejam criadores, descobridores e inventores.

2.6 Objetivo das Ações Institucionais

Contribuir para a cidadania desde que ela esteja exercendo sua parte na construção

da mesma, formando o aluno em sujeito critico capaz de atuar na sociedade,

fortalecendo sua personalidade, oportunizando o conhecimento a partir de sua

realidade, levando a apropriação do saber sistematizado. Agindo assim, a formação

da cidadania é o fio condutor da escola, pois o aluno é o centro do processo

educativo.

2.7 Teoria que Embasa as Ações

Pedagogia Histórica Crítica, tendo por referencia Dermeval Saviani e João Luiz

Gasparin. A escola compromete-se com a Pedagogia Histórica Crítica, por acreditar

em transformação feita a partir de quadro se é sujeito da historia, quando tem-se

condições de interferir no processo com participação efetiva, democrática, visando a

assimilação do conhecimento cientifico produzido historicamente e socializado

sistematicamente.

2.8 - Atividades Desenvolvidas/Metodologia de Ensino

-Projeto Água;

-Projeto Teatro na Escola;

-Homenagem às mães e pais;

-Semana da Família na Escola;

-Jogos e Recreações da Semana da Pátria;

-Homenagem às crianças;

-Festival Escolar de Musica;

2.9 - Nome Completo da Pessoa a Prestar as Informações/Cargo

Adriana Nicoladeli Salvadori – Diretora.

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3. REVISÃO DE LITERATURA

3.1 Observação do senso comum e observação científica

A observação é uma técnica utilizada em qualquer pesquisa cientifica, pois

serve para qualquer área das ciências. Porém deve-se diferenciar a observação

cotidiana da observação como um método cientifico. Segundo Fachin (2005, p. 35):

No primeiro caso, o significado radical da palavra é simplesmente ver. Nesse caso, o objeto, embora visto, poderia não ser notado, sendo apenas um produto da mente do observador. A simples observação não seria capaz de reformular, testar ou encontrar explicações para falsas concepções. No segundo caso, o observador deve reunir certas condições, entre as quais dispor dos órgãos sensoriais em perfeito estado, ter bom preparo intelectual, aliado à sagacidade, curiosidade, persistência, perseverança, paciência e elevado grau de humildade.

A ciência se difere do senso comum na medida em que a ciência é uma

atividade reflexiva. Ela busca compreender, esclarecer e modificar esse cotidiano,

decorrente de seu estudo sistemático conforme explica Bock (2001, p. 16):

Quando fazemos ciência, baseamo-nos na realidade cotidiana e pensamos sobre ela. Afastamo-nos dela para refletir e conhecer além de suas aparências. O cotidiano e o conhecimento científico que temos da realidade aproximam-se e se afastam: aproximam-se porque a ciência se refere ao real; afastam-se porque a ciência abstrai a realidade para compreendê-la melhor, ou seja, a ciência afasta-se da realidade, transformando-a em objeto de investigação — o que permite a construção do conhecimento científico sobre o real.

Lakatos e Marconi (1988, p. 14) ressaltam:

O ideal de racionalidade, compreendido como uma sistematização coerente de enunciados fundamentados e passiveis de verificação, é obtido muito mais por intermédio de teorias, que constituem o núcleo da Ciência, do que pelo conhecimento comum, entendido como acumulação de partes ou “peças” de informação frouxamente vinculadas. Por sua vez, o ideal de objetividade, isto é, a construção de imagens da realidade, verdadeiras e impessoais, não pode ser alcançado se não ultrapassarem os estreitos limites da vida cotidiana.

Danna e Matos (1999, p. 22) justificam:

O uso de informações obtidas através da observação parece colocar o cientista mais sob a influencia do que acontece na realidade do que sob a influencia de suposições, interpretações e preconceitos. Isto, é claro, possibilita uma melhor compreensão da natureza e ações transformadoras mais eficazes.

No decorrer do desenvolvimento da psicologia como ciência, a observação

mostrou-se um meio satisfatório para elaborar soluções a algumas questões dessa

ciência.

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3.2 História da técnica da observação

A observação surge nos primórdios da humanidade, pois, para conseguir

avançar e desenvolver habilidades e tarefas, o homem primitivo observava o meio

ao seu redor e como esse agia. “A partir da observação da natureza e da vida dos

animais, o homem iniciou, além dos rituais mágicos, outros procedimentos para

tratar de alguns de seus males ou doenças” (VIEIRA, 2012, p. 58).

A observação perdurou pelos povos, e por meio desta que conseguiram

avançar nos primeiros resquícios de ciência. Podemos ver a utilização da

observação no antigo Egito a fim de aprimorarem seus conhecimentos “A partir da

observação de animais, de feridas ante e post mortem e do embalsamento, puderam

desenvolver conhecimentos anatômicos, ainda que rudimentares e muitas vezes

errôneos”. (VIEIRA, 2012, p. 118).

A observação então torna-se pratica fiel de todas as ciências, pois por meio

dela que vinham alguns questionamentos acerca de teorias já postuladas, e por

meio da observação também, que elaboravam-se novas teorias. Percebemos isso

na física moderna como cita Vieira (2012, p. 539)

O método utilizado inicialmente por Newton acabou influenciando outros pensadores que também acreditaram que, por meio da razão, a partir da experimentação e da observação, poderiam estabelecer as leis que naturalmente regeriam os mais diversos fenômenos da natureza.

A observação é utilizada em todas as ciências hoje, pois é por meio dela que

se chegam a novos pensamentos, analises e discussões acerca de um tema.

3.3 Ciência e Pesquisa em Psicologia

A psicologia passou por um processo longo e árduo até ser denominada

ciência, pois não conseguia-se isolar o objeto de estudo, pois no caso, por exemplo,

da Astronomia o objeto de estudo são os astros, o objeto da Biologia são os seres

vivos, como ressalta Bock (2001, p. 21) “O mesmo não ocorre com a Psicologia,

que, como a Antropologia, a Economia, a Sociologia e todas as ciências humanas,

estuda o homem.” Outra razão que dificulta a definição do objeto da Psicologia é “O

fato de o cientista — o pesquisador — confundir-se com o objeto a ser pesquisado.

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No sentido mais amplo, o objeto de estudo da Psicologia é o homem, e neste caso o

pesquisador está inserido na categoria a ser estudada” (BOCK, 2001, p. 21)

Para que houvesse o desabrochamento de uma ciência do homem, seria

necessário que alguns conceitos como o de homem como um ser divino, que

possuía liberdade e inabalável pelo mundo natural se rompessem. Segundo Oliveira

(1984, p. 6):

É apenas a partir do momento que se considera o comportamento do homem sujeito a regularidades, a leis do mundo natural que se pode investiga-lo cientificamente, pois ele se torna acessível, com uma existência concreta, passível de observação.

Descartes faz o rompimento dessa ideia quando considera o homem como

uma máquina, na qual as ações são previsíveis. Entretanto confirma o livre-arbítrio

quando concede ao homem uma alma, sendo esta livre e escolhia as ações do

corpo, separando portanto a mente do corpo (OLIVEIRA, 1984).

Um marco de suma importância para a Psicologia como ciência e pesquisa

ocorre em 1879 quando Wilhelm Wundt (1832-1920) estabelece o primeiro

laboratório de psicologia do mundo.

Seu método de estudo é definido por Schultz e Schultz (1981, p. 82):

Como a psicologia de Wundt é a ciência da experiência consciente, o método psicológico deve envolver a observação dessa experiência. Só a pessoa que tem essa experiência pode observá-la, razão por que o método deve envolver a introspecção — o exame do próprio estado mental. Wundt a denominava percepção interior, O uso da introspecção não foi inventado por Wundt; ele remonta a Sócrates. A inovação de Wundt foi a aplicação do controle experimental preciso às condições da introspecção.

Pode se dizer que Wundt nos proporciona a primeira psicologia sistemática,

pois diz o que é a psicologia, traça os métodos de investigação, mostra problemas,

classifica os resultados obtidos e estabelece o padrão para o futuro. (OLIVEIRA,

1984).

A historia que seguiu apresentou vários exemplos de atividades cientificas na

psicologia. Oliveira (1984, p. 8) enfatiza:

A pesquisa atual tem antecedentes históricos, ela é a continuidade ou descontinuidade daquilo que homens como Wundt fizeram. E mais. Que ela se insere dentro do contexto de ciência e apresenta, portanto, os traços principais dessa: seu caráter social, de compromisso histórico, politico, econômico e ideológico.

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Por ser uma ciência relativamente nova, a Psicologia mantém-se em

constante trabalho de pesquisa e novas descobertas e pesquisas, a fim de aprimorar

e descobrir novos conhecimentos.

3.4 Pesquisa: Método e Técnica

Nas ciências, compreende-se método como o conjunto de processos

empregados na investigação e demonstração da verdade. Ele depende

essencialmente do objeto da pesquisa.

Método segundo Cervo e Bervian (2007, p. 28) é: “Um conjunto ordenado de

procedimentos que se mostraram eficientes, ao longo da historia, na busca do

saber.”

Toda pesquisa provém da observação de algum problema, de tal forma que

não se pode continuar sem que se faça uma escolha da matéria a ser debatida.

Essa escolha, necessita de alguma hipótese que vai orientar e delimitar o assunto a

ser investigado. Então tem se o conjunto de processos que necessita o método

cientifico, como a observação, coleta de dados, a hipótese e a experimentação. O

método cientifico utiliza a observação, a descrição, a comparação, a analise e a

síntese, além da dedução e indução, usualmente usadas em todo o tipo de

investigação, seja experimental ou racional. (CERVO e BERVIAN, 2007).

Segundo Cervo e Bervian (2007, p. 30) procura obter-se pelo método racional:

Procura-se obter uma compreensão e uma visão mais amplas sobre o homem, sobre a vida, sobre o mundo, sobre o ser. Essa cosmovisão, a qual leva a investigação racional, não pode ser testada ou comprovada experimentalmente em laboratórios. E é exatamente a possibilidade de comprovar ou não as hipóteses que distingue o método experimental (cientifico em sentido restrito) do racional.

Ou seja, o método racional também é cientifico, apesar dos temas a que se

aplica não sejam realidades, fatos ou fenômenos passiveis de comprovação

experimental.

Já as técnicas são procedimentos científicos utilizados por uma ciência

estipulada no plano das pesquisas próprias dessa ciência.

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As técnicas são os meios corretos de efetivar as obras de interesse de

determinada ciência. Entretanto, algumas técnicas são usadas por varias ciências e

algumas técnicas por todas elas, esse conjunto de técnicas compõem o método.

Cervo e Bervian (2007, p. 30) justificam:

Existe, pois, um método fundamentalmente idêntico para todas as ciências, que compreende um certo número de procedimentos, aplicações cientificas ou operações levadas a efeito em qualquer tipo de pesquisa. São eles: a observação, a descrição, a comparação, a análise e a síntese.

A medida que a análise de seu objeto determina ao pesquisador deixar

técnicas especializadas, o método pode e deve ser ajustado às várias ciências.

3.5 Conceituando Observação

Observar é aplicar meticulosamente os sentidos físicos a um objeto para

conseguir um conhecimento claro e preciso. A observação é de suma importância

nas ciências. É dela que provém o valor dos outros processos. Sem a observação, o

conhecimento do real e suas leis seriam sintetizados a palpites e suposições.

(CERVO E BERVIAN, 2007).

A observação sistemática Segundo Chizzotti (2001, p. 53) “pode ser

entendida como a coleta e registro de eventos observados que foram previamente

definidos.”.

3.6 Tipos de Observação Científica

A observação pode adotar variados formatos, de acordo com o objetivo e a

condição como é realizada, conforme a categorização de Lakatos e Marconi (1988,

p. 170):

Observação assistemática: também chamada espontânea, informal, simples, livre

ou ocasional, caracteriza a observação sem o emprego de qualquer técnica ou

instrumento, sem planejamento, sem controle e sem quesitos observacionais

previamente elaborados.

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Observação sistemática: também chamada observação estruturada, planejada ou

controlada, tem como característica básica o planejamento prévio e a utilização de

anotações e de controle do tempo e da periodicidade, recorrendo também ao uso de

recursos técnicos, mecânicos e eletrônicos.

Observação não-participante: ocorre quando o pesquisador deliberadamente se

mantem na posição de observador e de expectador, evitando se envolver ou deixar-

se envolver com o objeto da observação.

Observação participante: ocorre quando o observador, deliberadamente, se

envolve e deixa-se envolver com o objeto da pesquisa, passando a fazer parte dele.

Observação individual: em diversas situações de pesquisa, a observação só pode

ser realizada individualmente, como nas pesquisas destinadas à obtenção de títulos

acadêmicos, e o observador tem de submeter o objeto da pesquisa ao crivo de seus

próprios conhecimentos, dada a inexistência de controles externos.

Observação em equipe: ocorre quando um objeto de pesquisa é, simultânea ou

concomitantemente, observado por varias pessoas com o mesmo proposito, ainda

que em tempos e lugares distintos.

Observação laboratorial: tem caráter artificial, mas é fundamental para isolar o

objeto da pesquisa de interferências externas e para descobrir os mecanismos

internos de funcionamento do objeto.

3.7 Observação Sistemática do Comportamento Humano

Observação sistemática constitui-se na coleta e registro de eventos

observados que foram anteriormente definidos. O observador, suprido de uma

listagem de comportamento, registra o acontecido destes comportamentos em um

demarcado período de tempo, separando-as em categorias. O registro dos dados

pode ser feito no momento da observação. Desta forma, pode-se observar os

eventos no ambiente em que ocorrem e observar a relação com outras ações e o

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que influenciou a sua ocorrência, permitindo assim, uma analise mais abrangente

dos dados (CHIZZOTTI, 2001).

A importância dada aos procedimentos de observação e a exigência nos

registros se diferem, dependendo do foco teórico de cada psicólogo. De acordo com

Danna e Matos (1999, p. 15):

Os psicólogos comportamentais, em geral, são bastante rigorosos, com relação aos procedimentos de observação e registro. Estes psicólogos preferem a observação sistemática aos testes, e a consideram como um dos principais instrumentos de coleta de dados acerca do comportamento e da situação ambiental.

3.8 Registro Contínuo Cursivo

A observação apenas, não é suficiente para formar os conhecimentos de que

a ciência precisa. Sendo a replicabilidade essencial para a validação cientifica de

todo experimento, é preciso que o resultado da observação seja meticulosamente

registrado. (CERVO E BERVIAN, 2007).

Entre as mais variadas técnicas usadas pelos observadores para o registro

dos comportamento e situações ambientais, ressalta a técnica do registro continuo

cursivo. De acordo com Danna e Matos (1999, p. 56) “Registro continuo cursivo

consiste em, dentro de um período ininterrupto de tempo de observação, registrar o

que ocorre na situação, obedecendo à sequencia temporal em que os fatos se dão.”

O registro deve ser preciso para que o leitor possa visualizar exatamente

aquilo que o pesquisador observou. Desta forma, a replicabilidade fundamenta-se na

possibilidade de qualquer outro pesquisador, conduzido pelo mesmo método,

utilizando as mesmas técnicas e inserido nas mesmas circunstancias, chegar aos

mesmos resultados obtidos por determinado pesquisador. (CERVO e BERVIAN,

2007).

3.9 A importância da observação para a Psicologia

No desenvolver da psicologia, a observação se tornou um essencial

instrumento na coleta de dados para responder algumas questões dessa ciência. “A

necessidade da observação do comportamento humano é um fato reconhecido pelo

psicólogo” (DANNA & MATOS, 1999, p. 15).

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A observação compõe um dos principais meios de coleta de dados na

psicologia. Segundo Fagundes (1999, p.23):

“A observação comportamental é importante para psicólogos, modificadores do comportamento e pesquisadores, servindo-lhes como um instrumento de trabalho para obtenção de dados que, entre outras coisas, aumentem sua compreensão a respeito do comportamento sob investigação.”.

Por fim podemos dizer que a observação possibilita que o psicólogo se

aproxime do ponto de vista dos sujeitos e mostra-se essencial na descoberta de

características novas de um problema.

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4. PROTOCOLOS DE ESTÁGIO

4.1 Protocolo 1 – Observação do Comportamento Motor

PROTOCOLO DE OBSERVAÇÃO (N. 01)

1. Nome do (s) Observador (es):

Aline Maria Dengo e Carla Roberta Almeida

2. Objetivo da Observação:

Observação sistemática do comportamento motor de uma criança (de zero a seis anos).

3. Data da observação: 02/09/15

4. Horário da Observação: 07h30min às 08h30min

5. Diagrama:

6. Relato do ambiente físico

Sala de aula da escola onde estuda o sujeito em formato retangular, medindo

aproximadamente 5 metros de comprimento por 4 metros de largura. A sala contém

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uma porta localizada na parede B, um quadro negro localizado na parede A, três

janelas localizadas na parede D, uma mesa para o professor, dezesseis carteiras de

alunos dispostas em cinco filas, objetos feitos pelos alunos pendurados nas paredes

B e C. A iluminação é natural e artificial.

7. Relato do ambiente social:

Na sala encontram-se dezenove pessoas, sendo: dezesseis alunos, uma professora

e duas observadoras. Dos dezesseis alunos seriam eles seis do sexo masculino e

dez do sexo feminino. Todos têm aproximadamente 20 kg e 1,15 de altura, vestindo

uniforme. A professora fala sobre a pátria e os alunos encontram-se sentados em

suas respectivas carteiras.

8. Descrição do sujeito observado:

O sujeito observado tem cinco anos de idade, cabelo preto, a cor dos olhos é

castanho escuro, é do sexo feminino, sua estatura é aproximadamente de 1,10

metros, esta vestindo uma calça azul escura, com um casaco na cor rosa e calça um

tênis preto.

9. Técnica de Registro Utilizado:

Registro contínuo cursivo

10.Registro

S. encontra-se na terceira carteira da terceira fila a partir da porta, está sentada com

os joelhos semiflexionados e a planta dos pés no chão, o tronco ereto, a cabeça está

voltada para frente em direção ao quadro negro, os braços semiflexionados

apoiados na carteira, a mão esquerda espalmada sob a carteira e com a mão direita

em movimento de pinça segura um lápis preto. S. com a mão esquerda em garra

pega um caderno de aproximadamente 20 centímetros, solta o lápis preto da mão

direita sob a carteira, abre o caderno, passa a mão direita entre as folhas. Coloca o

caderno sob a carteira, com a mão em movimento de pinça pega o lápis preto de

cima da carteira e começa a escrever no caderno. S. larga o lápis preto dos dedos

da mão direita e semiflexiona o braço direito e coloca a respectiva mão na boca.

Estende o braço direito em direção à carteira e pega o lápis preto de cima da

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carteira, com a mão direita em formato de pinça e escreve no caderno por

aproximadamente cinco minutos. S. olha em direção a professora e larga o lápis

preto dos dedos da mão direita sob a carteira, flexiona os dois braços e coloca as

mãos esquerdas e a direita espalmadas sob o peito, em seguida estende o braço

esquerdo em direção a carteira e espalma a mão esquerda sob a carteira e segura o

lápis preto e com a mão direita em formato de pinça e escreve no caderno. Cruza as

pernas colocando a perna direita sob a esquerda, solta o lápis preto da mão direita

sob a carteira e com a mão esquerda em garra segura o estojo de aproximadamente

20 centímetros na cor rosa e branco, com a mão direita em formato de pinça pega

um lápis azul de dentro do estojo. Coloca a mão esquerda espalmada sob a carteira

e com a mão direita que segura o lápis azul em formato de pinça começa a pintar na

folha do caderno. solta o lápis azul na carteira e pega um lápis preto com a mão

direita em formato de pinça e escreve no caderno. Solta o lápis preto e com a mão

direita em formato de pinça pega uma caneta rosa da carteira e escreve no caderno.

Solta a caneta sob a carteira e pega com a mão direita em formato de pinça um lápis

preto de cima da carteira e escreve no caderno. Descruza as pernas as

semiflexiona. Solta o lápis preto na carteira e cruza as pernas colocando a perna

direita sob a esquerda, flexiona o braço direito e coloca a ponta do dedo indicador da

mão direita no queixo, e a mão esquerda espalmada sob a carteira. Coloca a mão

direita espalmada sob o caderno e a mão esquerda sob a mão direita, mantendo os

braços semiflexionados, descruza as pernas semiflexionando-as, flexiona o braço

direito e coloca a mão direita espalmada no queixo. Estende os braços em direção a

carteira e com a mão esquerda pega o caderno e leva a mão direita até o caderno

segura sua capa e o fecha. Inclina o tronco para a esquerda, estende o braço

esquerdo e pega com a mão esquerda em garra a mochila. Introduz a mão direita na

mochila e retira com a mão direita em garra um caderno verde de aproximadamente

20 centímetros. Volta o seu tronco para frente em direção ao quadro negro e com a

mão direita em garra abre o caderno sob a carteira, flexiona o braço esquerdo e

coloca a mão esquerda espalmada no rosto, e a mão direita espalmada sob o

caderno. Coloca a mão esquerda espalmada sob a carteira estendendo o braço,

volta o corpo para a direita e cruza as pernas, a direita sob a esquerda e permanece

assim por cinco minutos. Volta o corpo para frente em direção ao quadro negro, e

descruza as pernas, semiflexionando-as, estende os dois braços e coloca as duas

mãos espalmadas sob a carteira e permanece assim por sete minutos. Semiflexiona

o braço direito e pega o lápis preto de cima da carteira com a mão direita em formato

de pinça, e escreve no caderno, solta o lápis preto sob a carteira. Volta o seu tronco

para trás, em direção a parede C, volta seu tronco para a frente em direção ao

quadro negro, flexiona o braço direito e coloca a mão direita espalmada no queixo e

a mão esquerda espalmada sob a carteira, flexiona o braço direito e leva a mão

direita espalmada na boca, e em seguida estende o braço direito e coloca a mão

espalmada sob a carteira. Boceja, flexiona o braço direito e leva a mão direita até o

peito e com a mão direita em formato de pinça manuseia um botão do casaco,

estende o braço direito em direção a carteira e segura um lápis preto com a mão em

formato de pinça e escreve no caderno por aproximadamente 4 minutos. Solta o

lápis preto sob a carteira e com a mão direita em formato de pinça pega um lápis

roxo de cima da carteira e escreve no caderno, flexiona o braço esquerdo, o leva até

a cabeça e com a mão esquerda espalmada passa a mão sob o cabelo. Solta o lápis

roxo na carteira, semiflexiona e apoia os dois braços sob a carteira com as mãos

espalmadas. S. encontra-se sentada com as pernas semiflexionadas, com o corpo

voltado para frente em direção ao quadro negro e as mãos espalmadas sob a

carteira. Às 8h30min encerra-se a observação.

20

4.2 Protocolo 2 – Observação do Comportamento Motor e Verbal





Observação sistemática do comportamento motor e verbal de uma criança

(de zero a seis anos).



5. Diagrama:





janelas localizadas na parede D, uma mesa para o professor, dezessete carteiras de

21




Na sala encontram-se vinte pessoas, sendo: dezessete alunos, uma professora e

duas observadoras. Dos dezesseis alunos seriam eles sete do sexo masculino e dez

do sexo feminino. Todos os alunos têm aproximadamente 20 kg e 1,15 de altura,

vestindo uniforme. A professora leciona matemática os alunos encontram-se

sentados em suas respectivas carteiras.


O sujeito observado tem cinco anos de idade, tem cabelo preto com uma faixa na

cabeça, a cor dos olhos é castanho escuro, é do sexo feminino, sua estatura é

aproximadamente de 1,10 metros, esta vestindo uma calça azul escura, com um

casaco preto com pelos na touca e calça um tênis preto.



10.Registro:

S. está em pé, entra caminhando na sala de aula, usando um casaco preto, uma

calça na cor azul, tênis branco, cabelos castanhos lisos e compridos, solto, na

cabeça há uma tiara prata com pedrinhas brilhantes, S. anda aproximadamente

cinco passos e senta na terceira carteira, flexionando as pernas na segunda fila a

partir da porta. S. senta na cadeira com a planta dos pés no chão, tronco ereto,

pernas semiflexionadas, cotovelos apoiados na carteira e braços flexionados. As

duas mãos estão espalmadas no rosto, passa sua mão direita espalmada no cabelo

22

e em seguida com a mesma mão estende o braço e pega o lápis preto. Abre o

caderno que tem aproximadamente 20 centímetros, com capa vermelha, que está na

mochila no encosto de sua cadeira. S. abre o caderno e começa escrever, estende

suas duas pernas colocando a direita sob a esquerda, trazendo suas nádegas para

frente na ponta da cadeira, e as costas apoiadas no encosto da cadeira. Vira a

cabeça para a direita e fala para a aluna que está sentada na terceira fila na quarta

carteira ‘’trouxe teu batom?’’ (sic). S. impulsiona o corpo para frente, estende as

pernas e anda aproximadamente oito passos até chegar à mesa da professora, que

é branca de madeira e está próxima ao quadro negro. Pega três com a mão direita

em garra objetos de madeira de aproximadamente três centímetros cada um. Vira o

corpo e anda aproximadamente oito passos em direção á sua carteira, para ao lado

de sua carteira, vira em direção a aluna que está sentada na carteira a sua frente, e

diz ‘’olha meu tênis’’ (sic). Senta na cadeira com o tronco ereto, as costas apoiadas

no encosto da cadeira, a planta dos pés no chão, as pernas semi flexionadas. Com a

mão esquerda coloca os objetos de madeira na cor amarela na mesa e manuseia os

objetos de uma mão para a outra. Solta os objetos, estende o braço direito, com a

mão direita pega o lápis em movimento de pinça, usando o dedo polegar e o

indicador. Abre o caderno com a mão esquerda em garra e começa escrever. Solta

o lápis e flexiona o braço, e leva a mão esquerda espalmada no rosto e passa no

nariz. S. apoia os dois cotovelos sob a carteira com os braços flexionados, e leva as

duas mãos no rosto. S. levanta da cadeira anda aproximadamente dez passos,

estende o braço direito e pega um pano branco, e com a mão direita faz um

movimento de vai e vem da direita pra esquerda repetindo aproximadamente quatro

vezes sob o quadro negro. Vira-se e anda aproximadamente dez passos voltando

para sua carteira. Senta com as pernas esticadas. Coloca a perna direita sob a

esquerda, estende o braço esquerdo, e com a mão esquerda em formato de pinça

pega o lápis preto e leva até a boca envolvendo a ponta do lápis com os lábios. S.

sorri, leva a mão esquerda até o olho esquerdo e em movimentos circulares passa a

mão no olho. S. estica o braço direito, e com a mão espalmada e fala ‘’profe posso ir

ao banheiro?’’ (sic). Após a autorização da professora, S. levanta da sua cadeira

anda aproximadamente oito passos até a porta, estende o braço direito e com a mão

direita em garra, baixa o trinco da porta, e sai se ausentando por aproximadamente

cinco minutos. S. abre a porta, entra, vira-se de costas para a turma, estende o

braço direito, com a mão direita espalmada fecha a porta, vira-se de novo e anda

aproximadamente oito passos até chegar à sua carteira. Com a mão esquerda em

garra puxa a cadeira para trás e senta com as pernas semiflexionadas, a planta dos

pés no chão,os braços semiflexionados, as duas mãos espalmadas sob a carteira.

S. estende o braço esquerdo e com a mão esquerda em garra pega o caderno de

aproximadamente 20 centímetros, com uma capa na cor vermelha, que está encima

da carteira. Abre o caderno com a mão esquerda em garra e com a mão direita em

formato de pinça pega um lápis na cor amarela que esta sob a carteira e começa

pintar. S. abre seu estojo com a mão esquerda em formato de pinça e pega com a

mão em garra uma cola em formato de bastão na cor branca e vermelha, de

aproximadamente quatro centímetros. S. derruba sua cola no chão, que rola para o

fundo da sala por aproximadamente três metros. S. levanta da sua cadeira e anda

aproximadamente cinco passos até chegar ao local que está a cola, curva seu corpo

em sentido ao chão, encolhe as pernas, com a mão direita em garra pega a cola.

Estende as pernas, levanta o tronco, vira seu corpo em direção a sua carteira, anda

aproximadamente cinco passos, senta em sua cadeira e diz ‘’só fui pegar minha cola

professora’’ (sic). Pega um lápis preto com a mão direita em formato de pinça, e

escreve no caderno por aproximadamente três minutos. Solta o lápis sob a carteira,

flexiona o braço e direito e leva a mão direita sob cabelo e com os dedos faz

movimentos circulares enrolando o cabelo em seu dedo. S. levanta da cadeira e

anda aproximadamente oito passos até a mesa da professora. Pega com a mão

direita em garra aproximadamente dez palitos de madeira. Vira-se e anda

aproximadamente dez passos até sua carteira, senta com as pernas

semiflexionadas, com a planta dos pés no chão, o tronco ereto e com os braços

estendidos sob a carteira solta os objetos. Gira o corpo para a esquerda e abre o

zíper da mochila preta medindo aproximadamente 40 centímetros que esta

pendurada no encosto da cadeira, e com a mão direita em garra pega um copo de

plástico branco, uma toalha de aproximadamente 15 centímetros na cor verde claro,

e uma escova dental na cor rosa. Gira o tronco para frente e coloca os objetos sob a

carteira. Gira o tronco para a esquerda para fechar o zíper da mochila. Volta seu

tronco para frente em direção ao quadro negro e cruza os braços, o braço direito por

cima do braço esquerdo. Olha em direção ao quadro, e assim permanece por

aproximadamente 3 minutos. S. cruza sua perna direita sob a esquerda, com o

tronco ereto, com os braços sob a carteira, olhando em direção ao quadro negro. S.

encontra-se sentada em sua respectiva carteira, com as pernas cruzadas a direita

sob a esquerda, com o tronco ereto, os braços sob semiflexionados e as mãos

espalmadas apoiadas sob a carteira olhando em direção ao quadro negro. Às

08h30min encerra-se a observação.

25

4.3 Protocolo 3 – Observação do Comportamento Motor e Interação Social





Observação sistemática do comportamento motor e interação social de uma

criança (de zero a seis anos).



5. Diagrama:

26





janelas localizadas na parede D, uma mesa para o professor, dezessete carteiras de



Saguão da escola onde estuda o sujeito em formato retangular, medindo

aproximadamente 8 metros de comprimento por 6 de largura. O saguão contém 4

pilares de sustentação com um fio de barbante amarrado neles, uma arvore de

E.V.A., 3 portas localizadas nas paredes B,C e D.


Na sala encontram-se dezenove pessoas, sendo: dezesseis alunos, uma professora

e duas observadoras. Dos dezesseis alunos são sete do sexo masculino e nove do

sexo feminino. Todos têm aproximadamente 20 kg e 1,15 de altura, vestindo

uniforme escolar. A professora fala sobre as datas comemorativas do mês de

setembro e alunos encontram-se sentados em suas respectivas carteiras.

No saguão encontram-se aproximadamente 70 pessoas, sendo: aproximadamente

60 alunos, 7 professores, uma diretora e duas observadoras. As crianças tem entre

4 e 8 anos, com aproximadamente 1,20 de altura, vestindo uniforme. Dez crianças

estão em pé, no centro do saguão (separadas pelo fio de barbante) interpretando

uma musica sobre a natureza e as demais pessoas encontram-se sentadas em

bancos de madeira localizados nas paredes A, B, C e D.


O sujeito observado tem cinco anos de idade, é do sexo feminino, cabelo preto, a

cor dos olhos é castanho escuro, sua estatura é aproximadamente de 1,10 metros,

esta vestindo uma calça azul escura, com um casaco na cor rosa e calça uma bota

marrom.


27


10.Registro

S. encontra-se em sua sala de aula, sentada na terceira carteira da segunda fila a

partir da parede B, esta com os joelhos semiflexionados, os braços flexionados

apoiados na carteira, o tronco inclinado para frente e as mãos espalmadas sob a

carteira. S. deixa o tronco ereto, pega com a mão esquerda em garra um estojo de

aproximadamente 20 centímetros que esta sob sua carteira, e introduz os dedos da

mão direita no estojo e retira com a mão direita em formato de pinça um lápis preto.

S. flexiona o braço esquerdo e espalma a mão esquerda sob a carteira. S. escreve

no caderno por aproximadamente 4 minutos. S. flexiona o braço esquerdo e com a

unha do dedo indicador da mão esquerda coça a ponta do nariz; estende o braço

esquerdo em direção à carteira e apoia a mão esquerda com o punho cerrado sob a

carteira. S. solta o lápis preto da mão direita sob a carteira, estende o braço direito e

introduz a mão direita no estojo, com a mão em formato de pinça retira um lápis rosa

e escreve em seu caderno. S. solta o lápis rosa sob a carteira e gira seu tronco em

direção à parede C, flexiona o braço esquerdo e apoia em seu peito. Estende o

braço direito em direção a parede C e com a mão direita em garra pega no braço do

colega T. do sexo masculino, estatura de aproximadamente 1,2 metros, com cabelo

loiro, pele clara, está vestindo uniforme e calçando um tênis preto. T. com a mão em

garra retira a mão de S. de seu braço e empurra S. em direção a carteira. S. gira seu

tronco para frente em direção à parede A, cruza as pernas colocando a direita sob a

esquerda, mantém o tronco ereto, estende o braço esquerdo e espalma a mão

esquerda sob a carteira, com a mão direita em formato de pinça pega o lápis preto

que está sob a carteira e escreve no caderno. S. impulsiona o corpo para frente,

estende as pernas e anda aproximadamente seis passos em direção à parede A,

estende o braço direito em direção à professora B. do sexo feminino, estatura de

aproximadamente 1,6 metros, com cabelo castanho escuro, pele clara, está vestindo

uma calça jeans azul, blusa branca, jaleco branco em cima da blusa e calça um tênis

roxo, S. com a mão direita em garra puxa o jaleco da professora em sua direção e

pede para ir ao banheiro, caminha aproximadamente 3 passos em direção à porta e

ausenta-se da sala de aula por aproximadamente 6 minutos. S. entra na sala de aula

28

e caminha aproximadamente 7 passos em direção a parede C, e senta na terceira

carteira da segunda fila a partir da parede B, as pernas semiflexionadas, as plantas

dos pés apoiados no chão, o tronco ereto, os braços semiflexionados apoiados na

carteira. S. estende o braço direito e com a mão direita em formato de pinça pega

um lápis preto que está sob a carteira e escreve no caderno. S. impulsiona o corpo

para frente, estende as pernas e anda aproximadamente 4 passos em direção a

parede A. Anda até a mesa da professora, estende o braço direito e com a mão

direita em garra pega uma cola de aproximadamente 10 centímetros em tubo

plástico, gira seu corpo em direção a parede C, anda aproximadamente 5 passos,

solta a cola sob sua carteira. Senta em sua carteira com o tronco ereto, as pernas

semiflexionadas, as plantas dos pés apoiados no chão, os braços entendidos e as

mão espalmadas sob a carteira. S. introduz a mão direita no estojo e com a mão em

formato de pinça retira um lápis amarelo e pinta em seu caderno por

aproximadamente 2 minutos. A diretora do sexo feminino, com estatura de

aproximadamente 1, 65 metros de altura, cabelo castanho claro, pele clara, está

vestindo uma calça jeans azul, uma blusa vermelha e um sapato preto, entra na sala

e convida os alunos para irem assistir a apresentação cívica. S. impulsiona o corpo

para frente, estende as pernas e anda aproximadamente 6 passos em direção a

porta e sai da sala. S. anda aproximadamente 3 metros até o saguão da escola, e

senta em um banco de madeira de aproximadamente 2 metros de comprimento por

40 centímetros de altura perpendicular a parede C, com o tronco ereto, as pernas

semiflexionadas, a planta dos pés apoiadas no chão, os braços estendidos, a mão

direita espalmada sob a perna direita e a mão esquerda espalmada sob a perna

esquerda. S. gira seu tronco para a direita estende o braço direito em direção ao

aluno R. do sexo feminino, com estatura de aproximadamente 1,10 metros de altura,

cabelo preto comprido, pele morena, esta vestindo uniforme e calça um sapato

marrom, S. passa a mão direita espalmada sob o cabelo de R. e R. olha em direção

a S. e sorri. S. gira seu tronco para frente em direção a parede A, mantém o tronco

ereto, cruza as pernas colocando a perna direita sob a esquerda, estende os braços

e os apoia em cima da perna direita. S. faz movimentos circulares em sentido

horário com o pé direito. S. descruza as pernas, impulsiona o corpo para frente,

estende as pernas e fica em pé, com a planta dos pés apoiados no chão, o tronco

ereto, a cabeça voltada para frente em direção à parede A, os braços paralelos ao

tronco e as mãos espalmadas paralelas ao corpo, e canta o Hino Nacional Brasileiro

por aproximadamente 4 minutos. S. senta no banco de madeira com o tronco ereto,

as pernas cruzadas com a direita sob a esquerda com a planta do pé esquerdo

apoiado no chão, os braços semiflexionados e as mãos espalmadas sob a perna

direita, permanece assim por aproximadamente 5 minutos. S. impulsiona o corpo

para frente, estende as pernas e levanta, sorri, flexiona os braços e bate palmas, S.

senta no banco de madeira, com o tronco ereto, as pernas semiflexionadas com as

plantas dos pés apoiadas no chão, os braços estendidos com a mão direita apoiada

na perna direita e a mão esquerda apoiada na perna esquerda e permanece assim

por aproximadamente 7 minutos. S. impulsiona o corpo para frente, estende as

pernas e levanta, sorri, bate palmas e gira seu tronco para a direita apoiado na ponta

do pé direito e sorri olhando em direção a professora B. B. do sexo feminino,

estatura de aproximadamente 1,6 metros, com cabelo castanho escuro, pele clara,

está vestindo uma calça jeans azul, blusa branca, jaleco branco em cima da blusa e

calça um tênis roxo a professora B. sorri e bate palmas. S. apoia a plantas dos dois

pés no chão, gira seu corpo em direção a parede C, anda aproximadamente 4

passos e sai pela porta 2. S. anda aproximadamente 5 metros e entra na sala de

aula, anda aproximadamente 6 passos em direção a parede C, e senta na terceira

carteira da segunda fila a partir da parede B com o tronco ereto, as pernas

semiflexionadas com as plantas dos pés apoiadas no chão, os braços estendidos e

as mão apoiadas na carteira. S. inclina o tronco para a esquerda e introduz a mão

direita na mochila de aproximadamente 30 centímetros, cor lilás e com a mão direita

em garra retira uma boneca de plástico de aproximadamente 15 centímetros, com

cabelo ruivo e vestindo um vestido azul com bolinhas verdes. S. gira o tronco para

frente em direção à parede A, e passa a mão esquerda espalmada pelo cabelo da

boneca por aproximadamente 3 minutos, solta a boneca sob a carteira. S. encontra-

se com sentada em sua respectiva carteira, com a planta dos pés apoiados no chão,

o tronco inclinado para frente, os braços flexionados apoiados na carteira, as mãos

com o punho cerrado apoiados no queixo. Às 08h30min encerra-se a observação.

30

4.4 Protocolo 4 – Observação do Comportamento Motor e Expressão Facial



Aline Maria Dengo e Carla Roberta Almeida.


Observação sistemática do comportamento motor e expressão facial de uma

criança (de zero a seis anos).



5. Diagrama:






31




Na sala encontram-se dezoito pessoas, sendo: quinze alunos, uma professora e

duas observadoras. Dos quinze alunos seriam eles sete do sexo masculino e oito do

sexo feminino. Todos têm aproximadamente 20 kg e 1,15 de altura, vestindo

uniforme. A professora fala sobre fábulas e alunos encontram-se sentados em suas

respectivas carteiras.




metros, esta vestindo uma calça azul escura, com um casaco na cor amarelo e calça

uma tênis preto.



10.Registro:

S. encontra-se sentada na terceira carteira na segunda fila a partir da porta, sentada

com o tronco ereto, pernas semi flexionadas, planta dos pés no chão, braços

flexionados, cotovelos apoiados sob a carteira, as duas mãos estão espalmadas sob

o rosto. S. comprime as pálpebras deixando os olhos entreabertos, franze o nariz,

abre a boca deixando os dentes e a língua a mostra, bochechas esticadas, numa

expressão típica de bocejo. S. estende o braço direito e com a mão direita, com os

dedos em formato de pinça pega um lápis preto que esta em cima da carteira. Com

a mão esquerda em garra abre o caderno de aproximadamente 20 centímetros, com

a capa na cor verde, e começa escrever. S. vira a cabeça para a esquerda, olha

32

para a aluna que está sentada na fila ao lado e com a boca aberta com exposição

dos dentes superiores, sobrancelhas baixas, pálpebras comprimidas, S. sorri

deixando a mostra os dentes superiores numa expressão típica de felicidade. S.

estica o braço esquerdo em direção ao teto com a mão espalmada chama a

professora pedindo para ir ao banheiro. Após a autorização da professora, S.

impulsiona o corpo para frente, estende as pernas anda aproximadamente cinco

passos até a porta, estende o braço direito e com a mão direita em garra baixa o

trinco da porta, abre e sai da sala se ausentando por aproximadamente oito minutos

da sala de aula. S. retorna para a sala, anda aproximadamente cinco passos até

chegar na sua carteira, estende o braço direito, com a mão direita em garra puxa a

cadeira e senta deixando as pernas esticadas, a esquerda sob a direita com o

calcanhar direito apoiado no chão, o glúteo na ponta da cadeira, os braços esticados

sob a carteira, a mão direita envolvendo a esquerda, olhos abertos e lábios

fechados. S. se mantem nessa posição por aproximadamente 2 minutos. S.

direciona seu olhar a professora que se encontra em frente ao quadro negro e sorri

com os dentes superiores expostos os olhos entre abertos as sobrancelhas

curvadas numa expressão típica de alegria. S. estica o braço direito e com a mão

direita espalmada encosta nas costas da aluna que está sentada na sua frente, a

mesma vira o tronco para trás, S. conversa em tom de voz baixo com a aluna da

frente, S. arqueia as sobrancelhas, arregala os olhos enquanto conversa com a

aluna numa expressão típica de surpresa. S. encosta as costas na sua cadeira,

semiflexiona as pernas com a planta dos pés apoiada no chão, braço direito

flexionado, mão direita apoiando o queixo, braço esquerdo semiflexionado, mão

esquerda espalmada sob a carteira. S. estende o braço direito e com a mão direita

em garra segura o estojo, estende o braço esquerdo e com a mão esquerda em

formato de pinça abre o zíper do estojo com a mão esquerda. S. tira do estojo com a

mão direita, os dedos em formato de pinça uma caneta azul. S. escreve em seu

caderno por aproximadamente cinco minutos. Enquanto escreve, S. baixa as

sobrancelhas, e mantem os lábios cerrados. S. abre a boca deixando os dentes e a

língua a mostra, franze o nariz, comprime as pálpebras deixando os olhos entre

abertos, numa expressão típica de bocejo. S. flexiona o braço esquerdo, e com a

mão esquerda espalmada passa sob o nariz, fazendo movimento de pendulo por

aproximadamente quatro vezes. S. impulsiona o corpo para frente, estende as

pernas, levanta da sua carteira e anda aproximadamente cinco passos até a mesa

da professora que é branca de madeira e pega aproximadamente três folhas de

papel, gira o corpo em direção a parede C e caminha aproximadamente cinco

passos até sua carteira. S. senta com a planta dos pés no chão, pernas

semiflexionadas, tronco ereto, estende o braço direito e com a mão direita em

formato de pinça pega um lápis azul pintar suas folhas. S. permanece pintando por

aproximadamente cinco minutos. Enquanto pinta, S. projeta a língua para fora

movimentando de um lado para o outro sob o lábio inferior. S. encontra-se com as

plantas dos pés apoiadas no chão, as pernas semiflexionadas, tronco ereto, a mão

esquerda espalmada sob a carteira e a mão direita em pinça segurando um lápis

azul, com os lábios cerrados. Às 8h30min encera-se a observação.

34

4.5 Protocolo 5 – Observação do Comportamento Motor, Verbal, Interação

Social e Expressão Facial



Aline Maria Dengo e Carla Roberta Almeida.


Observação sistemática do comportamento motor, verbal, interação social e

expressão facial de uma criança (de zero a seis anos).



5. Diagrama:

35









Na sala encontram-se dezoito pessoas, sendo: quinze alunos, uma professora e

duas observadoras. Dos quinze alunos seriam eles nove do sexo masculino e seis

do sexo feminino. Todos têm aproximadamente 20 kg e 1,15 de altura, vestindo

uniforme escolar. A professora fala sobre o dia do município e alunos encontram-se

sentados em suas respectivas carteiras.




metros, esta vestindo uma calça azul escura, com um casaco na cor vermelho e

calça uma sapatilha rosa.



10. Registro:

S. está em pé, com o tronco ereto, de frente a mesa da professora, com os dedos

em formato de pinça, segura uma folha de desenho para onde direciona seu olhar e

sorri com os lábios serrados. S. em pé, com os pés apoiados no chão, sorri com o

36

canto da boca fazendo uma pequena curva com os lábios, caminha em direção a

segunda carteira da primeira fila a partir da parede B e fala para P. do sexo

masculino, cabelo preto, vestindo uniforme escolar, que está sentado na carteira

“olha meu desenho.” (sic). S. direciona seu olhar a J. do sexo feminino, sua estatura

aproximadamente 1,10, cabelo loiro que se encontra em frente a parede A e sorri

com os dentes expostos. S. caminha em direção à parede C e senta na terceira

carteira da segunda fila a partir da parede B. S. introduz a mão direita no estojo rosa

de aproximadamente 20 cm que está sob a carteira e com os dedos em formato de

pinça retira um lápis rosa. S. espalma a mão esquerda sob a carteira e pinta o

desenho por aproximadamente 8 minutos. S está com as sobrancelhas relaxadas,

boca aberta e o canto da boca direcionado para cima. S. solta o lápis sob a carteira.

S. impulsiona o corpo para frente, levanta e caminha aproximadamente três metros

até chegar à mesa da professora B. do sexo feminino, sua estatura é de



preto, S. arqueia as sobrancelhas e sorri com os dentes expostos e diz “profe meu

desenho tá ficando bonito?” (sic). S. gira seu corpo em direção à parede C, caminha

aproximadamente três metros e senta-se com as mãos apoiadas sobre a carteira, o

tronco ereto, as pernas semiflexionadas e os pés apoiados no chão. S. cerra os

lábios, baixa as sobrancelhas, inclina o tronco para frente. S. flexiona o braço direito

e introduz a mão direita no estojo rosa de aproximadamente 20 cm e retira um lápis

azul marinho e pinta seu desenho por aproximadamente 10 minutos. S. solta o lápis

sob a carteira, gira seu tronco em direção à parede C, franze a testa, abaixa as

sobrancelhas, cerra os lábios e fala para C. do sexo masculino, cabelo loiro, olhos

azuis “fica quieto se não vou chamar a profe e dizer que você tá incomodando” (sic).

S. gira o tronco para frente, espalma a mão esquerda sob a carteira e com a mão

direita em garra pega um caderno azul de aproximadamente 20 cm que está sob a

carteira. S. flexiona o braço esquerdo e com a mão esquerda em garra abre o

caderno. S. arqueia as sobrancelhas, arregala os olhos e abre a boca mostrando os

dentes superiores em uma expressão típica de surpresa. S. com a mão direita em

formato de pinça retira uma foto de aproximadamente 15 cm. S. impulsiona o corpo

para frente, levanta, caminha aproximadamente três metros em direção à parede A

onde se encontra a professora B. do sexo feminino, sua estatura é de



preto. S. com pega no jaleco da professora com a mão esquerda em garra, cerra os

lábios, franze a testa e diz “profe, olha meu irmão e eu na piscina da vovó” (sic). A

professora B. sorri com os lábios cerrados e volta-se para o quadro. S. caminha

aproximadamente um metro até a primeira carteira da terceira fila e fala para M. do

sexo feminino, cabelo castanho escuro, olhos castanhos, vestindo um casaco

amarelo “eu tenho uma foto do meu irmão e eu na piscina” (sic). S. sorri mostrando

os dentes numa expressão típica de felicidade. Caminha aproximadamente quatro

metros em direção a sua carteira. S. senta em sua carteira com as pernas

semiflexionas, o tronco ereto, a mão esquerda espalmada e a mão direita em

formato de pinça segurando a foto. S. gira o tronco para a direita, sorri com os lábios

cerrados, arqueia as sobrancelhas e fala “quero ir pra piscina” (sic). S. gira o tronco

para frente, solta a foto sob a carteira. S. inclina o tronco para frente, franze a testa,

baixa as sobrancelhas, cerra o lábio, estende o braço direito e com a mão direita em

garra puxa o cabelo de E. e fala “fica quieta se não vou surra você” (sic). S. gira o

tronco para a esquerda, franze a testa, baixa as sobrancelhas, comprime as

pálpebras, franze o nariz, cruza os braços sendo o direito sob o esquerdo e projeta a

língua para fora. S. gira seu tronco para frente, descruza os braços e estende os

braços para frente e espalma as mãos sob a carteira. S. encontra-se com as pernas

semiflexionadas, os pés apoiados no chão, o tronco ereto, os braços estendidos

para frente, as mãos espalmadas sob a carteira, as sobrancelhas arqueadas e os

lábios cerrados. Às 08h30min encerra-se a observação.

38

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que o estagio de observação na educação infantil objetiva melhorar a

prática da linguagem cientifica por parte dos observadores. Sendo assim, o estágio

de observação foi de grande valia, pois certamente contribuirá para aprimorar nosso

desenvolvimento como futuros profissionais na área da psicologia.

No momento do estágio de observação é possível analisar os referenciais teóricos e

coloca-los em prática, sendo que assim desenvolverá nossa capacidade quanto

observadores.

As várias fases do estágio possibilitam momentos de aprendizagem em nossas

praticas cotidianas a importância da pratica de observação estabelece critérios

previamente organizados no desenvolvimento de nosso aprendizado.

Esta experiência proporcionada pelo estágio amplia o significado da constituição de

um profissional para a observação. O ato de observar foi muito importante para

desenvolver nossas habilidades e também a agilidade no momento de registrar. O

que observamos foi apenas um pouco, mas já foi possível apreender a dinâmica do

comportamento de uma criança.

O estágio realizado na Escola Municipal São João Batista de La Salle. Educação

Infantil e Ensino Fundamental, foi gratificante, fomos muito bem recepcionadas pela

instituição e também pelo corpo que faz parte da mesma, que são seus funcionários,

alunos e responsáveis.

39

6. REFERÊNCIAS

BOCK, Ana Mercês. Psicologias: Introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo:

Saraiva, 2001.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 4 ed. São Paulo: Makron

Books, 1996.

CHIZZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 5 ed. São Paulo:

Cortez, 2001.

DANNA, M. F. ; MATOS, M. A. Ensinando observação: uma introdução. 3ª ed.

São Paulo: Edicon, 1996.

FACHIN, O. Fundamentos de Metodologia. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

FAGUNDES, A. J. F. M. Definição, descrição e registro do comportamento 12ª

ed. São Paulo: Edicon, 1999.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia cientifica. São

Paulo: Atlas, 1988.

OLIVEIRA, M.M.H.D. Ciência e Pesquisa em Psicologia: uma introdução. São

Paulo: EPU, 1984.

SCHULTZ, Duane P.; SCHULTZ, Sydney Ellen. Historia da Psicologia Moderna.

São Paulo: Cultrix, 1981.

VIEIRA, Raymundo Manno. Raízes Históricas da Medicina Ocidental. São Paulo:

Fap-Unifesp, 2012.

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